O documento propõe um programa de culinária infantil chamado "Pequeno Grande Chef", onde uma criança cozinheira ensina receitas relacionadas a histórias infantis. Cada episódio teria uma história, receita e provadores crianças. O programa teria 13 episódios de 26 minutos sobre culinária e cultura de Koclatsburg.
2. Logline
Vindo de um reino
distante chamado
Koclatsburg, Anak Moluca
Bambang, o Pequeno
Grande Chef, irá ensinar
receitas que fazem parte
de histórias do universo
infantil e também da
história geral, além de
contar sobre os costumes
de seu reino.
3. Sinopse
Anak Moluca Bambang, o Pequeno Grande Chef, é de uma família nobre da
minúscula nação, o reino de Koclatsburg, que fica bem próximo ao principado de
Mônaco, na Costa Azul francesa. Ele herdou, ao ficar órfão, o cargo de Grande Chef
Real, ou seja, o responsável por tudo que é preparado na cozinha do palácio real de
Koclatsburgo. Por isso, ele começou a aprender a cozinhar aos 3 anos. Ao longo dos
outros 6 anos foram sendo revelados a Anak os segredos da culinária de seu país.
4. Sinopse
Por que o Pequeno Grande Chef
está no Brasil?
Acontece que a culinária é a segunda paixão do Pequeno Grande
Chef de Koclatsburg. A primeira é o futebol e Anak tem uma admiração
e até amor especial pela seleção brasileira. Por isso, viajar para o Brasil
e permanecer algum tempo aqui era seu grande sonho.
Quando fez 9 anos, ganhou dos avós uma passagem para o
Brasil. No entanto, para pagar sua estadia, financiada pela embaixada
koclatsburguesa, Anak concordou em mostrar os pratos mais tradicionais
de seu país, através de um programa de TV, um site, dvds e uma coleção
de livros, para que o alcance da divulgação fosse o maior possível.
5. Formato
• Programa de culinária
infanto-juvenil
•
13 episódios x 26’
•
Cada episódio terá uma
história e uma receita
a ela relacionada.
7. Personagens
A vice-consulesa geral assistencial:
Anak, o “Pequeno Grande Chef” é ajudado por sua assistente, a
vice-consulesa geral de Koclatsbug, que traduz o que o Chef fala, conta
a história referente à receita do dia e faz as partes “perigosas” das
receitas.
Os provadores:
T atores crianças assistem a gravação, e ao final experimentam a receita e dão
rês
sua opinião. São eles:
• Uma menina mimada, exigente e mandona, que sempre diz que a mãe, a cozinheira
da mãe, um tio, uma prima, etc. sabe fazer melhor aquela mesma receita.
• Um gordinho que come depressa e não sabe dizer se gostou ou não. Geralmente
fala coisas absurdas, sobre outras receitas. Ele às vezes tenta e consegue “roubar”
um pouco dos ingredientes antes do prato pronto.
• Uma menina ou um menino enjoada/o que não gosta de nada além de batata frita, e que faz
careta na hora de experimentar, depois come com gosto e é obrigada/o a confessar que adorou!
8. Tema dos
Episódios
1- O doce de batata doce que a Chapeuzinho Vermelho levou na cestinha para a vovozinha.
2- O milk-shake da Babushka que Iuri Gagarin, o primeiro astronauta do mundo, tomou no espaço.
3- O sanduíche delicioso que o Pinóquio levou na lancheira no primeiro dia de aula..
4- A mini-pizza que Leonardo da Vinci usou para conseguir que a Mona Lisa desse um misterioso sorriso.
5- O suco deliciosíssimo que o Gato de Botas providenciou para o banquete do Marquês de Carabás.
6- A vitamina de frutas com sorvete que Pelé tomou no café da manhã no dia em que fez o milésimo gol.
7- O iogurte colorido incrível que Moisés comeu logo antes de abrir o Mar Vermelho.
8- O biscoito recheado que o Chapeleiro Maluco serviu à Alice na festa de desaniversário no País das Maravilhas.
9- O brigadeiro de três sabores da casa da bruxa que quase transformou João e Maria em recheio de torta.
10- O bolinho de mandioca que Pedro Álvares Cabral comeu no jantar do dia 21 de abril de 1500.
11- O bolo triplo de frutas servido no baile em que a Gata Borralheira entrou vestida de Cinderela.
12- A ge-ge-ge, ou seja, a gelatina genial do gênio da lâmpada maravilhosa de Aladim.
13- O espetinho tutti-frutti que o Peter Pan preparou para a festa de aniversário da Sininho.
9. Cenário e
Direção de Arte
Os programas acontecerão em um estúdio com
um cenário principal onde todas as ações acontecem.
Será uma cozinha com uma bancada onde ficarão o
Pequeno Grande Chef e sua Assistente, a Vice-Consulesa
Geral Assistencial. Haverá também uma bancada onde
“provadores” infantis ficarão e de ondeopinarão sobre
os quitutes preparados. A equipe técnica e equipamentos
serão também elementos deste cenário. Na lateral
haverá uma escada, por onde se dará a ent
rada do
Pequeno Grande Chef a cada episódio.
T
anto o cenário, quanto os figurinos, adereços
e objetos serão uma releitura da pompa quase ridícula
das monarquias do fim do século XIX, com exagero nas
golas, botas, capas, coroas, etc. e o colorido pop dos anos
1960 e materiais “não nobres”, principalmente de plástico.
Vamos evitar o uso de equipamentos
eletrônicos tais como tabletes, videogames e
valorizar os livros, desenhos feitos com lápis de
cor, dicionários, cartas e artesanato.
Farão parte ainda, do cenário, legumes,
frutas e verduras, valorizando-os, mesmo que os
mesmos não sejam usados nas receitas.
10. Referências
Visuais
O visual de “Pequeno Grande
Chef” deverá ser uma mistura
bem “antropofágica” de filmes
como “Sissi, a imperatriz”, as HQs do
“Tintin”, desenhos animados como
“Submarino Amarelo”, os visuais
pop-brasileiros de Lia Renha para
os melhores programas da TV
Globo, como “Hoje é Dia de Maria”
e outras coisas mais.
11. Linguagem
• Comédia “calma”, com a exaltação de bons valores, tais como amizade,
solidariedade, gentileza, boa educação e civilidade.
• Mostra como um programa de TV é feito, usando os bastidores das
gravações como elemento narrativo.
• Estimula a criatividade ao recontar histórias conhecidas de maneira original,
partindo de comidas servidas e/ou ingeridas em algum momento da mesma.
• Enfatiza práticas artísticas, artesanato, coisas “feitas à mão” em
toda a parte visual, além de mostrar, na prática, o reaproveitamento
e a reciclagem de embalagens.
• Portanto, além da leveza na comicidade e a fantasia usada principalmente
nos figurinos, cenário e no histórico do personagem principal, “Pequeno
Grande Chef” terá o clima alegre de “brincadeira sem bagunça”.
12. Elementos
Narrativos
O Preparo das receitas:
O preparo se dará de maneira simples, fácil e não perigosa, sempre com ênfase na
alimentação balanceada e saudável.
Algumas receitas vão precisar de ingredientes já preparados.
As histórias das receitas serão contadas pela Vice que fará as vozes dos diversos
personagens, caretas, gestos e expressões.
A lista dos ingredientes:
A lista dos ingredientes será mostrada em animação feita com uma lousa branca, canetas
hidrocor e um ser humano. Ela mostra uma mão escrevendo o nome e !fazendo desenhos
dos ingredientes em super fast. Essa “mão” também irá ilustrar a história da receita
Falando com Koclatsburg
Em todos os programas o Pequeno Grande Chef e a Vice falam com os avós de Anak
através de um lap top. Os avós são vistos em uma sala de sua mansão, que é a foto de
algum palácio real.
13. O Autor
Flávio de Souza é reconhecido escritor, roteirista ,diretor e ator, tendo
feito em sua carreira dezenas de trabalhos para TV, cinema, teatro
, além de diversos livros infantis e para adultos publicados, muitos deles
premiados e aplaudidos tanto pelo público quanto pela crítica.
Na TV criou e roteirizou as séries infantis “Rá-Tim-Bum” “Mundo da
Lua”e Castelo Rá- Tim-Bum, todas para a TV Cultura e premiadas nacional e
internacionalmente, sendo reprisadas até hoje e citadas como referência
de programa de qualidade para o público infantil e infanto-juvenil. Entre
os livros destacam-se: “Chapeuzinho Adormecida no País das Maravilhas”,
vencedor do Premio Jabuti de 2006 e “Um Menino, Uma Menina, Papel de
Carta, Papel de Embrulho, premio APCA de melhor livro infantil em 1986.
14. A Produtora
A “Carmela Conteúdo e Ideias”
nasceu da vontade de tirar do papel e
colocar em prática variadas ideias de
rês profissionais com muito conteúdo:
Daniela Conde, Flavia Amado e Maurício
Eça. Com trajetórias e experiências
diferentes, esse trio se juntou em 2011
para inaugurar uma nova fase de suas
carreiras: investir num espaço para
encorajamento de novos projetos
que entretenham o espectador.