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'Menino Txucarramãe', 1974  (Foto: Cortesia Bergamin & Gomide / Divulgação)

'Menino Txucarramãe', 1974 (Foto: Cortesia Bergamin & Gomide / Divulgação)

O que remete ao Brasil em cores, símbolos, personagens, fauna e flora está na arte de Glauco Rodrigues (1929-2004). Tendo o humor e sarcasmo como instrumento a crítica, num misto de simbologia nacional. E parte deste trabalho estará presente, a partir desta quarta-feira, 04.02, na Galeria Bergamin & Gomide, com a exposição Glauco Rodrigues: Acontece que somos canibais.

Apresentando 30 obras, de produções do artista gaúcho de 1969 a 2002, a mostra exibe suas célebres artes como Porém, Acontece, Que Somos Canibais!, da série Visão da Terra - A Lenda do Coati-Puru (1977), que dá nome a exposição, que revela o estilo do artista com as cores que lembram demais o Brasil (verde, amarelo e azul), aliado ao tom de humor e crítica social. Assim como Nossa Comida Abundando Está! Nº 1 (1977), que propõe uma analogia a ditadura militar, chamada de "milagre brasileiro."

'Porém, Acontece, Que Somos Canibais!' (da série 'Visão da Terra - A Lenda do Coati-Puru'), 1977 - Glauco Rodrigues  (Foto: Cortesia Coleção Fabiano Ribeiro Doyle, São Paulo / Divulgação)

'Porém, Acontece, Que Somos Canibais!' (da série 'Visão da Terra - A Lenda do Coati-Puru'), 1977 - Glauco Rodrigues (Foto: Cortesia Coleção Fabiano Ribeiro Doyle, São Paulo / Divulgação)

A presença indígena, carnaval, futebol e da natureza tropical embalam as criações do artista, que este ano completaria 92 anos. Glauco Rodrigues: Acontece que somos canibais ficará disponível até 13 de março de 2021 e conta com texto crítico da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz.

Glauco Rodrigues: Acontece que somos canibais
Galeria Bergamin & Gomide 
Rua Oscar Freire, 379, São Paulo. SP