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Crianças mostram o que pensam sobre a morte por meio de desenhos

Entre anjos e lágrimas, cinco meninos e meninas se expressam diante do luto

Saúde|Do R7

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A visão que as crianças têm da morte depende de diversos fatores, como explica a psicóloga carioca Maria Tereza Maldonado — das crenças religiosas até perdas recentes na família, tudo tem influência sobre elas. Assim como a naturalidade com que os pais encaram o assunto pode gerar uma relação saudável no futuro, situações traumáticas, por sua vez, podem também marcar os pequenos em longo prazo. Para exemplificar as diferentes compreensões do conceito, o R7 convidou cinco famílias a sugerir aos seus filhos que se expressassem em relação ao tema. O resultado foi supreendente
Ana Gaspar tem dez anos. Sua mãe, Daniela, trabalha com o resgate de animais abandonados e, por isso, Ana, de vez em quando, entra em contato com a morte — quando chegam muito machucados e debilitados, alguns dos cães e gatos acabam não resistindo. Seu desenho mostra o que ela imagina o que acontece quando alguém — seja um bichinho ou uma pessoa — morre. A própria Ana explica o que retratou. — No sofrimento, é um caixão no chão. A porta é quando eles passam dessa terra para o outro lado. No outro lado, não tem sofrimento, não tem dor, não tem tristeza. Só mesmo a saudade de quem ficou nessa terra
Nina Bueno Pimentel tem sete anos e perdeu o avô e a avó paternos recentemente, em um curto espaço de tempo entre uma morte e outra. Seu pai, Luiz, conta que, há algumas semanas, a menina perguntou se havia algum meio de telefonar para a avó, para dizer que sente saudades. Em seu desenho, aparecem três crianças em forma de anjos, cada uma segurando seu brinquedo favorito 
Lola Bueno Pimentel é irmã de Nina e tem cinco anos. Seu desenho segue a mesma linha, com uma criança com asas de anjo flutuando pelo céu 
Marcelo Baccarin Doria tem seis anos  e explica seu desenho.  — No meu desenho, a morte mata uma pessoa velhinha e aí ela vai pro céu, pro papai do céu cuidar da pessoa e a pessoa ajudar o papai do céu. Depois que morre, não tem problema, porque a pessoa nasce em outro lugar
Artur Mazulquim Humer tem cinco anos e entende que, depois da morte, a pessoa tem a chance de viver novamente Confira o R7 Play e assista à programação da Record na íntegra

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A visão que as crianças têm da morte depende de diversos fatores, como explica a psicóloga carioca Maria Tereza Maldonado — das crenças religiosas até perdas recentes na família, tudo tem influência sobre elas. Assim como a naturalidade com que os pais encaram o assunto pode gerar uma relação saudável no futuro, situações traumáticas, por sua vez, podem também marcar os pequenos em longo prazo. Para exemplificar as diferentes compreensões do conceito, o R7 convidou cinco famílias a sugerir aos seus filhos que se expressassem em relação ao tema. O resultado foi supreendente
Ana Gaspar tem dez anos. Sua mãe, Daniela, trabalha com o resgate de animais abandonados e, por isso, Ana, de vez em quando, entra em contato com a morte — quando chegam muito machucados e debilitados, alguns dos cães e gatos acabam não resistindo. Seu desenho mostra o que ela imagina o que acontece quando alguém — seja um bichinho ou uma pessoa — morre. A própria Ana explica o que retratou. — No sofrimento, é um caixão no chão. A porta é quando eles passam dessa terra para o outro lado. No outro lado, não tem sofrimento, não tem dor, não tem tristeza. Só mesmo a saudade de quem ficou nessa terra
Nina Bueno Pimentel tem sete anos e perdeu o avô e a avó paternos recentemente, em um curto espaço de tempo entre uma morte e outra. Seu pai, Luiz, conta que, há algumas semanas, a menina perguntou se havia algum meio de telefonar para a avó, para dizer que sente saudades. Em seu desenho, aparecem três crianças em forma de anjos, cada uma segurando seu brinquedo favorito 
Lola Bueno Pimentel é irmã de Nina e tem cinco anos. Seu desenho segue a mesma linha, com uma criança com asas de anjo flutuando pelo céu 
Marcelo Baccarin Doria tem seis anos  e explica seu desenho.  — No meu desenho, a morte mata uma pessoa velhinha e aí ela vai pro céu, pro papai do céu cuidar da pessoa e a pessoa ajudar o papai do céu. Depois que morre, não tem problema, porque a pessoa nasce em outro lugar
Artur Mazulquim Humer tem cinco anos e entende que, depois da morte, a pessoa tem a chance de viver novamente Confira o R7 Play e assista à programação da Record na íntegra

A visão que as crianças têm da morte depende de diversos fatores, como explica a psicóloga carioca Maria Tereza Maldonado — das crenças religiosas até perdas recentes na família, tudo tem influência sobre elas. Assim como a naturalidade com que os pais encaram o assunto pode gerar uma relação saudável no futuro, situações traumáticas, por sua vez, podem também marcar os pequenos em longo prazo. Para exemplificar as diferentes compreensões do conceito, o R7 convidou cinco famílias a sugerir aos seus filhos que se expressassem em relação ao tema. O resultado foi supreendente

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