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VICTOR BRECHERET
• Importante escultor ítalo-brasileiro do século XX, Vittorio Brecheret nasceu em 1894,
na comuna de Farnese di Castro, província de Viterbo.
• Crise econômica Fluxo imigratório para o Brasil em 1904.
• Em 1912, entrou para o Liceu de Artes e Ofício onde estudou desenho e modelagem.
Procurou assimilar, principalmente, os conhecimentos sobre pintura e entalhe, evoluindo
para a escultura.
• Em 1913, seus tios o mandam para Roma, mas não é aceito na Academia de Belas Artes.
Entretanto, é recebido como discípulo de Arturo Dazzi, o mais famoso escultor italiano
do momento, aprendendo com este as técnicas da modelagem, além de conhecimento
de anatomia.
• Em Roma estuda atentamente as obras de Auguste Rodin e Emile Antoine Bourdelle,
entre outros, e conhece o escultor Ivan Mestrovic.
• Em 1916, expôs a obra em gesso Despertar, na Exposição Internacional de Belas Artes,
em Roma. A peça recebeu críticas favoráveis e ficou em 1º lugar.
Sóror Dolorosa
Vitória, figura alada cujo corpo
arqueado em iminência do vôo, desafia
a gravidade. Brecheret não adotou a
gravidade como ponto central ao
esculpir a Vitória, mas é perceptível a
experimentação desse elemento no
corpo feminino, cuja força expressiva se
concentra no torso e na face.
Vitória
No Ídolo, o escultor retornou ao naturalismo,
mas trabalhou a plasticidade do corpo humano
na contorção dos membros, destacando a
tensão e o volume na parte inferior da obra,
efeito realçado também pelo olhar da figura
que parece observar a si própria. Essa maneira
de se expressar se distanciou dos cânones
academistas de inspiração clássica e fez com
que os modernistas percebessem no jovem
escultor, uma vocação para transgredir a arte
tradicional e se filiar à vanguarda no Brasil.
Ídolo
• Brecheret foi o responsável por uma direção inovadora para a atualização da escultura
brasileira em relação aos níveis internacionais contemporâneos, especialmente pela recusa
de um academismo, com esculturas estilizadas e de tensão dramática considerável.
• Sua obra envereda por um caminho moderno, dialogando com informações do cubismo e
das vanguardas europeias, sendo inquestionável a sua qualidade estética e formal.
Fauno, 1942
• Capivara Paulistana, Monumento às Bandeiras – o mais importante monumento de São Paulo é pouco conhecido pelos Paulistanos. Disponível
em: <http://capivarapaulistana.blogspot.com.br/2016/04/monumento-as-bandeiras-o-mais.html>. Acesso em 14 de agosto de 2016.