Brasileiros movimentam R$ 6,8 milhões em leilão em Londres
A obra ‘O Elefante Azul’, de Beatriz Milhazes, foi vendida por 3 milhões de reais, enquanto três produções de Adriana Varejão arrecadaram juntas 3,71 milhões de reais em dois dias de vendas de arte contemporânea e do pós-guerra na Christie’s
Os artistas brasileiros não fizeram feio no leilão de arte contemporânea e do pós-guerra realizado pela casa Christie’s nesta quarta e quinta, em Londres. Dos cinco brasileiros com peças à venda, três tiveram suas obras arrematadas. O quadro O Elefante Azul, de Beatriz Milhazes, foi o que atingiu o maior preço: 937.250 libras, cerca de 3,03 milhões de reais.
A carioca Adriana Varejão, que se tornou a artista brasileira viva mais valorizada no mercado de arte mundial no ano passado, com a venda de um quadro por 1,1 milhão de libras (o equivalente a cerca de 2,9 milhões de reais na época), tinha três obras no leilão. A pintura O Sonhador foi vendida por 577.250 libras (o equivalente a 1,87 milhão de reais), Paisagem Chinesa (Espírito Santo) arrecadou 181.250 libras (587.000 reais) e Tea and Tiles II teve o martelo batido com 391.250 libras (1,26 milhão de reais). A obra Metros I, do artista plástico Cildo Meireles, foi vendida por 18.750 libras (60.726 reais).
Entre a produção internacional, os destaques foram a pintura de esponjas rosas Le Rose du Bleu, do francês Yves Klein, que atingiu o valor de 23,56 milhões de libras, cerca de 76,2 milhões de reais, e um quadro sem nome de Jean-Michel Basquiat, de 1981, comprado por cerca de 42 milhões de reais.