2. Classificação e Nomenclatura
A classificação é o processo básico da
taxonomia.
Define os conceitos de taxon
Agrupa os conceitos
A nomenclatura é secundária a classificação
Define as regras dos nomes dos taxa e grupos
3. Taxonomia
A ciência da classificação dos organismos
Proporciona nomes universais dos
organismos
Proporciona uma referencia para identificar
os organismos
4. Terminologia Taxonômica
Taxon- um grupo taxonômico de qualquer nível (plural:
taxa).
Sinônimo- dois ou mais nomes que se aplicam ao
mesmo taxon.
Basionômio- o nome original de um taxon.
Autor(es)- a(s) primeira(s) pessoa(s) de descrever o
taxon.
Revisionary author/s- a(s) pessoa(s) que modificaram
o nome.
Etimologia- a derivação, origem, ou historia de uma
palavra.
Espécime tipo- a espécime designado para servir
como ponto de referencia para um nome científico.
Holótipo
Lectótipo
5. Sistemática
Musgos Samambaias Ipês
O estudo científico Pinheiros
da diversidade Flores
biológica e sua Sementes
historia evolutiva Madeira
Xiloma e floema
Embrião
6. Os Princípios dos Códigos
Existem princípios com a intenção de
proporcionar um sistema estável de
nomeação por meio de:
Rejeitar nomes errados e nomes que podem
causar cause ambiguidade ou confusão
Evitar a criação supérflua de nomes novos
Promover a precisão e certeza gramática
7. Os Códigos Diferentes
1) Os códigos tinham datas diferentes de
implementação
• Botânico : Species Plantarum : Linnaeus, 1753.
• Zoológico : Systema Naturae : Linnaeus, 1758; Araneae
swecici Clerck, 1757,…
• Bacteriológico : 1 de janeiro de 1980 (nomes mais velhos
somente quando incluídos na lista
2) Os códigos são independentes
=> homônimos entre códigos são possíveis,
permitidos, e comum
Lactarius nonfungus Nolf e Bajpai 1992: peixe
Lactarius nonpiscis Verbeken 1996: fungo
8. Os Códigos Diferentes
Princípio da coordenação:
Nomes estabelecidos a qualquer nível dentro dos
grupos de Família, Gênero ou Espécie são
considerados estabelecidos a qualquer nível
dentro do grupo
Grupo de Família: Super-,Família, sub-, Tribo, sub-
Grupo de Gênero: Gênero, sub-
Grupo de Espécie: Espécie, sub-
Somente na Zoologia
10. Os Códigos Diferentes
Princípio da coordenação
Tautônomios
Diagnose de Latim
Aplicação e sufixos padronizados
11. Códigos de Nomenclatura
Códigos em andamento
Comitê Internacional da Taxonomia de Vírus (ICTV)
Código Internacional da Nomenclatura de Plantas Cultivadas
(ICNCP)
Sociedade Internacional da Nomenclatura Filogenética
13. Por que a nomenclatura?
Meta fundamental da nomenclatura científica: evitar o Tore de
Babel
“Os objetivos do Código são de promover estabilidade e
universabilidade dos nomes científicos de animais e garantir
que o nome de cada taxon é único e distinto.
Todas as provisões e recomendações são subservientes a
esses objetivos e nenhuma restringe a liberdade de
pensamento ou ação taxonomicoss”
(ICZN 1999:2)
14. Regras para dar nomes aos
organismos
O Código Internacional da Nomenclatura Binomial
contem as regras para nomear os organismos
Todos os nomes precisam ser aprovados por
Congressos Interacionais de Nomenclatura
Esse processo evita a duplicação de nomes
14
15. Nomenclatura dos Procariontes
Os nomes de Bactéria e Arqueia tem um conjunto
oficial de regras:
“O Código Internacional da Nomenclatura dos
Procariotos”
Cobra os níveis de Classe a subespécie.
Níveis de Reino e Filo (Domínio) não são tratados no
código.
16. Taxonomia de Bactéria e Arqueia
A taxonomia moderna tem essas características:
Nomenclatura: dando nomes do nível taxonômico
apropriado aos organismos classificados.
Classificação: a teoria e processo de ordenação de
organismos, a base de propriedades
compartilhadas, em grupos.
Identificação: obtenção de dados sobre as
propriedades do organismo (caracterização) e a
determina a qual espécie pertence. Isso se baseia na
comparação direta de grupos taxonômicos
conhecidos.
17. Nomenclatura de Bactéria e Arqueia
Existem um conjunta de regras complicados para nomear
Bactéria e Arqueia. Precisam ter dois nomes: o primeiro
se refere ao gênero, e o segundo se refere a espécie.
Os nomes podem ser derivados de qualquer idioma mas
precisam ser latinizados. Por exemplo Staphylococcus
aureus. O nome do gênero e capitalizado e o nome da
espécie está escrito em minúsculos. O nome é escrito em
italicos para indicar que foi Latinizado. Staphyl é
derivado do Grego staphyle querendo dizer um ”grupo
de frutos” e coccus do Grego e que quer dizer ”fruto”.
Aurous é de Latim e quer dizer ”dourado”. Um grupo de
frutos dourados.
Os níveis taxonômicos superiores são família, ordem,
classe, filo e domínio mas com exceção do domínio são
usados raramente.
18. Taxonomia dos Procariotos
Não existe uma taxonomia formal dos Procariotos
Taxonomia é coisa de opinião!
As mudanças em opinião podem exigir mudanças
na nomenclatura
Rhizobium meliloti -> Ensifer meliloti
Cada taxon precisa ser circunscrito
19. Classificação de Bactéria e Arqueia
Os Procariotos podem ser classificados usando sistemas
artificiais ou naturais (filogenéticos).
Historicamente, os procariotos eram classificados a base de
seu fenótipo (morfologia, reações a coloração,
bioquímica, substratos/produtos, antígenos, e outros).
Por isso, a caracterização fenotípica era a base da
informação carregada nos produtos dos genes. Esses
sistemas de classificação eram artificiais.
A caracterização moderna é a base da informação
carregada nos genes ou seja a genoma. Essa informação
genética pode ser usada para inferir a evolução do
organismo, ou sua filogenia.
20. Códigos de Nomenclatura
Código Internacional da Nomenclatura de Bactéria (ICNB)
• Governa os nomes científicos de bactéria
• Código bacteriológico inicial em 1947 descartado, e o ICNB foi
estabelecido em 1980
• Fixa 1 de janeiro de 1980 como começo oficial
• Governado pelo Comitê Internacional da Sistemática dos
Procariotos (ICSP)
21. Classificação de Bactéria
1735 Reinos Plantae e Animalia
1857 Bactéria e fungos alocados no Reino Plantae –“Flora”
1866 Reino Protista proposto para bactéria, protozoa, alga, e fungo
1937 Prokaryote introduzido para células “sem um núcleo"
1961 Prokaryote definida como uma célula na qual a nucleoplasma
não é rodeada por uma membrana nuclear
1959 Reino Fungi
1968 Reino Procarioto proposto
1969 1978 Dois tipos de células procariotas encontradas
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28. Espécies de Bactéria
Uma cepa da espécie é designada como a “cepa
do tipo”. Outras cepas com parentesco alto
são da mesma espécie.
Não existe um método completamente
objetivo para delimitar espécies.
O padrão aceito atualmente é uma hibridização
de 70% DNA-DNA (DDH)
29. Nomes de Bactéria
Bacillus subtilis (Ehrenberg 1835) Cohn 1872
Rhizobium meliloti Dangeard 1926
Sinorhizomium meliloti (Dangeard 1926) De Lajudie et
al. 1994
Ensifer meliloti (Dangeard 1926) Young 2003
Actinobacteria Stackenbrandt et al. 1997
30. Sinônimos
9612 Nomes de Espécies mas somente 8062
Espécies?
Combinação Nova (mudança taxonomica)
Rhizobium meliloti -> Ensifer meliloti
Sinônimo Homotipico (mesma cepa do tipo)
Aeromonas caviae = Aeromonas punctata
Sinônimo Heterotipico (cepa diferente do tipo)
Wautersia eutropha => Cupriavidis necator
31. Definição de Espécies de
Bactéria
O conceito de espécie na bactéria não é bem
definido.
Como medida ad hoc, 70% DHH tem muitas
limitações.
Uma similaridade de menos de 98.5% 16S indica
espécies diferentes, mas uma similaridade maior
de 98.5% não indica a mesma espécie.
ANI pode ser um candidato bom para substituir
DHH como uma definição ad hoc de espécies.
32. Hibridização de DNA
DNA de organismo 1 DNA de organismo 2
Difícil separar cepas
Combinar cadeias
Separadas de DNA
Esfria para permitir a
Renaturalização de DNA
De duas cadeias
Determinar o grau
De hibridização
Hibridização completa Hibridização parcial Sem hibridização
Organismos idênticos Organismos com parentesco Organismos sem parentesco
33. DDH e a similaridade de 16S
Stackebrandt, E. and J. Ebers. (2006) Taxonomic parameters revisited: tarnished gold standards. Microbiology Today :152-155.
34. DDH e a similaridade do genoma
Goris, J., Konstantinidis, K.T., Klappenbach, J.A., Coenye, T., Vandamme, P., Tiedje, J.M. (2007) DNA–
DNA hybridization values and their relationship to whole-genome sequence similarities. IJSEM 57:81–91.
doi:10.1099/ijs.0.64483-0
35. Referencias da Nomenclatura dos
Procariotos
O Código Internacional da Nomenclatura dos
Procariotos:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/bv.fcgi?rid=i
cnb
Lista dos Nomes dos Procariotos com sua posição
na Nomenclatura
http://www.bacterio.cict.fr/index.html
A Nomenclatura da Bactéria Atualizada
http://www.dsmz.de/microorganisms/bacterial_
nomenclature.php
37. Códigos de Nomenclatura
Código Internacional da Nomenclatura Botânica
(ICBN)
• Governa os nomes científicos das plantas e fungos
• Estabelecido em 1867, e formalizado em 1930
• Fixa 1 de maio de 1753 como começo oficial (Species Plantarum)
• Governado pelo Congresso Internacional de Botânica (IBC)
• Conduzido pela Associação Internacional da Taxonomia vegetal
• Revisada a cada 6 anos no IBC (atualmente 2006 Código de
Viena)
38. Nomenclatura Botânica
As regas da nomenclatura vegetal são
enunciados no Código Internacional da
Nomenclatura Botânica (ICBN)
Angiospermas,Gimnospermas, Pteridófitos,
Briófitas, Algas, Fungos, Cianobactéria,
Protistas fotossintéticas, Fosseis e híbridos
39. Regras e Códigos
As primeiras regras da nomenclatura vegetal
eram propostas por A.P. De Candolle em
1867.
As regras atuais são coordenadas pela Comitê
de Nomenclatura do Congresso Internacional
de Botânica (IBC)
O primeiro congresso do IBC foi realizado em
Viena em 1908
O último código foi publicado em 2000
resultante do congresso em 1999 do IBC
40. Código Internacional da
Nomenclatura Botânica (ICBN)
Objetivo- proporcionar um método estável de dar
nomes dos grupos taxonômicos.
Princípio I- a nomenclatura botânica é
independente da nomenclatura zoológica e
bacteriológica.
Princípio II- os nomes dos grupos taxonômicos
são determinados pelos tipos.
Princípio III- nomenclatura do grupo
taxonômico se baseia na prioridade da
publicação.
Dar nome- o propósito de dar nome a um grupo
taxonômico não é indicar que seus atributos ou
historia, mas sim fornecer uma maneira de ser
referenciada e indicar seu nível taxonômico.
41. Os seis princípios do código
internacional da nomenclatura
botânica
1) A nomenclatura botânica é independente das
nomenclaturas de zoologia e bactéria
2) A aplicação de nomes de grupos taxonômicos ids
determined by means de tipos da nomenclatura
3) A nomenclatura de um grupo taxonômico se
baseia na prioridade da publicação
4) Cada grupo taxonômico with a particular
circumscription posição e nível podem ter
somente um nome coreto
5) Os nomes científicos são escritos em Latim
independentemente de sua derivação
6) As regras da nomenclatura são retroativas ao
menos que são limitadas expressamente
42. Os Códigos
Existem códigos de nomenclatura
para outros grupos maiores de
organismos:
Plantas cultivadas (International code of
Nomenclature of cultivated plants)
Animais (International Code of Zoological
Nomenclature)
Bactéria (International Code of Bacterial
Nomenclature)
43. Mudanças nos Códigos
As mudanças nos códigos são realizadas por
votação dos membros dos congressos.
As propostas para mudança precisam ser
publicadas no taxon antes dos congressos
onde serão discutidas.
As mudanças concordados nos congressos são
incorporados nos códigos pela Comitê
Editorial
44. O conceito do tipo botânico
O conceito e designação de tipos da
nomenclatura é tratado nos artigos 7 a 10.
O tipo da nomenclatura (Latim: typus) é o
elemento a qual um nome se ancora
permanentemente.
45. O conceito do tipo botânico
Designação de tipos
Aceito definitivamente como um tipo pelo autor
O elemento tipo precisa ser indicado claramente no
texto usando a palavra “typus” ou “holotypus”
Após de 1 de janeiro de 2001 a designação precisa
incluir a frase “aqui designado”
O trabalho precisa ser publicado efetivamente
A designação se aplica somente ao nível do taxon
publicado
46. O conceito do tipo
A cadeia do tipo
Família Gênero Espécie
47. Princípio da Tipificação
Art. 61.1 Cada taxon nominal nos grupos de família,
gênero ou espécie tem atualmente ou potencialmente um
tipo que leva o nome. A fixação do tipo que leva o nome de
um taxon nominal proporciona o padrão objetivo da
referencia da aplicação do nome que leva.
61.1.1. O nome válido do taxon é determinado pelo(s)
tipo(s) que levam o nome
61.1.2. Objetividade pela tipificação é continua na
hierarquia dos nomes, do grupo de espécies a famílias
61.1.3. Tipos que levam o nome (geralmente) são
estáveis e proporcionam uma continuidade objetiva na
aplicação de nomes
(ICZN)
=> Identidade de um nome depende somente de seu
tipo,e não de sua descrição ou diagnose
48. Princípio da Tipificação
Tipos de tipos que levam nomes (no grupo
de espécies)
Designação original Designação subsequente
(Fixada na publicação original) (Não fixada na publicação original)
Holótipo: um só espécime no qual Lectotipo: um sintipo designada
o taxon que leva o nome de espécie é s como o espécime de tipo que leva o
baseada na publicação original (veja nome único do tipo
isótipo) Paralectotipos: cada
Parátipos: outros espécimes da espécime da serie dos sintipos que
sobram após a designação do
serie original do tipo (veja alótipo)
lectotipo (= isolectotipo)
Sintipos: espécimes de uma serie Neotipo: o único espécime
do tipo que constituem coletivamente
designado como o tipo que leva o
o tipo que leva o nome
nome quando acredita que não existe
Hapantotipo: (caso especial) o espécime do tipo mas
49. Princípio da Tipificação
Termos não regulados pelos Códigos
Alótipo: uma espécime designada do sexo oposto do
holótipo
Cotipo: um termo anteriormente usado para sintipo ou
parátipo
Genótipo: um termo anteriormente usado para designar
o espécie tipo de um gênero (generotipo)
Topótipo: uma espécime originando da localidade do
tipo da espécie ou subespécie, independentemente de
se a espécime é parte da serie de tipos
Casos particulares: Cleptotipo, Iconotipo, …
Tipo do nome de família = Gênero
Tipo do nome de um gênero = espécie
50. Como funciona?
Gênero Pinus Lineu, 1753 (pinheiros)
Taxonomia: cinco gêneros distintos
Gênero 1 : P. cedrus
Gênero 2 : P. larix
Gênero 3 : P. picea, P. balsamea
Gênero 4 : P. abies
Gênero 5 : P. sylvestris, P. pinea, P. cembra, P. strobus,
P. taeda.
Q: Qual é o verdadeiro Pinus?
51. Como funciona?
Gênero Pinus Lineu, 1753 (pinheiros)
Taxonomia: cinco distinct gêneros
distintos
Gênero 1 : P. cedrus
Gênero 2 : P. larix
Gênero 3 : P. picea, P. balsamea
Gênero 4 : P. abies
Gênero 5 : P. sylvestris, P. pinea, P. cembra, P.
strobus, P. taeda.
1. Tipo de Pinus : P. sylvestris. = (5)
2. Outros: nomes novos (Cedrus, Larix, Abies e
Picea, respectivamente).
52. O conceito do tipo botânico
Tipos de tipos – definidos no Artigo
9
Holótipo
Isotipo
Parátipo
Sintipo
Lectótipo
Neótipo
Epítipo
53. Princípio da Tipificação
Tipo: único que carrega a identidade de um
nome
Descrição, diagnose,… sãrios,
mas irrelevantes
(para propósitos da nomenclatura)
54. O Conceito de Basiônimo
Na Zoologia:
Anthias ventralis Randall 1979
Anthias hawaiiensis Lubbock 1985
Pseudanthias ventralis (Randall 1979)
Pseudanthias hawaiiensis (Lubbock 1985)
Na Botânica:
Anthias ventralis Rand.
Anthias hawaiiensis Lub.
Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle
Pseudanthias hawaiiensis (Lub.) R.Pyle
55. Requerimentos Formais do ICZN
Novos requerimentos para nomes de grupo de
espécies publicado após 1999:
Indicação explícita do nome como novo
intencionalmente
(n. sp., gen. nov., nom. nov.,…)
Fixação explícita de tipos que levam o nome
designação e deposição
56. Prioridade botânica
Família e Gênero
O nome correto é o nome legitimo mais antigo ao
nível designado.
Espécie e inferior
O nome correto é a combinação do gênero ou
espécie designado e o epíteto final do nome
legitimo mais antigo
Para ser aplicado quando a circunscrição de um
taxon contêm mais de um tipo
Usado mais frequentemente quando existe
uma união entre dois taxa
57. O Conceito de Autoridade
Na Zoologia:
Anthias ventralis Randall 1979
Anthias hawaiiensis Lubbock 1985
Pseudanthias ventralis (Randall 1979)
Pseudanthias hawaiiensis (Lubbock 1985)
Anthias ventralis Randall 1979 ex Thompson
Na Botânica:
Anthias ventralis Rand.
Anthias hawaiiensis Lub.
Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle
Pseudanthias hawaiiensis (Lub.) R.Pyle
Anthias ventralis Thomp. ex Rand.
58. Autoridade
O autor da publicação que tem a descrição
vira o autor do nome do taxon
A data da descrição é a data da publicação
foi disponível ao público
Não necessariamente a mesma da data da capa
da publicação
Revistas tem tendência de serem publicados
tardiamente
Diferencias de calendários (Rússia no começo do século
20)
59. Autoridade
A autoridade é muito importante na
taxonomia, frequentemente adicionado
ao nome
Em muitos revistas é mandatório para taxa
do nível de gênero e espécie
Homo sapiens Linnaeus, 1758
Zoologia: com ano de publicação
Zostera noltii Hornemann
Botânica: sem ano
61. Princípios de Nomeação
Nomenclatura = ferramenta para dar nome
Tipificação
Princípio do Sinônimo
Princípio de Homonomio
Princípio da Prioridade
“o bobo mais velho é sempre tem razão”
62. Princípio da nomenclatura binominal
Os nomes superiores ao nível de
espécie: uninominal: Hominidae,
Homo
Os nomes do nível de espécie:
binominal: Homo sapiens
63. Assim:
Testudinella tridentata Smirnov, 1931
f. curvata Wulfert 1965
vira
Testudinella greeni Koste 1981
e
Brachionus variabilis Hempel, 1896
var. novae-zelandiae Morris, 1913
vira
Brachionus novaezelandiae Morris, 1913
64. Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes
científicos:
- Por atributos: adjetivos
e.g.:
- Lepadella minuta
- Scaridium grande
- S. longicaudum
- Brachionus bidentatus
- Keratella taurocephala
65. Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes científicos:
- Por atributos: adjetivos
- Por outras espécies: substantivo e oposiçãon,
adjetivo
exemplos, Trichocerca tigris, T.
rattus, T. cavia, T. mus, T.
musculus, T. porcellus, T. orca.
também: Seison nebaliae.
66. Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes científicos:
- Por features: adjectives
- Por other species: noun in apposition, adjective
- Por pessoas: noun in genitive case
one man: Lecane ludwigii
one woman: Brachionus josefinae
several man/woman: L. gallagherorum
several woman: stem + arum
67. Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes científicos:
- After features: adjectives
- After other species: noun in apposition, adjective
- After people: noun in genitive case
- After places: adjectival toponym
e.g., Lecane papuana
Brachionus budapestinensis
68. Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes científicos:
Nenhuma marca diacrítica ou de outro tipo,
ligadura, apostrofes, etc…:
- Trichocerca dixon-nutalli vira T. dixonnutalli;
- Dicranophorus lütkeni vira D. luetkeni;
- Filinia novaezaelandiae;
- (ñ eira n, ø vora o, …)
Mas
- Zygiella x-notata
69. Uni-, bi- et multinomens
Os nomes do nível de gênero ou super consistem
de uma parte única
Exemplo. ‘Hominidae’, ‘Homo’
Os nomes do nível da espécie ou inferior consistem
de várias partes
E.g. ‘Homo sapiens’
A subespécie… indicada com partes extras
Exemplo. ‘Homo sapiens erectus’
As várias partes do nome, um nome
70. Sinônimos
Sinônimos Objetivos
Nome preocupado…
Sinônimos objetivos tem o mesmo tipo
Sinônimos Subjetivos
Um autor descreve um taxon, e depois outro autor
afirma que as espécimes da espécie pertencem a
um taxon que foi descrito anteriormente
71. Alguns homônimos binominais
Poria cocos: Coleoptera e Fungo;
Pieris japonica: borboleta e planta;
Culcita novaeguineae: estrela do mar, e Culcita novae-guineae:
samabaia
Lactarius nonfungus Nolf e Bajpai 1992: peixe
Lactarius nonpiscis Verbeken 1996: fungo
72. Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon
Lecane ludwigii (Eckstein, 1883)
Lecane stokesi (Pell, 1890)
Lecane ohioensis (Herrick, 1885)
« Bobo mais velho »:
Lecane ludwigii (Eckstein, 1883)
73. Sinônimos e Homônomos
Homônomos: 1 name = 2 or more taxa
Lecane ornata (Harring & Myers, 1926)
Lecane ornata (Daday, 1897)
(syn. van L. ludwigii (Eckstein, 1883)
Problema: nome de L. ornata (Harring e
Myers, 1926) non (Daday, 1897)?
Nenhum “Bobo mais velho” disponível!
Nomen novum necessário:
Solução: L. myersi
74. Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon
Homônomos: 1 nome = 2 ou maix taxa
Quem tem razão?
Princípio da Prioridade:
“o bobo mais velho sempre tem razão”
Mas isso pode causar Problemas
A comissão pode intervenir!
(nomina rejicienda, conservanda)
75. Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 or more names = 1 taxon
Nomenclatural (= objective, homotypic)
synonyms
Taxonomic (= subjective, heterotypic) synonyms
Lecane ludwigii (Eckstein,
1883) ou
Lecane stokesi (Pell, 1890) ou
Lecane ohioensis (Herrick,
1885) ?
76. Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon
Homônomios: 1 nome = 2 ou mais taxa
Lecane ornata (Harring & Myers, 1926)
Lecane ornata (Daday, 1897)
(sinônimo de L. ludwigii (Eckstein,
1883))
Problema: nome de L. ornata (Harring e
Myers, 1926) não (Daday, 1897)?
77. Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon
Homônomios: 1 nome = 2 ou mais taxa
Argus Bohadsch, 1761(gastropodo); Argus Lamarck, 1817 (Hesperidae);
Argus Scopoli, 1763 (borboleta); Argus Boisduval, 1832 (Lycaenidae);
Argus Scopoli, 1777 (borboleta); Argus Walckenaer, 1836 (aranha);
Argus Poli, 1791 (molusco); Argus Gray, 1847(molusco);
Argus Temminck, 1807 (ave); Argus Gerhard, 1850 (Lycaenidae))
78. Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon
Homônomios: 1 nome = 2 ou mais taxa
Quem tem razão?
Principio da Prioridade:
“o bobo mais velho sempre tem razão”
79. Disponibilidade
Estabelecido como válido
Estabelecido como « variedade »
ou « forma »
Antes de 1961: disponível se
Não explicitamente de nível
infrasubespecífico
Usado ao nível de subespécie antes de
1985 (Kutikova 1970!)
Após 1961: não disponível
80. Publicação
Os nomes precisam ser publicados para
serem validos
Regras da validade são parte do código
Nenhuma tese, ou WWW!
Data da publicação determine senioridade do
nome
Importante in case of dispute
Começo da nomenclatura:
Zoologia: Linnaeus (1758). Systema naturae…
10th ed.
Botânica: Linnaeus (1753). Species plantarum.
1st ed.
81. Publicação de nomes botânicas
Validade /invalidade – provisões especiais
Após o 1 de janeiro de 1958 um nome
válido ao nível do gênero o inferior se cria
somente se foi publicado com indicação do
tipo.
Após o 1 de janeiro de 1990 ao publicar
um nome ao nível do gênero ou inferior a
indicação do tipo precisa incluir o termo
“typus” ou “holo typus”.
Após o 1 de janeiro de 1990 ao publicar
um nome ao nível de espécie ou inferior a
indicação do tipo precisa incluir uma
indicação do herbário no qual o tipo is
conservado.
82. Publicação de nomes botânicas
Validade /invalidade
Os autores que usam nomes novos em floras,
catálogos, e outros, escritos numa idioma moderna
devem simultaneamente aderir os requerimentos
da publicação válida.
84. Publicação
Validade /invalidade - requerimentos
O nome precisa ser publicado efetivamente
O nome precisa ser de forma correta
A publicação precisa conter uma descrição ou uma
diagnose do taxon. (Nomem Nudem)
Ser conforme com as provisões especiais
85. Publicação
Validade /invalidade – provisões especiais
Para os nomes publicados antes de 1908 uma ilustração com
analise é uma alternativa aceitável a descrição ou
diagnose.
Os nomes novos, excluindo para algas e taxa fosseis
publicados após o 1 de janeiro de 1935 precisam incluir
uma descrição ou diagnose em Latim ou conter uma
referencia a uma descrição ou diagnose publicado
efetivamente.
Para nomes de algas, com exceção das algas fosseis,
publicados após do 1 de janeiro de 1958 uma descrição ou
diagnose em Latim é necessária para uma publicação
válida.
Para nomes de plantas fosseis publicados após o 1 de janeiro
de 1996 uma descrição ou diagnose em Latim é necessária
para uma publicação válida.
86. Publicação
Validade/invalidade – provisões especiais
Os nomes nos níveis alistados na in Apêndice V do
código são inválidos.
Os epítetos específicos quando publicados precisam
conter uma referencia clara do gênero ao qual
são designados.
O nome precisa ser aceita explicitamente pelo
autor.
Após o 1 de janeiro de 1953 precisa existir uma
indicação clara do nível do nome
87. Publicação de nomes botânicas
Legitimidade/ilegitimidade
Nomes supérfluos
Homônimos
88. Publicação
Publicação Efetiva
Disseminação precisa ser via matéria impressa
(após 1953)
Precisa ser disponível ao público geral
Ou
Precisa ser registrado numa biblioteca botânica
acessível aos botânicos
90. Níveis Extras
‘Super-’, ‘Sub-’, ‘Infra-’
Subordem, infraordem, superfamília…
Não para gêneros e espécies ( com exceção de
subespécies)
Tribo: entre família e gênero
Infraespecífico
A subespécie é o único nível reconhecido na zoologia
Botânica: variedades, formas
Botânica: ‘Divisão em vez de ‘Filo’
91. Sufixos padronizados dos nomes científicos
Nível : Zoologico Botanico Bacteriologico
Filo/divisão * - phyta/-mycota1
classe * - opsida/-mycetes1/ -
phyceae²
subclasse * - idea/-mycetidae1/-
phycidae2
superordem * - anae
ordem * - ales - ales
subordem * - ineae - ineae
superfamilia - oidea (nao usado) (não usado)
familia - idae - aceae - aceae
subfamilia - inae - oideae - oideae
tribo - ini - eae - eae
subtribo - ina - inae - inae
1: fungos; ²: algas
92. Sufixos Padronizados
Nível Botânica Bacteriologia Zoologia
Divisio (-phyta/-mycota)
Subdivisio (-phytina/-mycotina)
Classis (-phyceae/-mycetes/-opsida)
Subclassis (-phycidae/-mycetidae/-idae)
Ordo -ales -ales
Subordo -ineae -ineae
Superfamilia (-oidea)
Familia -aceae -aceae -idae
Subfamilia -oideae -oideae -inae
Tribus -eae -eae (-ini)
Subtribus -inae -inae
93. Homônomos entre Códigos
Nomes de Homônomos no
gêneros Zoological
botânicos Record
Total
64,419
Em uso comum 8,784 (13.6%)
28,041
Nomes de 3,554 (12.7%) Homônomos Homônomos em
Gêneros de em ING ambos
Bactéria Homônomos na (Botânico)
Zoologia
Total 739 50 (6.8%) 29 (3.9%) 15
Em uso comum 701 48 (6.9%) 27 (3.9%) 14
94. Mais Diferencias que Confundem
Na Zoologia: Na Botânica:
“Disponível” “Publicada com validez”
“Valido” “Nome correto”
“Sinônimo Junior” “Sinônimo Homotipico”
“Sinônimo Senior” “Sinônimo Heteroptipico”
Anthias ventralis Randall 1979 Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle
= Anthias hawaiiensis Lubbock 1985 = Anthias ventralis Rand.
= Anthias hawaiiensis Lub.
95. Os rotíferos: variantes e formas?
As categorias infrasubespecíficas não são tratadas pelo ICZN
Para pesquisadores de rotiferos:
Brachionus calyciflorus Pallas 1766
f. amphiceros Ehrenberg, 1838
Mas se?
Testudinella tridentata Smirnov, 1931 f. curvata Wulfert 1965
Brachionus variabilis Hempel, 1896 var. novae-zelandiae Morris, 1913
96. Códigos de Nomenclatura
Greuter, W., et al. (eds), 2000. International Code of
Botanical Nomenclature (St Louis Code). Regnum
Vegetabile 138. Koeltz Scientific Books, Königstein.
ISBN 3-904144-22-7
Trehane, P., et al. (eds). 1995. International Code of
Nomenclature for Cultivated Plants. Adapted by the
International Committee for the Nomenclature of
Cultivated Plants of the I.U.B.S. Regn. Veget. 133.
Sneath, P.H.A., et al. (eds), 1992. International Code of
Nomenclature of Bacteria. Washington (+ : Skerman, V.D.B.
et al., 1980. Approved Lists of Bacterial Names).
International Commission on Zoological Nomenclature, 1999.
International Code of Zoological Nomenclature, 4th edition.
Adopted by the I.U.B.S. The International Trust for
Zoological Nomenclature, London.