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Psicologia da Personalidade
2º Período
Profa Janaína Rodrigues Araújo
 O que é Personalidade?
 Como origina-se?
 A personalidade pode ser modificada ou melhorada?
O Estudo Científico da
Personalidade
O que nos torna diferentes?
Uma das mais primitivas tentativas de explicar as diferenças da personalidade foi feita pelos
astrólogos que reconheceram que as pessoas diferem umas das outras na base da influência
dos corpos celestes.
 No começo do século XIX, Gall e Spurkheim desenvolveram a frenologia, que pretendia ser uma ciência
essencialmente interessada na relação entre as características de personalidade e os contornos das
cabeças das pessoas.
 Em meados do século XIX a possível importância da hereditariedade como um fator na produção das
diferenças das personalidades foi trazido em primeiro plano pelas investigações e escritos de Darwin e
seu sobrinho Galton. Galton, o criador dos eugênicos, não tinha nenhuma da nossa moderna
informação como o quanto é complicada a nossa hereditariedade; a sua ênfase na hereditariedade
“boa” e “ruim” estava enganada…
Psicologia e a Ciência
 Wilhelm Wundt (1832-1920) é considerado o “Pai da Psicologia Científica;
 Em 1879, ele inaugurou o Laboratório de Psicologia Experimental na Universidade de Leipzig,
supostamente o primeiro em seu gênero;
 Desde o início de suas atividades como diretor do Laboratório, Wundt orientou e treinou toda uma
geração de psicólogos experimentais das mais diversas nacionalidades, que, de volta aos seus
países de origem, procuraram fundar novos laboratórios de psicologia com base no Laboratório
de Leipzig. Com isso, o perfil do psicólogo experimental constituiu uma das primeiras formas de
identidade na formação dos novos psicólogos.
 A psicologia é apenas uma das disciplinas científicas que se ocupam de uma parte da
experiência (a experiência imediata) e serve de complemento às ciências da natureza, que se
ocupam da experiência mediata. Nesse contexto, a psicologia tem como tarefa investigar de
forma complementar os processos psicológicos individuais (psicologia experimental) e os
produtos culturais coletivos - como a linguagem, os mitos e a religião (psicologia dos povos
ou Völkerpsychologie) - para que a mente possa ser compreendida em todos os seus aspectos.
Pesquisa em Teoria da Personalidade
Teoria dá significado aos dados, e os dados resultam da
pesquisa experimental concebida para verificar as
hipóteses geradas pela teoria.
Critério primário de uma teoria é a capacidade de gerar
pesquisa
Ao fazer observações e indagações, você está realizando as mesmas coisas que os psicólogos, isto
é, observar comportamentos humanos e tentar dar um sentido a essas observações. Contudo, os
psicólogos, assim como outros cientistas, tentam ser sistemáticos, de modo que suas predições
sejam coerentes e precisas (Feist, J. 2015)
O Estudo do Comportamento:
Jonh B. Watson, nas primeiras décadas do século XX;
O movimento de Watson, denominado Behaviorismo,
opunha-se ao foco de Wundt na experiência consciente.
Descrever o comportamento em termos de causa e efeito, mas nunca interpreta-lo;
Watson rejeita qualquer ideia de transmissão hereditária de uma aptidão ou qualidade de caráter;
Watson argumentou que, se a psicologia quisesse ser
uma ciência, teria de se concentrar somente nos
aspectos tangíveis da natureza humana;
Só o comportamento evidente – e não a consciência –
poderia ser o tópico legítimo da psicologia.
Quem disse isso?
A articulação das redes de
representações (que possuem caráter
histórico e contingente) tende a
formar complexos associativos cada
vez mais integrados e estáveis. Os
complexos dominantes constituem o
eu. Os demais complexos,
contraditórios e debilitados, tendem a
ser recalcados, embora continuem a
exercer sua força inconscientemente.
Teoria Psicanalítica
Sigmund Freud (1856-1939)
Médico vienense que elaborou a sua teoria da
personalidade com base na observação clínica de
seus pacientes.
 Influenciadores:
 Jean Charcot (Uso da hipnose no tratamento da
histeria)
 Joseph Breuer: Catarse,Cura pela fala, Talking
cure, associação livre,
A personalidade é constituída por três grandes sistemas: o id,
o ego e o superego
A estrutura da Personalidade
A personalidade constituída por três grandes sistemas:
Id: ele é a matriz da qual se originaram o ego e o superego.
O id consiste em tudo que é psicológico, que é herdado e que se
acha presente no
nascimento, incluindo os instintos. (…) Freud chamou o id de “a
verdadeira realidade psíquica” porque ele representa o mundo
interno da experiência subjetiva e não tem nenhum
conhecimento da realidade objetiva.
 Princípio do prazer.
A estrutura da Personalidade
Ego: O ego passa a existir porque as necessidades do
organismo requerem transações apropriadas com o mundo
objetivo da realidade.
 A distinção básica entre o id e o ego é que o id só conhece a
realidade subjetiva da mente, ao passo que o ego distingue as
coisas na mente das coisas no mundo externo.
 O Ego obedece ao princípio da realidade e opera por meio do
processo secundário.
 Afirmamos que o ego é o executivo da personalidade porque
ele controla o acesso à ação, seleciona as características do
ambiente às quais irá responder e decide que instintos serão
satisfeitos e de que maneira.
A estrutura da Personalidade
Superego: Ele é o representante interno dos valores tradicionais e
dos ideais da sociedade conforme interpretados para a criança pelos pais e
impostos por um sistema de recompensas e punições.
 O superego é a força moral da personalidade. Ele representa o ideal mais
do que o real e busca a perfeição mais que o prazer.
 O superego como árbitro moral internalizado de conduta;
 As principais funções do superego são (1) inibir os impulsos do id,
especialmente aqueles de natureza sexual ou agressiva; (2) persuadir o
ego a substituir objetivos realistas por objetivos moralistas; e (3) buscar a
perfeição.
Dinâmica da Personalidade
Os níveis da vida mental e as instâncias da mente referem-se à estrutura ou
composição da personalidade; mas as personalidades também fazem alguma
coisa. Assim sendo, Freud postulou uma dinâmica, ou um princípio
motivacional, para explicar a força motora por trás das ações das pessoas.
Para Freud, as pessoas são motivadas a procurar o prazer e reduzir a tensão e
a ansiedade. Essa motivação é derivada da energia psíquica e física que brota
de seus impulsos básicos.
Instinto, Impulso, Pulsão:
Freud usou a palavra alemã Trieb para se referir a um impulso ou estímulo
dentro da pessoa.
Os impulsos operam como uma força motivacional constante. Como um
estímulo interno, diferem dos estímulos externos, na medida em que não
podem ser evitados pela fuga.
Dinâmica da Personalidade
De acordo com Freud (1933/1964), os vários impulsos podem ser agrupados
sob dois títulos: sexo, ou Eros; e agressividade, destruição ou Tanatos. Tais
impulsos se originam no id, mas ficam sob o controle do ego. Cada impulso
tem sua própria forma de energia psíquica: Freud usou a palavra libido para
o impulso sexual, porém a energia do impulso agressivo permanece sem
nome.
Na obra freudiana, a libido será vista como uma ENERGIA que
sustenta a ação da pulsão de vida em nós. Considerando que a
pulsão de vida refere-se à tendência inata que temos de buscar
manter e expandir a vida, podemos pensar na libido como o
combustível que permite a expressão dessa tendência.
Todavia, diferentemente da gasolina ou do álcool, a libido é um
combustível que nunca acaba e tampouco diminui. Nosso
“tanque” está sempre cheio de libido.
Libido
O tesão é apenas uma das formas de manifestação da pulsão de vida. O
autocuidado, o desejo de trabalhar, a devoção religiosa, o ímpeto criativo do artista,
enfim, todas essas manifestações que denotam em nós a existência de um amor
pela vida também são sustentadas pela energia libidinal.
Pulsão de Morte
1920, Além do princípio do prazer:
O princípio do prazer ou, dito de outra maneira, o “princípio da vida”, seria um desdobramento
secundário da pulsão de morte, resultante do contato do organismo com os estímulos do mundo
externo
Pulsão de Morte: Processo de destinação das pulsões chamado Sublimação;
Pulsão de morte não é: destrutividade;
agressividade;
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  • 1. Psicologia da Personalidade 2º Período Profa Janaína Rodrigues Araújo
  • 2.  O que é Personalidade?  Como origina-se?  A personalidade pode ser modificada ou melhorada? O Estudo Científico da Personalidade
  • 3. O que nos torna diferentes? Uma das mais primitivas tentativas de explicar as diferenças da personalidade foi feita pelos astrólogos que reconheceram que as pessoas diferem umas das outras na base da influência dos corpos celestes.
  • 4.  No começo do século XIX, Gall e Spurkheim desenvolveram a frenologia, que pretendia ser uma ciência essencialmente interessada na relação entre as características de personalidade e os contornos das cabeças das pessoas.  Em meados do século XIX a possível importância da hereditariedade como um fator na produção das diferenças das personalidades foi trazido em primeiro plano pelas investigações e escritos de Darwin e seu sobrinho Galton. Galton, o criador dos eugênicos, não tinha nenhuma da nossa moderna informação como o quanto é complicada a nossa hereditariedade; a sua ênfase na hereditariedade “boa” e “ruim” estava enganada…
  • 5. Psicologia e a Ciência  Wilhelm Wundt (1832-1920) é considerado o “Pai da Psicologia Científica;  Em 1879, ele inaugurou o Laboratório de Psicologia Experimental na Universidade de Leipzig, supostamente o primeiro em seu gênero;  Desde o início de suas atividades como diretor do Laboratório, Wundt orientou e treinou toda uma geração de psicólogos experimentais das mais diversas nacionalidades, que, de volta aos seus países de origem, procuraram fundar novos laboratórios de psicologia com base no Laboratório de Leipzig. Com isso, o perfil do psicólogo experimental constituiu uma das primeiras formas de identidade na formação dos novos psicólogos.  A psicologia é apenas uma das disciplinas científicas que se ocupam de uma parte da experiência (a experiência imediata) e serve de complemento às ciências da natureza, que se ocupam da experiência mediata. Nesse contexto, a psicologia tem como tarefa investigar de forma complementar os processos psicológicos individuais (psicologia experimental) e os produtos culturais coletivos - como a linguagem, os mitos e a religião (psicologia dos povos ou Völkerpsychologie) - para que a mente possa ser compreendida em todos os seus aspectos.
  • 6. Pesquisa em Teoria da Personalidade Teoria dá significado aos dados, e os dados resultam da pesquisa experimental concebida para verificar as hipóteses geradas pela teoria. Critério primário de uma teoria é a capacidade de gerar pesquisa Ao fazer observações e indagações, você está realizando as mesmas coisas que os psicólogos, isto é, observar comportamentos humanos e tentar dar um sentido a essas observações. Contudo, os psicólogos, assim como outros cientistas, tentam ser sistemáticos, de modo que suas predições sejam coerentes e precisas (Feist, J. 2015)
  • 7. O Estudo do Comportamento: Jonh B. Watson, nas primeiras décadas do século XX; O movimento de Watson, denominado Behaviorismo, opunha-se ao foco de Wundt na experiência consciente. Descrever o comportamento em termos de causa e efeito, mas nunca interpreta-lo; Watson rejeita qualquer ideia de transmissão hereditária de uma aptidão ou qualidade de caráter; Watson argumentou que, se a psicologia quisesse ser uma ciência, teria de se concentrar somente nos aspectos tangíveis da natureza humana; Só o comportamento evidente – e não a consciência – poderia ser o tópico legítimo da psicologia.
  • 8. Quem disse isso? A articulação das redes de representações (que possuem caráter histórico e contingente) tende a formar complexos associativos cada vez mais integrados e estáveis. Os complexos dominantes constituem o eu. Os demais complexos, contraditórios e debilitados, tendem a ser recalcados, embora continuem a exercer sua força inconscientemente.
  • 9. Teoria Psicanalítica Sigmund Freud (1856-1939) Médico vienense que elaborou a sua teoria da personalidade com base na observação clínica de seus pacientes.  Influenciadores:  Jean Charcot (Uso da hipnose no tratamento da histeria)  Joseph Breuer: Catarse,Cura pela fala, Talking cure, associação livre, A personalidade é constituída por três grandes sistemas: o id, o ego e o superego
  • 10. A estrutura da Personalidade A personalidade constituída por três grandes sistemas: Id: ele é a matriz da qual se originaram o ego e o superego. O id consiste em tudo que é psicológico, que é herdado e que se acha presente no nascimento, incluindo os instintos. (…) Freud chamou o id de “a verdadeira realidade psíquica” porque ele representa o mundo interno da experiência subjetiva e não tem nenhum conhecimento da realidade objetiva.  Princípio do prazer.
  • 11. A estrutura da Personalidade Ego: O ego passa a existir porque as necessidades do organismo requerem transações apropriadas com o mundo objetivo da realidade.  A distinção básica entre o id e o ego é que o id só conhece a realidade subjetiva da mente, ao passo que o ego distingue as coisas na mente das coisas no mundo externo.  O Ego obedece ao princípio da realidade e opera por meio do processo secundário.  Afirmamos que o ego é o executivo da personalidade porque ele controla o acesso à ação, seleciona as características do ambiente às quais irá responder e decide que instintos serão satisfeitos e de que maneira.
  • 12. A estrutura da Personalidade Superego: Ele é o representante interno dos valores tradicionais e dos ideais da sociedade conforme interpretados para a criança pelos pais e impostos por um sistema de recompensas e punições.  O superego é a força moral da personalidade. Ele representa o ideal mais do que o real e busca a perfeição mais que o prazer.  O superego como árbitro moral internalizado de conduta;  As principais funções do superego são (1) inibir os impulsos do id, especialmente aqueles de natureza sexual ou agressiva; (2) persuadir o ego a substituir objetivos realistas por objetivos moralistas; e (3) buscar a perfeição.
  • 13. Dinâmica da Personalidade Os níveis da vida mental e as instâncias da mente referem-se à estrutura ou composição da personalidade; mas as personalidades também fazem alguma coisa. Assim sendo, Freud postulou uma dinâmica, ou um princípio motivacional, para explicar a força motora por trás das ações das pessoas. Para Freud, as pessoas são motivadas a procurar o prazer e reduzir a tensão e a ansiedade. Essa motivação é derivada da energia psíquica e física que brota de seus impulsos básicos. Instinto, Impulso, Pulsão: Freud usou a palavra alemã Trieb para se referir a um impulso ou estímulo dentro da pessoa. Os impulsos operam como uma força motivacional constante. Como um estímulo interno, diferem dos estímulos externos, na medida em que não podem ser evitados pela fuga.
  • 14. Dinâmica da Personalidade De acordo com Freud (1933/1964), os vários impulsos podem ser agrupados sob dois títulos: sexo, ou Eros; e agressividade, destruição ou Tanatos. Tais impulsos se originam no id, mas ficam sob o controle do ego. Cada impulso tem sua própria forma de energia psíquica: Freud usou a palavra libido para o impulso sexual, porém a energia do impulso agressivo permanece sem nome. Na obra freudiana, a libido será vista como uma ENERGIA que sustenta a ação da pulsão de vida em nós. Considerando que a pulsão de vida refere-se à tendência inata que temos de buscar manter e expandir a vida, podemos pensar na libido como o combustível que permite a expressão dessa tendência. Todavia, diferentemente da gasolina ou do álcool, a libido é um combustível que nunca acaba e tampouco diminui. Nosso “tanque” está sempre cheio de libido.
  • 15. Libido O tesão é apenas uma das formas de manifestação da pulsão de vida. O autocuidado, o desejo de trabalhar, a devoção religiosa, o ímpeto criativo do artista, enfim, todas essas manifestações que denotam em nós a existência de um amor pela vida também são sustentadas pela energia libidinal.
  • 16. Pulsão de Morte 1920, Além do princípio do prazer: O princípio do prazer ou, dito de outra maneira, o “princípio da vida”, seria um desdobramento secundário da pulsão de morte, resultante do contato do organismo com os estímulos do mundo externo Pulsão de Morte: Processo de destinação das pulsões chamado Sublimação; Pulsão de morte não é: destrutividade; agressividade; violência A Pulsão de Morte presume algo como um conflito originário