O Impressionismo

Claude Monet, Regata em Argenteuil, 1872, óleo sobre tela (48x73 cm). Os efeitos luminosos e os reflexos da paisagem na água são um dos motivos gratos aos impressionistas. Para captar esses efeitos, o autor utilizou uma pincelada rápida e nervosa, traduzida, aqui, por linhas horizontais, paralelas e interrompidas.

O Impressionismo foi uma tendência artística antiacadémica que dominou a pintura europeia, sobretudo francesa, no último quartel do século XIX. Teve a sua génese, entre 1860-70, no seio de um grupo de jovens artistas que se reunia no Café Guerbois (o café, neste período era um local de encontro e de tertúlia), para discutir as suas atitudes e incertezas comuns acerca da pintura. Essas atitudes refletiram:

  • por um lado, o clima político e social onde a alta burguesia e o capitalismo alcançaram um grande desenvolvimento e se mantiveram no poder, a par, ainda, das conquistas e dos progressos técnicos e científicos;
  • por outro, a oposição ao Romantismo, ao academismo, com todos os seus cânones, e ao intelectualismo social do Realismo, embora o Impressionismo tenha as suas raízes estéticas nestes movimentos. Pode-se afirmar que o Impressionismo foi o regresso ao sentimento imediato, ou seja, à sensação do momento.

Apelidados de impressionistas, pelo crítico Leroy, aquando da primeira exposição deste grupo no atelier do fotógrafo Nadar, em 1874, e perante a obra de Claude Monet – Impressão Sol Nascente – este núcleo de autores não constituiu um movimento na verdadeira aceção do termo. As suas pinturas são o reflexo da personalidade de cada um e, por isso, heterogéneas. O que tiveram em comum foi uma pintura ligada à vida citadina moderna e às impressões sensoriais dos seus autores, fundadas num individualismo crescente, longe da pintura de atelier dos académicos.

 Para ficares a saber mais sobre o Impressionismo e a Arte Nova consulta  aqui a apresentação multimedia.

 

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