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DA
FACULDADE DE MEDICINA
DA BAHIA
1916 – 1923
1925 – 1941
ANEXO 2
Agradecimentos.
Referências
2
AGRADECIMENTOS
3
NOTAS REFERENTES À HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
O descaso com o ensino era de tal ordem que qualquer um estava autorizado
a “ensinar” como demonstra um decreto do final do período colonial, o Decreto de 30
de Junho de 1821, onde está: “Permitte a qualquer cidadão o ensino e abertura de
escola de primeiras lettras independentemente de exame ou licença.” tendo as rubricas
de membros da Regência do Reino de Portugal, assinado no “Paço das Córtes” em 28
de Junho de 1821 pelo Presidente Jozé Joaquim Ferreira de Moura e pelos
Secretários e Deputados João Baptista Filgueiras e Antonio Ribeiro da Costa.
4
“Terreiro da Casa da Companhia de Jesus” cuja licença foi requerida em 1568. (Silva,
1956, Amaral, 1922).
5
Na colônia sul-americana portuguesa eram raros os “cirurgiões” e “físicos”
(em Portugal, o ensino de medicina era, na época, ministrado numa única cadeira, a
Física de onde a denominação “físico” dada aos médicos (Salles, 2004) exercendo a
profissão com certificados legais, no Brasil onde imperava o curandeirismo.
6
A Grécia, que foi o berço da Medicina Ocidental, que tem como fundador
Esculápio (Asclépio) e onde existiram primitivamente 4 escolas onde eram ensinados
conhecimentos de Medicina, a “Pitagórica” (que teve como membro destacado
Alcmeon de Cróton), a “Siciliana” (de que participou Empédocles de Acragas), a
“Jônica” (onde atuou Demócrito) e a de “Abdera” posteriormente substituídas pelas
escolas de “Cnido” e a de “Cós” onde imperou Hipócrates (Ronan, 1987).
7
Frederico II (Friedrich Roger Hohenstaufen, 1194-1250) Rei da Sicilia, Imperador
do Sacro Império Romano pela “Édito de Melfi” (1240) separou o exercício da
Medicina do da Farmacia, estabeleceu ser obrigatório ter cursado Medicina em
Salerno para exercer a profissão e que o preparo de medicamentos fosse feito conforme
as normas e fórmulas da Escola de Salerno, sendo célebre e de uso por toda Idade
Média o “Antidotarium” de Nicolau Salertiano (1110 – 1150). Apesar da perda do
predomínio e prestígio no ensino médico a escola manteve-se em funcionamento até ser
fechada em 29 de novembro de 1811 pelo General Joaquim Murat (25.03.1767-18....)
por ordem de Napoleão Bonaparte. Seu edifício foi bombardeado e destruído pelos
Aliados em 1943 durante a II Guerra Mundial.
8
Após a descoberta do Brasil, foram criados para a nova colônia os cargos de
Delegados do Físico Mor e do Cirurgião Mor para fiscalizar e emitir licenças até 1782,
quando foram substituídos pelos Delegados da Junta do Proto Medicato que tinham as
mesmas atribuições até 1809 quando foram reinstituídos o Cirurgião Mor e o Físico
Mor, que deviam examinar e licenciar cirurgiões, boticários, parteiras, etc. Uma lei de
30 de agosto de 1828 extinguiu os cargos de Provedor Mor de Saúde, de Físico Mor e
Cirurgião Mor do Império, passando às Câmaras Municipais e Justiça ordinária as
atribuições dos mesmos.
9
Atualmente é quase inexistente a documentação histórica relativa à “Escola
de Cirurgia da Bahia” e não se tem assim conhecimento de quando ocorreu a 1ª
cerimônia de graduação, em que local, quantos e quais foram os primeiros graduados
em Cirurgia.
AS PRIMEIRAS GRADUAÇÕES DO
10
24.05.1826 Lente da Cadeira de I. Cirúrgicas, Operações e Partos do
Colégio Médico Cirúrgico da Bahia.
11
LEGISLAÇÃO CONCERNENTE
12
A Carta era assim:
E eu_______________________Secretário a subscrevi.
_________________________________
_________________________________
Lente de Prática
13
Diretor da Academia Imperial de Belas Artes de 1858 a 1874, propôs num projeto de
“Estatutos” para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro que o anel de formatura
de “Doutor em Medicina” tivesse esculpida a efígie de Hipócrates (Passos, 1961).
Legislação Sobre:
a Colação de Grau:
14
Segundo Bella Herson (página 79) citando Nelson Omegena, autor do livro
“Diabolização dos Judeus – Martírio e Presença dos Safaradins no Brasil Colonial –
1965 – São Paulo – Distribuidora Record, “curioso é que em Minas e Goiás ficou o
apelido de ‘Capelo Amarelo’ para designar os médicos. O apelido define a origem
marrã das pessoas assim discriminadas, pois o ‘Capelo’ era distintivo dos
reconciliados” (marrano era a designação empregada, na Península Ibérica, para
judeus ou mouros que embora publicamente professassem o cristianismo, privadamente
cultivavam sua própria religião).
Ao ser concedida voz aos Estudantes, através do Orador escolhido por eles,
nos discursos começaram a serem mostradas as deficiências e também emitidas críticas
ao ensino, sendo que algumas causaram tal incômodo que como veremos
posteriormente, por Lei, foi instituída a censura prévia ao discurso do Orador, pelo
Diretor da Faculdade.
Estes discursos, dos quais alguns foram impressos, podem ser extraídos de
um volume, contendo diversos discursos, existente no acervo do “Arquivo da FMB”,
sendo importantes testemunhos do pensamento estudantil, dos quais reproduziremos
pequenos trechos na apresentação dos oradores em capítulo específico.
Legislações:
15
Nota:
Foi em 1856 que Dr. Francisco Menezes Dias da Cruz (10.01.1826 –
26.01.1878) Professor de cadeira de Patologia da Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro, Memorialista da referida Faculdade do ano de 1862, sugeriu que fosse adotada
uma pedra de cor verde para o anel de médico. (Passos, 1961).
16
promiscuamente logo abaixo do Oppositor mais moderno, se entre elles não houver
algum ou alguns que sejam Lentes de qualquer das Faculdades estes os precederão.
Art. 69 – Tendo tomado assento fará o Secretário a leitura dos nomes dos
Doutorandos e das respectivas approvações.
Em seguida será chamado cada hum pela ordem dos dias da defesa das
theses e approximando-se ao Director, prestará de joelhos juramento pela fórmula já
seguida nas Faculdades de Medicina e levantando-se tomará sobre as obras de
Hypocrates o compromisso até agora usado na Faculdade de Medicina da Corte.
A este discurso seguir-se-há outro de um dos novos Doutores para este fim
escolhido por seus companheiros e dar-se-há por terminada a solemnidade, retirando-
se os referidos Doutores com o mesmo préstito com que forão na sala de espera dos
graos.
17
Nesta época “os juramentos” e as “cartas” eram assim:
Assignatura do Secretario__________________________________________
Sello da Faculdade
18
Carta de Doutor em Medicina
“ Em nome e sob os Auspicios do Muito Alto e Muito Poderoso Principe o Sr. D. Pedro
II, Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brazil.
Cidade
_______________________ __________________________
________________________________
Secretario
19
A importância e o valor simbólico desta solenidade era de tal ordem que no
século XIX era realizada até por para um ou dois alunos, mas só se revestia dessa
imponência para os alunos do Curso de Medicina .
20
sido de alguns annos para cá um campo de batalha em que tem digladiado as paixões do
momento e tem dado lugar a divisão dos doutorandos em grupos inimigos e
irreconciliáveis, tendo cada um seu paranympho”.
Art. 451 – Aos que tiverem sido approvados em todas as matérias do curso
de sciências médicas e cirúrgicas e na defesa de theses será conferido, em dia
designado pelo Director e em sessão solemne da Faculdade, o grao de Doutor em
Medicina.
Art. 474 – O dia para a collação de grao de Doutor será annunciado por
editaes e nas folhas de maior circulação.
No mesmo dia será deferido juramento aos que tiverem terminado o Curso
de Pharmácia, de Cirurgia Dentária e de Obstetrícia.
At. 476 - Será permitido dos Doutorandos, a expensas suas, ornar a Sala de
Grao e collocar banda de música na mesma sala e em suas imediações.
Art. 477 – Cada candidato deve ter suas vestes doutoraes e ao chegar à
porta principal do edifício da Faculdade será recebido pelo Porteiro e pelos Bedéis e
Contínuos, que o acompanharão até a sala onde deverá esperar com os outros
doutorandos pela hora marcada para a collação do grao.
21
Art. 478 – À hora designada dirigir-se-hão para aquella sala o Director e
todos os Lentes, precedidos do Porteiro, Bedéis, Continuos, do Secretário e mais
empregados da Faculdade.
Art. 479 – Nesta sala haverá no logar mais conveniente, uma mesa com
uma cadeira de espaldar para o Director, ao seu lado direito estarão duas cadeiras,
sendo uma para o Padrinho e outra para o Orador escolhido pelos Doutorandos.
Art. 481 – Tendo todos tomado assento fará o Secretário a leitura do termo
de approvação e em seguida serão chamados um a um todos os Doutorandos para
prestarem o juramento. O primeiro a quem este for deferido o prestará por extenso,
dizendo os outros somente – Assim o juro.
Art. 483 – Os distinctivos do grao de Doutor são o annel de ouro com uma
pedra de esmeralda, a borla e o capello.
22
Art. 485 – Preenchidas as formalidades do juramento e collação de grao
lerá um discurso a solemnidade do dia, terminando por agradecer a seus mestres os
esforços que empregarão para sua instrucção.
Art. 487 – Terminado este discurso o Director dará por finda a cerimônia e
os novos Doutores serão acompanhados até a porta do Edifício da Faculdade pelo
mesmo prestito com que tiveram ido da sala de espera para a do grao.
Art. 489 – No caso de ser deferido no mesmo dia o juramento aos que
tiverem terminado o curso de Pharmacia, será dada a palavra a um delles, escolhido
por seus companheiros para recitar um discurso, o qual deverá ser previamente
apresentado ao Director que só consentirá na sua leitura si nada contiver
inconveniente.
23
Juramento de Pharmacêutico ou Parteira
Juro aos Santos Evangelhos que no exercício da medicina serei sempre fiel
aos deveres da honra, da sciência e da caridade.
24
Diploma de Doutor em Medicina
_____________________________________ ____________________________
__________________________
Assignatura do Secretário
25
Carta de Farmacêutico, Dentista ou Parteira
_______________________________.
___________________________________
Assignatura do Diretor
___________________________________
Assignatura do Secretário
26
Após a proclamação da República as primeiras legislações referentes ao
ensino superior continuaram a dispor sobre a colação de grau.
Diploma de Médico
Local e data
______________________________ __________________________________
Assignatura do Doutorado Assignatura do Director da Faculdade
___________________________________
Sello da Faculdade
27
Diploma de Farmacêutico
Local e data
____________________________
____________________________ ___________________________________
28
Certificado de Habilitação de Parteira
Local e data
________________________ _______________________________
________________________________
29
Modelo de Título de Dentista
___________________________________
___________________________________
Assignatura do Diretor
____________________________________
Assignatura do Secretário
30
No Decreto 1159 de 03 de dezembro de 1892:
Art. 301 – A borla e as fitas das cartas para o sello pendente terão a mesma
forma e cor até agora seguidas.
Art. 184 – No mesmo dia sera conferido o título de Pharmacêutico aos que
tiverem terminado o curso de Pharmacia.
31
Art. 186 – Sera permittido aos Doutorandos e aos Pharmacêuticos
promover para a collação do grao o que é do estylo neste acto para que seja elle feito
com toda solemnidade.
Art. 187 – Dará começo a sessão solemne da collação dos graos a leitura
feita pelo Secretario das notas de approvação, nas defesas de theses e em seguida
serão chamados, um a um, todos os Doutorandos para receberem a respectiva
investidura.
Art. 188 - O grao de Doutor sera conferido a cada um pela ordem dos dias
da defesa de theses.
32
Diploma de Doutor em Medicina
__________________________________
O Director a Faculdade
_________________________________
Assignatura do Doutorado
__________________________________
O Secretário da Faculdade
Sello
33
Diploma de Pharmaceutico
_____________________________ ____________________________
____________________________
Assignatura do Pharmacêutico
Sello
34
Diploma de Parteira
_____________________________ ___________________________
_____________________________
Assignatura da Parteira
Sello
35
Diploma de Cirurgião Dentista
De Doutor em Medicina
36
De Pharmacêutico, Dentista e Parteira
O Anel de Odontologo
Capítulo XII
37
“Art. 189 – A collação do grao se fara em sessão solemne.
Art. 190 - O dia para collação do grao será designado pelo Diretor do
estabelecimento e annunciado por edital nas folhas publicas.
Art. 192 – Será permittido aos alumnos que vão receber o grao dar todo o
realce a solemnidade.
Art. 193 - Terá começo a sessão com a leitura, feita pelo Secretário, das
notas de approvação nos exames finais para os bachareis e na defesa de theses para os
doutores em medicina; em seguida serão chamados os graduandos, cada um por sua
vez, para receberem a investidura. O primeiro a quem esta for conferida fará na
íntegra a promessa constante dos Regulamentos Especiaes; os seguintes ratificarão a
promessa, pelas palavras dos mesmos regulamentos.
Art. 194 – O grao será conferido a cada alumno pela ordem dos dias dos
exames finaes ou de defesa de theses.
Art. 198 – Aos alumnos que não puderem, por motivos justificados, a juizo
do Director, receber o grao em acto solemne só depois deste o receberão no dia que o
Director julgar conveniente e em presença de três Lentes.
38
Art. 200 – Os graos que não forem de Doutor ou Bacharel serão conferidos
pelo Director, na Secretaria, em presença de três Lentes.
39
Diploma de Doutor em Medicina
_____________________________________
O Director
____________________________________
Assignatura do doutorado
_____________________________________
Secretário
Sello
40
Diploma de Pharmacêutico
_____________________________________
Director
_____________________________________
Assignatura do Formado
_____________________________________
Secretário
Sello
41
Diploma de Parteira e Dentista
Faculdade de Medicina
____________________________
Director
_____________________________
____________________________
Secretário
Sello
42
Formula da Promessa para Colação de grau em Medicina:
43
Durante a vigência deste decreto, Laura Leonor Gonzaga, aluna do Curso
de Obstetrícia (posteriormente tornou-se Parteira da Maternidade Climério de
Oliveira, nomeada em 1916) e outras colegas dirigiram à Congregação da FMB um
pedido para a concessão de um anel simbólico.
Foi nomeada uma comissão para dar parecer sobre o pedido, composta pelo
Prof. Augusto de Couto Maia (1876 – 1944 Professor Catedrático de Microbiologia -
1933 a 1937) Prof. Oscar Freire de Carvalho (1882 – 1923 Professor Catedrático de
Medicina Legal 1915 – 1918) e do Prof. José Carneiro de Campos (1854 ou 1855 –
1919 Professor Catedrático de Anatomia Descritiva 1895 a 1919), cujo parecer foi lido
em sessão da Congregação da FMB ocorrida em 11.10.1912 negando o pedido.
O argumento utilizado para a negativa foi que o anel simbólico era privativo
dos graduados das antigas universidades e que, por ignorância deste velho costume
universitário, se concedeu o anel simbólico a farmacêuticos e dentistas diplomados,
mas não graduados pelas Faculdades de Medicina e que a Lei de 05 de abril (Decreto
8659) extinguiu este uso arcaico, até para os que terminam os estudos médicos.
44
ORADORES DA COLAÇÃO DE GRAU
DA
1856 – 1941
45
ORADORES DA COLAÇÃO DE GRAU
DA
(07.07.1832 – 1873)
Alagoas
- 2 de Julho
- Calabar
(30.08.1831 – 10.02.1890)
46
Como acadêmico atuou durante a epidemia de “Cholera
Morbus” de 1855 na cidade de Cachoeira.
Deputado Provincial.
(27.08.1834 - __ .08.1860)
Bahia
(04.11.1835 - )
Santo Amaro
(13.04.1833 - )
Bahia
47
1861 – José Bernardino de Souza Leão, em 29.11
(30.07.1836 )
Bahia
(21.08.1834 - )
Bahia
Professor de Geografia.
(28.03.1838 - )
Bahia
Coronel Médico.
(1841 – 1868)
48
Falecido 4 anos após a formatura (Sacramento Blake,
1970)
(08.02.1840 - )
Cachoeira - Bahia
(04.11.1844 – 04.10.1911)
Bahia
1841 - )
Pernambuco
(05.06.1846 – 18.11.1922)
Bahia
49
A ”Gazeta Médica da Bahia” nº 36 de 31 de dezembro de 1867, página
144, no tópico “Noticiário”, na nota “Discurso Acadêmico” informou que o discurso
foi impresso e comentou sobre êle:
50
Vide “Anexo 1: “ Professores da Faculdade de Medicina
e Pharmacia da Bahia que atuaram nos
Hospitais Provisórios de Salvador.”
(11.08.1846 – 10.06.1882)
Sergipe
(21.01.1848 – 22.10.1922)
Sergipe
Discurso impresso.
Jornalista. Escritor.
51
(16.07.1845 – 1906)
Bahia
(Graduaram-se 2 Doutorandos)
Deputado Provincial.
Senador.
(24.03.1841 – 1898)
Bahia
Professor da FMB.
(01.09.1844 – 1913)
Bahia
52
Secretário do Interior, Justiça e Instrução Pública
01.06.1896.
(15.04.1813 - )
Bahia
53
Dr. Eutychio Soledade foi redator do “Instituto
Acadêmico” (1871) Jornal científico e literário quinzenal.
(11.06.1845 – 1890)
(03.09.1848 – 30.01.1914)
Sergipe
Cirurgião do Exercito
54
Diretor de Instrução Pública – Paraná
Odessa
Paraguai
Maragogipe
(1854 – 1923)
Bahia
(12.01.1855 - )
55
Bahia
(14.08.1854 - )
Bahia
(15.01.1855 – 01.06.1928)
Bahia
56
descrição dos instrumentos do arsenal do dentista, teoria e prática de sua aplicação,
confecção de peças de prótese dentária e ortopedia dentária. Por este decreto, após
submeter-se aos exames na Faculdade de Medicina da Bahia, foi habilitada ao
exercício da “Arte Dentária” – Leonor Henriqueta Alvares dos Santos (15.03. 1855
- ___________) em 13 de julho de 1878 ( II Livro de Registro de Diplomas de
Doutores e Farmacêuticos da FMB 1875 -1880, verso da página 66 manuscrito,
Monteiro, Ramiro Affonso “Memória Histórica do anno de 1878 (da FMB) página
10, impressa).
(25.01.1855 - )
Bahia.
57
Página 72 – “Emancipação da mulher pela medicina! A que preço?
Porque sacrifício? Privam-a dos melhores sentimentos, roubam-lhe os mais santos
affectos, empanam-lhe a sua mais brilhante auréola, compram-lhe o coração, a alma,
os sorrisos, as lágrimas, o amor, a poesia só para lhe deixarem....o quê? A cabeça? A
cabeça! A única cousa má da mulher (Escholiaste Medico).”
58
no exercício da Medicina, no Oriente, teve testemunho gravado numa placa, um
monumento da cidade de Tlós, na Ásia Menor, de gratidão da população pelos bons
serviços que lhe prestou a médica Antiochis.
Foi uma mulher, Fabíola ( Santa Fabíola 3... – 27.12.399 ou 400) que
fundou em Roma, em torno do ano 380, o 1º.Hospital da Europa onde ministrou
cuidados aos doentes o que foi registrado nas “Cartas de São Jerônimo” (Sellected
Letters of St Jerome, Loeb Classical Library. V. 262 London, Heineman, New York,
Putnam 1933, apud Nathaniel W. Faxon “ A History of Hospitals” in Arthur C.
Bachmeyer & Gerhard Hartman (ed) “The Hospital in Modern Society”, New York,
The Commom Wealth Fund, E.L. Hildred & Company Inc. 1943).
59
Na Galia, a Rainha Radegund (518-587) teve interesse por medicina e
acreditou na importância da necessidade da limpeza para os pacientes. A Idade Média,
período de forte influência da “Igreja Católica Apostólica Romana”,que foi
parcialmente responsável por medidas de repressão e exclusão de mulheres de várias
funções sociais e que no período de maior atuação da “Inquisição” condenou centenas
de mulheres à fogueira, entre as quais: herbárias, curandeiras, etc., rotuladas de
“bruxas”, como Allison Peyrón, especialista em ungüentos,que conseguiu cicatrizar
um ferimento do Arcebispo Patrick Adamson (15.03.1537-19.02.1592), arcebispo de
St. Andrews e que morreu na fogueira (França, 2001).
60
Constance Calenda (Sec.XV), filha do então Decano da Escola de
Medicina de Salerno (1415) Salvador Calenda, que foi
especializada em doenças oculares.
Mercuriade ( ).
Margarita ( ).
61
Além da Itália, em outros países europeus, mulheres atuaram no campo
médico.
62
Mas no século XIV a monarquia francesa e a “Igreja Católica
Apostólica Romana” promoveram uma série de medidas repressivas referentes ao sexo
feminino.
63
A Suíça, no século XIX, foi o 1º. País europeu a abrir as portas das
universidades para as mulheres, a primeira mulher suíça a tornar-se médica foi Marie
Heim Vögtlin (07.10.1845 – 07.11.1916), mas antes dela, a 1ª. Mulher a obter
graduação em Medicina, na Universidade de Zurique,em 1867, foi a russa Nadezhda
Prokfyevna Suslov (01.09.1843 – 20.04.1918).
64
depois Guilhermina de Morais Sarmento ( 1870 - ) também graduou-se em
Medicina pela mesma escola (Vaz, 2010).
65
artigo 24 § 20, Maria Augusta Generoso Estrella teve que viajar para o exterior para
tornar-se médica. Matriculou-se em 23 de abril de 1875 na “Saint Louis Academy”, de
onde solicitou transferência para o “New York Medical College and Hospital for
Woman” por ter conseguido convencer e obter a aprovação da Congregação da mesma
a aceitá-la, apesar da pouca idade. Maria Augusta Generoso Estrella foi também a 1ª.
estudante do Brasil a ter concessão de bolsa de estudos no exterior dada por D. Pedro
II, Imperador do Brasil.
Ela concluiu o curso em 1879, como melhor aluna, mas devido à sua
idade só pode ser diplomada em 1881, quando foi Oradora da solenidade e recebeu
uma Medalha De Ouro por seu excelente desempenho acadêmico.
(23.03.1852 - )
Rezende
(31.03.1854 – 13.01.1910)
Ceará
66
Páginas 11 e 12: “Antes de terminar esta humilde e fastidiosa
elocução aproveito o feliz ensejo para fazer um apello a illustrada Congregação que
me ouve.
(28.02.1850 - )
Bahia
(1859 – 1924)
Bahia
67
Bahia Imprensa Econômica 1881.
Republicano.
(1859 – 1893)
Paraíba do Norte
68
Sócio honorário correspondente do “Club Litterario e
Recreativo Parahybano”
(08.01.1860 – )
Bahia
69
Sócio efetivo e orador da “Sociedade Beneficência
Acadêmica”. (fundada em 15.09.1872).
(21.06.1861) - )
Bahia
– 1900 – 1904
– 1904 – 1906
– 1906 – 1912
– 1912 – 1916
– 1920 – 1924
(19.05.1867 – 31.05.1911)
70
Discurso do Orador da Turma impresso Bahia,
Typographia dos Dois Mundos, 1884 (existente no
“Arquivo da FMB”).
– 1896 – 1897
– 1907 – 1909
– 1910 – 1911
Presidente do Conselho.
1911.
71
Sócio fundador do Instituto Geográfico e Histórico de
Santa Catarina.
(16.07.1862 – 13.02.1933)
Bahia
Jornalista.
“Jornal do Comércio”.
Poeta. Escritor.
(02.11.1861 - 1949)
Bahia.
72
Bahia Typographia dos Dois Mundos.. (Arquivo da
FMB).
73
formado pelos descendentes de três raças diversas e que
o acaso, o mar e a guerra, trouxeram a terra da América
74
batalhas dos piratas scandinavos; é assim que o álcool
absorvido pela ascendência, os stygmas das longas
misérias do povo, revelam-se nas vísceras da
descendência, explicam a sua aphatia ou a sua
bestialidade e constituem a biographia pathológica do
proletário.
75
exprime no seu eloqüente desespero a revolta de uma
nobre consciência e um protesto altivo contra os longos
sofrimentos da Faculdade e que em respeito com o
direito que a isso dão-me a minha educação scientífica
adquirida aqui e a elevação e a honra de uma profissão
que é hoje também a minha “Senhores do governo,
fechae a Faculdade de Medicina da Bahia se não quereis
dar-lhe os meios de viver”....
76
Esta “Memória” sobre a capela foi apresentada na sessão
de 03 de maio de 1902, no Instituto Geográfico e
Histórico da Bahia (Casa da Bahia) e felizmente
sobreviveu ao incêndio que atingiu o referido instituto,
que devido ao mesmo, funcionou provisoriamente no
prédio da FMB em 1913.
77
com aquellas mesmas mãos gloriosas que levantaram o
crucifixo aos olhos dos indigenas e que prepararam
assim os elementos de paz, de ordem, de moralidade, de
liberdade, pelos quaes tanto combateram muitos dos seus
irmãos da Companhia e que tanto deviam servir para a
constituição de uma nacionalidade três séculos depois. . .
78
Ainda não ha muito se descobriu casualmente a antiga
fossa que servia para o Convento e que communicava
provavelmente com o grande conductor de alvenaria que
pelo dorso da montanha ia vasar os detrictos e aguas
servidas no mar, pouco mais ou menos no logar chamado
ainda Guindaste dos Padres.
79
que este Instituto deu ao celebre Padre quando promoveu
as festas commemorativas do seu centenário.
80
Toda a peça é assoalhada.
0 4. Turris David;
81
O 2º. um viajante apoiado em um bordão, tendo diante
de si um poço ;
82
se encontra em alguns edifícios dos séculos 16 e 17 aqui,
parecem ter sido tiradas de Valença e proximidades onde
affirma pessoa de credito haver quantidade d'ella, que
era extrahida e trabalhada nos tempos coloniaes.
83
ornamentos dourados, á semelhança de capiteis, sendo
dito de cada lado e quatro no fundo.
84
No meio, sobre a plataforma do altar, mais levantado,
fizeram um nicho com 2 metros e 4 decímetros de altura,
e por sobre este um outro menor sustentado por 4
columnatas terminadas por maçanetas grandes
douradas.
85
Mais abaixo no retábulo que forma a base do altar há
dous escudos pintados de escuro sobre fundo branco com
a incripção - « RELIQUIAE SANCTORUM».
86
Entendeu-se aquelle Padre com o Director da Faculdade
e foram levantados alguns dos azulejos da parede do
lado esquerdo sem resultado algum.
87
1887 – Coriolano Barreto de Burgos, em 10.12.
(24.12.1860 – 08.10.1941)
88
A 1ª. foi Joanna Maria Vieira (1821 - ), em 11 de novembro de
1843, a 2ª., Maria Leopoldina de Souza Pitanga (16.08.1823 - ),que concluiu o
curso em 09 de Novembro de 1847, mas cujo registro de diploma na FMB é datado de
12 de dezembro de 1856. (Livro 1 de Registro de Diploma,verso da página 203).
89
Farmacêutica na FMB, 2ª. mulher Docente da FMB, sendo a 1ª. Professora de
Pediatria (Interina) em 1895 (Fortuna “Verificação de Títulos na FMB” “Professores
da FMB”, “Curso de Farmácia da FMB”, “Curso de Obstetrícia da FMB”, dados não
publicados).
(06.02.1886 - )
Bahia
(23.04.1866 - 01.04.1920)
Bahia
90
Professor Catedrático da 1ª. Cadeira de Clinica Cirúrgica,
1915.
(Albuquerque, 1920)
(10.04.1865 – 1915)
(21.05.1868 – 10.10.1961)
Bahia
91
Ano em que colou grau em Farmácia, na Bahia, a primeira mulher na
Secretaria da FMB, em 25 de outubro de 1892 – Glafira Corina de Araujo com o
colega Alfredo Aurélio de Castro, tendo como Paraninfo o Prof. Dr. José Eduardo
Freire de Carvalho Filho.
(28.09.1871 – )
(08.08.1869 – 1952)
92
Por iniciativa do Vereador Romeu Santini, seu nome foi dado a uma rua da
cidade de Campinas, São Paulo, pelo Projeto de Lei no. 110/99, com a justificativa:
“Pretendemos com este projeto reconhecer o valor e a importância de alguém que
durante sua existência demonstrou grande senso de dever social. Através de atos que
denotavam solidariedade e respeito ao próximo, Dr. Antonio Mendes Martins Valverde
empenhava-se apara servir aqueles que dele necessitavam. Tendo em vista o acima
exposto gostaríamos de prestar uma homenagem póstuma a quem consideramos digno
de nosso reconhecimento” (29.01.1999).
(09.10.1877 – )
Bahia
93
1896 – Leocádio Rodrigues Chaves, em 19.12.
(09.10.1877 – )
Estância – Sergipe
(“Arquivo da FMB”)
(03.12.1874 – )
94
Rio Grande do Sul
(fundada em 15.09.1872)
(29.09.1872 – )
Minas Gerais
(15.04.1880 – )
95
São Paulo
Escritor
Esta foi a única colação de grau, solene de 1901, pois 2 meses depois a FMB
foi fechada por ordem ministerial devido a um forte movimento estudantil, com greve
dos estudantes, crise que resultou no pedido de demissão do então Diretor da FMB,
Prof. José Olympio de Azevedo.
(Britto, 2010)
(14.06.1887 – )
96
Piauí
Intendente.
(19.04.1880 – 1940)
Líder estudantil.
Jornalista.
(15.09.1880 – 08.01.1971)
Muritiba - Bahia
Professor Assistente.
Professor Substituto.
97
Diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública.
(12.02.1884 – )
Bahia
Neste ano, pela 1ª. vez, foi graduada uma mulher pela Escola de Odontologia anexa à
Faculdade de Medicina da Bahia – Alice Sampaio (28.03.1886 – 19....).
98
A 1ª mulher brasileira graduada em instituição do Brasil de ensino de
Odontologia foi Isabella Von Sydow (13.06.1875 – 15.06.1947) na Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro, em 18 de fevereiro de 1899. (Cunha Salles, 1952.).
Trinta e oito anos após Dra. Lucy Hobbs diplomar-se e cinco anos após a
diplomação da Dra. Isabella Von Sydow, a FMB graduou como Cirurgiã Dentista a
1ª. mulher baiana – Alice Sampaio. (Fortuna, “Curso de Odontologia da FMB”, dados
não publicados).
(17.03.1885 – 19...)
Bahia
(04.04.1882 - )
Pernambuco
99
1908 – Aristides Pereira Maltez, em 19.12.
(31.08.1882 – 05.01.1943)
Cachoeira – Bahia
(04.03.1886 – 19...)
Bahia
100
Diretor do “Asilo São João de Deus”
101
as Parteiras e os Internos da clinicas cujas nomeações e deveres serão definidos em
regulamentos especiais.”
1912 – Idem
(20.11.1884 - )
Minas Gerais
de 17.05.1927 a 03.10.1930
de 15.12.1930 a 10.07.1936
(31.03.1892 - )
Bahia
102
Interno do Gabinete de Hidro-Eletro-Terapia do
Hospital Santa Izabel da Santa Casa de Misericórdia
da Bahia.
(05.04.1890 - )
Bahia
(02.02.1892 – 17.10.1975)
Crato – Ceará
103
Denomina rua na cidade de Crato e uma ala do
“Hospital Manuel de Abreu.
(09.01.1894 – 03.06.1962)
Salvador - Bahia
Diretor da FMB
Ministro da Educação
104
1919 – Waldemar Luiz da Rocha, em 15.01.
(13.09.1896 - )
Bahia
(10.08.1894 - )
Ceará
(17.05.1898 – 04.12.1969)
Bahia
105
Integrante da “Comissão de Ação Junto aos Poderes
Públicos” da “Legião dos Médicos para a Vitoria”
(25.07.1898 - )
Bahia
106
1922 – Eduardo de Sá Oliveira, em 20.12.
(26.06.1897 – 08.11.1982)
Salvador - Bahia
(09.11.1897 – 04.09.1953)
Piauí
Jornalista.
107
Autor de:
Bahia, 1924
(10.06.1899 - )
Rio de Janeiro.
108
(22.04.1922 - )
Paracatuba – Ceará
(Cruz, 2008).
1946
(21.09.1921 - )
Bahia
109
mas que vem se destacando no curso da vida acadêmica por seus
trabalhos científicos, omitindo nomes por não me sentir capaz de tal
julgamento.”.....
Dra. Dulce Sampaio Tavares foi médica do atual Hospital Prof. Edgard
Santos, onde por muitos anos foi chefe do arquivo. Realizou Curso de
Especialização em Psiquiatria, tendo trabalhado no Departamento em
que esta inclusa esta disciplina na FMB.
Edição Limitada.
110
1956 – Daudete Gonçalves Pastor
111
1924 – José de Faria Góes Sobrinho, em 27.12.
(03.10.1901 – )
Bahia
(07.04.1903 - )
Alagoas
(08.02.1903 - )
Bahia
112
Auxiliar da 3ª. cadeira de Clínica Médica, 1923-1925
Livre Docente
(22.09.1902 - 29.04.1997)
Belmonte - Bahia
113
Professor Emérito, 1972
(11.05.1897 - 21.07.1981)
Ceará
Escritor
(28.02.1095 - )
Bahia
Escritor
(01.12.1905 - )
114
Arraial do Rio Fundo – Nazaré
(Torres, 1946)
(14.04.1907 - )
São Paulo
(27.09.1909 – 03.08.1972 )
Manaus – Amazonas
115
1º. Professor da cadeira de Lógica da Faculdade de
Filosofia do Amazonas (criada pelo Decreto no. 50046,
de 24 de Janeiro de 1961)
Alagoas
116
1934 – Antonio Nascimento Kilkerry, em 14.12.
(18.12.1904 – )
Bahia
(07.12.1913 – )
Bahia
(25.02.1913 – 26.11.1971 )
Ceará
(Torres, 1946)
(24.11.1912 – )
Bahia
Discurso impresso.
117
Número Especial em Comemoração aos 150 anos da
Faculdade de Medicina da Bahia – 1832-1982 - Ano IV
– Volume IV, outubro de 1982. páginas 237-256.
... “E então, se por falta me não accusardes, por excesso não vos
molestarei, focalizando tão só o sempre actualissimo thema da nacionalização da
medicina, em homenagem ao esforço extraordinário que se vem de há muito
empregando entre nós no sentido de estudarmos a doença no Brasil como ella aqui se
tem revelado, modificada e subordinada ao império de factores vários e decisivos,
ligados, de um lado às suas condições climáticas, ao “cosmopolitismo
physiográphico” do seu território, e doutro, as condições de alimentação e hygiene de
suas populações ruraes, condições ainda de raça, de economia, de instrução, do
saneamento hydrographico, factores que se vão dia a dia evidenciando, ao influxo de
investigações cada vez mais fecundas e à luz mesmo do progresso da medicina no
mundo inteiro.
Página 243-244:
118
Wassermannm, de Bruck, de Noguchi, de Bercovitz, de Farhaus-Linsenmeir, de Dorn e
de Sugarman.
Páginas 246-247:
119
scientificos, e o desnivel entre o pouco que aqui se fazia e o muito que lá se praticava,
conclue por exclamar:
Página 250:
Página 251:
Página 255-256:
120
“E entre flores e luzes que já vivem a esperança e a saudade que
despontam. Despontam, abraçam-se e se despedem. Sentimentos nascidos à mesma
hora, nem por isso seguirão o mesmo destino – a saudade seguirá a estrada do
passado: a esperança, o caminho do futuro. É que a saudade é a flor do coração, e o
coração é que recorda. É que a esperança é a luz do espírito, e o espírito é que sonha.
Sonhemos, collegas, com a grandeza de nossa medicina! Sonhemos com a glória do
Brasil”.
(16.11.1917 – )
Amazonas
(02.12.1908 – )
Bahia
121
Professor Assistente da cadeira de Física Médica.
(Torres, 1946)
(20.02.1916 – 20.08.1979 )
Território do Acre
Escritor
(21.01.1915 – )
Bahia
122
Deputado pelo PCB, eleito pelo Estado de São Paulo.
(18.02.1918 – 27.09.2009)
Bsahia
123
ORADORES DO CURSO DE FARMÁCIA
DA
1872 – 1951
124
O Curso de Farmácia da Faculdade de Medicina da Bahia foi criado
pela Lei de 03 de outubro de 1832, tendo seu 1º. e único aluno matriculado em 1834,
que concluiu o curso e graduou-se em 1836, sendo ele Jozé Firmino de Araujo (1815
- ) o 1º. Farmacêutico diplomado pela FMB.
125
Professores de disciplinas não privativas do Curso de Farmácia Dr. Eduardo Lins
Ferreira de Araujo e Dr. Francisco Peixoto Magalhães Netto.
126
FARMACOLANDOS ORADORES DA COLAÇÃO DE GRAU
DA
(10.12.1849 – )
Bahia
(02.08.1856 – )
Bahia
(Querino, 2009)
(19.04.1880 – 1940)
(14.01.1912 – 12.11.2003)
127
Professor de Química Mineral do Curso Complementar
da FMB, 1938.
(13.03.1908 – )
(12.05.1922 – )
128
(17.10.1920 – )
(28.10.1923 – 26.09.2005)
– 1963 a 1970
– 1975 a 1979
(30.05.1926 – )
(12.05.1927 – )
1985 – 1988
129
Professor Emérito, 1999 (UFBA).
(16.11.1925 – )
(22.05.1928 – )
130
ORADORES
DO
CURSO DE ODONTOLOGIA
DA
1926 - 1951
131
O Curso de Odontologia da Faculdade de Medicina da Bahia foi
dos 4 cursos que nela existiram no século XIX, o último a ser implantado.
132
Deoclécio Maurício Godinho (24.05.1871 - ) natural do
Rio Grande do Sul , graduado em 24 de novembro de 1894
(Fortuna,”Curso de Odontologia da FMB”, dados não
publicados).
133
Aplicadas, Catedrático Interino de Técnica Odontológica), Prof. Mario Peixoto e todos
os alunos matriculados no Curso de Odontologia pleiteando autonomia, sem sucesso.
134
ORADORES
DO
CURSO DE ODONTOLOGIA
1926 - 1951
135
1926 – Aurelino Santos Reis
(29.04.1903 – )
(19.12.1901 – )
(17.10.1901 – )
(15.12.1905 – )
(13.09.1917 – )
(03.12.1917 - )
(12.02.1922 – 26.01.2011)
Professor Catedrático
Poeta
(02.05.1922 – )
(29.10.1927 – )
1975 – 1978
136
Senador da Bahia, 1975 – 1987
1959 – 1963
1993 – 1997
(13.04.1923 – )
(16.07.1923 - )
(16.05.1924 - )
(22.04.1913 - )
(22.01.1928 - )
137
PARANINFOS DA COLAÇÃO DE GRAU
DO
CURSO DE MEDICINA
DA
1884 – 1941
138
1884 – Prof. Manoel Victorino Pereira, em 13.12.
da
139
1885 – Prof. Ramiro Affonso Monteiro, em 23.12.
Deputado Provincial.
Final Página 20, 21 – “E agora, no momento de despedida, agora que cada um de vós
vai procurar o seu destino, permitti que d’aqui vos dirija, de evolto com o último e
saudoso abraço do mestre e amigo, três únicas palavras que traduzem os meus
sentimentos e os meus sinceros desejos: Adeus Sedes Felizes.”
140
1887 – Prof. Manoel José de Araujo, em 10.12.
Final pagina 18 – “Ide Mancebos! Ide irmãos! Ide filhos! Em nome da sciência, em
nome da caridade, em nome da pátria ide evangelisar pela fraternidade!”
141
Catedrático de Psiquiatria e Moléstias Nervosas,
1890.
Adjunto, 1883.
142
Vide Anexo 1: “Canudos: Professores da Faculdade
de Medicina e Pharmacia da Bahia que atuaram nos
Hospitais Provisórios de Salvador.”
143
Patrono da cadeira no. 24 do “Instituto Bahiano de
História da Medicina e Ciências Afins”
Opositor
interino 1879
144
Bahia Typographia e Encadernação do “Diário da
Bahia”, 1892.
em 12.12. Secretaria.
145
Lente Catedrático de Anatomia Geral e Patologia,
1882
Lente de Histologia
146
Catedrátido de Patologia Geral, 1915.
147
Diretor da FMB, 1901 – 1908.
em 11.12. Secretaria
em 13.12. Secretaria
em 13.12. Secretaria
em 14.12. Secretaria
- 1915 – 1930,
- 1933
148
Prof. Braz Hermenegildo do Amaral, em 14.12.
Secretaria
Historiador.
149
Memorialista da FMB, 1898.
Deputado Estadual.
150
Patrono da cadeira no. 32 da “Academia de Medicina
da Bahia”.
151
Vide Anexo 1: “Canudos: Professores da Faculdade
de Medicina e Pharmacia da Bahia que atuaram nos
Hospitais Provisórios de Salvador.”
Final página23: “É também essa a vossa missão, porque o fim da medicina é attenuar
os soffrimentos e combater as moléstias, na ignorância encontrareis a pathogenia da
maior parte dos males que affligem a humanidade.
152
1899 – Prof. Ignácio Monteiro de Almeida Gouveia, em
20.02.
em 12.12. Secretaria
em 14.12. Secretaria
em 16.12. Secretaria
153
Vide Anexo 1: “Canudos: Professores da Faculdade
de Medicina e Pharmacia da Bahia que atuaram nos
Hospitais Provisórios de Salvador.”
Em 13.12. Secretaria
154
Prof. Joaquim Matheus dos Santos,
em 15.12. Secretaria
em 17.12. Secretaria
em 18.12. Secretaria
em 19.12. Secretaria
em 22.12. Secretaria
155
1907 – Prof. Antonio Pacifico Pereira, em 21.11.
1911 – idem
1912 – idem
Professor Emérito.
156
Diretor do Departamento Nacional de Saúde, 1928.
Página 8 “Os que sabem das escolas superiores, por peor que seja seu tirocínio, teem
sempre uma cultura, uma instrução acima da média do paiz. Ser doutor é quando nada,
um modo pomposo fidalgo de não ser analphabeto.”
157
1917 – Prof. Eduardo Cesar Rodrigues de Moraes, em
20.12.
Professor Emérito.
158
Vide Anexo 1: “Canudos: Academicos da Faculdade
de Medicina e Pharmacia da Bahia que atuaram nos
Hospitais de Sangue de Salvador.”
159
1922 – Prof. Eduardo Diniz Gonçalves, em 20.12.
160
Vide Anexo 1: “Canudos: Acadêmicos da Faculdade
de Medicina e Pharmacia da Bahia que atuaram nos
Hospitais de Sangue de Salvador.”
161
1928 – Prof. Almir Sá Cardoso de Oliveira, em 27.12.
162
Integrante do “Diretório Central” da “Legião dos
Médicos para a Vitória”.
Universidade de Lisboa
163
Discurso impresso – 29 páginas
Final páginas 28, 29 – “Estaes avisados pois. Sabereis então cumprir as obrigações de
médicos, scientistas e cidadãos:
164
1934 – Prof. Estácio Luiz Valente de Lima
“Cavalheiros da Perfeição”
165
Páginas 226 – 227. Final
166
Tu venceste, satânico philosopho! Maior, sem duvida, do que todas as
creações, maior do que o omnipotente Alá, é o symbolo inimitável da Humanidade!”
167
1940 – Prof. Fernando José de São Paulo, em 14.12.
168
PARANINFOS DO CURSO DE FARMÁCIA
DA
169
1888 – Prof. Alexandre Affonso de Carvalho, em 03.12.
em 04.12.
em 07.12.
em 14.12.
Professor Substituto.
170
Preparador, 1882.
em 02.08.
Opositor,1859.
Em 09.12.
171
Lente da cadeira de Química e Mineralogia, 1857.
em 10.12.
172
Substituto da Seção de Ciências Médicas, 1882.
em 30.07
em 04.10.
em 21.11.
em 29.11.
em 23.11.
173
Preparador da cadeira de Química Orgânica, 1883.
Deputado Provincial.
em 14.10..
174
Lente Substituto da 8ª. Seção, 1891.
em 30.11.
175
Professor Substituto da 2ª. Seção, 1891.
em 30.03
em 05.04.
em 01.12.
em 10.12.
176
1895 – Prof. Sebastião Cardoso, em 23.11.
em 28.03
em 19.12.
177
Prof. José Olympio d’Azevedo, em 11.04.
Deputado Provincial
em 02.12.
em 03.12.
em 07.12.
178
Vide Anexo 1: “Canudos: Professores da Faculdade
de Pharmacia da Bahia que atuaram
nos Hospitais Provisórios de
Salvador.”
em 10.12.
em 13.12.
em 24.04.
em 16.12.
179
Professor Catedrático de Fisiologia, 1912.
em 28.03.
em 03.04
em 08.04
em 28.03.
Trecho do discurso:
180
“... para a seriação defeituosa das disciplinas, a insuficiência do ensino os 3 anos do
curso e a ausência de laboratórios bem providos o que redundava no aproveitamento
abaixo do desejado no ensino geral do país apesar do seu Corpo Docente
reconhecidamente especializado e competente.”
181
1947 – Prof. Jose Carlos Ferreira Gomes.
Catedrático Interino.
Professor Adjunto.
- 1951 – 1955.
- 1955 – 1959.
- 1963 – 1967.
- 1967 – 1970.
182
1949 – Prof. Roisler Alaor Metzker Coutinho.
183
PARANINFOS
DO
CURSO DE ODONTOLOGIA
DA
184
1895 – Prof. Manoel Joaquim Saraiva, em 29.04.
185
Assistente da cadeira de Clinica Psiquiátrica, em
17.04.1893.
186
nos Hospitais Provisórios de
Salvador.”
em 09.12.
em 19.12.
187
Professor Adjunto da Cadeira de Higiene e História
da Medicina - 1883.
Deputado Estadual.
188
Prof. Manoel Joaquim Saraiva, em 13.12.
em 30.11.
em 09.12.
em 23.12.
Efetivo – 1888.
em 31.03.
em 16.04
em 07.12.
em 13.12.
em 22.12.
189
Professor Substituto da 1ª. Seção – 1883.
Intendente de Salvador.
em 01.04.
190
Professor Privativo de Técnica Odontológica – 1927.
191
Professor Emérito.
Professor Catedrático.
192
Professor Privativo de Prótese Buco Facial – 1936.
Deputado Estadual.
193
Professor Catedrático – 1950.
194
ORADORES
DA
DA
195
ORADORES DA ABERTURA DOS CURSOS DA FMB
1920 – 1941
196
16º. Prof. Sabino Lobo da Silva – 1935
197
REFERÊNCIAS
Volume II – 1917.
198
Boccanera Junior, Silvio – “O Teatro na Bahia da Colônia a República (1800-1923)
”.
“Professores da FMB”
199
Fortuna, Cristina M. M. e Azevedo, Eliane S. – “Anotações Sobre a História da
Livre Docência na Faculdade de
Medicina da Bahia ” .
200
Tese de Mestrado –
Universidade Federal de São
João Del Rei - 2011.
Volume I e II.
201
Livraria Progresso Editora – 1956 – Bahia.
Odivelas.com 28.04.2010.
202
Oliveira, Matheus Vaz et all – “Índice Geral dos Graduados ” .
Volumes I e II manuscritos.
23º.- 1950
203
24º. – 1951 – 1956
Manuscritos
204