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A IMPERIAL VILA DE SANTANA DO CATU
2013
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A IMPERIAL VILA DE SANTANA DO CATU
Sumário
ABREVIATURAS ........................................................................... 5
Agradecimentos ............................................................................... 6
Prefácio ............................................................................................ 9
Capítulo I ....................................................................................... 14
ERA UMA VILA NO RECÔNCAVO ......................................... 14
1.1 O Recôncavo Baiano do ponto de vista histórico .................17
1.2 Povoamento de Catu pelos engenhos .......................................20
1.3 Uma Vila promissora ...................................................................25
CAPÍTULO II ............................................................................... 28
O COTIDIANO NO ARRAIAL DO CATU ............................... 28
2.1. O povoado do Catu........................................................................31
2.2. Violência e precariedade na segurança pública ...................36
2.3. Cotidiano Social e Manifestações Católicas no Arraial .....39
CAPÍTULO III .............................................................................. 43
UMA COMUNIDADE ESCRAVISTA ....................................... 43
3.1. Sobre engenhos, casas-grandes e senzalas ...........................45
3.2. Senhores e escravos nos Longos serões do campo ...........54
CAPÍTULO IV................................................................................ 59
HISTÓRIAS DE ESCRAVIDÃO E DE LIBERDADE ................. 59
4.1 A escravidão em Catu a partir de meados do Século XIX .........61
4.2 Abolicionismo e anti-abolicionismo catuense...............................67
4.3 Suicídio forjado: o caso de um escravo assassinado ....................74
CAPÍTULO V ................................................................................ 77
SOBRE ALFORRIAS GRATUITAS E LIBERDADES
CONDICIONAIS ....................................................................... 77
5.1 Sobre cartas de alforria ..................................................................79
5.2 Como comprar a liberdade ..........................................................82
5.3 O preço das alforrias gratuitas ....................................................87
5.4. Liberdade sob condição ..............................................................93
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A IMPERIAL VILA DE SANTANA DO CATU
CAPÍTULO VI................................................................................ 96
UM FUNDO PARA A LIBERDADE ............................................ 96
6.1 A junta classificadora e suas funções ..............................................98
6.2 As brechas no Fundo de Emancipação ...................................... 105
CAPITULO VII ............................................................................ 109
MEMÓRIAS DO CATIVEIRO EM BELA FLOR ...................... 109
7.1 Lembrar para não esquecer “a brutalidade da escravidão” ...... 110
7.2 Memória, paternalismo e escravidão ........................................... 116
7.3 Lembranças da abolição................................................................. 119
NOTAS ...................................................................................... 123
REFERÊNCIAS.......................................................................... 140
SOBRE O AUTOR ..................................................................... 146
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A IMPERIAL VILA DE SANTANA DO CATU
ABREVIATURAS
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A IMPERIAL VILA DE SANTANA DO CATU
Agradecimentos
Existe um Ser que sustenta todos os seres vivos e que o faz mesmo
que estes não creiam que Ele exista. A ele ofereço as primícias da
minha gratidão. Agradeço a Deus não só pela publicação desse
trabalho, mas também por me sustentar. Abaixo Dele está a minha
família. Gente muito boa, honesta, numerosa e simples. Não sei o que
seria de mim sem eles. Dona Maria, minha avó, sabe ser forte, sem
deixar de ser meiga. Matriarca lutadora é a coluna mestra da nossa
família. Nunca nos nega seu sorriso nos momentos de bonança, nem
seus abraços e orações nos momentos de adversidade. Dona Maria da
Glória, minha mãe. Dispensa comentários. Deu-me a vida, cuidou
dela – e ainda tem cuidado... Talvez seja a grande responsável por este
livro, uma vez que suas orações, torcida e conselhos são para mim
fundamentais. Meus irmãos Fábio, France e Nando. Os três, cada um
a seu modo, sempre me dão alento para continuar a minha jornada.
Minha cunhada, Vânia e meus sobrinhos João e Duda (que chamo de
meus príncipes!), me dão força apenas com seus sorrisos e me ajudam
mesmo quando me atrapalham, pois batem na porta do meu quarto,
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Prefácio
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Capítulo I
ERA UMA VILA NO RECÔNCAVO
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e café, mas que era mesmo, de fato, liderada pela economia da cana-
de-açúcar para exportação. Isso caracterizou a região durante séculos.
Assim, Catu, diferente de sua cidade limítrofe, Alagoinhas, que detinha
economia e situação estratégica voltada para o sertão e para o Sergipe
Del Rey, pôde ser identificada como cidade do Recôncavo.
Um contexto histórico na economia açucareira mundial
favoreceu a produção do Recôncavo baiano, mas os agricultores,
contudo preferiram manter as velhas condições de produção,
incluindo o trabalho escravo como principal fonte de mão-de-obra. O
aumento da produção, segundo ele, gerou também o crescimento da
população por aqui escravizada. 7
A revitalização da economia açucareira antes de 1840, deu-se
essencialmente pela intensificação e a expansão da indústria já
existente, com pouca alteração na combinação de fatores produtivos
ou na organização social da produção. Por meio do aumento do
número de engenhos e da considerável ampliação do nível de
importação de africanos escravizados, a Bahia reagiu às oportunidades
surgidas no mercado Atlântico de açúcar na virada do século XVIII.
Esse complexo urbano-rural conferiu a Salvador sua existência
econômica e estimulou a colonização e o desenvolvimento do sertão.
Seus senhores de engenho dominaram a vida social e política da
capitania. Com efeito, “falar da Bahia era falar do Recôncavo, e este
foi sempre sinônimo de engenho, açúcar e escravos” 8, como diria o
historiador norte-americano Stuart Schwartz.
Foi justamente nesse contexto que a expansão da produção
açucareira para exportação e todo o aparato de atividades econômicas
que lhe circundava propiciou o desenvolvimento do Recôncavo Norte
Baiano, incluindo a freguesia de Santana do Catu, que nesse período
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CAPÍTULO II
O COTIDIANO NO ARRAIAL DO CATU
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e até da Europa. Essa elite aplicava suas riquezas àquilo que lhes
conferissem maior status. Boa parte deles tinha residências e
propriedades em Salvador. Isso pode ajudar a entender porque não
haviam muitos sobrados e solares no arraial, salvo daqueles que por lá
trabalhavam, como é o caso do Barão de São Miguel, que ocupou
vários cargos públicos em Catu.
Escândalo Inaudito
Pergunta-se ao Sr cônego diretor de estudos, se deve
continuar a ser professor no arraial da Pojuca o Sr.
Aristides Raymundo Nonato, autor de dois
defloramentos naquele arraial, em virtude dos quais está
sendo processado pelo juiz municipal do termo do Catu.
[Assinado] Moralidade Pública (O monitor, 15 de novembro
de 1881).
À Polícia
Entre os nomes citados como chefes da quadrilha de
cavalos, escapou o nome do celebre Pedro Alves,
conhecido por Pedro cavalo – já uma vez comentado, é
morador do lugar denominado – Onça – freguesia de
Santana do Catu; providências Sr Dr. Chefe de polícia, a
população está sobressaltada, acabe com essa raça de
malfeitores, que o seu nome será bendito. [Assinado] O
clamor público. (Gazeta da Bahia, 27 de abril de 1883)
CAPÍTULO III
esse último conhecido pela violência com que tratava seus escravizos.
O moço era tão duro com seus cativos que muitos deles iam até a dona
Anna Anunciação pedir “que lhe livrasse daquele duro cativeiro” ou
que, ao menos, por eles “intercedessem” nesses momentos de
violência e dor.
Nos momentos de compra e venda de escravos os negros entravam
de um em um e ficavam de frente para os avaliadores. Cada herdeiro
apresentava o seu avaliador e, para arbitrar a disputa estava também
presente o juiz de paz que decidiria o valor dos escravos cujos parentes
não entrassem em concordância. Como o previsto, nem sempre
combinavam mesmo no preço o que fazia com que todos avaliassem
os “defeitos” dos negros em questão. Se era uma rapariga bonita
cochichavam entre si apreciações “bem contrárias a moral”, que dava
motivo a hilaridade de todos. Sobre esse momento a nossa informante
afirma: “lembro-me das risadas ruidosas, e das próprias escravas
moças comentarem os qualificativos ridículos ou deprimentes dados
às suas companheiras feias ou velhas”.37
A história narrada acima está registrada no capítulo III do livro
de memórias de Anna Ribeiro, intitulado Longos serões do campo, onde a
autora relata as lembranças de sua infância e juventude vividas nos
engenhos Coqueiro Novo e Api, situados na vila de Santana do Catu,
então Recôncavo Baiano. Trata-se da partilha dos escravos do seu avô
Pedro Ribeiro e de sua tia Maria da Anunciação, ambos falecidos nos
fins de 1840. Tratam-se de lembranças da exsenhora de engenho sobre
os “horrores” da escravidão quando os negros eram tratados como
“mercadoria”.
CAPÍTULO IV
HISTÓRIAS DE ESCRAVIDÃO E DE
LIBERDADE
NOVA MATRICULA
Foram rematrículados no município de Alagoinhas,
1.945 escravizados e arrolados 18 sexagenários.
CAPÍTULO V
Maria Firmina declarou ainda que devia cento e dez mil réis para o
preto Antonio da Costa, africano residente no distrito de Pojuca. 96 A
dívida de Eugênio com a escrava da sua mãe sugere que a negra lhe
havia prestado algum tipo de serviço ou que ela havia, na pior das
hipóteses, lhe vendido duas cabeças de gado. No caso, do africano
Antônio, podemos pensar que mesmo sendo liberto este poderia usar
de seus serviços para conseguir recursos para a compra da liberdade
de parentes, por exemplo. Para Dona Maria Firmina, talvez fosse
melhor pagar pelos serviços de um liberto do que comprar um escravo
que pudesse lhe prestar um determinado serviço especializado para o
conserto de uma máquina de refino de açúcar, por exemplo.
Os senhores catuenses incentivavam seus escravos a construir
pecúlios para aquisição da sua liberdade – podemos perceber
claramente isso no capítulo onde discutimos o Fundo de Emancipação
dos Escravos de Catu. Isso ajudava a reforçar o direito de propriedade
que os senhores tinham legalmente sobre os escravos, uma vez que
ao pagar por sua liberdade os cativos reconheciam sua condição
de cativos (Não entendi). Assim, transações financeiras entre
senhores, libertos e escravos parecem ter sido comuns nos engenhos,
fazendas e sítios de Santana do Catu como, aliás, podemos desprender
das fontes exemplificadas no testamento de Dona Maria Firmina. Era
possível ver também o cultivo de gêneros de subsistência em roças
arrendadas nas propriedades dos próprios senhores, produtos esses
que poderiam ser vendidos na roça local, como foi o caso do
CAPÍTULO VI
UM FUNDO PARA A LIBERDADE
fazer uso da lei, os destinos dos escravos ainda não lhes pertenceriam
por completo: uma vez que os dispositivos legais que possibilitavam a
alforria dependiam em grande medida da atuação senhorial, as
ambições de liberdade dos escravos poderiam ser ainda uma vez
prejudicadas pela desídia e pela má-fé dos seus senhores.113
Embora a petição de liberdade pudesse ser apresentada a Junta
de Classificação pelo próprio cativo, na maioria esmagadora dos casos
era o cônjuge livre dele quem servia de requerente. Em segundo lugar
vinham as petições apresentadas pelos próprios senhores, a exemplos
dos escravos do Barão de Camaçari e do Doutor Sócrates Bittencourt,
o primeiro político conhecido e renomado na província, o segundo
primeiro prefeito da cidade de Catu. Ao conduzir o processo do seu
cônjuge escravo, o parceiro livre provava por corpo presente que a
petição do seu consorte merecia consideração perante a Junta
Classificadora. Tratava-se, portanto, de mais uma estratégia escrava
em busca da liberdade.
Não seria exagero pensar que ao criar o perfil ideal do escravo
a ser libertado, a intenção dos senhores e do Estado era de convencer
a escravaria baiana de que o trabalho duro e fiel seria “coroado” com
o dom da liberdade numa fase posterior das suas vidas. Ao dar os seus
melhores dias no labor em prol do bem de seus senhores, o
reconhecimento viria se, e apenas se, houvesse uma contrapartida que
era a dedicação dos cativos aos senhores. Dito de outra forma,
mas naquele ano ele conseguiu sua liberdade, basta ler a Ata que
registra a Lista de libertados pela quarta cota datada do ano de 1884.
Os escravos usavam da melhor maneira melhor as brechas e
possibilidades abertas pela lei. Esse foi o caso da Lei 2.040 que
estabelecia, entre outras providencias, a instituição do Fundo de
Emancipação. Atitudes como acumular pecúlio, casar-se durante os
trabalhos da Junta Classificadora ou mesmo residir em cidades com
maiores possibilidades de classificação eram algumas das estratégias
para melhorar sua situação entre as categorias prioritárias,114 como foi
o caso do escravo Leôncio. Poderiam ainda forjar casamentos, ou
simplesmente mentir, como foi o caso da tentativa malograda de
Manoel José. Existiam casos também de cativos que alegavam ter em
seu poder ou do senhor pecúlios que não possuíam, como foi o caso
do crioulo Luís Gonzaga, de propriedade de Dona Joana
Hermenegilda de Souza Gonzaga, ambos também residentes em
Catu.
Entretanto, embora saibamos que a classificação dos escravos
ocorria, na teoria, a revelia da vontade dos seus senhores e que muitos
deles se utilizavam inteligentemente das brechas e possibilidades dadas
pela lei, não se pode deixar de lembrar que os senhores também
utilizavam das aberturas e possibilidades legais para usarem a lei a seu
favor. Acreditamos que o decorrer desse capítulo transcorre
justamente nesse sentido. Só lembrar que, no caso do Catu, a Junta
CAPITULO VII
Seu João115 nasceu em 1936. Diz que seu avô contava histórias da
escravidão a partir de suas experiências noutra propriedade: “o que eu
conheci dos Pimentel foi um negro chamado Juvino, ele veio da
África, chegou da África”. Lá, os traficantes “levaram cachaça e fumo,
e fazia festa, ai eles entravam pra dentro do navio, aquele festão
melhor do mundo”, enquanto ficavam todos bêbados “naquela festa,
os estrangeiro zarpava com o navio, chegava cá não tinha pra onde ir.
E veio vindo, veio vindo, roubaram foi um bocado de negro. Tinha
um bocado de negro aí, só escapou
Juvino.”116
Seu João é um dos que mais falam sobre a violência. Cita como
exemplo, mais uma vez, a história de Juvino. De acordo com Seu João,
Juvino tinha sido orientado a buscar um baú para o engenho onde
trabalhava em virtude de um casamento que lá ocorreria, porém viu
que sozinho não aguentaria o peso e teve que levar o objeto numa
carroça que passava pelo custo de dez mil-réis.
Ainda segundo o entrevistado, teria irritado sua senhora, que
mesmo pagando o dinheiro ao carroceiro, teria punido o negro
severamente; “a alimentação que deu foi uma surra. Pegou ele, lá
“não tinha patrão que nem os branco do Api até hoje [sic] quando
fugia um negro das outra fazendas corria pro Api quando tocava numa
estaca do Api doutor Pedro dizia ai ninguém bole ele entrava pra
dentro da fazenda e ai ia trabalhar.”123
Dona Francisca, viveu muito tempo no Api e assume sem
nenhum receio ser filha de um ingênuo - filhos de escravos que
nasceram após a lei do ventre livre de 1871, sob algumas condições.
Ela se sente, de algum modo, pertencente à comunidade escrava que
se formou no Engenho Api. Afirma com entusiasmo a maneira como
eram tratados os escravos, destacando a forma benevolente que a
escravidão daquela comunidade se diferenciava de outros locais:
NOTAS
1
CUNHA, Euclides. Diário de São Paulo, 12 de setembro de
1897. Transcrição disponível em:
http://www.euclidesdacunha.org.br/ [submenu “Os artigos”], acesso
em 24/05/2012, as 23:57 h.
9
SOUZA, Robério Santos, Experiências de trabalhadores nos
caminhos de ferro da Bahia: trabalho, solidariedade e conflitos
(18921909). Campinas, SP, 2007. p. 19. 10
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: engenhos e escravos na
sociedade colonial, 1550-1835: tradução Laura Teixeira Motta. – São
Paulo: Companhia das Letras, 1998. Paginas 229, 238, 259. 11
OTT, Carlos. pp. 38-39. 12
OTT, Carlos. pp. 38-39. 13
BARICKMAN, Um contraponto baiano, açúcar, fumo e escravidão
no Recôncavo, 1780-1860. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2003. p. 43. 14
Obs. Os limites estão aproximados. Os nomes em versal indicam
municípios. Os nomes em itálico indicam freguesias. As linhas cheias
indicam limites dos municípios. As linhas pontilhadas são os limites
entre as freguesias dentro dos municípios. Os nomes sublinhados em
versalete são sedes de municípios. Os nomes de povoados e arraiais
(que não são todos mostrados) também estão em versalete, mas não
sublinhados. 15
BARICKMAN, Um contraponto baiano, p. 82. 16
MATTOSO. Kátia M. de Queirós. A opulência na província da
Bahia. In: ALENCASTRO, Luiz Felipe de. História Privada do Brasil.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Vol. 02. Ver também
SCHWARTZ, Segredos Internos, p. 229. 17
BARICKMAN, Um contraponto baiano, p. 82. 18
Fala proferida na abertura da Assembléia Legislativa da Bahia pelo
presidente da Província Antonio da Costa Pinto, 1º de março de 1861.
p. 43. Disponível em http://www.crl.edu/content.asp, acesso em 26
de maio de 2012, às 20:49 h. 19
século XIX”. Estudos Econômicos, São Paulo, vol. 12, nº2 (1987):
175-216; MATTOSO, Kátia M. de Q. “A Propósito de Cartas de
Alforrias Bahia 1779-1850”. Anais de Historia, nº 4 (1972): 23-52.
90 BELLINI, Lígia. Por amor e interesse: a relação
senhorescravo em cartas de alforria. In: REIS, João José
(Org.) Escravidão e invenção da liberdade: estudos sobre o negro
no Brasil. São Paulo: Brasiliense; Brasília: CNPq, 1988. p. 75.
91 BELLINI, Lígia. Por amor e interesse: a relação
senhorescravo em cartas de alforria. In: REIS, João José
(Org.) Escravidão e invenção da liberdade: estudos sobre o negro
no Brasil. São Paulo: Brasiliense; Brasília: CNPq, 1988. p. 75.
92 BELLINI, Lígia. Por amor e interesse: a relação
senhorescravo em cartas de alforria. In: REIS, João José
(Org.) Escravidão e invenção da liberdade: estudos sobre o negro
no Brasil. São Paulo: Brasiliense; Brasília: CNPq, 1988. p. 75.
93 APMC, Livro de Notas nº 05, (1883-1885) p. 78.
94 NASCIMENTO, Flaviane Ribeiro. No agreste das mulheres
a alforria no quotidiano da escravidão feminina (Feira de
Santana, 1850-1888). In: Histórica – Revista Eletrônica do Arquivo
Público do Estado de São Paulo, nº 42, PP. 01-10. jun. 2010. p.
95 APMC, Registro de Testamento solene em que faleceu o
capitão Antonio Cardoso Barbosa, sendo aberto o mesmo
testamento em vinte e quatro de dezembro de mil oitocentos
e oitenta e sete e do qual aceitou a testamentária Dona
Teodora Maria da Silva Cardoso, com o prazo de quatro anos
para a prestação de contas.
96
REFERÊNCIAS
Sobre o autor
Doutor em História Social pela Universidade Federal da Bahia, Mestre
em Estudo de Linguagens e graduado em História pela Universidade
do Estado da Bahia. É pesquisador do grupo de pesquisa História,
Literatura e Memória (UNEB), do grupo de pesquisa Escravidão e
invenção da liberdade (UFBA) e do Grupo de Pesquisa em Educação
Científica e Popularização das Ciências (IF BAIANO). É autor do
livro "Uma Senhora de engenho no mundo as letras: o declínio
senhorial em Anna Ribeiro (2009)", pela Eduneb. É Professor
Efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Baiano, Campus Catu, onde leciona história para o Ensino Médio e