Professor fala sobre soberania da obras de arte no seminário Linguagens e culturas

07/10/2011 13:47

O paralelo entre um texto de Nuno Ramos, artista brasileiro de vanguarda cuja participação em recente Bienal de Artes de São Paulo gerou polêmica por conta de uma obra que continha dois urubus vivos, e a postura do poeta francês Sthépane Mallarmé em relação à função e à soberania da obra literária dominou a palestra de Marcos Siscar, professor da Unicamp, na mesa-redonda Poesia e Escuta, que fez parte do simpósio internacional “Linguagens e culturas: homenagem aos 40 anos dos programas de pós-graduação em linguística, literatura e inglês da UFSC”, que está sendo realizado no Centro de Comunicação e Expressão.

Esta foi uma das seis mesas realizadas na manhã desta sexta-feira, dia 7, e teve como coordenadora a professora Maria Lúcia de Barros Camargo, pró-reitora de Pós-graduação da UFSC. Em sua intervenção, Siscar ressaltou a reação de Nuno Ramos às pressões na mídia e em outras instâncias, que terminaram por forçar a retirada da obra do local de exposição, e à condição de réu que ele assumiu no episódio, enquanto a obra se tornou “um cadáver sem significação”.

Foto Wagner Behr/Agecom

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