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null Da madeira à celulose: Celulose fluff

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Conheça nesta matéria mais um produto do nosso portfólio de sucesso: a celulose Fluff. Entenda o nosso papel no mercado nacional e como esse produto sai das florestas como madeira, passa por diversos processos e retorna ao dia a dia das pessoas em forma de vários produtos.
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Da madeira à celulose: Celulose fluff

A Klabin é referência no cenário nacional por ser a única Companhia que produz e fornece, simultaneamente, três diferentes tipos de celulose: fibra curta (eucalipto), fibra longa (pínus) e fluff, gerando múltiplas soluções em forma de produtos que estão presentes em nosso dia a dia! Nas matérias anteriores da nossa série falamos um pouco sobre como a madeira se torna celulose e também trouxemos um dos nossos produtos carro chefe: o papelão ondulado. Agora é a vez de falar sobre outro queridinho que entrega muita eficiência, excelência, maciez e absorção: a celulose fluff.   

 

Transformando a madeira em celulose fluff 

Para a produção da celulose fluff convencional, é utilizada a madeira, das árvores de pínus. “Nós trabalhamos com ela pelo seu aspecto de macies e absorção de água. Por exemplo, quando utilizamos uma fralda, absorvente ou tapete higiénico para pets, reparamos na sua ótima capacidade de absorção de líquidos, isso significa que ele foi produzido a partir da celulose de fibra longa, das árvores de pínus,” explica Elder Dettenborn, Coordenador de Secagem da Klabin.  

As árvores colhidas nas nossas florestas próprias e de parceiros, são levadas para nossa unidade. Com a matéria-prima já na fábrica, ela é encaminhada para um Picotador, responsável por transformar as toras em cavacos. Esses pequenos pedaços são direcionados para o Digestor, aonde são cozidos e a fibra da celulose contida na madeira é separada, surgindo a polpa de celulose! Essa polpa branqueada proveniente da madeira de pínus é encaminhada para a máquina de Secagem para passar por 3 etapas:  

1- A primeira fase é responsável pela formação da folha, na qual é retirada uma parte dos 98% de água contida nessa polpa;  

2- Posteriormente, o material passa por um circuito composto por rolos responsáveis por uma prensagem mecânica que reduz ainda mais a humidade. 

3- Na fase final, o produto já possui, mais ou menos, 50% de celulose e 50% de água. E, para diminuir mais ainda a porcentagem de água, é iniciado uma secagem à vapor.  Nesse processo acontece uma troca térmica na qual o vapor, ao entrar em contato com o ar, gera calor que esquenta a folha e evapora a água contida na folha.  

Quando o material entra na secagem, ele possui 2% de celulose e 98% de água e quando sai essa porcentagem se inverte, tornando-se mais de 93% de celulose e o restante de água. Nesse momento, o produto passa pela Enroladeira que gera os Jumbos de, em média, 35 toneladas, 5 metros de largura e 3,5 metros de altura.  

Esse rolo é encaminhado para o processo de Acabamento, na qual receberá um corte feito de acordo com a especificações do cliente e, em seguida, será enrolado em um filme stretch com dois círculos de papelão em suas extremidades laterais. “Por fim, é adicionado ao produto uma identificação, que é basicamente a certidão de nascimento daquela celulose fluff com: dia e hora de produção, peso e largura, qualidade do produto e demais especificações importantes para a sua rastreabilidade”, conta Elder

 

História de sucesso da celulose na Klabin 

Nossa história no mundo da celulose começou em meados de 1910, quando além da importação do material no mercado exterior, começamos a produção própria na Companhia Fabricadora de Papel - CFP, em São Paulo. Diferentemente de hoje em dia, que utilizamos a madeira para transformar em celulose, nessa época a matéria-prima eram trapos de pano e/ou palha de arroz. De lá para cá muita coisa mudou! Por meio de um constante crescimento, sempre alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentável, a Klabin conseguiu aumentar sua estrutura, criar novas unidades, expandir a base florestal, ampliar o leque de produtos, consolidar parcerias e também passamos a atuar como referência no mercado nacional e internacional. 

 

 

A partir de 2016, a Unidade Puma (PR) se tornou a primeira fábrica do Brasil a fornecer, simultaneamente, celulose de fibra curta, fibra longa e fluff. E é exatamente nessa unidade que encontramos a recordista mundial de velocidade e quantidade de produção de celulose do tipo fluff, a Máquina de Celulose 26 - MC26. Ela já alcançou a marca de 263 metros produzidos por minuto e 1.560 toneladas de celulose fluff produzidas em um único dia. É produtividade, qualidade e desenvolvimento que não para mais! 

 

 

No ano de 2017, demos início a um estudo inovador no Centro de Tecnologia Klabin para o desenvolvimento de um produto composto por um mix de fibras: foi aí que surgiu a linha PineFluff eXcel. Esse modelo utiliza como matéria-prima o pínus e também o eucalipto, ou seja, fibra curta e longa juntas ampliando as alternativas de densidade, melhorando os aspectos de maciez e explorando o pleno potencial de cada espécie para oferecer um produto diferenciado ao mercado. Com isso, a nossa empresa tornou-se a primeira no Brasil a comercializar este produto em larga escala! “A Klabin direcionou seu olhar para as tendências que o mercado estava buscando e desenvolveu, ao longo de 2 anos, a celulose PineFluff eXcel, para atender a demanda de produtos que não necessitam uma quantidade tão alta de absorção. É um olho no mercado e outro em como, através dos nossos produtos e inovações, podemos atender cada vez melhor os nossos clientes”, completa Elder

 

fluff semi-branqueada: Este produto é TCF – Total Chlorine Free, ou seja, livre de cloro e compostos de branqueamento. Hoje em dia, apenas duas empresas nórdicas trabalham com esse material, mas a Klabin tem a intenção de ser a pioneira dessa produção no Brasil. Imagina só?! 

 

Um produto de qualidade começa pela matéria-prima 

A madeira é o cerne do nosso negócio! Por isso, a matéria-prima que vem das propriedades dos nossos parceiros, influencia diretamente na qualidade final da celulose fluff e demais produtos da Klabin. Uma madeira ruim ou uma espécie mal manejada possui mais possibilidades de perdas durante o processo, com um custo maior e menor qualidade. “Em nosso produto fluff, mais de 93% é celulose e o restante água, e é justamente essa celulose que está crescendo na floresta de nossos parceiros. Por isso, o uso da espécie correta de árvore, colhida na época certa tem grande impacto em nosso resultado final”, afirma Leonardo Alves de Melo, Coordenador da área de Controle de Qualidade. Para manter a nossa excelência produtiva, da matéria-prima até o produto final, é imprescindível um cuidado e manejo adequado das florestas durante todo o ciclo florestal, elementos fortemente presentes no Plante com a Klabin.