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A história por trás do Grande Hotel Caldas de Cipó: um cassino no sertão

Após 10 anos de construção, o Grande Hotel Caldas de Cipó foi inaugurado e disponibilizou ao público um ambiente com muito luxo no meio do sertão brasileiro. Tanto os cipoenses, quanto turistas, poderiam aproveitar da estrutura diferenciada que o Grande Hotel Caldas de Cipó oferecia.

cipo

Além de sua majestosidade externa, com áreas lindas e águas com propriedades terapêuticas, o Grande Hotel Caldas de Cipó também era o local em que grandes nomes da economia do Brasil se encontravam. Visitas de grandes fazendeiros, políticos e empresários famosos eram muito comuns.

Durante o seu ápice, entre 1930 e 1940, o Grande Hotel de Cipó chegou a disponibilizar até mesmo mesas de jogos de cassino. Atualmente, os jogadores podem jogar esses jogos na internet em sites como os analisados por https://www.onlinecassino.com.br/cassino-ao-vivo, por exemplo.

No entanto, naquele tempo, os fãs de jogos de cassino tinham que ir até o cassino e se divertir no local mesmo – afinal, os jogos de azar ainda não eram proibidos no Brasil. Com o tempo, porém, o Grande Hotel de Cipó foi perdendo o prestígio e acabou sendo esquecido na memória.

Hotel foi construído com intuito turístico

Nas proximidades de Cipó era comum o viajante encontrar águas termais que, segundo dizem, curavam diversas doenças. Os turistas iam até Cipó para se banhar nessas águas e adquirir suas propriedades. Justamente por isso, além do Grande Hotel de Cipó, outros hotéis foram construídos na região.

Isso deu ainda mais força para que o Grande Hotel de Cipó pudesse se destacar entre os pontos turísticos mais desejados por quem viajava ao sertão. Atualmente, a cidadezinha conta com outros atrativos, como o Parque Nacional da Serra do Cipó. No entanto, antigamente o foco dos turistas era outro.

Enquanto autoridades debatem sobre a legalização dos jogos de azar no Brasil, a história do hotel de Cipó evidencia que as festas com jogos era um dos principais atrativos para quem viajava de longe para conhecer Cipó. No entanto, sem elas, o hotel acabou caindo no esquecimento dos viajantes, que já não faziam questão de viajar até a pequena cidadezinha do sertão.

cartas

Tentativa de reinauguração sem sucesso

No ano de 1952, o então Presidente da República Getúlio Vargas tentou inaugurar o Grande Hotel de Cipó para atrair novos visitantes. A estrutura já não contava com o cassino e tratava-se mais de uma reinauguração na tentativa de reerguer o “gigante adormecido” na época.

Em 1982, o então governador Antônio Carlos Magalhães também tentou a reinauguração do Grande Hotel de Cipó. No entanto, a terceira tentativa de inaugurar o hotel acabou indo por água abaixo em apenas 8 anos. Sem muito movimento, o hotel teve que fechar as portas em definitivo.

Em 2008, o Grande Hotel de Cipó foi considerado Patrimônio da Bahia pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) e desde então aguarda uma nova oportunidade para abrir as suas portas e voltar ao seus tempos áureos.

Caso as leis de jogos de azar sejam aprovadas no Senado Federal, quem sabe o hotel volte a oferecer o seu luxuoso cassino, o que parece ter sido um fator fundamental para o seu sucesso.

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2 Comentários

  1. Caldas de Cipó, resurge o seu sonho de reerguer o Grand hotel. Talvez haja uma interesse através do PROJETO REVIVER – Da EMBRATUR que através de parcerias possa estar revitalizando esse ELEFANTE BRANCO, tornando-o util para Faculdades, Memorial da cidade, Clinicas, Shoppings, Bancos, agencias de viagens (JÁ QUE TEMOS UM AEROPORTO TOTALMENTE RESTAURADO POR INICIATIVA DO GOVERNO DO ESTADO, EM PARCERIA COM A PREFEITURA MUNICIPAL). E por falar nisso, seria de suma importância inserir rotas de vôos que fizessem escala em Cipó, nem que fosse por uma ou duas vezes por semana, para que desse uma alavancada no setor turistico da cidade. Vôos com destino a Fortaleza, Rio Grande do Norte, Paraiba. Poderiamos estar construindo essa ideia.

    Afinal, o respeito á História e memória dessa cidade que recebeu figuras marcantes de: Presidente GETULIO VARGAS – o escritor JOÃO GUIMARÃES ROSA e o jornalista ASSIS CHATEAUBRIAND merece esse olhar.

    Carlos Silva – poeta, biografo, musico e compositor.

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