2. Missão Artística Francesa
1807
Napoleão Bonaparte inicia a invasão à
Portugal, D. João VI, com apoio dos
Ingleses, decide partir para colônia com
toda Côrte, transferindo assim o poder
de Portugal para o Brasil.
3. Missão Artística Francesa
1808
Chega a comitiva real, primeiro na Bahia,
logo depois, Rio de Janeiro, D. João traz
na sua bagagem todos os recursos para a
transformação da nova Metrópole. Abre os
portos, funda o Banco do Brasil, a
Imprensa Real, a Biblioteca Real, o Jardim
Botânico e o Museu Nacional.
4. Missão Artística Francesa
1814
O Império de Napoleão perde o poder
e ele é exilado. D. João contrata alguns
artistas franceses que desejavam sair
da França, pois tinham apoiado
Napoleão.
5. Missão Artística Francesa
1816
Chega no Brasil A “Missão Artística
Francesa” chefiada por LebretonLebreton, traziam
a modernização desejada pelo soberano.
Vieram pintores, escultores,
arquitetos,músicos, artífices, mecânicos,
ferreiros e carpinteiros.
Embora os brasileiros tenham reagido à
“invasão” estrangeira, esses deixaram uma
profunda influência na arte brasileira.
6. Missão Artística Francesa
1816
A primeira escola para o ensino das
artes plásticas no Brasil foi criada por D
João, com o auxílio de Lebreton: A
Academia de Ciências, Artes e Ofícios.
10 anos mais tarde essa instituição foi
intitulada:Academia Imperial de Belas-
Artes, projeto de Grandjean de
Montigny.
9. Missão Artística Francesa
Artistas da Missão
Nicolas-Antonine Taunay: (1775-1830)
pintor francês de grande destaque na corte de
Napoleão Bonaparte e considerado um dos
mais importantes da Missão Francesa.
10.
11.
12.
13.
14. Missão Artística Francesa
Artistas da Missão
Jean-Baptiste Debret: (1768-1848) foi
chamado de "a alma da Missão Francesa".
Era desenhista, aquarelista, pintor cenográfico,
decorador, professor de pintura na Acedemia
de Belas Artes.
15. Debret – Viagem pitoresca ao Brasil
1º volume – indígenas – 36
ilustrações
2º volume – sociedade do Rio de
Janeiro – 48 ilustrações
3º volume – paisagens, retratos
imperiais, retratos da flora – 66
ilustrações
24. Arquitetura
materiais nobres (pedra, mármore, granito,
madeiras);
processos técnicos avançados;
sistemas construtivos simples;
linhas ortogonais (retas);
formas regulares, geométricas e simétricas;
volumes corpóreos, maciços, bem definidos
por planos murais lisos;
uso de abóbada de berço ou de aresta;
25. Arquitetura
uso de cúpulas, com frequência marcadas pela
monumentalidade;
espaços interiores organizados segundo
critérios geométricos e formais de grande
racionalidade;
pórticos colunados; frontões triangulares;
a decoração recorreu a elementos estruturais
com formas clássicas, à pintura rural e ao relevo
em estuque (ornamental);
valorizou a intimidade e o conforto nas mansões
familiares;
decoração de caráter estrutural.
26.
27. Academicismo no Brasil
Uma das características gerais da arte
acadêmica é seguir os padrões de
beleza da Academia de Belas Artes, ou
seja, o artista não deve imitar a
realidade, mas tentar recriar a beleza
ideal em suas obras, por meio da
imitação dos clássicos, principalmente
os gregos, na arquitetura e dos
renascentistas, na pintura.
28. Primeiros alunos importantes
Manuel de Araújo Porto Alegre: Primeiro
nome realmente profícuo na Academia de
Belas Artes.
Augusto Muller: Retratista famoso de
grandes nomes do momento.
Agostinho José da Mota: destacou-se por
paisagens e naturezas mortas.
32. A superação do academicismo
A partir da segunda metade do século XIX, a
rigidez formal Neoclássica vai se tornando
menos importante para os pintores
brasileiros.
Isso se deve ao contato de alguns com os
movimentos europeus do Impressionismo e
Pontilhismo.
Nomes importantes: Belmiro de Almeida,
Eliseu Visconti e Antônio Parreiras.
36. EXERCÍCIOS
Sobre a arquitetura do século XIX, assinale o que
for correto.
01) O estilo denominado Historicismo é um retorno
apenas aos valores plásticos praticados no
Renascimento e no Maneirismo.
Arquitetura historicista ou revivalista é um conjunto de estilos arquitetônicos
que buscava recriar a arquitetura dos tempos passados. Dentre os estilos
historicistas pode-se citar: Neogótico, Neoclássico, Neo-renascimento, Neo
- românico, neo-barroco, entre outros.
02) Durante esse século, o Brasil não conheceu o
Historicismo porque ainda estava sob a influência
da Missão Artística Francesa.
A arquitetura historicista chegou ao Brasil no século XIX e se popularizou
até finais da década de 1930.
37. 04) O denominado Palácio de Cristal foi um marco
na história da arquitetura do século XIX.
O palácio de cristal foi uma encomenda do Conde d’Eu e imita os palácios
de cristal de Porto e Londres. (foto no slide a seguir)
08) Com o surgimento do Neoclassicismo, o
Historicismo deixou de ser praticado na Europa.
O neoclássico é um estilo de arquitetura historicista.
16) A produção em larga escala de novos materiais
de construção afetou, paulatinamente, a prática da
arquitetura.
Otimizou-se bastante a construção, visto que o acesso ao mármore,
pedras, granitos e madeiras ficou mais fácil.
38.
39. No início do século XIX, a Corte de Portugal,
fugindo das guerras napoleônicas, chega ao Brasil.
Instalada no Rio de Janeiro, a Coroa realizou uma
série de reformas e promoveu a vinda de uma
Missão Artística Francesa. A esse respeito,
assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) A Missão Artística Francesa desenvolveu o
estilo Neoclássico, abandonando os princípios
barrocos.
Sim, ela desenvolveu no Brasil o estilo vigente na Europa.
40. 02) A influência da Missão Artística Francesa sobre a
cultura brasileira foi efêmera e não teve grande
significado, pois se limitou à pintura.
Houve muita influência sobre a cultura, visto que a Missão Artística
Francesa erigiu no Rio de Janeiro a Academia de Belas Artes, tornando
esta cidade um centro cultural brasileiro.
04) O grupo de artistas que compunha a Missão
Artística Francesa organizou a Escola Real de
Ciências, Artes e Ofícios que, posteriormente, deu
origem à Academia Imperial de Belas Artes.
Exato, em 1816 eles organizaram a Escola e dez anos depois, em 1826, a
Academia.
41. 08) Na pintura, o principal expoente foi Franz Prost
que, em seus trabalhos, retratou o cotidiano das
principais cidades do Nordeste brasileiro.
Debret e Taunay foram os principais nomes.
16) Além dos artistas da Missão Francesa, outros
pintores europeus vieram para o Brasil no século
XIX.
Embora a UEM não considere certa, pode-se afirmar sim que outros
europeus vieram, como Thomas Ender e Rugendas.