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As Produções Clássicas
de Cartoons
Uma perspectiva histórica
CURSO DE CAPACITAÇÃO
À DISTÂNCIA
Formação Inicial em Cartoons
Tutora: Geane Poteriko
gepoteriko@gmail.com
As Artes Gráficas e a História
Olá, cursista!
Veremos nesta unidade um pouco mais
sobre as produções clássicas de cartoons,
numa perspectiva histórica das HQs e sua
relação com outros tipos de artes
gráficas.
Vamos começar?
A caricatura e a charge no Brasil
• É difícil estabelecer a diferença
entre charge e caricatura.
• O historiador Herman Lima,
em sua obra "História da
Caricatura no Brasil", usa os
termos caricatura e charge
para se referir basicamente às
mesmas coisas.
• Vamos aqui tentar identificar
algumas diferenças básicas.
Charles Darwin (1871)

• Chama-se caricatura todo
desenho que acentua
detalhes ridículos.
• Vem do termo italiano
caricare, "carregar",
"acentuar“ e foi utilizado
pela primeira vez em
1646, para designar uma
série de desenhos
satíricos de Agostino
Carracci, que retratava
tipos populares de
Bolonha.
• A caricatura pode
ultrapassar o individual,
para particularizar o
imaginário coletivo de uma
época ou de um povo.
• Aleijadinho teria sido um dos
primeiros a fazer uso da caricatura
no Brasil, no século XVIII. O artista
teria reproduzido, em um grupo de
são Jorge com o dragão, os traços
do coronel José Romão.
• Oficialmente, o iniciador da
caricatura no Brasil foi Manuel de
Araújo Porto Alegre, que publicou
a primeira caricatura, no Jornal do
Comércio de 14 de dezembro de
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Justiniano José da Rocha, inimigo
do artista.
Manuel de Araújo Porto Alegre (1806-1879), foi o fundador do primeiro
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• O uso das charges esteve sempre vinculado à
realização de algum tipo de reflexão sobre os
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• A charge possui tem quatro funções: política,
econômica, educativa e de entretenimento.
• Nesse ponto, Araújo também é considerado o
primeiro chargista do Brasil, dado o conteúdo
político-social incluso em suas ilustrações.
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influir na opinião pública. Através dela, por
exemplo, os jornais do século XIX alcançavam
um público até então inacessível: os
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Charge de Angelo Agostini, sobre a Guerra de Canudos.
O Brasil teve a primeira mulher
caricaturista do mundo
• Nair de Tefé (1886 -1981),
publicou seu primeiro trabalho, A
Artista Rejane, na revista “FonFon”, sob o pseudônimo de Rian
(Nair de trás para frente).
• Especializou-se em retratar a elite
carioca. Publicou suas caricaturas
em periódicos como O Binóculo, A
Careta, O Ken, Gazeta de
Notícias e da Gazeta de
Petrópolis.
• Em 1910, as revistas francesas
Fantasie, Femina, Excelsior e Le
Rire publicam seus trabalhos.
• Em 6 de janeiro de 1913, Nair de
Tefé casou-se com o presidente da
República, o marechal Hermes da
Fonseca.
• Na Europa realizou algumas
exposições.
• Em 1922, participou da Semana da
Arte Moderna.
Affonso Celso
• Publicou ainda charges, em
1922, no livro de crônicas de
Otto Prazeres: Petrópolis, a
Encantadora, fez uma capa em
cores para a Fon-Fon em 22 de
janeiro de 1922.
• Também publicou na Revista da
Semana trinta "cabeças" de
personalidades, como a do
próprio Hermes da Fonseca, Nilo
Peçanha, Epitácio Pessoa e
outros, e em 11 de abril de
1925, na mesma revista,
publicou um croqui da bailarina
Naruna Corder.

Caricatura do presidente Eurico
Gaspar Dutra
•

Só a partir de 1955 é
redescoberta pela imprensa.

• Em 1959, por incentivo de
Herman Lima, redesenha
seis de suas caricaturas,
inclusive A Artista Rejane,
que foram incluídas na
coleção História da
Caricatura no Brasil.
• Aos 73 anos retomou a
carreira como caricaturista.
Caricatura do presidente Juscelino
Kubitschek
A caricatura de José Carlos
• José Carlos de Brito e
Cunha (1884-1950), J.
Carlos), nasceu no Rio de
Janeiro.
• Foi responsável pela
nacionalização da arte da
caricatura no Brasil.
• Começou sua carreira
em 1902, no
"Tagarela" e colaborou
em várias revistas,
como a “ Careta",
"Fon-Fon", "O TicoTico", "Almanaque do
Tico-Tico" e "O
Cruzeiro".
Capa da revista O Careta (1912)
• O seu traço fui muito influenciado pelo
estilo art nouveau, marcado pelas linhas
curvas, a elegância e o detalhismo na
composições de personagens e
ambientes.
• Começou a desenhar o personagem
Juquinha, o primeiro herói brasileiro dos
quadrinhos, na revista Tico-Tico, em
1906.
• Compôs um retrato vivo da sociedade
brasileira do início do século XX,
retratando a vida carioca, as praias, o
carnaval, a moda e costumes e
criando personagens típicos da
cidade.
• A melindrosa era uma personagem
recorrente em seu trabalho.
• Na capa de O Malho de 1º
de maio de 1920, o gênio
brasileiro da caricatura, J.
Carlos, brinca com as
comemorações do
Descobrimento (naquela
época, comemorava-se a
data no dia 3 de maio). De
Cabral aos nossos
“papagaios” congressistas,
uma crítica rimada de
algumas mazelas
nacionais:
• “A nau descobre / A
mensagem encobre / O
Congresso e o cobre”.

Disponível em:
http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=de
, acesso em 21/06/2010.
“O início do século XX foi um
período de grandes inovações
no Brasil. Junto com o cinema e
o automóvel, um novo estilo de
vida acabou surpreendendo os
brasileiros. A charge de J.
Carlos mostra como os
costumes “civilizados” dos
grandes centros urbanos
causavam sensação. Alguns
espertinhos chegaram a usá-los
como desculpa para suas
atitudes, digamos, avançadas.”

À maneira americana
– Não me passes o braço
na cintura.
(Disponível em
–
http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=3166 O que tem isso? O lugar é
discreto. E que não fosse!
Acesso em 10/07/2010)
Pensam que somos
americanos.
• J. Carlos foi convidado
para trabalhar nos
estúdios da Disney, mas
recusou.
• Fez uma charge do
papagaio preparando as
malas para ir a
Hollywood, inspirando a
criação do personagem Zé
Carioca.
Quadrinhos de J. Carlos
• Na revista Careta, de
27 de abril de 1912,
está a continuação de
uma HQ, como título
Brocoió e as suas
desventuras. Não há
assinatura do autor,
mas o traço
assemelha-se ao de J.
Carlos, que ilustra
toda a revista.
No Tico-Tico publicou a série O talento de
Juquinha, criando ainda os personagens
Jujuba e seu pai, Carrapicho e a negrinha
Lamparina, que é considerada sua maior
criação nas HQs.
Belmonte: Era Vargas, Nazismo e
História do cotidiano
• Benedito Carneiro Bastos Barreto
(1896 - 1947) foi um caricaturista, pintor,
cartunista, cronista, escritor e ilustrador
brasileiro. Sua produção foi influenciada
por J. Carlos.
• Belmonte foi o criador do Juca Pato
(1929), que encarnava as aspirações e
frustrações da classe média paulistana,
fazendo fortes críticas à corrupção
política.
• O Juca Pato fez sucesso na "Folha da
Manhã", atual Folha de S. Paulo, com suas
críticas a Getúlio Vargas.
• Foi obrigado pelo DIP a tratar
somente de temas internacionais.
• Voltou, então, suas atenções para
questões internacionais como o
imperialismo, o nazismo e a II
Guerra Mundial.
• Stalin e Hitler eram personagens
presentes em suas charges, algumas
vezes dividindo espaço com Juca
Pato.
• Suas charges contra o nazifascismo
chegaram ao conhecimento de
Joseph Goebbels, ministro da
Propaganda e da Informação de
Hitler: o nazista reagiu, acusando o
brasileiro, pelo rádio, de ter sido
comprado pelos aliados.
• Com o fim da II Guerra e a
decadência do Estado Novo,
Belmonte volta novamente sua
atenção para Getúlio, aproveitando o
momento de transição da ditadura
para um governo democrático.
• Belmonte publicou o livro
ilustrado No Tempo dos
Bandeirantes (1939), o qual
classificou como uma
reportagem retrospectiva sobre
a vila de S. Paulo.
• Trabalho pioneiro, o retrata a
vida cotidiana dos paulistas de
1600, sendo uma verdadeira
história do cotidiano, em
oposição à história dos grande
heróis e das grandes suas
batalhas.
• Belmonte pesquisou em
testamentos e atas da Câmara
Municipal, obras sobre
arquitetura, armamento e
heráldica.
O surgimento das Histórias em
Quadrinhos no Brasil
• Os quadrinhos surgiram no Brasil
nos jornais, na segunda metade
do século XIX, pegando carona o
sucesso da charge e da caricatura.
• Angelo Agostini é considerado o
criador as primeiras histórias em
quadrinhos brasileiras.
• Periódicos como a Revista
Ilustrada, fundada em 1876, por
Ângelo Agostini, exploravam a
imagem como forma de
comunicação.
As primeiras revistas em
quadrinhos do Brasil
• Em 1905: surgiu o “O
Tico-Tico”, criado por
Renato de Castro e
Manuel Bonfin e
publicado pela editora
S.A.O. Macho.
• Circulou nas bancas de
jornal até a década de
1960.
Ao Tico-tico seguiram outras publicações:
• A Gazeta Infantil (1929)
• O Mundo Infantil (1929)
• Suplemento Juvenil
(1934)
• O Mirim (1939)

•
•
•
•
•

O Lobinho (1939)
O Gibi (1939)
A Gazetinha (1939)
O Globo Juvenil (1937)
O Sesinho (1948).
A produção pioneira da EBAL
• Adolfo Aizen lançou em 1934
o "Suplemento Juvenil“.
• Em 1945 fundou a EBAL
(Editora Brasil América
Ltda).
• Tornou-se um dos pioneiros
na produção e edição de
histórias em quadrinhos
dedicadas a temas históricos
e adaptações literárias,
valorizando o talento de
desenhistas nacionais.
• A EBAL lançou as séries Edições Maravilhosas,
Grandes Figuras do Brasil (lançado em 20
volumes, entre 1957 e 1958), História do Brasil
e Epopéia. Seu objetivo: reverter o status
cultural dos quadrinhos e afastar do Brasil o
fantasma da censura aos quadrinhos.
• O declínio da editora teve início em fins da
década de 1960. Em 1983, a editora encerrou
sua produção.
Edson Rontani e o nascimento do
Fanzine no Brasil
• Fanzine é uma revista editada por
um fã. Edson Rontani (1933 1997), desenhista artístico,
lecionava desenho em seu Instituto
Orbis, situado no centro de
Piracicaba. Foi também pintor,
jornalista e radialista, tendo
produzido capas para revidas da
EBAL, como Batman.
• Foi o editor do primeiro fanzine
brasileiro sobre histórias em
quadrinhos publicado em 12 de
Outubro de 1965, em Piracicaba
(SP), com o nome de "Ficção"
(Boletim do Intercâmbio CiênciaFicção Alex Raymond).
• O “Ficção” era composto por
textos informativos e uma
lista de produções brasileira
de quadrinhos desde 1905.
Ele teve 12 edições.
• A impressão era feita em
mimeógrafo à tinta.
• Nele, foram divulgadas
curiosidades sobre
personagens de histórias em
quadrinhos, publicações
especializadas e editoras.

Exemplo de fanzine
• Rontani foi o primeiro a
fazer um levantamento
sobre a produção de
quadrinhos no Brasil.
• Entre os destinatários
estavam: José Mojica Marins
(o "Zé do Caixão"), Gedeone
Malagola, Adolfo Aizen,
Mauricio de Sousa, Jô
Soares, Lyrio Aragão e outros
desenhistas ou aficionados
em quadrinhos.

Nhô Quim, criação do cartunista
Edson Rontani.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
NOGUEIRA, Natania; FERNANDES, Valéria. Os
Quadrinhos como fonte de pesquisa histórica: a
evolução das artes gráficas no Brasil. Disponível
em: http://www.slideshare.net/gibiteca
Acesso em 01/12/2010

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Histórico das produções clássicas

  • 1. - UNIDADE 4 – As Produções Clássicas de Cartoons Uma perspectiva histórica
  • 2. CURSO DE CAPACITAÇÃO À DISTÂNCIA Formação Inicial em Cartoons Tutora: Geane Poteriko gepoteriko@gmail.com
  • 3. As Artes Gráficas e a História Olá, cursista! Veremos nesta unidade um pouco mais sobre as produções clássicas de cartoons, numa perspectiva histórica das HQs e sua relação com outros tipos de artes gráficas. Vamos começar?
  • 4. A caricatura e a charge no Brasil • É difícil estabelecer a diferença entre charge e caricatura. • O historiador Herman Lima, em sua obra "História da Caricatura no Brasil", usa os termos caricatura e charge para se referir basicamente às mesmas coisas. • Vamos aqui tentar identificar algumas diferenças básicas.
  • 5. Charles Darwin (1871) • Chama-se caricatura todo desenho que acentua detalhes ridículos. • Vem do termo italiano caricare, "carregar", "acentuar“ e foi utilizado pela primeira vez em 1646, para designar uma série de desenhos satíricos de Agostino Carracci, que retratava tipos populares de Bolonha. • A caricatura pode ultrapassar o individual, para particularizar o imaginário coletivo de uma época ou de um povo.
  • 6. • Aleijadinho teria sido um dos primeiros a fazer uso da caricatura no Brasil, no século XVIII. O artista teria reproduzido, em um grupo de são Jorge com o dragão, os traços do coronel José Romão. • Oficialmente, o iniciador da caricatura no Brasil foi Manuel de Araújo Porto Alegre, que publicou a primeira caricatura, no Jornal do Comércio de 14 de dezembro de 1837: uma sátira ao jornalista Justiniano José da Rocha, inimigo do artista.
  • 7. Manuel de Araújo Porto Alegre (1806-1879), foi o fundador do primeiro jornal de caricaturas do Brasil A Lanterna Mágica, (1844).
  • 8. • O uso das charges esteve sempre vinculado à realização de algum tipo de reflexão sobre os acontecimentos do cotidiano. • A charge possui tem quatro funções: política, econômica, educativa e de entretenimento. • Nesse ponto, Araújo também é considerado o primeiro chargista do Brasil, dado o conteúdo político-social incluso em suas ilustrações. • A charge tem poder mobilizador pois ela pode influir na opinião pública. Através dela, por exemplo, os jornais do século XIX alcançavam um público até então inacessível: os analfabetos.
  • 9. Charge de Angelo Agostini, sobre a Guerra de Canudos.
  • 10. O Brasil teve a primeira mulher caricaturista do mundo • Nair de Tefé (1886 -1981), publicou seu primeiro trabalho, A Artista Rejane, na revista “FonFon”, sob o pseudônimo de Rian (Nair de trás para frente). • Especializou-se em retratar a elite carioca. Publicou suas caricaturas em periódicos como O Binóculo, A Careta, O Ken, Gazeta de Notícias e da Gazeta de Petrópolis.
  • 11. • Em 1910, as revistas francesas Fantasie, Femina, Excelsior e Le Rire publicam seus trabalhos. • Em 6 de janeiro de 1913, Nair de Tefé casou-se com o presidente da República, o marechal Hermes da Fonseca. • Na Europa realizou algumas exposições. • Em 1922, participou da Semana da Arte Moderna. Affonso Celso
  • 12. • Publicou ainda charges, em 1922, no livro de crônicas de Otto Prazeres: Petrópolis, a Encantadora, fez uma capa em cores para a Fon-Fon em 22 de janeiro de 1922. • Também publicou na Revista da Semana trinta "cabeças" de personalidades, como a do próprio Hermes da Fonseca, Nilo Peçanha, Epitácio Pessoa e outros, e em 11 de abril de 1925, na mesma revista, publicou um croqui da bailarina Naruna Corder. Caricatura do presidente Eurico Gaspar Dutra
  • 13. • Só a partir de 1955 é redescoberta pela imprensa. • Em 1959, por incentivo de Herman Lima, redesenha seis de suas caricaturas, inclusive A Artista Rejane, que foram incluídas na coleção História da Caricatura no Brasil. • Aos 73 anos retomou a carreira como caricaturista. Caricatura do presidente Juscelino Kubitschek
  • 14. A caricatura de José Carlos • José Carlos de Brito e Cunha (1884-1950), J. Carlos), nasceu no Rio de Janeiro. • Foi responsável pela nacionalização da arte da caricatura no Brasil.
  • 15. • Começou sua carreira em 1902, no "Tagarela" e colaborou em várias revistas, como a “ Careta", "Fon-Fon", "O TicoTico", "Almanaque do Tico-Tico" e "O Cruzeiro". Capa da revista O Careta (1912)
  • 16. • O seu traço fui muito influenciado pelo estilo art nouveau, marcado pelas linhas curvas, a elegância e o detalhismo na composições de personagens e ambientes. • Começou a desenhar o personagem Juquinha, o primeiro herói brasileiro dos quadrinhos, na revista Tico-Tico, em 1906.
  • 17.
  • 18. • Compôs um retrato vivo da sociedade brasileira do início do século XX, retratando a vida carioca, as praias, o carnaval, a moda e costumes e criando personagens típicos da cidade. • A melindrosa era uma personagem recorrente em seu trabalho.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. • Na capa de O Malho de 1º de maio de 1920, o gênio brasileiro da caricatura, J. Carlos, brinca com as comemorações do Descobrimento (naquela época, comemorava-se a data no dia 3 de maio). De Cabral aos nossos “papagaios” congressistas, uma crítica rimada de algumas mazelas nacionais: • “A nau descobre / A mensagem encobre / O Congresso e o cobre”. Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=de , acesso em 21/06/2010.
  • 23. “O início do século XX foi um período de grandes inovações no Brasil. Junto com o cinema e o automóvel, um novo estilo de vida acabou surpreendendo os brasileiros. A charge de J. Carlos mostra como os costumes “civilizados” dos grandes centros urbanos causavam sensação. Alguns espertinhos chegaram a usá-los como desculpa para suas atitudes, digamos, avançadas.” À maneira americana – Não me passes o braço na cintura. (Disponível em – http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=3166 O que tem isso? O lugar é discreto. E que não fosse! Acesso em 10/07/2010) Pensam que somos americanos.
  • 24. • J. Carlos foi convidado para trabalhar nos estúdios da Disney, mas recusou. • Fez uma charge do papagaio preparando as malas para ir a Hollywood, inspirando a criação do personagem Zé Carioca.
  • 25. Quadrinhos de J. Carlos • Na revista Careta, de 27 de abril de 1912, está a continuação de uma HQ, como título Brocoió e as suas desventuras. Não há assinatura do autor, mas o traço assemelha-se ao de J. Carlos, que ilustra toda a revista.
  • 26. No Tico-Tico publicou a série O talento de Juquinha, criando ainda os personagens Jujuba e seu pai, Carrapicho e a negrinha Lamparina, que é considerada sua maior criação nas HQs.
  • 27. Belmonte: Era Vargas, Nazismo e História do cotidiano • Benedito Carneiro Bastos Barreto (1896 - 1947) foi um caricaturista, pintor, cartunista, cronista, escritor e ilustrador brasileiro. Sua produção foi influenciada por J. Carlos. • Belmonte foi o criador do Juca Pato (1929), que encarnava as aspirações e frustrações da classe média paulistana, fazendo fortes críticas à corrupção política. • O Juca Pato fez sucesso na "Folha da Manhã", atual Folha de S. Paulo, com suas críticas a Getúlio Vargas.
  • 28.
  • 29.
  • 30. • Foi obrigado pelo DIP a tratar somente de temas internacionais. • Voltou, então, suas atenções para questões internacionais como o imperialismo, o nazismo e a II Guerra Mundial. • Stalin e Hitler eram personagens presentes em suas charges, algumas vezes dividindo espaço com Juca Pato.
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  • 36. • Suas charges contra o nazifascismo chegaram ao conhecimento de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda e da Informação de Hitler: o nazista reagiu, acusando o brasileiro, pelo rádio, de ter sido comprado pelos aliados.
  • 37. • Com o fim da II Guerra e a decadência do Estado Novo, Belmonte volta novamente sua atenção para Getúlio, aproveitando o momento de transição da ditadura para um governo democrático.
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  • 41. • Belmonte publicou o livro ilustrado No Tempo dos Bandeirantes (1939), o qual classificou como uma reportagem retrospectiva sobre a vila de S. Paulo. • Trabalho pioneiro, o retrata a vida cotidiana dos paulistas de 1600, sendo uma verdadeira história do cotidiano, em oposição à história dos grande heróis e das grandes suas batalhas. • Belmonte pesquisou em testamentos e atas da Câmara Municipal, obras sobre arquitetura, armamento e heráldica.
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  • 45. O surgimento das Histórias em Quadrinhos no Brasil • Os quadrinhos surgiram no Brasil nos jornais, na segunda metade do século XIX, pegando carona o sucesso da charge e da caricatura. • Angelo Agostini é considerado o criador as primeiras histórias em quadrinhos brasileiras. • Periódicos como a Revista Ilustrada, fundada em 1876, por Ângelo Agostini, exploravam a imagem como forma de comunicação.
  • 46. As primeiras revistas em quadrinhos do Brasil • Em 1905: surgiu o “O Tico-Tico”, criado por Renato de Castro e Manuel Bonfin e publicado pela editora S.A.O. Macho. • Circulou nas bancas de jornal até a década de 1960.
  • 47. Ao Tico-tico seguiram outras publicações: • A Gazeta Infantil (1929) • O Mundo Infantil (1929) • Suplemento Juvenil (1934) • O Mirim (1939) • • • • • O Lobinho (1939) O Gibi (1939) A Gazetinha (1939) O Globo Juvenil (1937) O Sesinho (1948).
  • 48. A produção pioneira da EBAL • Adolfo Aizen lançou em 1934 o "Suplemento Juvenil“. • Em 1945 fundou a EBAL (Editora Brasil América Ltda). • Tornou-se um dos pioneiros na produção e edição de histórias em quadrinhos dedicadas a temas históricos e adaptações literárias, valorizando o talento de desenhistas nacionais.
  • 49. • A EBAL lançou as séries Edições Maravilhosas, Grandes Figuras do Brasil (lançado em 20 volumes, entre 1957 e 1958), História do Brasil e Epopéia. Seu objetivo: reverter o status cultural dos quadrinhos e afastar do Brasil o fantasma da censura aos quadrinhos. • O declínio da editora teve início em fins da década de 1960. Em 1983, a editora encerrou sua produção.
  • 50. Edson Rontani e o nascimento do Fanzine no Brasil • Fanzine é uma revista editada por um fã. Edson Rontani (1933 1997), desenhista artístico, lecionava desenho em seu Instituto Orbis, situado no centro de Piracicaba. Foi também pintor, jornalista e radialista, tendo produzido capas para revidas da EBAL, como Batman. • Foi o editor do primeiro fanzine brasileiro sobre histórias em quadrinhos publicado em 12 de Outubro de 1965, em Piracicaba (SP), com o nome de "Ficção" (Boletim do Intercâmbio CiênciaFicção Alex Raymond).
  • 51. • O “Ficção” era composto por textos informativos e uma lista de produções brasileira de quadrinhos desde 1905. Ele teve 12 edições. • A impressão era feita em mimeógrafo à tinta. • Nele, foram divulgadas curiosidades sobre personagens de histórias em quadrinhos, publicações especializadas e editoras. Exemplo de fanzine
  • 52. • Rontani foi o primeiro a fazer um levantamento sobre a produção de quadrinhos no Brasil. • Entre os destinatários estavam: José Mojica Marins (o "Zé do Caixão"), Gedeone Malagola, Adolfo Aizen, Mauricio de Sousa, Jô Soares, Lyrio Aragão e outros desenhistas ou aficionados em quadrinhos. Nhô Quim, criação do cartunista Edson Rontani.
  • 53. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: NOGUEIRA, Natania; FERNANDES, Valéria. Os Quadrinhos como fonte de pesquisa histórica: a evolução das artes gráficas no Brasil. Disponível em: http://www.slideshare.net/gibiteca Acesso em 01/12/2010