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ISBN - 978-85-432-1277-7
SUPER-HEROÍNAS
Ano 01
Edição 01
R$ 19,99
NESTA EDIÇÃO:
• Expressões
• Luz e Sombra
• Perspectiva
• Anatomia
• Acessórios
• Movimentos
CRIE INCRÍVEIS
PERSONAGENS
FEMININAS
Desenvolvido pelos professores da ESA-Escola Studio de Artes
Guia Curso de Desenho
Quadrinhos SUPER-HEROÍNAS
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
G971
ISBN 978-85-432-1277-7
1. Desenho - Estudo e ensino. 2. Desenho - Técnica. I.
Costa, João.
Sumário
Dizem que a mulher é o sexo frágil. Olho em vista frontal--------------------------------------- 14
Engana-se quem pensa assim, pois a Olho em vista 3/4 -------------------------------------------- 15
força está com elas------------------------8 Olho em vista de perfil ------------------------------------ 15
O poder Feminino ------------------------------------------- 8 Exemplos de olhos em várias posições --------------- 15
Elas estão no gibi -------------------------------------------- 8 A Boca ----------------------------------------------------------- 16
Bárbaras e selvagens --------------------------------------- 9 Estrutura básica dos lábios------------------------------- 16
Viajando pelo espaço -------------------------------------- 9 Boca em vista frontal -------------------------------------- 16
As brasileiras estão nas páginas das HQs ----------- 9 Boca em vista 3/4 -------------------------------------------- 17
Boca em vista de perfil ------------------------------------ 17
Materais para desenhar Exemplos de posições e formas de bocas ----------- 17
Papéis ----------------------------------------------------------- 10 O nariz----------------------------------------------------------- 18
Lápis e lapiseiras -------------------------------------------- 10 Estrutura básica do nariz --------------------------------- 18
Borrachas------------------------------------------------------- 11 Planos do nariz ----------------------------------------------- 18
Pincéis ----------------------------------------------------------- 11 Nariz em vista frontal -------------------------------------- 18
Tinta nanquim ------------------------------------------------ 11 Nariz em vista de 3/4 --------------------------------------- 19
Caneta-borracha --------------------------------------------- 11 Nariz em vista de perfil ------------------------------------ 19
Bico de pena ------------------------------------------------- 11 Exemplos de posição de narizes ------------------------ 19
Curva francesa, gabaritos e régua -------------------- 11 A orelha --------------------------------------------------------- 20
Canetas descartáveis --------------------------------------- 11 Estrutura básica da orelha ------------------------------- 20
A utilização do lápis ---------------------------------------- 12 Orelha em vista frontal ------------------------------------ 20
Exercícios ------------------------------------------------------- 12 Orelha em vista de 3/4 ------------------------------------- 21
Orelha vista por trás ---------------------------------------- 21
Anatomia - Desenho da cabeça e de Exemplos de posição de orelhas ----------------------- 21
seus elementos! --------------------- 13 Os cabelos ----------------------------------------------------- 22
O Olho ---------------------------------------------------------- 14 Cabelos compridos------------------------------------------ 23
O movimento ocular---------------------------------------- 14 Exemplos de cortes cabelos ------------------------------ 23
Materiais para
desenhar
Papéis
Existem diversos tipos de papéis
que podem ser utilizados para de-
senhar. Entre eles, podemos en-
contrar os lisos, semirrugosos, ru-
gosos, texturizados e cartonados.
O tamanho varia bastante, po-
rém, os mais usados para dese-
nhar são o A3 (296 mm x 420
mm) e o A4 (210 mm x 296 mm).
Lápis e lapiseiras
Podemos encontrar uma varie-
dade de grafites, entre os quais:
•Duros: possuem a indica-
ção “H”, abreviação da palavra
“Hard”, que significa duro, usa-
dos para litografia.
•Médios: possuem a indicação
“HB”, que significa “Hard/Brand”
– dureza média.
•Macios: lápis “B” são
“Brand” ou “Black”, que signifi-
ca macio ou preto. Estas defini-
ções também são aplicadas para
grafites de lapiseiras.
10
Borrachas Caneta-borracha Canetas descartáveis
Existem muitos tipos de borrachas Ideais para apagar pequenas áre- Com diversos tipos de espessu-
no mercado. As mais indicadas são as e fazer alguns efeitos com mais ras e pontas disponíveis no merca-
as de formatos ergonômicos: acha- precisão e segurança, sem danificar do, possuem um traço limpo e sua
tadas ou circulares, quadradas ou o desenho nem o papel. Além disso, ponta semiflexível possibilita um
retangulares que, por serem mais não se despedaça ao apagar. traço mais fino ou mais grosso, de
duras, proporcionam maior firmeza acordo com a pressão feita sobre
para apagar detalhes. a caneta.
Pincéis
Usados para fazer a arte-final e
também para pintar grandes áreas
de preto, podem servir, também,
para aplicar corretor líquido ou
tinta branca. Curva francesa, Bico de pena
gabaritos e régua São muito utilizadas para fazer a
• Curva francesa: disponível arte-final. Com penas e pontas, de-
Tinta nanquim em diversos formatos e tamanhos, terminam a espessura da linha. Para
Usada na caneta nanquim re- são fáceis de usar, basta posicioná- prolongar sua vida útil, é preciso
carregável e com bico de pena. -la sobre o desenho até encontrar a mantê-las limpas após o uso.
A melhor tinta é aquela à prova curva que mais se assemelha com a
d’água, pois não borra ao aplicar que você quer desenhar.
outras técnicas por cima, como a • Gabaritos: existe uma grande
cobertura, por exemplo. variedade de formas e tamanhos.
São muito utilizados para fazer de-
senhos mais precisos com base em
figuras geométricas, como rodas de
carros e balões. São bons para fazer
cenários que precisam de precisão.
• Régua: geralmente usada para
fazer linhas retas.
A utilização do lápis
N ão há uma regra sobre como
segurar o lápis, a não ser pela
que o deixa mais confortável para
Faça as atividades propostas para ter
o domínio da mão sobre o lápis e fa-
cilitar a forma de desenhar.
fazer os traçados. Porém, é possível
melhorar a coordenação motora por
meio de exercícios, de maneira a pro-
porcionar mais estabilidade ao traço.
Exercícios
Faça vários traços em diversas di-
reções com um lápis de cada gra-
duação HB e da série B. Trabalhe ra-
pidamente e mova o braço inteiro.
Desenhe diversas linhas paralelas na
vertical, horizontal, diagonal e cur-
vadas, variando seus tamanhos em
longas ou curtas. O objetivo é de-
senvolver sua coordenação motora
e o domínio do lápis.
O olho
É o elemento que traz personalidade
e maior carga expressiva ao perso-
nagem, por isso, é a primeira região do Sulco Palpebral
rosto a ser estudada. Desenhos de super- Pupila
-heroínas apresentam poderes e uma
capacidade especial que fazem com que Pálpebra
tenham destaque nas histórias.
Carúncula
Lacrimal
Cílios
O movimento ocular
Observe a forma esférica do olho.
Para estudar seus movimentos, de-
vemos fazer várias esferas e marcar a
exata posição da íris e da pupila em
diferentes direções.
1º Passo - Trace uma linha 2º Passo - Desenhe dois círcu- 3º Passo - Comece a finaliza-
horizontal e divida-a em qua- los nas partes centrais, sendo a ção pelo preenchimento das áre-
tro partes iguais. íris e a pupila. Feche o contorno as em preto, e vá detalhando a
do olho e marque a pálpebra e a íris e as pálpebras, completando-
sobrancelha logo acima. -as com os cílios mais longos e a
sobrancelha mais desenhada.
1º Passo - Inicie a construção 2º Passo - Próximo ao centro, 3º Passo - Agora, faça o aca-
por uma linha horizontal e a marque a íris e a pupila com forma bamento no desenho do olho,
divida-a em quatro partes iguais oval. Feche o contorno do olho e detalhando todas partes, como
para, em seguida, eliminar 1/4 marque as pálpebras e a sobran- os cílios mais longos e a so-
dela. Depois, divida o quarto se- celha com forma mais trabalhada. brancelha em fios.
guinte ao meio.
1º Passo - Comece fazendo 2º Passo - Desenhe duas elipses 3º Passo - Siga os passos de
uma linha horizontal e divida- próximas da marca central. Feche acabamento anteriores, e mar-
-a em quatro partes iguais. De- o contorno do olho com uma for- que a pálpebra, os cílios e a so-
pois, elimine duas partes. ma triangular e marque a pálpe- brancelha logo acima.
bra e a sobrancelha logo acima.
X X
A boca
É o segundo elemento mais im-
portante para representar a fi-
sionomia e as expressões faciais das
Considere que os lábios
não são diferentes no caso
heroínas. Geralmente desenhamos
1 2 3 4 de personagens mascu-
apenas a vista externa e os lábios.
linos e femininos, a não
Quando aberta, mostra as gengivas,
a dentição e toda a parte interna.
1 2 3 4 ser por tipos étnicos. Sua
forma é feita por camadas,
sendo quatro acima e qua-
tro abaixo.
Filtro
Tubérculo
Lábio Superior
Área Vermelha
Comissura
Labial
Esquerda
Lábio Inferior
Sulco Labial
Lóbulo do Lábio Inferior
Inferior
1º Passo - Inicie com uma linha 2º Passo - Observe o exemplo 3º Passo - Defina as formas
horizontal e divida-a em quatro e desenhe linhas, unindo as partes mais arredondadas, deixando-
partes iguais. como um “M” no arco do cupido, -as mais avolumadas. Note que
e um pequeno “V” no tubérculo, os cantos são mais escurecidos.
na linha interlabial. Três traços mar-
cam o lábio inferior.
1º Passo- Desenhe uma linha 2º Passo- Marque quase um 3º Passo - Siga com a mesma
horizontal e divida-a em quatro “M” e, acima, um pequeno finalização do passo anterior,
partes iguais. Elimine uma das “V”, logo abaixo na linha in- reforçando as linhas e definindo
partes para formar 3/4. terlabial. Faça quatro traços os formatos mais avolumados
para marcar o lábio inferior. dos lábios.
1º Passo - Faça uma linha hori- 2º Passo - Note que os lábios têm 3º Passo - Arredonde o lábio in-
zontal e divida-a em quatro par- a forma de um triângulo. O lábio ferior. A vista lateral mostra o lá-
tes. Depois, elimine duas delas. superior é um pouco mais fino e bio superior mais fino sobre o in-
parece uma colher. O lábio inferior ferior, projetando-se para frente.
tem a forma de um pêssego.
X X
O nariz
O nariz é um elemento central Glabela
do rosto e se projeta para fora
da cabeça, onde acaba se desta- A estrutura básica do nariz
cando. Pode ter diversos formatos, Parede Lateral
dependendo do estilo do persona-
gem. Não possui expressão direta
no rosto e, mesmo assim, é muito
importante, pois participa de todo
o direcionamento da cabeça. Supra Ponta
Ângulo Nasolabial
Planos do nariz
Note a forma de
O nariz sempre acaba se des-
um diamante
tacando bem mais em determi- É mais fácil entender a
nados ângulos do rosto. Con- estrutura do nariz quan-
forme as expressões faciais, este do separamos as partes
demonstra enrrugamentos na que o compõem em for-
glabela ou mesmo expansão ou mas geométricas.
depressão dos sulcos nasolabiais.
1º Passo - Comece desenhan- 2º Passo - Faça um círculo na 3º Passo - Com variação de tra-
do uma linha horizontal e divi- parte central. Esboce os alares ços entre finos e grossos, marque
da-a em quatro partes iguais. nas partes externas em forma a os alares e as cavidades nasais,
semitriangular. Um traço vertical além de uma sombra abaixo.
marca a parede do nariz.
1º Passo - Para iniciar o dese- 2º Passo - Desenhe um círcu- 3º Passo - Agora, defina a figura
nho do nariz, divida uma linha lo mais ao centro em direção com variação de traços para che-
horizontal em três partes. à ponta. Dois triângulos fazem gar a um bom resultado.
as cartilagens alares. Com uma
linha vertical, faça a parede.
A orelha
Q uando desenhamos um rosto
de frente, não temos a visão
frontal da orelha. Para se ter a vi-
A estrutura básica
da orelha
são frontal dela, olhamos o rosto de
perfil, onde podemos ver seus deta-
lhes. A orelha é chamada de pavi-
lhão auricular ou o ouvido externo. Hélice
Ramos Fossa
Antiélice Triangular
Ramo
Tubérculo da Hélice
Auricular
Fossa
Escafóide
Trago
Antiélice
Incisura
Intertrágica
Concha
da Orelha
Observe os exemplos e note que
todos os volumes e planos da ore-
lha são feitos por formas geomé-
Antitrago
tricas. O lóbulo pode ser solto ou
Lóbulo
ligado ao rosto da personagem.
1º Passo - Comece o esboço da 2º Passo - Com as linhas cur- 3º Passo- Trabalhe nos pon-
orelha ao traçar um retângulo di- vas, defina as formas externa e tos principais. A fossa triangu-
vidido em quatro partes. Marque interna da orelha. lar possui, ao todo, a forma da
a forma oval dentro dele. letra “Y” curvada.
1º Passo - Desenhe um estrei- 2º Passo - Nesta posição, a ore- 3º Passo - As sombras inter-
to retângulo e divida-o em qua- lha apresenta um volume como nas passam a ideia de profun-
tro partes. Trace, então, uma se estivesse a sair da cabeça. didade e volume ao elemento.
elipse.
Os cabelos
O s cabelos ajudam a compor o
visual da super-heroína, onde
seu charme se mostra. existem mui-
personalidade, existem muitos tipos
de cores e cabelos a serem trabalha-
dos. Porém, o primeiro passo para
preencha-as com fios para ter o aca-
bamento. Para cabelos claros (loiros
e ruivos) em desenho em preto e
tos estilos de cortes de cabelos que a representação é desenhar as me- branco, faça as mechas, mas com
podem ser trabalhados. Para deixá- chas separadamente, e dar-lhes for- poucos fios. É importante marcar,
-los com características próprias e ma e direcionamento. Em seguida, também o volume e movimento.
1º Passo - Desenhe a forma de um 2º Passo - Desenhe a forma do ca- 3º Passo - Se o cabelo for claro, traba-
rosto ovalado. Na testa, marque o belo e marque as linhas das mechas. lhe cada grupo de mecha com poucos
ponto da raiz do cabelo. Defina o estilo do penteado e o cai- fios, porém, note que os traços seguem
mento do cabelo. o volume e o direcionamento.
3º Passo - Marque o nariz na linha do círculo. 4º Passo - Faça a linha da boca logo abaixo
Então, utilize a metade do círculo para dar forma do nariz, com o comprimento entre a metade
à parte de baixo da face: a mandíbula. de um olho para o outro.
1 2 3
3º Passo- Com o nariz projetado para fora da 4º Passo - Logo abaixo do nariz, em forma
linha vertical, e com a metade do círculo, faça a triangular, faça o desenho da boca. Dê forma ao
forma arredondada da mandíbula. queixo e marque o pescoço.
O crânio
A cabeça está dividida em
duas partes: o crânio e a
mandíbula, que é o único osso
sição dos ossos irá facilitar a
construção do rosto. Note que
o formato arredondado do topo
Seu esquema de constru-
ção é o mesmo que o da face,
onde notamos que as aberturas
móvel da face. É muito impor- da cabeça e os ossos que for- maiores são as que encaixam os
tante o estudo do crânio, pois mam as maçãs do rosto se so- olhos, o nariz e o vão na man-
o conhecimento da correta po- bressaem no desenho do crânio. díbula.
Osso Frontal
Glabela
Osso Parietal
Osso Nasal
Osso Temporal
Órbita
Osso Esfenoide
Osso
Lacrimal
Forame Infra-orbitário
Osso Zigomático
Forame Mandibular
Mandíbula
Mento
Orbicular
dos Olhos
Temporoparietal
Nasal
Depressor do
Lábio Inferior
Platysma Mentoniano
O rosto esfolado
A gora, iremos estudar como se
comportam os músculos no ros-
to, de um modo em que deixamos
de mostrar um pouco da anatomia
na superfície para exibir o que está
abaixo da pele.
O rosto esfolado é uma forma
O Músculo do
de estudar a função muscular no Zigomático
desenho, pois conseguimos ver
onde os músculos ficam se desco-
bertos, a mostrar as profundida-
des e protuberâncias da face. A Protuberância
Observe no exemplo ao lado que, da Face
na composição do músculo com a
pele na região entre a face e a boca,
o músculo do zigomático deixa a
face mais protuberante.
Os músculos podem
destacar as formas
do rosto para um
trabalho de planos
e volumes.
Os planos faciais
V amos começar o estudo dos
planos faciais. Isso significa que
vamos aprender como são feitas as
Ao desenhar o rosto de forma
linear, faça a geometrização do
mesmo por meio de linhas retas,
divisões no rosto por meio de linhas determinando as partes mais al-
retas, conferindo a estas formas ge- tas e as que estão mais aprofun-
ométricas Assim, entenderemos as dadas. Nesta geometrização, com
formas contidas no rosto para de- base nas estrutras ósseo-muscu-
terminar as dimensões e superfícies lares, é possível encontrar muitas
de cada parte da cabeça. formas com características qua-
dradas, retangulares e triangula-
res, formando sólidos.
Ângulos da cabeça
E sse recurso é muito utilizado
para dar maior dinamismo à per-
sonagem, pois permite diferentes e
Comece traçando linhas de
eixo e já direcionando o posi-
difíceis movimentos. Com isso, en- cionamento da cabeça. Como
fatizamos alguma ação relevante da próximo passo, procure loca-
super-heroína. lizar os elementos do rosto
Quando for desenhar a cabeça Linha de Direção
proporcionalmente.
em algum ângulo, é importante co- da Cabeça.
meçar traçando as linhas de eixos
ou uma linha central para direcionar
a posição da cabeça. Importante é
fazer várias formas de cabeça em
esquema ovalado e proporcional,
para poder localizar e direcionar os
elementos do rosto. As linhas de
eixos determinarão as devidas dire-
ções que o desenho requer.
O giro da cabeça é
normal, os elementos
ficam proporcionais.
Luz e sombra
A continuar o estudo da anatomia
a partir dos planos, devemos se-
guir suas marcações para facilitar a
A correta aplicação
aplicação do efeito de luz e sombra.
Vamos começar a ver como isso fun-
ciona, pois é um recurso muito utili- A luz se projeta sobre os obje-
zado em HQs. tos, iluminando-os na seguinte
ordem: luz plena, sombra clara,
E xistem dois tipos de luzes: a luz
natural (do Sol) e a artificial, obti-
da por meio de lâmpadas e velas, por
sombra a meio-tom, sombra es-
cura e luz refletida.
exemplo. Há a luz plena ou direta,
Luz Direta Luz Refletida
que vem da emissão do foco de luz
e está no objeto, e, a refletida, que
passa por um corpo, incide em um
plano e retorna ao corpo iluminado.
Sombra Própria
Sombra Projetada
Observe a direção
do foco de luz. Nesta
posição, com a mode-
lo de frente, a sombra
fica na lateral da ca-
beça. Ao mudar a di-
reção da cabeça para
perfil, a sombra pode
No exemplo acima, observamos a ficar na frente do ros-
variação de planos e volumes feitos to da super-heroína.
com o jogo de luz e sombra. A luz
atua sobre o rosto ou a cabeça da
mesma maneira que sobre qualquer
corpo ou objeto.
Sombreando o rosto
A gora, vamos começar a fazer
o sombreamento da cabeça. O
mais importante é definir a correta
iluminação para ela e colocar todas
as sombras em seus devidos lugares.
Exemplos:
Rosto frontal - A luz está no Rosto 3/4 - A luz continua do Rosto perfil - O perfil ficou
lado esquerdo da face, contudo, lado esquerdo da cabeça e o efeito mais sombreado nas linhas dos
no lado oposto, onde deveria da contraluz na parte lateral direita planos, mostrando que a luz ago-
haver apenas sombras, nota-se a da cabeça faz um jogo de contras- ra está à direita, porém, o efeito
presença de uma luz, ou seja, a te interessante ao desenho. da contraluz na mandíbula ainda
luz refletida ou contraluz para o pode ser observado.
contraste mais impactante.
Procure estudar e
fazer os exemplos
para treinar a aplica-
ção de luz e sombra.
A perspectiva da cabeça
O s sólidos geométricos são es-
senciais para desenhar um rosto
em perspectiva cônica. O uso das li-
1 - Ponto
de Fuga
Linha do
Horizonte
2 - Ponto
de Fuga
nhas de direcionamento fazem com
que o rosto fique mais interessan-
te. Vamos entender como funciona
esse processo, pois a perspectiva é
responsável pelo efeito quadrimen-
sional no desenho, e, com ela, po-
demos ver a figura em quatro dire-
ções: quanto à altura, à largura, ao
comprimento e à profundidade da
cabeça. De um modo simplificado,
a linha do horizonte fica na altura
dos olhos, os pontos de fuga se- A partir da linha do horizonte
Linhas
guem a diração do olhar e as linhas colocam-se os pontos de fuga nas
Fugantes
fugantes constroem a imagem. extremidades. É a partir deles que
as linhas fugantes projetam a figura
pelas arestas.
Note que a cabeça fica melhor estruturada quando Podemos trabalhar com o cubo em ângulos diferentes,
encaixada em uma figura do cubo em perspectiva. e construir a cabeça dentro dele. As linhas dos elemen-
Todos os elementos são levados aos pontos de fuga, tos, como os olhos, o nariz, a boca e as orelhas também
respeitando as medidas. são levadas aos pontos de fuga.
O importante é saber encaixar a figura de forma Com esses exemplos, veja que é possível trabalhar o
proporcional e respeitar a localização e a direção dos rosto da super-heroína em qualquer ângulo de visão.
elementos do rosto.
Olhos
São os primeiros elementos do rosto
em conjunto com as pálpebras e as so- MOVIMENTO
brancelhas que revelam os sentimentos DAS PÁLPEBRAS
e o estado de ânimo da personagem.
Boca
Os movimentos labiais tam-
bém trabalham em conjunto
com os músculos da face, com
contração e relaxamento, até
dos sulcos alares. Estes caracte-
rizam as diferentes expressões
faciais.
Exemplos de expressões:
Raiva Alegria Melancolia
As sobrancelhas são dirigidas para o As sobrancelhas se dirigem para o alto As sobrancelhas se dirigem para o lado
centro da face, semicerrando os olhos. da cabeça e os olhos se abrem. A boca da cabeça e os olhos se fecham. Os lá-
A boca fica distorcida. tem na linha interlabial uma leve curva- bios curvam-se para baixo.
tura para cima.
Corpo frontal
S uper-heroínas clássicas, como
a Mulher Maravilha, têm as
proporções anatômicas maiores,
até mesmo, do que as das atletas
olímpicas. Seus músculos são mais
definidos e sua aparência é sempre
muito saudável e imponente.
1
Corpo 3/4
1º Passo - Comece o desenho pela cabeça
para encontrar a proporção da altura. Abaixo
dela, repita mais sete vezes sua medida. Faça
duas linhas, uma vertical para o equilíbrio do
corpo, e outra curvada para a direcionamento
da cabeça.
Corpo de perfil
1º Passo - Inicie o desenho pela cabeça da
figura humana de perfil e ache sua propor-
ção. Abaixo dela, repita mais sete vezes esta
medida, pois sua altura será de oito cabeças.
Corpo aramado
A o iniciar um desenho, devemos
simplificar sua estrutura, fazen-
do um esquema denominado de
vimentos. Comece fazendo o corpo
em vista frontal e procure manter as
medidas de altura. Passe a desenvol-
Esqueleto aramado
aramado, técnica que torna mais fá- ver poses dentro deste padrão de
cil e prático fazer os estudos de mo- construção.
A
C A- A cabeça da super-heroína que
serve como unidade de medida deve
Linha de
ser majestosa. Um bom estudo para
Ação
esse esquema é fazer uma definição
de altura com linhas horizontais.
D
D - A postura da super-heroína,
quando em solo, deve parecer alti-
va, nobre e firme, por isso, a perna
de apoio deve ser mostrar bem fixa-
da ao solo.
Aramado - Preenchimento
A gora que já sabemos como
funciona o esqueleto aramado,
vamos começar a preencher essas
cos, como esferas, cilindros, cones
e ovais para obter não só os volu-
mes dos músculos da heroína, mas
são mantidas e a figura passa a dar
uma noção precisa do espaço que
irá ocupar. Assim, pode-se trabalhar
estruturas com sólidos geométri- sua forma corpórea. As proporções melhor os detalhes de sua postura e
movimento.
Os volumes em um corpo frontal
são feitos por um grupo de massas,
a partir de figuras geométricas. Mo-
Mo
dele estas formas, pois, com elass, o
aspecto do corpo fica mais atrativvo.
Torso - ossos
A estrutura óssea é importante na
compreensão da função de cada
osso na anatomia. Ela é responsável
várias direções. Também possibilita o
andar, o correr e o saltar, sendo útil,
ainda, para dar impulsão de voo e
por meio das fibras das aponeuroses
e retináculos.
Atlas
Áxis
Vértebra
Acrômio Cervical
Escápula Clavículas
Osso do
Esterno
Costelas
A estrutura óssea
do torso dorsal
Apófise Vértebra Cervical
Escápulas
Xifoide do
Esterno
Vértebra
Flutuante
Articulação Vertebrocondral
Vértebra Sacro
Lombar
Articulação
Ve r t e b r o -
costal
Cóccix
Vértebra
Lombar
Osso do
Ílio Isquío Púbis
Vértebra
Dorsal
Deltoide
Longo
Menor
Músculo Teres
Redondo Maior
Deltoide Maior Romboide
Grande Músculo
Dorsal Grande
Dorsal
Fáscia
Serrátil Toracolombar
Processo
Espinhoso
Músculo Glúteo
Máximo
Grande Reto
Vértebra Abdominal
Lombar A estrutura muscular do torso dorsal
As mãos
A s mãos devem sua versatilida-
de aos pequenos ossos e aos
músculos do antebraço. Em de-
heroicas, pois realizam proezas
além do inimaginável a pessoas
comuns. Porém, as mãos das su-
senho, são sempre um desafio à per-heroínas, além de fortes, ain-
parte, principalmente em figuras da devem parecer mais delicadas.
Vista palmar
1º Passo - Desenhe um 2º Passo - Divida a parte 3º Passo - O polegar fica 4º Passo - Apague o es-
retângulo e divida-o em de cima em quatro para na altura da articulação quema e finalize o dese-
quatro partes iguais. achar os dedos. do dedo indicador. nho linearmente.
Vista lateral
1º Passo - Desenhe 2º Passo - Desenhe dois 3º Passo - Divida a parte 4º Passo - Finalize o
um estreito retângulo e dedos antes da linha cervi- de cima em quatro e a de- desenho linearmente.
divida-o em quatro par- cal e os outros dois na parte baixo ao meio, para mar-
tes iguais. de cima do retângulo. car o dedo polegar.
Osso Lunato
Osso Piramidal
Osso Pisiforme
Osso Hamato
Falange Proximal
Falange Média
Falange Distal
Mão musculatural
O corre que, em desenho das
mãos, o que podemos estudar
são apenas os músculos superfi-
dos tendões dos dedos, uma vez
que estes não possuem músculos.
Complexas e belas, realizam de pe-
ciais da palma e do dorso, além quenas a grandes tarefas.
Tendões do Flexor
Superficial dos Dedos
Músculos
Lombricais
Tendões do Flexor
Profundo dos Dedos
Tendões
do Flexor
Interósseo Superficial
Dorsal dos Dedos
Tendão do
Extensor Digital
Retináculo
do Extensor
Abdutor
do Dedo
Mínimo
Músculo Lombricais
Obs.: Alienígena e sobrenatural, por que não? Afinal a Estelar, (Turma Titã) é aliení-
gena, Mirza é uma vampira e a Vampira (X-Men) é uma mutante com luvas.
Apófise Deltoide
Coracoide
Clavícula
Tríceps
Braquial
Cabeça do
Úmero Braquial
Bíceps
Escápula Braquial
Úmero Extensor
dos Dedos
Braquial
Extensor
Carporadial
Extensor Curto
Carpo Ulnar
Rádio
Extensor
Epicôndilo Longo do
Polegar
Flexor
Carpo-Ulnar
Retináculo
do Extensor
Ulna Extensor do
Dedo Mínimo
Em super-heroínas, os músculos
se destacam mais, de maneira que
lembram a estrutura muscular de
mulheres fisioculturistas. Por isso,
ao serem desenhados, recebem
maior definição visual.
Bíceps Deltoide
Braquial
Longo
Maior
Aponeurose
Bicipital
Músculo
Flexor Longo
Radial do
Carpo
Músculo
Músculo
Pronador
Flexor Curto
Redondo
Radial do
Carpo
Músculo
Flexor Longo
do Polegar Músculo
Flexor do
Ulna
Retináculo do
Extensor
Tendão do Flexor
Superficial dos Dedos
Os pés
E stejam em repouso ou em mo-
vimento, a função dos pés é
sustentar e manter o equilíbrio e
pulsionam o corpo para frente ou
como apoio nos calcanhares. Em
seu desenho há várias figuras geo-
o peso do corpo. Sendo menos métricas, como ovais e triângulos,
flexíveis e móveis do que as mãos, dependendo da posição em que
atuam como alavancas que im- são observados.
O pé em vista frontal
1º Passo - Trace um 2º Passo - Na parte su- 3º Passo - Desenhe 4º Passo - Faça o de-
retângulo e divida-o perior, faça duas linhas a forma do pé, a mar- senho dos tornozelos e
em quatro partes. para o final da perna, e, car as divisões para das unhas. Apague o
de cima para baixo, mar- os quatro dedos, e o esboço e defina o de-
que um triângulo. hálux (dedão). senho linearmente.
O pé em vista de perfil
4º Passo - Desenhe o
tornozelo, os dedos, as
unhas e os calcanhares.
O s ossos do pé apresentam-
-se como maiores e mais
planos do que na mão, e auxi-
Escafoide
Falanges
Músculo
Músculo Extensor do
Extensor Extensor Retináculo
Curto do Curto
Hálux Abdutor do
Dedo Mínimo
Pelve
Fêmur
Cabeça do Sartório
Fêmur
Epicôndilo
Medial
Patela
Músculo
Retofermoral
Côndilo
Epicôndilo Vasto
Lateral Lateral
Vasto
Medial
Tendão do
Quadríceps
Femoral
Tíbia
Gastrocnêmio Ligamento
Maleólo Rotuliano
Lateral
Fibular
Maleólo Longo
Medial
Glúteo
Máximo
Trato
Iliotibial
Semitendinoso
Vasto
Medial
Bíceps
Femoral
Semimembranoso
Gastrocnêmio
Tendão
Calcâneo
O esqueleto
H á cerca de cinco milhões de
anos, os ancestrais primatas
ergueram o corpo e iniciaram a
movimento, enquanto mantém o
corpo ereto e equilibrado. Assim,
a postura do corpo da super-he-
caminhada em duas pernas, e o roína deve ser desenhada pelo
esqueleto evoluiu até sua forma estudo dos esqueletos axial, toda
atual. A coluna vertebral em for- a parte torácica e apendicular,
ma de “S” sustenta o posiciona- bem como membros superiores,
mento da cabeça, permitindo seu inferiores e a pelve.
A luz e as sombras
E studaremos a aplicação da luz
e da sombra sobre a figura da
super-heroína em planos de sólidos
com o bjetivo de dar-lhe forma, vo-
lume e texturas em três dimensões.
No estudo da luz de frente Em posição de 3/4, a luz foi di- A luz à 45º acima, à esquerda
sobre o corpo frontal, as som- recionada para a frente do corpo. (sobre a parte posterior do cor-
bras são marcadas nas áreas As sombras então, estabelece- po) produz interessantes efeitos
de maior profundidade. ram-se na lateral e no dorso. de sombras sombre o mesmo.
SOMBRA PRÓPRIA
LUZ REFLETIDA
LUZ REFLETIDA
A perspectiva
D evido às suas intrepidas ações,
as super-heroínas são retrata-
das em poses ou enquadramentos
diferentes. Uma técnica muito utili-
zada nas HQs é a perspectiva. Com
ela, é possível criar a ideia de pro-
fundidade a partir de quatro fun-
damentos básicos: o nível do olho,
a linha do horizonte, os pontos de
fuga e as linhas fugantes.
Linha do Horizonte
Nível
do Olho
Linha do
horizonte
fugantes
Ponto de Fuga 2
A equidistância
O centro perspectivo
Ponto de Fuga
Máscaras
A máscara vem da palavra árabe
maskharah, que significa “ho-
mem disfarçado”. Esse acessório
proteção para a cabeça e o rosto,
em outro sentido, são utilizadas
para esconder sua verdadeira iden-
de guerra na face reforçavam o des-
temor do guerreiro, que as usavam
para causar pânico no oponente.
confere uma aparência única e mis- tidade e dar o poder à personagem Mas a máscara também poder um
teriosa para heroína e, em alguns de ser alguém que socialmente ela símbolo de reconhecimento da su-
casos, além de servir como uma não é. Culturas primitivas e pinturas per-heroína.
Modelos clássicos
Este é um mode-
lo simples e muito
conhecido, onde
apenas a região dos
olhos é coberta.
Exempos de máscaras:
Botas
O s tipos de botas são varia-
dos, assim como as luvas.
Servem não somente de prote-
de guardarem recursos adicio-
nais, como ventosas, armas ou
foguetes propulsores. Note, ain-
ção para os pés, mas compõem da, que algumas botas contam
o visual de seu uniforme, além com saltos altos.
Pulseiras
P ulseiras também são acessórios
utilizados por algumas heroínas,
sendo que podem reservar poderes
especiais para uso em combate.
Lembrando que luvas, botas e pul-
seiras, ao serem desenhadas, devem
estar acima ou do corpo ou do traje
da heroína.
1º Passo - Trace uma li- 2º Passo - Feche as late- 3º Passo - Adicione os 4º Passo - Com luz e
nha vertical e dois eixos ho- rais, de modo a parecer um detalhes, como círculos e sombra, faça a arte-final
rizontais, sendo um maior cone truncado e sem ponta. ovais. Apague as linhas de da pulseira como se fosse
e outro menor. Nestes ei- Mais duas elipses fazem as construção, finalizando a de metal.
xos, desenhe duas elipses. bordas da pulseira. figura linearmente.
Anel
O anel ou aliança provavel-
mente foi criado pelos
hindus como uma forma de as-
sumir um compromisso. Em he-
roínas pode ser a principal fonte
de poder, mas suas formas não
variam muito, contudo, tanto a
pedra como o metal utilizados
podem ser diferenciados.
1º Passo - Comece tra- 2º Passo - Um pouco aci- 3º Passo - A partir do 4º Passo - Faça o aca-
çando um eixo cuja linha ma, utilize as mesmas medi- centro, desenhe uma figu- bamento de modo a
horizontal seja duas vezes das e trace outra elipse para ra geométrica e a letra ini- parecer um tipo de ma-
maior que a linha vertical. achar a espessura do anel. cial da heroína, como orna- terial como metal, ma-
Pelas extremidades, faça mento ou um tipo de joia, deira ou pedra preciosa.
a figura da elipse. além de outros detalhes.
Tiaras e diademas
A capa é fixada são utilizadas por
e dificilmente se super-heroínas para
solta da roupa. determinar seu poder.
O traje costuma
ser bem justo e
resistente a vários
tipos de golpes.
As capas são
diferenciadas
Algumas super-heroínas fazem uso do gorjal no pescoço.
em formas e
tamanhos.
Equipamentos como armas de raios, bastões de energias,
cetros de poder e espadas, além de artefatos ninjas.
Tipos de traços
Além da multiplicidade de traços, traço “pestana”, no qual as áreas que mais cheio, sendo que vai afinando em
para arte-finalizar a heroína, utiliza-se o precisam de mais destaque têm o traço áreas com menos destaque.
Materiais de apoio
Além do principal, a tinta nan-
quim preta, as réguas, os gabaritos
e a curva francesa são muito impor-
tantes para auxiliar na finalização de
linhas durante o processo de arte-
-final. Com a curva francesa, é pos-
sível dar o acabamento em linhas
curvadas; já com o gabarito, pode-
-se fazer círculos e ovais. A régua
é utilizada para finalizar grandes
linhas retas.
Passo 3 - Determine o
contorno final do desenho,
fazendo contornos e demar-
cando luz e sombra.
1º Passo
P - EEsboce
b a cabeça
b d
da h
he- 2º Passo - Faça o esqueleto simpli- 3º Passo - Inicie o desenho do ros-
roína e, em seguida, com estas me- ficado, utilizando formas e figuras to com os elementos e sua expressão.
didas, marque a altura e a largura geométricas como círculos, ovais, Depois, trabalhe suas formas, mus-
do corpo da heroína. Faça a linha de retângulos e triângulos para preen- culatura, trajes e o poder nas mãos.
ação e, sobre ela, desenhe o esque- cher o corpo da super-heroína. Apague as linhas desnecessárias e fi-
leto aramado. nalize o desenho linearmente.
linearmente
Desenvolva
a sua técnica
e torne-se um
fera na HQ!
• Roteiro
• Desenho
• Criação de
Personagens
• Diagramação
• Letras
• Colorização
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