O Impressionismo foi uma tendência artística antiacadémica que dominou a pintura europeia, sobretudo francesa, no último quartel do século XIX. Teve a sua génese, entre 1860-70, no seio de um grupo de jovens artistas que se reunia no Café Guerbois (o café, neste período era um local de encontro e de tertúlia), para discutir as suas atitudes e incertezas comuns acerca da pintura. Essas atitudes refletiram:
- por um lado, o clima político e social onde a alta burguesia e o capitalismo alcançaram um grande desenvolvimento e se mantiveram no poder, a par, ainda, das conquistas e dos progressos técnicos e científicos;
- por outro, a oposição ao Romantismo, ao academismo, com todos os seus cânones, e ao intelectualismo social do Realismo, embora o Impressionismo tenha as suas raízes estéticas nestes movimentos. Pode-se afirmar que o Impressionismo foi o regresso ao sentimento imediato, ou seja, à sensação do momento.
Apelidados de impressionistas, pelo crítico Leroy, aquando da primeira exposição deste grupo no atelier do fotógrafo Nadar, em 1874, e perante a obra de Claude Monet – Impressão Sol Nascente – este núcleo de autores não constituiu um movimento na verdadeira aceção do termo. As suas pinturas são o reflexo da personalidade de cada um e, por isso, heterogéneas. O que tiveram em comum foi uma pintura ligada à vida citadina moderna e às impressões sensoriais dos seus autores, fundadas num individualismo crescente, longe da pintura de atelier dos académicos.
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