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Ver, querer ver e dar a ver: o ICBAS na exposição de desenho da U.Porto

Exposição patente nas Galerias da Casa Comum, de 15 de julho a 25 de setembro, contempla desenhos de Carlos Azevedo, professor catedrático jubilado do ICBAS, e de estudantes da licenciatura em Ciências do Meio Aquático.

Da Engenharia às Ciências, das Letras à Medicina, do Desporto à Arquitetura, Ver, querer ver, dar a ver/Desenhar entre fronteiras na Universidade do Porto apresenta mais de 100 desenhos produzidos por estudantes, docentes e investigadores das mais diversas áreas do saber.

Nesta exposição, destacam-se diversos desenhos de Carlos Azevedo, professor catedrático jubilado do departamento de Microscopia do ICBAS, que representam aspetos da estrutura celular e algumas das muitas espécies de microparasitas de peixes e invertebrados aquáticos que tem investigado.

Fazem também parte da exposição trabalhos efetuados por estudantes da licenciatura em Ciências do Meio Aquático (CMA), no âmbito das unidades curriculares de Biologia dos Vertebrados, Protistas e Biologia Vegetal. Os desenhos dos estudantes foram efetuados a partir de cortes histológicos de peixes e ratinho, e de cortes corados de algas e plantas observados em microscopia ótica.

A iniciativa, levada a cabo por Mário Bismarck, professor catedrático da Faculdade de Belas Artes (FAUP), "é louvável”, elogia Alexandre Lobo da Cunha, professor catedrático do ICBAS, diretor da licenciatura em CMA e do departamento de Microscopia, “por permitir dar a conhecer excelentes trabalhos de desenho efetuados por docentes e estudantes da U.Porto”.

“Naturalmente, o público associa muito mais o desenho com as Belas Artes, a Arquitetura e até a Anatomia. Mas com esta exposição temos oportunidade de mostrar que também em Biologia o desenho é importante na investigação e no ensino. É com grande satisfação que vejo o ICBAS muito bem representado pelos desenhos do Prof. Carlos Azevedo e pelos melhores trabalhos efetuados em anos recentes por estudante da licenciatura em CMA”, afirma Alexandre Lobo da Cunha.

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O desenho na ciência

O desenho continua a ter grande importância na comunicação em ciência. Na área da Biologia, como esclarece Alexandre Lobo da Cunha, “é essencial para ilustrar as descrições sobre as espécies, revelando a sua anatomia externa e interna, desde as observações macroscópicas até aos mais pequenos detalhes só visíveis recorrendo aos microscópios óticos e eletrónicos. Nunca seria possível transmitir adequadamente o conhecimento sobre a morfológica das espécies, seus órgãos, tecidos e células apenas por palavras”.

O desenho é complementar à fotografia. “Nos estudos que desenvolvemos no Departamento de Microscopia do ICBAS, recorremos principalmente à fotografia efetuada com microscópios para demonstrar as características das células que investigamos. Contudo, o desenho é por vezes incluído nas publicações e nas aulas para apresentar uma síntese dos diversos aspetos mostrados em fotografia. Estes desenhos, que podem ser mais naturalistas ou esquemáticos, permitem destacar as características mais significativas das estruturas em estudo e assim auxiliar a compreensão das matérias”, explica o professor catedrático.

A exposição abre portas dia 15 de julho, nas Galerias da Casa Comum (Reitoria), e pode ser visitada até 25 de setembro.

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Mais informação: https://noticias.up.pt/ver-querer-ver-e-dar-a-ver-o-desenho-na-universidade-do-porto/

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