O documento resume a arte indígena brasileira pré-cabralina e sua evolução após a chegada dos europeus, abordando técnicas como pintura corporal, cerâmica e tecelagem. Também discute a arte produzida durante os períodos colonial, barroco e acadêmico, com ênfase em artistas como Aleijadinho e Pedro Américo.
2. RECAPTULAÇÃO: Pré-cabralina
• Arte indígena diferente do conceito de arte que
temos hoje.
• Arte é estudada por meio de pinturas rupestres e
objetos de cerâmica, principalmente
• Infelizmente grande parte dessa arte foi destruída
• Pouco registro das artes efêmeras
• Mais representativa pelo conceito de
comunidade
3. Pintura corporal
• Arte efêmera
• Baseada em três cores
• Em algumas culturas as pinturas
operam a passagem de um
animal para o homem.
• Cada tribo mantinha seu padrão
de pintura
• Padrões geométricos: linhas,
pontos serrilhados
• Pinturas tanto para o cotidiano
como para ocasiões especiais
(geralmente diferentes)
• Geralmente feitas por mulheres
(Kudinas como exceção)
Índia kadiwéu
Foto da Coleção Boggiani/1892
4. • São as mais antigas
pinturas conhecidas
• Representações por
símbolos
• Não há certeza nas
interpretações
Pintura rupestre
Sítio Aqueológico Lapa da
Cerca Grande
Único sítio arqueológico de
5. • Pedra do Ingá
– Paraíba
• Paredão com
24x3 metros
6.
7. • Tribo marajoara e santarena
se destacam pela elaboração
• Temática: padrões
geométricos, fauna e flora
• Decoração geralmente em
preto, vermelho e branco
(marajoara)
Cerâmica
Urna cerimonial
Cerâmica Marajoara
400 a 1400 d.C.
81 cm.
8. Vaso de cerâmica com cariátides
Cultura de Santarém, PA
Aproximadamente 20cm
Vaso de cerâmica tipo de gargalo
Cultura de Santarém, PA
Aproximadamente 15,5cm
9. Formas
reconstituídas de
vasilhas cerâmicas
Guarani no Pantanal
As formas diversas, constituídas por vasilhas abertas e fechadas, com contornos simples e
complexos, formatos conoidais e arredondados, dimensões pequenas, médias e grandes,
marcam a utilidade associadas ao processamento, consumo e armazenamento de
alimentos diversos, sejam sólidos ou líquidos.
10. • Infelizmente não chegaram exemplares do
período pré-cabralino até os dias de hoje.
• Na arte indígena, normalmente dividi-se em
três técnicas:
– Tecelagem (normalmente para pesca, transportes
e redes)
– Trançado de fibras vegetais (cestas, abanos e
redes)
– Arte plumária (enfeites para todo corpo)
Arte textil
12. O Brasil imaginário
• Visão fantasiosa
• Hora o paraíso terrestre e hora terras inóspitas
e habitadas por monstros.
• O costume indígena que mais impressionou e
chocou os portugueses foi a antropofagia
14. A ipupiara segundo o
folheto de Nelli, 1565),
Zentralbibliothek,
Zurique
“No Brasil de São Vicente na cidade de Santos, perto da casa de Jorge Fernandes apareceu este
monstro na beira do mar, saído d’água, onde, gritando e fazendo grande rumor, se revolvia em
terra sobre as plantas. E achando-se o filho do supradito Jorge em casa, correu até o monstro e
com a espada afrontou-o animosamente, e feriu-o, e foi ferido pelo monstro de tal modo que
ambos caíram por terra; e o jovem morreu, com que os da região acudiram, com o rumor, e com
arcos o mataram. A medida do monstro é de 17 pés, a pele de cor verde e macia como o veludo
e mole, as pernas ou pés amarelos, o membro de carne humana, os olhos e a língua como de
fogo. Nicolò Nelli, Veneza [1565]”.
15. • Primeira fase do açúcar
• Arte sacra
• Não vieram artistas de ofício
para o Brasil
• No século XX, com estudiosos
como Mário de Andrade, tem
início a reavaliação cultural da
• pintura colonial.
Frei Ricardo do Pilar
Senhor dos Martírios
1690, óleo sobre madeira
288x183 cm
Frei Agostinho de Jesus
Nossa senhora da Conceição Aparecida
1650, terracota, 37 cm de altura
17. Holandeses no nordeste
• No século XVII ocorreu o domínio parcial da
Companhia Outorgada das Índias Ocidentais
• Conde Johan Maurits de Nassau permaneceu
no Recife de 1637 a 1644
• Trouxe artistas, poetas e cientistas para o
Brasil.
• Mapas, livros, gravuras, quadros, estudos
sobre botânica e Zoologia.
18. Engenho de Açúcar , Frans Post, 1661
Óleo sobre tela
Frans Post, Claustro Franciscano
de Igaraçu, s/d, óleo sobre
madeira
48x70 cm. Historiches Museum,
Alemanha
19. Franzs Post, “View of the Jesuit Church at Olinda, Brazil” (Vista da igreja jesuíta em Olinta, Brasil), 1665, óleo sobre tela, The
Detroit Institute of Arts
20. Albert Eckhout, Abacaxi, melancia
e outras frutas, s/d, óleo sobre tela
91x91 cm. Nationalmuseet,
Dinamarca
Albert Eckhout, Homem
tapuia , 1643, óleo
sobre tela
262x161 cm.
Nationalmuseet,
21. Barroco brasileiro
• Barroco tardio
• Pintura de forros e arte
tridimensional e arquitetura
• Abrange 3 séculos (metade do
século XVI até primeiras
décadas do século XIX)
• Vários estilos nacionais de
vários artistas diferentes
influenciaram o barroco
Aleijadinho, Profeta Oseas,
(Congonhas), 1800-1805,
pedra-sabão
22. Barroco brasileiro
• Duas linhas diferem o barroco no Brasil:
Regiões litorâneas e interioranas:
Litorâneo:
Pernambuco
Bahia
Rio de janeiro
Interiorano:
Minas gerais
-Mais fiel as origens
-Escultura predominantemente
sacra (madeira policromada)
-Os artistas adotavam soluções
próprias
-Paredes brancas
-Portas esculpidas (próximo ao
rococó)
-Pintura geralmente é
arquitetônica
23. Igreja do convento franciscano de Cairu, Bahia, construída a partir de 1654
24. Mosteiro de São Bento (exterior e interior). Rio de Janeiro – 1633/1691
25. Igreja e convento de São Francisco (exterior e
interior). Salvador, Bahia, iniciada em 1708
26. Igreja São Francisco de Assis.
Iniciada em 1767, Ouro
Preto, MG
Mestre Athaíde, teto da
Igreja São Francisco de Assis.
Interior da Igreja São
Francisco de Assis.
27. Aleijadinho
• Muitos dos seus trabalhos não possuem
registros confirmando sua autoria
• Características marcantes:
– Faces ovaladas
– Queixo dividido em duas partes
– Drapeamento geometrizado das vestes
– Bigodes nascem das narinas
– Cabelos encaracolados
– Estrutura corporal robusta
29. • SP se contentava com
obras bem menores,
tendo em vista o pouco
investimento
Jesuíno do Monte Carmelo, Teto da capela-mor da
igreja do Carmo em Itu, SP, Sem data.
30. Artistas viajantes
• Produção ligada ao ato de viajar
• Arte documental
• Início do século XIX – Reflexo do romantismo europeu.
• Registram cenas do período colonial (diferente dos
viajantes de tempos anteriores).
• A produção pictórica desses artistas no Brasil, registra
quase 100 anos de nossa história
• Com a vinda da família real, mais artistas também vieram.
• Entre 1824 e 1829: Rugendas e Hercule Florence
(Expedição Langsdorff)
31. Ilustração feita por Hercule Florence Apiacás. Habitation des Apiacás Sur l’Arinos, Avril, 1828. Aquarela sobre papel, 40,8 x 51,0 cm
32. Johann Moritz Rugendas, Índios Flechando uma Onça,
91.00 cm x 66.00 cm, 1830-1, Coleção particular
Johann Moritz Rugendas, Batuque, 1835.
33. Missão Artística Francesa
• Transferência da corte para o RJ
• Missão de atualizar o aprendizado de artes na América
Portuguesa
• Joachin Lebreton, Nicolas-Antoine Taunay, JeanBaptist
Debret, Grandjean de Montigny,entre outros.
• A Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios é criada por
decreto em 1816, mas entrou em funcionamento 10
anos depois da chegada da missão.
• Debret e Montigny aceitam encomendas
• Taunay segue como pintor de paisagens
• Mudança na imagem do artista artesão.
34. Nicolas-Antoine Taunay, Vista do Outeiro, Praia e Igreja da Glória, 1817, óleo sobre tela. 37x48,5 cm. Museus
Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro)
35. Jean Baptiste Debret
• Pintor, desenhista, gravador, professor,
decorador, cenógrafo.
• Visita várias cidades, mostrando paisagens e
costumes, pintura de gênero.
• A partir de 1826, ensina pintura histórica na
Academia
• Organiza a primeira mostra pública no Brasil, com
o título “Exposição da Classe de Pintura de
História da Academia”.
• Apesar de ser pintor da corte, revela um tom de
preocupação social.
36. Jean Baptiste Debret
• Seu trabalho mais conhecido é composto por
três volumes e denominada “Viagem Pitoresca
e Histórica ao Brasil”.
– 1º. Retrata os indígenas (1834)
– 2º. Sociedade do Rio de Janeiro (1835)
– 3º Retratos imperiais, paisagens, plantas,
florestas.. (1836).
38. Debret, Caja - Iri, 1818, Aquarela sobre
papel, 24.00 cm x 17.80 cm. Museus Castro
Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
39. Arte Acadêmica
• Defini-se pela tentativa de seguir
rigorosamente regras e técnicas das
academias.
• Ensino técnico (desenho, pintura...) e teórico
(geometria, filosofia...)
• Artista acadêmico = que estudou na academia
• Arte ≠ Artesanato Artista é intelectual e
teórico descarte da criatividade.
40. Arte Acadêmica
• Papel da Academia
– Organização de exposições
– Prêmios
– Coleções
• Dominou as artes brasileira no início do século XX.
• Foi fundada em 1816 por D. João VI e foi incorporada
em 1931 a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
• Apesar dos conflitos e falta de recursos, a academia
viveu seu auge na segunda metade do século XIX.
41. Arte Acadêmica
• O estilo difundido na academia era baseado
no neoclássico francês
• Quando a academia se estabilizou a atenção
se voltou ao romantismo (apogeu e aspecto
mais nacionalista)
• Cenas históricas, simbologias..
• No final do século XIX aparecem mais gêneros
de natureza morta, cenas domésticas e
artistas “regionais” e o estilo “realista”.
42. Arte Acadêmica
• O mercado:
– Estado e família imperial eram os principais
clientes
– Crescente número de formados
– Os artistas acabavam seguindo outras profissões
– Final do século: nascente burguesia (produção de
obras menos nacionalistas)
– 1875: Aberta a primeira galeria comercial de arte
no RJ. Cresce também o interesse do público e a
divulgação da arte brasileira pela impressa.
43. Principais Artistas
• Victor Meireles de Lima (1832 - 1903)
– Quadros históricos, retratos e panoramas
– Influencia vários artistas como professor
– Desenho primoroso
– Requintada combinação tonal
44. Victor Meirelles, Primeira Missa no Brasil, 1860, óleo sobre tela.2,68x3,56 m. Museu Nacional
de Belas Artes (MNBA)
45. Victor Meirelles, Dom Pedro II, 1864, óleo
sobre tela. 2,52x1,65 m. Museu de Arte de
São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)
46. Principais artistas
• Pedro Américo (1832-1903)
– A favor da fotografia e da arte aplicada a indústria
– Destacou-se na pintura da história brasileira
– Usava da fotografia como modelo para pintar
– Sua pintura retratava momentos históricos do
país, no entanto, sempre com um toque de
romantismo
– Pintura bastante presente até os dias de hoje
47. Pedro Américo. O Grito do Ipiranga, 1888. Óleo sobre tela, 415x760 cm. Acervo do Museu
Paulista (São Paulo, SP)
49. Principais artistas
• Almeida júnior:
– Promoveu vernissages, grande contato com a
imprensa e compradores
– Pintava paisagens, retratos, pinturas de gênero, mas
se tornou mais conhecido pelas pinturas regionalistas
– Segue uma linha próxima ao realismo
– Alguns críticos o enxergam nele o primeiro êxtase
nacionalista na pintura brasileira.
– Tanto seus quadros caipiras como do cotidiano
burguês são bem aceitos pela burguesia da época.
52. O início do século XX
• Europa
– Grandes avanços tecnológicos, industrialização,
fortalecimento do socialismo...
– Surgem as vanguardas Artísticas (ruptura com a
tradição)
– Início da 1 G.M.
• Brasil
– Marcado por movimentos sociais (Revolta de Canudos
- 1897, Cangaço, Guerras operárias - 1917)
– República do café com leite (SP e MG revezavam o
poder)
53. Início do século XX
• Muitos artistas do século passado ainda estavam
vivos e produzindo
• Alguns novos nomes são:
– Eliseu Visconti: Criado dentro da academia, produz
obras de características impressionistas e pontilhista
(O impressionismo, junto com o art noveau e o
simbolismo, já eram assimilados por artistas e público
brasileiro, devido à ida de artistas brasileiros a Paris)
– Marc Ferrez: Franco-brasileiro, Fotógrafo, retratou
cenas do império e da república entre 1865 e 1918
54. Eliseu Visconti. Amigos inseparáveis – óleo sobre tela- 27 x 35 cm - 1921 - coleção particular
55. Eliseu Visconti. Emblema da
biblioteca nacional - nanquim e
guache/papel - 46 x 34 cm - 1903 -
fundação biblioteca nacional - rio de
janeiro - RJ
58. Início do século XX
• Em 1913 acontece a exposição de Lasar Segall e
suas obras influenciadas pelo expressionismo
(São Paulo e Campinas).
• Em 1917 Anita malfatti (que havia estudado na
Europa e E.U.A.) expõe 53 trabalhos seus (São
Paulo).
– O fauvismo e expressionismo influenciavam seus
trabalhos
– Causou grande choque. Mas também chamou a
atenção de artistas e intelectuais.
59. Início do século XX
• Essa artista possui um talento vigoroso, fora do comum. Poucas vezes através de
uma obra torcida para má direção, se notam tantas e tão preciosas qualidades
latentes. Percebe-se de qualquer daqueles quadrinhos como a sua autora é
independente, como é original, como é inventiva, em alto grau possui um sem-
número de qualidades inatas e adquiridas das mais fecundas para construir uma
sólida individualidade artística. Entretanto, seduzida pelas teorias do que ela
chama arte moderna, penetrou nos domínios dum impressionismo (sic)
discutibilíssimo, e põe todo o seu talento a serviço duma nova espécie de
caricatura. Sejamos sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti
não passam de outros tantos ramos da arte caricatural. É a extensão da caricatura
a regiões onde não havia até agora penetrado. Caricatura da cor, caricatura da
forma - caricatura que não visa, como a primitiva, ressaltar uma idéia cômica, mas
sim desnortear, aparvalhar o espectador. A fisionomia de quem sai de uma destas
exposições é das mais sugestivas. Nenhuma impressão de prazer, ou de beleza,
denunciam as caras; em todas, porém, se lê o desapontamento de quem está
incerto, duvidoso de si próprio e dos outros, incapaz de raciocinar, e muito
desconfiado de que o mistificam habilmente [...] Monteiro Lobato , O Estado de
S. Paulo, 20 /12/ 1917
60. Início do século XX
• Possuidora de alta consciência do que faz, levada por
um notával instinto para a apaixonada eleição dos seus
assuntos e da sua maneira, a vibrante artista não
temeu levantar com os seus trabalhos as mais irritadas
opiniões e as mais contrariantes hostilidades. Era
natural que elas surgissem no acanhamento da nossa
vida artística. A impressão inicial que produzem seus
quadros é de originalidade e de diferente visão. As suas
telas chocam o preconceito fotográfico que geralmente
se leva no espírito para as nossas exposições de
pintura. A sua arte é a negação da cópia, a ojeriza da
oleografia. Oswald de Andrade, Jornal do Commércio
em 1918
61. Lasar Segall, Retrato de Margarete, 1913,
70x50 cm
Anita Malfatti, A Boba. 1915/6. Óleo
sobre tela, 61x50,6 cm
62. Início do século XX
• A aristocracia rural está em declínio com as crises do
café
• Industrialização e o ambiente urbano aumentam.
• São Paulo era a mais moderna cidade brasileira da
época e estava em contato com o atual do mundo
(incluindo a arte)
• Nesse ambiente é composto o grupo modernista
• Em 29/01/1922 a seguinte chamada é publicada no
Correio Paulistano “A perfeita demonstração do que há
em nosso meio em escultura, arquitetura, música e
literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual”
63. Início do século XX
• Apresenta-se como a primeira manifestação coletiva
pública na história cultural brasileira a favor de um
espírito novo e moderno oposto a arte conservadora.
• Os artistas buscavam um novo jeito de se expressar no
campo das artes
• Ocorreu em 13 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro
municipal de São Paulo, com exposição de 100 obras e
sessões musicais e literárias noturnas.
• O evento mostrou uma nova fisionomia cultural,
inseriu elementos até então pouco explorados, como
as culturas indígenas e africana (música de Vila Lobos)
• Dividiu opiniões
64. Início do século XX
• Não há um verdadeiro programa estético: a ideia era
mais negar e romper com a tradição do que propor
algo
• Participaram: Anita Malfati, Di Cavalcanti, Ferrignac,
John Graz, Vicente do Rego Monteiro, Zina Aita, Yan de
Almeida Prado, Antônio Paim Vieira e Alberto Martins
Ribeiro. Na escultura, estão Victor Brecheret, Wilhelm
Haarberg e Hildegardo Velloso.
• As obras
– Tratam de uma expressão individual
– Fim das regras
– Proposta de mesclar a estética moderna com o nativismo
65. Início do século XX
• A semana não apresenta uma ruptura tão
profunda na história da arte brasileira (se
compararmos a outras rupturas artísticas, por
exemplo)
• Não eram obras que apresentavam coesão
• Foi um evento cultural fundamental para o
desenvolvimento da arte moderna brasileira
– Pelos apontamentos positivos e negativos
– Pela influência no desdobramento das obras de alguns
artistas na década de 1920 e décadas seguintes
66. Zina Aita, Homens trabalhando, 1922,
Óleo sobre tela. 22.00 cm x 29.00 cm.
Acervo de Yan de Almeida Prado
Um dos cartazes da Semana de Arte
Moderna. Arte de Di Cavalcanti
67. Após a semana de 22
• Ainda na fase heróica do modernismo
– Artistas continuam a trabalhar com uma
linguagem internacional também preocupada com
a temática nacional
– Tarsila do Amaral se destaca nessa época
• Precursora do cubismo nas artes brasileiras
• Cores marcantes
• Temáticas sociais
• Várias fases
68. Tarsila do Amaral, A NEGRA, 1923,
óleo sobre tela, 100x80 cm, (P049),
Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo, SP
69. A década de 1930
• Lúcio Costa é nomeado diretor da Escola Nacional
de Belas Artes (reduto da arte acadêmica)
• Abre o salão de exposições para diversas tendências
(Salão Revolucionário de 1931)
• Primeira vez que a arte moderna penetra em uma
exposição oficial e é lançada a todo país
• Antes mesmo da exposição acabar, devido a pressão
dos acadêmicos, Lúcio Costa, se demite
Notas do Editor
Os padrões geométricos também aparecem nos utensílios
Nos Kudinas alguns homens se casavam com outros homens e assumiam esse trabalho
Os símbolos varias os significados dependendo do lugar onde se encontram
Meio de comunicação, crença em magias ou deuses, demarcação de territórios, pré-escrita...
Petroglifos
Petroglifos
Petroglifos
-Quanto aos recipientes, os formatos são bastante restritos e se caracterizam por variações básicas de esferas e cilindros. (formas ovaladas e globulares). Desde tigelas às urnas funerárias
- Em alguns lugares são encontradas formatos retangulares.
No entanto, de uma forma geral, a preocupação é menos nas questões da forma. São mais voltadas para o desenho das bordas, alças, na obtenção de paredes finas e lisas e decoração das superfícies visíveis. Com algumas excessões, como algumas cerâmicas encontradas na região da Amazônia.
etimologia
Na mitologia tupi, IPUPIARA era uma espécie de monstro marinho
Fins do século XVI e início do século XVII
Arquitetura
Pouca decoração (em geral só nos portais)
Interiores ricos em alteres, pinturas e azulejos
Anonimato predominante
Estatuária, muitas vezes trazida de Portugal
Estilo tardio renascentista português
Formas geométricas básicas
Frontões triangulares
Contraste entre o branco e a pedra.
Nassau nutria um grande interesse por arte
Foi uma época próspera para a região
Pintava paisagens
Protestantes
Arte mais documental
Planos abertos e horizonte baixo
Pintava frutas, vegetais e pessoas de diversas etinias
Composição bastante vertical e horizonte baixo (1/3)
Animais retratando as características do retratado (Domésticos para os tupis e peçonhentos para o Tapuias)
Já estava decadente na Europa enquanto o Brasil experimentava seu auge.
Algumas esculturas apresentavam jóias em prata, outro e pedras preciosas
Na metade do século XVIII, com o fim do ciclo açucareiro, a arte na região fica mais estagnada e a atenção se desloca para MG
Volutas
Trompe l’oeil
Aleijadinho e o aeroplano
Mário de Andrade, no século XX , relator do projeto de criação do Iphan, que mapeou o patrimônio histórico do interior e do litoral de São Paulo.
IPHAN – Instituto do patrimônio histórico e artístico nacional
Antes vieram outros artistas de caráter documental, mas com a vinda da família real para cá, aumentou esse número
Os artistas vieram para a América, e muito pintaram a respeito de outros países
. Os artistas anteriores tinha aquela ideia de mundo novo muitas vezes fantástico IMAGINÁRIO
Ênfase na vida e sofrimento do negro escravo
Percorreu do méxico ao sul do Chile. MAIOR ROTA REALIZADA POR UM VIAJANTE DO SÉCULO XIX
BAVIERA
Na época que a missão chegou, outros pintores coloniais ainda estavam em atividade, como Manuel da Costa Ataíde.
Que inclusive solicitou a criação de um curso de arquitetura e pintura em Mariana a Dom João VI, o qual foi negado.
Debret faz telas para a FAMÍLIA REAL
Montigny o edifício da Academia Imperial de Belas Artes e outras obras públicas
Importância do ensino de artes
Pintura de gênero – Vem do Barroco holandês
Documentação dos costumes indígenas
Arte acadêmica não se refere a um movimento específico
Controle do padrão estético e inevitável aversão as novidades
Só chega a funcionar 10 anos depois
O governo estimulou a arte idealista que homenageasse o Estado.
Crescente número de formados não tinha tanto mercado.
Contra os métodos das academias neoclássicas
Pinturas regionalistas – Final de sua vida
Pintura de gênero = representação da vida cotidiana
Varc Ferrez: Importante Fotógrafo
Fotografias panorâmicas do RJ (novidade na época).
Também atuou como designer gráfico. Fazendo alguns projetos gráficos.
Grande influência do Art Nouveau
A crítica brasileira era acostumada a olhar as narrativas das obras, como entender obras expressionistas?
Sociedade do final de uma guerra = Mudanças (1ª G.M. 1914-18)
Novos pensamentos = Freud, Spengler (A decadência da civilização ocidental – anunciava a decadência da Europa e o nascimento de uma renovada nação, na América)
Influência da cultura francesa no BR
O litoral era cheio de cultura enquanto o interior era escuro, atrasado.
A semana foi um marco, um último empurrão para lançar um movimento que já estava acontecendo
Coloca a cultura como uma expressão da nacionalidade
Época de grandes conflitos com o academismo
Lúcio Costa – Arquiteto
Próxima aula:
Salão Revolucionário
Grupos formados na década de 30 e 40
O cenário da época