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CHIMOIO
Março, 2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
INSTITUTO DE ENSINO À DISTÂNCIA
Orientação por:
dr. Benjamim Emílio Júnior
Conteúdo
DECLARAÇÃO.............................................................................................................................VI
AGRADECIMENTOS.................................................................................................................VII
DEDICATÓRIA..........................................................................................................................VIII
LISTA DE ABREVIATURAS......................................................................................................IX
LISTA DE TABELAS.....................................................................................................................X
LISTA DE FIGURAS....................................................................................................................XI
LISTAS DE GRÁFICOS..............................................................................................................XII
EPIGRAFE..................................................................................................................................XIII
SUMÁRIO EXECUTIVO...........................................................................................................XIV
EXECUTIVE SUMMARY..........................................................................................................XV
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.....................................................................................................16
1.1. Justificativa......................................................................................................................17
1.1.1. Relevância................................................................................................................17
1.2. Problematização...............................................................................................................18
1.3. Hipóteses..........................................................................................................................19
1.4. Objectivos............................................................................................................................19
3.2. Método.................................................................................................................................35
3.7.1. Universo.......................................................................................................................37
3.7.2. Amostra........................................................................................................................37
6.1. Recomendações...................................................................................................................52
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS..........................................................................................53
8. APÊNDICE................................................................................................................................54
Apêndice 2: Questionário...........................................................................................................56
9.ANEXOS.....................................................................................................................................57
Eu, Efremo Armando Efremo Garai, declaro que o conteúdo do presente trabalho intitulado:
impacto positivo dos meios de ensino e aprendizagem em Desenho Técnico na Escola Secundária
de Inhazónia no período de 2019 à 2021, é reflexo de meu trabalho pessoal e manifesto que
perante qualquer notificação de plágio, cópia ou falta em relação à fonte original, sou
directamente o responsável legal, económica e administrativamente, isentando Orientador, a
Universidade e as instituições que colaboraram com o desenvolvimento deste trabalho,
assumindo as consequências derivadas de tais práticas.
O Estudante
__________________________________
O supervisor
__________________________________________
VI
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, Criador do universo pela vida, saúde e oportunidade de me fazer evoluir em
cada lição e dia após dia. Sou muito grato por ter a consciência de tudo que foi aprendido durante
o curso de Licenciatura em Ensino de Desenho. Dou gratidão aos meus pais Armando Efremo e
Ana Nota por me ensinarem a caminhar e assim poder seguir meus próprios passos. Pela
educação que me deram e por sempre estarem ao meu lado, tanto nas alegrias como nos
momentos difíceis. Não tenho palavras que mensurem toda a gratidão que tenho por minha
esposa, que permaneceu ao meu lado mesmo nos momentos de ausência e de insuficiência
esforçando-se para equilibrar todas as tarefas e desafios. Ainda reconheço o apoio incondicional
do supervisor Benjamim Emílio Júnior que pela sua análise cuidadosa, sugestões e comentários
construtivos foi possível elaborar este trabalho sem me esquecer dos meus colegas que sempre
pautaram pelo bem comum durante todo percurso académico.
VII
DEDICATÓRIA
VIII
LISTA DE ABREVIATURAS
IX
LISTA DE TABELAS
X
LISTA DE FIGURAS
XI
LISTAS DE GRÁFICOS
XII
EPIGRAFE
A vida deve ser compreendida para trás. Mas deve ser vivida para frente.
XIII
SUMÁRIO EXECUTIVO
O desenho é fundamental, dá estrutura ou esqueleto para dar sustentabilidade a arte facilitando
sobremaneira a expressão exacta por isso o seu estudo requer materiais próprios da área. O
presente trabalho cujo tema impacto positivo dos meios de ensino e aprendizagem em Desenho
Técnico na Escola Secundária de Inhazónia no período de 2019 à 2021 tendo como objectivo
principal avaliar o impacto da utilização de meios de ensino no ensino e aprendizagem em DT na
Escola Secundária de Inhazónia no período de 2019 à 2021. O método adoptado foi indutivo, pois
através do estudo caso dos alunos na ESG de Inhazónia pretende-se alargar os resultados da
pesquisa às outras instituições que oferecem a mesma modalidade de educação. Os resultados
foram recolhidos através de entrevistas e questionário e para responder as questões abertas e
fechadas apresentadas foi usada a análise qualitativa depois fez-se o agrupamento e selecção com
base na similaridade e natureza das respostas, de modo a facilitar a sua análise e interpretação.
A eficácia dos meios de ensino depende da interacção entre eles e os alunos neste sentido deve-se
estimular nos alunos certas atitudes que aumentem a sua receptividade. Os resultados revelaram
que foram utilizados meios de ensino convencionais em maior escala adquiridos pela compra dos
próprios alunos e dos fundos da escola para além dos meios artesanais produzidos muitas vezes
pelos alunos. A utilização dos meios de ensino trouxe muitos ganhos para além da produção de
materiais de Desenho Técnico pelos alunos e professores possibilitando a aquisição de mais
meios de ensino influenciou bastante na assimilação dos conteúdos de Desenho Técnico, situação
que aumentou o numero de alunos que tiveram classificação boa e muitos seguem a área de Artes
Visuais e Cénicas no segundo grau do ensino secundário.
Palavras-chaves: meios de ensino, Desenho Técnico, ensino e aprendizagem, escola.
XIV
EXECUTIVE SUMMARY
Drawing is fundamental, it gives structure or skeleton to give sustainability to art, greatly
facilitating the exact expression, so its study requires materials specific to the area. The present
work whose theme is the positive impact of teaching and learning means in Technical Design at
Escola Secundária de Inhazónia in the period from 2019 to 2021, having as main objective to
evaluate the impact of the use of teaching means in teaching and learning in DT at Escola
Secundária de Inhazónia Inhazónia in the period from 2019 to 2021. The method adopted was
inductive, because through the case study of students at ESG de Inhazónia, it is intended to
extend the research results to other institutions that offer the same type of education. The data
were collected through interviews and a questionnaire and to answer the open and closed
questions presented, qualitative analysis was used, then the grouping and selection was made
based on the similarity and nature of the answers, in order to facilitate their analysis and
interpretation.
The effectiveness of the teaching means depends on the interaction between them and the
students in this sense, certain attitudes must be stimulated in the students that increase their
receptivity. The results revealed that conventional teaching means were used on a larger scale,
acquired by the purchase of the students themselves and from school funds, in addition to
handcrafts produced many times by the students. The use of teaching means brought many gains
in addition to the production of Technical Drawing materials by students and teachers, enabling
the acquisition of more teaching means, greatly influenced the assimilation of Technical Drawing
contents, a situation that increased students who had a good rating and many follow the area of
Visual and Performing Arts in the second level of secondary education.
Keywords: teaching means, Technical Drawing, teaching and learning, school.
XV
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Através do presente estudo avaliou-se o impacto dos meios de ensino e aprendizagem em DT na
Escola Secundária de Inhazónia no Período de 2019 à 2021. Ao principiar vale sublinhar que a
transmissão do conhecimento é uma tarefa sublime destinada à aqueles que dedicam suas vidas à
docência. Todavia, o cumprimento desta missão nem sempre é exacto e, muitas vezes, torna-se
árduo e complexo. Por isso, o uso de bons meios de ensino e aprendizagem que facilitem o
desempenho docente é sempre intencionado. Referir que o meio de ensino e aprendizagem é todo
material usado na sala de aulas no momento de interacção professor-aluno, durante a mediação
dos saberes com vista a concretizar os conteúdos de modo a facilitar a assimilação e percepção
por parte dos alunos.
De acordo com Libânio (citado por Bruno s/d, p.1), “meios de ensino designamos todos os meios
e recursos matérias utilizados pelo professor e pelos alunos para organização e condução
metódica do processo de ensino e aprendizagem”.
No contexto diário da sala de aula muitos recursos didácticos podem ser utilizados. A escolha
depende de factores como a visão do educador acerca do recurso, a finalidade de sua utilização, a
disponibilidade financeira para sua aquisição e principalmente da aceitabilidade dos alunos.
Assim, embora as possibilidades de uso sejam amplas, o critério de escolha deve ser
particularmente adoptado pelo educador após várias considerações.
Sendo o DT uma área específica de saber afirma-se que a utilização de recursos didácticos
específicos faz com que esses sejam valorizados. Isto porque, quando um professor utiliza
diferentes tipos de recursos didácticos ele não só faz com que sua aula se torne mais interessante
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minimizando a monotonia à qual o ensino tradicional pode estar relacionado, mas também pode
favorecer a obtenção de melhores resultados.
O estudo está estruturado por seis capítulos: o primeiro capítulo é composto pela presente
introdução, que retrata sobre a breve contextualização, a problematização, e os objectivos, as
hipóteses, a delimitação do tema, a justificativa e as limitações do estudo. O segundo capítulo é
composto pela revisão da literatura, na qual se faz a relação dos conceitos básicos, a revisão da
literatura teórica. O terceiro capítulo retrata sobre aspectos metodológicos de investigação que
compõe o tipo de pesquisa, as fontes de informação, a apresentação dos participantes do estudo, a
caracterização do local da pesquisa, as técnicas utilizadas na recolha de dados e na análise dos
resultados. O quarto capítulo está composto pela à apresentação e analise dos dados, o quinto
compreende a discussão dos resultados. E por último o sexto capítulo corresponde às conclusões
e sugestões.
1.1. Justificativa
As escolas moçambicanas, não reúnem todos os recursos necessários para todas as disciplinas ou
conteúdos o que torna difícil ao professor aprimorar os conteúdos com materiais precisos para as
suas aulas, os professores com intenção de concretizar as suas aulas são obrigados a produzir e
usar os recursos didácticos.
O estudo desta temática, parte da vontade de gerar mais motivação nos alunos da Escola
Secundária de Inhazónia na aprendizagem do DT através do uso de meios didácticos no processo
de ensino e aprendizagem. Com o presente estudo espera-se obter a percepção mediante as
dificuldades presente no decurso das aulas de DT nessa instituição e se apurar as maneiras de
resolve-las tendo base científica.
1.1.1. Relevância
Socialmente a presente temática pretende gerar mais vontade nos alunos em ingressar a área de
educação visual e assim proporcionar maior número de profissionais formados nessas áreas que é
muito importante na edificação de uma sociedade.
No âmbito económico o tema pretende procurar maneira de como usar meios de ensino baratos
nas aulas de Desenho Técnico fazendo com que as despesas dos pais e encarregados sejam
reduzidas e assim eliminar uma das barreiras que os mesmos encarram ao pretender motivar o seu
17
educando a seguir a área de Artes Visuais e Cénicas no segundo grau do ensino secundário.
Cientificamente o estudo deverá ser referência para os estudos posteriores que precisarão de base
científica para a condução das suas pesquisas.
1.2. Problematização
Libânio (citado por Bruno s/d), “os meios de ensino e aprendizagem são materiais utilizados pelo
professor para auxiliar o ensino e a aprendizagem de seus alunos em relação ao conteúdo
proposto. Deve servir como motivação aos mesmos, predispor maior interesse pelo conteúdo
ministrado e facilitar a compreensão do conteúdo proposto”.
O MINED deixa claro que os “meios de ensino e aprendizagem são de fundamental importância
no processo de desenvolvimento cognitivo do aluno e deve ter o poder de aproximar o aluno do
conteúdo ministrado, facilitando assim sua efectiva fixação”. Os meios de ensino são
indispensáveis no processo de ensino e aprendizagem e alguns deles são aplicáveis para algumas
disciplinas e para outras não, a indisponibilidade e custo elevado destes veda o acesso deles para
os alunos fazendo com que as aulas sejam realizadas na ausência deste.
Nas aulas DT existem meios de ensinos que são indispensáveis pela natureza de conteúdos
mesmo assim as escolas não oferecem condições que tornam os acessíveis, deste modo os
conteúdos desta aula são abordados teoricamente sem que sejam concretos e práticos, factor que
pode influenciar o rendimento pedagógico.
É comum se observar alunos dedicados na disciplina de Educação Visual nas primeiras classes do
ensino secundário mas já no ensino médio optarem em seguir outras áreas, também existem
alunos que inscrevem se na área de Artes Visuais e Cénicas, depois optarem em mudar de área.
Sabendo que a produção de meios de ensinos próprios nas aulas de DT pode trazer uma certa
motivação mesmo assim é necessário saber até que ponto estes podem trazer mudanças das
situações referidas a cima, sendo assim coloca-se a seguinte questão:
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Qual é o impacto que a aplicação de meios de ensinos pode trazer no ensino e aprendizagem de
Desenho Técnico na Escola Secundária de Inhazónia?
1.3. Hipóteses
1.4. Objectivos
19
1.5. Delimitação do Estudo
O estudo consiscreveu a Escola Secundária de Inhazónia, localizada na localidade de mesmo
nome, no distrito de Báruè, na província de Manica, este deveu-se a sua localização que facilitou
a sua realização e redução de custos de deslocamento para o pesquisador, o tema enquadra-se na
área de Educação e o grupo alvo é a comunidade da ESG Inhazónia
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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O presente capítulo é reservado a fundamentação teórica que tem como objectivo resumir toda a
informação existente sobre um fenómeno de maneira imparcial e completa, isto é, apresentar um
levantamento bibliográfico acerca do assunto que será tratado no projecto, com escopo definido e
uma análise crítica sobre os autores seleccionados.
Os recursos didácticos são todo e qualquer material físico, do professor, do aluno, as tecnologias
de informação e comunicação, utilizados no contexto de ensino-aprendizagem, a fim de auxiliar o
professor na transmissão da sua mensagem para o educando eficientemente realizar a sua
aprendizagem (ibidem).
Segundo Piletti (2006, p.68), “os recursos de ensino são os componentes do ambiente da
aprendizagem que dão origem à estimulação do aluno”.
Para Libânio (2013, p.191), pode-se designar também como “meios de ensino todos os meios ou
recursos materiais utilizados pelo professor e pelos alunos para a organização e condução
metódica do processo de ensino e aprendizagem”.
Desta forma, os meios de ensino ou recursos de ensino são todos aqueles meios usados pelos
educadores e ao educando com vista a fazer acontecer o PEA, de uma forma simples e
compreensiva dos conteúdos. Para existir uma boa aprendizagem é necessário um ambiente
agradável, uma sala equipada de materiais básicos, o professor munido de recursos necessários
para a matéria que pretende leccionar e por fim o aluno também acompanhado de cadernos,
livros, caneta e o mais importante confiante e motivado para a realização das suas actividades.
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O MINED (s/d), explica o seguinte:
Assim, o recurso didáctico, seja qual for a sua modalidade, é aquele que incentiva, facilita ou
possibilita o processo de ensino-aprendizagem. Ele é, no ensino, a ligação entre a palavra e a
realidade. O ideal seria que toda a aprendizagem se efectuasse em situação real da vida (ibidem).
O uso destes recursos tem como objectivo motivar e despertar o interesse dos
alunos, favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação, visualizar e
concretizar os conteúdos da aprendizagem, fornecer informações e dados, permitir
a fixação da aprendizagem, ilustrar noções mas abstractas e desenvolver a
experimentação concreta.
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2.2.3. Classificação dos Meios de Ensino-Aprendizagem
Segundo Nerici (citado por MINED, s/d), “os meios de ensino-aprendizagem são classificados
em recursos naturais, pedagógicos, tecnológicos, culturais ou da comunidade, etc. Mas também
podem ser classificados em visuais, auditivos e audiovisuais”.
Aproximar o aluno da realidade do que se quer ensinar, dando-lhe noção mais exacta dos
factos e fenómenos estudados;
23
Auxiliar a fixação da aprendizagem pela impressão mais viva e sugestiva que o material
pode provocar;
Nunca se deve utilizar um recurso que não seja suficientemente conhecido, de forma a
poder empregá-lo correctamente.
A eficácia dos recursos dependerá da interacção entre eles e os alunos. Por isso, devemos
estimular nos alunos certas atitudes que aumentem a sua receptividade, tais como, a
atenção, a percepção, o interesse, a sua participação activa, etc.
A eficácia depende, também, das características dos próprios recursos com relação às
funções que podem exercer no PEA. A função do cartaz, por exemplo é diferente da
função de um álbum seriado
Na escolha dos recursos didácticos, deve-se levar em conta a natureza da matéria a ser
aprendida. Algumas matérias exigem maior utilização de recursos audiovisuais que
outras.
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A preparação e utilização dos recursos didácticos exigem determinado tempo e, muitas
vezes, a busca de outras alternativas, tais como: utilizar recursos que exigem menos
tempo; solicitar a ajuda dos alunos para preparar os recursos; solicitar a ajuda ou
colaboração de outros profissionais, etc.
Não levar os meios de ensino em mão, porque isso pode distrair os alunos.
Não expor os meios que não estão a ser utilizados, porque desperta a curiosidade nos
alunos. Deve-se colocar à vista dos alunos os meios a serem utilizados.
Verificar se os meios a serem utilizados estão todos arrumados na pasta, para evitar sair
da sala à procura de meios auxiliares ou, na pior das hipóteses, mandar os alunos
procurarem durante a aula.
Segundo Zerbato (s/d), “Desenho Técnico forma é de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objectos de acordo com as diferentes
necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitectura”.
De acordo Fiorelli (s/d, p.3), “o Desenho Técnico é um ramo especializado, caracterizado pela
normatização e apropriação que faz das regras da geometria descritiva, sendo utilizado como base
para a actividade projectual em disciplinas como a arquitectura, o design e a engenharia”.
Segundo Catapan (2015, p.4), “Desenho Técnico é derivado da Geometria descritiva, que é a
ciência que tem por objectivo representar no plano (folha de desenho, quadro, etc.) os objectos
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tridimensionais, permitindo desta forma a resolução de infinitos problemas envolvendo qualquer
tipo de poliedro, no plano do papel”.
O desenho técnico é um desenho operativo, ou seja, após sua confecção segue-se uma operação
de fabricação e/ou montagem. Desta forma, para fabricarmos ou montarmos qualquer tipo de
equipamento ou construção civil, em todas as áreas da indústria, sempre precisaremos de um
desenho técnico (ibidem).
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2. Desenho não projectivo: na maioria dos casos correspondem a desenhos resultantes dos
cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos, diagramas.
As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas, registadas e estão em
consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO.
Cada país elabora as suas próprias normas mas, cada vez mais, estas respeitam as recomendações
normativas da ISO.
ASTM: Sociedade Americana para Testes e Materiais (American Society for Testing and
Materials) .
NP204: Legendagem
NP297: Cotagem
NP717: Escalas
NP718: Esquadrias
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2.3.7. Tipos de Linha
Os diferentes elementos do desenho devem apresentar diferentes tipos de linha, com vista a um
pleno reconhecimento do objecto representado.
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mundo, alguém treinado nestas práticas em uma nação pode prontamente adaptar-se de uma outra
nação qualquer. Esta linguagem é completamente gráfica e escrita, e é interpretada pela aquisição
de um conhecimento visual do objecto representado. O êxito de um aluno nesta matéria será
indicado não somente pela sua habilidade na execução, mas também pela sua capacidade de
interpretar linhas e símbolos e visualizá-los claramente no espaço.
O exame e análise crítica desses conceitos, quando alguns são escolhidos e outros
rejeitados;
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2.3.10. Materiais Utilizados no Desenho Técnico
Para a execução de um desenho técnico é necessário utilizar materiais adequados. Bons
equipamentos geram desenhos com boa qualidade gráfica.
a. Prancheta
De acordo com Gomes (2012, p.20), “a prancheta é uma ferramenta formada por uma superfície
simples que pode ser usada em diferentes inclinações permitindo o posicionamento ideal para os
seus desenhos.”. Além disso, é possível transportá-las sem ter que retirar as folhas da posição.
Existem vários tamanhos, você pode encontrá-las nos tamanhos A1, A2 e A3.
b. Papéis
Perifraseando Gomes (2012, p.19), os papéis mais utilizados no desenho técnico são: papel
canson, papel-manteiga e papel vegetal. O papel canson é opaco e encorpado, podendo receber
tinta. O canson mais utilizado é o de cor branca. O papel-manteiga é fino, semitransparente e
fosco. Esse papel é utilizado para estudos e esboços, aceitando bem o desenho a lápis. O papel
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vegetal é mais espesso que o papel-manteiga, mas também é semitransparente. Aceita bem o
nanquim e lápis com grafite duro. Permite raspagens e correcções no desenho a nanquim e não
deve ser dobrado para evitar danos ao desenho.
Escalímetro
Gomes (2012, p.20) explica que:
d. Borracha
Conforme Gomes (2012, p.15), “a borracha deve ser do tipo prismática para facilitar a aplicação
de seus vértices em áreas pequenas do desenho”.
e. Transferidor
Segundo Gomes (2012, p.20), “o transferidor é um instrumento usado para medir os ângulos
composto por escalas circulares. Seu uso pode ser feito na educação, matemática, engenharia,
topografia, construção e diversas outras actividades que requeiram o uso e a medição de ângulos
com precisão”.
f. Compasso
O compasso serve para traçar circunferências ou arcos de circunferências e transportar medidas.
O compasso indicado para desenho técnico não deve possuir folga nas articulações, mas possuir o
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porta-grafite e a ponta seca com articulações. A ponta da grafite deve estar sempre afiada com
uma lixa. Usa-se o compasso fixando-se a ponta seca no centro da circunferência a traçar e
segura-se o compasso pela parte superior (Gomes, 2012, p.16).
g. Esquadros
O esquadro possui forma de um triângulo rectângulo, ou de um L que serve para traçar linhas
perpendiculares e algumas linhas inclinadas, também pode ser usado para medir e verificar
ângulos rectos. É interessante adquirir pelo menos um kit com 45º-45º-90º e outro de 30º-60º-90º.
Existem modelos ajustáveis que permitem aberturas maiores de acordo com o desenho. Há
também aqueles que possuem uma borda chanfrada, boa opção para evitar borrões com caneta
nanquim. (Gomes, 2012, p.17).
h. Réguas
Segundo Gomes (2012, p.17), “as réguas apresentam tamanhos e materiais diferentes, os mais
comuns são plástico, madeira e metal. O tamanho usual é de 30 cm, mas há também réguas
pequenas que podem caber em um bolso”.
i. Régua T
A régua T é composta pelo cabeçote (apoio) e pela haste (régua). Essa régua é utilizada para
traçar linhas horizontais paralelas no sentido do comprimento da prancheta e como apoio aos
esquadros para traçar paralelas verticais ou inclinadas. Para utilizar a régua T, segura-se com a
mão esquerda o cruzamento do cabeçote com a haste e imprime-se o movimento para cima ou
para baixo (Gomes, 2012, p.17).
j. Fita mágica
Conforme Zerbato (s/d), “a fita mágica é a melhor fita para desenhos pois descola sem danificar a
folha. É ideal para reparar documentos, identificar objectos, fazer emendas de rasgos do papel e
até tirar decalques de chassis, pois fica invisível quando aplicada”.
k. Gabaritos
Segundo Zerbato (s/d), “os gabaritos são uma espécie de régua que contém o molde de diversas
formas geométricas. Sua função é auxiliar no desenho técnico, facilitando a utilização de alguns
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símbolos previamente definidos”. Há diversos tipos de gabaritos, cada um com suas simbologias,
alguns exemplos são:
Gabaritos de telhados;
Gabaritos de mobiliários;
Gabaritos de circunferências;
Gabaritos de peças de banheiro;
Gabaritos para instalações eléctricas.
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CAPÍTULO III - METODOLOGIA
3.2. Método
35
3.4. Quanto a Forma de Abordagem
A pesquisa foi bibliográfica porque conforme Gil (2008), “as fontes de informação são obras
bibliográficas, encontradas em livros, teses, dissertações, monografias, arquivos, internet, etc. e
estudo de caso porque os dados são construídos sobre a realidade do dia-a-dia e natural dos
pesquisados”.
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3.7. População e Amostra
3.7.1. Universo
Segundo Gil (2008), “o universo ou população é um conjunto definido de elementos que possuem
determinadas características; enquanto, a amostra é um subconjunto do universo ou da população,
por meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população”.
O universo da pesquisa é constituído por todos alunos da Escola Secundária de Inhazónia.
3.7.2. Amostra
Segundo refere Marconi e Lakatos (2008, p16), “amostra é uma parcela conveniente seleccionada
do universo (população); é um subconjunto do Universo”. Existem vários tipos de amostragem.
Na realização do presente trabalho adoptou-se o tipo de amostra por conveniência ou
acessibilidade, onde segundo Gil (2010, p.94) “o pesquisador selecciona os elementos a que tem
acesso, admitindo que estes possam, de alguma forma, representar o Universo”.
Para o presente estudo definiu-se como população os 532 intervenientes da Escola Secundária de
Inhazónia e pela impossibilidade de reunir todos determinou-se a amostra pela seguinte fórmula:
Dados Resolução
N= 532 intervenientes 1 N . n0
n 0= 2 n=
E0 =16,3% ⇔ 0,163 E0 N + n0
n=? 1 532.37,63
n 0= n=
( 0,163 )2 532+37,63
1 20 019,16
n 0= n=
0,026569 569,63
Onde:
E0 :erro amostral tolerável n 0 : primeira aproximação para o tamanho da amostra
n :tamanho da amostra N=tamanho da população
Resposta: A amostra é de 35 de participantes.
37
3.7.3. Participantes do Estudo
Participaram na pesquisa trinta e cinco (35) intervenientes da ESG Inhazónia, dentre os quais
vinte (20) alunos de diferentes classes, turmas e sexo correspondente a 57,2%, cinco (5)
professores e gestores distribuídos equitativamente em relação ao género e tempo de serviço
corresponde a 14,3% e dez (10) encarregados de educação correspondente a 28,5%.
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CAPÍTULO IV – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS
O presente capítulo é reservado a apresentação e a análise dos dados recolhidos no campo com a
finalidade de adquirir um posicionamento em prol do estudo realizado. O capítulo está
organizado seguindo a ordem:
2. A segunda parte, reservou-se a apresentação dos dados sobre os meios de ensino de Desenho
Técnico onde procura-se analisar os conteúdos das respostas da entrevista e questionário.
3. A terceira parte do estudo fez uma interpretação e discussão em torno dos resultados obtidos,
comparando-os com os objectivos e as questões de investigação.
A primeira questão procurava saber do género e constou-se que dos trinta e cinco (35)
participantes, as mulheres foram menos participativas com total de catorze (14) correspondendo a
40% enquanto os homens foram vinte e um (21) equivalentes a 60%.
Ainda, dos participantes vinte (20) são alunos correspondentes a 57,2%, cinco (5) são professores
e gestores correspondentes a 14,3% e dez (10) são pais e ou encarregados de educação
correspondentes a 28,5%, como vem descriminado na tabela abaixo:
Género
Grupo Participantes Subtotal %
Homens Mulheres
01 Alunos 10 10 20 57.2
Total 21 14 35 100
40
4.1.2. Faixa Etária dos Participantes
A segunda questão procurava saber a faixa etária dos inquiridos. Dos dados recolhidos, obteve-se
verificou-se que a faixa de 15 a 25 anos, composta por alunos foi mais participativa com total de
dezasseis (16) participantes correspondendo 45,7%, seguida da faixa de 25 a 35 anos com oito (8)
participantes correspondente a 22,8 %, depois segue a faixa de 35 a 45 anos com sete (7)
participantes equivalente a 20% e por a faixa superior a 45 anos que teve quatro (4) participantes
correspondente a 11.4% como vem detalhado na tabela abaixo:
Alunos 16 4 - - 20
Professores - 3 2 - 5
Direcção da escola - - 3 2 5
Total 16 8 7 4 35
A terceira questão procurava saber o nível académico dos respondentes. Dos dados obtidos,
constatou-se que oito (8) equivalentes a 22,8% tinham completado o nível básico, dezanove (19)
correspondentes a 54,4 % tinha concluído o nível médio e finalmente oito (8) participantes
correspondentes a 22,8% tinham concluído o nível superior. Compreende-se que em relação aos
níveis académicos todos os inqueridos frequentaram a escola e isso facilitou o processo de
recolha de dados durante a pesquisa na Escola Secundária de Inhazónia porque todos
participantes compreendiam a língua oficial para além da capacidade de interpretação dos
documentos, saber ler e escrever, como ilustra a tabela a seguir:
41
Tabela 3: Nível académico dos participantes
Nível Superior 6 2 8
Nível Médio 11 8 19
Nível básico 4 4 8
Total 21 14 35
Nesta parte aplicou-se a técnica descritiva auxiliada com a técnica quantitativa, representando
gráficos de conteúdo onde procura-se analisar os conteúdos das respostas as questões abertas. A
recolha de informação foi feita através da entrevista, usando os dados qualitativos. Participaram e
foram apresentados os resultados de trabalho de campo em relação aos dados obtidos nas
categorias em todos os participantes no estudo divididos em quatro (4) grupos, o primeiro
composto por: alunos, professores, pais e encarregados de educação e membros da direcção de
Escola Secundária de Inhazónia.
42
Gráfico 1: Conhecimento dos materiais de Desenho Técnico
30
25
20
Nº de Participantes
15
10
0
Conhecem Confundem Ouvem dizer Não conhecem
43
Gráfico 2: Utilização dos materiais de Desenho Técnico na sala de aulas
Nº de Participantes
25
20
15
10
0
Sempre Muitas vezes Poucas vezes Sem informação
30
25
20
15
10
0
Convencionais Artesanais Sem informação
44
4.2.4. Mecanismos de Aquisição dos Materiais Convencionais
No que concerne aos mecanismos de aquisição dos meios de ensino de Desenho para a escola e
para os alunos apurou-se que sete (7) participantes correspondentes a 20% responderam que os
meios são adquiridos pelos fundos monetários da escola, um (1) equivalente a 2,8% respondeu
são adquiridos pela doação, a maioria composta por vinte e cinco (25) respondentes equivalente a
71,4% responderam que os meios foram adquiridos por valores próprios e dois (2)
correspondente a 5,7% responderam que não tinham informação de acordo com o gráfico abaixo:
25
Nº de Participantes
20
15
10
0
Fundos da escola Doação Compra própria Sem informação
45
Gráfico 5: Mecanismos de Aquisição dos Materiais Artesanais
Nº de Participantes
Mecanismos de aquisição dos materiais artesanais
20
16
12
0
Feiras Pegagógicas Produção do Professor Produção dos alunos Sem informação
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Excelente Muito boa Boa Satisfatória Não Satisfatória
46
4.2.7. Nível de Assimilação de Conteúdos de Desenho Técnico nos alunos
De acordo com os dados de aproveitamento pedagógico da Escola Secundária de Inhazónia
verificou-se que maior parte dos alunos obtiveram classificação final de satisfatório nos anos
2019 e 2021 exceptuando o ano 2020 por eclosão da COVID-19 todos os alunos progrediram e os
da 10ª classe não estudaram a disciplina de Educação Visual. Acrescentar que no ano 2019 a
escola teve a seguinte classificação na disciplina de Educação Visual, onde são tratados os
conteúdos de Desenho Técnico: 4% para excelente, 12% para muito bom, 23% para bom, 43%
para satisfatório e 12% para não satisfatório. Enquanto em 2021 registou-se o seguinte: 5% para
excelente, 16% para muito bom, 29% para bom e 11% para não satisfatório como ilustra o
gráfico abaixo:
50
45
40
% de Aproveitamento Pegagógico
35
30
25
20
15
10
0
Excelente Muito Bom Bom Satisfstório Não satisfatório
47
4.2.8. Melhorias trazidas pelo uso de meios de ensino e aprendizagem de DT na Escola
Secundária de Inhazónia
De acordo com os participantes da pesquisa o uso de meios de ensino e aprendizagem de DT na
Escola Secundária de Inhazónia trouxe as seguintes melhorias:
48
CAPÍTULO V: DISCUSSÃO DADOS
Nesta parte do trabalho corresponde a interpretação e discussão em torno dos resultados obtidos,
comparando-os com as fundamentações teóricas, empíricas e focalizadas.
Referir que os materiais destacados são utilizados para a execução de um Desenho Técnico é
necessário utilizar materiais adequado dentre estes: prancheta, papéis, escalímetro, lápis para
desenho, borracha, transferidor, compasso, esquadros, réguas, régua t, fita mágica e gabaritos,
estando de acordo com os materiais mencionados por Gomes (2012) e Zerbato (n.d).
No que tange ao nível de assimilação dos conteúdos DT pelos alunos, os dados revelaram que
maior parte dos alunos obtiveram classificação final de satisfatório nos anos 2019 e 2021
exceptuando o ano 2020 em que pela eclosão da COVID-19 todos os alunos progrediram e os da
10ª classe não estudaram a disciplina de Educação Visual. Ainda verifica-se que o
aproveitamento dos alunos que tiveram de bom aumentou de 2019 para 2021, isto é, 23% para
49
29%, o mesmo aconteceu com o aproveitamento dos alunos que tiveram a classificação final de
muito bom, passou de 12% para 16% e os que tiveram a classificação de excelente aumentou 1%.
Nos mesmos anos a percentagem de alunos que obtiveram a classificação final de satisfatório
baixou de 43% para 39%, tal como a classificação final de não satisfatório baixou de 12% para
11%. Dai mostra-se o de 2019 a 2021 o nível de assimilação dos conteúdos de DT aumentou
porque enquanto os níveis superiores de classificação subiam, os níveis de classificação inferiores
desciam.
Prestando atenção aos dados da capacidade de utilização dos meios de ensino de DT pelos alunos
e o nível de assimilação dos conteúdos de DT verifica-se uma relação porque tudo coincide maior
número na classificação satisfatória. Esta situação deixa claro que a utilização dos meios de
ensino de DT teve impacto na assimilação dos conteúdos conforme a visão de Piletti (2006 p.
154), “o uso destes recursos tem como objectivo motivar e despertar o interesse dos alunos,
favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação, visualizar e concretizar os conteúdos
da aprendizagem, fornecer informações e dados, permitir a fixação da aprendizagem, ilustrar
noções mas abstractas e desenvolver a experimentação concreta” e isto de acordo com os
inqueridos aumentou o gosto pela Educação Visual especificamente dos conteúdos técnicos.
50
CAPÍTULO VI: CONCLUSÃO E SUGESTÕES
Este trabalho cujo tema impacto positivo dos meios de ensino e aprendizagem em Desenho
Técnico na Escola Secundária de Inhazónia no Período de 2019 à 2021, abordou uma pesquisa
sobre os meios de ensino que são todos os meios ou recursos materiais utilizados pelo professor e
pelos alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem.
O Desenho Técnico forma é de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de
forma, dimensão e posição de objectos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas
diversas modalidades de engenharia e também da arquitectura”. Para a execução de um desenho
técnico é necessário utilizar materiais adequado dentre estes: prancheta, papéis, escalímetro, lápis
para desenho, borracha, transferidor, compasso, esquadros, réguas, régua t, fita mágica e
gabaritos.
O presente estudo apurou que na Escola Secundária de Inhazónia foram utilizados meios de
ensino convencionais em maior escala pela compra dos próprios alunos, para além da aquisição
através dos fundos da escola. Também são utilizados em quantidade menor os meios de ensino
artesanais produzidos muitas vezes pelos alunos para além da produção do professor e adquiridos
através de feiras pedagógicas.
A utilização dos meios de ensino influenciou bastante na assimilação dos conteúdos de Desenho
Técnico situação que revelou através da classificação dos alunos em que o aproveitamento dos
alunos que tiveram de bom aumentou de 2019 para 2021, isto é, 23% para 29%, o mesmo
aconteceu com o aproveitamento dos alunos que tiveram a classificação final de muito bom,
passou de 12% para 16% e os que tiveram a classificação de excelente aumentou 1%.
De acordo com os inqueridos a utilização dos meios de ensino na ESG Inhazónia melhorias que
se evidenciam pelo aumento do gosto pela Educação Visual especificamente dos conteúdos
técnicos e dos alunos que seguem a área de Artes Visuais e Cénicas no segundo grau do ensino
secundário para além da produção de materiais de Desenho técnico pelos alunos e professores
51
possibilitando a aquisição de mais meios de ensino de Desenho Técnico para a escola e a
valorização da Educação Visual como área do saber fazer. E essas melhorias vão influenciar o
desenvolvimento da comunidade de Inhazónia porque as aplicações do Desenho Técnico não se
limitam à fase final de comunicação dos projectos de Engenharia e Arquitectura, mas ainda
cumpre destacar sua contribuição fundamental nas fases posteriores da vida dos alunos e criação
de auto emprego.
6.1. Sugestões
A direcção da escola e a comunidade devem promover feiras e exposições em matéria de
Desenho Técnico;
Aumentar a produção e utilização de meios de ensino artesanais;
Influenciar mais alunos para seguir a área de Artes Visuais Cénicas para gerar o auto
emprego na comunidade de Inhazónia;
Sensibilizar os alunos para estudarem cada vez mais os conteúdos de DT para aumentar o
número de alunos nos níveis de classificação superiores: muito bom e excelente;
Partilhar a experiência de produção e utilização de meios de ensino com outras escolas.
52
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
Andrade, M. M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: Elaboração de
Trabalhos na Graduação.
53
8. APÊNDICE
B. Para Alunos
54
3. Quais são as dificuldades com que encara na aquisição e utilização dos materiais de
Desenho Técnico?
4. Gostarias de seu educando seguir a área de artes visuais e cénicas no segundo grau do
ensino secundário. Porque?
D. Para Gestores
55
Apêndice 2: Questionário
Para participar na pesquisa sobre os meios de ensino na ESG – Inhazónia, marque “X”
apenas uma alternativa e deixe o seu comentário ou sugestão no último número.
Com que frequência os meios de ensino de DT foram Sempre Muita Pouca Nenhuma
utilizados na sala de aulas entre 2019 a 2021?
Como avalia a capacidade e utilização dos meios Excel. M. Boa Boa Sat N. Sat
ensino de DT pelos alunos entre 2019 a 2021?
Como avalia a utilização dos meios ensino Excel. M. Boa Boa Sat N. Sat
de DT na sala de aulas entre 2019 a 2021?
9. Acha que a utilização dos meios de ensino de Desenho Técnico influencia no grau de
assimilação dos conteúdos de Desenho Técnico? Como?
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Muito Obrigado
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9.ANEXOS
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