1. DTE
Desenho
Técnico
e
Expressivo
Centro
Universitário
Planalto
–
UNIPLAN
Arquitetura
e
Urbanismo
Professoras
Ana
CrisBna
Castro
|
Carla
Freitas
2. que
é
desenho?
e
para
que
serve
afinal
está
disciplina?
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3. Desenho
é
traçado,
risco.
É
também
projeto,
plano,
forma,
feiBo,
configuração,
delineamento,
esboço,
elaboração.
É
a
representação
de
formas
sobre
uma
superQcie,
por
meio
de
pontos,
linhas,
sombras
e
cores.
Buarque
de
Holanda
F.,
Aurélio.
Dicionário
Aurélio
Eletrônico
–
Século
XXI.
Professoas
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4. O
arquiteto
Vilanova
ArBgas
definiu
desenho
como
desígnio,
intenção
de
fazer.
E
ao
estabelecer
este
fazer
como
próprio
do
homem
situou
o
desenho
como
linguagem
e
que
possivelmente
nasceu
antes
da
linguagem
oral
–
nos
grafismos
pré-‐históricos.
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5. O
homem
uBliza
o
desenho
para
representar
e
transmiBr
conhecimento
desde
a
pré-‐história.
Mas
apenas...
“No
Renascimento
o
desenho
ganha
cidadania.
E
se
de
um
lado
é
risco,
traçado,
mediação
para
expressão
de
um
plano
a
realizar,
linguagem
de
uma
técnica
constru<va,
de
outro
lado
é
desígnio,
intenção,
propósito,
projeto
humano
no
sen<do
de
proposta
do
espírito.
Um
espírito
que
cria
objetos
novos
e
os
introduz
na
vida
real”.
[...]
ArBgas,
Vilanova.
“O
Desenho”,
in
Caminhos
da
arquitetura:
Vilanova
ArBgas.
São
Paulo,
Cosac
&
Naify
Edições.
1999.
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6. Ato
de
imaginar
é
algo
que
está
sempre
presente
no
fazer
humano,
tanto
no
fazer
arfsBco
onde
é
comum
se
esperar
imaginação,
mas
também
no
fazer
cienffico.
E
ao
defender
está
idéia
ArBgas
situa
o
fazer
arfsBco
como
uma
“forma
concreta
e
necessária
da
ação
do
homem
na
criação
de
uma
natureza
propriamente
humana”.
Desenhar
é
uma
forma
de
expressar
idéias;
e
para
se
conceber
uma
idéia
é
fundamental
se
ter
imaginação.
Por
sua
vez
a
imaginação
é
algo
próprio
do
ser
humano
pleno
no
exercício
de
suas
capacitações.
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7. No
século
XV
a
descoberta
da
perspecBva
exata
mudou
radicalmente
a
forma
de
desenhar
do
mundo
ocidental.
Não
se
tratava
apenas
da
invenção
de
um
instrumento
profissional
para
arBstas
e
arquitetos.
A
perspecBva
exata
revelou
a
matemáBca
do
espaço
visual,
e
fez
com
que
o
anBgo
espaço
geométrico
e
abstrato
fosse
abandonado.
A
nova
ferramenta
permiBu
a
exploração
de
relações
de
proporção
e
de
formas
de
composição
ainda
não
experimentadas.
Além
de
possibilitar
o
controle
total
sobre
o
espaço
a
ser
trabalhado,
pois
unia
visual
e
proporcionalmente
todas
as
partes
de
um
mesmo
desenho.
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8. “É
atribuída
a
Brunelleschi
a
descoberta
da
perspec<va
exata,
a
descoberta
cienIfica
mais
importante,
quero
crer,
de
todo
o
século
XV.
Descoberta
cienIfica,
porque
mais
que
um
mero
instrumento
profissional,
a
perspec<va
pode
ser
entendida
como
a
consagração
e
o
estabelecimento
preciso,
indiscuIvel,
da
homogeneidade
e
unidade
matemá<ca
do
espaço
visual.
Ou,
em
outras
palavras,
com
a
perspec<va
exata,
abandona-‐se
o
espaço
geométrico
e
abstrato
da
ciência
an<ga
e
em
parte
medieval,
e
se
adota,
com
precisão
matemá<ca,
o
espaço
empírico
do
quo<diano.
É
por
isso
que
ousei
dizer
que
a
perspec<va
exata
floren<na
nada
mais
era
do
que
a
úl<ma
etapa
do
espaço
proposto
por
GioTo.
[...]
Com
a
perspec<va
exata
é
que
se
pode
falar,
pela
primeira
vez,
em
“composição”,
pois
o
ar<sta
passa
a
ter
um
instrumento
de
controle
sobre
cada
trecho
do
campo,
do
espaço
a
ser
trabalhado,
seja
ele
bi
ou
tridimensional.
Assim,
já
no
século
XV,
vemos
os
cadernos
de
esboços
preparatórios
povoarem-‐se
de
fragmentos
de
pintura
(ou
escultura),
estudados
separadamente
porque
o
ar<sta
sabia
de
antemão
que,
pela
perspec<va,
poderia
unificar
todas
as
partes,
proporcionalmente,
na
composição
final.”
KaBnsky,
Júlio
Roberto.
“Ensinar
–
aprender:
por
uma
educação
criadora”,
in
Contribuição
ao
Ensino
de
Arquitetura
e
Urbanismo.
Gouvêa,
Luis
Alberto
de
Campos;
Barreto,
Frederico
Flósculo
Pinheiro;
Gorovitz,
Matheus.
InsBtuto
Nacional
de
Estudos
e
Pesquisas
Educacionais.
Brasília.
DF.
1999.
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9. Hoje
a
computação
gráfica
como
a
ferramenta
de
desenho
do
século
XXI
trouxe
novas
formas
de
projetar,
de
construir
imagens,
de
simular
o
porvir
para
além
da
perspecBva
exata
do
século
XV.
A
computação
gráfica
trouxe
para
a
disciplina
desenho
o
componente
tempo:
objetos
que
se
deslocam
no
espaço,
no
espaço
virtual
simulado.
Desenhos
3D
de
Zaha
Hadid
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10. Sendo
o
desenho
linguagem,
como
acreditamos
que
é
conclui-‐se
que
é
passível
de
ser
ensinado
e
apreendido
e
é
forma
legíBma
de
expressão
da
consciência
humana.
Lucio
Costa
propôs
um
programa
para
o
ensino
do
desenho
que
visava
desenvolver
igualmente
no
indivíduo
os
dois
lados
desta
consciência
humana:
o
lado
racional
e
o
sensível.
Portanto
DESENHO
é
linguagem,
meio
de
expressão
e
comunicação
Várias
edições
do
livro
de
Besy
Edwards
sobre
o
tema
ensino
do
desenho
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11. O
ensino
do
desenho
proposto
por
Lucio
Costa
deveria:
-‐ visar
o
hábito
da
observação,
-‐ o
espírito
de
análise,
-‐ o
gosto
pela
precisão,
fornecendo
assim
os
meios
de
traduzirem-‐se
as
idéias
e
dar
melhor
compreensão
ao
mundo
das
formas,
para
resultar
necessariamente
em
uma
maior
idenBficação
com
ele.
Ao
mesmo
tempo
também
deveria:
-‐ desenvolver,
ou
reavivar
a
pureza
da
imaginação
-‐ a
intenção
de
criar,
caracterísBcas
próprias
da
condição
humana.
E
de
suas
considerações
resulta
na
divisão
do
desenho
em
três
modalidades
diferentes:
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Castro
e
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12. Desenho
técnico:
para
a
inteligência
quando
concebe
e
deseja
construir,
o
desenho
como
meio
de
fazer;
Desenho
de
observação:
para
a
curiosidade
quando
observa
e
deseja
registrar;
Desenho
de
criação:
para
o
senBmento
quando
se
toca;
para
a
imaginação
quando
se
solta;
para
a
inteligência
quando
bola
a
coisa
ou
está
diante
dela
e
deseja
penetrar-‐lhe
o
âmago
e
significar,
o
desenho
como
meio
de
expressão
plásBca.
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13. Desenho
ArCsDco
ou
Desenho
de
Criação
No
dizer
poéBco
de
Lucio
Costa:
“para
o
senBmento
quando
se
toca;
para
a
imaginação
quando
se
solta;
para
a
inteligência
quando
bola
a
coisa
ou
está
diante
dela
e
deseja
penetrar-‐lhe
o
âmago
e
significar.”
Desenho
como
meio
de
expressão
plásBca;
apresenta
conceitos,
ideias
e
sensações
sem
necessidade
de
representar
a
realidade.
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14. Desenho
de
Observação
O
desenho
para
a
curiosidade
quando
observa
e
deseja
registrar.
É
muito
apropriado
para
as
ciências:
botânica,
biologia,
medicina,
etc.
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15. Desenho
Técnico
O
desenho
como
meio
de
fazer;
busca
a
maior
proximidade
possível
com
a
realidade,
em
formas
e
dimensões,
assim
como
o
desenho
de
observação,
mas
difere
por
não
poder
sujeitar-‐se
aos
gostos
e
caprichos
de
cada
desenhista,
pois
será
uBlizado
por
profissionais
diversos
para
chegar
à
fabricação
de
um
objeto
específico:
máquina,
cadeira
ou
casa.
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16. Desenho
Arquitetônico:
uma
modalidade
do
desenho
técnico
Desenho
técnico
normaBzado
para
representação
de
projetos
de
arquitetura.
Deve
conter
todas
as
informações
necessárias
para
ser
entendido
e
executado.
É
um
documento
e
deve
atender
às
normas
de
representação
gráfica
(NBR’s).
O
desenho
arquitetônico
pode
ser
executados
à
mão,
com
uso
de
instrumentos
(réguas,
lápis,
caneta,
esquadro,
escala,
compasso,
etc.)
ou
digitalizado,
por
meio
da
computação
gráfica.
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17. Desenho
“É
uma
operação
que
nos
possibilita
representar
uma
imagem
tridimensional
sobre
uma
superQcie
plana,
definindo
os
elementos
básicos:
composição,
proporções,
efeitos
de
volume,
etc.
ConsBtui
a
base
indispensável
para
qualquer
obra
no
senBdo
tradicional
do
termo.”
Aula
de
Desenho,
Fundamentos
do
Desenho
ArfsBco.
Roig,
Gabriel
MarBn
Alguns
Bpos
de
desenho:
-‐ Esboços,
Croquis;
-‐ Desenhos
de
conceitos;
-‐ PerspecBvas:
-‐ Axonométricas
-‐ Isométrica
-‐ Dimétrica
-‐ Trimétrica
-‐ Cavaleiras
-‐ Projeção
cavaleira
-‐ Projeção
cabinete
-‐ Projeção
clinográfica
-‐ Exatas
-‐ PerspecBva
de
frente
-‐ PerspecBva
oblíqua
-‐ PerspecBva
de
um
objeto
em
qualquer
posição
Professoras
Ana
CrisBna
Castro
e
Carla
Freitas
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18. “O
segredo
de
todo
desenho
está
em
aprender
a
observar,
analisar
realmente
o
moBvo
e
dominar
o
desenho
prévio,
ou
seja,
o
plano,
esboço,
estágio
preliminar
a
parBr
do
qual
se
engendra
a
composição,
o
enquadramento
e
as
proporções,
mais
do
que
na
capacidade
ou
incapacidade
de
aplicar
determinada
técnica.
Portanto,
previamente
ao
desenho
existe
uma
educação
senBmental
do
desenhista
–
que
poderia
ser
chamada
de
desenho
do
desenho
-‐,
baseada
num
conjunto
de
propostas
e
formulações
abstratas
e
esquemáBcas
que
nos
possibilitam
compreender
e
resolver
melhor
o
modelo,
estabelecer
uma
relação
entre
a
aparente
desordem
do
gesto
e
a
clareza
da
estrutura.”
Aula
de
Desenho,
Fundamentos
do
Desenho
ArfsBco.
Roig,
Gabriel
MarBn
Professoras
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Castro
e
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19. Então
você
ainda
acredita
que
desenho
é
uma
habilidade
mágica?
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20. Desenhar
é
:
aprender
a
ver
claramente
para
daí
representar
aquilo
que
se
vê.
Agora
vamos
praBcar....
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21. Exercício
–
Desenhar
de
memória:
-‐ Garrafa
de
Coca-‐Cola;
-‐ Lata
de
refrigerante;
-‐ Congresso
Nacional;
-‐ Catedral
de
Brasília.
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