Você está na página 1de 56

(,

10· ••
l·-o

GCf5\tndo Con.forê neia

(19 do outubro do 1932)

, Eu lhes disso que irio ono1isor o a i.gn t I'Lo od o d o s u t r i b u t o s 9Í1nbó-


licos de muLnd hn ru , Voc e s prov(p;elrnoIlte l!.IotUI'UJU qu o DO un o Ld aa r- e ae e s
símbolos seguimos multo o mé~odo que UEl13U10G uu unúliuo dOB so nho a : olha
mos po r-a todos ou sílJlbololJ c t e nbarno o vc o nu t r-u i r-. u aigu i I'Lc ado qu o parE.
'ce ser' indicado pe l u tol.ial:i<.!ude doa ul;riIJutolJ. Des s a wI.Hle!i.l'o otingimos
'a conclusão de que muludhnrn OL'~ um Lil"ulbolo du UOtlSU ux.i E1têncill p e asou l
consciente e terreDtro.
.!' ,
Para repetir ern poucas pa Lov r o s o aJ.:'l,1;llJlIE:Il!;O:
"·lulodhnI'o e c ar-sc t e r í.

""zlldo como s e ndo o sinal da terrD; o qu ud i-ud o no centro ~ o terra, o ele


fonte sondo o forc;o quo corregu, u enorgiu pBiquicu do libido. O nome
mulodhora, sigrr!.ficondo o suporte do raiz, .mo a ur-o qu o o s t amo's na região
dus raizes de nossoexis~-~~i-~~--~~~';erül'--UoLl!H) existência pe s a o a L c , •...
,
corporea nesta terro. U~ outro utrib\lto muito
~..
importante
.., .... - .....
.'

c que Oa De~
,- - -
.-_ .. - •• - -;.;"- •••. . •.. ' • " ". ,'" -. s: . - ----- _.
ses
_________
es t ao adormecidos
, .• •. •• 0.-
i o 1ingu e um rue r-o (~O.rIUÚ, e u ku nd o I Ln i , a bolu o

dormecida, o O possibilidade de um mundo que Dindu n50 ourgiu. Assim-


isto indico uru a condição em que o homem p n.r oc c a e r a úllice força otivo,
,~";'" e os Do uu e s , ou o Lmp o a s o u L, ou Lo r-ç a s do nüo-ego, uõo .i ne Lic Lc n t on
:1 '-l!;lcs não eatõo fazendo' pral;i~:~~~~t"""~- nud';-:='-"--'{~~~,~'~IJÚ mu i l.o o situlJ(;õO~

," do nossa moderno, conSC10nCl.ll


. ""'. eu r
,-
op e i.a •
•..
"'1 Entõo temos um outro o t r-Lbu t o qUI:) nüo ~ mo e t r-ud o uu qu o Lu 01mb010
t , '... , .
"om 61 mesmo, IIlO~ que e dodo no s c ouien t ar-ío s hi ndu s - H;!;O 0, que oste
chakra está 10c~-iizodO COIllO se o ot Lv o o s e n a ib ai.xu p c Lv c , o qu o imudiato
mento dó um s í.gn í.Lí c ado inteiramonto d I'o r-o n t u
í ü c o uu .
í Porque ~ então
algo que estó por dentro do corpo, e n qu un t o nÓ8 a t i.ug i mou LJ, c o nc Luujio -
". ,
de que estava por foro - i.e., nOS80 mundo conscienl;o. Que os comen(;o-
I" rios hindus ponham o mundo consciente no intorior do corpo ~ poro nós
,•. umf'oto muito ourpreendente.
Podemos tomar esse c oment ar í.o e.z a t ame n t e como UIIIIJo s soc í.uçjio do um
, paciente em ~m sonho ou visõo, o do cc oz-do c om au a idóio,
i EI o'suociuçôo-
. "oerio que ora a Lgo no Deu ventre. Mos por que elo diz isso? Tolvoz
!lOSSO existência aqui em carne e osso, . I
no espaço tridirnonuionol,
_
reol
mente tenho alguma co í ss o ver COIII o a i rnbo Lo em qu e s t ao , 'l'u Lv e z sejo
umo condição quepoderín fiel' expresso olcgoricurncnte por um obdômon
- como 'se nós cstivéssemos 011I um abdômen. Isto llluiLo provavelmento si15
nífic urra que estávamos no outro, numa c o nd i.cjio do illício 011 d e d e s en -
vólvimento. Este ponto ~o viotolonçaria umo luz peculiar uobro nODGO-
simbolismo. Isto durio o id~iu do que nOGGU exist~nciu real, cote mun
do, é um t i po de útero; nomors n impLe n Lnl.c í.o a , menos que ClnlJriõcu i nóo
somos OpOrlO.EJ germes que olndo t~~ que vil.' u n e r , como urna n omon t e no 11

taro. É claro que .í sto ó a i iupLe ume n t e um c omc n t ar-ío , uroo t r-ondo como o
: t'
,
bindu olhorio P,OI'O o 1l0DSO mundo COIIIO o - ele t uLv o z ontendu üCU olundo-
conuc í o nt e como sendo Jnl:rr.tlllcn!;e um
.
b e r-ç nr-ío
,
,

-'1-

Isto é um pouco de filosofin. COUlOpodem ver, ~ um'l anologill com-
a filosofia Cristã,
~
do acordo
, _. com ela coto existôncia
. . pessoal atual é ....
apenan trDnSl. t or-í a , Nos nao acmo a destinados o pormanecer no s ba condi- I
ÇDO, somos colocados rie s a a terra com o I?ropósi to de, noa tornarmoa melh2. \ j
rea e meLho r-e a , e qu ando morrermos tornar-nOD-Grooa onjoa. No mundo I.§. (
lômico existo e me amu id~io. Eu mo lembro de conversar com Um órabe -
f
J
nas tumb DO de Cali p h s no Cairo. }"U e ab av a admirando uma tumba c o ns t ruj,
do num estilo Inflrovilhooo, roalmonto uma coisa muito bonito. Ele notou
minha udmiraçõo e disse: "Voeêo europeus oSIlO pessoas e ngr aç ad aa , Que
voc; admira osta tumba ~ como oe voc; comportilhsDae a nosso crença
Vocôs cc r-ed Lüum om dÓlorúD, outomóveir-J e eDtrndas de forro. 11as, o que
,
o
, .
mais sllb1.o, construir
~
uma couo pora um pel.'l.odo curto ou pura
~
um perl.2,
do longo? So vocô oOllber quo voi oDtar om um lugo!.' oó por poucos vnoa,
, ,

o que voe;; vai maio tordo pormúnccor em outro lugar'por cinquonto anoa,
,vai c o nat r-u r í SUEI c o s u poro n qu e Le n poucos nrio a ou pura 08 cinquonto o
nos? UaturollOentc eu disse porll ao cinquonta anoa.E elo disse: "lato
, , ". t
o o que ~ fazoilloo, c o nu t ru í.mo s nOI3SDS C060S para a' eternidade. onde
!icor~moD maí e tempo".
°Eate ~ o ponto de v í.at a do mu í.tro s pOVOD, quer sejlilm I1indua, Cristãos
.; ou muçu Lma no a , Do acordo
.'

com suo
.'
Ld e.í a , mulodharo.
',' . . . " . .'
o-:~ransl.torJ.o.
. a COE

diçõo go rm n e t Lvu no qual


í as c o s así c ome mn •. ç É c111r~'que isto ebtó mui
~o em oposiç~o com o quo DO pcosooo do hoje acreditam. Nós lemos n08
60S jornnis, olhamos pura o mundo pOl1tico euconômico, acroditando quo
0, isto é o c o La a deli ni ti VD, c omo ~e tudo d e po nd oa a e do que vamos .fazer o
respeito domoedu, doa condiç6es cconômic~o gerais, e assim por dionto.
Somos todos lOllCOS por isso, como De fosse p er-t í.c u l ar-meut e certo aDtor-
p r-e oc up a d o com .í nt o . Mas aquelas cut rua pessoas são incontóvoi,o. Somos
poucoo em n~mero comparodoo com as p~OGoas que tem'uro'ponto de vista in
t'eirllmoni;c d i f ur-e n t.n p ar-u o c ign Lr i.c ado do. mundo. ' Para elos, somos r~
n Lmon t e -ri<.l.J.clllo::; - o n t amon vivendo numa cap ec Le do il~são oobre noa~.o-
mundo. Aaa i m ente ponto de v.Ln t a do fi1060f18 YofSue" é des:t;e modo deci-
didulnent;e' uma p or t;o .d a t end e nc Ln (501.'131 do mundo filosófico e roligioDo.
É muito c omurn o Lhnz- Inulndhuro como um fenômeno trano·itório. , ,
Poro o nosso prop6sito podn~oa por de lodo ~ato comentório filosó-
fico pDrtic\llor.l~lo Ó Ln t e r-e an an be mns nuo d ev e r-Lu pe r-t ur-b a.r=rio s ,
Paio t eruo s que tomor por certo que esta ó o mundo onde 6S coisas r-ee s -í

acontecem, que ~ o ~nico mundo, um mundo dofiriitivo, e talvez não exis-


to nado -ol~m - p e I.o menos niio temos e~periô!lcias que nos provariam iato.
Temoc que cstar preocupodos com a realidode imediato, o devemoo dizer,-
, ~ .

como e mostrado no s1.rnbolornullldhnI'lJ, que os Deuses quo ouatentariBm a


outra ordem, eterna, dEla coisas estDo adormecidos; são ine:ficientes,
01013 nua s gn.írLc om nada.
í ~1eSlllo a au m nomo s outorizadoo
í a admitir que
no próprio contra d o a t o c nmpo de COIlGciêTIC.1.0 oaf;õo [5ormcs do algo quo .!!,.:
ponta poro UIO tipo d i f e r-e nb e do c o ncc í.é nc a , ep o aur- de por
í enquanto

-2-
;

.
U-~~"'!'

'
.••••. \ ..'.'

eotorem inativos. Assim, paro por isto num ~1vol p~ico1~gico, puroce-
ov.í d en t e que moemo nu nOSGa corwc.i uncia, quo nó!.) acrodi t 011100 Der "nado-
Bl~m de" perfoitamente cloro, uu't o-e ev.i d e n b e e b una I - moomo nosso campo)
existe o centelha de algo que aponta poru umo outra ooncopçio do vida~
ESta ~ ~orom~ntc uma colocação sobro a ~ondição ~oralmon~e prcdomi
narrt e , Atrovds do consensus ~~. o harmo n í.u do opinião no mundo t~
. - " "': ~. . ,
'do, entre todos' os horaoric , eenl;cndido' 'lua em' algum Lu guz- no interior -
'., - .' A '

da nOSGO c onsc Lenc E:xio tom Deus oa odormeci- í a normal oxist o tsl co.í ao ,
dos I ou UÚl ge rme , que podor-í am nos cupacitar, como cup ac I tou pessoDS de
todos os tempos, o olhar poro o mundo mulodhoro de um ponto do visto ia
·t~iramento·diforontc, que permite ti 010u lJt~ colocar IltlllndhlJro bem aboL
xo no base do tronco ondo OFJ c o í.n a a c ome am ç Gignifieolldo qu e no gron-
de corpo do mund o cósmico, cnt o . mundo ocupo o Lug er moi n boi xo , o lugar
do inIcio. As~m o que t ommnos COIDO'ov-uug o : d o uma longo hidtório o de
uma Lo ng a evoLuç Eo sér:i0' no realidade um b o r-ç ar-Lo , o os c o Ln an grandos-
e importantes ostariam bem ac Linn disso e o nd a por
í vir - axu t ernen t e c2-
mo' os c ont oúdo o Lnc o nuc í.o n t os que n8nt;111108 ornba i xo no nosso abdômen eu
. 'f
't~o lentamente oubindo o Duper~~cio e so tvnundo conscientes, de modo
que começamOB a ter a convicção: i::;to ~ dolinido. isto ~ cloro, isto é
re~lmenl;e o que e s ünmoe . procurando. Enq!lant~ o st uvu otnbo í.xo no abdômen
., 'i9'to . n'i~plonrnonte
--, .
~1as .ogoro
' ," -
o um embrioo,
incomodava
ou quondo
noue o a funções
at í
i oro um gc rrue minúsculo
ngo o c o nn c i on t o , o VO[.!:(IL'o13omenl;o-
,
i ' , ..-, ,

visto como um~ orvore plonamon~o crescido.


A f ,..
Se voco olllo.poro o S1mbolo do muladhDra dOGtu munúiro, voce ontea
do o pr-:>pósito iô Yoga no despertar do' kundu L'ín L, Sltçnifico Doparor 08

. D'~U80S 'do mundo, de modo que eles po s a arn tornar-se o t vos,


í. o com iaso
se começo s outro ordem doa coiuQs. Do ponto do vista dos ~euBes, crito
m~ndo
.11 'I. •
é menos

que uma brincddeiro uo crianço. ~ uma Gomento
•••• "
na te;ro ,
uma mera potonciolido~e; o mundo todo do nOUGU conGciencio o so uma 60
'~lll'~.~.t;c',no terra, umu mer-a 1'0 t enc í.e Lí dudu ; do futuro. E quuud o você tom
sucesso no despertar da Kundulini, do modo qGo elo comuço o GO movor pa
:'~a :fo~~ do ::i~'a mero po b e nc Ln l Ldud o , você nnceu'sariaruonto começo um mun=-
"d~' 'qu~ é' t~talmento di{ere~to do n09Go' mundo: é um Inundo do etornidade.
Aqui vai se tornar cloro porque folo detolhodvlllcnte :;obrc esta p~
blema +od o , Vocês solembrom que oro non oo s seminóriou antorioros eu
>' .
sempre tentoi apontar poro vocês quo o sério de viGõc~ oro uma oxpariên
cia não-poDsoal ou Lmpe aao e L, e e xp Ld c a r poro vocêlJ po r que eu ora tõo -
.' . .
porticulormunte roticente em folor nob r o o lodo p eauo a I de no suo pac Lun
"t~. ..0 1l3(t~ p'~~EJoal é r-en Imcnt c 'i)or:Coil;ulllcnl; EJ dooprczl veI cru c ompur-nçjio
com 88 visões dela. Suns v aê oo pod o r-Lum
í SOl' 00 ViOÕCl; de qualquer pe.f,
800, porque o Lu s s80 Lmp os ao e.i s ; ElDS correspondem lJO mundo de kund e l.f
ni e nõo 00 mundo do muladhoro. ~Jlio oxp e.rí.e nc I ou que realmente :signifi.
cem o desenvolvimento d:.t kundalini e nõo <lo Gcnhoro "X". Com corteza -
um analista IDU~to Lnb e Lí gurrt e aar'La c upuz dFJ deduzir daquele ullJteriol.',..

-3-

.


I
li

!
t, .

~.~'.
r .. ""


uma s~rie de incidentos pe9sonis na vida dela, mos oaria somente dopo~
to .dc ví.s t o de lIIullJdhara, isto Ó. no aao ponto de visto dns t e -
r~cionol
mundo como o mund o defini
te aspecto Dao
- , .'
o lntereaoonte
ti vo , Do ponto
porque o meramente
d e' vã at a do Yo gn ku nd a l Lní., e s
Hcidental; muladhora
. ,
e
o mundo da ilusõo, de!Jte outro ponto de 'visto. Como o mundo dos Deuses,
B oxpe r-Leríc a impessoal, í ó ne tiur-e Lme nt o uma .ilusõo· quando olhado. do p'ai
c o Log.í n de muLr-d b o r a , do ponto de visto r-nc Lo n a I do n06SO mundo.
Eu Lna.í s t o n o s t e simbolismo pnrticular porque ole realmente pode -
Lhe a dar uma oportunidade incomparóvel de compreender o que se entcnd'e-
por experiência impessoal. e p e Ln peculiar du e Lí.d od e , até mesmo dup Lí.cj,
d ad e , do p s í.c o Lo g i.o humun a , onde dois o sp ec t o n formDlU um confuso dose -
nho de linhas cruzados; de um lodo o aap cc t o p o a ao aL, no qual nó. aa coi
608 pessoais c ar r-cg am olgum rlÍr.:nificado, e, de outro uma outra psicolo-
gia na qual todo este lado passoul ~ totalmente desintorcssontee sem
volor, fú t í L, .í Lunó r ío ,
Você deve D e xís t e nc i u d e s t o s 'd o í.s aspectos o foto de tercon:li
t ou vf und nmen t u.i.u , elo ter o possibilidade de um outro ponto de visto, de
modo que vocô podo critic()r e julgor, reconhecer, e cntellder. Poio
'; .•.
quando vocô é nÓ um coro \/IOIJcoisa você é comp Le t amenüe idêntico -. vaca
não podo c cmp e r a=Lu, você nDo pode d sc r-Lnrí nnr-, vocâ '-não podo, reconhecê
'>.,... .:
í

A : o .••.•

i~la. V?ce preciso sempra tor um po~to foro pDro poder.ontender. Assim
penSODO que têm naturczon problem~ticDs com muitos conrlit08 s;o DO pe~
s6as que podem produzir o maior compreennDo, porque elan~6~0 desta mo
noiro capa~os do ver o~ outr~s lados o de julgar por compDrDç~o.· Seria
( ,. ..... , ..
imposs1vel julgar esse mundo 50 voco noo t1voo~e tombom um ponto da vi~
ta foro, e isto ~ diJdopelb bimbolismo·dns experi~ncios reli~iosa~~
. . ,I,

Agora. se o Yogu n ; ou í II pCSDOIl ocidentul, tem sucesso em dosper


tal' kundvlini, Ln i.c i a não é do maneiro
o que Dl~umo um desenvolvimcnto-
, .. (

pessoal, np e n a r' de, e cloro. um d e nn nvo I v mcrrt o impessoal pod e r- in.flue!!, í

cior li c o nd í.çjio p en no o I ~ como ac o n t oco rnu t o e v e z e a o mui to iDvor~vei··- í,

me n t e , f103 nDO é s e.np r-e a s n i m, O que começ u ~ão os If'con(;cciment'o·s 'i~


. pessoais coro os rluais voco niío de v o r i.n ne identi'ficar. Se você o· fizer,
vai. Lo go s c rrt Lr- c o n s c qu n nc i an d e t e s t av e i.a ~ vocô vai ter limo in.flo<.;ão •
v aí, dar t uuo e r-r-ud o , Uma d uu gron(lea dificuldades em cxpe r-e nc ar- o í in
co nac Le nte ~ .i.d e n t i Lí c u r-cs o com ele c I;orrwr-~e um bobo. Você não· deve
so Ld e n t Li.c o r- com o Lnc o nscLe nt e ,
í Você deve se monter de foro, d e s ta-
c ud o , I! ob o o z-vn r- ob,jotiverncnt:e o 'lua ec ont.o ce, fias cntDo você v~ quo
todos os evnnt o s que uc o n t ce cm nó) ordem Lmp e a s o a L, não-hu'mono doa cai
aoa, tem D qualirlode muito dcsogrnd~~el de agorrar-oe a n6s, ou n6s nos
agarramos a e l.e s , É corno .:JC o ku nd a Lín.i no seu nlovimenco uac endent e 9S
tivesse no s pu xu nd o cala ele. como se fôssew:Js pnr t e dessemovimonto
porticulurmenta no comoço.
fi; ve rd nd e que nÓfJ [;ll)mo,''iUI!1D pnrto, porque somos ontão o que contém
os Deuses. Eles 9DO germes eln nós, germe;;; era mulndhorD, o quondo eles
corneçum o 90 mover tem o ~foito do um torremoto, quu noturolme~.o nOa

-4-
'.' ..
.. ..'. ~.

.
~~
.:;..' ,~.~~.;~..:::~
.•.... . . -. .. "- . ~,-

~::~'~".<." " "l'm'


,

, "

tbalonço, e pode oto dorrubar n01300 couo. Quondo ostu rovolto vom, 80
,
moa corregodoo" com elo, o nu~urulmonto podcr1oruon pon~Dr quo ustomoa
nos movendo paro cima. ~1as foz urua tremendo d i.f o r-onç.o se alguém voa ,
"ou so uma ondo ou um vonto forto o Le v o n t n , Pois voar ó atividade pró
pria da pessoa e ela podo vir o sul vo para baixo do novo, maa quando o!
guóm é c nr i-cgado paro cima nôo cstá com o controle" e podo [ler posto PE.:
ra baixo clepoio de algum tempo do maneiro"moiode~Dgrodável entôo is
to significa uma c8t~strofe."
"",' Assim, é 'sensato não se .Ld e n t i Li c e r- c orn €lOSOS exp(:riôncio9, mas li
"dar com "elas como 00 e s t í.v e s u em'1.'~~o do dOllllnio humu no , Etlto é o c oí.an
mais cBu~ulosou roz~r- e realmente, obGolutumente neco8sóriu. Cono-
'contrário, como eu d s s e , vocô í ob!;ém uma inflação, e lnflac;ão é •.ó uma
'!'ormo menor do insanidade, um tel'lUo rsuev í.z nd o poru ir;to. E ao vocô fi.
'ca tõo ab ao Iu t eurarrt e inflado que você"explodu, .:ó .eo qu zo r r-en.í n ,
í

", A idéia de uma experiência


..... ..
pS{qUiCll Lmp o s ao c L é muito oatrunho 1'a -
ro nós, c exc ous Lv emerrt e dificil do cc oLt ur , po r-qu o e s t emo a tõo imbui -
dos com o I'a t o de que nosso Lnc o nuc í.o n t u é do nós Il1COlllOlJ - 1Il0U Luc o nac I
,
'ontc, o incorwciente dele, o .í.nc onnc Lo nt s d oLn - e n08LiD pr-ec onc e uo í o
tão forte que temos o maior d Lí.cu Ld ad
í o em no s d e a+Ld on t;lf.i.c·or. Mesmo-
'que" pr-ecLaarmo s reconhece~ (Juc ox a t e uma expcriônci!J
í nõo-of~óic(l, ~ . um
'longoclllQinho até c omp z-e onde r- o quo iOGO podoriu soro E9tO Ó o ro~ão"-
.por-que e s s aa exporiências sõo secretas. Elos são c hnrnad oa místicos P0,!:
'que o" inundo comum njio pode entendê-lus, e o que nõo podem entender eleo
,
chamam "m~st1co~_-i6to ab r-nng o tudo.
Mau o ponto"~· que o que o Lo a CIHllllOl1IU1í-stico ~ a.í mpLo ame n t e o qu,o
nõo é óbvio. Po r-t e ntro o método ou a. .fi1ono.fio do Yog13 sempre .foram" um
r segredo, IDOS não porque os p e e ao aa rna nü f ve r om is.s'o corno soe;.I'edú. Pois
aaai~ que voe; pODGD a mantor um segredo, elo j~ ~ um oe~rcdo aberto
vocô sobe Dobre ele e outros pessoDa Babam sobre elo, o eri~io ele n;o ,
'movia um s e gr-edo , .Os ,~,egrúdos re~is,sõo"-""8ogrodos porque ninguéllj QS e0o!!!.
preendo. Não se po<1o nem folor sollreelec, c de8to tipo sõo os expori-
~nclas da Yogakundalini. Esta tond;ncin de mantor os coinoo uecrotos-
:, • • A ',..,

,e meramento uma conooquoncia natural - quando a exporiencio e de um tol

.
tipo
ria
.
00
peculinr
maior
.
que você
,
e qua v o c o e
não deveria
. -
a n te r-pr-e t aç ao
.falar sobro
'"
elu,
arroncu.
poia
.
He amo se
você
,
o uma quostuo-
so Oxpo -'
-
d'e oxperiência dOBmotizacta do c o.l a a s qu o ,iótOIO uma certu f'o r-mu, "você
ainda sente,' enquanto aimpresaã<.1 ori[l;inul r(~CeIlt;e 013tó vivo, que você-
deveri~ continuar o reBguordá-lu~ voc; sento que eSSDU queHt~OG n~o se
encaixam, quo oluG" podem ter uma ihfluGncio quaso dentrutlvo Gobro os
convicções do mundo mulfJdhuro.
Pois as convd c c Se a do mundo fIlull.id.l.wra são rnui to neccuuúrlos. t
exc cun í.v omcnt e .í.mpo r-t ant o' que você seja racional, que você acredito no
.
certeza do no aao j mundo , que coto mund o e" o au g e do h.í a t r-í o , 'o c o au ó í

'mais desejávol. Tol convicção ~ ab no Lu t omont;o vitul. CaGO contrário

-5-
"-----------_-r

•••.··0'0

você p ormcncc e d e s t ac ado de mullldhArn - você nunca chega lá, você ainda I

nem mesmo n as c eu. Exí.s t em mui t DS pe aa o ns que ainda nâo naac e r am ; elas-
parecom e s t ar t od as a qu.i , elas und.am por a1, mos na rcalidado ainda n80'
nasc or-am , porque estão atrós de unia parado de vidro pci~s só estão n0~,"
mundo riob po Lav r a , condicionalroente, e v ao logo ae1'/dcvolvidlls 00 pler~ -,"
ma onde o r i g i ua Lmnn t o c omc ar arn, ç
,
Elos niio formaram uma cOneXDO" com " .
6S
-~
te mundo. Estüo sUBpOnnFJS no arj !Jõo neuróticos vivendo ulOa vida pro';i'
I ,
oor~D. Elas dizom: so meus puis ::;e comportarem de ocordo CODlos meus.-
desejos, eu p e rmune ç o nesta v i d a , mas no eles fizerem a1(50 qu e eu nDO
gonte, ou aDio ~ela. VOC~8 v~cm, es~e ~ e vida provisória, uma vida
condicionado, D v i d a de uma p e s s o o qu e oí.nd a esl;n conectoc:'_~ por um cor
dõo umbilical tDO [!;ro13so quanto urna éordo de nnvio com o pleromn, o mun
do a r-qu e t i p c o de í e ap l e nd o r , As s m acudo í é rnui to importante o foto de
quo voc~ doveria nuscer. Voc; deveria entrar nC6te mundo - coso contr~
rio você nõo pode porceber o Solf, c opropóaito dente mund.o foi perdi-
do. Entôo vo c e deve s i mp Le nrnen t e ser jogado de -vo l e o 00 c ad.í nho e nas
"cor nOVDlnente.
Os h nd u s í tem urnu teoria mu í t Ls s Lmo Lu t e r-e s a anb e sobre .í ut o, Eu
nao sou rórte em 1II0tofíuicn, mas uuvo adrn.i b í.r- que em rnetofínico existe-
uma Grande qu an t i d nd c de p s.í co.l o g'i a , Você vê que é ab ao Lu t omerrt e impoE,
tarito o fato de que voe; deveria e~torneste'mundo, .de quevocô'devorio
realmente r-o a Li g e r- sua 'ent~j~chiu, seu pnr t í.cu l s r ge'~~ de vida, qual
quer que naja ele. Caso contr~rio voc~ nunca pbde por kundvlini em mo
v í.ment o , Vocô nu nc n pode se destacar; você é oimplesmonte j06odo de '.
vol ta e nado aconteceu. É urna expe:r.-iênc.i.u oboolutamente sem valor.
Voc~ deve acreditar noste mundu, crloi r~lzes~ 'f8~e~ o Dlolhor que-
pode, me srno se tiver qu e 'acroditar nos c o í.sua mais absurdos - ac r-ed i t ar ,
por o xemp l o , que o ot e mundo é mui to d.efinido, que roolmente importo que
tal c tal ncp:ociol;õo n e j a feita ou nDo. Pode e e-t c omp.Le t eme nti e iútil,.",
mas voc~ tc~ que úcrcditur nisso, ~ew ~UB rezar dissb uma convicçio qu~
se r-e Lí g o s e , me r-cine n t e
í COIU °
p r-opó s í, 1;0 d e põr sua e as í.nuuur-a embai~o-
do ec o r'd o , de maneira qu o aquele $inal e eu é deixodo .•• Pois você deve -

I
ria

d e x ar- n l.gum cinol'
í

o at ov e aqui.
110.8·tO·

Se n ud a ne as o s errt í.do
mundo ;: aLgo que notifica
cc o n t ec e , vocô
.
o urund o de
não
~
p e nc ob ou a si
que vo
--
moamo. O germe do vida ü9t~ como ae tivesse caldo n~ma eopeSOél cowa~~-
da ar que o mun t ev o S1l6p(!n~\O i ele mu~co tocou o a'olo (I asoim nunca pôd~
produzir a p Lun t o , s e você t oc az- r-e a Ld d ud e nu qual vive, e PQrtnD
necar por
'.'
VDr~os
t1fJfj

decudoo, 90 voco
.....
de1xor
..
'0

nua morca,
-
cntoo o processo
.
1~
peosoal podo ·co!Ol!çar-. Vor.ê entende C]ue o broto preciso sair para .f~~o
I" "
do solo, o s o o troço p o a so nI nunc CI penetrou no solo, nada vui seir de
Le , En qu ant.o que ao você conseguir c ompLe bar- suo ont:e.1echio, aquele
broto vai :3urgirj í ut o ó, aquela po ns i b Lf d ad e de í um d oe t ocument o deste
mundo d e Mnyü couro o IJindu diria- .que é um tipo de dcspersonolizoçõo.
Em tOulndhlJra 30ITJO~; reDlrnenteidênt"icos. Nó!; es t cmo a omaronhodos
nus rUi" z e s I e nos me s oros somos I'D~
~
ZO!1, fazemos r-aa,z e e , filuemon com que

-6-

",-"~.~
1.

tOS roí z e s e x i a t nm, CGt amon e nz-a z ad o s no í 6010 fi nõo ox.í a l.e onc upatória-
pur-a nós j dOVC/OOfJ e st o r l~ e n quu n t o vivermos. 1\ id'éiu do qu o podemos -
sublimar (J nós mesmos o n08 tornurlDOS intoirumentc ospirituaiu é UlDa in
f1üçõo. Eu sinto muito, Lrrt o é impossível. Haõ foz ue nt Ld o , Portonto
,
precisalOos inventor um ol3quoma novo, e .fololOos do impea~ool. Outroa e
[locos podem .i nv en b a r outroo t ormo a p aru a me ama coisa.
Na índio, ao invóa de pe aao a L. ÉI, impes~ool, sub Jeti vo G ooJeti vo , e
(;0 e nõo-ego, el08 folum de bUc1clhi, signi1'icondo 41 con!Jciêncio pos8001,
O ku nd al rd , que é o outra c o s e , e elos nem ao nh am em idcnti1'icor
í '08 í

dois. El e.s nunca p e na am, Eu próprio ~ kundolini. f1ui to pelo contrá-


rio, rodem e xp e r cnc Lor o d vino
í p or qu e l;íjO t ÕO p r-o I'u nd umen t e conscicn -
't;c.w da total diferença o nt r e Deus e homcm, fiomos io.ênl;lco13 a Ls ao dos
'de o início po r quo n08::;OD Deu s e s , v.i n bo qu e não uão só é1bstroções c o nu+
,
, ci o nt o s , GDO inc ro o termos, ou dí.gamos , funç.9.os. ..A.. co í su divina em no u
funciono como n eur-o s os do oCltôrr.U(;;(), I)U do cólon, 01.1' do b ox.í gu , simpleu-
merrt e distúrbios do mundo do 1>u1.>:0. Nosso13 Deu aeu I'o r-am dormir, e só
'so mov í.ure n t.um nus eutir-u n hun da t o r-r u • ·PO.iGIlOOI1U id.éio c o nac i on t e de
Deua é ab a t r-a t u c remota, dificilmente.se o us a .folor disso i tornou-se
tabu, ou ~ ~wa moeda ~~o ~aGto que dirici.lwallte se podo troc~-lou
I·.·.
A YOlEu kundulini no n eu s í s t ema d e cbllkrus simbolizo O d e s o nv o Lv Lr-

J
me nüo dOGSO vida Lmpe s s o a L, Fortonto
'.
f ao lIIeSIllO terapo·· s i mbo Lí.smo
. ·"0 •
do. i
.niciaçiio c o mi to c o srco góru.c o , Eu vou Lhe a dor tiii8.~xompl~'.
Existe um mito Puehlo de acordo
"',:'
com o quol o bomelll foi bem
gorado
I~mbaixo do torro numa coverno ne~ra como pi~ho. Depois da era13 incont~,
veis do umo existência adormocido c ub ao Lu c ouronue e ac u r-o , COIDO o do um
'vermo, doiu me ns agn i r'o s c e Le s t e s d e ac e r am a eles e plantorom t od ea os
- plantas. E rinalmente um tipo de junco 6rosceu e juntou-secooo uma 8S
"~ada longa o bostante ir através
paro do abertura no teto, e entõo os
'.'b~mcns puderem aub i r- e atingi r o chuo da próximu c ave r-nn , mos e t nd e e rn
f • •.

oscuro. En t iio d e po i s do ÚIIl longo tempo e Leu s ub r-am do rne ame mane Lz-e o
í

"ati~giruDl a t e rc e i r e c ov er-nu , E ent~o novnmo nt o , crus maí s torde, eles


subirem para a quarta c ev orna , c lá a t í.ng.i r-um 'o luz, UIOG UUlU luz Lmcora-
!pl'eta é pálida. Aqu e La ' c nve rna se ab r-í a P8~~ ~ s~p~rrício do e or-r e
Pela primúiro vez o homolO viu o Htlperl'icie da torrOi mOG oindo ero cn

curo •. l!'inIJlwcnl;c eles ap r-eud e r-um ;j fazer um a luz b ri Lh an t e tio qu a I o


s~l e a lua foram 1'inalmenta feitos.
, Vocês vôem qUI3 e o t o mito r-o t r at a du uma ITIlJJlOlrf) mu i to b o n i to COJIIO

o consciência tevo s eu curso,' corno '~;e elevou do nivol pu ru nível. En


nas 13ÕO c hnkr-s e , novos inundo s de c o nsc í e nc.í e de crescilllonto' nzrt u r-a L ,.

UIO ucí.mu do outro. E ente é o s mbo Líamo s de


í todos os cultos de iuici
aç;o: o despertar de mulodhare, e a ida paru dentro do ~gUD, o fonte-
b at í.sme l , com o po r Lgo de mukar o ,' a qu a l í.dud o ou atributo devorodor do
mar.
I .',!
,,,,.'
:1 I
. /:
."' f, r.',,; i..
,\. ::
1-· ".•••• "} •.

o prox1.mo cen
, .
Ent~o se voe; passar por Batu perigo, voc~ atinge
tro, mnn i pu rn , que significa o abu nd e nc Lu de jói·as. É o centro do 1'0
.\_ I

-7-
...•.. .. -,- ...•.:-. ". . ~ :' ~.•
... :" ;.::, ... :.
.. ;
.
..... _ ';"
., .
t
; ~- ': ~ '-':

go, realmente o lu~or onde o Gol nance. O 001 o~orD apareco; o primei- ~
~
ra luz surge depois do batismo. Isto ~ como nos ritoD de iniciaç~o,noD
miotórios do 1si5 t de acordo com Apulciuo, onde o iniciado no fim da c o
rimônio era colocado sobro o pedestal e Dd.orodo como o DOUG Ilélioo, a
doificoção que sempro segue o rito batismol. Ele noocia numa nova oxio
t~ncio; ele era um ser diferante; ele tinha um nóme diferente.
Ioto ~ expreaso de maneiro muito bonito no rito católico do batis-
'mo ~unndo o padrinho seguro a criança c o padre Da aproxime com a vela
- - .
acesa dizendo: Dono tibi lucem etcrnorn, Eu te dou D luz eterno (que 8i15
nifico, eu to dou o ser ligado DO DeI, no Deun). Voc~ recebe o alma i
_, A' _ ~
mortal quo noo pOSSU.l.ll nntes; voc€.' e entDo "no.9c.l.do duas vozes". Cris-
to r-o c eb e !JUO misnão e o üspirito de Dnu a no s eu b e trí.srno no JOl'dõo. Ele

..
.I. 1.-\ ' 1"., •• I • ~

~ um Ch r..·istus só d ep o í.n do b o c erno porque í c hr is t u o a gn ír íc u o (.cofl13aÚ;r~


í

, ,
d o], Ele tombem foi "n a sc í.do d u a s v e z o a ? , - Ellt esta - ogoro ac ma do í Je
sus comum e 0:.0rt01, o filhodo c ar-p í.n t c i z-o j elo não é ma.i s uma a i mpLe s+
p e s s o o pur-t e nc endo o e st a ou a'1
qu e D [llm~(I' ~o j e.l- e e, 8corél uma p e r-co no I'.l,-
dado simbblicD ou n~o-peDaoDl. Ele pertence ao mundo todo, c no sun vi
dn se torna ev d e n+o que
í out e ~ um p up e L muito Ifl/)i:3 .i mp o r-t a n u e do qu~,-
s or o .filho de José e r'1üria.
As s i.m nlllnipura Ó o c ont.r-o da Lclo nt i Li c açjio com o Deus, onde _D p0.§.
SOD se torna p ar-t o da substância divino, tendo UllID alma Lrnor t n L, Você-
jó é pur-t o daquilo que nõo est~ mais no tempo, no e rs pu o tridimcn:Jion~l
ç i
vocô pertence o~orlJ o urna ordem d o s c o í.s as t o t r-nd i.rnc nu i.onn I onde o tempo
é uraa extensão, onde o espaço llO-Õ existe e o tempo nDO é, ondo só ha du
:1 -

roçõo infinita - o t e r-n í.d ado , "


Isto ~ simbolismo antigo o 9spolhodo por todo o mundo, nao ab no
~ati9mo cristão e no inicioç~o -dos mist~rios ~e fsis. No aimbolismo rc
• "JI •. -

ligioso do ontigo Egito, por exemplo, o [ora6 morto vai pura o mundo- de-
baixo e emborco no nnvio do DoI. vocês vêem, aproximor-se d o divindade
uignificn umD libertDç~o do futilidade do cxiDt~ncio pessool, e oa~i~~
r;ir do exiotônr.io eterno, o aaIdo poro uma I'o rm e a t e mpo r-a L de exi~tên
cio. O Fo~"6 n0be no borco do nol do Rb e viojo otrov~s do noito',e
subjugo o a o r-punb o , e entõo se e l e v e novamente com o Deus e percorro 00

c e un por todo II etcrnidode. Esto idéio D-C en p o Lho u nOG- séculon seguin-
, ,
tes, de modo que ate o a nob r-o n que e r am po r t í.c u Luz-ruerrt e Dmigaveis com o
}'ora6 c o n augu.í em aub íz- rio navio de Itn , Co ne c qu e nu emo n t e tontos múmiD~-
.forum.enterradaB nos t umb e s d o n Foroó:.; com o ~lJporonça de que todos os
corpos nos t umban no o Lov ar-Lam (:010 elo. [::11 vi 01(50 mui t o tocante em
uma tumba recém o nc av nd a no Eu;ito. Lo go EI1lI;on que (~lGS t r n nc en s om a
tumba deate nobre particular, um doa trabulhodores colocou um pequeno
b ob e que havia mo r-r Ido r-ec e n t eme nt e , etn uma lIli::;erDvel cesto de junco ,.
com u nn poucos pob r-nn e pequenos p ed a o s do algodõo,
ç dentro, perto do
porta) de mone.í r-a que o bebê - p r-ov av e Lmo rrr e seu próprio filho - SE': ole
vnria com o nobro no Erancle dia d':' julf)D1l!onto. Ele o s t av o s rrt s I'e t o í í

com suo próprio I'u t i Lí.d ad o , mos s eu b eb e pelo menos deveria o t ngí r- í o

-8-
, ,


sol. Po r-t un t o e s t e l;erc01~'o centro ;1 uc o r-t.ud ame nt.c c hnrnnd o d,; u obun-
dÔuc.lEJ de jóios: é o r~rondf3 r-í.que z o do [;01, LJ' ubulH.,~ncj.<l de forço divi-
na que nunc a ac ab n , qu e o !JOIU<:lU
tJt;in~~e fJ(;.rúvés do butislUO.
~IDG é cloro qu e irJrJo tudo é s i.mbo Li stno , Chei~I.H1IO::;
agora à interpl'C
toção P$icolóe;iclJ, qu e não ó tõo f~cil quanto o 1D~I,;()do uilllbóli,;o ou c0!2l
p ar at í va. f~ mui [;0 meno a fácil e n t e nde r nllJn i puru do um ponto de visto -
pul c o Lóg Lc o , :::;e o.lr:;uéln sonho eOJ!! b atísmo , com en!;réJl.' lIO b anho ou na
, • _. i •••.•••••• , '~"._ • __ .; "r '~_"'" ••• _ •. ,.... . . ._

agu o , pC6S0lJS qu o 8~,t;U() em lima an oLl s e er e t Lv a on t e nd om que 00.1;00 aund o


empurrados para dentro do j nconDcicnl:cpESl'u SUl'CIII IJuriiicüJ.ou i c l oo de
v era cn t r oz- n a

()l~UV po r- crJII:.W do J.'nnov(3<;õo. t1u6 o qu e vem d o po Ln do ~E.
-.n J io pc ruumcc e eOClJI'o. e, '
t, 1l1\l11;0 di ...[(·lC·J.'].. e xp 1.1.CII!.'
" 01:: t;C:n'IIIOG p:; Lcc o
o Ló
Lo g . co . s - í

o que acontece: qUIJIHlo v o c o tr uvo u c o nh ec Lnie n Lo com o .i nc o nn c Lo n t c , CIo§.


sa filosofia do Inundo p o d o :J01' t1.'r:rn(;nd.mlr~!l(;o modiI'd c ud e , 11I00 .í.a ao l1ÕO é
- ,'t _. .
p:r:OVD de que a t i ng.í.mo s mu rri.pu ra , Nao (: SO UIU s i mb o Lo d e at r-ut i.v o j sl.(5n2:.
"; ficu mDi:.J urlln fonte do eflore;.iD.l:;x-i~:!tc "ôêr;;l)'i'"c"üiri'-!;iolil do u.c:Jtruiçõo -
co ncc t ado com í:J idéi.ô3 de fOI~O) por excmp l o , lJ rae ru IlIen(;iío d o fogo é 5\1
.r í.c f cn t c puru dl)Cj)C::t't(JJ.' IJ i.déiu de de::;Lr'lI.içvo. AI você toco no mr:do
que c au cu obstrElc;üo; nós. .tuc.i l rnc n t o 110::1 t or numo e ub c Lr-a Lo s qu o nd o I1lJO
, .
qu e r-emo a t oc o r UIlIO c c ia a que 1~3t;[J qu e n t e d em aí a ,

,: N6~ u s u a Lmu n t e p e n s erno s e s t ar vi.v u nd o ..ne a Line n ue de tOL'UlO c o r.uc i e rr-


t c e c oru ~:r1Jl'dc .i n t c nu Ld ud e , QUIJJ. é.o pró}:illlo e I'c.i t o quun.Io vocô.truvo
. c o nhcc i rnon l.o elo Lnc o n sc Lurrt e e i0VO 1(:1;0 U oóri~?:... ... Você vô qu o é incli-
nnd o a . nõo !;oUlD-lo s c r-Lcmcut e E: a .i nv errt ur- uma tl3o?ia apo t r-o p o i c e que ó
'.: "nad a olém de", nado alóm do momórias Ln.í'e n t i.a ou d e s o jo o Ln.í.b do s í por
A ,

~xc.ml)lo. Por que v o c e ac e Lt n t uL t eo r-i.o ? Na reolidQde e uLgo b ,em dife


":;.,i"_,
rün!;e.
.

Desejo) paix~cs, sexo., poder, todo o mundo omocionol, to~os oe do


wônios no n03SU ns t ur-e z a 30 sol t um quando' travuUlOS c o nh ec Le crrt o COIU o
, ,
, Lnco nac i e n t e , Então no s ele r-e p o n t e vemos um novo quadro do nos tue auio s •
.

... ,.\ Eotu. ~ o rDz~o do os p e auo as s o n !;iJ.'om Ir,(Jdo o di z ez-em que -


nDO h a, incono-
"
c e nt e ,
paro
.
í

'.

atroa
COIOO
,
crianças
de uma porto
br:i.ncondo
o
.
d.i z ;
-de ·coconde-nscnnde.
nnoho
.,'
m.nguem
. .", .

atroG
UOIll

da porta,
criança
. -
nao
c'orro-
olhe
.

aqui! - ADsim temos d u a a ~1··<JraviJ.horHls t co r í o a ps~.cotl.ó~i.co~ de qu e nud n -


hó atróa do porto, nuo 11'; n ad u Lmpo r-c e n t e : n qu i , &:;tDtl 3ÕO [;eoriLlo ap~
I"tropaicus. 1';8C você va í ver' qu c e x.i rrt e ol[!;o - você prl~cúHl udm.í t r í quo
ox í at eu tDilJ poderes. Entõo v o c e .foz uma olJ:.;l~·açDo. Você í'u z mar-uv i,
I" Lho aou e Lnu.í.a ub s t r a t o a d í.n t o , e só ruIu d La t o ern UIII tipo de uluuõoo
...c au t e Lo s an , você fulo c uf emí s t c orne nt e , í Como os mor-Lnhe i i-o a nunc a ousQ.
,,~pm .d i z or . ente .mo Ld í.t o nJéJl:' infernal, e o t e mur ner:;ro e !;emp€:ül.;uofio que
d eup od aç a no s s os nav í.o s I Eleu d Lz Lum: o Ultll' ho np t oLe a-o e boncvolento,
í í

p e ra nêio c!cspc:rl;t1r' a que Luu .1D1prcs::;õ(w ul rm o nt o s


é ou ir.ri[;vr a qu e Le a ele
môniüs CGcurOG do v eut o, /lO í nve s de dizer o Arc eb Ls po de Cnnl;erburry,
voe e diz Von s a Eminêneia, voe e nu o diz o I'ap a emitiu uma e nc Íc Lí.c a mui-
to ri<l1clllll, vocô diz O Vll[;icono. Ou 13/11vez. de Ialllr d aque Le s nor-r íve í...
lIIentirosos, voc~ di~, Wilh~lrustr3sse, ou Dowriill~ Utrect (~), ov o Quui

-9-
·~ -_.-.-
.! .".0\.

(x) Nota de traduç;o: Downing Street: ruo de Londres onde ost~o locali-
'. ..'. - 4
z ado s V[IJ.'~OD m1JUster10S i governo da GrD Br'o t anhn ,

d 'Or~wy. Esta é a mnno ru euf'em.i a't í.c a e ab s t r-a t a da c o Loc ar- as COiSDS.
í

,.;.

Nossos cientistas t'êlD o mesmo propósito 00 usar polovros gregaa ou lati


nas.t uma protcç;o marovilhoso contra os dem5ni08 - os dem6nios t~m
medo de grego porque nia o entendem. Portanto falam08 desta mori~iro
abstrata.
você vê que é juntamente isso - vocô entra no mundo do fogo onde -
as cOÍf:OS so tornam Lnc and e sc errc es. Depois do batismo voe ê o'ntro dirc-
to no inferno - é o enontiodrornio. tE entõo vem o paradoxo do Oriente :
, '. .'. I ,
c tombem o rlquezo das J01US, 01 esta a fonte de energia. Corno lIeroel i
,
tus babilmente diose: O conflito c op~i de todan os coisos.
A(jorn, este I;J.!rcciro centro, o centro dos emoçõ.v!») est~ Lo c oLf z ado
no plexussolnl'i.s, ou o.centro elo abdômen. Eu lhen disse que minha' pr1
mo r-a .Io cc ob e r-b a u r-e npe íbo
í do YOf.~1llcundolini foi <lua e a t oa chakras ro
aLmen t e dizem r-espo í t o õs c hnmad.as Locu.Lí z e çô e s p s Lqu c us í (CW 16 - . 2~
od. - §§ 540-C~). Esto contro, ent~o, Gerio u primeira locolizaç~o' pn!
quica qu o estó dentro' da no as a ve xp e r-Lcucí o p.s{ qu c o canse í i on t e ,
Eu devo me referir novnmen t e II hü:tóriu de lIJeU am i go , o c h e I'e Pue-
blo, que pennavlJ que todo.:; os americanos eralll loucos porque estavam COr!,
ve nc i d o c que pe nnnv am com II c ab e a , Ele ç disse: r-l13s nón pe ns umos com o
coroçuo. [Dto ~ o onohnto. TaJllb~m oxistem tribos primitiv~n que" t&m
sua localizaçõo Ps!'1uiCO
---.:.:.
no abdômo n , E il3!JO Ó v o r-d ad e corn rcloçõo o
nó!} t ambetn, Exisfe, uma certo categoria do eventos p s Lquí c o s que 't&m I!!.
gar no estamago. Consequentemente se diz) olgo peso no mDU eitômaeo~ E
00 1l1guém está muito bravo f.ic(\ com icterfcio; oe ostá com modo tem uma
diarróia i ou ao está numa' d í.apo s Lçjio p e r-b Lc u Lorme n c o cb ac n e d a ficl) í

constipado. Voc~s v~em '1uoi~so mostro o quc significa locolizdçio pai


qu.í.c a , Ponsar com o obdômon s gn
í í r c a qu e houve
í um -trcmpo em que o 'CQl1.Q.
ciência era tõo turva que 09 p e s s oa s só no t cv am os c o i nn s que perturbo-
v am SUOL~ funções .i n t oa t Lno i s , e, todo o resto ora a i rnpLc s me n t e nôo-oxio-
tonte porque n30 tinho efeito aJ.gum sobro eles.
Aind a cx í s t em t r-aco a d.í.n t o nos AborIgencG do /lustráli a Central
que t em os c e r-í rnó n uu nis a ellgraçado!)
í í paro f a z c r- com qu e eles mesmos r.Q
o Lí z em coisas. Eu Lh e n .fulei sobre a c o r-Lmon n de í fCJzcr um homem ficar'
~
bravo, o se vu ou t r-oo fOl.'I:WSdo mc sm o coisa em tod o s fJS t ri bOG primi ti-
VDS. que eles possom decidir-~e
~ntcn o ir coçar, por exemplo, p~ociso
' t. d . ~ . ,
1iuv or- uma e ....nuo r a a c o r-i moru o at r-ov eu do qu oI 01013 s ao pOSt08 na dispo-
oiçõo de COÇOl'j c au o c o nt.r-Êr-Lo e Le a llÕO võo. Elos precioom SOl' oxcito-
dos por al~uma coino. Joto ent~o e ounoctodo n~o sÓ com 09 inte~tinon,
IDOS com o corpo todo.
Por e s s a roúio, a que Le método p r í.m.it Lvo dos me st r e s d n e nc o Lo de -
cinquento iJnO:3 atrDs, que eu I!IC:;100 e xp o r-e nc Le í : UÓ!J ér8;nos cnoinodo.s o

;.l3C com uin chicote. Ér!ltnoll oito urc ni.no s s o nt od o n num banco e o profcn-

-10-

- -- ---------
:~"·<'-~;~_:~_~~'z(:~t;@4~T;~~~:--;'
.."'-:;§~s;'~:s::?-::r@~;~~' .:;,,~·.:<:?::':'L~:·2:···~_"·~:":'_d'
-"~ ~. 2'i't~',;= ~·~tf "':~".
. :::' ,::j~.:;j.~~1~~~':'_" ":;':'_,".

. :-<{:;:
Dor tinha um chicote de três bucl;õefJ de lII(idulrlJ t c otup r-Ld o a b o s t anb u pu
ra tocar cod na oe; COGtOíl de UIUO vez. Ele d Lz i.u ó o A (bIJl.iua), (w!;o ~
o i3 (batida). Cau s nz- uma sensação r!:JÍen 1.10me atuo telllpo era o unt Lgo
método du ensinar. Nljo o ru rouito do Loz-oao po r-qu o quando ole but;ionos
oito c o a t as juntos, era só se e nc o Lhe r c aI nõo se SCIlt;iO uru t o , í IIIOS

causa U1DO imprcosõo - os meninos estDVCJI11 r-o al.mun t c u o n t ad ou o : escutando •


.IH(;o seria 00 invós de:Vocôs Lle.rialll bont.illho~ o b o s t an t e puro prostar:
atenção por favor? Ai ningu~mescuto,"elos peosuw quo o profúooor ~
muito bobo. Nas quando ole boto o chicote nolos elos aprendem.
f; pela mesllla razoo que os prillJitivos inflingülll furimcntoG em 1n1ei
quanJo ele13 contlJtn os segredos,
oçoes o ollsiuornento mínt;iGo da tribo.
Elos fazom 09 iniciados sofrerem doro!) int;enl3os: fazem cortes o 09f1'o -
gom cinzosdontFo. deles, ou 00 fozem pOS8ür fomo, ou n~o 06 deixam dor
mir, ou os assustam a ponto do os o nLo u qu cc o.r-,
.
b on+undo cnoioDr
- ,
pe no t z-a neles, porque' c,,09:.::oc:lodo
. ..
é:ntõo o que 0106 cstõo-
,
COIII deuc o n J'o r-Lo f1.31:.
-
COa

Entõo~ COIOO eu d í snu ,


r.í.me r-a Lo c u Lí.z o çjio psíquicD
II p í 'Il1e é cansei
• " Ao _

o n t u poro nos e o abd ome n ; nao somos c o nuc e n t c s d e nado í mn i c pr-o rundo •
. (Eu nõo .soi de um co~o em pu Lc o Lo g n p r i.mLb Lvu í ando u pu.í qu e foi locoli
.... z adu
i f
no b e xi.ra
".
- ves:;Íüu:t-e-). l~ntDo o próxiluo
,
centro uc i mu é o c o r-oçjio ,
um c enb r-o tnu i t o definido que a í.nda a t u a OUl 00[;. DL~c!!1o~, por e xcmp I o ,
' .• '.' . . I

. qUI? uma
sobe alguma c o 00 118 c ub e a rna s na o 110 c oruç a o ,
'pessoa í ç

Exinte uma tli~;t;ânciE1oX(;.l'ool'dinór!1:I do c ub o u 00 co r nç oo , umn dia ç

tânciu de dez, vinte,trinta »nou , ou de UIII€> v.i d a i n t c í.r-n , Po í.o vocô .-


rilgtll~J3 .co s a vne c ab e a por
. pod e saber
.
ter toc ado o
:. .
t>1eslllo assim
-
coraçao.
í

e ao qu and o voe o p e r-c cb o u isto no c~


"
ç quur-cn t o a no o e ÜJGO podo
, •.•..
nunca -

~aç'ão 'que você pode' z-ea Lmonti o se dar conto d í.s ao , E d o c o r-o Ec e:do(;e- ç

uma distâI~cia i.gualOlento longo ol;é o plex1.l3 nOlt3I'.is, c lD você é aronh~


do. Pois lá você não tcm nonhuma liberdDde. Ló niio existo nenhumo
A , A" , .... ,
oubstoncio et·oroa.i voce o ao OS906, no ngu o e mus c u Lo s ; voe e coto nos in
-. . -. -. . ...., ., .
~te8t~nos; voco eub a f'unc Lonendo lu .como um verme SUUl c ube o , ç 1'10'8 no c~
raçõo estó nu superfície. vocâ O diél.frugmo corr.elJpondcrio rnllia ou me
, ." -
...nos a sup e r-r í.c e do terra.
'.
Enqu arrt o o s t a ern mnn1l)urll
í
""',
voe o coto, de ccr
-

#_- . , , '.-
to filado, no torrlvc .•. calor do centro du terro. 80 h a o I'o go d a p aí.xao ,
.' dos desejos, das il~s~cs. ft o fogo de que lludu fala no serm50 em llODU-
refi onde ele diz 'que o mundo Lrrt e r-o , todlJ!3 eu p a r e e s de voe ô, está em í

pllomos; em Lodo lugor voc; v~zu o togo .do tlcscjo, c'este ~ o rogo da i
.. "".. -'.
Lus ao pó rque voe o d e s e j n COU>DS que suo f'ut e i s , He cmo OSGJ.rn,
." 10 e n t a o
grande toso~ro do enerGia omocionDl liberada.
AsailU.quDndo as pe3GOan tl'ÓVlJlII conhúcimon1;o com o inconsciente

elas muitoD vezos entram num eucado extrüordin~l'io c I n s b ri.Lhurn subi-


taJlIcnte, e Las explodem, [Jnt.iga~ emoçõeG o n t o r-r cd n e r,;ure;em, e Lo a ~;C Iv,;,
timom de COiS08 qu e ac o n t ec e r-run hó qun r-e n t a unos otríl::!. J81;0 significa
que elas f o vam pr-om.rt ur anrorrc e d e n t uc ad o a d a qu e Le c~;l;úCio elo v i.d a , Elu,;,
':.' .
'; t «; .•!:ti
! ,,"'

esquecerom que aqueles fogos enu er-r odo a ainda estão queimando. Antes-
elas estavam iriconsciente, mos quando olos tocam os centros mais baixos,
elas clIerade volta naquele mundo e se tornllm cientes de que ele ainda -
. ,
esta q~ente, como um fogo esquecido sob 80 cinzas. Mas tiro lIS cinzas-
e ainda existem brosos incondescentos ti~baixo, c6mo os fogos dos pore -
grinos para Mecu: diz-se quo elas doixam seua fogos enterrodoo 30b as
cinzas, o quo qunndo retornom no onoseguinte as brasas oindo estio. ia
c end eac cn t e s ,
Em rnlln:Lpurn
você a t í.ngo uma c amud u superior o nd.e upur ec e uma mud an
ça dofinido. A locnlizução no corpo dente chokra sob o diafrágma simbo
liza a mudança peculiar que entõo acontece. P~io ocima do diafragma vo
c; entro em onohnto, o centro do cornçio ou do ar, porque o'coraçio e~
to cnvo Lv Ld.o nos pu Lmô ea e II atividode do cor açjio entá intimamente as -
aociada com ou pulm3es. ~ precino sor, ing~nuo paro entonder essas doi-
SDS. No e xp er-Lenc a primitivo é o mesmo coisa •. De fato é uma vordode-
í

fisiológico. Nós e n t end emoa. raa.í.a ou rae no a o que maniplJrn significa psi
c o Lo g.Lcam errto, man o go r-a c heg amo s 80 grand e ne L to, onohnta. O que 'pai
cologicsmento vem depois de voc~ ter caIdo no inferno? Quando voc~ e~
tro num rodamoinho de pnixões, de inGtintos o desejos., o que vem depois?
Uma cncrrt Lod r-om.í.o r a descoberto cio DIgo impeGEl~'i:l~ A p ee ao o doac~
.bre que não estv ma i a idGntificado com s eua d.e ae j o a , Has é preciso 'Cio!!.
sidoror o f at o de que é difícil falo'r dessas coisas porque a maioria
das pessoas ainda é idêntica a manipllro. É excessivamente difícil dos
cobrir o que eota olém. Portanto devemos nos ater 00 6imb'olismo prünei
z-o, O próximo centro tem a ver coro o ar. O diofl.·J(5macoz-r-e aponde cd e Õ
4 ..;. :..
aupcz-r c í.e do terra, e aparentemente,
í 0'0 entrar ern . onohato, alcançainos-
a condição onde DOI~O[; elovodos do terra. O que aconteceu? COIOO cheg.Q.

-
mos l~? Voc~s v~cw que em monipurll nós ainda nio sabemos onde estamos,
, ....
nossos p es pelo m eno s ainda e atruo p aundo OIDlIlullluharo,moa em anahota-
í
.

eles s~o olevDdooDcim~do nuperr{cio do tcr~a. 'Mas o que poderia lit~


rolmento elevar olg~~m acimo do terra? ~' ' ..
c orn o s ImboLíamo (!glpcio, s o vocô é idêntico 00. 001,
Da ·Dcol.'do vo
c; De argue acima do horizonte com o navio do sol e viüja otrov~s ·dOD.
céus. O sol é uma forço supo r o r-, 30 voe e é um apêndice do .Fervó,
í o
sol pode lovnnt~-lo at~'umo pOGiç;o qUDse divina. E vssim o contato
com o sol em rnnnipurn ergue voc~, afostpdode Deus p~s ot~ urna esfera o
cima da torra.
O vonto tDmb~m pode fazer isso, pois na crença don primitivos o e~
pfri to é UID tipo d e vento. Co ns equ cn t emerrt e em mui tos línguas ex í.e t e a
moamo palavra pnra vento e espírito, opiritua por exemplo, e 3pirnre
f .\ ( •
significo soprar ou r-o cp Lr-ar-, Animtls, eap í.nLt o , vem do grego anemos,
f. , ,
vento i e p ne um a , espa r-t; to) e tombem, uma p a L livre grega poro v en t o , Em
árabe ~ é o vento ou olmo ou espf.l'i to; e em hebraico, ruech sip:nifi-
ca aspIrito o vento. A conexeo entre vento o o9plrito oe deve 00 tato
-12-
· -.~~.="....::-..~":; ~."!' '-' ':. .' .. ~:~/., •

.-::.. ;.~:,,>.::".:....: :~.'-

de que pe ns ev o+ae or í g.Lne.Imon t e (IUC o eSllírl.to oro fi respiruçüo, o or


que GO respiro ou expira - o e ap Í r-L to deixo o corpo c orn II úll;1100 roo1'i-
ração da pe 8000. Assim' 9 eri o um V<Hl(;OlIl;'I.~ico ou o 001, quo o eleva.
Talvez voc~u ae lombrem de um cono muito intcreS80nlc que relotci:
um oxemplo de O vento o. o sol o e nd c o IOCSIIIO. Eal;Ou ino referindo DO co
so do bomem insono que viu um tipo do tubo ooindo do Dol~ Elo o cborno-
vu de "o .1'alo do 1;01", Q dizill qu e ioto causava o vc nt o , Aí o. no L ,0 ?
vento s ao o mesmo. (Diz1n-fJo que a figul'n d e "i';~r;;~o:~:1~'~'E';~:lt'Ó'-~;~du~:t~":'
um Gom peculiar quando o sol noselu. De ueordo com 8 lerida grego, Hom-
no n ero o .filho do Aurora, o e l.vo r cd e , as s m ele í estava cumprimentondo-
sua mae. l-jos não se trot~ exa t ame n t e do vento e do sol).
Vocês vêem que o simbolismo n03 d Lz, o que uco nt e c o ern tlnohnto, 1000

isto não é psicollÓgico. Nós cstOIDOS realmente na mi t.o Log i a oté a~orD ,
e deveríamos anb e r o' qu e i:3_oo' a í.g n.i f Lc e psicOlog)-c'v'J:Jento • Como você é
erguido uc i mn do centro ulDnipurn~ acimo 110 murid o UOO clnOçÕ<:lD?
voc~ começa a raciocinor, u penDor) a roflc~ir Dobre oS coisus, e
ossim é o inÍcio de um ti po do c on t;radi(;õo ou r-e ti rud u do mero funcioIlQ.
mento emoc í on eL, 1\0 invés de seguir ~eu[J Lrnpu Ls o s d e uma maneira dcae.!!.
freado, você pode criar uma corta c e r í.mo n.í u , por o x emp Lo , quo p e.rad t í, -

riu o você Dó dosidcnt;i.ricol' do ou as CIIIOC;ÕOO,ou rt:vllllc))(;u superar SUuS


emoç3es. Voc~ det~m o 01 pr6prio em sua dinvosi~~o docenfreoda e per ~
gun ta o s Í me amo - Por que estou /IIe c ompo r tu ndo u s s í.m ?
; você enconQ:u o simboliDmo p a.ra us t e d e a t uc urne nt o ne s t e centro. Eoi
anahnta você' obB~;véJ pUI'UI30, umu pequeno .flguru quo ó o Sul,l' divino, ir,
'. _ , A. ••• ". •. '. ..;. • " "

to e , e qu Lo que nao í o Ld o nt í c o u mor-a c uu o oLí.de d o , o mer o nu t u r-o e o , a


uma mera liberoçõo de onergia quu' escorrc .c o g am e n t e EJCIIIno nhum propósi-
to. As j>OSlJOSU De perdem intnirllDú,HüC nus HUU!J eIOOI;Õf!S e 60 o e go t em, o
finalmonto são que í.m ed an e reduzidas /J p1Jrtlculus e n ad a p c rm o ncc c - sÓ
um amontoado de' cinzas, nada olém d í.s so , A me mnu c o í s o ocorre no insa-
nidade: as p'e'S8ooo e n t r-aru nuro certo o a t ad o c nõo podem s o.í-r dele; elas
as queimam nus suas omoções e explodem. For~lot existo uma possibilida-
de de se destacar de umn emoção, e quando um homcrn d c ac obz-o isto, ele
'realmente se torno homem, Em 1II0nipuro ol~ estó no v orrt r o d u naturcze,-
extraordinariamente automático i é mer-uore nt o um prOC8!J80. Mas em I3nohn-
~ um aspecto novo surge, o po e s Lb lidado í d e se e Lov e r oc í.mu do a Dcont.Q.
cimentos emocionois e do olhur poro eles. Elo d~scobre puruso no sou
c o raçjio , um SOl' diminuto, "menor que pequeno, c m o o r- qu c grando".
í No
'centro de oJlshotn, Siva ap e r-ec e no v amen t e 113 I'o rmn de li.!1f~ll, e o pecjuc-
no chamo s gn I'Lc o o primeiro
í í opfJ~'içõo COlIJOg e rrn e do D01f.
É a r-e t i r-ad a das orJIoc;ões, você nõo é ma.i s idGntico o e Lau , !jc vo
ce c ons e gu í r fazer um a d.i I'n r e nç a e n t r e v oc S IIlcr:;/JI0 o u qu o I.a o xp Lo njio de
p a xiio , vocêcoJOeço
í a d e sc ob r-Lr- o Solf. ElO /Inr.dwtn u í nd í.v Ldu c eo ç COID~

ÇD. MUG llqui nov emerrt e é provóvel que você tenha UIIIO i.lJrloc;ão. Indivi.
du"~~o nõo quer dizer que voc~ De torno um e~oi voe; Geria ent~o um in

-13-

--------------- ----- --------


. . ..
iví.dual s to. Um indi vidualinta é um homem que noo conseguiu i ndividu-
í

.r--ee : ele ~ um ego tis t [1 f'LLo sor i,c amen t e re r í.nedo, Enquanto indi ví dua-
.. , . -' •. , .
.ao e t or-nor-e se olgo que nao e o ego, f) 18EO o uu t o estranho.
í Ninguem
,
mt end e o qu e ~ o Selr, porque o SeI! ó
justomento o que você não é
niio é o ego. O CGO 00 descobre como um :nero apôndiclJ do Self num ti
?O do conaxio frouxo. O ego est~ sempre bem embaixo em muledhara ede
repente se torno c ent e de DIgo acima no qu oz-to ondar, em anahElta, e ia
í

1;0 é o se ir ,
Mos se Dl(5Uém comete o erro do pensar que está vivendo aO mesmo
tempo no porão o no quarto and ar , que el.é próp1'i;)Ó pl1l'\Isn, elo ostá
louco. Ele ó o que o alemão mu.íro hob Ll.me n t e c h ainu d e verrl1ckt, 06 pés
i

levados pRro algum outro lugar. Ele somente se oental~ e enrola. Ele
nDo ~ pUl'USD J o elo !jó é p errn.i tido obsorvar purusa lá em cimo. Esto' é
um o!mbolo que expressa o prOCCG90 impeosoal. O Self~ algo excessiva-
mento impcsooal, excesaivnmonta objetivo. Se voc; funciono otrav~s do
~eu Sel! voc~ n~o ~ voc~ mesmo - iuto ~ o que VDC~ sente. Voc; tem quo
fazer at o .COIOO se f o es o um estranho.
.í Você compra como se nõoestivos-
30 comprtJndo, você vende como DO não estivesse vendondo. Ou corno são
Paulo o expresso: "NDo sou eu que vivo, é. Cristo que .vdv o em mim", que
rendo dizer que suo vida 60 tornou umo.vido objetivu~ n~o o suo própria
vida IOlJ(J o vicio do o] E~l1émmoior, pu run o , <;

TriboD pr-i.tní.b Lv ea qu e ontão num n ve L relativamente


Í ma.ís a I to de -
civilizaç~o usualmente descobrirom onnhota; isto é, elos começam o roc!
ocinar, e a julgar eles nõo são mais totalmente selvagens. Quanto mais
primitivos e Le s são, mais cLab o r-adau sõo uu an c er-í.raô ní.aei eleo precisom-
delaa para se previnir do suo psicolo~io de manipura. Eles criaram to
do o tipo de cerimoniais, circulas mágicoo t formas paro os c o nvez-aaço es ,
que são r~alLOente uma técnico psicológico especial para prevanir uma ex
Certos formos SDO ni.mpLe ame n t e de rirsueur e são P.Q.
plooão deuif.ltl:i.pllro.
, , , .
ra n05 p~rfoitomente superfluus, mao vocanao
'" -
pode fazer nada com os
primitivos a n~o ser que observe suos -regras. p .

Por exemplo, deve hnver uma hierarquia claro; portantó o homem que
podo II converooç ôo preciso. oer um homem do pod er. Se ou peço uma convor
nação prcçiuo ter'um banquinho, e oa outras pessoaa estõo sentadas no
solo, e eloa preci!JoJOsentar-so imediatamente. (Existem homens poro
por todos abaixo s~ elos 'n~o'ae sentorom na hora). E entic antes de co
meçar o f o La r-, pz-ec no pr-í me í.r-o dor pr-eaenb es , - fósforoa, c Lg ar-r-o a
í

ate. - e 0U preciso ncccsoariernento ter muito mais cigarr06 que os ou


tros po r-quo a hierarquia daquele momento p r-ecLu a ser enfutizada paro
mostrar que exi a t e au t or i dod e na pC!!woa uio.í a iinportante. Toda esta cer.!.
.mônio é p oro pro cog or- contra JODllipllI'O, e SÓ quando isto é s í.Lenc o seme g
í

te aquioscido, o homem que pede a convorfJoçao pode começar a falar.


Eu digo: Eu tenho um ~Jl[luri,um negócio. Este é o começo, a intr2.
duçjio , eu pI'CCj :;;0 di zer um m an t r-a pelo qual todos sõo cati vedo a .•Ninguém

-14·-

.. -~
--- -------
'.,
..•. , . ' ...•. -. •. ..::

l;em porllliDSÕo p ur-u f a Ln r-, t od.o o o sc ut our , Então digo m e u Hhouri, d e po L:

do qu e meu p ar-c e iro , com quem tenho que J)(!(50cJar .í'u Lu , llllH! COIIl UnJU VO:

muito baixa, d f i c i Lmun


í c o aud Ív e L, o ele nõo 08 Lc v a n t.u ru , ~:jo um honre.
falu muito a lt o , i')lu;u~[ll vem com um c h i.c o L e , p r-qu o Ln a o mos t r a.r Lu ó CDlO

çôo, e então e x s t e p o r i go de 111t8r


í r) mut e r , Po r t u n t o nu nh uru n OrtJlD

permitido. I~ qu and o ti c o nve ruuç Eo !;rH'lni.JlllOll dovo d iz ur , nhcl\.Id. ~d.3hu


querendo di z e r , ugo r a o cOl1veI"1JOc;ÕO O~I[;Ú t c rru i nud e •
.Eu lima voz c ouroc e L o IIlC Lo v n ut er nn t e s do (;01' di.Lo l.n t o (I rneu moa
tre muito nerVOI.WIIlCll{;U iue lembrou que! eu nõo d cv er.i u . fllLj(J 8U d i uue
shouri k:i:;h;J, e Lud o ficou c er to , Ü JlJIJ!lI.J.'O p r e ci s e s c r d it o , An t.e n
, ' ,
que pOSSEI ir preciso d e i xu r c Lar o quu todo o CIrculo 1I1(1(:;.i.co8ctú lJ(ÇorD

d e no Lv i.do ,
í ['01'OO'I1DO dCGJ)I~r(;lJr D :':;USjJ(!Í/;o do qu e Ul(i;II~1JI ~stó_ofenclido
ou num humo r b otup e ouuo s o , '.'
Cu s o COnLl'OI'H) c p eru- go s o , CCltUO- quolquer
coisa pod e r i a acontecer, t[ilvcz us s oss í.na t o , pois Lev an t a.r=u c obviwnon
te s i gn f'Lc a que
í se e.st;~ louco. Algl.lllJs!j V()ZO~i ac o n l. e c om QUc elos ficu
t;~o e xc.ít ad o a em nu os d a nç an qll8 GOlílCÇUIII ;:3 mat u r , Aqu o Le n dois primoo
00r081n, qu e e s t nv am explorundo em Ce I cb o s ';fr~rDla UlOI.'to8 por 110 t i vou. qu
, , .
eram realmente muito 8i11llt;IlVe1.S com e Le n , Ao mo et r-u r=-Lh e s au u a d auç ac
de guerra. eles f i.c nr um t ant o nu di apo n i çjio de gU01'l'U, tõo BXUJ. t nd ou
que jogaram nu a s I o nç us nos ho men s b r-a nc o c , Eles e~CUlJUré.JlII por puro
sorte.
~ , ~
Vocês· v e em .que nnéJbatu e a i nd a mu i t o t o nu e , c; U [1l::icoloCiu do mnr
-purll eDtD muito p er t o <lu nós. Ai nd n t euro s que :JeL' gr.HltlS COI/) 06 pe
S098 pu r o cv i t a r as e xp Lo ao e a do liIIJn:ipIH'(I. (u ser c ouip Lc t ad o <::11I 0Pl'.illf
1976) •
(Das notas ele r'lar;)" J!'ootc).
.~.'.".,,~
. .- ..•. ..
'
~ ,t .
#':.:".;

t • J'

, .:
COl-li':IHÀRIO P:~]COI.ÓGICO :;OBHE YOGi\ KtHID/\),fIH

CONFEHÊNCIA:; THt~; J.:: (.!tJA'l'HO


C.G. Jung (1932)
Ec t ns p~ginuscont:luem o DCUlin~rio de Jung Dobre) Yosu Kund a Ld rd,
Uma noto introdutória c<l.rnplcto (Spring 1975, JlJl. 1 f~ 2) lJitua c s t e u come,!!
t~rioG no seu contexto e oxplica 08 origens do !;axto nao ünotoç5cB obtidol
e editados por
.
l10ry Fo o t e , Nosso
.
rovisão u qui, no v amon t o GC r c s t r-i.ng i.u à
corrcçõo de palovras, pontuaçõo,e·parugrofaçõo. !lós GOrDOSf.;roto.8 DOS hc!:
d o i r-os de r'lar.] Foote e de C.G. Jung por lJUO p ormí.s sjio paro publicação, e
tambbm a Wm McGuire daP~inceton University Press pelo suo coloboroçio.
EdG.

Terceira Confcr~n6io
(26 de outubro de 1932)

Vou continuar nOlJS8 disc US3 (ia dos c huk r ou . VÚCê[i GO lcmbrom de
que c c t av nmos folondo principalmente do tronol'onJlljçõú de Jil!);1Í nu r a o
a nnb s t a , Em 'on;Jbotn aLgo qUQ f o i, c ornc ado ein l:Jul;J(lhn!'u e c o n t i nu nd o n t r a
ç

,
ves de
,
urna 301'10 de
. quatro
'.
estog10G
,'.
c otlngido. Cada um dos quotro eun
tr os inferiores tem um e Leru enb o que pertence ü o Le : lIlul nd h a r-n , o terra
.
sv ad h i.s t h anc , B·
,
uGuo j
-
e ut ao vem o f o go em man i.pur-u ; e f i nu Lmcnt o o orem
anu ha t a , Assim pode-se ver e coisa t od a COUlO UOlU CJr;p~cil) de t r a ns I'o r-ma ..:.
çüo dos elementos, com um aumento da volatilidvdc - de suoGtvnciü volntil •
. Então a próxima f~fua que a t i.ng i mos é viouddho que ~ o centro do ~ter.
Mas o que ~ o ,~ter do porito de visto fisico? J~ que, penetro em
,
todo lugar, por que n ao pode e or encontrado era todo lU[50r? Po r qu c c um
p e nn ame n t o , Ale;uém só pode 3chó-lo dentro de GOIl c~l'cbro, em nenhum ou
tro lugar; ~ um conceito de subst3ncio que n~o tom nenhuma dos q~olidDdeD
que a matéria deveria ter. Ele é El,matéri~ que nõo ~ matéria, e i13SO pr~
ciaa ser necessoriamente um conceito. Agora no centro ,visuddha -. além,
d os quatro elemento, se atinge unia e n f e r a de ab s t r-a çjio , Ló, se va í, Dlém
do mundo empfrico, por assim dizer, e se chego num mundo de conceitos. E
o que sio co~citbS? O que chamamos de subst;ncio de conccitos?P9icol~
5i8 eu 'melhor, psicologia polquica,iGto' exp r e c s ar-í.a o' ciência d an coi
sas psIquic8s. A ~oalidade que l~ atingimoo ~ úmo reolidade p~fquico; ~
um mundo de sub s t anc Le psíquico, se pode-DO empr c gnr- u-v-l termo. Penso que
nos oproxicnmos ruais delo 00 cham~-lo um mundo do realidade pofquica.
Assim um outro ponto de visto para oxplicar D s~rie de chnkrafi-
seria que está subindo do matéria bruto poro o IO;)L~rio sutil ou p o i qu.í c o ,
A idéio dcstn transformação de torru em ~ter é um dOG mois velhos con.sti-
t.u i n t e s da f í.Lc so I' n hindu
í j o idéio doa cinco oLourorrt o n é UiD1J p nr t o do fi'
, , r '.'. ,
Los oLi a S<:l!1Jk!Jyn que ú p r c=b ud i s t Lc u , pertencendo no mnx i mo , 00 z c t i.rno se
-:ulo oCo Todos os ~orlDoo sub!Joquontes de fi1000f10 hindu, como os Upvni-
s h ad s , se o r.i gi nar am no filosofia Snmkhy a, Assim c e t o idéio doa cinco

-1-
,.~

elementos ~ infiniturnentc remota - nõo hó como dizer; nua idade. Vê-De p~


10 idade deste componente que n8 id~iDO fundomcntDi~ da yogoT~ntricD re
montum o um passado obscuro. Além diDso) a idóia do tranGfor~Dçõo dos c
lementos .
(
m08tro
, o unologio da Yoga Tantrico com nooso _. r11050fiD mcdievDl-
alqulmlcu. La se encontro exatamente os mcaillODidoius: o transformaçõo -
da mat~ria bruta nu sutil mat~rio da mente - o uublimoç~o do homem, co~o
era entõo ontendida.
Falando deote uupecto olqu!mico doa cb~kroG, quoro chomor sua
_ ( A

n t e nç ao novamente poro o o i mb o Lo do man í.pur-a , o centro do foc;o. Voccs GO


lombrnm do que no ccntro do f ogo existcm uqu oLe a p cc u Lí.a z-ea a Lç as , podcr-
se-iu chom~-laG, hipoteticamente, de portes du ~ubGtica. Mos eu nunca vi
um s{mboloo'doDu~stico que tive~se 36 tr&s péG. (Existe o forma srega -
do t kno n , !jla8não se se 010 oxí s t
rí Lo na
í í,u Lnd i.a , EIIJ foi encontrado em
rnoedas grq;as naSicílilJ, de um período ontro o uno quu t roc ent o a e oprox-i:::;.
m ad emen t e d u zenbon o.C. - quando o Sicilia portcncie õ GréciD r·jôt.;na
e era
uma ~rande e próopcro'colôni3 grego.)
O trikoelon, um ser de três pernas.é assim:

r-Ies 8 au~stica eatende-ne em quatro pés d~SB maneira:

Ansim eu sugiro quo estos.poderiam ser alças JtDdlJO ao triâneulo de mani-


pura. Eu preferivelmente penso que olos aõo olços do um caldeirão - para
levantlJr o caldeirão - com 'uma tampa em cimo 'que tDmb~1D tem uma alça.
Eu ocho que isto provavelmente é poro ser visto sob o aopocto
01 qufmico, porque monipuro ~ o rogião do fogo, o isto é a cozinha, ou o
estômago, o~de' o aLí.uie nt o é preparado. Enche"';-Sc:
o pote de alimen'to, ou B
b ar-r-í ga , e l~ ele' é aquecido pelo sangue, préparado dfl maneiro que' se poi
58 digeri-lo. Cozitilior~ u~o ~ntecipaç~o ~a digcotão, u~o eap~cie de pré
-dige!Jtão. (Por oxemplo, na Afriea o mamo e r'o tc':l, a qu.aLí.d adc muito pec~
í

liar de que 8110 fruto e OU08 folbon silo choioD de pepsinn, o me::.;ma sub~
tôncio que é encontrada no suc~ ostomncal, a substância digestivo por ex
celência.
-
Os nativos envolv~m suo ca=ne por duos ou três boras cm folhos
, .' . :. .. -...... .
de mamao ao inves de coz1nha-la, e ela aSS1m se torna porc1almente d1ger~
.. .

da, pr~-di gerido.)" Toda a orta de co zi.nhur-é uma pró-digestão. Nós


transferimos porte de nossa habilidode digosti v o p or e -á~cozinho. A cozi-
nhe é o estômago de todo casu, e o trabalho de proporaro alimento é de~
so modo tirado de nossos ostômogon. A boco tomb;m é um arguo pré-dif,csti
vo porque o saliva cont~m uma Gubstôncio digc8tiva. E a açõo mecânica
doa dentes é pré-digestiva, porque 'cortnlr06 o olimonto, como cort<Jmos os
vcgetaio, ctc., no cozinho. Aosim poder-se-io diier qué a cozinh~ ~ uma
espécie de prolongamento do troto digestivo. Elo é também a rctorto aI
química onde as coisas são trans!orlllado~. .:-~-,

:~~:,.. . .. ":,..
.•..
'i/I1>o. .:

Portanto mnnipurn aer-i.num centro no <]\lolGub!Jtôncin" r;õo digo-o


r d as , t r-anaf'o rmad aa , e
í 8 próximo c oi s a que se c~jl'CrOriD uc r-io D t ronu I'o r
maç~o mostrnda como completo. (No rcnlidDda cote centro ~ lo~o DbDixo do
diofrol~mo qu o mar-eu o linha d i.vd nord o entro nnnh<Jl;n e 08 centros do obdô
mon.) E em anahota exiato um elemento inteirDrIlcnl;enovo, ar, nno t;lDis mo
,
terio bruta. l' c ma13
Ee ., cspesso, rna1S denso quc o ar, e e
'b em VlSlve
"1
enquanto o ar ~ lnvislvel. O fogo ~ exc~ooivnmcntA mut~vcl, meemo Dssim-
perfeitamente bem definido, o tllmb~m tllnglvel, enquDnto o ar ~ cxcesoiva-
mentc lavo e quaso intllngível - a nõo ser que !:lcjoscntido como um vento.
,
Em todos 08 cosoú, ole e rclotivernento brando em cornpDroçoo COlO um fogo -
ardente e crcpitante.
Assim no diafragma cruzomOB o limiro entre os coia08 viGlvcio e
~ '\'

..•
,

tan~íveis e ag coisos quoso invisí~oin o intangíveis. E estes e~i~ao in


vislveis
,
em anahata 080
_.. 8S
,
coisas pa~quicos,
-
pois
'.-
estD e a reglDo do que
~ c~omodo sentimento ei~telocto. O corBç~o ~ coroctoríntico do Gcntimen
, , i (.
to, e o ar o c ar-acbor-is t c o do pun same n t o , j~ o ser do e op r-oj pc rt an t o o
alma e o pensamento sempre foram identificodos com rcepiroçõo.
Por exemplo, & o costu~e na Indio, quando o poi morro, que o fi
lh') mois velho deve estar perto durante os último!) morncntoo'c innlor o ar
do último respiraç~o de oeu pai, quo ~ a olmo, poro poder continuar GUO

vida. A palavra .Swahili raho signilica o respiruçõo cotcrtcroGu de·um b~·


IDem morrendo, o que em nlemão chumamo n r(lcheln j e raho também si grrif i.ca-
a aLrn a , É nerndúvido tirado do polovra nrobo ruc!! qu e signific; vento ,
respirar, espírito ,'>provavolmente com a mesmo idéio original de respiraçõo
, t (. ,
estertorosa. Assim a ideia original de esp~rito ou de coioB6 pSlqulcas c
a id~iB derespiraç~o ou ar. E alma em latim ~ onimus, que ~ id~nticn ~
palavra grego anemos significando vento.
O coroç~o é sempre carocterlstico do ocntir porque 9S condiçõeo
do .sen t Lr- influenciam o co r acjic , Em todos 08 Lu g or-e a do mundo os senti
mentos são associados -COIr o cor-acao , Se vooê n~o tom nenhum sentimento,
voCô nõo tem coraçãoj 3e você não tem coro~em, você nõo t~m- cornçõo, po~
que coragem é uma oond í çjio de sentimento definido. E você folD de "toldns
to beart" (levor 80 coração, significando rC8centir-oe ~), ou aprender o!
So pelo coração (em inglês ";Learn by heart" significo decorar ;t). tela
ro que você aprende pelo cabeça mas você não VDi conucrvor ioto nn rncntc-
se noõ levar DO coração. s5 ne voc~ aprende algo pelo cor6ç~0 voc~ reol-
-, .' _. .• .-
m~ntc aprende. Em outros p8lavro~, 80 nno eGto ousociodo com seus scntl-
mentos, se nõo penetrou dentro de-·seu corpo nt~ otingir o centro onnhDta,
~ tõo vol~til que e~copa; preciso ser associado com 08 cc~troa mDi~ boi -
xos poro ser retido. Portanto aqueLe mbtodo de cusi nu r 01un06 que eu
lhes descrevi no a ernan a passado, onde o profoosor u nuv a o chicote par-a

x natos de treduç~o~ -3-


-.
·:.•.

que os sCIltimcntos de raiva ou sofrimento fi~CSDom oé uluno~ se lembrDrem


dos letras; ae n~o f03sem ossociados com dor cleu os euquecerinm. lato ~
particularmente v or-dad e para o homem primitivo: cle nõo oprcndc nad a se -
nõo for deGto mnnoiro.
A import;ncia real do pensamentos ~ valores s6 se torno clora -
,
para nos qunndo os consideramos como forças propulsoras em nOSSOD vidos.
O início do reconhecimento do tilÍa pensamentos ó valores cmprimi ti VOOD.E.
rio incorporado nos cnsinomcntos l3oc~etoo da tribo, que 8~O dados nas iei
cioções do pub~rdlJde com dor e sofrimento pura fuzê-Ioo lornbror. Ao meB"
mo tempo a eles ~;o ensinadoD cartos valores morais, que previnem D meI'O-
oçio cega dOD fogos de paix~o de monipurn. Assim onahota ~ realmente o
centro onde os coiSDa psíquicos começam, o reconhecimento do valores e i
d~iDS~ Qu und o o homem atingiu este uiveI no civilização ou no l3CU d esen-:
volvimonto individual, poder-sc-io dizer quo elo CDt~ em nnnhato, e l~
ele presoento pelo primeira voz a forço e sub~tonciDlidodo, ou o exint;n-
cio rea!, das coiaoo psiquicas.
Por e xcrnpLo., p-aro um paciente em onblisc que o t Lng u o estác;io- í

de rnonipu,ro,onde ele· é uma vItimo ab aoIuta elo ouso emoções c p oi xê es , eu


digo, "nas você renlmentc d evoz-La ser um pouco razoóvel. você não c~tá -
vendo que está c ous ond o tontos abo r-rcci mont oa poro eu as reloçõcs711 e i8
80 não o impressiona de' maneira ne nhumn , 1-1os quando:::-~tc.s·
Dre;umento come
çam a tocá-Io, a ter significado, se sabe que o limiar do diofro~a cstá-
cruzodo i ele a t i ng.i u n nahnt a , Vocês vêem qu e volores I c onv i c ec , id~iaG ç ó

gerais, são fotos psíquicos que não são e nc ont r-odos em Lug ar' u.l.gum na Ci
~noia natural. N~o se poda pegá-Ias com uma rede de coçar borboletas ~
nom vi-los em microac6pioo. Eles 86 se tornam visíveia em nno}loto. DO'8
cordo com D Yo ga Tôntrica, o purUS8 é visto pelo primeiro vez em nn3hats":'
- a ess~ncia do homem, o homem supremo, o oDsim chamado homem primordial-
se torna entuo visível. Assim o EurUSB é idêntico à Gubstância psíquica-
d0 pensamento e dos valores, ou do sentimento. No reconhecimento de sen-
timentos e das idéiEis se vê .o püruae , 'Este é o primet'ro pressentimento
.da um ser dentro da sua existência fiDiol6gica ou f1sica que não ~ voc~
me smo , um ser no qual você é .~ontido, 'que é ma.Lo r e mais''importDnte que
A .• ••••.• ." • ~ •. _•.• ' •••

voc e , mos que t ernurna ex í.s t enc í.a Lnt e.t r cruo nt e p saqua c a , "",':.
, ~ I 6

Agora nos poderlom09 parar oqui. Poder~amoG dizer quo ~GSO qu~
se abronGe o crescimento da,bumanidade. Como cstomoo todoG convencidos -
de que as cois8s psíquicos tem uma relovância evidente, a e~pécic bumana-
coaio um todo atingiu anobat a. A gr-ande guerro, por exemplo, ensinou' p::-~
ticamente 8 todos quo OD co i sas que tem o maior peso são B Lm po nd crnb i Li e,
as coisBa que não podem ser pesada~, como a opinião pública ou D infecção
psíquica. A guerra foi um fonômeno psíquico. Se você está procurando p~
Ia raiz causal dela, elo n~o podorio sor explicado como Durgindo do rDz~o
do homem, nem da necessidade econômica. Poder-se-ia dizer que o Alc~ar~o
precisava se expor:dir, pr-eci.e av a de muí.s território e teve que ir a guer

-4-
~ '. ~ .4-" ._;',_.
..
,
,

J
~ '. ro p ar-n obter iato, e quo a França s on t Lu=s o umc u ad o e t ov c que oubju~cr
ç

) 13 Alemanha. ~las n i ngu em e s t av a ameuç ado , t odo a t í.nhnn dinheiro our í.c cn- í

) te, a exportação alemã estava crescendo ano a ano, a Alernonha tinha todo-.
) o espaço que pr-cc í.navu , nenhuma razõO ec o ncn.í c a é boa ou explica cate ir.
) nômeno~ Foi si.mplesmente a hora em que isto t i nhu que oc ont ec cz- por T.O

) z3cs pDfquicOG dcsconhecidoD. Qualque~ gronde ~ovimento do r.Gp~cie hurna-


) no sompre pnrtiu de r07.õeD pDíquicns; n sn i m é u no n no e xp er-i cnc i o (IUC nos
) enninou a acreditar no ps!quico. Portanto n;G turnos, juntomento, receio-
;l da p si co Lo g a do povo, por cxornp lo , Todo hOl0CIII de hoje Luv o nto em c cri
í á

~ to. An.t í.g nmcn t e o .hornemnõo ocrodi t av a no v nLo r- do pr-opo g ond o , A[;oro vQ.
~jom o quo ~ feito com ela! Ou alGu~m acreditaria quo 08 pequenos folbas-
que aparociam toda quinzena - g aaet as , o que nós aGora c h amnmo s jornai::;-
~ ,
- seriom uma forço mundial? A imprenr;o c hojo reconhecido como umo for.çD
, , .
í.

..
rnund 01, e este e um r ato p ca qua.c o .
--
Assim n60 podemos dizor quo nosso civilizoç;o atingiu e estado-
de anah ab a ,. Nós superamos 'o d.i nfr agma , por assim dizer. Nós nõo Lo caLi.«
IJ
b z amo s mais a monte no diofro[!.Ula,como os ent í.go o grego::>faziam nos tempos
~,' hom~ricoG. Estamos convoncidos de que a sede da conGci~ncio deve Der 00
~ alGum lugar ocimo, na cabeça. Nós j; tem08 um ponto de vistn pCl~pico~;
e nós nos tornamos' cientes do puructo. r1as nós ainda nõo conflornos no segu-,
~ rança do exist~nciB pa1quico, osaim n~o otingimos viGuddha _ ubs ainda ~
~ crcdi tomos num mundo material construido do ulDtério e força f1sico, e t c •
~ E nós n;o pode~os conect~r, 8 exi3t~n~io ou 8ubot3ncia pslquic8 com o i~&-
~ ia de qualquer coisa c6smic8 ou r1sico. NÓD oindo n~o achamos a ponte cn
tre as idéias da~f8ica G do psicologia.

PortDnto coietivamonte n60 nõo cruzomou o diot~nciocntre anuha·


-to e visuddha. Asoirn so so rala de visuddhn ~T & cloro, co~ uma certa ~
beGitnçõo. Nos o s t nrnos p í.a ando no futuro incerto q u nd o t o ní. amo s entender
,'.o quo Ls ao poderia significar. Pois em vd sudrlhu atingimos além do nocna-
c onc cpçjio atual do' mundo, de ce,rto maneira nós o t Lng i mo a o regiDo do éter.'
Es t amos t~ntendo algo que seria moia do que o p r-o f oeao a l;i'~card ~tiniiu!
Ele esteve somente na estrGtos~era. Ele atingiu ar cxcc!3oivornente rarefe.!.
to; eu admito, mos ainda n~o era ~ter. Assim n60 temos que cODGtruir
tipo de foguete de dimensõeo muito grandea quo noa'lDnce poro o eopaço
, um .
, . '. .
Este c o rnund9 das ~dc~as abstrotas e dos volorco, o mundo onde o po~que-
. .
existe em si mesma, onde o reoiidode psfquico ó u único reolidnie, ou on
, ,. ,"

de o materia e sOlDente uma fino CGSCO em voltn de UIO enorme cosmos de re~
lidades p si.quí cas , reolment o -'O "borda iluoório uo redor da exist ência 'rcol
., t •
que e psa qua ca,
. :
O conceito do otomo, por exemplo, poderio ser considerado como-
correspondendo ao ~Qnoamento obotrato do centro vinuddho. Além diaso, se
nOSDe experiência atine;isse tol nl vcl, nó s t ori nmo s um pO,noramo extr.:Jord.!.
, .
DDr~o do puruso. Pois entno o'purusa seria realmente o centro da~ coisas.
r:ão mais uma visso pálido, serio ontão a reolidodo fundomentel, por ossi[;]
i

dizer'. Este mundo vai Der n t í.ng i do quondo t i.vcr-rno a auc esso em ochur uma :

-5-
.----'
I,
/

ponte simb6lico entro 00 moia obotrotoB id~ioG do r!G~CO o aD mais obstro


t ae idéias do p a coLo g i o onalitica.
í So pud crmo n construir e n tn ponte, t~
r emo s atingido pelo menos o portõo de fora do vi nuddh a , Ea t a ~ o condi -
Ç~Q. Quero dizer, n63 teremos cnt50 ntingiuo iato colotivD~ente, o comi-
nho valentão n cr aberto. t'1no nóo c s t omos u Lnd n 1.l uma longo d i ot anc i o
desta mete. POiD'vist1ddha significo justamente o que ou diGne: UlD cOr.Jpl~
to reconhecimento dBS e n sonc Lnu ou ljub~tôncilJ!3pGíquico3 COIDO os oGsên
cios fundamentais do mundo, e nüo por forço de c spcc u laçjio InD:5 ' por força
da r-e alí.d ad e , como experiência. Hno ojudn cupcc ular sobre o,)no o sailll!Jro-
ra e Deus Gabe o qUI3. N6s pOdCIDOD reflotir Dobro cotos qu crrt o cc , mos nõo
estamos lá 30 nõo tivomos o experiôncio.
Eu vou lhes dar um oxemplo da tronaiçõo de um catado para o ou
tro. Eu me lembro do coso de um homom qu o era um oxt r-ove.rcddo no oentido
mais cxaGerado da palavra. Ele cstava sempre convencido do que o mundo
era "melhor onde quer que ele n~o entivesnc - existio o felicidade real e
ele precisavo compensar isto. Naturalmente, 010 estava atrás de mulheres
todo o tempo, porque sempre a mulher que ele oirido n~o conhecia c6ntinbn-
o seeredo da vida e da felicidade. Ele nunca podia ver uma mulher no ruo
'conver38ndó com outro homem sem ficar invcjo!3o, porque aquela poc.eria ocr
a 'mulher. É cloro que ele nunca tinha Ducesso, como 'podem imar;iIlsr. Ele
. .' ~
tinhD cada Vez menos sucesso. Ele fez de si mesmo um perfeito bobo. Ele
ficoU mais velho e a chonce de encontrar o mulher decisiva so tornou exces
sivomente pequeno. Assim e et uv n ··:..rindo
o tempo de urna nova c ompr-cena ao
Ele entrou em anolise, mos nodo mudou até um dia em que ele estava andan-
do na rua, um casal jovem passou converoando intimamente, c instDntanea -,
mento acontcceu uma dor em seu coroçao - aquela ~ a mulher! Ent~o de re
pente a dor desapareceu e por um momento ele teve uma visõo absolutamente
clara. Ele compreendeu, IIBem, eles vlio fazer isto, estüo indo, em frente,
a coisa est; sendo cuidado. Eu não preciso mois tomllr conta diaso, gro -
ças a Deus~"
Has o que, aconteceu? Simplesmente e13 cruzou"'o limiar do dia
fragma. Eis'cruzou de manipuro, onde se é cega de paixão, paro ~h8ta
É claro, que quando ele viu tal c eaa.L ele panno u , "Eu quer" iato.
'
Eu sou
ldênti~o aquele bomem". E eLe era idêntico em manipura. Ele era idênti-
!O a qualquer búfalo, e naturalmente se' que xov a quando nDo podia pular -
í

.or-a de sua pele, e .dent r'o da pele de outra pe sno a , Boa aqui ele de rcpe~
:e percebe que ela n~o ~ aquele homem. Ele penetrou atrav~s do v~u de , i
usão, aquela identidade mística. r-1esmoaas.i.mele tem um preoaentimentO"...;
e que ele ainda ~ de uma maneiro peculiar idêntico a elo, de que "oque,le-
ornem é ele próprio continuando avido, ole nãooGtá .post o de lodo. Faia
suo substâncio não é s6 seu próprio SeI! pc:sDoul, mos 8súbGtâncio do
uclc jovem tDmb~m. Ele·p~óprio vive e a coiG8 cst~ o~ndo cuidado. E
le estó dentro delaj ele nõo est~ fora dela.
Vocês vêem que este ó um quadro do exiotêncio pníquica acima ou
, .J_.

lélD da forma manipura. Hõo ~ Dado aLcm de um pensamento. nado mudou no

-6-
.. ~'"
- '

~"."
":~-: r- .."- .... .' .

.. ~" ,'"
--- "---~-"''-«-'--c

. )
. i.v
( e 1, nem um at
' omo
mundo v i.a esta, em um Lu gur- diferente do que c o t av e aE.
teso Mas umo coisa m~dou - a subst~ncio polquico entrou no jo~o. Um me-
ro pensamento, ou um sont .i mcrrto vquo oe indoscri t ívol, um foto pr.í nuico, mu
d a toda B ~Jituaçõo dele, todo nua vida, c ele pode p aosnr pur-o on:1hato
p arn o mundo onde as c o i n na psiquicos c ome ç nm ,
Ir do on8hutn p or a virJucld.hoÓ t o t o.l rncn t o on~loE;o, m08 a uto v aí,
muito mu i s Lo ng e , Dn nnnhat3 pensamento c nentimcnto afio idônticoD 3
objetos. raro um hom sm , sentimento ó idêntico n umo certo mu Lh er , por c
xomplo, c pDro uma mulher, a uro certo homem. O pensamento de um clcnti!J-
to ~ idôntico a tal e tcl livro. Elo é um livro. A!J!3imcx'i s t cm o cmpr o -
condiçõos externos, farrt o p ar-a o sentimento qu an t o poro o rn cn t c , O pen0E..
Icento ~ sempre especifico - cientlfico, filosbfico, ou osl;~tico, por exc~
pIo - porque ~ id~ntico o um objeto pnrticu]or. E o!J!Jimo sentimento ~
id~ntico (}COiGD~ e pOSSOO!J particuloro6. t porque eIgu~m fei tal-c~tal-
que se fica br nvo , porque existem t ad n- o b ai n c ond i Se o , Po rt ant o nODITOS ç

emoções, nossos valores, nOSGOS pensamento, nOGSOD convicções, 350 intcr-


d cpend ont on com 00 fatoo, com o que c h aninrnon do ob j e t os , EleD nao 500 em
oi Incemos ou 8trovó.g de ai mosmos. Eles nno, como eu digo, entreluçodos-
com fOGOS concretos.
, ,
Yocês sobem que e as vezes um idonl nao ter nenhum tipo de con-
vicções ou sentimentos que n~o sejam baseados Da realidade. Deve-se at~
. . .
ensinar as pessoas, quando elns tem que peesar de m8nipura para onnhata
que sLas crnoçoc8 davem ter umo bose reol, que 0100 nvo preciGom dcocjor
o inferno e conJenoçõo poro alguém sob uma rncr a ::;uposição,e que exí a t erc-
-. - ~. '-:::.. - -
razoes expllcltas porque elao noo estoo juctiflcouoa D fa"cr ieto. Elos-
.
r-c nIm ont e tem que aprender que seus sentirncntoo d cv er i nm Der b unendoa em
fatos.
l-lespara p08GOr de nnohoto poro vir.lldcl.hn
devcr-uo-io desaprcn -
dor tudo isto. Devez=a e-io até adraí, tir que todos .08 próprioo. f ot os psi-
quicas n~o tem riada (}ver com fatos materiais. Por exemplo, o ~oivo que
você sente do plguém ou d e eLgum a coi a a , nõo importo o qu arrto s ej a jU!Jti-
ficado, nõo é causado por estas coisos exterrioo; elo ~ u~· fenômeno em si
me~m(}. Isto é o que obom8mo~ tomor eLgo 1:,UOl nível subjetivo. Talvez 91:,
gucm o tenha ofendido, evoco Gonha c~rn caso pessoa e sinto novamente a
m eamn raiva no sonho. Entõo eu digo que aquele nonho ne diz jU!Jtomente o
que a raiva significo, o que ~ no reolidDd~. MOD voc~ Guotenta que o pe~
soa disse ta1-e tal coisa, então você ostó perfeitamento justificodo em
Gontir tal raiva e em assumir tal atitude poro cmm 010. E eu d~vo odmi
tir que tudo isto é perfeitamente verdade, mos entõo eu digo humildemente
que quando voc~ j~ tiver tido Dua raiva e eotiver rozo~vel novamente, v~
mos considerar oste sonho, paio existe um ootó5io subjetivo de intcrpret~
çoo. Você conoidera aquele homom como sondo sua oête noire específico
moo ele ~ no realidado, voe; mesmo. Voc~ Da projeto nele, Eua sombra ap~
reco nele, e iS30 deixa voc~ bravo. Naturalmente voc& n50 est~ incliDodo
em admitir tal possibilidade, mDS d epo i.u do UI:lc;erto tempo,. quando o pr~

-7----
, "'t'.'
1 ,

cesso de onsL'ise e efetivo, lorno-so ov i d on t o poro você que Lo t o é muito-


provavelmento v ord ad o j você t olv c z gejo idônlico 11100100 DO Deu pior inimi-
go. Em o u t r-o s p olov r os , sou pior Ln i m i go t nLv c z c u t c j o dentro de você
'lQesmo.
Se voc~ 8tin~iu coto eotbgio, voc~ eDt~ começando o dcix3r anc-
hDta porque você t ev o 8\1C0880 0111 dissolver o uniõo nb no Lu t u dO::Jfotoo ma
t er í.a s c x t c r-no s com 00 'fat08 nt cr no a ou p ai.qu.í c oa , Vocô COIllC(;Oo con~.:b.
í .í

deror O jo~o do mundo corno DOU pr6prio jogo, Da pCDSOOSquc aparecem fora
sent cn t es do suo condiçüo
COlDO r-cpr-o pôíquica. O que quor qu e nconteça 8

você, quolquer qu o seja o exp(!riêncio ou uvunt ur n que vocô t cnh a no rnu nd o


externo ~ suo pr6prin experi~nciD.
Po r- ex empLo , uma onóiiso nõo dependo do que o ane Ld o t o ~. ElD-
~ , .•. ..•. , -,
e a ~ua propria expcriencio. O qUQ voce cxpcrencio na anoli90 noo e devi
do a ,mim mCDIDO, é o qu e você ~. Voe ê vui ter uma experiência c o m i.go que-
~ exatomente a sua pr6pria experi~ncio: nem t o don se apaixonam ~or mim
nem todos levam a mal quando faço unia ob s ar-v o çjio mordaz, riem todos admi
rom uma expresoao muito dr~8ti6~ que au uso. A experi~ncio n~ on~lise
,
no qual ~u sou sempre o mesmo Dr. Jung, e um procedimonto muito diferente
com difercnt~8 pessoa3. Indivlduos s~o muito diforentes, c por CDUBa dis
to, a an~liso é sempre uma oxperiência diforonto mCGlDO pora mim. Eu uou-
o que é igual a mim lDeSlDO,sob todas estas condiçõe3:,~::ii.ras
00 pacienteG va
riam, e consequentemente o experiênci3 de on~liae vürio todo o tempo paro
Jaim. Nat ur aLrnerrte o p ac i errte crê que sua anólise ~ assim porque eu estou
nelo; ele n~o vê que ola tomb~m ~ oua experi;ncio subjetiva. Enquanto v~
cê olho poro a an~lisc dessa müneira - alo ~ moraJaonte um flerte pcsGoal-
ou umodi~cuss~o pessoal - voc~ n;o obteve o quo deverio ter obtido delo-
porque você n~o viu a si próprio. Quando você realmente comcço o vê - Ia
como SUa própria experiência, vocô compreendo que Dr. June;, o p or-ce i ro no
jogo, ó aponos relativo. Ele ~ o que você penso dele. Ele é simplcoIDen-
~ , _ •••• "0 _ _, _.. • •

., te um gancho no qual vnc e esta pendurando su roupa; ela nao e taa subo -,
à

toncial guonto pareco ser. Ele é tamb~mâuD oxporiêneia subje:tivú.,~." ":,,:


Se você pode ver isto, vocô está o caminho de visuddha"porque-
em visuddho todo o jogo do mundo De torno suo cxperiência .oujctiva. O p~
prio lDundo se tornci um reflexo ds psiquo. Por exomplo: quando eu di~o
que o mundo consiste sÓ de imagens pslquicoo - que o que quer qUQ você to
" .•. -
que, o que quer que experencie, e representado COlDO tal porque voce noo
pode perceber nado além; que se você tocar esta mesa, você pode pensor
que ela é substancial, mss o que você realmente experencia é U~o mCnG8~elD
dos nervos tó-c.teispara seu córebro, e rneomO'isso você pode DDO experen -
cior porque eu posso cortar fora seus dedos, c você ainda vai cxpcrcnció-
-los apenos porque os nervos cortadoo n~o podem funcionar de nenhum outro
jeito; e mesmo o seu c~rebro tDmb~m ~ openoo uroo imagem mental. AGoro
quando digo tal coisa· herbtica eu cotou a caminho de v i.nuddba ,
Se eu tivesse suceBSO - e eu eapero noo ter ~ ClD levor todOG vo
cêG poro v i suddhn , vo c cs c er-tame nt e se que i.xur-inm , Você::;De uu I'oc ar i ac

-8-
·...
.. ..~ .',:" :'J~~'.
....•.... .' ': .'':~4":~:~':'_:;~:"
.
...
-..L. __

..•......

v:ocês nno seriom mais capazes de r cap.í r-o r , po r qu e nõo huve r-í a n ad o que vo
c~s pudessem respirar. Geria ~tcr. Ao utingir visuddha, voc~ atinge o
o s p a o sem
ç ar, onde nõo hó nenhuma c h a nc e p ar a o indivíduo comum respirar.
Assim isto por8CC ser um tipo de aventuro muito crítica.
Ao fo10r sobre estes centros, nunCD devemos omitir o~ 3ímbo10s-
rcnis; eles ~09 ensinam muito. E quero chamor dGo otenç~o porn o simbo -
1ismo animol. A 8~ric de animais começo em lllullldlJi1T.'ll com o o Le Lant o que
suporta a terra, significando aquele impulso tr-cmo nd o que nup o r-t a a c o ns -
ciência liurnnnn , o .Co r-ç s que nos .(az c o ns t r-uí r- ~(JI iuu nd o c ons.c i e n t o , Paro
o h i nd u o e Le f urrt e f'u nc í o nu como o nillloo10 d u libido d omco t i.c ud n , c oino
funciono con03CO o imoe;em do cuvalo. Ele .significa o forço dD consciên
cis, c poder da vontade, o capacidade de fazer o qud De quer fazer.
No pr6ximo centr~ OGt~ o mD~nrD, o lcyiat~. Assim 00 p~sDar de
mulmihara para svadhisthonn, D força que o nu t r-í.u ot& ngora mostra cntõ~-;-
urna qu a Li d ud o
••
inteiramente

d.i.f e r-c n t c ; o que foi CJ e.l o I'unt o no ~upcrfície-


do mundo DO t6i-Ito o-1cviátc .n aa pr-of undc z aa , 0- elcfoI'lto é o mu i o r- c O tOa
is forte
unimol sobre D superffcie da torra, o o leviDt; ~ o Inuior e o ~a
r
18 tc:rr1ve 1 om'1mn embnna xo nus í
B[5UOS,
,
[DOU e l'o c o 1I\r.:JI!lOum mnI , um.
o O
poder que o forço para [J c o ncc Lc nc i a e. que o s u n t c n t e cIO seu mu nd o c o ris -
ciente prova ser 'o pioÍ:- inimigo 'quando você ch ega DO próximo c entro, po c í

lá você est~ reulmenGe saindo deste mundo, e tudo que o faça DpC~lJr~se o
ele é seu pior inimigo. A m aí.o r' b o nç áo ne s t e ruu nrl o Ó a ms o r í maldição no
inconsciente. Assim o malcnro é justamente o r ov c r-n o : o elefante o qu n t i c o ,
o drngeo b o Le i a que o d evo z-a , é a c o i s a que o nutriu c o suportou oté Lle~

ra, A mãe benevo'fêiú; o que o criou se torna no vi do posterior urnn müe de


vorodora que o engole nov ome nb e , Elo se t o r-nu um f e t o r inteirvmcntc ncf,Q..
tivo se voc~ noo pode desistir dela. Ela suporto 8 vida do S~8 inf~ncio-'
c juventnde, mos poro 8C tornar adu Lt o você pz-e c in u d e i.xur- tudo isco, c
entõo 9 força da mõe estó contra vocô. As n í.m qu n Lqu c r' pC:SGOO tentando
deixor este mundo por um outro tipo de consci~nciD~ o mundo do ~sua ou o
:i nc o ncc í o n t e , tem o elefante contra elo; o o Lo I'u n t o se torna en\;õo o mo ns
,
tro' do múndo subterrâneo.
Em mnnipura o carneiro ~ o a n i mnL simbólico, e o c ur-n e r o í é o ~
nirnul sugrauo de Agni, o Deus do f o go , Isto é ostrol0f,icoo C c ur-ne í r-o ,
Áries, é o do mi c Í'Lí,o de l'lortoj ele é o f'Lame j a nt c p Lu n c t a dDG, paixões, im
pulsividade, imprud~ncia, vid~n~~o e ossim por diéJnte. AGDi; um slmb~l;
~düq~6do.t novamente o elefante mos em umo nova forma. Ele n~o b moiG-
UiTLlJ força i ncupe r av e I - o forço Gngrvda do' e Le f un te. Ele é 8[;Ora um oni-
o oI suc r i f i.c í.al., c é um s ac r.i fLcd o r-o Lu t i v ame nt c p o qu c no , noo o grande s.Q.
crif{cio do touro, lllOS o sucrifIcio menor dus paixões. Isto;, sacrifi
Cêlr us paixões nãJ ó t80 tcrrivelmente cu nt.o ao , () pequeno o n i maL proto
r;lC estó contra você nno ~ corno o lcviatõ dO/3 p r o f und e aas no c h o k r-a unte-
r i o r- - o p c r i go jú diminuiu. Suos paixões são mo n o s um pe r.i go do que ac r
a I'o g ado no á nconsc í enc i a j s er Lnc o nnc í eh t e do suo p oi xjio ê mui to pior que
sofrer do p o i xjio , E iGSO ~ expresso por ÁricD o c or ric ir-o I um pequeno oni

-9-
.~,
, 'lf'

-o··

.mel ~ocrificiol de quem voc; noo preciso ter modo; el~ noo CGt~ mais equi
podo com 8 força do elefanta ou do lcviot~. .Voe; Guperou o pior perigo -
quando est~ ciente de sous deGcjos ou paix~e3 fundnmcntais.
O próximo a n.i ina L é o e;Dzelo I nov amo n t o uma trDnsfo!"J:J;lçõc do for
.. 1 o ( -, .
ço or~~lnB. A gazela ou ont1lopo noo e diatlnto do carneiro, a diferen-
ça sondo que e La não Ó· 11m n ni mnI domes t i c ado COliJO o c a r-n c i r-o , nr.m é urn n
n i muL o nc ri Li.c í nL, NDO é n crn um pouco Dr::rC~jf;,Í.vo; ~JO c o nt r-ar í o, é c xc e n -
s i v ame n t o c au t c Lo so e c e qu i vo c muito veloz; o I.c rlr:flllparecc em 11m in:Jton-
te. Quando você c hc g s a lll1J b nnd o de r::;o7,elIJG, 'VOCl: ~ oempre Gurprccndilio-
1)010 modo coruo o Lns d e s ap ur cc cm, EIDs parecem v oar no CIJpOÇO com Grandes
soltos. Exi s t e m antílopes no Áfr'icD que s oLb nrn de seis H dez metros - ~
uu r-pr-e c nd c n t e - ó realmente como se tivessem ~JGa~;. E e Le a SDO também Er~
ciosos e delicorto8 G tem pernas e potos excessivamente delgodos. Eles
qUOGC nDo tocam no Ch80, e o mínimo o~it<lçõo do ur é ouficiente poro fazê
-To s voar como jl3SfJDros. flosim existe cs nu qu n Lid ndo de p;lGDnrO n a t;<Jze-
Ia. Ela ~ leve como ar e só toca G terra aqui e' n Ld , Elo é um u ni ma L do.
terra, mns ~ qn o s e Li.b e r t ad a <l.nforço ela f,rnviul1de. '1'01 e n i ma L c c.r i a àd o
quuuo pura si~boliznr a forço, o cfici~ncin, o a leveza do 8ubnt;ncio po!
.' . ,
qu i c a : p o n s ome n t o c s on t rncn t o , í Ela jo pe rd c u UU10 parte do peso d a terra.
Isto tamb~m denota que em anahoto o COiSB pslquico ~ um fator evosivo, di
. . -:.? " 1-

I'Lc i.Lrn e n t e e pnnh ad o , . Tem eXD\;oment e !l qua Li d Dela que nO-G mcd i c o s querer1.~
IDOS dizer DO [nlDr que é e xc e s s i.v auiorrt o d.ifícil d c s c ob r i.r- o I'n t o r psicoe;.Q.
n i c o nuinu doença.
, , . '
Eu tombem diria qUQ 3 gazclo ero uma nnalof,ia prox~mo 80 uni cor
. , (~
nio, que e um s i mbo I.o do Es p i.r-í.t o Sonto - este a o r i a ulIlequivnlr:mte .oci.-:
dental. O unicórnio não era um aní maI real 103S o r noc o r-ont e c r-a um oni-·
í

(
mnI muito real neste p aa s , f1ctode de um rinoceronte da e r e g l oc i oI foi -
encontrado, b cm pr c s c rv edo , CU) UIO poço do pel:r(Jlco em ()lSUIO 11Jt~;)r d a Eur~
1'0 Orientol - acho qu e no Po Lo n i n •. As s í.m o un l c o r n Lo é muito' p r-ov ov e Lmcn
te uma repcrCUGSOO t&nue.daqu61cs dias em qUQ o llornem viu o rino~rironte
real. Hão:::e pode provar i sto mas isto é pelo !O(!!lOS u~a ann Lo g i a mui to -
bou para nosso processo aqui: a transformoç~o do ol~f~nte ncote delicado,
suave, animol de p~s.leveG.
A e;ozola ~ um símbolo muito ad o quad o do fütor p s Lc o gun c o . í E D

d e sc ob e r t a do fator p s i c og e nã c o na medicina foi r-e al.merrt e s l go que você


poderia c omp ar a r com o p a s s agcm de lnanipurn p ar a a n ah atr a , Eu me lembro
nuitobem do tempo em que certos professores concluírom que podia haver -
91 e;um dist~rbio pd.quico tDmb~m -. naturalmente Il imae;inoção tinha al.go a
ler-com isso - eles adrni tiram que uma psicologia perturbado poderia prod~
~ir todo tipo de sintomas. Pen!;ava-se.originalmcnte que a psi~uc era um
;ipo de espumn, ou essência, produzida· pelo corpo c nada em si mesmo, e 8

rs s m c h amad n c au c a Ldd ud e psicolóe;icD


í não exiotia realmente, c que i~to -
~rD nu i s sintom;tico. Hem mesmo Freud tomo o f/.ltor psicoeênico c omo sub~
.anc.í a L, fi psique paro ele é DIgo um tanto fi8i.olóe;ico~'.'~m tipo
,
de coiso.
[u e nno fD7. "porte d a oçõo p r i.nc i.p a l na vida do .•.corpo. Ele esta c o nv o nc i do

-10-

r---------------------------
•• ~ o ••••• O~.~ •••• ,~' •• O ••••••••• l._
••• ~.: _ .A. ••
. '
-..J'\.. __
,
"-.O.' •••
• , •••• -~.:.. •••••• - ·o "._.'_O_'~_' O '.
<,

de que existe muita quimico n.i a t o - ou d cv c r i u cxiotir, e que o c o i o e toda


retorno ~ qulmico do corpo, pnro os horm5nioG, ou DeU8 Gabe o que. Ans~~
8 descoberta do um fator p~ücoe;ênico reol ( qUI! n ind a núo é c cmp r e end.i d a -
no medici~o) é UJl ev ont o Lmpo r-t nnt c c poro co n t o r his1.;ód'I~;.
,
':;crio o .I.Q.

conhecirn8nto do psique em si mesmo corno a l go qu e , c c Lnr o , I'unc í ona junto


coro o corpo, mos qUG tem o dignidade do umo COUGll. YOC~G v~em que De um
médico admite ioso, ele eato rC%llrncntc pcrcorrr.nc1o um lonco r:.nrninho. Se
ele coloco o fator psicogênicocomo c~u~al, entre micr6bios, [ri~Bens, be
l'cdi t ar i ed cd c , condições aoc í.a i s d e af'uv o r-av oi n , c o s s i.in por d i unt e , com -
i~:;o ele r-eco nhoc o+a psique como 01Do que e x.i n t c r-c aLmc nt o e que tem um
efeito real. A mente m~dica 1631co n~o pode compreender muito bem ~c elo
é rcalmente algo em que 'vocô pode por os mõos, po i c ela tern o qu oLa quali-
dade evasiva da gazela.
Então a psique ~ u au a Lmerrt e contru n6G quando se muni f e s t a na
r-c a l i d ed c , Po i s .deode qUQ nno esteja contra nós, oio ~
-
s i.mpLo nroc n t c idên
A __ , " •

ti c a a no s n n consciencia. N08sa consciencio nuo' e contra nos e nos co.ns~


.. .,
deramos todas as coisos como sendo nOSG3 pr6pria otuoç~o conGciente, cn
t • ' , -
qunnto que o fator p s a qua c o e s cmpr o DIgo qu e no u (J;,[:urni,mnr; corno n ao c e n-,
-, , , ( 1
do nossa at uaç ao , Nos t~ntamos nego-lo c rep1.'lflll-,O. DiCOI;J08 que ou
queira e ac r cv er urnu c ar-t u dc!wgrridóvol. .Itnod iu t a morrt c eu t c n lio o f'u t o r-
psíquico contra mim. Eu não sou c up o z de ochnr a qu o Lo curto. Elo num i u ,
Eu descubro que a coloquei em lugar errado inconsci(?Iltemp.ntc. Eu qucrio-
t omar um c u i d ado particular com elo, IDOS porCJI~I; 1~1l tenho rr.!Ti,~;t~ncilJ!J cP.!!
tra ela eu -a co Loc o 'no bolso c r r ado ou em urn c o n t o onde eu niio 'JOU cnc o n-
tró-Ia por meses""", t-se inclinado o falar de um cGpírito mnl i gno quo,se
~ , '

ocupou com ela. Sente-se olgo d emon.i ac o na' m onc i r-n como jU:JtoOl~ntc 00

coisu3 de que ie preciso doloro6omcnte somcm,mi8lcrioGarncnte. h m2Z0D


coisa o c oz-r-o na hinterio: ,juzto~cnte onde iriD .i mpo r-t or , o s c oí c nn tomom-
um c u r-r o e s t runho , Onde & muito importonto qu o 08 digo (J c o is nic c r t n , se
di z justaml:nte a co sa í orrado; an palavras do p c a s o a se transformem no b~
ca delo. Assim 9 pessoa nio podo deixar de roconhecor o foto de que,al -
~um dcman10 vivente est~ contro ela. Consequentcmente o velho id~ia de -
que às possoas nesta condição estavam possuídas por demônios, as vltimas-
de bruxas, e assim por diante.
O livro de Pri edrich Theodor Vischer Ir Auch Einer" mostra cc t e
espfrito malIgno em objetos. Por exemplo, quando voc~ perde 9CUD 6culos,
é sempre num lugor improvúvcl, t"Dlvez numa c cd c r-o de t a l d c s c nb o que
í 08

óculo::; se e nc aí xam p e r-f eí tamen t e , E você podo o:;tiJr ab a o Lu t ume n t c certo-


de que quando deixa cair um pedaço de t o r-r udu COlO o mnnt oi r;o no cilDo, ela
vai cair com o lado da manteiga para'baixo. Ou do que quando vo c c pôe
GCU bule de café sobre o mesa, 010 voi te:ntur de: t o do n 03 m c i o n colocar
seu b i c o Dtr.qv~8 da a Lç a da leiteiro, de mun e í.r o que você d c r r amu o leite
qun no o Lc v a rrt a o bule de café.
"Die TOcke de!) Objolcts" - a mnlícifl, u c s p cr t e z a dcnloníucD dos-
objetos, e Yischc~ fez um sistema compl~to dio80. Ele ~ c~ce~sivo~cntc -
( , ,
quizotc3co n~turalmcnte, mas ele captou o futor pSlqUlco perfeitamente

-11-
---------
- elo é, do cerco modo nou~~' :~~tu-~ç'~o
Que c ui nd u u~H.dJ1l nõo ~ no c o a u t u a -
ção; isto acontece de um a maneira d:inuó1icn. (I \!Gquív<lJ;1cnto do fotor P8~
coe;ênico é surpreendente. Na 8n~li se ele t [l:llb~:1I\ c ct ~ s etnp rc e ac ap ando
porque onde quer que v occ tente atucá-Io, o l':le-Lcnl;e o nCf:~ac diz que é)

,.quilo e r u o qu e elo p rct end i e I'n zor ou dizer. Ele o man t cm todo o tr.lOpO-'
foro do c am i nho po rqu c ele rneamo eotá com medo d c d cucobr i+Lo j ele tem me
.do de que um parafuso ont o j a so Lt o em olgum 1u[;o1.'na nua c ab c u , de que- ç

ele eslejn louco.


I\s!Jimo pOGsor:;emde mnnipura D nnnhntlJ ~ reolmonte muito difí -
cil. O reconhecimento de que 8 psique é auto-móvel, de que elo é 0150 S~
nuíno que não é você 'mesmo, é exccssivamento dirícil de 6e tor c de se
ad~itir. Poio isto significa que a consci~ncio que voc~ chamo de voc~
mesmo cst~ no fim. Na sua consci;ncio tudo e8t~ como voc~ colocou. Mos
aí você dC8coure que nüo é senhor'na sua própria casa, você nno estó vi
vendo so zi nbo no sou próprio quar-bo , existem farrtunma s que põe crnjO[3;o c
acnbnm com suas realidades, c eute ~ o fim do s~a monarquia. Mos De v~c~
entende isco acertadamente, c omu..a Yor;a Tântrico lhe mostro, ~!j1.;e r';conb~
cimento do f<Jtor poicogênico ó roalmente o primoiro reconhecimento do 122::.-
rIIS[1. É 'o começo do e;ronde reconhecimento apar-cc ondo rJ<.1~ f'orraas m uic Gr~
tcsca~ e ridlculos. Voc~s v~am que ~ iS80 o que o gozala significa.
O elefante 13pDre~C em visuddhn novnlDentc':.'~ssim aqui nós' enco!!.
t r amo a ,a força tot aI , 8 insuperável 'força aagr cd o do animal, como era em
mul adhar-a; isto é, nós encontramoo l~ todo 8 forçn que nos c o ndu zi.up or a-
o vida, paro esta realidade consciente. Jlus cru v i.nudcthe , ele uno estn
Gustentnndo mul[1dhara, estn terra. Elo está üuntcntondoDquclas coisas
quo n6s supomos ser os mais ot~reao, ~ois i~roDis, moia:vol~tciD, isto.~;
pensomentos humanos. t como se o elefOntc cstivcDse agorn fazendo de co~
cei tos, re aLi dades , Hós edmi b í.mo s que no sco a conc c i tQ!) n[1o são nado e.ai s
quo nossn imoginaçõo, produtos do nosso sentimento ou do n0500 intelecto,
- . ...•
austraçocs ou analog~uD que nôo sao suntentodas por nenhum reDomen~ f~s~-
- .. - (

co . O fator que une o 'todos, que expressa o todos ~ o conc eL to de energi


-
o. Em filosofia,.tomem o exemplo de PIatão no aua parnbola da gruta. Ele
..
tenta, através dessa parábola um tanto dea"ajaitoda) explicar a sub j et vi- í,

dilde de' n03SO julgamento, que ~ nO'realidode a mesma id~ia que foi chama-
do, mais tnrde na história da filosofia, de teorici do cognição. Ele des-
creve pessoas sentadas numa gruta de costas para a luz, olhondo para as
. ,
.so~bras projetadao na parede pelas figuras que se movem,la foro. Esto e
ulDa par;bolo cxcessivomonte ôdcqunda para explicar o problema, mus forDm-
uecessard o s mais de 'dois mil anos até que eas o problema foase formulado
do urna maneiro filosoficamente abstrata na "Crítico da TIozõo Furo" de-
!<ont. HÓs sempre temos ~ impressão de que bJÍ8 conceitos filo!;óficOG ou
c enti r c o s corno onergd a - chamo-oo te'orias ou bipóteoos - nõo co i sna pc!.
í í

feitamente fúteis que se modificam amanha, como um sopro de nr que não


~êm.qualquer existência. Contudo essas são aparentemente vs coiG<JS ~us -
~entndos e empurrados pelo elefonte, como se o elefante estivc~De Iuzctido
uma reulidade do t.ais conc e tos que s oo r-caLmcrrt e os meros 'produtos, do nos
í,

-12- ::.••.
.... .•.:
.
",
." '

. ,.....•. ~ ._.
•• 0 ~

__
_ ~~~,.':;-_'.:~~:2;.;,_...
~..-.-.-'
.~_!..:.'l.:':".
. __.. ,
.•.... ...... ' ~: .: .:"t. . ".L.' .. ~;:::-~?~ '. ..:: " .':h
._ •... _ .~_ l ._•. : •.•• ~_ •. _' •.• -'~ •.. -

~;-_ ..

• ~ . r

,
.5B mente. Es t e e nOS30 preconceito - pnnr.Dr qu o c s t c s produtos riao :::00
também roolidüdp.s.
~I(J:J aqui est; o n6 no coisa todo, e i~to nuo ~ tão n i mpLoa , Suas
espcculnç~~s levam 8 ubstrnç3en, o enDD3 obctrnç~eB yoc~ _
Dente muito clo- A

l'CJI~cnte como s cndo rnerom2nte Duaa conclus~c8. EloD DOa nrtificiüis, vocc
,
nu nc n e s t a certo de que oLan ex.i c t cm na r-c a Lí.dnrl c , l'hw De por ,ICOGO voe e
expcrcncior no r-ca I d ad e '0' que concluiu,
í você diz, "Af:;orLl iSGO ~ real no
medido em que meu pcbsafficnto ~ real". Talvez você digo que umonh~ tere -
m o s um t cmpo r ol , I's t o não ~ muito plousível n e s t a ~poca do o no , mnn a
partir de todos 03 dados metereológicos você tiro cota conclua~o, Dpesar-
de você mesmo pensar. que isto é um t crrt o improvóvel. E amanhã nÓ5 reol -
monte temos um b ompor-nL e então você diz, "rl~() á m m-o v í.Lho s o que eu tenho
checado a tal conclus~o? - mou sentimento deve estar certo". A~Gim voco
sub.stnncio s cu pensamento em rco~idadcc_ e a b n J:t:o.lidude af c t o o homem in
•• A ,',.. , IA

teiro. Afeto voe e completamente .• voe e e e nao pnclo pela c huv a I voce ouve-
o t r-ovjio c você -pode c or õtíngida pelo· r-u o - í voc:~ pa s s a pela coisa. tôda.
De ac o.rdo com o s i.inbo Ldsmo d o s c hok zac , [IICo s im i Lo r acontece -
em vi nud d hn , A forço. do olcfonte é emp r-c s t ad o p;;r'~ 03 realidades psiqui-
C;;!1 que n08GB r3züo go o c a r-Ln de considerar c omo mr.r-e o obsLrnçõe::;. 1'100 El
forço do elefante nunc a é ernpr-e s t odu paro produtos do ine ro intelccto p0E.
que eles Ilunca são convincentes; eles sempre preciGem de evidência físico.
S porll cois3s puréllnente pSlquicD8 não existe nenhuma possibilidndc de; no
do como evij~ncia ffsicn. Por oxomplo, ~ imposslvcl no realidado fiGic;-
f o rrua r um conceito de Deus porque ele nDo é um c o nc c t o f5.sico.
í ~lão tem
nada a ver com ~i}expcriência dentro do espaço c do tcmpr. 1:õo tem Gim
p l c cmon t o nc nhuma c o ue xjio com e ap aço e tempo, c portunto v ocu nõo pode e§..
f .••• • A

pcrur nenhum efeito s ub s c qu e rrt e neste n.i v e L, l'!ur, s o vaca tem. o p.xnr.rlcn-
cio psíqnica, se o fato ps Í qu Lc o n e impõe poru você, você entende c podc-
ant;o fazer um conceito disto. A abstroç~O, ouo~oncoito de Deuc, caiu
e n I;(30 de ex}'criênciu. . Não & seu cone ai to int electu 01, ap e a a r de poder
u er t[1lDbém intelectual. Mos o principal em t a I expcri~ncia ~ que ela. ~
um f a t o psfquico •. E .fatos psíquicos sõo o r-coLf.d ad e . em visllddha. Po r-t a n
to ü {nsuperSvel força do'realidado n~o o5t~ mois uustentundo fotos deoto
terru , mas os fotos psfquicoa.
Por exemp Lo , você pode s ab or- que go c t or i u muito do f a z e r- elgo ,
mas você sento que simplesmento njio ~ paro ser r oí t o , COIDO ·se houv cus e
\)OIa. intcrdiç~o oosoluto. Ou vo.cê sente muil;o fortemente que você nôo
quer fazer uma certo c o.í s a , contudo o fator prilquico exige .i s t o , e você
Sobe quo nõo exi9~e deiesa - voc~ prccion ir nuquolu dircç~o c n~o b~ ne
-:ib1.llDShe s i, tsÇDO em relação a isto. Esta é o forço do e Le f a n t e , que você-
pode Gentir mesmo no que chamaria de disporutco. Estas 0;0 cxperi~neias-
. ,
~a reAlidade de visuddha, como osta expresGo pelo simbolismo.
Este ~ somonte o 52 chnkra e n68 j~ e8t~woc foru da rcspiraç50(+)
. muito liter3lmcnte - entornos ol~m do ar que rcopiramos, estomOG utin~ia

~) Noto de traduç~o: A expr-e asjio "out ·af b r cu t h 11 cmpr-c gnd a aqui, c ud a -

-13-
----------
• ," "I'.
..
: \ \'._"
...,..
..

troduçõo Li t er eI ~ "foro do rr.opiri)r;ÕO'1 !Jir:;ni.ficCl, em inE;lê:;,


[ôlo~o, esbaforido. tio t e xt o , Junr.; uso e s b e duplo sentido.

do o futuro r emot o <l.o c:;p(!cia humn na , ou de 1l(J8 mo nmos , Foi,u qualquer ho


mem tem p e Lo menos n J'nc u Ld ndo po t c nc i o L do ()):p'~rcJ)ciur aquilo que vai
s er o cxpo r í.Ênc í o coletivo em doia mil ano s , L a Lv c z ciu d o z mil n no s , O
quo eotó sendo t r-o t od o por nós hoje já foi cx p o r-o nc i ad o mu i t o o milhões de
vezes arrt e s , Em éPOC03 ob s c ur u s do p an s ad o , pelo c ur-and e i r-o primitivo
ou pelos an t go s Rom ano s ou Gr e goa , tudo
í jó fui u n t cc Lp ed o , E nó!) o n t cc j,
p nmos m.iLh o r-o s de o no s por vir. Atingimos um futuro que <lindo n no pOG
au Írnos , Po r t nnb o é um tonto audac í o ao folor (~O s e xt o chokru, que estó, é
cl aro, c cmp I ot arnen t e além do nosso ale onc o , po r qu e nós a i nd a nem c h c g amoc
om v s ud d h n ,
í ~lDB jó que t e mos esta s.i mbo Ld suio podemos j.e Lo menos c o nc t ru
ir ol~o teórico sobre isto.
O c cn t r o pjnn, vo c c s se lembrara, se p o r c c c com uma s e.ncnt c ala-
do, e nao .i nc Lui ne hum o ní mal , Isto s grrí.I'
í í co ql~C IlDO e x i o t o no d a , 11Q.

nhum fotor pslquico cuntra nós cuja forço pOdcrlum03 sentir. O s{mbolo o
r:i.(!;inal, o l:i.nr;F.l, est~ a qu i, repetido sob UqJO novo formo, no (;:.l;ildo b~·;)nco.
. '
Ao a nv c s d? escuro
. ..'
c o nd i c ao e;eI'lIll.natl.vn,
- cato uGoréJ no fOI'tc.·llJ:~
.
br-o nc a -
r-c s p Land c c c n t o , t o t o Lrnc n t o c o no c.i c n t c , Em out r aa p o Lav r as , o Duu n '111(:. e~
t av a ado rme c í.do em mulndhQra esta aqui c omp Le touicn t o vnc o'rd ádo , a únic!l i:«
olidude, c portanto esta centro f01
. chamado de a
.-":"~.'
cond1çuo onde ~c esto
,
u
.nido com Sivn. Pode r+s c-d a dizer qu o seria o centro do un i o lfly~tjcn com
o forçR do Deus, sisnificnndo a qu eLu r-o a Li d ad c ol.l~;01ut8 onde
-
TlDO ,;0 e
,
na
.. ,
da alem de r-e a l i d ad e psíquico, mesmo c o n f r-o nt ado com D r-c a l i d ud c f'3iquicG
que nao se~. E este ~ o Doua , Deus é o objeto fJu{quico eterno. Dcu s ~
s:i.mplesmente UIODpalavra para o n50-cgo.
Em visuddha a realidade pd.quica a í.nd o era oposta D r-o a Li d ad c -
rísícu. Portanto a i nd a se usava o oupo r-t e do oLc Lo n t e bronco j.u r-a susto.!!.
t ar a reolidodc dl.! p s i que , Fotos psíquicos ainda uc o nt ec am dentro de
,
í

, ",'

nos, ape s e r de terem uma vida pr-opr í a. r·Jas· no centronjna a ps í quc obtem
USéJS. Aqu.i você sabe que nõo ~ nnd n al~m do psique. :& e i nd a e e s i m exis-
te UIUl.!out~o pGique, uma co~tTapurtc paro suo realidade poiquico, o reali
dada n;o-eeo, o que n50 ~ nom para ser chamado de o Gelf, e voc~ Enbe que
vai cleGopDrecer dentro di at o , O c go d c s ap a r-ec o c oinp Lc t orne n t o , O pDIqui-
co nõo ~ lUais uro conteúdo ero n9s, !Uns nós no!) tornaJllon.conte:údor, dele. VQ.
cês vêem que esto condição nn qual o e~(Jfontc oronco desnpnrcccu no Gclf-
~ quase inimD3in~vel. Ele noo ~ mais pc~ccpt;vcl nelO n~ sue forço porque
ele n~o est; mais contra voc~, voc; ~ absolutamente id~ntico o ele, voc~-
lllJO (:5t; nem sonhondo em fazer 0150 diferente do que a forço estú exiE;in-
do, a 13 forço 050 ost~ exigindo j~ que voc; j~ cst~ fozendo i~to, j~ que
•.. , ,
voca c 8 forço. E a força retorna a origem, o Dcuo.
,
Fnlor sobre o lotus dos· ~{l p~talas, o centro sDhasrorD, e to -
t a l c cnt e sup~rfluo porque ola é merumen.t~\:lm_ conceito filosófico sem qual
quer sub e t a nc i o paro nós i .elo est~ [llé~ he·~qul)lqucr experiência pOS!3ívcl.
Em <1jinn oind a cx at e a experiência í do Se Lf que é np or-e nbemerrt e difcrcntc-

-14-

. .. ..~
'
•. 1. .• ' •••••
"". . .•. , ~.

,. ~---. .•.
... .'.
'

~'

. .• -~' ~-'~.. .. ":

=;

.do objeto, o Deus. 110s em .sohosroro ele n ao (1 dí J'c r c nt e , A:.Joirn o pró,...i-


mo e o nc Luajio s or-ín
.' itJ..J,.,l".,J
QUC
,.(;
nito .nxí s t e n e nhuui o b j o t o
( •• o,;.}' f\.~O ..4 '" I: 1l1',i.,
I
,.
nenhum Dcu n , nüo o xi ctrc-
"
n nd a além de br nhman , Hão' existo no nhumn e xp cr ic nc i o porque i8tO c um, c
sem um segundo. Estó nd o rrnoc i do , noo est;l, o po r t an t o ~ n i r-v n n a , EGte é
um conccito intei.ramente filosófico, urna me ra c o nc l unjio IÓGic(~ [) p a rt i.r-
rins preminsos ocimo. É selO valor prático poru nós.
\,ucst~o: Eu gostaria de perguntar se u idéia o r i c nt aI de nub i r p as c ondo -
~
pelos c liak r-an s gn LLí c a que í c c ad n v e z que VOCI] o t í.ng i u um novo centro -
você tcm quc retornar a muludhuro?
Enquanto você e3tá vivendo você cstrl em In\llodh'arD n a Lu r-nLmcn t e ,
f..: nb s o Lu t omcn t e au t o=ev í d errt o que você n30 p o d e v í.v e r sempre COI Incdil:Dçõo,
ou numa condição de t r-nnc o , Vocô tem que und a.r no s t e mundo, vo(:ê tem que
estar consciente c doixor os Deuoas dormirom.

ClIestDo: ::>illi, rna a você poderio pensar ní.s ao d o dUDS mo nc i.r an : f o z c r' to
d os eSSlW c o i s aa junt3!;., ou fazer-umo vio~(;m [,;no:} cimo e p or o b u.i xo ,
O n i mboL'i srno ' ch àkr a tem o me!;IUO s í.gu i.ric od.o que é c x p r o o so em -
n o s s n s metilforos da v i.ag em noturno no mo r , VU ele n ub i r- umo rn o n t o rih n :;I.ICrE.
do, ou da iniciação. f~ r-o n Lrncn t e um d c s c nv o Lv iJiJ(;nto contínuo. H~o ~ n oI
t ar pore cimo e paro b a xo , po i s o qUE>você
í a lc o nç ou nunc a é p c r-cl do ,
í Di
comas que voc~ estava em mulodhnro c ent~o vocG otinge o centro do ~5UO ,
c d op o í.s (iisso você aparentemente retorno. r·l[.J!; você nõo r e í.o rn o j o !;CU -

retorno é UJUO ilusõoj você deixou a Lgo


(
de si mesmo no .i nc o n scic n t c , Hi n
f~~U~!JO
toca o inconsciente sem deixar algo de iJOU J.~). Vc,··ê pode eGqlJccer -
ou reprimir isto, mos entõo você nõo e s t a mui.o i.nteiro. Qu ando você lIprc,2
deu que d uno v c z cn.rd o i s são qu at r-c , v a i rrc r o·:;~·;iiíl em [;UU[J c t u rn i.d nd c , -c
nu nc a vai ser cinco. Só e s s as pessoas r ebo r-nam , ,i[) qu o pen.1D1~tJJOque o to
carom, mos que estavam cheias de ilus~cG em roluç50 o into. Gc voc& real
mente experenciou, voc~ nio pode perder o cxperi&ncio. t como GC ro~it~ -
da su~ iubst5ncia tivesse pcrmoncci~o, m~ito do seu Dongue e poso. Voc~-
pode voltor flora çjio pr-oc ed errt o , e s qu oc o nd o que você perdeu
a c ond í umn-
perna, mos suo "p c r-na foi mordida pelo Lcv i a t a , r'luitoo pCSGOO[: flue o nt r a-
r am nu ~e;uo d i z em, "Nu nc a vou entror lá de .no v o l " lla a e La s d c i.z u r'nm DIgo I

BIco p e rrnnncc cu lá. E.9o vocô pn s s a atrov~s dn ;!f~Uü c d o n t r-o do fogo d[J-
p oi xjio , você não pode nunc a r-e al mcrrt c se.voltor poro tl~DS, porque você
não pode perder a c onexjio com sua p a í.xjio que v c c c otingiu em r!lrlll:i pur;).

Ollcst~O: t como Wotan que perdeu um alho?


Exatamente. E como Oafria, o Deus do mundo de b3ixo, que tom -
bér!l perdeu um ôlho. Woton teve que s ac r i.f i c s r- uro ôlbo poro o bem de Mi
mir, o bem da sabedorio ,. que é o inconsciento. Você:.: vêem qUG um ôllJo
vai permanecer no pr-o f und e z as ou v o Lt ad o PQr<J 1;. Portanto, Jakob Bo ehme ,
qu o nd o c s t av n "encantado no centro da n at u r-e z a!' , como ele d í.s s c , o ac r-cvcu
!3CU livro sobre o "ôlho invertido". Um do s c un olhos CGtDV8 v o Lt o d o par-a
d c n t r-o , e permanecia ollwndo para o mundo ele b o i xo , que s i gn.i Li c o a perda
UJ U!:J ôlho j elo não tin.ho mais dois olhos poro (;[100 Inundo. Aa s i rn quondo-

"

-15-
,., ~
, -'li

v oc e r-e o Liue nt e ontrou em um c h akr e cup or l o r , v o c c nu nc a r-c nl mc n t o c c vol- -


til paro t r o n , mas permanece 1[1. Porte de voe o rode DC s o pu r-n r , 11I<10 !lIIDO-

[;0 JnlJl5 .l o nr;o voe e t i v e r ido no :J~l'i.c UOG c huk r aa , mn in cu n t o r.o V;11 ser:>

opnrentc r o t o r-no • ÚU (;0 '/ocê volto, t c nd o l'f~l"iLi_do Q Lumb r-u n ç n di1 c o nr.xEo
com n qu e Le c o nt ro , v oc e l: Gomo um e s pcc t ro , Ii,l x'I!Dliclodu v o c o rl~o ; nnd a ,

uma mero ~'C.'!llbru, .; :5\1;:1.'0e:\]J8riênciu!3 perUI8rJ!.!r.:OIJl v n c i aa ,

«I!I.,::;tno: VOGC uc h a !lUC o 'i.d;io é o x p o i-n nc i n r U::Ll!8 c h nk ra n 'Illa :;~ Lr:nho-


PDS,'; odo por, o imu l.t (H!(! orne nl; e 7
Cc i-t omcrrt o. Como eu Lh o n d s c o , no í )"J()!;;UO d o s onv o Lv i me n t o p:::;ic2
.1ór:~jco h i s t o r ic o ut u oI nós quase Ilt:i.nE;irno!J ;J!lIt)Utl;;l e de 1; p o d cmo c c xp e -
ranciar mullJclboro e t odo s os centro cub s c quon t c u do p a ss ado , pelo c o nho c ;
mo n t c de r o g i s t r-oo , e tradição, e t;[JlIlb~m Ut;l'tlV~~; do nosso inconsciente
:Juponh8 qu o n1lsuérn at i ng u o centro í [Jjno, o c n c o do d e consciência c omp Lc+
ta, não só nu t o+c o ns c i.e nc i n , Es t n s e r iu uma c o no c i c nc i a o xc c s s i v arne nt c v-
',. . .•.•. .
o x t e nn a (11lC inclui tudo - ti p r-o pr-i a en e r g i e - UIIIO c o nac i o nc a u que nao :;0
me n t c n nb c , "Aqui l o és tu", IOOS ma.i s qu e Ls so . 'I'o d a órvorc, todo p cd r n
t.oü o saliência - t ud o .i s s o e e r-Lo você mOGma--.nÜo h~ nud a que ,n00 Sério -
você mC:}I1lO. ElO toJO!] 08 c h ak r aa nc r i uto s mul t onq
tol consciência extensa í

arue n t o e xp o r c nc i ado o , p o rqu e e s t o é o c s t aclo rn~d!J olto de c o nnc i c nc i e , c


ele n~o sorio o mais alto se n~o incluIs!]e todos us experi~ncio8 Dnterio-
rOD. y
f\ I ~/d)(X6

••

"

-16-

~.
. '-

,.
.' o' .'0 •.
'. . .-- - --_o
.__ . __ ._00
,0# ••

eu A lI't'A CO N FF:!{f.:HC T fi (.)

(dois de novembro de '!~I:;~~)

(+) A vcr:;~o mirncof~r(Jfoda o r i g.i nn.l por !-iuI'j' Fo oL e traz ;J ~;cr~\Jirltc no t a de


rOdopé: "Esta c o nf e r cnc i a fui o r-gun i z od a por I·li.~;!; ('l'oni) 'r'folf[ p0TO o i1

prcsentoçõo do 3cmin;Tio i31clOõo"'com mu t e ri u l .rrl j c j o n a I do DI'. Junr;. ElD


está traduzido por Hr a , (Car:!, F.) Bay n e s ,

CIl,~.::;l;ão: "Eu n30 entendo porque nossa v i d a di8rin deveria r.e r po nc cd a c~


1:10 ac o n t e co ndo exclusivamente em muLadh ar-n , ~l1)l[l(lh;)r[l n?io se o pl i c a r.i o -
melhor à v i d a do nn i ma i s o p r-Lm t i.v o s que í vivem em c onipLc t a !J::H'I~oni0 c o rn
[J n a tur e za ? Não d cve r-j amo s nós c o n s i d e r nr- rio s s e vida civili;:;udéJG6b o ()"
p oc t o sthulD dOG o huk r-a s superiores? O clCGpC'l't~lr do k u n-l nIi ni e c r io ~nt~'
. s i.m.i La r' ~ c omp r-e eno ao c o nuc i e nt e do a s p e ct o ~;\J)ç;;m3. Ln t.o ;;il~ni[ic3ri3 -
, ,
..
(

quc j1nra despertor kundalini ns rOlzes


precinomos_dcsccr d03 colsos, 03 -
.. .
"rne e s :", e antes de mn s n ad c co nt o nde r- c o ncc i c n temc n t o o
í 11;;JJccto ~:llJ~:lm<Jde
) . -'--~ -- .
[;tu] ;;dh8rn, ') terra. 11

Es t a qu o s tjio Lov ant ou um p r-ob Lcma mu i t o c ornp Li c udo • Eu o n t end o


(J:;[;ns d.i f i c u l d nd c s porque e Lua r-ôp r-c a e nt om o:; di f i.c u Ld ud c n do I1():J~O· ponto
de vista ocidental qu und o é confrontudo com .i d o i ua oric'nt;oi0. 1100 ~O/::03-

c o n r i-o nt.ncí o s com urn p o r-ad o xo , Para nós, o c o no c i cnc í a & Loc o l i.z od o em c í

ma , no
h o k r a <Jjjno, por DS3im dizer,
c e ai.ndn n s n i.m mu Iu+h.nn , nOSS;:l r-co Li
, i' ..
d ad c , c s t u no c liakr-a ma s bOlXO. Ao lodo d i n t o , urna o u t r-u c o n t r ad iç ao u
p u r-c n t o nos afeta. r'lulodl1<1ra G, corno v i mo n , nosso Inundo. Corno pode cn
t;õo c c t m- Loc a Li z ad o na pélvis COUlO I?stn no o i u t cme c b ak r-a?
Vou t ciY1;élr UnJO v e z mais dor um a c xp Li c o ~o ç [;C?r:.JJ. d () corno d ovo -
mo" entender isto, rnun poro o momento d o v eruou mantc r bem rjcpl.1rodO.:::; o n i rn-.
boliGI;JO dos c h ak r-as e a filosofia do as p cc t o ::,thula - sUy'"mo -dDS c o i s os .
Os tT(~G aspectos c ob c r t o c 'pelos termos s t hu l u , r.u}:sm:" o i!.!.!..E!2. ljÕO um modo
filosófico de clhar. os d~isDs. Do ponto de vi~ta do tcorin, cado chukro-
pode ser visto sob os trôo napec t o s , On c hck r o s , no cntnnto I sôo sír:1bo
Ias. Eles juntam, na formo de 'imagem, c orap l ox o o e múltiploé; CrupOéJ ele j

déiaG e fntos.
A palavra slmbol0 vem da pDluvro crcc;n symballcin,. lonçar juntc
Elo tem a ver, então, c our c o i.s e s r-o un í d os junlllJI ou calo um ;lrtlol1!;ando d e-:
ma t e ri. 81 Lanç ado junt~, que nós, corno mostra' o e xp r-e ssõo, tO:;WIr!OS corno ur.
todo. Poderíamos traduzir a p a Lav r-a símbolo _COülO "DIgo vin to COr.lO urna to
t a l i d adn ", ou como lia visão d as COiSDD opr-c c crrt ad a num todo". nÓ!; d cvcrnc
sempre ter o recurso de um símbolo qu and o e!1l;nrnos Li d and o COI;1 urnn [,rL!ndc-
v nr i cd ad o do aspectos, ou com uma multiplicidoclc d e c o i s as que I'o rmuie urna
u n.i d ad e c o n e c b ad a e que cstõo tDO e a t r-e it amc ntc entre] o nd o s em t o d u c
ç os
Gil?'::; partes s e pn r-nd a s quc nós não p o d emo s s e p o r-a r- ou tirLlr nenhuma pürtc-
8C[!1 destruir as conexões o p e rd or- o s í.grri Li c udo d a t o t e Li.d ad c . A f Io so- í

f i a niod c r-na formulou esta maneiro de olhor 8~; coisas no que é conhecido -
como teoria Um slmbolo, en~~o,
do Gpst81t.
~ UffiU Gcstolt vivo, ou formol
a somo t o t ul d c um con;junto de f a t o a o l t omcnt e complexo que no s so .i nt e l cc

..,-1-
"

to 1180 pode ô omi n o r c o nc c t u e Lme nt e , í o que po r t nn t o llão pode; $íi'jIi.. et-q-ta.&SSO


de nenhum outro macio qu e nõo nojo o UEJO d c utn a .il~or.:;em.
Tomem por e x erap Lo o problema do c o nhnc i no nt o que U!)J'<Z"""';Vh:v·cii-
f.i.c\JldDdcs tão F..;r;:mdc3 c tijo muLt ip La o u po nt.o de o c upn r w:n~;odo*'ú"7 A6.~I..-.tG
o tr!IJlJ>0 em qu c (J Li.Lo noLia c ome ç o u a r;(~ d c s cuvo Lv e r- utó :) ~!Olilr.:lll;o ,"-
-OQ..&<i.G~-
1 ",'
tc, l"lntõo, po r- c x cmp l o , nunca roi tõo lOJ11';(: iJ ponto de f ormu Lu i- \"h'1A tê:o "
1'u.I ad e qu ad o tio p r-ob Lomn do c o nh cc i mo n t o , Ele n?;o pôde :ir nl ~I;I c:n i.fY\~&GM
c10 (.;1'ul:o, c t c v o que rJC8Cl'CVOr o p.ro b Lcmu CIII l.r..r-m o s d c urna i',,:,~&!n COlliÇ:.lt.e:·~
to ou vi :.~30. Dois cifl ono c ti vn r nrn quc 90:;::;:.11' lln/;(!S que r:~,,,L 'plldC'8S'ê',~ e."
mu La r Uli1D t(!orio do c c nh ec imn n to ,

Assim tornbé:m Os c h alcr-u s :;~o ~líUlbülu8. Ele!) n i mbo lir.run fnt;os


( .
p s i qui c o c s Lt amcrrt e c omp Lc xo s que no momento p r-r. a c n t c
-
nno no"
,
c p o r.n i v e t :
(',

e xp r-c c c a r c xc e t o em imaGons. O:::; c h ck r nn :.;no[1ortnnto de [ronde v n Lc r ~f'\ .•


'rl.l nós po r qu e eles r c pi-o s c nt am um c o i'o r-ço real de f or-nec c r UJOiJ t cor í u sH"l~
bóliGO elo p sí.qu o , A pn i qu o é a l go tõo a Lt.ume n t o c omp I Lc ndo , tôo v ns to (:.11";

r;xt;('I!:;ÜO c t;üo rico em c Lcmcn t o s d o o c o nh cc Ldo n p n r a nós, e ~;CU[1 oc p cc t o ã

se ::;obrcpõc!Q e c c o nt r-o Laç nm em um LÇ:c'lJU tõo :;!;i:prc0ndcntr., (1118 nós :;C:Jpf'~


~
no s v o Lt nmo a p o r a s i mbo Lo a para t e nb a r reprcl3cntnr o que :50bcIJ10G ::;,)o1'c
elo. (ualqucr teoria sobre isto serio pr-cm at u r a po r-qu e se tornario cmOR::'
nh ad a em p or-t ic u.l ar i.d ad.e a c perderia a v aiio í d a t o t al i d nd o quc clccidiíJo:S
considerar.
Vocês v i r am na minha tentativa de an a l í.s e dos ch akr as como e GI
ffcil ntinBir seu contc~do, o com que condiç5oB complexos tcmOG que lid~~
qu and o e at amo s estudando nõo só II consciência, man a totnlid<Jdo do pSiql:<?:
Os c h ak r-a s , cntüo) fie tornam UUl guio valiooo p a r a nós neste C[llnLJO oo s c u r o
porque o Oriente, o eape c u Lmcn t e a Lnd í.a , s curp r c t e nt or otn o n t c nd o r
í {l p:}J
que como um todo. Elos têm lIrO!3 intuiçüo do [j(~lf, e po r-t nn t o vêem o CI~O 0,.

Q c o ns c i c nc i n ::10010nl;0 COlIlO partes mais ou mcno s :..iccundúrio:·; ÜO 0clf. r.:


(ia i ::';::';0 p ar cc o e c t r anho pur-a nós. Isto npar.oco p a r-a nós COIOO se a Indi c
fosse I'n s c i n adu polo s cgund o plano,
.
os Fundo a , da
fi'
c-onsc í.enc i a , po r quc nóS
e st OIOOS id c n t ificodo::; com nosso p.rLio e i.r-o pleno n com o c o nnc i c n te. nos J~"
, , ,
bal'O t umb ere c n t r e nos, o fundo ou .i.n t c r í.o r d a !)~;.i.t]ue veio (J v i.d a , c corn~
~ tõo obscuro e de l;Eio difícil aceS30, nós somos de inicio forçorios o re
prc::.;cnL;~-lc simbolicolnente. Assim, por exemplo, vem ~ n0888 otençEio B PA
zudo x o c i t u a ao ç na qual muladhora ~ Lo c a Lí.z.ado n a pélvis, e 30 rnC81DO tCUlfO
rcprc::;cnte nosso mundo, e estc paradoxo SÓ podc ser expr.cnno por um 8ímb!Q~
10. t o mesmo com 8 aparente contradiç;o ~ol1tida no fato de que pons(JOlo5
na consciência como locnlizada em nossan cnbcçaa c não obztontc vivemos
no clwkro inferior, em muLadhur-a ,
Como vimos, mulodbara ; o oímbolo dn nossa sitUDÇ~O psiquica
prcGcnto porque vivcmoG emaronhados em cau331idvdcs terrestres. hprrscn-
ta o c.nb a r a o ç G d.~pend8ncio da no s s e v.í.d a consciente
r corno rcolIn~ntc &
!';uloóh3rn nõo é somente o mundo externo como v í.v emo s nele j ~ nOGSD c o ns c :
êncin total de todas as experiências pessoais c xte rnas e interno:::;. No no r
::-.0 v i d a c o nnc i cn t e de todo dia s orno s como an i ma i a a l t amcn t e rl o s o nv o Lv i dc ;

-2-
. .
.~ ". ' ." .....
- .. ~..• : ,...
.-c _ •.

"

prenO~1 p e Lo nOG~;O meio e omar-unh ad o s e c o n.li c io nucl o n por ele. I'i:;,; nO~:;(J-

cOlIsciência ocidontal nüo olha para i:n;o ü,::~;l;o p r i arn o de 1lI:,:Ilr:j,r:J nc nhucu-
[10 no o so mund o , ao c ont r Êr-í o , C3tOUlO:; v i v o r» l: lIO!') c o nt ro r. r;uw:r.iOI'c;.. r:o~
, , ';t

co nnc i cnc i o C8tó Lo c u Li z ad a n a c nb o o . ç ;;():~ :3cntimon ql;'~ (~10 C~t:D 11) j


~
nós p o ns omo s c quc r cmo c CIO no o s a a c nb o o c ; ç :1;):; somos oe :-:;r;Ilbores da nu t u
r-e c a : 8 t cmo s controle s ob r-c [Ir; c o nd i ç ó c c ;'I';:'i,e:nl;8is c ú:J leio cq;fJS <1ue-
/I;Ll3LT3Ul as mõo!,; e os pé3 do homem p r i mí, t '.'0. í. Dn no os a
Ç[;~lOS o n t r o n.i z ado s no a Lt o 8 oLh arao s p a r n bnix o p or a [J nu t ur c z a ("; p o r a 05
.i ni rnui a, I'ur a nós o hom crn arcaico ~ um homr:;!! .Io No o nd c rt.hn l, 11m pouco mé

lhor que um nn
-
i.mn L;
,
!10!J nDO vemos -
nem o n
t •
i.n.i nro , (lUC Dc u c o p c r-c c c
b'
t':lI:I-'~::;'
como um a n i.mu L, Par a nós •.mimol s i gn.í.r c a "b c s t i u L'! . í O qu c d cv e r ia na
realidade parecer ac í.ma de nó s , parece esl::ll' nb a i xo 8 ~ t o.nnd o COJOo [11r:'O

regressivo e d e g r ad ado , Portanto nós "d o cc cmo o " p a r o 8V/HilJi"thllno ou "c a


imos" nu elUocion<llidade de mnnipurn. :Porqll'J nós p.stoinos identificado::;
COlO <J c o nuc Lcnc Lu , nÓI3 f aLumo s s ob r o nub c o ns c i.cn t e . Quando nó::; o n t r amo s
•••
no inconsciente, dCSCCIJ108 t3 um nível rn o i s b a.i xo, Po r t nn t o pod o.no c d i z e r . .
qu e n liumnn i dr.d e CIO g e r aI at í ng i u o nÍv o I do c huk r a ,HlI3hl1tll, no m cd i d n r:M
(!UC e La c o n t o o si mesmo compelido pelos v a Lo r c n sup i-n-j.c s r.o o s d o ~nlJh:;t í

Todn cultura crio v o Lo r e s nupr np euno n í.n , Um W~Tl:-,:OdOI" CUjLIU :Ld~in 1Il0.";\;l'i)l(\
um n a t i v.i d ad e que ~ Lnd e pund cn t e dos ovcntos d n vid.a d.i a r.i » poderia d izc K
que C:1t~ em vi s udd hn , ou qunae no centro l)~in;l.
Hos tudo isto é soment o o aspecto ~:I;huln d.o p r-ob Lcm a .
O aspecto "thllln Ó o I3Grccto pr;!;:~()~l]. 1'01.'0 Jlór; l".':;:;:()::J11II1~l1Lc'-;
,
c o mo ,'~e r.~~;l.ive8:::;croos nos centros aup e r-d o ro o . 1iü~; p en c cu.oc (jll(.' po r-qu e noS

so consci~nciD e a cultura coletivo suprD-pcG~ool na quol cnt50 .


vivelllo3
no c e n t r-o llllédwt"t'i, cstornos lá em todos os 1l:::;J)(~ctOlJ. E.'Jtoncloi d c n ti Li c nd o
COlO o consciente, nós não vemos que exí st o ,11[;0 forB dele (; CJI1C isto nDO
cst; acilllD mns abnixo.
r·los otrovés da ps i co Lo gd u ou d a filosofia 'rôntr'ict' nó" o t i.ng i -
mos 11m po nt o de vinte do qL:131 podemos ObSCI.'ViU' que ev c nt o c aup.r c+p c o sou i S
r-c n Lmon t e ac o nt cc em d o rrt r-o da no s s a própria ps i qu o , O'l hur 03 c o i s as no
ponto de vi:.tn supra-pessoal é chegar ao aGpecto ::;IlKSmn.
Nós podemos otingir esto' pon~o de vista porque, visto que nbs
cri8~os cultura, n60 criamoDvalorcs suprn-pc~~onis, '~ qu6ndo rO~~moG is-
to, c ornc erno s a ver ç o as p ec t o suk smn , Atr;)vé~j d a c u I t u r a t oino s uma intu1'
çüo d e ou t r-as po s s Lb í.Ld d ades que nõo pessoais, porque o oupr-a=pc c co a I: 0P.f")..,.
rece nela. O sistoma c h ak r a s eunan.í r c at n no -c u l t ur a , e o c u lt u r o po d c I'b~:
sim ser dividida em vários ni ve í.o i COICO os G011tro3 do ventre, COT<1ÇÕO e ~
.::, . '
cxperenciarPortanto
o demon~trur os vorlOD podemos
centroD D m~

dide que aparecem no vida do indiv!duo, ou no cvoluçüo'da hUffionidnde.


l/ós c o me amo s no c ab e a , r/ós n03 idcntific;'moG CGIO nossos
ç ç

, .
lhoG e nosso consciêncio; ubnolutnJncntc dCGtncodo e objetivu, n08 cX:1m.ll1!t

ino s o mundo , :Snte é 8 ina.


l Has nÓG nno porictno s: no n d erno r-ar JlO::'-D GC8SJrc
nos po r an esferas do ob s e r v açjio d o s rrt e r c ac nd a , c devemos
í t1',3::(:1.' nOGSo:::; -
J'en~;lJncnto~ pur-a a realidade. Hós os eXprCG00rnOO c assim c o nf i amo-Tc n 00
,
01'. ~t1undo nos provemos nosso c o nhuc í mo nt o eUI)) p a Lav r-ao , c c t orao s 11a Te

-)-
f,i.f.ío ele v.i nurb l h a , ou o c o n t r-o (10 eDr[~QlltU. r'1,'3 n nc i m qu o di zc.no r: u:..!~O
Ij flue ~ OSflCci[lllO!!nle difícil, ouvqu e nO:J C(jll:;,J n c n t i mcn t o o po c i t i v o o ou
\ cutivO:3, t cmo s urna p a Lp i t o cjio do coro(.,:~oe Crltüo o centro n n ah a t u c o n c ç •

\ 3 ser u t i v od o . E (lindo num pO!JGO além) quu nd o , por exemplo, uma d i s pu t.


com <l.l[)uélil c oine o , quando ç nos tornamos lrri !;úvcis c b r ov o s c I ic amo s 1'0:

de nó s me~:;mo 8, c nt óo e s tomos em IOnni puro.


Se v aruo a ainda mo is por a b a i xo , T1 ~d.ttlnçõo se tor na i:npo:::ll.vr::

porque) en t o o o corpo c oinc ç a n falar. I'or U~jl;u ruzno, 110 IJlI)1.ll:crr."l, t'JC
ab a i.x o do d.i.ofror~mn 6: t nb u , AlernõeD n ctnp r-c viia um pOUf:O .;Jb;J:i:·:o .li r. t o
c o uo c qu c n t ctuc ntc ne t c rn aru r ec í.Lmcn e e orno c.io n ..r.i s , Ihl[-;Go~~ v i v om c ornp t etc
;U(!l1(;O ab n i x o elo diofroGllIa - e Lc c c onu i s t crn d0 el;iOçÕeG. 0(; rr,JllC(;~~(,G c:
l aLi .:1n05 S c c ompo rt um COIIIO se e s ti VCLlS om 01> ui x c dele, mO~l o Lo s ":.1bCnI pc'
feitamente b crn, c todo mundo também sobe, que eles nno e~!;õo.
Fu l a r do que cc o nt cc c em :::;v<ldhi.!;!;l1:J1Hl Ú um asnunt o um t un t o de
Li c ad o C! cl o Lo r o o o de se fÕJlor.Qunndo, por o xomp l.o , uinn CInOÇ{IO a t i.nr;c U

po n l:o d e l:.r;.lnd.e Ln c c ns í d ad o , elo noo se CY.pl·(~:)[jO maí a ero p o Luvr e c , mo s d


'll:!lQ maneiro firJÍoló-t3;ico. Ela -nnollei):a o corpo pelo c ami nho elu toco, 1;10

por ou [;1'0:.; c nra.i nho n , c omo por exemplo, o b o x í.gn , Svndhi"thnnll r(-~pre~f1f1nt
o níi'c'l onde avido p"íquica pode ser dito .i.n c í.od o ,
í Somcrrt c qu and o o c t
nível se tornou ativado B esp~cie hum8n~ deop6rtQ~ do sono de mulnclllor'n
e nprcndeuDs primeiros 'regras do asc e í,o corporal r- O inÍcio d 9 crillcnç ~0-

mo r-a I c o ns í.nt u em otender í às no s a as nec e as i d edo s em lUGé1re!3 ad e qund o a P-'.


r13 e I a s , justéwlente como ainda acontece n a oduc açjio de uma cri CJl1ÇOp c qu c-
no. Coc ho r r-o s t3rnb~m oprendoram isto. Elc:u j~ est;õo vivendo CI!l r;vrldlti:;-
t b a nn , visto que d e p o s i t nm s cua cortõcs de v ic í t ae om úrvorcs c c o nt o s
Os c nc ho r r-o n (lUO vem d epo i s lêem os mc n s ago ns e n ab ern o p n r t i.r- de] él:J c crnc
esta G rcC.i.1io, se o CiJ~llOrrO precedente o st o vn a Ld me n t ndo ou com fome, sr
,
o r-a UIII cachorro f,r.:mdc ou pequeno - umo d i f or o nç u Lmpo r-t nn t c lI.1 e!,OC,; dr
,
procriaç5o. Assim cachorros podem dor todo o sorte de not{ciuc ~obrc ::;l

e podcm dil'i.u;ir-se do acordo.


( .
E"te primeiro e mais b a i.xo meio de o xp re ee or a' v i d n pSlqulc8 c
. t o::Jbélif ':;1 i nd a us ad o por seres humanos, por o x cmp l o por criminosos nu i to
primitivos. Vocos sobem o que significo "r~rllmlls me r-d ae '", O Lldri:ío depo-
sita s cu i e xc r cmcn t o no 1u50r· em que roubou c d o s c a m ane i r a di z : e s t o é ni
nh a <3ssinul;urD. Ec t e Lugu r pertence a mim, c ai d a qu e Le que cruzar o rne u
caminho. rortanto isto se tornn um tipo de amuleto npotropaico -um6 rc
líquia de tempos ar-c.aí c os . Pois em condições primitivas e n t e sinal-lin -
guaGcrn tem rcalment e uma import'ôncia mui to ~r;:mde, até mesmo vi t elo UIOO-
p e sno n pode dizer 3troV~G disto se arrí.ma i s po r i go so a ou úteis d o i xuz-r.m um.
d ad a pista e se esta pisto ~ fresca ou nõo. Naturalmente o me s mo é vr:rclE.
<to pn r c pistas hUlOIJn!3S. Se tribos hootio estõo nas .í mcd í.aç ó c n , c xc r crnc n t c
humano fr csc o é Ur:J s í n n l de olorme.Qunnto IO'.JiS- p.r-í.m i t von í os conoji(,.;~s-.
de vida, ma i s v a l i o s o s as [DDnire_~toções ps Í qu i c o s deste Il).vcl. !;ós po d c-:
rlCl!los dizer que ~ o primeiro discurso do n o't u r c z a , r·lanifcstaçõp.s psíqul

-4-

". •• a,cJ. •• :": •


<fi'

c nc pertencendo a sV.9cllJi::!;hIJTlI) cctüo po r t nn t o mu.i t a s vezes pr c n en t c n em


JlOSSOS sonhos, e c e r-t o s di (;08 ospirl tu0800 e os r;rocejos sross0.iroé; da i
d.Jde médio estão cheios r!r?18G.
Ao po s ao q\lC jln.l'o mu Lodh a r-a ,
,
nos nao
- sobclilo{J nud n :;obrci.:~l:o
porque ~ e 1 a vi . dn
n o s tc e ru.v r.
pOlqUJ.CIJ esta ' :J\
i o rrn c c ai d n ,

Co ns e quc n t nmc u t c 80 c:;;tó muito c o r t o 00 d.i.z o r que Illul;""Jdhnr:1 e -9

v i d a de un í.maí.s c p r i.m ib iv o n que vivem otn c o.np Le t o hu rmo n i o c orn (J :wturc-


za . 1:03S8 vida c i.v i Li z ad a , por outro 1;)(10, ~ pnr a :;01' o Lh ad a c orno o os -
pcc t o :]t!1I11n dos c hnk r-an n u pc r.i o r-e s . O d c apc r-t a r de kund a Li n i c o r-i e cn-
tõo s i mi l ur- 00 ·cntond.irncllto c o nuc i on t o do {Jupccl;o GUl\~Ir.O. 1(;(;0 é r-c u Lmc n
te vcrdvde. Mos o que elevemos 13zer poro entender conscientef!'JC'ntc o 85

pecto suksmn de mulodhnro, ou do terra?


Aqui e nc o n t r umo s novamente o gr and.c paradoxo. 110 c o ns c i o nc i a -
,
cs t urno s em Rjna
n s p cc t o :;tllllla.
..
e mesmo
1'100 1/08
,
n s s i.m r-e o Lmcrrt o ví.v orno a
podemos co n qu í.s t az- um outro
crnrriulocllwr.:J
os p c c t o ?
•. Este
Como
c
sobe
o

mos, nós IlÕO podemos c ompr cc ndo r uma c o s a se í nós a.i nd a e:;tor:Jos ilner~oé.j -
n e l o e 'i d c n t í.f'Lc ndo a com 013. ~oUlent;c quando o t i.rig.i moc um po n t o de' vista
que o:Jtá "foro" do o xpo r i nc í.oé em questão podemos c cmp r e e nd e.r t nt o i r-omo n-
tca que aG t~vnm03 e xp e r-e nc í, ando nn t e a • Assim, por o xernp Lo , nós pod emo c -
f o rm a r um julgomento ob j et i vo do nuç -
00, raça ou c ont i n c n t c ,)0 Ferte~ (JlHÜ
~ . ~ ..
c cmo n somente qu an d o mo r nmo s por um p e r í.odo num p81.G e c t r ang c r-o e O:;~.:J.m-
í

(
c;::;tomos 8ptOG a olhar pnréJ nosso pOl::> de foro.
Como entüo podemos por de ludo nOS::Jo ponto de v i.s t o p c s s o n I que
r-cp rc s c n t a o aspecto~_. sth1l1'1, e t omo r outro, um Gupro-pc;'é;oDl, q~IC v a i nos
mo c t r ur onde r-e a Lmén t e e:-J(;81JlOS neste mund o ? Como POcl':;IIIOS ci(!scobrir que -
('Gt:O:110~ em mu Lnd hur-n ? Hu lud h o r-n ~ uma condição de sono ['(li.quico, . nón diQ.·
s nmo s , Hó" não ternos entõo nenhuma c o nnc f.e nc.i u ln c níiQ PO(~C::lon d i z cr nn .;
rIo .::Iubre i"to.
,
Eu comecei dizendo que por 100io do c u Lt u r a 110~J c r i otno s véllorcG-
:~llpro-JJ()~:,:0[li9 e por o s t o s meios nó" pod crno s p r e s s c nt i r o u t r-n s po a rLb i Li+
(~;lcl(?s p~icoló(';icas e porloruo a otine;ir um outro es t nd o mo n t a L (cspiritl;éll).-
!iD c r i açjio de valorcs !;upro.-pessoais nós c orrie aruo s com
ç o as p c ct o !,uY:.S::1t! •
nós VCr.lOS coisas .do as p cc t o suksloa quando c r-í.nmo n símbolos, nós podernos-
t.1.,·;nb~m v n i: nossa psique ::.;ob o a ap ec t o suk[Jrn3,. e isto é jUS~Olncntc o que
SDO os Gimbolos dos c h ak r-u s ,
lIom posso eu descrever este ponto ele visto poro vocês de roanci-
rnnenhumaexceto por maio de um sfmbolo •. f como De v{ssemos nosso psic2
Lo g i a e o prtí co Lo g i a do espécie buman a elo ponto d.o visto de U;;10 quarta di:.
iccn8~o, ilimitado por c~paço ou tempo. O sistema cbukro ; crindo deste -
ponto de vi s t a , É um ponto de vista que transcende ° tempo c o .i nd i v i d ua I
O ponto de visto espiritual elo Indin em f,cT-91 é deste tipo. Hí n
rlllS n;;o co mn nrn, como
ç nós f'n z cmo n , a explicar o mundo jl(?glJnclo o ~~or:Jo de
hidrocênio corno o ponto de partida, nem d o sc r ov cm a cvoluçíio do c s p cc i c -
nu.t a na ou do indivíduo do ma i s baixo para o mo i c n L to, do profunda Lnc o ns
c i o rc i n (j I!Inis o Lt n c o n s c i c nc i a , Eles. nõo v o crn l.J hurno n id ad e n o b () JJ~;pec'';o
'f r
r;thuln. El c a f a Lnrn c omc n t e do as p oc t o ::;llJ:!llilil e p o r-t un t o di;-.e[m;'rJO iNI-
cio e r a um l)J'nlnn"n n om urn r:;C[.~11TJdo. (~o ~nic/J r c u Li d ad o .iJ1dllVjt.1iv'G-L,$G~~
c lli:io-!;Cr". Elc~ c ota c c am e rn S"h1l3l'nT'[l. 1:-1 C!'> f n Lnrn ;J 1 ~lll-,JIl do!> »€.v.s'Gs,.
c pCT1:3DIOno hom orn de CiJn:lp~lro b o i xo , tV11l'II!o.iO-O :;00 o :;:;;p'JC1:0 SV~:i>MB.. D-V"',
- - ~
L~· LCjlericncj;J :interior; ])/11'<:1 c l.c n l'l:·JI:ln:;;:;o. ;;:lc:, nu nc n tlir5a.M so-
bre rs t a (!):p(:ri;nci,!l, "CIl p c n s o i. isto".
lIélLul'nllncnte nÓ!1 vemos o Lc s t c 1!I\lLto di f c r-o nt o ruc n t c . EJ!1 CO:;lp~-
r[lç'i:io G0111 n o s u a cultura c o n o c i.c n t c n no h n t n , llb!~ J>oliemos vC:l";ludcirur;;('n1;c -
d i zcr que 3 cultura coletivo do Lnd ia C~3t~ <~m .nu l od h o r o . I'o r o p r-o v or ó-
, , ,
to 1IC!8 s o p rcc i s orno s p o nc a r nas co nd.i ç ô o s l'!:l1i~; de v id a na Tnd i a : (! rolJr~-
::D, ~ o u j c i ra , é falta de hiGiene,_ ~ ic;nor3ncilJ dos a qu i a.i ç o c c técnici]s (
científicas. O'l hnd o do o s p oc t o "thulo D cultura coletivo da Jnd:i_0 re31cen.f
t e (~:-;tá CIO ~l\ll:ltlllllr~J, cn qu an t o que o nosso :JtÍ11{;;iu n n a hn t a , /·l<1S o conc'i:~
to indiano dc vida o rrt c nd e o hurnan i d ad e nob o a s p ec t o Guk~;mn c o Lho Io
deste ponto de vista tudo se torno c cmp Lc t nmon b e oposto. /'i(J(J:3U con:Jciê/J-
c e I'CeGoul
í podo do f a t o s c r' Lo c a Li.z ad u em élllo}wtn ou mesmo em éljno, n:,s::;
nao ob s t a n t e nossa situoçõ'o P[;:Í~luico c~mo um todo est~ .i nd ub it cv c Lmc n c c -
em mu Lnd h o r a ,
SUpoTlhom qu e c orn o çnmo s n e xp Li.c a r o inundo em tCTI:IOS ~).:lll,"lsr(1r;! ,
.e CODiC(;Dmo::; um c o nj o r-o no i n , por e xo mp Lo , com 00 p a Lav.r-o a do VouuntéJ: "Es
te ruu nd o no início era somcnte b r àlnnnn , JD que broh'lIlon e s t o v a .só niJo cs
t av o ob e r t o . :~ü conhecia a sI mesmo, e p c r-c ob i a : Eu 30U !;r:J)}n;:m. ]JestG-

mnn c i r a ele s c tornou o un.l v c r-ao "; nór. :JOl':lTilIlOS tOJnlldo:; CÜl1l() loucos, ou
pC.LO
~
ne no s se: pcns ar i."e que no n c n t a v arno n r-o o l i z n nd o UInD
-
S(:[;~)(lO ele de!]p!l'-
t ur r cLí g o s o , í
f,'::;:3irn c e n otuo a e e no at o s e vi v cmo a na r e n I i.d ud c, qu n ndo : _-
<Jll(>r'~1!I03 d o cc r cv c r- a I go s cmp r c c om e c umo s com eventos b nrm i s c o t i d i n no c , (-
c orn o pró t ico c concreto. Ela uma p a L O v i:8 , nó!) c o mc cmo s COlO o o s p e c t o
ç

s t hu l a , Pn r » nós os c o s ns
í que 330 sem dtlvidn rc a Ls , GÜO IlOS~;()S pr of ia -
:r;õcs, os Lu go r-e s onde v í.v cmo s , nossos contlJo._bDnc~rias, n03GnS j:"amiliQs c
n03S8S concx6es sociais. N6s somos forçados o 'tornar estas rcnli~ades co
, ~ -
IDO nos:351s premissas" se no s queremos de qualquer modo viver. Sem ,) vida
pessoal, ~ern o aqui e agora, n6s n~o podemos Jlcançar o supra-pessQol. A
vida pessoal deve ser desempenhada para que o processo do lado supra-pes-
soal do psiqud pos~o ser introduzido.
ti que ~supra-pes30al em n6s nQs e mostrodo.muitos Ve~CG nos vi
soes de nosso Seminário ( o seminDrio de JunS Interpretação de Yis6es, no
prelo ·para publicoçio, 1976 por Spring Publicotions); ~ um evento foro do
cgo e da consciência. Nos fantasias de- nosso paciente es t amo s se!'i'tfl"rc li
dando com Gímuolos e experiências que não tem nnd a a ver com e La CO[;JO Sra.
fulana de tal, mos que surge da alma humano coletiva nela e que .sõo rortéJ~
to conte~doG coletivos. Na on~lige o processo nupro-pcsGoDl 36 pode com~
ç a r qu a ndo tudo do v i d o pessoal foi a s s i mi.Lud o U c o ns c í.Ênc Lo , 11cct.e mc clo
D p si co Lo g i a abre um ponto do v i.a t a e tipos de experiência que CGt~o (Jlé~
do C[0·-con3ciêncio (o mesmo acontece no f i Lo c of i.u 'rântricD, ;n~::; com es t a
diferença: 1; o eso não tsm nenhum p ap o L; ) E::;tc ponto de v i s t a e esta ex

-6-
._0": «, ~ ..
, '" . ~'. .. ---' .,.. -:,---,:,~, ' ... ~..: ..,

", •.. ',/ ,

.""" .:
peri ênci D r-c spond em a qu e s t ão de como .po d uuio s nos li v r ar' dos c::;mor:;odorcr;;'
'realidades do mundo; isto ~, como desembaroçar nosso conGci~ncio do mundO
Você::; 90 lembram, por o xcmp Lo , o !;:Í,lIIbolo da ó(:.!;uu c do fogo, UIO:) ficç1Jru oJJ
de D paciente e s t avn CIO c h amua (Scrninúrio UUé; Visões). Isto rc:pr~13cn1;D O
Iner[;ul110 no i oconscicnt e, no [ont c b a [:i2:I!lnl de :;V;)<1 l!i~:;t; h n nn , ~ o 80fri,:::c~
to do foSo de Jr.nnipurn. nóu 01;;0ro c n t c ud omo n qu o o JlIC:L'I~;jlho rdJ (Jf!,u:J r2 Pr

t{Jlcr~nci<1 UDS cholll<JG n30 é uma d c cc í.d o , llÕÜ é: UIOO qU(!UU par-o n i v c i n I~DÍ!:>
b n i xo s , mos HInO e sc o nçjio , t Um d e c c nvo Iv i uro nt o olélll do eco c o nr.c í c nt c I
UIlIO o x pc r-i e nc i a üo lado f!';):;80111no SilPl'O-Pl:;;;:;ool - um n n:nplia"õo dos lJorl
z.o n t c s pGlquiCOG elo .i nd í.v d uo Í dOlllodo o .i nc Lu i i- o qu e & COIIIUIIlo todo cspç::.
cie h umrm a , Cu a nd o nó::; a s s Lm i Lumo n o t nc c nuci o n t o coletivo, nós nDo o C?
t m:10 3 dissolvendo rna s cri ando-o.
Só depois de ter at i ng i do o s t e ponto de visto, só depois de te~-
tocado os ~gua3 batismais de svedhisthDna, podemos percobcr que nossa cu~
tura c o nsc i e nt ré, apesar de t od á SU8 cminôncin, ainda estó CIII II:lll,ldh<JríJ
nós podemos ter a t i ng ido 3,1no om nossocon:.;cicntc p e s s o uL, nosso roço r.'tY1
{?;cral pode CGtDr em on ahatr n, mos aindo isto é tudo do lodo pe s s o a I j é Di~·
dD o aspecto Gthul D, po rquo só ~ v ól ido p nr o nOG.';;o c o nrici ênci o. E c nqu an
to o o go está 'Ld ent i Li c e d o com o consciência, elo'~ a panhudo n e ot c mu nd o
, " , .
o mundo do chokra mu.lad h a r-a , Mas nos 90 vemos que isto e ac s í.rn quando tE-
mos urn a o xpe r-i e nc i a e at í.ng i.mo a um ponto de visto que t r-ansc c nd c a c o nsc i

ênci<::. Somc nt e quando conhecemos a gr-nnd o extensão do psique, c nõo T:lDiS


pc rrn an o c cmos r.o n
..'
Limi t c s
.
s o do c o n s c a o n t e , po d omo s c ab e r que no a o o c o ns c r
ente est~ emaranhado em mulndhora.
Os sllibo'loG doe c h ak r as , en-t;vo, no" pr-o po r-c i.o nnm um r-o n t o de
v is t a que se estende além do consciente. Eles sõo intuições sobre o ps i«
. -
"

, .
que corno um todo, sobre as SUDE va r a ac o o nd i.ç o e a e po an i.b i Li.d cd c s , Eles .•
simbolizam ~ psique de um ponto de vi3to cbcmico. t como 8C umn Quper
consciência, umu c o nsc í Snc La divino t o d a-ca nvo Lv o n t o e xam i nncs e D psique -
de cima. Visto do qne;ulo desta consciência t~trél-di/llensionDl, nós pode -
,I
mos reconhccer o foto de que a.í.nd n C.stOIIlOS vivendo CIO mu l adb e r c , Es t o . li:.

o aspecto suk smn , Ob s o rv ado deste ângulo nós subimos qu anrl o c n t r oreo s no
i nc o n s c i ento ,porque ele 'nos livra da c o n ac í. ôncio c o tidi ona . ;';0 e a t odo -
da c o n s c i.e nc i n comum, nós reolrnente cotUIDOS oba i.xo , cm e r-o nhed o c , e nr e i.z a-
dos ha terra sob o encanto das ilus5cs; d~pendentcs, ernpouc8u palavra
~;ó um pouco mais livres que os animais superiores. Nós t cmo s cultura, 1C'

to ~ verdade, ruos nossa cul turo não é s up r o+p e s uo u I ,é- o cultura em mu La-
d hu r a , Pod erno s de fato desenvolver nOSGO consciência até qu e c La at í nj a-
'o centro ejnn, mos nàssó njna 9~um, Djna pessoal, G portanto estú em mu l a-
dhar a ,
-
Nao
,
ob s t ant e , nos
-
n ao s ab emo s que cs t arno s em mu.l cd hnr a ,
-
nDO mn c í

do que os indios emer-í c s no s sabem que elos cstõo vivendo no fLln~rica. 11o!;l
s o o,i/1s b peDo neste mundo. Ele é urna c o n t c Lh a d o luz) üJlrisionllda no
c und o , e quando nós p e ns arno s , e s t arno s m e r-umc n t c p e ns ando em t c rrao s dcste-
::,undo.

-7-
(.;-t'>
1-10s o h nd u p e n s u em t e r-nro c d.éJ. [~l',lOde
í luz. ~;etl pr!I1~;iJr;;(.;rit~.N~
C o me ç a d e \I m o ,i TjI) P C !J S o a L, m<3 s deu m (J li ri [l c; Ó ::; 111i c o • 8 C ti . P e n :; !) m r; n t o c o rn ~Ç( r..
cOTII o brnltlll;)T1 e o llO:>30 com o q~o.· HO:'ê.O r'cnS~Jlnento c o mo n ç C1'IO o .i nd i v i-
d:lUl e v a i para () ~(!rí)l i o hi nd u COIIlIJÇIJ C()II1 o Cl;l'ol c d o nc r- \:,:)1'0 o .i nd i v r-
. .

rlu,Jl. Do ac p o c t o :;IlJ,~;rnn t ud o é .í nv e r s o: , dl;:':;~C [l~ipccto r'ós p(,J'ceL>(!:II!)~; 'IU~


e m t od a él l·l'lrLc IJÓS vinda e n t umo n f c c b ud o r: 1~~'I:lundo d n c uur.n l i.d nd o ,
eCO t o r-mo s d o c c h.vk r au , nÚ8 IlVO, cst:JIJIO::;, "b cm I.lCi.IJlU" mll:'~ (Jl)rlc]'.I::iJlor::nLr.: "l>'~h1
ab a i xo :". nós c n tamo s senL[ldo.'3/(!I? um lJtU-~.Il:U, llé) pólvi:; do Ii:'llldo, i: IlOSo;.!\

culturo .1nnh[ltD ~ nn:illntô éill I:llllodbnra. :,;Of.;:J<1 c u l t ur-u r(;pJ."~:;cnta o COI'.S,;..

ciente mo n t i do p r i c i o n o ir-o CIO mu l a d h a r a , Vi ~ \;0 do ?DpcctO "i!l: ;'111<1


. t; ud o G,5--
,I"~ .

t; [lindo em mu Lorl har-a .


-;

O c r i a ui an i smo tnrnbém c b080Udo 1~0. u s p e c t o , au k nmn . FDro c I.c


t[ll:1b~rn, o mundo é somo n t e urna prcporoçGo p or a uma c o nd i.ç co su p c r i o r , c O
aqui e 8i:;oro, o o s t ad o de e s t ar omrol:vido
.
n c a t e mundo,
. ".
é cn!;<JJlO e pcc cd o ,
'I'orlo s os :-'0crnJnon!;0,s e ritos d<J:lr:;rejô nl1t·i.[~D c g ni I'd c nv am Li b e r-t o r
í o h>p,
mOI]] do e s t d o dec!Jp:Lrito mc r-ame nt o p c s s o a L c permitir o e Lc !)(Jrti~ip~~r
s i mbo Li c nmnrrt e <l(}um~ c o nd i çjro : s-nperior .. ' No /Ill.stério do b n t i umo - o me_o...
. .. :. . .. ' '.:. . .~';. .
gulho em GvndIJi[lt;llol\'l - o "velho Adõo" morro c 'o "homem cup.í rí tu o L" n;lGcf,
A trom;Iir~ur!lçõo c fJ~;ccnnõo de Cristo é o r c p.r c n e n t aç ac e U o n t o c ip o ço o
simbólico do d e ae j ado firo ~sto é, 80r elevado nc i.ma do' p o s s o o I par a o
s up r-e-ep c s ao a L, No igreja unt i gu , Crist~ 'repre~c~t~->-~ líd~r, (;; c o nrc qu e n-
t cm c nt e uma p romcs s a elo que~s rní!JticoG ou iniciados po d e r i n:n t.:l::lb~m olin-
Gir.
r'los p ar a 03 nüo-cristõo8 do oc i d e nte, o a qu í, e nsoro G[io él úni-
,.'
c o r c o Li d adc . O as pcc t o s t hu l n , o e nr-a i z amc nt o em' muJ~ldh(3T.n d cv c ser l'q
mc:iro Ln t e i r-omcn t c vivido p ar-a qu e nós pOG[;<lInOG crescer ()1~:H! d e Lo d c po i n ,
"\Tlt~!::; de ChS-(;-ilrmOS us s.i m Lo rrg e , nõo nos é diH10 n ab e r qu e C:;'tOlilOS pl'!~:;;O~_.-

em :nlíl nd ho r n , Dc c t e modo só podemos d c s envo Lv c r- nOSC3 c o nnc i c nc ia P!:!3:;o~\.


r ,..' .: ,f
DO IH velo do C entro o,iJw, e. ao d c n t e modo PO~yI~S>S criar o c uI tU.LO. Elo c;;,
de' r o t o só uma cultura p c ss o l , como
á eu di;s~.,·· irias por trósda c u I t ur;a c.~
tn Deus, o GllprO-pCS:3ÓDI. E assiai·nós ~tin5i;nos o ~spe_ct;o nu k nma , Só '3'~
tüõ vemos que o qUG pDrecio ser •
6ponto'm~is ~t -Ó: .": •
.olto

do nOSDO c3forço é :ner~
mentc nlr;o pessoal, merDnlCntea centelha luz da concciência. de Entõo
.,
nó:. C omp r c c nd ou.o s que tOlnondo do po nt o . d c .v i ~t D . de p s i,qu c como IIID todo, <t:.
só nosso consciência pe a s'o a L qu o otingiu a,jll'n, mas que nó c , do o c p c c t o do
CÓ!.l::1ico s s t cmo tios c huk r-a s ,
í c c t amo s ainda· e m mu Lad h a r-e ,
t melhor en t c nd o r- isto por' um a mct;.rorD. Vocês pc d co irnnr;inor-
o cósmico sistema dos c h ak r-s s como um ílD~n::;o 8rrsnh8-c~u c u j n s fTmd:v;ões-
dcsc2ffi BO Iund~ do terra e cont6m 3ei~ porões um sobre o outro. Podcr-s~
-ia ent;o ir do primeiro 80 sexto por~o, Jno~ ainda assim encontrDr-3e ~as
profundczas da terra. Todo éste sistema de porões ~ o roulndhare cbsmico,
e nÓG o nd n nos í encontramos n c Le mesmo depois do tor o t i ngí.d o o rsc x t o {~
reol i.c;., nosso ajn~ pessoal. Isto nós t cmo s rs empr-e que ter e-m mente
, (
coso c o n t r ai-í o c m mos no erro cometido p c La t c o so Lí a e c o nf'u nd i r o pe:j
, /

s o a L com o c o sre i c o , a c e n t c Lh a de luz .i.nd i v i du a I com o luz divino. c'c nos

-8-
-..:..-.---------- .... -._----._-----------~------------~ . -:-- ...-~' -
~·•··
•...·"'r--:"·-r--=::::-"---...
-.....
,....,.~.'.'._'.~-'..-- .----.~.--:-"1 ::iSt~
, (ilf' '.~''f t , i.l',!
. ;/ •. ;,;' ni':',~rl!l~s iSGO n ao vamos (3 lup;;H' nenhum, !l1;J:] mc ramc n t c c nt rano c nu mn infl~
,/ . ç[io 1trcmendD_Fl7?
'I'omnnd o do ponto de v i.s t a do c o mni o o n i n t c mn do;.; C)I(I}:r-t)!1, P~r!Q.1!!
1003 (~n!;iio ver C]UC? ni.nd a e o t cmo s muito l~J (:m b nix o , qur: 1I()~;:;O cul tu rn e -1~1
um a c u Ltu r-a em 'lOulodh::n'o, só Uf1l8 cu Lt.u r-a i".::;:;ofJ1 onde o r: i:,r:\l:;(!:; IJi Tl~!:J naó~

d(::~f.":rl;:Jrrlm <lo~.;UlJo. I'o r t uní.o t.cmo n qu o d(':;!"!l'~nr k u nd n Li n i P:I,';:-1 (;(;):rõ:lr:-it

c Ln r a , .3 centelha .i nd i v.id u u L d~ c~Tlr;t!;~n~:í(JI fJ 111:~ d o o !Jl;11:r(!:;. t.~.~,~.


J-io t;.I.lIl.!Of.,:--:....~,i.:
do p c Cl:.nr.rr:r.to , cem r:!ycnL.oG V,;ltJ1l1CO~), no r: l'()cJr~I~IOG éIL.í.Jq':i 1.' (::;tr; o u t r-o . ,~:
Lndo c:.piril;'JtJ.l, )'OdO;l\lJD o Lhn r poro ..l do
IIÓ:; 1I1'.::,:IIIO: /):;pr:'c Lu :itJ~~ri1~J lilns
, _ , I ",d·
tno í.u.l o c .i n v c rLi do , En l.uo no c veL~OS ql!C f?;-,l;:1:1l0n ·f~'.;J1t,ltlo:; IIU!il l'IJI':.l'::O, .. "
c.;
':,.

(;1I'~ !lÓS nõo clc8ccl:1oSDO .i nc o n sc io n t o , 100,,: qtl(? no o Lc c nç a r 11'/;10 rclação com'::


() .i uc o nac i errt o entramos num d e o e nv o Lv i.nic n t o a;;C(!l1l;cn!;c. /:1;iv3r o jTl~OIl::;·:J

c i c n ; c sicniIic3 dcspcrtnr o divino, o devi, k u nd oLi ni , j'OJ:iJ c omo or ç o cl~.


u e nv o Lv i mc nt o do supr-o -p e ns o a I dentro do .i nd i v Ld uo plJr<J ac ond o r fJ lU7, dos'}'
l1CUS(!3. EUlldalini' que ó paro :;81' ..d c ep c r-t od avno odo r-mcc i do rnu nd
-.
o ---_.-
rr u l "r1hn~~.(~
....
~ ú S\l~'r:J-p')0soAl, o n<Jo-u~oJ. {3.-to\;oliclrJclu cln p~;iguc :::Olll;~IILc IJtr~IV;?S
.: , _. I .~.

qU:11 'jlo~lcrno::; ot.incir os c hnk r as s upc ri or cu num' s e rrlr.i.do c o suric o OU l:Jc{:Ofl-'


~ji.co. For os t n rDzDo.; k~nd8lini ~ o lIJOGtnO pri:1c'{J,Jio (]I.1C /J r.o t cr , D :'1'.: i-

pcnt.c5al v ad o r a dor, Gnos t Lc o s ,


Esta maneiro de olhar o mundo e o aspecto r.;lJkr;/nn. O 1l01'!!Cl:O'

S1,llç:~:nD é o si[~ni.ficndo int erior cósmico dos cv o n t o s - o "c orpo nu ti 1" , o


!,;!J p r a+p e s no a L,
. :. ~ .
;.

O n spoct
..
o p a rn , que pode ser c h nmnd o de c uf.l;.ac
11Ir;;,t °, c: rHl1'O

. nó~ urna ObGtr3&~o' puz-oman t c ·teórica. li I1ICll[;C o cí.d ent eI nüo J.'oclr~ foz(!r I::í\ '
0<1 c orn Ls í.o , rnl.'80 'modo .i ud a no de pe ns o:r-, t a in o'bsl;r;),;õr;:; hi.p(.J~:tc:]:i.(Jdos:i'~
.. ~
í

";"

;,{io !1.Ut to ,1JI3is cÇJ-pc,~etlJs


, '''''-,.
'0 uub st anc ía í.o _
.- .'
ror ox ornp Lo, ]."11'"0 oi IlfJ i nno ,: .
-
:0,:1..~
..- .:
brn!I;:::1I10U; o !)ilrl:~~'é o único r-e a.Li d ad e inflUC::.;I;ioIlúvel; o n quun t o que [luréi;':i,
.. nó~; é

o r-o su Ltnd ó ' finalclc


• •

uma c s p cc u Ln no ox t r-o.u omcn t e oud:.c~o!';o.


ç /!ór,:::~:'
, $~

só po d eruo a ioiúr' dôo~pecto ~;ul:srnn. em s1ml>oloG. 'l'oi!J 8111lboJ.oG por excm'-


]>Jo
-
GDO
,
n~UD c I'o go, a me t ab
.
as.Ls no Lnc o ncc í cn te ,
{;... ~

::'~::::::cf;:~~~:;~~:
:J~~~~::~f:
IIÓS pü(lariornoG
:~:~:~~~;
:n;~",~~ ~:;~;;;;;dn:!l
;:;;~;~:~;: dizer, d e t c rm i.narrt e s Lnc o noc i o nt e a , qu a Li d o d o s pré-cxi.stcg
i

.:~
tas de c01:.>13s D .s or-, vido n a s- r-a i z.c s , l'luu o pu c.r o c t c r nu s é o broto que ';,;g
t;')r;ü.llo dos r a i.z e a , 13 t e nt e t i.v o de sfntcGe e de libertação de: 11111 nrJI~()rél.. ~:t
',?;r
DO sintetizar as condiç~es pr~-exültcntcs pod nrno s e o r- Jibert •.•dos- .,
delns. ~ (~il//O/>:G

Os samskara S80 arquétipos?


Sim, 8 primeiro formo de nOSSD existência é uin.. v i ela c::n élrquC:ti.
].'0;;. J\S c r i anc o s vivem nesta f'o rtnu ont e o fllle .J;OSGClm di 7..C r "EI1".~·=;;{;c

riu nd o d o inconsciente coletivo é tõo mur-av i l uo r.o qu e l1S c ri unç o s c-,:t;:io


c o n t i nu an c nt e sendo pux ad a s p ar a ele c ~Ó po d cm ~e n cp o i-o r cl c Lr: C O li' diJi- :-,"

"
!
-9-
,
..•...
". -"",
,~--

.' , t. ~~I
~""A;;),':.::'-.:~:~~,-.;~;,''''''_''''''''''--------

{-r..\ "
';,':culdúde. Ex i s t crn c r í onç o s que nUIlCB perd.nlll~! IlIcmório d e s tc fllncl:;'~::;~I<'-
c o de tão c x t r-ao r-d.i ne r i a n qu o süo De mn r-uv.i l h n n CJIlC c1c e nc c r r n . S:;!;()i~
"

lCGJDrDI1r;V8 c o nt i nunm o viver CHI 13ílDDOlo~l. O:; l t.i nd u s 'DS c h amn:n de "Ulunclo-
dEI!) p o dr as p r cci o s aa " ou "/11anidrupn", .9 illw .dcpcdrDG pr-ecio s a s no 1;:81'-

de néctar. Co:n um choque repentino o c r in nç n péls~adef.3te mu nd o mn r a: ••.i 1 i;~


!)O do .i nc o nsci e n t c c o Le ti v o p o r a o as p cc t o !,I;J1111:i"do v{d'ti~ Ou c/.rr~;,::;o -
de ou t r a munc ire , uma c r í anç e entro elo GV8rlhi.:~I:lw!1Q.'o:i;5illlque no t n seu
corpo, SCJltC-;;8 d cuc oru c r t nv e L, c c ho r a ; ela s e t o r-na vc ons c on t e d a ~:;un í

J'rópria vida, do "eu próprio 0[50, c entoo dr~j x o u ntllndhare. fi ;;t:rt pl'óJ'r1.il
viela c o mc rn ul,~ol'oi s u u c o ns c i cnc í o começo li no !;opéJrur do t o t a lidud c co
.ps qu e , e o mundo
í d,EI!; imugens primordiais, o mund o urí r-acu Lo so de' c s pl cn :....
~(~lor, fico puro tr;s p or a sempre.

:,Dlle:;tno: Exi s t e a l guma c o n e xjio entre cit1;n u k u nd o Lí.n L?


.' Citto é o CDlIlpO psíquico c o nuc í e rrt e einconscien1;;e, éI mo n t a l i d a
de c o Lc L i v o , 8 e s f e r n nu qual o fo ncmc no d a k u nd a Li n.i oc o nb cc o . C1.ttn r·

,~imr] crnuo n t c 110::;SO 01'[;:10 d o conhecimento, o l~E;() i!rnpJ.rico, em CU;j0 c cr o r-o -


.lcu nd n Li n i .i.r-r-ourpo , ;':\1ndn1.i.n:i. em cssênciu e uui.i t o diferente de c i tt a , J 0,;-

·'tilJl1to ,1 :,\lll DpéJrênci.::! G(lbita é o :,,;ul'girnento cl o um o Lemo nl.o


..
~,b~;ol11t;<.;m(:ntc-
,"c:>tl'onho e citta,
r Se 010 DOO f'o s n e .i n t c i.r-nmc n t c diferente (';
de Citt;;1 eI a -
noo serio percebida.
r'lo::; no::; nõo d cv e r-Lomo e c ap ec u.l u.r d cmo i.o s~~ es t e s c o nc e it on -
,1)O,r<luc ,:183 pertencem a um campo dc p c n s auie n to que 0' e s pec i í.c amc n t e Ori·- í

,'cntul. Po r t nrrt o temos que ser mui to c orncd i.d o o no· nosso U~30 d e s t e s cone c i
. :p•.. ;.- '. '. - . • ': .... .:.
;t'os. Em ~crD1 f!O::;[;OS termos p n co Lo g.i c o s
í SeIO mu í t o ad e qu ado s pn r a nos::;o-
~••~~-.; , , : .' A .••.. ~. o" •• ,' _ •

~hso. ,É me Lho r- p ar a vno s 80 fazer uso dos c onc e i.t o s tantI,'icos c o mo t c rtno r.>
~Z... ~~< ~ ~ : •• '.1: ~'.::: , ) • • ~ • r', _', ." ;"... -

~t:ccn:i c o s qu and o 8 nosso propria tOTlIlinolo(5io t?:r:nP.~,O?':~?4-~tri:ta. .JI!::~·ir.J


'por· e x emp Lo , somo s forçados (:3 emprestar o s c o nc e tos d.e- .niuLad.hnr-o , ou de í,

'. . . . ... '; . ~ ;.".'~.: .) '':'-':''": '. , .

4b-j)ectos stl.1uln c SUkSI!l~, da YOgD l'ântricn po r-qu e.. +lOSG9 ,próp'r;ic' lir..f:~Hl
< ~ ,I.' ."

llDo tO;:J:1 nenhum» exp r e s sjio p ar-a os fatos pSlquicoG~,corr~~PPJ1~~l(tcs. f'lzs ,1

utn c o nco
....,
í, to como ci tt <1 nó s n30 pr-oc i s amo s ,
, ••.
l'll"rtéjíÍ:·~'o~;d'~\;~~i·to/.:c1e·
• -/.
'l:ú nd a I i-
~ .-;_:.. :~~.~~";""'~""_:-~':' •.. , •...•.. ', I

n i, .t.~::i·para nos s omon t e um uso j 'que e qu arrd o o .1lsamOS,~ara d e.oc r-uv e r v.no n-:
:~~:~:.::~ ,....... . . . :..:' F.·~i~~~_f~··;·· "
Wl'r()prim exper~encia8 com o inconsciente, [l~ eX~~:.f1:!~;~~.DS
que ~ern'a
v..~r, CO!D o Ln i c i aç ao dos processos aup r-a+pc s s o co. s •.. Como.vn nb emo n p e.La e:\'P2
rt-. ,. .., ( . -.' ..... ,,:', ..~:,!{'':; .
m e nc a a , o sirnbo Lo dá
L{o .
s e r-p e n te ocorre '.
e nt ao TIIlll to::; {~
vozes. '!' ••
'......... --
,."i'.
..•..
: ."

I :.~1;.~~<:

Você também pode gostar