A ética na pesquisa e o plágio 
    acadêmico uma reflexão

A ética na pesquisa e o plágio acadêmico uma reflexão

Atualmente se olhamos em qualquer dicionário a palavra plágio pode ser definida na sua essência como pegar ou copiar algo alheio e denominar lhe com sendo seu. Correlacionado a palavra plágio num tom antagônico temos a palavra ética que bem resumidamente pode ser definida como a boa conduta humana, uma escolha correta entre o bem e o mal, o certo ou errado, até mesmo como o correto ou o fácil.

Mas se formos pensar e pesquisar, onde começa o plágio na vida de um estudante? Seria na faculdade devido ao tempo mal administrado? Seria no ensino médio devido à falta de instrução? Talvez fosse em algum curso através da oportunidade? Não! O plágio ou ato de copiar já começa no ensino fundamental bem no começo. Pra sermos mais específicos  começa no exato momento onde o professor de religião, história ou qualquer outra disciplina, não ensinam a seus alunos como serem estudantes éticos ou até mesmo pessoas éticas. Estes professores não os ensinam que copiar ou pegar algo que não é seu é errado, incorreto mesmo que seja algo pequeno como o dever de casa.

A partir daí temos estudantes que não sabem na maioria das vezes, nem se quer o que significa a palavra ética. Já no ensino médio as pesquisas destes já se baseiam no “ctrl C ctrl V”, e de novo na maioria das vezes os professores não se dão ao trabalho de orientarem seus alunos a citarem a fonte dos seus trabalhos ou dizer pelo menos de quem eles copiaram as informações contidas ali. Já na faculdade temos um novo perfil de estudante que não somente copia os conteúdos da rede, como também os mascara para que se tornem seus. Você deve ter se deparado ou até mesmo estranhado a palavrinha mágica “mascara” na última frase. Deve estar se perguntado, por que ela surgiu ali na faculdade? A resposta é bem simples, porque é nesta etapa da vida estudantil do aluno que surge a cobrança por parte dos professores acadêmicos, de que toda e qualquer idéia que não seja sua deverá ser referenciada, ou seja, se pegar algum texto ou parte dele da internet, em sites como: Wikipédia, passeidireito, skoob, trabalho feito, ou em  livros, apostilas, dentre outros. Esta deverá  ter a fonte e o autor bem explícito no trabalho do universitário, ou seja, o estudante deverá fazer citações e colocar no final de seu trabalho suas referências. Por isso os estudantes preferem mascarar  seus textos, muitas vezes substituindo palavras ou expressões por outras para que se tenha  a impressão de que aquele texto é original.

Mas a esta altura do texto você certamente já se perguntou: por que a falta de ética que leva ao plágio ou o ato de plagiar em si é tão ruim? Não vamos nos restringir aqui somente nas ações administrativas e criminais em que o plagiador pode sem enquadrado. Vamos ser  mais abrangente e olhar sobre duas perspectivas, a primeira seria os malefícios sobre a comunidade acadêmica científica brasileira. Esta por sua vez a cada plágio cometido perde a oportunidade de ter em seus registros uma nova descoberta, um novo conhecimento. Ao passo que se o número de conteúdo plagiado aumentar esta estará sempre atrás das instituições de outros países, sempre cedendo espaço e descobertas as outras intuições.

Para o plagiador os malefícios são piores, pois a partir do momento que o mesmo rompe sua ética perde totalmente sua credibilidade, confiança, honestidade e moralidade. Passando a ser meramente um reprodutor de conteúdos alheios. E se torna um profissional antiético, comum e dificilmente poderá alcançar uma vaga ou um cargo de grande responsabilidade durante sua vida profissional.

Porém nem tudo está perdido, podemos e devemos combater e até erradicar o plágio com atitudes simples. No ensino fundamental e médio, por exemplo, basta que os professores peçam aos seus alunos para  que coloquem  no final de seus trabalhos a origem, fonte do conteúdo ali transcrito. Esta medida irá ensina lós a importância de serem pessoas e até mesmo profissionais éticos. No ensino superior basta que os professores não sejam omissos em relação ao plágio, que usem softwares detectores de plágio e cobrem dos seus alunos a originalidade em seus trabalhos. As instituições de nível superior podem também fazer sua parte fomentando minicursos e seminários sobre ética acadêmica e plágio. Além de fomentar em seus alunos o desejo de criar algo novo e realizar descobertas inovadoras em sua área de graduação.

Autor: jordy junio


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