A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu 35 obras de arte falsas e deteve três pessoas ligados à falsificação e introdução no mercado de dezenas de pinturas atribuídas ao artista plástico moçambicano Malangatana Ngwenya, informou esta sexta-feira aquela força policial.

Em comunicado, a PJ adianta que, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo e no seguimento de uma investigação iniciada em 2020, deteve três pessoas, dois homens e uma mulher, com 79, 43 e 51 anos de idade, respetivamente.

“A investigação logrou recolher elementos probatórios que indiciam fortemente que estes indivíduos atuavam de forma concertada, pelo menos desde 2016, utilizando leiloeiras online para o escoamento destas pinturas falsas, vendidas por preços elevados“, precisou a PJ.

No decurso das diligências realizadas, foram apreendidas 35 obras falsas e diversa logística utilizada para a elaboração dessas mesmas pinturas falsas. Os suspeitos foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo ficado sujeitos à obrigação de apresentações periódicas às autoridades policiais.

A PJ diz ainda que a investigação prossegue para retirar do mercado outras pinturas falsas, atribuídas também ao pintor Malangatana, as quais foram vendidas por este grupo nos últimos anos.

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