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Youth – La Giovinezza – Juventude


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Você está em um local feito para o prazer, para o relaxamento, idílico e no qual é perfeitamente identificável a noção exata do peso da passagem do tempo. Youth é um filme que trata sobre isso, em especial sobre o processo de envelhecimento e sobre a constante e interminável comparação entre a juventude e a velhice. Quando pensamos nisso, refletimos sobre a vida mesma, nossas escolhas, as casualidades, o que fizemos e o que fizeram com a gente. Francamente, mais um grande filme do diretor Paolo Sorrentino. Para mim, um dos nomes mais interessantes do cinema mundial a ser acompanhado.

A HISTÓRIA: Começa com uma cantora e sua banda tocando uma música pop sobre amor. A câmera está fixa na cantora, mas ela e o restante da banda giram em um cenário em que pessoas parecem se divertir. Em seguida aparecem algumas pessoas, como uma mãe caminhando de mãos dados com a filha e o diretor Mick Boyle (Harvey Keitel) olhando tudo atentamente. Corta. No dia seguinte, o maestro Fred Ballinger (Michael Caine) conversa com um dos organizadores de eventos (Alex Macqueen) e festas da rainha da Inglaterra. Eles conversam sobre as razões de Ballinger sempre passar férias naquele local, na Suíça.

O emissário da rainha convida ele para uma apresentação para o Palácio de Buckingham. Perto deles está o ator Jimmy Tree (Paul Dano), atora que está por ali pesquisando para os eu próximo papel. Ballinger diz que não vai aceitar o convite. Na sequência, começamos a ver toda a dinâmica daquela ambiente e conhecer melhor as pessoas que estão por ali movidas por diferentes razões.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a Youth): O diretor italiano Paolo Sorrentino tem um jeito todo peculiar de contar uma história. A visão dele de mundo, de narrativa, do cinema e da vida é bastante diferenciada e, apenas por isso, acho o diretor e roteirista admirável. Para mim, ele é um dos grandes diretores de sua geração – ele tem 46 anos – que merece ser acompanhado.

Antes deste Youth eu assisti, do diretor, os filmes This Must Be The Place (comentado aqui) e o magnífico The Great Beauty (com crítica neste link). Parece que, a exemplo do que aconteceu com Almodóvar em uma certa fase, Sorrentino vive uma boa safra. Seus dois últimos filmes foram os melhores. E quando falo dos dois últimos, incluo este Youth.

Para quem já assistiu a um bocado de filmes, como eu, impossível ver a Youth e não se lembrar um pouco de Fellini. Ainda que o estilo de Sorrentino, claro, é mais “condizente” com o nosso tempo. Ou seja, há fantasia sim e até autorreferência nos filmes dele, mas também há uma boa valorização de assuntos que são importantes para o final dos anos 1990 e especialmente para estes anos 2000 e pouco, como a beleza das imagens e das proporções, a harmonia entre pessoas e arquitetura e a música, uma trilha sonora importante e bem presente.

Passada essa introdução, falemos propriamente de Youth. Neste filme, a reflexão maior é sobre a passagem do tempo. Sobre as características das pessoas quando elas são jovens, que tipo de olhar, percepção, sensibilidade elas tem, e o que acontece quando elas envelhecem – muda o olhar, a percepção e tudo o mais. Em mais de uma situação Sorrentino trabalha o contexto, em especial, e também os seus personagens com frieza.

Ele é irônico ao mostrar aquele “paraíso idílico” de férias na Suíça como quase um local de linha de produção, com diferentes “corpos” e pessoas de diferentes idades seguindo um mesmo fluxo para sessões de massagens, banheiras, piscinas, saunas e os demais locais feitos para todos relaxarem. Mas eles realmente encontram o que procuram? Isso seria possível? Sorrentino parece nos deixar claro, em todos os momentos, que cada pessoa em cena tem muito mais peso, gravidade, desejos e sentimentos do que seria possível resumir em um filme.

Ainda assim, ele deixa claro também outro debate importante, além da passagem do tempo: afinal, o que deixamos de legado na nossa vida? Neste sentido, não por acaso temos como protagonista um grande compositor e um grande diretor de cinema. Em diversos momentos fica sugerido que a obra que eles deixaram acaba sendo mais importante do que o que eles conseguiram fazer de suas vidas.

Isso especialmente em relação a Ballinger. Parece evidente que ele conseguiu deixar um legado de composições muito mais “feliz” e representativa para as outras pessoas do que o que ele conseguiu “acumular” e vivenciar no final de sua vida. Outro personagem central nessa história, o grande amigo de Ballinger, o diretor Boyle, também vive o seu momento “pós-glória”. Ele acredita que ainda pode fazer grandes filmes e escreve o roteiro da produção que ele acha mais importante, o seu legado, mas as outras pessoas tem uma visão bem diferente da dele.

Esse choque entre a visão que as pessoas tem de si mesmas e do que elas fizeram quando chegam na velhice e a forma com que as outras pessoas as encaram é muito representativo na vida real e bem explorado em Youth. Como o filme trata disso e da vida “como ela é”, há diversas pequenas reflexões muito interessantes.

Por exemplo, a diferença de olhar que um(a) filho(a) tem de seu pai e de sua mãe se compararmos esta leitura com a experiência que o pai e a mãe tiveram de si mesmos. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). Isso fica evidente neste filme com a leitura bastante crítica que Lena Ballinger (Rachel Weisz) faz de seu pai e da relação que ele tinha com a mãe dela e o que de fato ele viveu com a esposa – e que fica claro quando ele vai visitá-la na instituição em que ela está internada. Ele comenta com a esposa coisas que só eles sabem e que os filhos nunca vão saber, porque são detalhes da convivência e da intimidade de um casal que ninguém mais fica sabendo.

Essa diferença de olhares e de leituras que as pessoas fazem está evidente também em diversos outros momentos do filme. Achei muito interessante, por exemplo, como Youth trata do preconceito que todos nós temos com algum perfil de pessoa. Por exemplo, a expectativa ruim que fazemos da garota (Emilia Jones) que faz birra com a mãe, ou a leitura que Tree faz da Miss Universo (Madalina Diana Ghenea) antes mesmo dela falar qualquer coisa, ou de todas as pessoas em relação à garota (Gabriella Belisario) que faz programas naquele local chique da Suíça ou de Lena Ballinger em relação ao professor de alpinismo Luca Moroder (Robert Seethaler).

Sorrentino mostra claramente a expectativa ruim e premeditada que as pessoas fazem destas pessoas e de que forma estas leituras estão equivocadas. Todas merecem ser respeitadas e ouvidas, merecem crédito, e não desprezo premeditado. A garota que faz birra com a mãe é a mesma que ao se encontrar com Tree lhe surpreende ao fazer uma leitura profunda de um filme que ele comenta que “ninguém assistiu”. Sim, ela não viu ao blockbuster dele que todos citam.

Ela comenta sobre outro filme e a respeito de uma cena envolvendo um pai e o seu filho e que traz uma de diversas leituras interessantes deste Youth: de que ninguém se sente realmente capaz para fazer grandes coisas, inclusive para ser pai ou mãe. Todos, parece, estão em permanente aprendizado, em uma escola sem fim. E, mesmo assim, não devemos nos acovardar de fazer o que achamos que faz sentido.

O mesmo Tree é surpreendido com a Miss Universo. Ela, diferente da garota que gritou com a mãe, cita o filme blockbuster do ator. No primeiro encontro entre eles, a Miss Universo comenta que quer ser atriz, e Tree claramente despreza os comentários dela. Até que ela surpreende a todos matando a charada sobre ele. A ironia que ele destilou contra ela estava, na verdade, carregada de frustração. Ela acaba com ele em um comentário. Mais um sinal de que não devemos desprezar as outras pessoas sem ao menos darmos a chance de conhecer melhor as suas vastas e complexas histórias.

Lena inicialmente acha Luca um tanto estranho, talvez um tanto “bruto”, sem refinamento, como parecia ser o caso de seu ex-marido Julian (Ed Stoppard). Quando eles se encontram, Lena não parece ter nenhuma atração por Luca. Mas quando ela deixa ele se aproximar, acaba conhecendo a sensibilidade e a forma dele de encarar o mundo que ela não poderia imaginar no primeiro contato. E, finalmente, todos desprezam a garota de programa – ou olham para ela apenas como um “pedaço de carne”. Mas Boyle não pensa assim e resolve sair com ela de braços dados para mostrar que ela merece ser vista com a mesma dignidade que qualquer outra pessoa.

Além destes pontos, Youth tem outras reflexões, como a importância da amizade – talvez a única riqueza que alguém leve consigo até a velhice -; da família, e de se fazer o que se ama até o final (seja um filme, seja pensar nos sons da vida como uma trilha sonora). Também percebemos a limitação que todos temos – ou teremos – com a passagem do tempo, como o esquecimento (ou a dificuldade de manter as próprias memórias), as limitações físicas e de oportunidades. Poucos acreditam que “um velho” ou “uma velha” podem ainda produzir algo útil ou incrível – como um ótimo filme. Pena que a nossa pense assim.

Ah, e claro, como o nome da produção mesmo sugere, este filme é uma grande reflexão sobre a força da juventude. De como todos e a sociedade em geral valoriza a beleza dos jovens, e de como parece que esta época da vida sempre é vista como a melhor pela maioria – tanto que os protagonistas deste filme estão sempre lembrando de suas próprias juventudes e de uma garota pela qual os dois eram apaixonados. Mas será que a juventude é tudo isso mesmo ou ela é idealizada? Esta é uma das questões apontadas por Youth – francamente, acho que a juventude é fantástica, mas que nada melhor do que amadurecer e envelhecer bem.

Tive muitas dúvidas sobre que nota dar para esse filme. Enquanto eu o assistia, pensei na nota abaixo. Mas admito que o final me fez ficar em dúvida se eu deveria realmente dar a nota máxima para Youth. Além disso, claro, não dá para negar que Sorrentino tem grandes pretensões com este filme. Isso também seria um motivo para, talvez, não dar a nota 10 para Youth.

Mas a verdade é que eu achei o filme envolvente, muito bem feito, tecnicamente falando, e com um roteiro incrível. Além de grandes atores em interpretações irretocáveis. Então, por que não dar a nota máxima? Sim, apesar do filme ser um tanto pretensioso, acho que ele consegue fazer uma entrega excepcional. Especialmente pelos temas que ele levanta, pelo olhar crítico que ele lança para a compreensão da sociedade sobre a velhice e sobre a passagem do tempo. Gosto também da forma com que ele homenageia as artes e as amizades, assim como o respeito que ele tem com cada um dos personagens em cena. Isso é algo raro no cinema e, por isso mesmo, tão belo.

Também as mensagens que o filme deixa são muito significativas. Primeiro, de que para fazer arte – e acho que bem qualquer coisa – é preciso vivenciar, ter experiências. Depois, que o importante da vida e o que levamos conosco é justamente aquilo que vivemos – e não o que acumulamos de bens, por exemplo. Finalmente, conforme nos comenta Tree quando está “submerso” no personagem de Hitler, de que sempre é preciso fazer uma escolha entre o terror e o desejo – e que ele, após observar os outros, resolve não dar atenção para a “insignificância do terror”, mas para o valor do desejo que acaba movendo a todas as pessoas.

Agora, falemos um pouco do final do filme. (SPOILER – não leia se você ainda não assistiu a Youth). Francamente, questiono a escolha de Sorrentino por um final impactante. Realmente era necessário o suicídio de Boyle? Ok, o diretor quis deixar claro que no ambiente do cinema não existe gratidão e que pessoas sensíveis acabam sofrendo com a falta de oportunidades e o desprezo de pessoas que elas ajudaram antes. Mas me pareceu que a morte de Boyle foi mais uma forma de “impactar” perto do final e de dar uma “reviravolta” na história do que algo realmente necessário. Claro que situações assim acontecem, mas Boyle parecia amar demais a vida e a arte para simplesmente desistir assim de tudo.

Depois daquele momento, para mim, o final pode ser entendido de duas formas. Que a partir da morte de Boyle tudo o que vemos depois é real ou é como ele gostaria que fosse. Afinal, Ballinger realmente foi visitar a esposa e depois aceitou fazer o concerto para a rainha da Inglaterra ou tudo isso seria o final do filme que Boyle imaginaria? Acho que esta questão é levantada pelo final, quando Boyle aparece enquadrando a “última cena”.

Se encararmos o final como algo real, acho um contrassenso Ballinger ter cedido e feito a regência de algo que ele prometeu que não faria. Não faz sentido algum. Quer dizer, até faria sentido, se o que Sorrentino quer nos dizer com esses fatos finais – morte de Boyle e conserto de Ballinger – é que a vida é imprevisível e que sempre podemos mudar de opinião e de direção. Algo considerado imutável pode sim ser mudado se assim decidirmos.

Mas francamente eu prefiro a outra forma de encarar o final. Desta forma, fica mais fácil de dar a nota abaixo. Neste caso, encarando o final como a imaginação de Boyle. Por esta ótica, a história terminou, de fato, quando o diretor se joga da sacada. O restante seria, de fato, o legado dele. Desta forma, Sorrentino faz uma autorreferência ao cinema marcante. Prefiro encarar o filme desta forma. Ainda que não deixe de ser interessante que Youth nos possibilite pelo menos duas visões diferentes e interessantes do final – a escolha do espectador.

NOTA: 10.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Sorrentino, especialmente com os dois últimos filmes que eu vi dele, entrou na minha lista de diretores que eu quero sempre acompanhar. Acho bacana fazer isso, especialmente com realizadores que tem uma proposta bem clara do que eles enxergam como cinema. Sorrentino é um destes.

Para mim, o filme funciona bem em todos os seus elementos. A direção de Sorrentino é cuidadosa, atenta aos detalhes e em busca permanente da beleza das situações e das pessoas. O roteiro dele é uma colcha de retalhos de histórias e de personagens que ajudam a refletirmos sobre a vida.

Da parte técnica do filme, gostei muito da direção de fotografia de Luca Bigazzi, da maravilhosa trilha sonora de David Lang, da edição precisa e importante de Cristiano Travaglioli, do design de produção de Ludovica Ferrario, dos figurinos de Carlo Poggioli, e da direção de arte de Daniel Newton e de Marion Schramm. Tudo funciona muito bem e forma um conjunto interessante mas, sem dúvida, eu destaco a trilha sonora e a direção de fotografia.

Os grandes Michael Caine e Harvey Keitel fazem grandes trabalhos neste filme. Os dois são de tirar o chapéu. Rachel Weisz também está ótima, roubando a cena sempre que aparece – ela ganha protagonismo quase sempre, não apenas no excelente monólogo a respeito do pai. Além deles, o elenco de apoio faz um bom trabalho. Além dos nomes já citados, vale comentar os outros com maior relevância que fazem parte do filme: Roly Serrano em uma estranha versão e paródia de Diego Maradonna; Nate Dern, Alex Beckett, Mark Gessner, Tom Lipinski e Chloe Pirrie como o time de roteiristas que ajuda Mick Boyle a fazer o roteiro de seu “filme legado”; Luna Zimic Mijovic como a jovem massagista que aparece em diversos momentos do filme além daqueles de seu ofício propriamente dito; e, claro, uma super ponta de Jane Fonda como Brenda Morel, a estrela preferida de Boyle.

Das apresentações musicais, um destaque especial para a que abre o filme, feita pela banda The Retrosettes, e para a apresentação final, com a fantástica Sumi Jo.

Youth estreou no Festival de Cinema de Cannes em maio de 2015. Depois o filme passou por outros 19 festivais em diversas partes do mundo. Nesta trajetória o filme conseguiu 12 prêmios e foi indicado a outros 36, inclusive uma indicação para o Oscar (de Melhor Canção Original por Simple Song #3, justamente a música que fecha o filme) e duas indicações no Globo de Ouro (Melhor Atriz Coadjuvante para Jane Fonda e Melhor Canção para Simple Song #3). Entre os prêmios que recebeu, destaque para os de Melhor Filme Europeu, Melhor Diretor Europeu e Melhor Ator Europeu no European Film Awards; para o Prêmio da Audiência do Festival Internacional de Cinema Karlovy Vary para Paolo Sorrentino; e para o de Melhor Atriz do Ano para Jane Fonda no Hollyood Film Awards.

Esta produção teria custado 12,3 milhões de euros e faturado, nos Estados Unidos, pouco mais de US$ 2,7 milhões; e na Itália, quase 6 milhões de euros. Ou seja, talvez o filme tenha dificuldade de cobrir os seus gastos.

Youth foi filmado em três países: Suíça (Davos, Flims, Kandersteg e Wiesen), Itália (Veneza e Roma) e na Inglaterra (Londres).

Agora, algumas curiosidades sobre o filme. Jane Fonda se interessou pelo papel de Brenda depois que Al Pacino, que é amigo dela, comentou que o papel tinha sido escrito para ela – ou seja, que se encaixava como uma luva para a atriz veterana. Uma outra atriz tinha sido escalada para o papel, mas com a desistência dela Jane Fonda conseguiu fazer Brenda. Ela realmente está ótima em sua super ponta.

Michael Caine improvisou na cena em que o maestro pede para a filha parar de chorar. Paolo Sorrentino escreveu Youth tendo Caine em mente – sem dúvida alguma o ator é uma bela inspiração para qualquer roteirista/diretor.

(SPOILER – não leia se você ainda não assistiu ao filme). A cena final em que Ballinger conduz uma orquestra lembra muito, segundo os críticos, a cena de Federico Fellini em Orchestra Rehearsal, de 1978. Fellini é uma grande influência sobre Sorrentino.

Os usuários do site IMDb deram a nota 7,4 para o filme. Os críticos que tem os seus textos linkados no Rotten Tomatoes publicaram 119 críticas positivas e 47 negativas para a produção, o que lhe garante uma aprovação de 72% e uma nota média 7. Entendo as críticas. Não apenas porque não é um filme para todo mundo, mas porque os que encaram este filme como pretensioso tem a sua razão. Ainda assim, vi Youth com melhores olhos. 😉

Este filme é uma coprodução entre a Itália, França, Reino Unido e Suíça.

CONCLUSÃO: Um filme quase perfeito e cheio de detalhes sobre diversos aspectos da vida, com ênfase especial para a passagem do tempo. Não existe apenas um tema central em Youth. Além da óbvia comparação entre juventude e velhice, temos tudo que está relacionado entre estes dois tópicos, como as relações humanas, os sonhos, as expectativas e as frustrações, a incapacidade de manter as potencialidades por muito tempo, a fama e o anonimato, a família e os amigos. Tudo faz parte da reflexão do diretor. Mais um grande trabalho de Sorrentino. Um filme que merece ser visto com atenção e tempo, porque é uma obra para ser apreciada. Francamente, achei uma das grandes produções que eu assisti ultimamente.

Por Alessandra

Jornalista com doutorado pelo curso de Comunicación, Cambio Social y Desarrollo da Universidad Complutense de Madrid, sou uma apaixonada pelo cinema e "série maníaca". Em outras palavras, uma cinéfila inveterada e uma consumidora de séries voraz - quando o tempo me permite, é claro.

Também tenho Twitter, conta no Facebook, Polldaddy, YouTube, entre outros sites e recursos online. Tenho mais de 25 anos de experiência como jornalista. Trabalhei também com inbound marketing, professora universitária (cursos de graduação e pós-graduação) e, atualmente, atuo como empreendedora após criar a minha própria empresa na área da comunicação.

Uma resposta em “Youth – La Giovinezza – Juventude”

[…] O primeiro longa veio em 2001, quando ele tinha 31 anos de idade: L’Uomo in Più, que recebeu 14 prêmios e foi indicado a outros 13. Ali começou a longa parceria dele com o ator Toni Servillo. Da filmografia do diretor, que tem 11 longas no currículo, assisti a três produções, todas comentadas aqui no blog: This Must Be The Place, La Grande Bellezza e Youth. […]

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