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UUNNIIPPAAMMPPAA BBAAGGÉÉ//RRSS 
AAppoossttiillaa 
DDeesseennhhoo 
TTééccnniiccoo II 
pprrooff.. CCrriissttiiaannoo CCoorrrrêêaa FFeerrrreeiirraa 
11º//22000077
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
2 
UUnniiddaaddee11 
1111....1 qqqquuuueeee éééé ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooo? É uma forma importante de comunicação, porque por meio 
de desenhos podemos conhecer as técnicas, os hábitos e as idéias de quem os projetou. 
1111....2222 DDDDeeeesssseeeennnnhhhhoooo ttttééééccccnnnniiiiccccoooo - é uma forma de representação gráfica, usada entre 
outras finalidades, para ilustrar instrumentos de trabalho, como máquinas, peças e 
ferramentas. 
1111....3333 QQQQuuuuaaaaiiiissss aaaassss ddddiiiiffffeeeerrrreeeennnnççççaaaassss eeeennnnttttrrrreeee ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooo ttttééééccccnnnniiiiccccoooo eeee oooo 
ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooo aaaarrrrttttííííssssttttiiiiccccoooo???? 
 DDDDeeeesssseeeennnnhhhhoooo ttttééééccccnnnniiiiccccoooo - é um tipo de representação gráfica utilizado por profissionais 
de uma mesma área, como, por exemplo, na mecânica, na marcenaria. 
 Deve transmitir com exatidão todas as características do objeto que representa. Dessa 
forma, todos os elementos do desenho técnico obedecem as normas técnicas, ou seja, são 
normalizados. 
 DDDDeeeesssseeeennnnhhhhoooo aaaarrrrttttííííssssttttiiiiccccoooo - reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou. 
IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee::::
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
 No Brasil a entidade responsável pelas normas técnicas é a ABNT (Associação 
Brasileira de Normas Técnicas) 
 Desenho técnico tal como entendemos hoje, foi desenvolvido graças ao matemático 
Francês Gaspar Monge (1746 –1818) 
 O método permite representar com precisão objetos que tem 3 dimensões em 
superfícies planas. Esse método é denominado de método mongeano que é usado em 
geometria descritiva. 
Desenho Técnico – 1º/2007 
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3 
1111....4444 IIIImmmmppppoooorrrrttttâââânnnncccciiiiaaaassss ddddoooo ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooo ttttééééccccnnnniiiiccccoooo 
 O desenho técnico constitui-se no único meio conciso, exato e inequívoco para 
comunicar a forma dos objetos; daí a sua importância na tecnologia, face a notória 
dificuldade da linguagem escrita ao tentar a descrição da forma, apesar da riqueza de 
outras informações que essa linguagem possa veicular. 
 “O design é uma atividade criadora cujo propósito é determinar as qualidades 
formais dos objetos produzidos industrialmente. Por qualidades formais não se deve apenas 
entender as características exteriores, mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais 
que são objeto de uma unidade coerente.” ( SCHULMANN, Denis. 1994. P.10) 
1111....5 NNNNoooorrrrmmmmaaaassss 
O desenho técnico permite, por meio de um conjunto de linhas, números, símbolos e 
indicações escritas, fornecerem informações sobre a função, forma e dimensões e material 
de um dado objeto que poderá ser executado sem o contato direto entre projetista e 
executante. 
Por esse motivo, a execução correta de um desenho técnico, pressupõe da parte de 
quem executa, o conhecimento de todas as normas que foram elaboradas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em acordo com a ISO. 
Sem tal conhecimento e, sobretudo sem a aplicação constante das normas, que 
devem ser estudadas e discutidas, não é possível uma execução correta do desenho que 
deve, pois ser lido e entendido facilmente sem equívocos e interpretação. 
1111....6 FFFFoooorrrrmmmmaaaattttoooossss eeee ddddiiiimmmmeeeennnnssssõõõõeeeessss ddddeeee ffffoooollllhhhhaaaassss - NNNNBBBBRRRR 11110000000068 
A ABNT determina a forma e as dimensões das folhas para o desenho. O formato 
básico do qual derivam todos os outros é denominado A0 e possui as seguintes 
dimensões: 841 x 1189mm e a área de 1m². Os outros formatos são representados por 
triângulos semelhantes, tais que a área de uma folha seja a metade daquela cujo formato 
imediatamente superior é tal que seja possível passar de uma a outra dividindo a dimensão 
maior ao meio.
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Desenho Técnico – 1º/2007 
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4 
IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee:::: 
 Em termos comerciais, o formato A4 é o mais importante em função das suas 
dimensões protocolares. 
 A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento. 
TABELA 1 – Formato e dimensões de folhas 
Formato Dimensão 
(mm) 
Margem 
A0 841 x 1189 10 
A1 594 x 841 10 
A2 420 x 594 10 
A3 297 x 420 10 
A4 210 x 297 5 
A5 148 x 210 5 
Margem esquerda é de 25mm
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Desenho Técnico – 1º/2007 
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5 
1111....7777 LLLLeeeeggggeeeennnnddddaaaa 
A legenda deve situar-se no canto inferior direito, nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao 
longo da largura da folha de desenho no formato A4. Nos formatos A1 e A0 deve ter (175 
mm) no comprimento. E nos formatos A3, A2 e A4 (178mm). 
Nos desenhos industriais, as legendas variam em função das necessidades internas da 
empresa. Essas legendas devem conter obrigatoriamente. 
 Nome da repartição, firma ou empresa 
 Título do desenho 
 Escala 
 Número do desenho 
 Data e assinaturas dos responsáveis pela execução, verificação e aprovação 
 Número da peça, quantidade, denominação, material e dimensões em bruto 
1111....7777 IIIInnnnssssttttrrrruuuummmmeeeennnnttttoooossss NNNNBBBBRRRR 11110000644447777 
 Esquadros de 45º e 60º - servem para traçar paralelas e ângulos dos próprios 
esquadros, além dos que são obtidos pela combinação dos dois, como os de 15º, 75º, 150º 
etc. 
 Compassos – são instrumentos empregados para traçar circunferências, seus arcos, 
ou transportar medidas.
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 Transferidor de 180º - É um instrumento utilizado na construção e medição de 
ângulos. 
 Escalímetro – é uma régua em forma de prisma triangular contendo em cada face 
duas escalas de redução. Ex: 1/20 e 1/25; 1/50 e 1/75; 1/100 e 1/125. 
 Curvas francesas – quando não é possível traçar linhas curvas com o auxílio do 
compasso, devemos utilizar as curvas francesas. 
 Tecnígrafo – é um aparelho que substituí o conjunto de esquadros, régua T e 
transferidores. 
 Lapiseiras ou lápis com grafites de várias durezas.(B – preto – macio) (H – preto – 
duro) (HB – preto – médio) 
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Desenho Técnico – 1º/2007 
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7 
1.8 Letras 111...8 LLLeeetttrrraaasss eeee aaaallllggggaaaarrrriiiissssmmmmoooossss 
As principais exigências na escrita de desenhos técnicos são: 
 Legibilidade; 
 Uniformidade; 
 Adequação à microfilmagem e outros processos de reprodução. 
1111....9999 DDDDeeeesssseeeennnnhhhhoooo aaaa mmmmããããoooo lllliiiivvvvrrrreeee 
Quando se quer registrar novas idéias no domínio da mecânica ou fixar as linhas 
mestras de um projeto, ou ainda, fornecer ao desenhista as explicações e instruções 
necessárias, o esboço a mão livre é o meio natural de expressão. 
Além disso, o desenho à mão livre tem como finalidade a execução do esboço 
preliminar de determinado objeto, o qual, após reestudado e pormenorizado terá, então, seu 
desenho definitivo feito com instrumentos. 
IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee 
Dicas para executar um desenho a mão livre. 
1º Visualizar o objeto, isto é, concebê-lo no espaço 
2º Escolher as vistas 
3º Determinar o tamanho do esboço 
4º Localizar o eixo de simetria 
5º Traçar as linhas principais que enquadram cada projeção 
6º Completar os detalhes
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Desenho Técnico – 1º/2007 
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UUnniiddaaddee 22 
2.1 Figuras geométricas 222...111 FFFiiiggguuurrraaasss gggeeeooommmééétttrrriiicccaaasss eeeelllleeeemmmmeeeennnnttttaaaarrrreeeessss 
PPPPoooonnnnttttoooo - é a figura geométrica mais simples 
– não tem dimensão, isto é, não tem 
comprimento, nem largura, nem altura. 
O ponto para identificá-lo usamos letras 
maiúsculas. 
LLLLiiiinnnnhhhhaaaa - podemos ter como exemplo de linha os fios que unem 
postes de eletricidade. Alinha tem uma única direção: o comprimento. 
LLLLiiiinnnnhhhhaaaa rrrreeeettttaaaa oooouuuu rrrreeeettttaaaa – são 
representadas por letras minúsculas do 
alfabeto latino. 
SSSSeeeemmmmiiii - rrrreeeettttaaaa – tomamos um ponto 
qualquer de uma reta, dividimos a reta em 
duas partes denominadas de semi-reta. 
SSSSeeeeggggmmmmeeeennnnttttoooo ddddeeee rrrreeeettttaaaa – tomando dois 
pontos distintos sobre uma reta obtemos um 
pedaço limitado de reta. A esse pedaço 
limitado por dois pontos, chamamos de 
segmento de reta. 
A B C 
r 
A r 
A B r
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PPPPllllaaaannnnoooo - O plano é ilimitado não tem 
começo nem fim, e, são representados por 
letras gregas. 
PPPPoooossssiiiiççççõõõõeeeessss ddddaaaa rrrreeeettttaaaa eeee ddddoooo ppppllllaaaannnnoooo 
nnnnoooo eeeessssppppaaaaççççoooo - a reta e o plano podem estar 
em posição, vertical, horizontal e inclinada. 
a b 
Horizontal 
Vertical 
Inclinada 
Retângulo 
Quadrado 
Losango 
Circulo 
Triângulo 
Trapézio 
Pentágono 
Paralelograma 
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2222....2222 FFFFiiiigggguuuurrrraaaassss ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaassss ppppllllaaaannnnaaaassss 
Quando todos os pontos da figura situam no 
mesmo plano. 
Observe a representação de algumas figuras 
planas de grande interesse para nosso 
estudo. 
IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee 
As figuras planas com três ou mais lados 
são denominados de polígonos. 
2222....3333 SSSSóóóólllliiiiddddoooossss ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooossss 
Quando uma figura geométrica tem pontos situados 
em diferentes planos, temos um sólido geométrico. 
Têm três dimensões: comprimento, largura e altura. 
Exemplo de figura 
geométrica plana 
Exemplos de sólidos geométricos (esfera e cubo)
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Desenho Técnico – 1º/2007 
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IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee 
Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por superfícies que os limitam, 
sendo que, essas superfícies podem ser planas ou curvas. 
 Sólidos geométricos limitados por superfícies planas – prismas, cubos e 
pirâmides. 
 Sólidos geométricos limitados por superfícies curvas – são denominados de 
sólidos de revolução. cilindro, cone e esfera 
PPPPrrrriiiissssmmmmaaaa 
Pode ser imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono. Ele é constituído 
de vários elementos. 
IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee 
Quando todas as faces de um sólido geométrico são formadas por figuras geométricas 
iguais recebe o nome de cubo. 
PPPPiiiirrrrââââmmmmiiiiddddeeee 
Uma maneira de imaginar a formação de uma 
pirâmide é através da ligação dos pontos de 
um polígono qualquer a um ponto P do espaço. 
Importante 
Quando a base de uma pirâmide é um 
triângulo equilátero e as faces laterais são 
formadas de triângulos equiláteros iguais aos 
da base, temos o sólido geométrico chamado 
de tetraedro.
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2.4 Sólidos 222...444 SSSóóóllliiidddooosss ddddeeee rrrreeeevvvvoooolllluuuuççççããããoooo 
A figura plana que dá origem ao sólido de revolução chama-se figura geradora. 
Linha geratriz – é a linha que gira ao redor do eixo formando a superfície de revolução.
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Sólidos geométricos SSSóóóllliiidddooosss gggeeeooommmééétttrrriiicccooosss ttttrrrruuuunnnnccccaaaaddddoooossss - É quando um sólido geométrico é 
cortado por um plano. 
SSSSóóóólllliiiiddddoooossss ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooossss vvvvaaaazzzzaaaaddddoooossss - São os sólidos geométricos que 
apresentam partes ocas, por esse motivo, são chamados de sólidos geométricos vazados. 
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UUnniiddaaddee 33 
3. Estudo 333... EEEssstttuuudddooo ddddaaaa PPPPeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa QQQQuuuuaaaannnnttttoooo aaaaoooo aaaassssppppeeeeccccttttoooo ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooo 
NNNNBBBBRRRR 11110000644447777 
Perspectiva consiste na representação plana de um objeto tridimensional, da 
maneira como é visto pelo observador. Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como 
fica a representação de um cubo em três tipos diferentes de perspectiva. 
Cada perspectiva mostra o objeto de um jeito. Comparando as três formas de 
representação, você pode notar que a perspectiva isométrica é que dá a idéia menos 
deformada do objeto. 
A perspectiva isométrica mantém as mesmas proporções do comprimento, da 
largura e da altura do objeto representado. Além disso o traçado da perspectiva isométrica 
é relativamente simples. Para estudar a perspectiva isométrica é necessário saber o que é 
um ângulo e a maneira como ele é representado. 
3333....1111....ÂÂÂÂnnnngggguuuulllloooossss 
Conceito: ângulo é a região do 
plano limitada por duas semi-retas 
com a mesma origem ou que se 
encontram em um ponto em 
comum (vértice). 
Para se medir o ângulo consiste em 
dividir a circunferência em 360 
partes iguais, onde, cada uma 
dessas partes corresponde a 1 grau 
(1º).
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3333....2222 EEEEiiiixxxxoooossss iiiissssoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooossss_ 
O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi-retas que 
têm o mesmo ponto de origem e formam entre si Três ângulos de 120º. 
Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos. Cada uma 
das semi-retas é um eixo isométrico. Os eixos isométricos podem ser representados em 
posições variadas, mas sempre formando, entre si, ângulos de 120º. 
IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee:::: 
O traçado de qualquer perspectiva isométrica parte sempre dos eixos isométricos. 
3333....3333....LLLLiiiinnnnhhhhaaaa IIIIssssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa
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EEEExxxxeeeerrrrccccíííícccciiiioooo 
Traçado da perspectiva isométrica do prisma retangular 
Passos: 
1º Esboçar ou usar papel reticulado que 
formam entre si ângulos de 120º. 
2º O traçado ocorre em 5 fases que serão 
apresentadas separadamente. 
3333....4444.... PPPPeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa IIIIssssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa eeeelllleeeemmmmeeeennnnttttoooossss ppppaaaarrrraaaalllleeeelllloooossss 
A forma do prisma com elementos paralelos deriva do prisma retangular. Por isso, o 
traçado da perspectiva do prisma com elementos paralelos parte da perspectiva do prisma 
retangular ou prisma auxiliar.
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3.5 Perspectiva 333...5 PPPeeerrrssspppeeeccctttiiivvvaaa IIIIssssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa eeeelllleeeemmmmeeeennnnttttoooossss oooobbbbllllííííqqqquuuuoooossss 
Esses elementos são oblíquos porque têm linhas que não são paralelas aos eixos 
isométricos. 
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EEEExxxxeeeerrrrccccíííícccciiiioooo 
Traçado da perspectiva isométrica de modelos com elementos oblíquos 
3333....6 PPPPeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa IIIIssssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa ccccoooommmm eeeelllleeeemmmmeeeennnnttttoooossss ddddiiiivvvveeeerrrrssssoooossss 
Algumas peças apresentam partes arredondadas, elementos arredondados ou furos, como 
mostram os exemplos abaixo.
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IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee:::: 
Antes de conhecer o traçado da perspectiva isométrica de modelos diversos é preciso 
conhecer o traçado da perspectiva isométrica do círculo. 
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3333....7777 TTTTrrrraaaaççççaaaannnnddddoooo aaaa ppppeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa iiiissssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa ddddoooo ccccíííírrrrccccuuuulllloooo
Desenho Técnico I 
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3333....8 TTTTrrrraaaaççççaaaannnnddddoooo aaaa ppppeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa iiiissssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa ddddoooo ccccoooonnnneeee eeee ddddoooo 
cccciiiilllliiiinnnnddddrrrroooo 
CCCCOOOONNNNEEEE 
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CCCCIIIILLLLIIIINNNNDDDDRRRROOOO
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UUnniiddaaddee 44 
Perspectiva PPPeeerrrssspppeeeccctttiiivvvaaa ccccaaaavvvvaaaalllleeeeiiiirrrraaaa QQQQuuuuaaaannnnttttoooo aaaaoooo aaaassssppppeeeeccccttttoooo ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooo 
NNNNBBBBRRRR 11110000644447777 
4444....1111 IIIInnnnttttrrrroooodddduuuuççççããããoooo 
A origem do nome cavaleira é duvidosa, afirmando uns que provém do nome dado 
a um tipo de construção alta — o cavalier — que existia em certas fortificações militares 
do séc. XVI e de onde se tinha sobre a própria fortificação uma visão do alto - que seria 
semelhante à dada pela perspectiva cavaleira. Outros dizem que o nome está relacionado 
com o ponto de vista alto de um cavaleiro, e ainda outros que deriva dos trabalhos do 
matemático italiano Cavalieri. 
4444....2222 DDDDeeeeffffiiiinnnniiiiççççããããoooo 
A perspectiva cavaleira é uma PROJEÇÃO CILINDRICA OBLÍQUA sobre um 
plano paralelo a uma das faces principais do objeto. A figura obtida por esta projeção não 
está conforme à visão, mas à inteligência que temos dos objetos representados, e daí a sua 
aceitação natural. 
O desenho em perspectiva cavaleira é um auxiliar essencial na visualização e 
resolução de problemas de geometria no espaço. 
Na figura abaixo pode-se compreender-se como se forma a perspectiva cavaleira de 
um cubo, representado pelas suas vistas (frente e planta). C e C', quadrados sombreados a 
cinzento, são a vista de frente e a planta do cubo. 
O plano b, de projeção, paralelo a duas faces do cubo, está também representado 
pelas suas vista de frente e planta. As setas d e d' são as vistas do vector d que define a 
direcção da projecção oblíqua de que resulta a perspectiva cavaleira.
Desenho Técnico I 
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4444....3333 PPPPaaaarrrrââââmmmmeeeettttrrrroooossss 
Na perspectiva cavaleira, o que varia é a direção da projeção, pois a posição do cubo em 
relação ao plano de projeção está fixa, dado que o plano de projeção é paralelo a uma das 
faces do cubo, e adota-se ainda a convenção de colocar sempre a representação de algumas 
arestas do cubo (AB, etc.) paralelas ao bordo inferior do desenho. Daí resulta que um 
segundo grupo de arestas (AE, etc.) fica paralelo aos bordos laterais da folha de desenho e 
o terceiro grupo de arestas (BC, etc.) é, no espaço, perpendicular ao plano de projeção. Na 
figura seguinte apresentamos três tipos usuais de perspectiva cavaleira. 
Desenho Técnico – 1º/2007 
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21 
4444....4444 TTTTrrrraaaaççççaaaaddddoooo eeeemmmm ppppaaaappppeeeellll qqqquuuuaaaaddddrrrriiiiccccuuuullllaaaaddddoooo 
Seria bom que o papel quadriculado pudesse servir para desenhar em perspectiva 
cavaleira uma destes casos mais usuais. Infelizmente, tal não é verdade, mas podem obter-se 
aproximações, como podemos verificar nas figuras seguintes: 
Na figura da esquerda, o ângulo é de 45°, mas a redução é de 70%, podendo ainda obter-se 
35%. Na figura da direita, o ângulo é de 27°, aproximadamente, e a redução de 56%. Trata-se, 
portanto de uma aproximação razoável do terceiro caso. 
4444....5 PPPPrrrroooopppprrrriiiieeeeddddaaaaddddeeeessss 
Na perspectiva cavaleira, verificam-se as seguintes propriedades: 
 segmentos e figuras paralelos ao plano de projeção (plano do papel) são 
representados em verdadeira grandeza; figuras congruentes, situadas em planos diferentes 
mas paralelos ao plano do papel, têm representações congruentes - isto é contrário à visão, 
mas está conforme com a realidade dos objetos; 
 segmentos perpendiculares ao plano do papel são representados por segmentos 
oblíquos (no caso adotado, fazendo ângulos de 30° com o bordo inferior do papel), e têm o 
seu comprimento reduzido (no caso adotado, a redução é de 50%);
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 segmentos e retas paralelos são representados por segmentos e retas paralelos 
(trata-se de uma projeção cilíndrica); 
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22 
 conservam-se os pontos médios dos segmentos e os baricentros das figuras; 
 como convenção, traçam-se a cheio as linhas visíveis para o observador e a 
tracejado as linhas invisíveis. 
4.6 Coeficientes 444...6 CCCoooeeefffiiiccciiieeennnttteeesss ddddeeee RRRReeeedddduuuuççççããããoooo
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23 
UUUUnnnniiiiddddaaaaddddeeee 5 
5.1111 - PPPPrrrroooojjjjeeeeççççããããoooo OOOOrrrrttttooooggggrrrrááááffffiiiiccccaaaa ddddaaaa FFFFiiiigggguuuurrrraaaa PPPPllllaaaannnnaaaa 
Modelo – é o objeto a ser representado em projeção ortográfica, e, qualquer objeto pode 
ser tomado como modelo. 
 Uma figura geométrica 
 Um sólido geométrico 
 Uma peça de máquina 
 Um conjunto de peças 
Observador -- é a pessoa que vê, analisa, imagina ou desenha o modelo.
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Simbologia 
SPVS – semiplano 
vertical superior 
SPVI – semiplano 
vertical inferior 
SPHA – semiplano 
horizontal anterior 
SPHP – semiplano 
horizontal posterior 
SSPPHHPP SSPPHHAA 
SSPPVVII 
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24 
PPllaannoo ddee pprroojjeeççããoo –– 
é a superfície onde se projeta 
o modelo. 
 Os planos de projeção 
podem ocupar várias posições no 
espaço. 
 Plano vertical e plano 
horizontal se cortam 
perpendicularmente. 
 Esses dois planos dividem 
o espaço em quatro regiões 
chamadas diedros. 
 Cada diedro é a região 
limitada por dois semiplanos 
perpendiculares entre si. 
IImmppoorrttaannttee:: 
O método de representação de objetos em dois semi planos perpendiculares entre si, 
criado por Gaspar Monge, é também conhecido como método mongeano. 
 Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si. 
 A maioria dos países adotam a projeção ortográfica no 1º diedro. 
 Estados Unidos e Canadá representam seus desenhos técnicos no 3º diedro. 
 A representação da projeção ortográfica será 
executada no 1º diedro, que é normalizado pela 
ABNT. 
 Ao interpretar um desenho técnico procure 
identificar, de imediato, em que diedro ele está 
representado. 
Plano vertical 
Plano 
horizontal 
O símbolo indica que o desenho técnico está 
representado no 1º diedro. 
O símbolo indica que o desenho técnico está 
representado no 3º diedro. 
SSPPVVSS 
1122º ddiieeddrroo º ddiieeddrroo 
33º ddiieeddrroo 44º ddiieeddrroo
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
5..22 -- PPrroojjeeççããoo OOrrttooggrrááffiiccaa ((PPoonnttoo,, RReettaa ee FFiigguurraa ppllaannaa)) 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
25
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
26 
5..33 -- PPrroojjeeççããoo OOrrttooggrrááffiiccaa ddooss SSóólliiddooss GGeeoommééttrriiccooss
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
27 
5..44 -- RReebbaattiimmeennttoo ddooss ppllaannooss ddee pprroojjeeççããoo((11º DDiieeddrroo)) 
IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee:::: 
As posições relativas das vistas, no 1º diedro, não mudam: a vista frontal que é a vista 
principal da peça, determina as posições das demais vistas; a vista superior aparece sempre 
representada abaixo da vista frontal; a vista lateral esquerda aparece sempre à direita da 
vista frontal.
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
5..5 LLiinnhhaass -- NNBBRR8440033 –– AApplliiccaaççããoo ddee lliinnhhaass eemm 
ddeesseennhhooss –– TTiippooss ddee lliinnhhaass –– llaarrgguurraass ddee lliinnhhaass.. 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
28
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
29 
55..66 MMooddeellooss ddee aapplliiccaaççããoo ddee lliinnhhaass
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
30 
UUnniiddaaddee 6 
6..11EESSCCAALLAASS -- NNBBRR 811996 –– EEmmpprreeggoo ddee EEssccaallaass;; 
 É impossível representar em desenho no seu tamanho real, uma mesa de três metros 
de comprimento. 
 É impossível representar em sua escala natural uma peça para relógio com 3mm de 
diâmetro. 
 Escala é, portanto, a relação entre as medidas do desenho e a da peça. 
6..22 EESSCCAALLAASS UUSSUUAAIISS 
 Escala natural 1:1 que se lê “escala um por um “. 
 Escala de redução 1:2 que se lê “escala um por dois”. 
 Escala de ampliação 2:1 que se lê “escala dois por um”. 
6..33 IINNTTEERRPPRREETTAAÇÇÃÃOO DDAASS EESSCCAALLAASS 
 Usam se dois números, o primeiro refere-se ao desenho e o segundo a peça. 
OOBBSSEERRVVAAÇÇÕÕEESS 
 Em escalas, as medidas angulares não sofrem redução ou ampliação como as 
lineares. 
 A escala do desenho deve obrigatoriamente ser indicada na legenda. 
 Sempre que possível, devemos desenhar em escala natural. 
 Constando na mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser 
indicadas tanto na legenda como junto aos desenhos a que correspondem.
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
6..44 CCOOTTAASS NNBBRR 110011226 –– CCoottaaggeemm eemm ddeesseennhhoo 
TTééccnniiccoo 
A distância entre a linha de cota e o desenho deverá ser sempre de +7mm, assim como a 
distância entre uma linha de cota e outra. 
 A cota deve situar-se sempre acima da linha de cota, quando esta estiver na 
horizontal. 
 A linha de cota estando na posição vertical, a cota deverá situar-se à esquerda da 
mesma. 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
31 
6..5 CCOOTTAAGGEEMM DDEE CCIIRRCCUUNNFFEERRÊÊNNCCIIAASS 
São cotadas pelos diâmetros, conforme exemplos abaixo. 
Observação: 
A cotagem deverá ser feita preferencialmente por fora da vista não sendo errado, porém, 
em certos casos cotar-se internamente.
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
6....6 SSSSUUUUPPPPEEEERRRRFFFFÍÍÍÍCCCCIIIIEEEESSSS CCCCHHHHAAAANNNNFFFFRRRRAAAADDDDAAAASSSS:::: Para a cotagem de superfícies 
truncadas ou chanfradas, deverá optar-se por uma das formas abaixo. 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
32
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
6....7777 CCCCOOOOTTTTAAAAGGGGEEEEMMMM DDDDEEEE PPPPEEEEQQQQUUUUEEEENNNNOOOOSSSS DDDDEEEETTTTAAAALLLLHHHHEEEESSSS Deverá proceder-se 
conforme exemplos abaixo: 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
33 
 As cotas deverão ser distribuídas entre todas as vistas. 
 Cada detalhe deverá ser cotado uma única vez, na vista que melhor representar a 
forma do mesmo. 
 Deve-se indicar sempre as dimensões máximas de (comprimento, largura e 
altura). 
 Deve-se evitar de cotar linhas representativas de arestas não visíveis.
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
 Em certos casos, deve-se utilizar a linha de construção para auxiliar na cotagem. 
 Deve-se interromper as hachuras, sempre que se for cotar internamente em uma 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
34 
vista em corte. 
 Na cotagem de elementos esféricos, deve-se colocar, precedendo a cota referente ao 
valor do diâmetro ou do raio, a palavra ESFERA ou, simplesmente, a abreviação 
ESF.
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
 Num flange circular, a especificação de furos, com o mesmo diâmetro e igualmente 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
35 
espaçados, é feita por uma cota, referida a um deles. 
OOOObbbbsssseeeerrrrvvvvaaaaççççããããoooo:::: 
 A cotagem deve ser executada de forma funcional e objetiva, visando fornecer uma 
perfeita idéia das dimensões da peça em estudo, não deixando margem a futuros cálculos. 
 Evitar sempre o cruzamento de linhas na cotagem. 
 As linhas de centro, de simetria e os contornos do desenho não podem ser usados 
como linhas de cota. 
 A mesma cota mostrada mais de uma vez no desenho é considerada erro técnico. 
 Havendo necessidade de cotar-se um desenho em perspectiva, os algarismos 
deverão estar também perspectivados. 
 As cotas são expressas em milímetros, sem o símbolo respectivo. Caso se use outra 
unidade de medida, o símbolo desta deverá estar indicado. 
 O desenho pode ser executado em qualquer escala, porém as cotas são sempre 
representativas das medidas reais do objeto. 
 Na cotagem, só são admitidos letras e algarismos padronizados.
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
36 
UUnniiddaaddee 77 
77.. CCOORRTTEESS -- Os cortes são utilizados em desenhos de peças e conjuntos para 
facilitar a interpretação de detalhes internos que, através das vistas, sem o emprego do 
corte, seriam de difícil interpretação. 
7777....1111 PPPPllllaaaannnnoooo ddddeeee ccccoooorrrrtttteeee lllloooonnnnggggiiiittttuuuuddddiiiinnnnaaaallll 
OOOObbbbsssseeeerrrrvvvvaaaaççççããããoooo 
 Se empregarmos o corte, os detalhes internos passarão a ficar visíveis. 
 O corte é imaginário. 
 O sombreado corresponde a parte da peça que foi atingida pelo corte. A região não 
sombreada indica a região não atingida. 
7777....2222 PPPPllllaaaannnnoooo ddddeeee ccccoooorrrrtttteeee ttttrrrraaaannnnssssvvvveeeerrrrssssaaaallll
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
7777....3333 - PPPPllllaaaannnnoooo ddddeeee ccccoooorrrrtttteeee hhhhoooorrrriiiizzzzoooonnnnttttaaaallll eeeemmmm qqqquuuueeee aaaa ppppaaaarrrrtttteeee ddddeeee cccciiiimmmmaaaa,,,, 
rrrreeeettttiiiirrrraaaaddddaaaa.... 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
37 
Observação: as vistas não atingidas pelo corte não sofrem alterações. 
77..44 HHAACCHHUURRAASS 
 São linhas estreitas ou figuras empregadas para representar a parte cortada. 
 As hachuras distinguem claramente as partes cortadas. 
 Na representação geral de qualquer material, deve ser usada a hachura representada 
pelo desenho abaixo, com a identificação do material na legenda.
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
38 
 A ABNT especifica que as hachuras para os materiais são as seguintes: 
 Seções finas, tais como guarnições, juntas e etc., em vez de hachuras devem ser 
enegrecidas. 
77..5 LLIINNHHAA DDEE CCOORRTTEE 
 A indicação do plano de corte, no desenho, é representado por linha estreita com 
traço e ponto larga nas extremidades e nas mudanças de direção do corte, sendo 
denominada linha de corte.
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
 Necessitando identificar uma vista em corte e o respectivo plano, empregam-se 
letras maiúsculas repetidas ou em seqüência (AA, BB, ou AB, CD etc.). 
77..6 CCOORRTTEE TTOOTTAALL 
 O corte total ocorre quando a peça é cortada imaginariamente em toda a sua 
extensão. 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
39
Desenho Técnico I 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
Desenho Técnico – 1º/2007 
Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 
40 
77..77 -- CCOORRTTEE PPAARRCCIIAALL 
 Nas vistas em corte, os detalhes não visíveis poderão ser omitidos, desde que não 
dificultem a leitura do desenho. 
 Se a peça apresentar detalhes colocados no plano de corte e cuja a representação se 
faça necessária, desvia-se o corte a fim de alcançá-los. 
77..8 MMEEIIOO CCOORRTTEE 
 Quando uma peça é simétrica, não há necessidade de empregarmos o corte total 
para mostrar seus detalhes internos. 
 Em peças com eixo de simetria horizontal, o meio corte é representado na parte 
inferior, e nas peças com eixo de simetria vertical o meio corte é representado à direita.

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Introdução ao desenho técnico e suas normas

  • 1. UUNNIIPPAAMMPPAA BBAAGGÉÉ//RRSS AAppoossttiillaa DDeesseennhhoo TTééccnniiccoo II pprrooff.. CCrriissttiiaannoo CCoorrrrêêaa FFeerrrreeiirraa 11º//22000077
  • 2. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 2 UUnniiddaaddee11 1111....1 qqqquuuueeee éééé ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooo? É uma forma importante de comunicação, porque por meio de desenhos podemos conhecer as técnicas, os hábitos e as idéias de quem os projetou. 1111....2222 DDDDeeeesssseeeennnnhhhhoooo ttttééééccccnnnniiiiccccoooo - é uma forma de representação gráfica, usada entre outras finalidades, para ilustrar instrumentos de trabalho, como máquinas, peças e ferramentas. 1111....3333 QQQQuuuuaaaaiiiissss aaaassss ddddiiiiffffeeeerrrreeeennnnççççaaaassss eeeennnnttttrrrreeee ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooo ttttééééccccnnnniiiiccccoooo eeee oooo ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooo aaaarrrrttttííííssssttttiiiiccccoooo???? DDDDeeeesssseeeennnnhhhhoooo ttttééééccccnnnniiiiccccoooo - é um tipo de representação gráfica utilizado por profissionais de uma mesma área, como, por exemplo, na mecânica, na marcenaria. Deve transmitir com exatidão todas as características do objeto que representa. Dessa forma, todos os elementos do desenho técnico obedecem as normas técnicas, ou seja, são normalizados. DDDDeeeesssseeeennnnhhhhoooo aaaarrrrttttííííssssttttiiiiccccoooo - reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou. IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee::::
  • 3. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira No Brasil a entidade responsável pelas normas técnicas é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) Desenho técnico tal como entendemos hoje, foi desenvolvido graças ao matemático Francês Gaspar Monge (1746 –1818) O método permite representar com precisão objetos que tem 3 dimensões em superfícies planas. Esse método é denominado de método mongeano que é usado em geometria descritiva. Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 3 1111....4444 IIIImmmmppppoooorrrrttttâââânnnncccciiiiaaaassss ddddoooo ddddeeeesssseeeennnnhhhhoooo ttttééééccccnnnniiiiccccoooo O desenho técnico constitui-se no único meio conciso, exato e inequívoco para comunicar a forma dos objetos; daí a sua importância na tecnologia, face a notória dificuldade da linguagem escrita ao tentar a descrição da forma, apesar da riqueza de outras informações que essa linguagem possa veicular. “O design é uma atividade criadora cujo propósito é determinar as qualidades formais dos objetos produzidos industrialmente. Por qualidades formais não se deve apenas entender as características exteriores, mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais que são objeto de uma unidade coerente.” ( SCHULMANN, Denis. 1994. P.10) 1111....5 NNNNoooorrrrmmmmaaaassss O desenho técnico permite, por meio de um conjunto de linhas, números, símbolos e indicações escritas, fornecerem informações sobre a função, forma e dimensões e material de um dado objeto que poderá ser executado sem o contato direto entre projetista e executante. Por esse motivo, a execução correta de um desenho técnico, pressupõe da parte de quem executa, o conhecimento de todas as normas que foram elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em acordo com a ISO. Sem tal conhecimento e, sobretudo sem a aplicação constante das normas, que devem ser estudadas e discutidas, não é possível uma execução correta do desenho que deve, pois ser lido e entendido facilmente sem equívocos e interpretação. 1111....6 FFFFoooorrrrmmmmaaaattttoooossss eeee ddddiiiimmmmeeeennnnssssõõõõeeeessss ddddeeee ffffoooollllhhhhaaaassss - NNNNBBBBRRRR 11110000000068 A ABNT determina a forma e as dimensões das folhas para o desenho. O formato básico do qual derivam todos os outros é denominado A0 e possui as seguintes dimensões: 841 x 1189mm e a área de 1m². Os outros formatos são representados por triângulos semelhantes, tais que a área de uma folha seja a metade daquela cujo formato imediatamente superior é tal que seja possível passar de uma a outra dividindo a dimensão maior ao meio.
  • 4. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 4 IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee:::: Em termos comerciais, o formato A4 é o mais importante em função das suas dimensões protocolares. A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento. TABELA 1 – Formato e dimensões de folhas Formato Dimensão (mm) Margem A0 841 x 1189 10 A1 594 x 841 10 A2 420 x 594 10 A3 297 x 420 10 A4 210 x 297 5 A5 148 x 210 5 Margem esquerda é de 25mm
  • 5. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 5 1111....7777 LLLLeeeeggggeeeennnnddddaaaa A legenda deve situar-se no canto inferior direito, nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo da largura da folha de desenho no formato A4. Nos formatos A1 e A0 deve ter (175 mm) no comprimento. E nos formatos A3, A2 e A4 (178mm). Nos desenhos industriais, as legendas variam em função das necessidades internas da empresa. Essas legendas devem conter obrigatoriamente. Nome da repartição, firma ou empresa Título do desenho Escala Número do desenho Data e assinaturas dos responsáveis pela execução, verificação e aprovação Número da peça, quantidade, denominação, material e dimensões em bruto 1111....7777 IIIInnnnssssttttrrrruuuummmmeeeennnnttttoooossss NNNNBBBBRRRR 11110000644447777 Esquadros de 45º e 60º - servem para traçar paralelas e ângulos dos próprios esquadros, além dos que são obtidos pela combinação dos dois, como os de 15º, 75º, 150º etc. Compassos – são instrumentos empregados para traçar circunferências, seus arcos, ou transportar medidas.
  • 6. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Transferidor de 180º - É um instrumento utilizado na construção e medição de ângulos. Escalímetro – é uma régua em forma de prisma triangular contendo em cada face duas escalas de redução. Ex: 1/20 e 1/25; 1/50 e 1/75; 1/100 e 1/125. Curvas francesas – quando não é possível traçar linhas curvas com o auxílio do compasso, devemos utilizar as curvas francesas. Tecnígrafo – é um aparelho que substituí o conjunto de esquadros, régua T e transferidores. Lapiseiras ou lápis com grafites de várias durezas.(B – preto – macio) (H – preto – duro) (HB – preto – médio) Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 6
  • 7. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 7 1.8 Letras 111...8 LLLeeetttrrraaasss eeee aaaallllggggaaaarrrriiiissssmmmmoooossss As principais exigências na escrita de desenhos técnicos são: Legibilidade; Uniformidade; Adequação à microfilmagem e outros processos de reprodução. 1111....9999 DDDDeeeesssseeeennnnhhhhoooo aaaa mmmmããããoooo lllliiiivvvvrrrreeee Quando se quer registrar novas idéias no domínio da mecânica ou fixar as linhas mestras de um projeto, ou ainda, fornecer ao desenhista as explicações e instruções necessárias, o esboço a mão livre é o meio natural de expressão. Além disso, o desenho à mão livre tem como finalidade a execução do esboço preliminar de determinado objeto, o qual, após reestudado e pormenorizado terá, então, seu desenho definitivo feito com instrumentos. IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee Dicas para executar um desenho a mão livre. 1º Visualizar o objeto, isto é, concebê-lo no espaço 2º Escolher as vistas 3º Determinar o tamanho do esboço 4º Localizar o eixo de simetria 5º Traçar as linhas principais que enquadram cada projeção 6º Completar os detalhes
  • 8. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 8 UUnniiddaaddee 22 2.1 Figuras geométricas 222...111 FFFiiiggguuurrraaasss gggeeeooommmééétttrrriiicccaaasss eeeelllleeeemmmmeeeennnnttttaaaarrrreeeessss PPPPoooonnnnttttoooo - é a figura geométrica mais simples – não tem dimensão, isto é, não tem comprimento, nem largura, nem altura. O ponto para identificá-lo usamos letras maiúsculas. LLLLiiiinnnnhhhhaaaa - podemos ter como exemplo de linha os fios que unem postes de eletricidade. Alinha tem uma única direção: o comprimento. LLLLiiiinnnnhhhhaaaa rrrreeeettttaaaa oooouuuu rrrreeeettttaaaa – são representadas por letras minúsculas do alfabeto latino. SSSSeeeemmmmiiii - rrrreeeettttaaaa – tomamos um ponto qualquer de uma reta, dividimos a reta em duas partes denominadas de semi-reta. SSSSeeeeggggmmmmeeeennnnttttoooo ddddeeee rrrreeeettttaaaa – tomando dois pontos distintos sobre uma reta obtemos um pedaço limitado de reta. A esse pedaço limitado por dois pontos, chamamos de segmento de reta. A B C r A r A B r
  • 9. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira PPPPllllaaaannnnoooo - O plano é ilimitado não tem começo nem fim, e, são representados por letras gregas. PPPPoooossssiiiiççççõõõõeeeessss ddddaaaa rrrreeeettttaaaa eeee ddddoooo ppppllllaaaannnnoooo nnnnoooo eeeessssppppaaaaççççoooo - a reta e o plano podem estar em posição, vertical, horizontal e inclinada. a b Horizontal Vertical Inclinada Retângulo Quadrado Losango Circulo Triângulo Trapézio Pentágono Paralelograma Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 9 2222....2222 FFFFiiiigggguuuurrrraaaassss ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaassss ppppllllaaaannnnaaaassss Quando todos os pontos da figura situam no mesmo plano. Observe a representação de algumas figuras planas de grande interesse para nosso estudo. IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee As figuras planas com três ou mais lados são denominados de polígonos. 2222....3333 SSSSóóóólllliiiiddddoooossss ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooossss Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos um sólido geométrico. Têm três dimensões: comprimento, largura e altura. Exemplo de figura geométrica plana Exemplos de sólidos geométricos (esfera e cubo)
  • 10. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 10 IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee Os sólidos geométricos são separados do resto do espaço por superfícies que os limitam, sendo que, essas superfícies podem ser planas ou curvas. Sólidos geométricos limitados por superfícies planas – prismas, cubos e pirâmides. Sólidos geométricos limitados por superfícies curvas – são denominados de sólidos de revolução. cilindro, cone e esfera PPPPrrrriiiissssmmmmaaaa Pode ser imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono. Ele é constituído de vários elementos. IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee Quando todas as faces de um sólido geométrico são formadas por figuras geométricas iguais recebe o nome de cubo. PPPPiiiirrrrââââmmmmiiiiddddeeee Uma maneira de imaginar a formação de uma pirâmide é através da ligação dos pontos de um polígono qualquer a um ponto P do espaço. Importante Quando a base de uma pirâmide é um triângulo equilátero e as faces laterais são formadas de triângulos equiláteros iguais aos da base, temos o sólido geométrico chamado de tetraedro.
  • 11. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 11 2.4 Sólidos 222...444 SSSóóóllliiidddooosss ddddeeee rrrreeeevvvvoooolllluuuuççççããããoooo A figura plana que dá origem ao sólido de revolução chama-se figura geradora. Linha geratriz – é a linha que gira ao redor do eixo formando a superfície de revolução.
  • 12. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Sólidos geométricos SSSóóóllliiidddooosss gggeeeooommmééétttrrriiicccooosss ttttrrrruuuunnnnccccaaaaddddoooossss - É quando um sólido geométrico é cortado por um plano. SSSSóóóólllliiiiddddoooossss ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooossss vvvvaaaazzzzaaaaddddoooossss - São os sólidos geométricos que apresentam partes ocas, por esse motivo, são chamados de sólidos geométricos vazados. Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 12
  • 13. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 13 UUnniiddaaddee 33 3. Estudo 333... EEEssstttuuudddooo ddddaaaa PPPPeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa QQQQuuuuaaaannnnttttoooo aaaaoooo aaaassssppppeeeeccccttttoooo ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooo NNNNBBBBRRRR 11110000644447777 Perspectiva consiste na representação plana de um objeto tridimensional, da maneira como é visto pelo observador. Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de um cubo em três tipos diferentes de perspectiva. Cada perspectiva mostra o objeto de um jeito. Comparando as três formas de representação, você pode notar que a perspectiva isométrica é que dá a idéia menos deformada do objeto. A perspectiva isométrica mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto representado. Além disso o traçado da perspectiva isométrica é relativamente simples. Para estudar a perspectiva isométrica é necessário saber o que é um ângulo e a maneira como ele é representado. 3333....1111....ÂÂÂÂnnnngggguuuulllloooossss Conceito: ângulo é a região do plano limitada por duas semi-retas com a mesma origem ou que se encontram em um ponto em comum (vértice). Para se medir o ângulo consiste em dividir a circunferência em 360 partes iguais, onde, cada uma dessas partes corresponde a 1 grau (1º).
  • 14. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 14 3333....2222 EEEEiiiixxxxoooossss iiiissssoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooossss_ O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi-retas que têm o mesmo ponto de origem e formam entre si Três ângulos de 120º. Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos. Cada uma das semi-retas é um eixo isométrico. Os eixos isométricos podem ser representados em posições variadas, mas sempre formando, entre si, ângulos de 120º. IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee:::: O traçado de qualquer perspectiva isométrica parte sempre dos eixos isométricos. 3333....3333....LLLLiiiinnnnhhhhaaaa IIIIssssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa
  • 15. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 15 EEEExxxxeeeerrrrccccíííícccciiiioooo Traçado da perspectiva isométrica do prisma retangular Passos: 1º Esboçar ou usar papel reticulado que formam entre si ângulos de 120º. 2º O traçado ocorre em 5 fases que serão apresentadas separadamente. 3333....4444.... PPPPeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa IIIIssssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa eeeelllleeeemmmmeeeennnnttttoooossss ppppaaaarrrraaaalllleeeelllloooossss A forma do prisma com elementos paralelos deriva do prisma retangular. Por isso, o traçado da perspectiva do prisma com elementos paralelos parte da perspectiva do prisma retangular ou prisma auxiliar.
  • 16. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 3.5 Perspectiva 333...5 PPPeeerrrssspppeeeccctttiiivvvaaa IIIIssssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa eeeelllleeeemmmmeeeennnnttttoooossss oooobbbbllllííííqqqquuuuoooossss Esses elementos são oblíquos porque têm linhas que não são paralelas aos eixos isométricos. Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 16
  • 17. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 17 EEEExxxxeeeerrrrccccíííícccciiiioooo Traçado da perspectiva isométrica de modelos com elementos oblíquos 3333....6 PPPPeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa IIIIssssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa ccccoooommmm eeeelllleeeemmmmeeeennnnttttoooossss ddddiiiivvvveeeerrrrssssoooossss Algumas peças apresentam partes arredondadas, elementos arredondados ou furos, como mostram os exemplos abaixo.
  • 18. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee:::: Antes de conhecer o traçado da perspectiva isométrica de modelos diversos é preciso conhecer o traçado da perspectiva isométrica do círculo. Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 18 3333....7777 TTTTrrrraaaaççççaaaannnnddddoooo aaaa ppppeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa iiiissssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa ddddoooo ccccíííírrrrccccuuuulllloooo
  • 19. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 3333....8 TTTTrrrraaaaççççaaaannnnddddoooo aaaa ppppeeeerrrrssssppppeeeeccccttttiiiivvvvaaaa iiiissssoooommmmééééttttrrrriiiiccccaaaa ddddoooo ccccoooonnnneeee eeee ddddoooo cccciiiilllliiiinnnnddddrrrroooo CCCCOOOONNNNEEEE Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 19 CCCCIIIILLLLIIIINNNNDDDDRRRROOOO
  • 20. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 20 UUnniiddaaddee 44 Perspectiva PPPeeerrrssspppeeeccctttiiivvvaaa ccccaaaavvvvaaaalllleeeeiiiirrrraaaa QQQQuuuuaaaannnnttttoooo aaaaoooo aaaassssppppeeeeccccttttoooo ggggeeeeoooommmmééééttttrrrriiiiccccoooo NNNNBBBBRRRR 11110000644447777 4444....1111 IIIInnnnttttrrrroooodddduuuuççççããããoooo A origem do nome cavaleira é duvidosa, afirmando uns que provém do nome dado a um tipo de construção alta — o cavalier — que existia em certas fortificações militares do séc. XVI e de onde se tinha sobre a própria fortificação uma visão do alto - que seria semelhante à dada pela perspectiva cavaleira. Outros dizem que o nome está relacionado com o ponto de vista alto de um cavaleiro, e ainda outros que deriva dos trabalhos do matemático italiano Cavalieri. 4444....2222 DDDDeeeeffffiiiinnnniiiiççççããããoooo A perspectiva cavaleira é uma PROJEÇÃO CILINDRICA OBLÍQUA sobre um plano paralelo a uma das faces principais do objeto. A figura obtida por esta projeção não está conforme à visão, mas à inteligência que temos dos objetos representados, e daí a sua aceitação natural. O desenho em perspectiva cavaleira é um auxiliar essencial na visualização e resolução de problemas de geometria no espaço. Na figura abaixo pode-se compreender-se como se forma a perspectiva cavaleira de um cubo, representado pelas suas vistas (frente e planta). C e C', quadrados sombreados a cinzento, são a vista de frente e a planta do cubo. O plano b, de projeção, paralelo a duas faces do cubo, está também representado pelas suas vista de frente e planta. As setas d e d' são as vistas do vector d que define a direcção da projecção oblíqua de que resulta a perspectiva cavaleira.
  • 21. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 4444....3333 PPPPaaaarrrrââââmmmmeeeettttrrrroooossss Na perspectiva cavaleira, o que varia é a direção da projeção, pois a posição do cubo em relação ao plano de projeção está fixa, dado que o plano de projeção é paralelo a uma das faces do cubo, e adota-se ainda a convenção de colocar sempre a representação de algumas arestas do cubo (AB, etc.) paralelas ao bordo inferior do desenho. Daí resulta que um segundo grupo de arestas (AE, etc.) fica paralelo aos bordos laterais da folha de desenho e o terceiro grupo de arestas (BC, etc.) é, no espaço, perpendicular ao plano de projeção. Na figura seguinte apresentamos três tipos usuais de perspectiva cavaleira. Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 21 4444....4444 TTTTrrrraaaaççççaaaaddddoooo eeeemmmm ppppaaaappppeeeellll qqqquuuuaaaaddddrrrriiiiccccuuuullllaaaaddddoooo Seria bom que o papel quadriculado pudesse servir para desenhar em perspectiva cavaleira uma destes casos mais usuais. Infelizmente, tal não é verdade, mas podem obter-se aproximações, como podemos verificar nas figuras seguintes: Na figura da esquerda, o ângulo é de 45°, mas a redução é de 70%, podendo ainda obter-se 35%. Na figura da direita, o ângulo é de 27°, aproximadamente, e a redução de 56%. Trata-se, portanto de uma aproximação razoável do terceiro caso. 4444....5 PPPPrrrroooopppprrrriiiieeeeddddaaaaddddeeeessss Na perspectiva cavaleira, verificam-se as seguintes propriedades: segmentos e figuras paralelos ao plano de projeção (plano do papel) são representados em verdadeira grandeza; figuras congruentes, situadas em planos diferentes mas paralelos ao plano do papel, têm representações congruentes - isto é contrário à visão, mas está conforme com a realidade dos objetos; segmentos perpendiculares ao plano do papel são representados por segmentos oblíquos (no caso adotado, fazendo ângulos de 30° com o bordo inferior do papel), e têm o seu comprimento reduzido (no caso adotado, a redução é de 50%);
  • 22. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira segmentos e retas paralelos são representados por segmentos e retas paralelos (trata-se de uma projeção cilíndrica); Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 22 conservam-se os pontos médios dos segmentos e os baricentros das figuras; como convenção, traçam-se a cheio as linhas visíveis para o observador e a tracejado as linhas invisíveis. 4.6 Coeficientes 444...6 CCCoooeeefffiiiccciiieeennnttteeesss ddddeeee RRRReeeedddduuuuççççããããoooo
  • 23. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 23 UUUUnnnniiiiddddaaaaddddeeee 5 5.1111 - PPPPrrrroooojjjjeeeeççççããããoooo OOOOrrrrttttooooggggrrrrááááffffiiiiccccaaaa ddddaaaa FFFFiiiigggguuuurrrraaaa PPPPllllaaaannnnaaaa Modelo – é o objeto a ser representado em projeção ortográfica, e, qualquer objeto pode ser tomado como modelo. Uma figura geométrica Um sólido geométrico Uma peça de máquina Um conjunto de peças Observador -- é a pessoa que vê, analisa, imagina ou desenha o modelo.
  • 24. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Simbologia SPVS – semiplano vertical superior SPVI – semiplano vertical inferior SPHA – semiplano horizontal anterior SPHP – semiplano horizontal posterior SSPPHHPP SSPPHHAA SSPPVVII Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 24 PPllaannoo ddee pprroojjeeççããoo –– é a superfície onde se projeta o modelo. Os planos de projeção podem ocupar várias posições no espaço. Plano vertical e plano horizontal se cortam perpendicularmente. Esses dois planos dividem o espaço em quatro regiões chamadas diedros. Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si. IImmppoorrttaannttee:: O método de representação de objetos em dois semi planos perpendiculares entre si, criado por Gaspar Monge, é também conhecido como método mongeano. Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si. A maioria dos países adotam a projeção ortográfica no 1º diedro. Estados Unidos e Canadá representam seus desenhos técnicos no 3º diedro. A representação da projeção ortográfica será executada no 1º diedro, que é normalizado pela ABNT. Ao interpretar um desenho técnico procure identificar, de imediato, em que diedro ele está representado. Plano vertical Plano horizontal O símbolo indica que o desenho técnico está representado no 1º diedro. O símbolo indica que o desenho técnico está representado no 3º diedro. SSPPVVSS 1122º ddiieeddrroo º ddiieeddrroo 33º ddiieeddrroo 44º ddiieeddrroo
  • 25. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 5..22 -- PPrroojjeeççããoo OOrrttooggrrááffiiccaa ((PPoonnttoo,, RReettaa ee FFiigguurraa ppllaannaa)) Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 25
  • 26. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 26 5..33 -- PPrroojjeeççããoo OOrrttooggrrááffiiccaa ddooss SSóólliiddooss GGeeoommééttrriiccooss
  • 27. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 27 5..44 -- RReebbaattiimmeennttoo ddooss ppllaannooss ddee pprroojjeeççããoo((11º DDiieeddrroo)) IIIImmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee:::: As posições relativas das vistas, no 1º diedro, não mudam: a vista frontal que é a vista principal da peça, determina as posições das demais vistas; a vista superior aparece sempre representada abaixo da vista frontal; a vista lateral esquerda aparece sempre à direita da vista frontal.
  • 28. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 5..5 LLiinnhhaass -- NNBBRR8440033 –– AApplliiccaaççããoo ddee lliinnhhaass eemm ddeesseennhhooss –– TTiippooss ddee lliinnhhaass –– llaarrgguurraass ddee lliinnhhaass.. Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 28
  • 29. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 29 55..66 MMooddeellooss ddee aapplliiccaaççããoo ddee lliinnhhaass
  • 30. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 30 UUnniiddaaddee 6 6..11EESSCCAALLAASS -- NNBBRR 811996 –– EEmmpprreeggoo ddee EEssccaallaass;; É impossível representar em desenho no seu tamanho real, uma mesa de três metros de comprimento. É impossível representar em sua escala natural uma peça para relógio com 3mm de diâmetro. Escala é, portanto, a relação entre as medidas do desenho e a da peça. 6..22 EESSCCAALLAASS UUSSUUAAIISS Escala natural 1:1 que se lê “escala um por um “. Escala de redução 1:2 que se lê “escala um por dois”. Escala de ampliação 2:1 que se lê “escala dois por um”. 6..33 IINNTTEERRPPRREETTAAÇÇÃÃOO DDAASS EESSCCAALLAASS Usam se dois números, o primeiro refere-se ao desenho e o segundo a peça. OOBBSSEERRVVAAÇÇÕÕEESS Em escalas, as medidas angulares não sofrem redução ou ampliação como as lineares. A escala do desenho deve obrigatoriamente ser indicada na legenda. Sempre que possível, devemos desenhar em escala natural. Constando na mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser indicadas tanto na legenda como junto aos desenhos a que correspondem.
  • 31. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 6..44 CCOOTTAASS NNBBRR 110011226 –– CCoottaaggeemm eemm ddeesseennhhoo TTééccnniiccoo A distância entre a linha de cota e o desenho deverá ser sempre de +7mm, assim como a distância entre uma linha de cota e outra. A cota deve situar-se sempre acima da linha de cota, quando esta estiver na horizontal. A linha de cota estando na posição vertical, a cota deverá situar-se à esquerda da mesma. Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 31 6..5 CCOOTTAAGGEEMM DDEE CCIIRRCCUUNNFFEERRÊÊNNCCIIAASS São cotadas pelos diâmetros, conforme exemplos abaixo. Observação: A cotagem deverá ser feita preferencialmente por fora da vista não sendo errado, porém, em certos casos cotar-se internamente.
  • 32. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 6....6 SSSSUUUUPPPPEEEERRRRFFFFÍÍÍÍCCCCIIIIEEEESSSS CCCCHHHHAAAANNNNFFFFRRRRAAAADDDDAAAASSSS:::: Para a cotagem de superfícies truncadas ou chanfradas, deverá optar-se por uma das formas abaixo. Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 32
  • 33. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 6....7777 CCCCOOOOTTTTAAAAGGGGEEEEMMMM DDDDEEEE PPPPEEEEQQQQUUUUEEEENNNNOOOOSSSS DDDDEEEETTTTAAAALLLLHHHHEEEESSSS Deverá proceder-se conforme exemplos abaixo: Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 33 As cotas deverão ser distribuídas entre todas as vistas. Cada detalhe deverá ser cotado uma única vez, na vista que melhor representar a forma do mesmo. Deve-se indicar sempre as dimensões máximas de (comprimento, largura e altura). Deve-se evitar de cotar linhas representativas de arestas não visíveis.
  • 34. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Em certos casos, deve-se utilizar a linha de construção para auxiliar na cotagem. Deve-se interromper as hachuras, sempre que se for cotar internamente em uma Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 34 vista em corte. Na cotagem de elementos esféricos, deve-se colocar, precedendo a cota referente ao valor do diâmetro ou do raio, a palavra ESFERA ou, simplesmente, a abreviação ESF.
  • 35. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Num flange circular, a especificação de furos, com o mesmo diâmetro e igualmente Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 35 espaçados, é feita por uma cota, referida a um deles. OOOObbbbsssseeeerrrrvvvvaaaaççççããããoooo:::: A cotagem deve ser executada de forma funcional e objetiva, visando fornecer uma perfeita idéia das dimensões da peça em estudo, não deixando margem a futuros cálculos. Evitar sempre o cruzamento de linhas na cotagem. As linhas de centro, de simetria e os contornos do desenho não podem ser usados como linhas de cota. A mesma cota mostrada mais de uma vez no desenho é considerada erro técnico. Havendo necessidade de cotar-se um desenho em perspectiva, os algarismos deverão estar também perspectivados. As cotas são expressas em milímetros, sem o símbolo respectivo. Caso se use outra unidade de medida, o símbolo desta deverá estar indicado. O desenho pode ser executado em qualquer escala, porém as cotas são sempre representativas das medidas reais do objeto. Na cotagem, só são admitidos letras e algarismos padronizados.
  • 36. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 36 UUnniiddaaddee 77 77.. CCOORRTTEESS -- Os cortes são utilizados em desenhos de peças e conjuntos para facilitar a interpretação de detalhes internos que, através das vistas, sem o emprego do corte, seriam de difícil interpretação. 7777....1111 PPPPllllaaaannnnoooo ddddeeee ccccoooorrrrtttteeee lllloooonnnnggggiiiittttuuuuddddiiiinnnnaaaallll OOOObbbbsssseeeerrrrvvvvaaaaççççããããoooo Se empregarmos o corte, os detalhes internos passarão a ficar visíveis. O corte é imaginário. O sombreado corresponde a parte da peça que foi atingida pelo corte. A região não sombreada indica a região não atingida. 7777....2222 PPPPllllaaaannnnoooo ddddeeee ccccoooorrrrtttteeee ttttrrrraaaannnnssssvvvveeeerrrrssssaaaallll
  • 37. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 7777....3333 - PPPPllllaaaannnnoooo ddddeeee ccccoooorrrrtttteeee hhhhoooorrrriiiizzzzoooonnnnttttaaaallll eeeemmmm qqqquuuueeee aaaa ppppaaaarrrrtttteeee ddddeeee cccciiiimmmmaaaa,,,, rrrreeeettttiiiirrrraaaaddddaaaa.... Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 37 Observação: as vistas não atingidas pelo corte não sofrem alterações. 77..44 HHAACCHHUURRAASS São linhas estreitas ou figuras empregadas para representar a parte cortada. As hachuras distinguem claramente as partes cortadas. Na representação geral de qualquer material, deve ser usada a hachura representada pelo desenho abaixo, com a identificação do material na legenda.
  • 38. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 38 A ABNT especifica que as hachuras para os materiais são as seguintes: Seções finas, tais como guarnições, juntas e etc., em vez de hachuras devem ser enegrecidas. 77..5 LLIINNHHAA DDEE CCOORRTTEE A indicação do plano de corte, no desenho, é representado por linha estreita com traço e ponto larga nas extremidades e nas mudanças de direção do corte, sendo denominada linha de corte.
  • 39. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Necessitando identificar uma vista em corte e o respectivo plano, empregam-se letras maiúsculas repetidas ou em seqüência (AA, BB, ou AB, CD etc.). 77..6 CCOORRTTEE TTOOTTAALL O corte total ocorre quando a peça é cortada imaginariamente em toda a sua extensão. Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 39
  • 40. Desenho Técnico I Professor: Cristiano Corrêa Ferreira Desenho Técnico – 1º/2007 Professor: Cristiano Corrêa Ferreira 40 77..77 -- CCOORRTTEE PPAARRCCIIAALL Nas vistas em corte, os detalhes não visíveis poderão ser omitidos, desde que não dificultem a leitura do desenho. Se a peça apresentar detalhes colocados no plano de corte e cuja a representação se faça necessária, desvia-se o corte a fim de alcançá-los. 77..8 MMEEIIOO CCOORRTTEE Quando uma peça é simétrica, não há necessidade de empregarmos o corte total para mostrar seus detalhes internos. Em peças com eixo de simetria horizontal, o meio corte é representado na parte inferior, e nas peças com eixo de simetria vertical o meio corte é representado à direita.