Marina Silva é eleita uma das mulheres mais influentes do ano pelo Financial Times

O texto de apresentação de Marina é assinado por Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile. A brasileira é descrita como alguém que dedica a vida para proteger a floresta amazônica.

Bachelet escreve que Marina cresceu numa pequena comunidade de seringueiros, no coração da Amazônia, e "testemunhou, em primeira mão, a devastação e o desmatamento da floresta". Ela também destaca a trajetória profissional da brasileira, que foi a primeira pessoa de sua região a ser eleita para o Senado Federal. "Construiu apoio para o desenvolvimento sustentável", diz o texto.

A apresentação de Marina Silva também menciona que ela foi nomeada ministra do Meio Ambiente pela primeira vez em 2003. "Sob a sua liderança, o desmatamento diminuiu 59% entre 2004 e 2007", consta na publicação. Marina foi nomeada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no seu primeiro ano como presidente da República, e permaneceu no cargo até 2008.

Neste ano de 2023, quando Lula assumiu a presidência pela terceira vez, Marina Silva voltou ao posto. E, segundo Bachelet, "continua a liderar esforços para restaurar o ecossistema conhecido como pulmão do mundo."

A lista das 25 mulheres mais influentes do ano foi publicada nesta quinta-feira. Veja todas as eleitas:

Margot Robbie - atriz australiana, esteve em evidência neste ano pelo papel de Barbie, nos cinemas

Beyoncé - cantora

Barbara Kingsolver - escritora americana, autora do premiado romance Damon Copperhead

Phoebe Philo - estilista britânica

Lola Shoneyin - escritora nigeriana

Alia Bhatt - atriz indiana, estreou em Hollywood neste ano com o longa Agente Stone

Aespa - grupo de k-pop feminino formado por quatro cantoras

Mira Murati - albanesa, executiva da OpenAI, que lançou o ChatGPT

Makiko Ono - CEO da Suntory, empresa de origem japonesa líder em bebidas destiladas premium e super premium

Fran Drecher - atriz americana, conhecida por seu trabalho como protagonista da série "The Nanny", ganhou destaque, neste ano, nas negociações entre o sindicato dos atores dos Estados Unidos e a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão do país

Lisa Dyson - empresária americana, fundadora e CEO da Kiverdi, que usa tecnologias de transformação de carbono para desenvolver produtos sustentáveis

Carol Tomé - executiva americana, CEO da United Parcel Service, a UPS, uma das maiores empresas de logística do mundo

Karin Keller-Sutter - política e membro do Conselho Federal da Suíça e chefe do Departamento de Justiça e Polícia

Marie-Claire Daveu - defensora da sustentabilidade na indústria de luxo, é diretora da Kering, conglomerado francês dono de marcas como Gucci, Saint Laurent e Balenciaga

Marina Silva - política brasileira, atual ministra do Meio Ambiente

Ursula von der Leyen - política alemã, atual presidente da Comissão Europeia

Mary Barra - CEO da General Motors

Janet Truncale - eleita, neste ano, nova CEO da EY (Ernest&Young), tornando-se a primeira mulher a liderar uma big four

Narges Mohammadi - ativista Iraniana, conhecida por lutar contra a pena de morte, ganhou o prêmio Nobel de 2023

Coco Gauff - tenista americana

Jeni Hermoso - jogadora de futebol da seleção da Espanha, se tornou símbolo contra o sexismo depois que o presidente da Federação Espanhola de Futebol deu um beijo forçado em sua boca durante premiação na Copa do Mundo

Elizabeth Maruma Mrema - advogada e líder em biodiversidade na Tanzânia

Chen Chien-Jou - desencadeou o movimento #MeToo em Taiwan

Katalin Karikó - pesquisadora conhecida por desenvolver vacinas de mRNA, que possibilitaram o desenvolvimento dos imunizantes contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna, além das doses de reforço dadas nos últimos anos. Recebeu o Nobel de Medicina neste ano