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PESQUISA DE ARTE

(GRAFITE)
EDUARDO KOBRA

MACAPÁ-AP

2018
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR GABRIEL ALMEIDA CAFÉ

PROFESSORA: SANHI DANTAS

GRUPO:

ANA CAROLINE NASCIMENTO DE AZEVEDO N°02

ANA CAROLINE RIBEIRO DOS REIS N°03

AYMEE MENDES RODRIGUES N°08

HUGO SENA DOS REIS N°19

TURMA: 321
Eduardo Kobra (1976) é um artista plástico brasileiro. Grafiteiro e muralista é
autor de diversos murais em escala monumental espalhados por vários
países.

Carlos Eduardo Fernandes, conhecido com o nome artístico de Eduardo


Kobra, nasceu no Jardim Martinica, na zona sul de São Paulo, no dia 1 de
janeiro de 1976. Filho de um tapeceiro e de uma dona de casa com 12 anos
já espalhava rabiscos pelos muros da cidade. Nessa época, fazia desenhos
na escola pública em que estudava, foi quando recebeu o apelido de Cobra,
pela perfeição de seu desenho.

Eduardo Cobra pertenceu a uma gang que espalhava seus rabiscos, com
sprey, pelos muros da cidade, chegando a ser preso por três vezes. O
segundo passo foi virar grafiteiro – um pichador que assume pretensões
artísticas, mas ainda tem a compulsão de pintar paredes sem pedir
permissão.

Em 2007, Eduardo Kobra começou a aparecer na mídia com o projeto “Muro


das Memórias”, em que passou a reproduzir, nas ruas, fotos antigas de São
Paulo. O passo seguinte foi a elaboração de murais. O artista fez curso para
pintar em cima de gruas. Passou a pintar murais ambiciosos. Cada mural
pode levar de dez dias a três meses para ser realizado.

Kobra começou a desenhar em muros na clandestinidade, como pichador,


ainda durante a adolescência. O gosto pela espontânea arte de rua já era
visível no garoto, que colecionava advertências por intervenções não
autorizadas na escola e chegou a ser detido três vezes por crime ambiental –
justamente por conta do uso irregular de sprays em muros das redondezas.

Nos anos 1990, trabalhou fazendo cartazes, pintando cenários de brinquedos


e criando imagens decorativas para eventos naquele que era o maior parque
de diversões do Brasil. Era a primeira vez que ele, filho de um tapeceiro e de
uma dona de casa, ganhava dinheiro com suas imagens. O trabalho foi bem-
sucedido, tanto que lhe rendeu convites para atuar também em outras
empresas e junto a agências de publicidade.

Sua arte urbana começou a ganhar visibilidade na década seguinte. Em


2007, apareceu com destaque na mídia pela primeira vez por causa do
projeto Muro das Memórias, em que mergulhou no universo das fotos antigas
de São Paulo e passou a reproduzi-las nas ruas em tons de sépia ou em
preto e branco, apresentando um estilo de grafite diverso daquele que se
espalhava pela cidade.
Kobra se tornou um obstinado pesquisador de imagens históricas e não
foram poucas as vezes em que autodidata, o muralista admite que aprendeu
e desenvolveu sua arte ao observar a obra de artistas que admira – do
misterioso expoente da street art Banksy, britânico cuja identidade jamais foi
revelada, a nomes como o norte-americano Eric Grohe (1944- ), o também
norte-americano Keith Haring (1958-1990) e o mexicano Diego Rivera (1886-
1957). Em 2009, Kobra se deparou com pinturas de street art
tridimensionais. Decidiu que também poderia fazê-las. Mergulhou em seu
ateliê, realizou testes diversos e, em seguida, colocou sua arte na rua.

Em vez de partir de velhas fotografias que retratem a memória de um lugar, o


artista volta-se para momentos marcantes da história da humanidade. Assim,
cenas como a do ativista norte-americano Martin Luther King (1929-1968)
proferindo um discurso contra o racismo ganham os muros pelos traços do
artista. Seu primeiro mural fora do Brasil foi em Lyon, na França, em 2011.

Na época, havia sido convidado para ilustrar um paredão de um bairro que


passava por processo de revitalização – ou seja, lançou mão de sua vertente
Muros da Memória para ajudar na valorização histórica da região. De lá para
cá, já pintou em países como Espanha, Itália, Noruega, Inglaterra, Malaui,
Índia, Japão, Emirados Árabes Unidos, além de diversas cidades norte-
americanas.

Mora em São Paulo, onde também fica seu ateliê.

Nas obras de Eduardo Kobra, é possível ver a riqueza do traço, da luz e da


sombra, das cores e do monocromático. O resultado que são murais
clássicos e tridimensionais que dão ao público a possibilidade de interagir
com a obra e propiciar uma comparação entre o ar romântico e o clima
nostálgico dos os grandes centros.

Os murais em 3D, inclusive, se tornaram uma marca registrada do artista,


sendo que ele foi pioneiro nesta técnica.

Suas criações são ricas em traço, luz e sombra e frequentemente interagem


com o público. Kobra trabalha muito bem a técnica anamórfica, que consiste
em “enganar os olhos”. Isto quer dizer que, dependendo do ângulo que
vejamos a pintura, ela pode parecer distorcida.

Porém, quando vista do ângulo correto (sempre estipulado pelo artista), ela
se torna tridimensional trazendo uma variação incrível de profundidade e
realismo.
PRINCIPAIS OBRAS:
1-OSCAR NIEMEYER,PRAÇA OSWALDO 4-ARTHUR RUBINSTEIN, EM LODZ, NA
CRUZ, AV. PAULISTA, EM SÃO PAULO, POLÔNIA.
SÃO PAULO.

5- O BEIJO, NA HIGH LINE, EM NOVA


2- A ARTE DO GOL (PROJETO MURO YORK, EUA.
DAS MEMÓRIAS), AV. HÉLIO PELLEGRINO
COM AV. SANTO AMARO EM SÃO PAULO.

6- ‘’GENIAL É ANDAR DE BIKE’’ RUA OSCAR


FREIRE, PERTO DA BELA CINTRA, NOS
3- CANDANGO, NO COMPLEXO JARDINS, BAIRRO NOBRE DE SÃO PAULO.
BANCÁRIO, EM BRASÍLIA.

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