Em Mato Grosso do Sul, a produção florestal tem crescido cada vez mais. Em um ano, a produção na silvicultura e extração vegetal aumentou 28,7% e teve um valor de R$ 1 bilhão no estado. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e apontam o crescimento no segundo ano consecutivo no setor.

IBGE revela aumento de 30% em florestas plantadas em Mato Grosso do Sul
Fonte: IBGE

O crescimento foi impulsionado pela silvicultura, que teve um aumento de 30,4% no valor da produção, de acordo com os dados do PEVS (Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura) 2017. A silvicultura representa os processos de exploração de florestas plantadas para fins comerciais e corresponde a 95,4% da produção florestal. Nas áreas de florestas plantadas, o eucalipto tem quase a totalidade da produção no estado, com 99,5%. Já o pínus representa 0,5% das florestas plantadas.

“Com o maior controle na exploração de madeiras de espécies nativas, aliado ao incentivo à preservação destras florestas, o setor tem evidenciado nos últimos anos um movimento crescente na participação das espécies exóticas. Estas mostraram-se melhores adaptadas às condições locais, proporcionando maior produtividade, em substituição à atividade de extração madeireira”, apontou o relatório do IBGE.

No estado, desde 2009 o valor de produção alcançado pela soma dos produtos da silvicultura vem superando a extração vegetal. A extração vegetal, que explora recursos vegetais naturais, representa apenas 4,1% da produção em MS.

Dentre os produtos madeireiros da silvicultura, foi registrado aumento de 16,9% na produção de carvão vegetal, 34,9% na produção de lenha e 28,8% na produção de madeira em tora. Já na extração vegetal, somente o carvão vegetal apresentou aumento na produção, que foi de 3%.

Com relação à produção nacional, MS ocupa o oitavo lugar no ranking com R$ 1,07 bilhão. No nível municipal, o destaque é para Três Lagoas, a 338 km de Campo Gr ande, que em 2017 apresentou o maior valor de produção florestal primário do País, com R$ 389,9 milhões, assumindo a primeira posição no ranking nacional.

(com informações do IBGE)