Hoje é dia de feira: frutas e legumes frescos!

22 07 2015

 

 

ROMANELLI, Armando (1945) - Jarra e Frutas, óleo sobre chapa de madeira industrializada - 70 x 35 cm. Assinado e datado 79 frente e versoJarra e frutas, 1979

Armando Romanelli (Brasil, 1945)

óleo sobre placa de madeira, 70 x 35 cm





A laranja no Brasil e nos EUA, texto de Afrânio Peixoto

16 05 2015

 

ARMANDO ROMANELLI 1945 - Colheita de Laranja, óleo stela. Med. 40 x 50 cm.Colheita da laranja

Armando Romanelli (Brasil, 1945)

óleo sobre tela, 40 x 50 cm

 

“A laranjeira da Bahia achou o seu meio ideal não só natural, pela excelência de qualidade,senão de expansão humana industrial. Com efeito, se a Índia deu ao mundo a laranja silvestre, a Bahia deu a laranja civilizada, a princípio a laranja de umbigo e, depois estandardizada em Norte América, a laranja “pera” comercial, que os americanos traduzindo “navel” de umbigo, levaram a Washington, donde o nome “Washington-navel”. Essas baianas “laranjas de umbigo” dizem, provieram das sementes importadas da seleta comum, por “mutação”, na Bahia. Teria aparecido na Quinta do Tanque, em Brotas, no horto dos Jesuítas?  Brotas, no Cabula, é, ainda hoje, a terra de eleição das melhores dessas laranjas. Nem Gabriel Soares, nem depois Simão de Vasconcelos se referem às laranjas de umbigo; contudo, no começo do século XVIII, Manuel Botelho de Oliveira já se refere às laranjas “maiores e mais doces”. Luís dos Santos Vilhena (Carta XXª, pag. 754, ed. Brás do Amaral) escreveu, em 1802: “Laranjas são nesta cidade maiores e mais sucosas que em Portugal, e estas de diferentes qualidades, com preferência as chamadas de umbigo”. Mais de dez anos depois, em 1818, von Martius as assinalava também.

Como a laranja industrial viria desta “inovação” baiana? Estêves de Assis diz que, em 1734, o vice-rei Conde de Sabugosa, cumpria ordem do Conselho Ultramarino, mandando se cultivasse a laranja “de lei”, para o que fornecia novas sementes vindas da Metrópole. Mais tarde, em 1748, providenciará o Conde dos Galveias para que o Senado da Câmara nomeasse procurador a orientar os plantadores de “laranjas e limões”. Já teriam aparecido as de umbigo, mais pálidas, maiores, mais doces, o que contrariava o hábito europeu que, ainda hoje, as quer mais vermelhas, menores, mais ácidas, e, então, laranjas “de lei”, isto é, vendáveis na Europa?

São os americanos do norte que vão fazê-las. Em 1873, da Bahia, envia William Sanders a sua amiga Mrs. Elisa C. Tibbets, nos Estados Unidos, duas pequenas mudas de laranjeira, que chegam finalmente a Washington, “navel variety”, e daí, “Washington-navel”. Uma delas é enviada à Califórnia e lá plantada… É a mãe das laranjeiras americanas. (Antes os frades das missões californianas, franciscanos que substituíram, depois da Expulsão, aos padres jesuítas, plantaram laranjeiras nas suas casas religiosas, mas aí ficaram, sem divulgação.)

É da laranja baiana de Mrs. Tibbets que procedem os laranjais da Califórnia, que hoje dão aos Estados Unidos 100 milhões de dólares, metade do orçamento do Brasil…”

 

 

Em: Breviário da Bahia, Afrânio Peixoto, Rio de Janeiro, Editora do MEC: 1980, p.123.





Hoje é dia de feira: frutas e legumes frescos!

25 02 2015

 

ROMANELLI, Armando (1945) - Laranjas, óleo sobre chapa de madeira industrializada - 21 x 20 cm. Assinado frente e no verso assinado datado 1979.Laranjas, 1979

Armando Romanelli (Brasil, 1945)

óleo sobre placa de madeira, 21 x 20 cm





Domingo, um passeio no campo!

9 11 2014

 

 

 

ROMANELLI, ARMANDO (1945) - A colheita de fumo, óleo s tela, 35 x 70. Assinado no c.i.d. e datado (1984)A colheita de fumo, 1984

Armando Romanelli (Brasil,1945)

óleo sobre tela, 35 x 70 cm