Prefeitura Municipal de Santana

Estudante de escola municipal de Santana se classifica para etapa nacional das Paralimpíadas Escolares 2022

19 de agosto de 2022

Com apenas 13 anos, o pequeno José Carlos Picanço Correia trouxe 3 medalhas para o Amapá. Foto: Renata Rodrigues/Acervo PMS.

Com apenas 13 anos, o pequeno José Carlos Picanço Correia, aluno do 7º ano da Escola Municipal Piauí, trouxe para o Amapá 3 medalhas, sendo uma de ouro, prata e outra de bronze na modalidade de Atletismo, disputando a categoria F37, 150 m.

Com o feito, o estudante, que tem paralisia cerebral no lado esquerdo, se classificou para participar das Paralimpíadas Escolares em São Paulo no mês de novembro. Essa é a segunda vez que o jovem representa o Estado do Amapá nas Paralimpíadas Escolares.

A mãe de José Carlos, Cleucilene Barreto Picanço, contou um pouco sobre a trajetória do aluno. “É a segunda vez que ele participa dos jogos, na primeira vez ele foi para São Paulo e ganhou duas medalhas. Como mãe, é muito gratificante, depois de toda a batalha que tivemos para ver ele crescer. Para nós é uma gratidão muito grande ver meu filho participar das Paralimpíadas, nunca passou pela minha cabeça que um dia meu filho seria um atleta escolar. É uma experiência muito agradável, muito feliz”, disse.

O estudante que tem paralisia cerebral no lado esquerdo, se classificou para participar das Paralimpíadas Escolares em São Paulo. Foto: Renata Rodrigues/Acervo PMS.

Ainda de acordo com a mãe do estudante, José Carlos teve um grande desenvolvimento, havendo amadurecimento do aluno. “Ele amadureceu bastante e a sua condição não o impediu de ser quem é. José é uma criança muito participativa na escola, é um menino muito querido por todos”, concluiu.

Através do Atendimento Educacional Especializado (AEE), a Prefeitura de Santana trabalha o acompanhamento dos alunos que necessitam de atendimento especializado. Os estudantes com paralisia cerebral são atendidos com materiais adaptados, tanto na estrutura física quanto pedagógica. O trabalho com alunos que possuem paralisia cerebral requer muito empenho do professor na adaptação de todos os materiais, visto que há diversos graus de comprometimento cerebral que afetam a fala e os movimentos do corpo.

“Utilizamos engrossadores de lápis para a criança que não possui o controle da motricidade fina, adaptadores de determinados objetos para que o aluno desenvolva a força e apreensão. Também fazemos uso do programa Boardmaker, que disponibiliza pranchas de comunicação aumentativa e alternativa para trabalhar o aluno não verbal, onde ele faz o apontamento do que deseja”, afirma Maria Francisca Lopes de Carvalho, Técnica Pedagógica do AEE.

Renata Rodrigues

Assessoria de Comunicação e Imprensa

Secretaria Municipal de Educação

Contato (96) 97400-7482

Última modificação: 19 de agosto de 2022

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