O sistema de bondes de Santa Teresa será totalmente reformado. O governo prevê que o retorno da operação do siste-ma aconteça no primeiro semestre do ano de 2014. Serão adquiridos 14 novos bondes, com capacidade para 24 pessoas sentadas, que substituirão os quatro bondes centenários até então existentes. Estão programados também os lançamentos dos editais de licitações para obras na via permanente, rede aérea e subestação; para reformas no projeto básico de oficinas e estações; e para o novo centro de controle.
MUDANÇAS PREVISTAS NO PROJETO:
- Substituição dos atuais trilhos por 17,5 quilômetros de trilhos bilabiados. O transporte ganhará 3,3 quilômetros a mais. Os 7,2 quilômetros existentes passarão a ser 10,5 quilômetros, recuperando o traçado original com a reativação de dois trechos. Um deles é o ramal Silvestre que, com a reforma, tornará possível interligar o bonde com o trenzinho do Corcovado.
- Substituição de toda a rede aérea, de 28,6 quilômetros, e os 39 postes localizados no trajeto. A subestação elétrica passará por reformas para atender a demanda por energia dos novos 14 bondes.
- Reformulação do sistema de freios. Passarão a existir outros freios para caso um deles não funcione, como já ocorreu.
- O transporte terá câmeras internas e passará a ser rastreado por GPS
- Trafegar no bonde de pé ou pendurado será vetado pelo novo formato. O estribo foi retirado da parte central. Apenas no embarque e desembarque ele permanecerá, mas de forma retrátil.
- As laterais ganharão proteção e um fechamento parcial. Entrada e saída de passageiros, portanto, ficará restrita às extremidades.
O NOVO TRAÇADO
A possível reabertura do trecho que liga através dos bondes o bairro de Santa Teresa ao Corcovado seria um grande atrativo turístico para cidade.
O NOVO BONDE
- Estribo retrátil localizado na área de embarque e desembarque.
- Balaústres localizados somente na área de embarque e desembarque.
- Instalação de proteção lateral remetendo ao antigo elemento histórico.
- Fechamento parcial com policarbonato translúcido.
Um Centro de Controle Operacional na Carioca será instalado para monitorar o trajeto dos bondes. Por causa de todas essas obras, o presidente da Central, Eduardo Macedo, acredita que o bairro terá trechos interditados durante um ano e meio. A demora é também por causa de uma parceria com empresas públicas ligadas à infraestrutura, como a de água e a gás, que aproveitarão a quebradeira de Santa Teresa para rever tubulações antigas.
AS LINHAS
o rio que eu quero 