Datas históricas
17 de março de 1919 — Fundado o Clube Náutico Marcílio Dias, em reunião na Sociedade Guarani.
3 de abril de 1919 — O primeiro estatuto é aprovado em Assembleia Geral.
12 de abril de 1919 — A bordo do paquete “Anna”, chega a Itajaí a primeira iole, de quatro remos, adquirida pelo Marcílio Dias.
13 de abril de 1919 — Eleição da primeira diretoria. Ignacio Mascarenhas Passos é empossado presidente.
16 de abril de 1919 — Município de Itajaí oferece ao Marcílio Dias o terreno, no local conhecido como “Campo da Juventude”, onde seriam construída as quadras de tênis e basquete, inauguradas em 1921.
10 de maio de 1919 — Aprovada a incorporação do Itajahyense Foot-Ball Club (fundado em 1911), o que resulta na criação da seção de futebol no Marcílio Dias.
20 de julho de 1919 — Primeira regata interna do clube no rio Itajaí-Açu com as ioles “Yara” e “Yarê”.
17 de agosto de 1919 — No campo provisório, sito à Rua Brusque, o Marcílio disputou o primeiro jogo de sua história. O adversário foi um time formado por praticantes de piloto do Navio Escola Wenceslau Braz, da Cia. Lloyd Brasileiro, que se encontrava ancorado no porto de Itajaí. O placar terminou em 6 a 1 a favor dos visitantes.
5 de outubro de 1919 — Possível primeiro jogo de futebol intermunicipal, contra o S. C. Brusquense, em Brusque. Resultado desconhecido.
16 de novembro de 1919 — Marcílio Dias participa pela primeira vez das regatas oficiais organizadas pela Federação Catarinense do Remo, em Florianópolis. Conquista o segundo lugar em dois páreos.
20 de novembro de 1919 — Remadores do Marcílio Dias percorrem rio Itajaí-açu até Blumenau, pernoitando em Gaspar. A guarnição, composta por João Cabral, Pedro Santos, João Tabalipa, João Kersanach e João Pinto Júnior, remou cerca de 150 quilômetros em 14 horas, ida e volta.
21 de dezembro de 1919 — Primeiro jogo de futebol intermunicipal com registro. Vitória por 3 a 1 sobre o Brusquense, no “campo do Barroso”, na Rua dos Atiradores (atual Rua Uruguai), em Itajaí.
29 de dezembro de 1919 — Eleita diretoria com posse agendada para 4 de janeiro de 1920: Presidente: Ignacio Mascarenhas Passos; 1º vice-presidente: José Eugenio Müller; 2º vice-presidente: Affonso Carvalho; 1º secretário: Jayme Bento da Silva; 2º secretário: Oswaldo Reis; 1º tesoureiro: Manoel Vieira Garção; 2º tesoureiro: João Angelino Júnior; Oradores: Agenor Carvalho, Celso Liberato e João Guedes Junior.
10 de outubro de 1920 — Marcílio Dias vence regata comemorativa ao centenário da fundação de Itajaí. Orlando Guedes, Roberto Reiser, João Willert, Ernesto Kuhn e Curt Bernhardt compuseram a equipe de remadores que conquistou a Taça Centenário de Itajaí.
9 de janeiro de 1921 — Jornal “O Commercio” noticia que naquele dia seria realizado pelo Marcílio Dias o primeiro treino de water polo na cidade.
21 de abril de 1921 — Conquista das taças Pira, Antarctica e Matarazzo nas regatas oficiais, em Florianópolis.
22 de maio de 1921 — Inauguração da quadra de tênis. Dupla Affonso de Carvalho e David Camargo vence a dupla Irineu Bornhausen e Osvaldo Reis por 6 a 4.
29 de julho de 1921 — Deputados Carlos Moreira de Abreu e Abelardo Luz apresentam no Congresso Representativo (atual Assembleia Legislativa) projeto de lei para cessão ao Clube Náutico Marcílio Dias do terreno situado na Avenida Sete de Setembro.
10 de setembro de 1921 — Governador Hercílio Pedro da Luz sanciona a Lei nº 1.352, que autoriza a cessão ao Clube Náutico Marcílio Dias do terreno situado na Avenida Sete de Setembro.
2 de outubro de 1921 — Inauguração da “Praça de Esportes Dr. Hercílio Luz”. Festa da Primavera. Jogo de xadrez com figuras humanas e competições de diversas modalidades esportivas, como provas de atletismo e inauguração do campo de futebol e quadra de basquete.
30 de novembro de 1921 — Marcílio Dias vence os cinco páreos da regata realizada no rio Itajaí-açu e garante a posse definitiva do bronze Terra Querida e do bronze Lauro Müller. Também participaram das provas as equipes do Almirante Barroso (Itajaí), Cruz e Souza (Itajaí), Martinelli (Florianópolis) e América (Blumenau).
28 de maio de 1922 — Por iniciativa do Marcílio Dias, é fundada a Liga Catarinense de Desportos (LCD), com sede em Itajaí.
27 de setembro de 1922 — Raid Itajahy-Florianópolis protagonizado por remadores do Marcílio Dias, com repercussão nacional. A histórica guarnição do “Yara” era composta por Gaspar da Costa Moraes (patrão), João Tabalipa (voga), Pedro Santos (sota voga), João Willert (sota proa) e José Corbetta (proa).
24 de janeiro de 1923 — O presidente da República, Arthur da Silva Bernardes, sanciona o Decreto nº 4.665, no qual considera de utilidade pública o Clube Náutico Marcílio Dias.
10 de novembro de 1924 — Em assembleia geral no edifício da Sociedade Guarani, é eleita diretoria assim constituída: Presidente: Irineu Bornhausen; vice-presidente: Oswaldo Reis; 1º secretário: João Stuart; Tesoureiro: Mathias Olinger; Diretor de Regatas: João Cabral; Diretor de Esportes Terrestres: Anysio de Oliveira.
15 de novembro de 1925 — Marcílio Dias conquista a Taça Governo do Estado, sagrando-se campeão estadual de remo de 1925 ao vencer o terceiro páreo das regatas oficiais, em Florianópolis, com a iole “Ygara”. A guarnição campeã teve a seguinte composição: Luiz Reis (patrão), João Tabalipa (voga), Pedro Santos (sota voga), João Carolino (sota proa) e José Corbetta (proa).
25 de dezembro de 1927— Eleição de diretoria: Irineu Bornhausen (presidente), Felippe Reiser (1º vice-presidente), Heitor Liberato (2º vice-presidente), Pedro Salles (1º tesoureiro), Mathias Olinger (2º tesoureiro), João Stuart (1º secretário), João Angelino Junior (2º secretário), Jayme Vieira e Celso Liberato (oradores) e João Cabral (diretor náutico).
30 de setembro de 1928 — Marcílio Dias ganha o Troféu Companhia Metallurgica, ao vencer o segundo páreo das regatas realizadas em Itajaí. Os remadores marcilistas venceram a prova numa disputa renhida com América, de Blumenau. Em terceiro ficou o Barroso.
1º de novembro de 1928 — Falecimento do jovem remador Fausto Gonzaga, de 18 anos, vítima de afogamento durante treino no rio Itajaí-açu.
15 de novembro de 1928 — Marcílio Dias conquista a Taça Para Todos, oferecida ao vencedor do primeiro páreo, de 1.000 metros, destinado aos remadores estreantes. A guarnição esteve assim formada: Gaspar da Costa Moraes (patrão), Arnoldo Kleis (voga), Nicanor Heusi (sota voga), Dario Silva (sota proa) e Antônio Formes (proa).
7 de janeiro de 1929 — Eleição de diretoria: Presidente: Oswaldo Reis; 1º vice-presidente: Lindolpho Vieira; 2º vice-presidente: Felippe Reiser; 1º tesoureiro: Mathias Olinger; 2º tesoureiro: Manoel Vieira Garção; 1º secretário: João Stuart; 2º secretário: João Angelino Junior; Oradores: Cyro Mascarenhas e Jayme Vieira; Diretor Terrestre: Raul Heusi da Silva; Diretor de Regatas: Gilberto Cunha.
29 de março de 1929 — Primeiro jogo contra o Lauro Müller Foot-Ball Club, que viria a se tornar o primeiro grande rival do Marcílio Dias no futebol. Vitória do Marinheiro por 2 a 1.
20 de julho de 1930 — Empate em 2 a 2 com o Lauro Müller, no campo da Vila Operária, no primeiro jogo do Marcílio Dias pelo Campeonato Catarinense de Futebol. O Marinheiro entrou em campo com Zezéca; Currú e César Stamm; Manoel, Zé Macaco e Bibi; André, Guarino, Artilheiro, Zaguini e Tidinho.
Janeiro de 1931 — Eleição e posse de diretoria assim constituída: João Stuart (presidente), João Alcântara (vice), Raul Silva (1º secretário), Urbano Vieira (2º secretário), Nestor Schiefler (1º tesoureiro), José Reis (2º tesoureiro), João Cabral (diretor náutico), Gabriel Collares (diretor terrestre), Jau Guedes e Jayme Vieira (oradores).
10 de outubro de 1931 — Inauguração da sede social localizada na Rua Felippe Schmidt, nº 17, no edifício que antes pertencera à Sociedade Estrella D’Oriente. A posse da área foi regularizada em 1952, através de processo judicial de usucapião.
23 de janeiro de 1933 — Posse da diretoria formada por Ignacio Mascarenhas Passos (presidente), Manoel Britto (vice), Ary Garcia (º secretário), Luiz Avellar Pereira (2º secretário), Arnaldo Oliveira (1º tesoureiro), Romão Machado (2º tesoureiro), Gaspar da Copa Moraes (Orador), Orlando Heusi da Silva (Diretor de Futebol), Victor Kleine (Diretor de Tênis) e João Cabral (Diretor de Remo).
29 de dezembro de 1935 — Eleição de diretoria: Presidente: Ignacio Mascarenhas Passos; Vice-presidente: Arnaldo José de Oliveira; 1º tesoureiro: Ary Garcia; 2º tesoureiro: João Salles; 1º secretário: Mario Uriarte; 2º secretário: Remaclo Seara; Diretor de Futebol: Romão Machado Junior; Diretor de Remo: Alfredo Eicke Junior; Orador: Gaspar da Costa Moraes. A posse ocorreu no dia 1º de janeiro de 1936.
10 de setembro de 1937 — Marcílio Dias participa da fundação da Associação Sportiva do Valle do Itajahy (ASVI). Lauro Müller e CIP, de Itajaí, Brusquense e Paysandu, de Brusque; e Recreativo Brasil, Blumenauense e Amazonas, de Blumenau, foram os demais fundadores. A entidade, com sede em Itajaí, filiou-se à Federação Catarinense de Desportos (FCD) e passou a indicar o representante da região no campeonato estadual.
27 de março de 1938 — Marcílio Dias vence Lauro Müller por 3 a 0 e conquista o Campeonato de Itajaí promovido pela ASVI, primeiro título oficial do clube. O quadro campeão era composto por Berebecá; Dario e Eicke; Lolinha, Totinha e Gil; Waldemiro, Julinho, Aloysio, Mazinho e Lila. Também merece ser mencionado o veterano zagueiro José Werner (Currú), que disputou algumas partidas ao longo do campeonato.
14 de fevereiro de 1939 — Eleição de diretoria: Presidente: Aldo Mário de Almeida; vice: Udo Garcia; 1º secretário: Remaclo Seara; 2º secretário: Osmar Heusi; 1º tesoureiro: Nestor Schiefler; 2º tesoureiro: João Salles; Orador: Oswaldo Ramos; Diretor de Tênis: Delfim de Pádua Peixoto; Diretor de Esportes Náuticos: José Pereira; Diretor de Futebol: Romão Machado Junior.
8 de outubro de 1939 — Campeão do Vale do Itajaí. Marcílio Dias vence o CIP por 4 a 1 e conquista o campeonato regional da ASVI. Na partida decisiva o Marcílio atuou com Luiz; Totinha e Pedro; Gil Mariano (Ary), Carlos e Lolinha; Aloysio, Julinho Couceiro, Paulo Peru, Mazinho e Lila.
28 de dezembro de 1941 — Em assembleia geral realizada na sede social do clube, na Praça Vidal Ramos, foram eleitos Rui Guilhon Pereira de Mello para o cargo de presidente e Lindolpho Vieira para tesoureiro. José Baía Spindola Bittencourt seria indicado vice-presidente no mês seguinte. Esta diretoria renunciou em fevereiro de 1942.
1º de março de 1942 — Em virtude da renúncia coletiva da diretoria anterior, assumiram a direção do clube, por deliberação de assembleia geral extraordinária, Ari Mascarenhas Passos (presidente); Paulo Kleis Junior (secretário) e José Leal Meireles (tesoureiro).
31 de janeiro de 1944 — Eleita diretoria com Aldo Mário de Almeida na presidência, tendo como vice Arnaldo Heusi. Abdon Foes e Alfredo Eicke Jr. foram eleitos presidente e vice do Conselho Deliberativo, respectivamente. A posse ocorreu em 6 de fevereiro. Demais membros do Conselho Deliberativo em 1944: Heitor Liberato, José Bahia S. Bitencourt, Samuel Heusi Jr., José Corbeta, Jaime Vieira, Capitão Marcio de Menezes, Nestor Schiefler, Trajano Pereira, Arno Bauer, Pedro Santos, Lindolfo Vieira, Gabriel Collares, José Leal Meireles, Vitor Faria, João Willert, Udo Garcia, Antonio Andrade e José Alves Pereira Jr.
10 de setembro de 1944 — Marcílio Dias empata com Paysandu de Brusque e conquista segundo título regional da Liga Esportiva Vale do Itajaí (LEVI, ex-ASVI). Sob o comando do técnico Luiz Avelar Pereira (Lico), o time era formado por Ada; Renor e Marú; Lilito, Totinha e Leôncio; Nilo, Paulo Peru, Wanildo, Mazinho e Lila.
8 de janeiro de 1945 — Empossada diretoria formada por Abdon Foes (presidente); Arnaldo Heusi (vice-presidente); Ari Garcia (1º secretário); Waldir Heusi (2º secretário); Paulo Kleis (1º tesoureiro) e Nelson Schiefler (2º tesoureiro); José Bahia Bittencourt (orador); Aldo Mário de Almeida (diretor de Remo); Trajano Pereira (diretor de Tênis); Oswaldo Heusi (diretor de Futebol) e Adolfo Pfleisticker (diretor de Vôlei e Basquetebol).
8 de fevereiro de 1945 — Inauguração dos refletores das quadras de tênis.
29 de abril de 1945 — Conquista da Regata Animação, em Florianópolis, ao vender o páreo de estreantes — prova de 1.000 metros a quatro remos — com Bernardino Maia Sobrinho, Eugênio Rodrigues, Leopoldo Rocha Júnior, Manoel Silva e Militinho Ferreira.
30 de abril de 1945 — Marcílio Dias vence o torneio estadual de tênis organizado pela Federação Catarinense de Desportos (FCD), em Florianópolis. Arno Mário Heusi (Lila) foi o vencedor de simples masculina, Jaci Pereira e Osmar Heusi (Mazinho) venceram a mista, enquanto Arnaldo Heusi e Waldir Heusi foram campeões de duplas.
24 de agosto de 1946 — Falecimento do jogador Fernando Vieira em acidente aéreo no antigo aeroporto de Itajaí, localizado na Rua Uruguai. Era passageiro num avião que fazia acrobacias no ar e chocou-se contra o chão ao perder o controle.
8 de setembro de 1946 — Marcílio Dias vence o Lauro Müller e conquista o título do Vale do Itajaí pela terceira vez. Resultado desconhecido. César Stamm dirigiu o campeão da LEVI em 1946 com Ada; Marú e Konda; Leôncio, Zico Pereira (Kiko) e Careta; Afonsinho, Lila, Wanildo, Cacildo e Laguna.
8 de dezembro de 1947 — Conquista do segundo título estadual de tênis do Marcílio Dias, em 1947, no torneio realizado em Florianópolis entre os dias 6 e 8 de dezembro daquele ano, com os tenistas Rubens Bosco, Lila e Mazinho.
6 de março de 1950 — A. Ferracioli é escolhido presidente, mas renuncia ao cargo semanas depois, antes de tomar posse. Até nova eleição, o clube é dirigido interinamente pelo presidente do Conselho Deliberativo, Aldo Mário de Almeida.
27 de março de 1950 — Face renúncia de A. Ferracioli, foi realizada nova eleição de diretoria, empossada em 2 de abril de 1950 e encabeçada por Constantino D’Ivanenko (presidente) e Nestor Schiefler (vice). Os demais diretores indicados pelo presidente foram: Ari Garcia (1º secretário), Pedro Binas Martins (2º secretário), Osmar Heusi (1º tesoureiro), Carlos Afonso Seara (2º tesoureiro), Orlando Guedes da Fonseca (orador), Alfredo de Moraes Filho (diretor de Remo), Aldo Mário de Almeida (diretor de Futebol), Abdon Fóes (diretor de Tênis) e Eurico Krobel (diretor de Basquete). Ari Mascarenhas Passos, Júlio Teixeira e Antonio Amaral assumiram o Conselho Fiscal.
27 de maio de 1951 — Marcílio Dias participa da fundação da Liga Itajaiense de Desportos (LID).
11 de maio de 1954 — Falecimento de Ignacio Mascarenhas Passos, primeiro presidente do Marcílio Dias.
19 de outubro de 1954 — Marcílio Dias participa da fundação da Federação Catarinense de Tênis, em Florianópolis.
8 de abril de 1956 — Marcílio Dias conquista o Troféu Governador Jorge Lacerda, oferecido e entregue pelo próprio, ao vencer o Paula Ramos, por 3 a 2, em amistoso disputado no Estádio Doutor Hercílio Luz. Na noite anterior, Jorge Lacerda foi homenageado pela diretoria rubro-anil, que conferiu ao então governador o título de sócio honorário do clube.
29 de abril de 1956 — Lançamento da pedra fundamental da arquibancada coberta do Estádio Doutor Hercílio Luz.
31 de agosto de 1958 — Vitória por 5 a 1 sobre o Almirante Barroso, pelo campeonato profissional da LID, sendo esta a maior goleada registrada no chamado “clássico praiano”.
21 de dezembro de 1958 — Marcílio Dias vence o Barroso por 1 a 0, gol de Idésio, e conquista o campeonato profissional da LID de 1958. No jogo do título, o time do técnico Caetano atuou com Medeiros; Gaya e Gilberto Maes; Loca, Cirilo e Nonhô; Fernando, Zênio, Nande, Hugo e Idésio.
14 de outubro de 1959 —Registro na prefeitura de Itajaí da planta da arquibancada coberta do Estádio Doutor Hercílio Luz.
4 de janeiro de 1960 — Aldo Mário de Almeida é eleito e empossado presidente do Marcílio Dias, juntamente com a diretoria assim constituída: Eurico Krobel (1º vice), Eduardo Santos Lins (2º vice), Gildo Kleis (secretário geral), Nivaldo Schiefler (1º secretario), Lucindo Amaral Pereira (2º secretario), Aloísio Lapa (tesoureiro geral), Adolfo Pfeilsticker (1º tesoureiro), Rodolfo Borba (2º tesoureiro), Abdon Fóes (orador), Remaclo Seara (diretor de Esportes Profissionais) e Zilton Cruz (diretor de Esportes Amadores). Israel José Tedeu foi eleito presidente de honra.
Julho de 1961 — Após o término do Campeonato Catarinense de 1960, no qual o Marcílio Dias sagrou-se vice-campeão, o presidente Aldo Mário de Almeida renuncia ao cargo. Ari Garcia, presidente do Conselho Deliberativo, assume interinamente a direção do clube até nova eleição.
24 de gosto de 1961 — Toma posse diretoria assim constituída: Israel José Tedeu (presidente), Cesar Ramos (1º vice), Achilles Gonçalves (2º vice), Felix Fóes (secretário geral), Nivaldo Schiefler (1º secretário), Aloísio Lapa (tesoureiro geral), João Kleis (1º tesoureiro), Rodolfo Borba (2º tesoureiro), Antônio Fóes (orador), Adolfo Pfleisticker (diretor de Futebol), Bráulio Werner (diretor de Patrimônio). Aldo Mário de Almeida foi eleito presidente de honra.
26 de janeiro de 1962 — José Luiz Collares toma posse da presidência do Marcílio Dias e apresenta sua diretoria: Francisco Santos Lins (1º vice), Antônio Célio Moreira (2º vice), Maury Werner (secretário geral), Nivaldo Schiefler (1º secretário), Orlando Wippel (2º secretário), Dirceu Nogueira (tesoureiro geral), João Kleis (1º tesoureiro), Aníbal Cesar Filho (2º tesoureiro), Eurico Krobel (orador), Adolfo Pfleisticker (diretor de Esportes), José Eliomar da Silva, Juarez Queiroz Campos e Cláudio Stein Ferreira (Departamento Médico).
10 de janeiro de 1963 — Reeleito, José Luiz Collares é empossado no seu segundo mantado como presidente do Marcílio Dias. Sua nova diretoria é composta por Antônio Célio Moreira (1º vice), Aníbal Cesar Filho (2º vice), João Kleis (secretário geral), Nivaldo Schiefler (1º secretário), Maury Werner (2º secretário), Orlando Wippel (tesoureiro geral), Abraão João Francisco (1º tesoureiro), Fernando Gonzaga (2º tesoureiro), Jorge Konder Bornhausen (orador), Achilles Gonçalves (diretor de Relações Públicas), Sebastião Reis (diretor Social e Publicidade), Adolfo Pfleisticker e Jucílio Fernandes (diretores de Esportes), Idro Antônio Prado, Nilson Figueiredo e Luis Fernandes (diretores de Patrimônio), José Eliomar da Silva, Juarez Queiroz Campos e Cláudio Stein Ferreira (Departamento Médico).
23 de fevereiro de 1964 — Marcílio Dias derrota o Carlos Renaux por 4 a 1, no estádio Augusto Bauer, em Brusque, e conquista o título do Torneio Luiza Mello, competição organizada pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) e que em 1983 foi reconhecida e homologada como o campeonato estadual de 1963. O time base da campanha do título estadual, comandado pelo técnico Milton Gonçalves, era composto por Jorge; Djalma (Marzinho), Ivo Meyer, Joel I e Joel II; Sombra e Odilon; Ratinho, Aquiles, Dufles (João Caetano) e Renê. O Marinheiro teve aproveitamento superior a 80% ao longo das 18 rodadas do certame: venceu 13 jogos, empatou três e perdeu apenas dois. O ataque marcilista anotou 43 gols (média de 2,38 gols por jogo) e a defesa sofreu 16.
17 de junho de 1964 — Inauguração do sistema de iluminação do Estádio Doutor Hercílio Luz. Amistoso contra o Coritiba, vencido pelo Marcílio Dias por 1 a 0, gol de Aquiles.
23 de junho de 1967 — Estádio Dr. Hercílio Luz recebe show do cantor Roberto Carlos, promovido pela Rádio Difusora de Itajaí.
28 de setembro de 1971 — Falecimento de Victor Emmanoel Miranda, fundador do Marcílio Dias junto com Gabriel Collares e Allyrio Gandra.
23 de janeiro de 1973 — Inauguração do novo gramado do Estádio Doutor Hercílio Luz, no amistoso entre Avaí e Argentinos Juniors, vencido pelo time catarinense por 2 a 1.
1º de julho de 1973 — Abdon Fóes toma posse como presidente do Marcílio Dias junto com diretoria assim constituída: Augusto Costa Pimenta (vice de Assuntos Gerais), Félix Fóes (vice de Esportes Amadores), Julio Cesar (vice de Futebol), Aníbal Cesar Filho (vice financeiro), Arno Luersen (vice de Patrimônio), José Luiz Collares (vice de Relações Públicas), Delfim de Pádua Peixoto Filho (vice de Assuntos Legais), Wilson Carlos de Almeida (1º secretário), José Tolentino da Silva (2º secretário), Rodolfo Borba (1º tesoureiro) e Orlando Wippel (2º tesoureiro).
8 de dezembro de 1973 — Inauguração da sala de troféus, denominada Gabriel Collares, nas dependências do Estádio Doutor Hercílio Luz. Até então, os troféus conquistados pelo Marcílio Dias ao longo de seus 54 anos de existência eram guardados na residência do próprio Gabriel Collares, um dos fundadores do clube e sempre zeloso com a preservação e divulgação história da agremiação, o que justificou a homenagem.
11 de agosto de 1974 — Falecimento de Irineu Bornhausen, ex-presidente do Marcílio Dias.
22 de abril de 1977 — Falecimento de Gabriel João Collares, fundador e ex-presidente do Marcílio Dias.
1º de julho de 1979 — Início das obras de construção da arquibancada descoberta, popularmente conhecida como “esquenta galho”. A obra seria concluída em 1981.
7 de maio de 1980 — Com a vitória por 1 a 0 sobre o Joaçaba, o Marcílio Dias conquista com uma rodada de antecipação o título do Torneio Incentivo de 1980. A equipe campeã formou com Luiz Carlos; Célio, Julião, Zequinha e Carlinhos; Juarez, Silva (Gilmar) e Nilo; Claudine, Rubenval e Soares (Leleco).
9 de junho de 1982 — Inauguração do novo sistema de iluminação do Estádio Doutor Hercílio Luz, na gestão do presidente Delfim de Pádua Peixoto Filho. Amistoso contra o Flamengo, vencido pelo time carioca pelo placar de 1 a 0.
10 de dezembro de 1982 — O empresário do setor naval, Noemi dos Santos Cruz, assume a presidência do Marcílio Dias.
15 de abril de 1984 — Marcílio Dias vence Avaí por 2 a 0 na final e conquista a Taça FCF, torneio organizado para comemorar os 60 anos da Federação Catarinense de Futebol. O Marinheiro atuou com Mauro; Ary Marques, Jorge, Paulinho e Luiz Fernando; Rosa Lopes, Antoninho e Osmarzinho; Anderson, Jair (Roberto Cavalo) e Beto (Oriel). O técnico era Juarez Vilella.
7 de setembro de 1986 — Primeiro jogo do Marcílio Dias válido por uma competição nacional: vitória por 1 a 0 sobre o Avaí, em Florianópolis, pelo Campeonato Brasileiro de 1986. O gol foi marcado por Danival.
22 de junho de 1990 — Inauguração da arquibancada localizada atrás do campo, conhecida como “Curva”. Curiosamente batizada com três nomes: Osny Boemer, Nestor Werner (Currú) e Manoel T. Santana (Maneca). Obra realizada na gestão do presidente Adiel Envino Carlos Truppel.
19 de março de 2003 — Reinauguração da sala de troféus após remodelação feita na gestão do presidente Normélio Weber.
18 de novembro de 2007 — Marcílio Dias vence Figueirense por 3 a 1, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e conquista o título da Copa Santa Catarina de 2007, de forma invicta. Neste jogo, o time treinado pelo técnico Mauro Ovelha atuou com Marcelo Vacaria; Arlan, Rogério Prateat, Alex e Fábio Júnior; Benson, Fabrício, Claudemir e Felipe Oliveira; Luiz Ricardo (Michel) e Dauri (Waldison).
16 de fevereiro de 2008 — Falecimento de Marcelo Vacaria, então goleiro titular do Marcílio Dias, em acidente automobilístico na rodovia BR-101, na ponte entre Itajaí e Navegantes.
15 de outubro de 2010 — Abelardo Nunes Lunardelli e Nildo Cassaniga são reeleitos presidente e vice, respectivamente.
14 de novembro de 2012 — Marlon Pereira Bendini assume a presidência, tendo Benício Luiz Medeiros como vice.
15 de novembro de 2014 — José Carlos dos Santos e Douglas Vinícius de Oliveira tomam posse dos cargos de presidente e vice, respectivamente.
13 de outubro de 2016 — Lucas Brunet é eleito presidente na Assembleia Geral realizada no estacionamento do Estádio Doutor Hercílio Luz, pois a diretoria de então impediu que sócios e conselheiros adentrassem nas dependências internas do estádio.
16 de outubro de 2016 — Lucas Brunet e Mauro Pereira assumem a presidência e vice-presidência, respectivamente, após o então presidente José Carlos dos Santos abandonar a direção do clube e entregar as chaves do estádio um mês antes do término de seu mandato.
28 de novembro de 2016 — Falecimento, na queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense, na Colômbia, de Delfim de Pádua Peixoto Filho, então presidente da Federação Catarinense de Futebol e ex-presidente do Marcílio Dias.
13 de novembro de 2018 — Posse da diretoria tendo Lucas Brunet como presidente reeleito e Hercílio Henrique de Mello Tristão como vice.
20 de novembro de 2020 — Empossados o presidente Hercílio Henrique de Mello Tristão e o vice Tarcísio Guedim.
21 de fevereiro de 2023 — Em sua primeira participação na Copa do Brasil, Marcílio Dias vence a Chapecoense por 1 a 0, com gol de Peu, no Estádio Doutor Hercílio Luz, classificando-se para a segunda fase.
28 de setembro de 2023 — É reinaugurada a Sala de Troféus Gabriel Collares, após ser revitalizada por iniciativa de comissão formada por Lucas Brunet, Fernando Alécio, Gustavo Melim Gomes, Gabriel Kumm, Marcelo Baião, Wilson de Souza e Felipe Vieira. Na ocasião, o ex-jogador Aquiles foi homenageado com a entrega de uma placa em agradecimento aos serviços prestados ao clube. Levir Culpi, técnico do Marcílio Dias em 1987 e 1988, prestigiou o evento.
14 de novembro de 2023 — Tarcísio Guedim e Gabriel Steil Kumm assumem a diretoria executiva do clube, nos cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente. Outros membros da diretoria empossados foram Diogo Garcia (Financeiro), Agnaldo Santos (Relações Institucionais), Almir César Vieira (Planejamento), Fernando Alécio (Memória e Cultura) e Felipe Zamboni (Médico).
26 de novembro de 2023 — Marcílio Dias bate Concórdia por 3 a 1, no Estádio Domingos Machado de Lima, em Concórdia, e conquista pela terceira vez o título da Copa Santa Catarina. No jogo decisivo, o time comandado pelo técnico Waguinho Dias atuou com Victor Golas; Victor Guilherme, Rony, Luan e Reginaldo (Wendel Nery); Giba, Araújo (Sílvio) e Juninho Tardelli (Felipe Santos); Jefferson Renan (Alex Oliveira), Gustavo Poffo e João Pedro (Felipe Manoel). Os gols do Marinheiro foram anotados por Juninho Tardelli (de pênalti), Rony e Alex Oliveira. O atacante Gustavo Poffo foi o artilheiro da competição, com seis gols.
10 de dezembro de 2023 — Marcílio Dias sagra-se campeão da Copa Santa Catarina Sub-17, ao derrotar por 4 a 1, nos pênaltis, a equipe do Irmã Carmem, em Araranguá. No tempo normal, houve empate em 2 a 2. O time do técnico Cléber Schwenck formou com Gustavo; Dudu, Pedro, Marcão e Serrão (Samuel); Luizinho, Kauan e Giusseppe (Ygor); Hiago (Emerson), Júlio César e Fuga (Kaio). Os gols marcilistas foram marcados por Marcos Vítor (de pênalti) e Emerson. Nas penalidades, Pedro, Luizinho, Dudu e Kauan converteram para o Marcílio Dias.
