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Luis Fernando Verissimo

Escritor gaúcho, um dos mais populares do Brasil, ainda é cartunista e músico. Filho do também escritor Érico Veríssimo.

Textos

Passou parte da infância e da adolescência nos Estados Unidos, quando o pai, o célebre escritor Erico Verissimo, foi professor na Universidade de Berkeley (1943-1945), e diretor da União Panamericana (1953-1956).
De volta ao Brasil, começou a trabalhar no departamento de arte da Editora Globo, de Porto Alegre (RS). No início da década de 1960, vai para o Rio de Janeiro, e trabalha como tradutor e redator publicitário, ainda sendo saxofonista num grupo de jazz – uma de suas paixões. Retornando a Porto Alegre em 1966, começa a ser copidesque no diário Zero Hora, e três anos depois ganha uma coluna no mesmo jornal, após o bom desempenho como substituto do colunista Sérgio Jockymann. Nela, escreve sobre futebol – principalmente sobre o Internacional. Em 1970, vai para a Folha da Manhã, onde fica até 1975. No final da década, lança Ed Mort e outras crônicas (L&PM, 1979), que faz sucesso. A partir de então, Verissimo se faz notar como um dos grandes escritores do país. Seu livro seguinte, O analista de Bagé (L&PM, 1981), tem largo êxito, sendo um fenômeno de vendas. Em 1983, o escritor passa a ter uma página de humor na revista Veja, e os personagens por ele criados, como a velhinha de Taubaté, que ganha um livro (A velhinha de Taubaté, L&PM, 1983) e “As Cobras” (estes, em cartuns), caem no gosto do público. Passa também a colaborar como redator em programas de humor da TV Globo, como TV Pirata. Ainda ganha uma coluna no jornal O Estado de S. Paulo, em 1989, que mantém até hoje. 
Na década de 1990, o grande sucesso do autor é Comédias da vida privada (L&PM, 1994), que rende um seriado na TV Globo. O início da década de 2000 continua trazendo grandes êxitos editoriais para Verissimo, como As mentiras que os homens contam (Objetiva, 2000) e Comédias para se ler na escola (Objetiva, 2000).
Na seara futebolística, Verissimo escreveu A eterna privação do zagueiro absoluto (Objetiva, 1999), coletânea de crônicas para jornais sobre o esporte, e Internacional – autobiografia de uma paixão (Ediouro, 2004), falando sobre a relação com o clube do coração ao longo de sua vida. Logo após o lançamento de mais um livro ("Diálogos impossíveis", de 2012), o escritor chegou a ficar internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no mês de novembro de 2012, por complicações decorrentes de uma gripe, mas recuperou-se e voltou ao trabalho.

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