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  • Seller image for ANTIFONÁRIO MUDÉJAR MANUSCRITO E ILUMINADO SOBRE PERGAMINHO NO SÉCULO XIV / XV - LIVRO DE CANTOCHÃO IBÉRICO DO ADVENTO ATÉ À PÁSCOA. for sale by Livraria Castro e Silva

    Hard Cover. Condition: Good. Contendo 130 fólios numerados de II a CXXX com partituras musicais + 1 fólio de Índice. Fólios de 53x39 cm. Pastas de 59x43 cm. Encadernação da época em madeira, forrada a couro, com ferragens metálicas, brochos e com vestígios dos fechos e pequenas faltas nas ferragens. Apresenta a lombada restaurada profissionalmente, preservando internamente os tranchefilas intactos. Magnífico manuscrito de origem peninsular - Portugal ou sul de Espanha - proveniente da Colecção Capucho. Ilustrado com um magnifico frontíspicio iluminado com uma cercadura geométrica a vermelho e azul, apresentando, ao longo do texto, 276 capitulares iluminadas em estilo mudéjar, isto é, no estilo gótico-árabe peninsular. Algumas folhas apresentam pequenas manchas provocadas por pingos de cera dos círios. O missal é composto inteiramente por partituras musicais manuscritas a uma só mão, firme e regular. A notação musical é a 5 linhas, característica dos missais medievais peninsulares. O seu conteúdo tem uma perfeita unidade gráfica nas pautas musicais (40 linhas por página) e no desenho das letras capitulares. As capitulares são de dois tipos diferentes: a) as letras góticas a tinta negra e não iluminadas ao longo do corpo do texto; b) as 276 letras de tipo lombardo, iluminadas no início das missas e dos salmos, finamente desenhadas em tracejado linear no estilo da letra de "filigrana" da tradição moçárabe. Entre as 276 letras filigranadas encontram-se 2 subtipos: as letras de corpo monocolor (218 letras) e as letras de corpo bicolor (que são em número de 58). Estas últimas estabelecem o estilo e a origem do missal através das formas da partição entre o campo azul e o campo vermelho do corpo da letra, deixando uma pequena linha branca entre as duas cores, e contendo um desenho foliado em estilo oriental. Relativamente à decoração do fólio inicial a mesma é constituída por medalhões, filetes e quadrilongos entrelaçados, formando figuras geométricas entrelaçadas (com laços ou 'laçaria') segundo a tradição do simbolismo esotérico moçárabe. O maior medalhão deste fólio (no pé da página) foi desenhado no estilo árabe peninsular com a grafia cúfica de uma aláfia. Isto é, reproduzindo a palavra de saudação em nome de Alá Misericordioso, entretando retirado do centro da aláfia [aláfia é uma palavra árabe peninsular "al afiyah" que designa o símbolo da saudação]. Desta arte caligráfica encontramos em Portugal o melhor exemplo nos códices conimbricenses e em Espanha nos códices sevilhanos. Vide como referência bibliográfica: Spalding, Francis (1953) in Mudejar Ornament in Manuscripts. Esta investigadora da Hispanic Society of America recolheu, em Espanha, todos os elementos gráficos que identificam os manuscritos mudéjares, ou moçárabes, e a sua dispersão geográfica. O fólio inicial com o frontispício numerado II, podendo eventualmente faltar uma folha iluminada a página inteira, o que é muito pouco provável porque normalmente estes manuscritos quando completos têm a foliação par. É muito provável que inicialmente existisse um fólio inicial em branco tal como o que está presente no final com o índice. O Índice deste cantochão é um fólio final em branco, não numerado, que muito provavelmente foi manuscrito em ambas as faces no século XVI, e o mesmo atesta que este cantochão se encontra completo. Fólio inicial: 1º Domingo do Advento [com a capitular iluminada A; seguida da capitular iluminada E [ Exaude nos domine ?]; seguida da capitular iluminada A [ Ad te levavi animam meam? ]. Este livro de cantochão termina no Domingo de Ramos, no fólio CXXVI [ Domine ne longe. ], e segue-se ainda uma parte do cântico do Oficium Improperium no fólio cxxx ( Pater si non potest ?) com uma nota (dito reclamo) de passagem para o seguinte livro de cantochão com a continuação da litúrgia anual. Citamos neste cantochão os cânticos dos seguintes ofícios: - A Vigília no fólio xvii ( Hodie scietis ?); - Missa Maior do Dia de Natal no fólio xxvii ( Puer natus ?); - Ofício In Cómõe B. V. Maria no fólio xxix ( Vultum tuum ?), - O Dia da Epifânia no fólio xxxii ( Ecce advenit ?). - O Dia de Ramos no fólio cxvii com uma longa definição do ritual: Sabbo. Ad Missa[m] Off. Diem Domine Pacifice Loqbant Tract Dicat Off. DNS CS [Dominus Christo] DNE ME TRADIDENS. Domenica i. Ramus Palmae Dn Benedicat Sanctos Ramos. Segue-se a antífona: Palmae fuerunt in manibus sanctorum et magno clamore [?]. Neste fólio encontra-se uma remissão marginal [ Osana colegert cxxii] para se cantarem as ossanas que se encontram no fólio seguinte cxxii [ Osana Filio David Benedictus ? o Rex Israel Osana in Excelsis]. Confrontação das letras capitulares com as referências de Spalding (1953): Página inicial ou frontíspicio do antifonário com a grande capitular da palavra A d: ver figura 36 «page of the Kyrial Guadalupense. First half of sixteenth century. Guadalupe. Real Monasterio de Nossa Señora de Guadalupe». Letras capitulares T monocolor (no fólio xxviii e no fólio xviii) e R monocolor (no fólio xviii); ver figura 6 e 7 «Inicials on a fragment from an antiphonaryy. Late fourteenth or early fifteenth century. The Hispanic Society of America». Letra capitular H bicolor (no fólio xvii); ver figura 5 «Inicial in a leaf from a choir book. Late fourteenth or early fifteenth century. Madrid, Collection Dr. Arturo Perera y Prats». Letra capitular E bicolor (no verso do fólio xcvii); ver figura 13 «Inicials on fragments of documents. Sixteenth Century. Madrid. Museo Arqueologico Nacional». Letra capitular E bicolor (nos fólios lxxxviii, xlv e no verso do fólio xlvii); ver figura 14 «Inicials on fragments of documents. Sixteenth Century. Madrid. Museo Arqueologico Nacional». Letra capitular R bicolor (no verso dos fólios viii e lxxv); ver figura 11 «Initial in an antiphonaryy. Fifteenth century. The Hispanica Society of America». Letra capitular T monocolor (no fólio xxviii) e letra capitular T bicolor (no fólio lxxvii); ver figura 9 «Page from the Ethics of Aristotle. Fifteenth century». Letra.

  • Seller image for MANUSCRITO - SEC. XVI. CRONICA DEL REY AFONSO V for sale by Livraria Castro e Silva

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    Soft Cover. Condition: Good. De 29,5x22 cm. Com 236 fólios. Encadernação inteira de pergaminho da época. Cortes das folhas carminados. A encadernação foi restaurada, no século XIX e tem folhas de guarda dessa época. Apresenta um rasgão no canto superior do fólio 73 com perda de suporte sem afectar o texto, picos de traça no pé dos fólios, desde o início até ao fólio 70 e junto ao festo e xd x cxcd no pé dos fólios 71 a 122. Com pequena mancha junto ao festo. tem chamadas a lápis marginais (século XX) nas folhas 116 verso e 117 frente. Manuscrito em letra da primeira metade do século XVI fácilmente legível e muito bela com as hastes das letras que ficam nas margens do texto a prolongarem-se pelas margens em branco fazendo um belo efeito estético. Os capítulos têm iniciais longas com o tamanho de 5 linhas e o início dos parágrafos está assinalado por camarões abertos para o lado direito. Os números dos capítulos estão escritos em letra pequena coeva, na última linha do capítulo anterior. A 1ª edição desta crónica foi publicada em 1790, no primeiro volume da Colecção de Livros Inéditos da História Portuguesa, a 2ª edição em 1901 na Biblioteca de Clássicos Portugueses de Melo de Azevedo e a 3ª edição em 1977, por Manuel Lopes de Almeida, na Colecção de Tesouros da Literatura e da História. Manuscrito muito raro no comércio e muito importante para o estudo desta crónica de Rui de Pina e para a realização de uma edição crítica. No futuro será necessário compará-lo com outras cópias manuscritas existentes em diversas bibliotecas, nomeadamente na BNP, que possui pelo menos 8 cópias, (ver abaixo). A relevância deste manuscrito deve-se ao facto de existir uma grande polémica acerca da obra de Rui de Pina até ao ponto de ser o mais discutido cronista antigo português, com acusações de plágio de obras de Fernão Lopes e Gomes Eanes de Azurara. Deve-se também ao facto de esta crónica ter sido muito conhecida e lida, em cópias manuscritas, antes da 1ª edição impressa em 1790 e por isso ter exercido uma grande influência na visão histórica dos acontecimentos que narra, nomeadamente a traumática morte em combate do Infante D. Pedro, em Alfarrobeira, em 29 de Maio de 1449, durante a curta Guerra Civil, entre partidários do Infante e partidários do jovem rei D. Afonso V, entre eles o Duque de Bragança, assim como a ascensão, depois da Batalha de Toro, do príncipe D. João, futuro rei D. João II. A presente crónica foi a primeira que escreveu, a mando de D. João II, entre cerca de 1481 e 1485. Rui de Pina (Guarda, cerca de 1440 - c. 1522). Serviu quatro monarcas portugueses - D. Afonso V, D. João II, D. Manuel I e D. João III. Desde 1450 serviu como escudeiro da Infanta D. Beatriz, mãe de D. Manuel I e desde 1480 como escrivão da Câmara do príncipe D. João; foi secretário em várias embaixadas a Castela e a Roma, em que foi responsável pela negociação das questões mais importantes da época como as relativas à chegada de Cristóvão Colombo a Lisboa em 1493 e as negociações que conduziram à assinatura do Tratado de Tordesilhas em 1494. No exercício das suas elevadas funções áulicas assistiu à morte de D. Fernando, Duque de Bragança, mandado executar por D. João II em 1483, assim como redigiu e leu o testamento do referido monarca em 1495. Em 1490, D. João II encarregou-o de recolher materiais para redigir a crónica dos reis de Portugal. Em 1495 foi nomeado Escrivão das Confirmações e em 1497, recebeu o ofício de Guarda-M çor da Torre do Tombo. Nestas funções desempenhou um papel fundamental na feitura dos livros da Leitura Nova. Nas suas funções de Guarda-mor da Torre do Tombo, recebeu a tarefa de continuar as crónicas de Fernão Lopes, que tinham sido começadas por Fernão Lopes. Nestas funções começou por redigir as crónicas de D. Afonso V e de D. João II, tarefa muito difícil devido aos conflitos, por vezes violentos, que dividiram a sociedade da época. Em seguida escreveu as crónicas do reinado de D. Duarte e até ao fim da sua vida escreveu as crónicas de todos os reis de Portugal excepto D. Afonso Henriques. Rui de Pina baseou-se na chamada Crónica de Portugal de 1419, da provável autoria de Fernão Lopes, tendo, no entanto, procedido a uma notável recolha de documentos e narrativas portuguesas que lhe permitiram acrescentar muitas informações e episódios desconhecidos de todas as outras fontes. Apesar de ter sofrido ataques de Damião de Góis e de Herculano, que são hoje vistos como injustos e sem fundamento, as suas obras exerceram uma profunda e continuada influência na cultura e na historiografia portuguesa servindo de fonte de inspiração a poetas, historiadores, ficcionistas, pintores e artistas plásticos, tais como António Ferreira, Camões. Oliveira Martins. De todas as suas crónicas existem grande número de manuscritos. Da crónica de D. Afonso V existem os seguintes manuscritos na BNP, COD. 395, COD. 396, COD. 397, COD. 813, COD. 896, COD. 874 (século XVII.) 16th. CENTURY MANUSCRIPT - CHRONICLE OF KING AFONSO V. 29.5x22 cm. 236 folios. Contemporary full parchment binding. Red edges. Binding restored in the 19th century with endpapers from that period. It has a tear in the upper corner of folio 73 with loss of support without affecting the text, moth peaks at the foot of the folios from the beginning to folio 70 and near the inner hinge at the foot of folios 71 to 122. With small stain near the inner hinge. Manuscript in handwriting of the first half of the 16th century easily legible and very beautiful with the stems of the letters that lie in the margins of the text extending into the blank margins making a beautiful aesthetic effect. The chapters have big capitals with the length of 5 lines and the beginning of paragraphs are marked by pilcrows opening to the right. Chapter numbers are written in small letter coeval to the last line of the previous chapter. The 1st edition of this chronicle was published in 1790, in the first volume of the ?Colecção de Livros Inéditos da História Portuguesa?, the 2nd edition in 1901 in ?Biblioteca.

  • Seller image for CERIMONIAL DA MISSA. for sale by Livraria Castro e Silva

    COSTA. (Aires da)

    Seller: Livraria Castro e Silva, Lisboa, Portugal

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    Hard Cover. Condition: Good. | Canones penitenciaes / ha | bulla in cena domini / | modo ce hão | d[e] ministrar hos santos sacra | m[e]ntos da | euchari | stia / matrimonio. 1548. [Cólofon] FORAM IMPRESSOS ESTES | tratados em Lisboa em casa de Germão | Galharde imprimidor. Acabaramse | aos .xxix. dias do mes de Ju | lho de .M. D. 48. [1548] In 8.º de 19,5x12 cm. Com [iii], 48 fólios. Encadernação em pergaminho flexível do século XVII. Impressão em caracteres góticos a duas cores, preto e vermelho, com 28 linhas por fólio. Ilustrado com um magnífico frontispício gravado com o escudo de armas do arcebispo de Braga, D. Manuel de Sousa, primaz das Espanhas, a quem é dedicada a obra. No reverso do frontispício uma bela portada arquitectónica novamente com o título da obra, acrescentado com o subtítulo e a data de impressão. Capitulares xilográficas ao longo do texto. Exemplar com ex-libris manuscrito coevo no verso do primeiro fólio "Do P. Antonio Gomes de Sande" e pequeno restauro marginal nos primeiros fólios. Obra extremamente rara da qual não existe exemplar desta variante na BNP, na verdade trata-se de uma impressão totalmente distinta. Ref.: - Anselmo 636 [descreve exemplar da BNP em muito mau estado]. - D. Manuel II, 284 [exemplar desta "variante" incompleto]. - Inocêncio I, 317. "P. AYRES DA COSTA ou ARIAS DA COSTA, Conego da Sé Cathedral de Braga, e Abbade de Sancta Lucrecia, provido no anno de 1525. - M. em 1551. - E. 1779) (C) Cerimonial da missa, canones penitenciaes, ha bulla in cena dñi, modo como se ham de ministrar hos sanctos sacramentos da eucharistia e matrimonio. 1548. E no fim: Foram impressos estes tratados em Lisboa, em casa de Germão Galharde imprimidor. Acabaramse aos XXIX dias do mes de Julho de M. D. 48. Consta de xlvij folhas 4.º gothico (mas antes de fol. 1 ha tres folhas sem numeração, que contêem o rosto e o prologo.) Vi d?este rarissimo livro na Bibl. Nacional de Lisboa um exemplar, que infelizmente se acha muitissimo arruinado, e quasi todo roido da traça. Não conheço algum outro, nem sei de sua existencia em parte alguma." ?Ceremonial of the Mass? Binding: 17th century flexible vellum. Printed with Gothic types; two colors at title page (black and red); with 28 lines per folio. Illustrated with a magnificent frontispiece engraved with the coat-of-arms of the Archbishop of Braga D. Manuel de Sousa, Principal of the Church of Spain, to whom the work is dedicated. On the reverse of the title page carried a beautiful architectural portal again with the title of the work added to the subtitle and the date of printing. Capital letters (woodcuts) throughout the text. Copy with contemporary manuscript ex-libris on the reverse of the first folio "From father Antonio Gomes de Sande?; and a marginal and small restoration in the early folios. Extremely rare work of which there is no copy of this variant in the Portugal National Library, in fact it is a completely different impression. Anselmo 636 [copy of BNP described in very poor condition]; D. Manuel II, 284 [copy of this "variant" is incomplete]. Inocêncio I, 317: ?I saw one copy of this very rare book at the National Library of Lisbon which unfortunately is terribly ruined. I don?t know of some other, I do not know of its existence anywhere? Language: Português / Portuguese Location/localizacao: M-11-C-25.

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    Hard Cover. Condition: Good. cum figuris optimis et nouis textum in [s]e [s]ine ambiguitate declarantibus. [Leipzig: Wolfgang Stöckel, 1498]. In 12. de 19,8 x 14,5 cm. com 38 fólios não numerados. Encadernação recente em caixa inteira de marroquim, livro preservado em cartonagem ao gosto da época. Impressão em caracteres góticos de 28 linhas por página, ilustrada no texto com 28 gravuras. Raríssimo incunábulo do qual apenas se conhecem 3 exemplares em bibliotecas públicas. Obra científica de importância capital para a navegação na época dos descobrimentos. Muito influenciado pelo Almagest de Ptolomeu e com muitas ideias retiradas da astronomia islâmica, esta obra é um dos mais importantes trabalhos da astronomia pré-Coperniciana. O tratado da Esfera de Sacrobosco foi a primeira obra com capital importância na navegação para a América. A 'De Spherae' é uma obra científica, editada para uso da Universidade de Paris, tendo circulado centenas de cópias manuscritas. A primeira edição da 'De Spherae' foi impressa em 1472, em Ferrara, e publicaram-se cerca de duas centenas de edições até ao século XVI. O interesse dos cálculos de Sacrobosco tornaram-se-se mais importantes com a época das Descobertas e as edições foram sendo actualizadas com o progresso dos descobrimentos marítimos. O autor Giovanni di Sacrobosco ou Sacrobusto [João de Sacrobosco; Johannes de Sacrobosco; John of Hollywood, Escócia ca. 1195 - ca. 1256] foi um astrónomo, astrólogo e matemático inglês, considerado um dos maiores eruditos do século XIII e o primeiro a considerar que a Terra era redonda. Sacrobosco foi Professor da Universidade de Paris e autor da obra medieval 'Tractatus de sphaera', traduzida e comentada posteriormente em português pelo matemático e astrónomo Pedro Nunes, em 1537. A leitura de Sacrobosco foi obrigatória nas universidades de Espanha por ordem real publicada nas Leys da Recopilacion (V. tit. XIII. Lib. II). Sacrobosco cita Theodosius, afirmando que os céus são um corpo sólido e, como tal, a ?esfera do mundo? A esfera está dividida em nove partes (o primum mobile, o firmamento e os sete planetas (Sol, Mercúrio, Vénus, Lua, Marte, Júpiter e Saturno). Existem duas esferas, a esfera direita, apenas observada pelos que se encontram no Equador, e uma esfera oblíqua, visível por todos. Existem também dois movimentos. Um dos céus, que vai de oeste para este através dos pólos (Ártico e Antártico), o outro das esferas interiores no sentido contrário aos seus próprios eixos. Também o mundo está dividido em duas partes, o mundo elementar (fogo, água, terra e ar) e o mundo etéreo, que é imutável e a que os filósofos chamam a quinta essência. Todos se movem menos a Terra que é o centro do Universo. In duodécimo (twelvmo). 19.8 x 14.5 cm. 38 unnumbered folios. Recent full Marroquin case, book in cardboard, contemporary style. Print in gothic characters with 28 lines per page, illustrated with 28 engravings. Very rare incunable, with just three known copies in public libraries. Scientific work of utmost importance for navigation during the discoveries era. Heavily influenced by Ptolemy and his Almagest, and many additional ideas taken from Islamic astronomy, this is one of the most important pre-Copernican works on Astronomy. This book was a university text book. There are hundreds of extant manuscript copies of the 'De Sphera' and it was first printed in 1472 at Ferrara. There were over thirty further incunabula editions, and more than two hundred in the 16th century. The last early modern edition was printed in Antwerp in 1673. The interest in Sacrobosco?s work and computations was no doubt fueled by the mathematical demands of the art of navigation, then a fundamental element of the desperate race to control the New World. In fact, other editions of Sacrobosco?s work were published with early accounts of Spanish discoveries, such as the 1551 Paris printing, which included Eliae Vineti?s Scholia references to the East and West Indies. Giovanni di Sacrobosco or Sacrobusto [or John of Hollywood, Scotland, ca. 1195 ? ca. 1256] was an astronomer, mathematician and English astrologer considered one of the greatest scholars of the 13th Century [and he is considered to be the first to state the Earth was round]. He was professor at the University of Paris and author of the medieval work 'Tractatus de sphaera', later translated into Portuguese and commented by the mathematician and astronomer Pedro Nunes in 1537. The reading of his works was compulsory in Spain by a Royal decree published in the Leys da Recopilacion (V. tit. XIII. Lib. II). Sacrobosco quotes Theodosius, saying that the heavens are a solid body, therefore the ?sphere of the world? The sphere is divided in nine parts (The primum mobile, the firmament and the seven planets (The Sun, Mercury, Venus, the Moon, Mars, Jupiter and Saturn). There is a right sphere only observed by those at the Equator, and an oblique sphere seen by everyone. Also two movements, one of the heavens from east to west through the poles (Arctic and Antarctic), the other of the inferior spheres in the opposite direction of their own axes. The world is also divided in two parts, the elementary (fire, water, earth and air, reaching up to the moon) and the ethereal which is immutable and called the 'fifth essence' by the philosophers. All of them move except heavy earth which is the centre of the world. Localizações/Locations: Uppsala, Universitetsbiblioteket. Bélgique ? Royal Library Albert I (KBR) : LP FIC PRE 3.61 (RP) New York Pub. Lib. ? Humanities-Rare Bks & Mss ? *KB 1498. Ref.: Goff. Hain 14118. Klebs 874.23. Schreiber 4391. Schramm XIII p.4. Günther 1540. Collijn (Uppsala) 846. Language: Latim / Latin Location/localizacao: M-17-B-16.

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    Hard Cover. Condition: Good. Cum Additione (quantum necessarium est) Adiecta: Nouo commentario nuper editio Ad Vtilitatem studentium Philosophice Parisieñ. Academie illustratus cum Cõpositione Anuli Astronomici Boni Latensis Et Geometria Euclidis Megarensis. [Colofón]: «Impressum Parisii in officina Henrici Stephani e regione Schole decretorum sita. Anno Christi siderum conditores 1511. Decimo die Novembris». [Henrici Stephani/Estienne, Paris, 1511]. In fólio de (27x19,5 cm) com 32 fólios sem numeração. Encadernação do século XIX com lombada e cantos em pele. Magnifico frontispício tipográfico gravado com as insígnias da Universidade de Paris, as insígnias do impressor 'H' e 'S' nas margens com anjos e gravuras xilografadas nos versos de a3 e c1. Bela impressão parisiense pós-incunabular em caracteres góticos, ilustrada com tabelas de dados e com numerosas gravuras astronómicas no texto, algumas de rara beleza. Obra científica, editada para uso da Universidade de Paris, incluindo três tratados. O primeiro com capital importância para a navegação para a América: o Tratado da Esfera de Sacrobosco. O segundo tratado é o Livro do Anel Astronómico da autoria de Bonet de Lattes (Liber Annuli Astronomici de Bonus Latensis). O terceiro tratado é a Geometria de Euclides com a tradução latina de Boethius. O autor Giovanni di Sacrobosco ou Sacrobusto [João de Sacrobosco; Johannes de Sacrobosco; John of Hollywood, Escócia ca. 1195 - ca. 1256] foi um astrónomo, astrólogo e matemático inglês, considerado um dos maiores eruditos do século XIII e o primeiro a considerar que a Terra era redonda. Sacrobosco foi Professor da Universidade de Paris e autor da obra medieval 'Tractatus de sphaera', traduzida e comentada posteriormente em português pelo matemático e astrónomo Pedro Nunes, em 1537. A leitura de Sacrobosco foi obrigatória nas universidades de Espanha por ordem real publicada nas Leys da Recopilacion (V. tit. XIII. Lib. II). Sobre o autor Bonet de Lattes sabemos que foi um importante médico e astrónomo judeu que ficou conhecido como o inventor de um sistema anelar ou circular, de grande precisão, através do qual podem ser conhecidas as altitudes do sol e das estrelas, tanto de dia como de noite, destinado inicialmente ao cálculo das horas para o conhecimento das casas astrais, mas também aplicado ao conhecimento das latitudes. Este tratado foi publicado pela primeira vez em 1493 (Annuli per eum Composi super Astrologiam Utilitates, Andreas, Roma, 1493) e foi publicado várias vezes, sempre como um suplemento de outras obras. No final do texto do tratado de Bonet encontra-se «Parce precor rudubus / que sunt errata Latino Lex hebrea michi est / lingua latina minus. Boni de latis hebrei anuli astronomici Finis», que se trata de uma desculpa do autor pelo facto de falar e escrever menos bem em Latim do que em Hebreu. Bonet viveu no final do século XV e início do século XVI, sendo contemporâneo da impressão desta obra. Nasceu na Provença, em Lattes, uma localidade marítima perto de Montpellier. Mais tarde foi para Roma sendo médico pessoal do Papa Alexandre VI Bórgia e do Papa Leão X. Cerca de 1507-1513 Bonet era o Rabi de Roma. Em sua casa, que funcionava como sinagoga do gueto, encontrava-se a Arca da Aliança e os livros sagrados tapados por tecidos e reposteiros. (Vide Hipolito Buchman, The Esoteric Codex: Medieval Astrologers; vide Eliazim Carmony, Histoires des Medecins Juifs). Sobre o autor Boécio, aliás Anicius Manlius Torquatus Severinus Boethius (Roma, cerca 480 - Pavia, 525) foi um filósofo, estadista e teólogo romano que se notabilizou pela sua tradução e comentários das obras dos clássicos gregos sobre matemática, lógica e teologia. Por vezes os resumos das obras e os seus comentários são muito reduzidos, tal como neste tratado Geometria Euclidis a Boethio in latinum translata. Boécio foi chefe do governo e dos serviços da corte pelo rei ostrogodo Teodorico, o Grande (474?526) e acusado de traição a favor do Império Bizantino, foi torturado, condenado à morte e executado. An important edition of Sacrobosco?s works on astronomy, together with a work about the ring calender and the geometry of Euclide. Extremely rare. Quarter leather binding with paper boards (early XIX century). Late incunabular print with 32 leaves and engraved title page (woodcut Estiennes angel title border, carrying the coat of arms of the University of Paris). Large woodcut in verso of a3 & c1, many small woodcuts illustrating the text. Three texts in one volume, edited by Estienne for use at the University of Paris. First text is the Treatise of De Sphere from Sacrobosco. The second text is the treatise The Book of the Ring, written by Bonet of Lattes. The third text is a resume of the 4 Books of Geometry from Euclides (Geometric Euclidis) in a Latin translation by Boethius. This book was extraordinarily successful particularly as a university text book. There are hundreds of extant manuscript copies of the 'De Sphera' and it was first printed in 1472 at Ferrara. There were over thirty further incunabula editions, and more than two hundred in the 16th century. The last early modern edition was printed in Antwerp in 1673. The interest in Sacrobosco?s work and computations was no doubt fueled by the mathematical demands of the art of navigation, then a fundamental element of the desperate race to control the New World. In fact, other editions of Sacrobosco?s work were published with early accounts of Spanish discoveries, such as the 1551 Paris printing, which included Eliae Vineti?s Scholia references to the East and West Indies. Giovanni di Sacrobosco or Sacrobusto [or John of Hollywood, Scotland, ca. 1195 ? ca. 1256] was an astronomer, mathematician and English astrologer considered one of the greatest scholars of the 13th Century [and he is considered to be the first to state the Earth was round]. He was professor at the University of Paris and author of the medieval work 'Tractatus de sphaera', later translated into Portuguese and commented by th.

  • Seller image for MANUSCRITO. REGULA FRATRUM REGULArium Ordinis dominini nostri Iesu Christi, ex magna Regula gloriosi patris Benedicti desumpta. for sale by Livraria Castro e Silva

    Hard Cover. Condition: Good. [Regra dos Monges da Ordem de Cristo, extraída e baseda na Magna Ordem de S. Bento, manuscrita em pergaminho do final do século xv ou inicio do século xvi] In 4.º 24x17 cm. Com [ii], 48, [vi] fólios. Encadernação da época inteira de pele sobre tábuas de madeira com ferros (florão e cercadura) a ouro em ambas as pastas, cansadas, e com fechos metálicos. Ilustrado com capitulares e algumas passagens redigidas a vermelho. Os últimos 6 fólios sem numeração apresentam uma ?tabella temporia litterarii Martyrologii? e um cerimonial com as indicações em português e as orações e cantos em latim. Manuscrito português do final do século XVI, redigido em latim sobre pergaminho, posterior à ?desmilitarização? da ordem no ano de 1529, ?quando a comunidade viria a sofrer uma reforma imposta pela Coroa, que encarregou (1529) o antigo provincial dos Jerónimos, Frei António de Lisboa, de fazer respeitar a observância da Regra de Calatravra. O Prior e os freires, que se tinham oposto ao projecto, foram colocados em igrejas da Ordem, sendo substituídos por 12 noviços (1532), que se sujeitaram a uma regra reformada, e obrigados a viver como monges de clausura? [Vasconcelos e Sousa, Ordens Religiosas em Portugal das origens a Trento, pag. 499]. Concordante com a leitura do final da introdução epistolar do documento: ?omniaque verba qua a nobis latine sunt reddita, consona esse ijsdim qua in vulgari sermone à frate Alfonso Provinciali Jeronimiano, et nuper ex decreto summi Pontifiis Gregorii XIII, confirmata sunt.?: "todas as palavras em latim são traduzidas por nós em linguagem vulgar de acordo com o Irmão Afonso e Provincial da Ordem dos Jerónimos, e confirmadas por decreto do Sumo Pontífice Gregório XIII." [Papa desde 1572 até à data da sua morte]. Contém, pela mesma mão do texto, notas marginais manuscritas remetendo esta regra resumida para a Grande Regra (Magna Regula) de São Bento. Apresenta manuseamento e notas coevas de diferentes mãos. Contém uma ?Forma Absolutionis? manuscrita nas folhas de guarda com cariz apócrifo, e a introdução epistolar ?Obsernatissimis fratribus, ordinis domini nostri Iesu Christi?, ou dedicação, redigida nas primeiros 2 fólios numerados, contextualizando a razão pela qual foi executado este documento: ?Illud etiam Observatione dignu duxi: mi hoc nomime (Prior nimirum) usu fuisse, quod omnibus (quib uis ordine praeficiuntur) communius vidi batur: licit in Conventu Tomeriensi, cum consuetudini cum etiam statutis? ORDEM DE CRISTO: Fundada pela Bula Ad ea ex quibus de João XXIII (14-3-1319) em resultado de uma longa negociação sobre o destino dos bens do Templo (Templários) em Portugal. Tendo-se evitado, em 1312, quando se extinguiu a Ordem do Templo, que os seus bens na Península fossem entregues aos Hospitalários, o monarca português insistiu (1313-1318) no vínculo dos Templários ao serviço do rei à defesa do reino. Talvez influenciado pela solução encontrada em Aragão, com a criação da Ordem de Montesa, optou por suplicar (1318) a criação de uma nova milícia de Cristo, sediada em Castro Marim junto à fronteira marítima com as terras dos mouros. Com recurso às novas soluções técnicas trazidas da Palestina, ergueu-se em Tomar o castelo (1160-1171), por certo pensado para albergar o convento da Ordem. Foi construída uma igreja poligonal, a charola, que seguia de perto a igreja do Santo Sepulcro. Igreja dotada de um selo próprio (1181) e por vezes citada como o mosteiro da Ordem (1209) devia hospedar uma comunidade numerosa, ainda que não se conheça a sua dimensão efectiva. Talvez não andasse longe de 30 professos, como mais tarde sucederia com o convento da Ordem de Cristo. Regra de S. Bento, abreviada, adaptada e acrescentada a partir da Regra Maior, conforme título no terceiro fólio: "REGULA FRATRUM REGULArium Ordinis dominini nostri Iesu Christi, ex magna Regula gloriosi patris Benedicti desumpta": Regra dos Freires Regulares da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo resumida da Grande Regra do glorioso padre São Bento. Rule of the Regular Friars of the Order of our Lord Jesus Christ, abridged from the Great Rule of the glorious father Saint Benedict. In 4º (24x17 cm) with [ii], 48 [vi] folios. Binding: contemporary goat skin over wooden boards, worn out and bumped at corners. Gilt with a decorative super-libris on in both folders. Furniture with metal clasps. Capital letters written in red. Last 6 unnumbered folios have a add on ?tabella temporia litterarii Martyrologii? and a ceremonial with Portuguese and Latin chants and prayers. Portuguese manuscript written in Latin, on parchment, of the late 16th century, after the "demilitarization" of the Military Order of Christ, in 1529, "when the community went into a reform imposed by the Crown, who commissioned (1529) the Jeronimites Friars and the Provincial Father Antonio de Lisboa, to enforce the observance of the Rule of Calatravra. The Prior and friars who opposed the project were placed in churches of the Order, being replaced by 12 novices (1532), which have been forced to live like cloistered monks? [in Vasconcelos e Sousa, Ordens Religiosas em Portugal das origens a Trento, pag. 499]. In accordance we find at the epistolary introduction of this document: ?all Latin words would translated in vulgar language, according to Brother Alphonsus and Provincial of the Order of Jerónimos, and confirmed by decree of Pope Gregory XIII. [Pope from 1572 until his death]. ORDER OF CHRIST: Founded by Bula Ad ea ex Quibus of Pope John XXIII (14-3-1319) as a result of long negotiations over the assets of the Order of the Temple (Templars) in Portugal. In 1312, when the Order of the Temple was abolished its goods were intended to be handed over to the Order of the Hospital. The Portuguese monarch insisted (1313-1318) in the bond of the Templars to the service of the king and protection of the kingdom. Perhaps influenced by the solution found in the kingdom of Aragon - with the creation of the Order of Montesa - he opted to plead (1318) the cre.

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    Hard Cover. Condition: Good. composèe en Allemand & traduite en Francois sur la version Angloise de Jean-Gaspar Scheuchzer. Gosse & Neaulme, La Haye. 1729. 2 volumes em 1. In fólio de 41,5x25 cm. Com (8), Liii, 217, (1); (4), 76, 67-313, (1), 36, 39-73, (1), 73-96. Encadernação da época em pergaminho rígido. Ilustrado com frontispício alegórico gravado, vinhetas, capitulares xilogravadas e 45 belas gravuras finamente abertas em chapas de cobre (quase todas em página dupla), que representam vistas e plantas de cidades, templos, costumes, animais selvagens e os caracteres do alfabeto japonês. Folha de rosto impressa a duas cores, vermelho e preto. Edição francesa de uma das mais procuradas descrições do Japão, país que o autor visitou, permanecendo lá três anos. O manuscrito original foi encontrado e publicado em Inglês somente após sua morte, em 1727. Kaempfer foi um conhecido médico e naturalista alemão com uma paixão por viajar. Antes da sua chegada ao Japão, acompanhou a embaixada sueca de Louis Fabricius à Pérsia, então contratado como cirurgião pela frota holandesa. Visitou a Índia e Batavia e finalmente chegou ao Japão, onde ficou três anos recolhendo material para o seu trabalho. Excelente exemplar apenas com leve oxidação esporádica e marginal e um pequeno pico de traça marginal sem afectar a mancha tipográfica. 2 volumes in 1 tome. In folio (41,5x25 cm). (8), Liii, 217, (1); (4), 76, 67-313, (1), 36, 39-73, (1), 73-96 Binding: Contemporary rigid vellum. Engraved allegorical frontispiece, vignettes, chapter woodcuts and 45 beautifull engravings printed from finely etched copper plates (almost all in double page), representing views and plans of cities, temples, habits, wildlife and characters of the Japanese alphabet. Title page printed in two colors, red and black. French edition of one of the most sought descriptions of Japan, which the author visited and where he stayed for three years. The original manuscript was found and published in English, only after his death, in 1727. Kaempfer was a well-known German physician and naturalist with a passion for travelling. Before his arrival in Japan, he had accompanied the Swedish embassy under Louis Fabricius to Persia, at the time engaged as surgeon with the Dutch fleet, visited India and Batavia, and at length reached Japan, where he stayed three years collecting material for his work. Excellent copy with sporadic and marginal oxidation and a small marginal bookworm hole not affecting the typographic area. Brunet III: 638; Cox I, p. 333; Cordier Japonica, 416. Language: Francês / French Location/localizacao: M-11-A-1.

  • Seller image for MANUSCRITO - SÉCULO XV - ESCRAVATURA - TESTAMENTO DE FERNAN LOURENÇO BOGIOS DA VILA DE ELVAS. for sale by Livraria Castro e Silva

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    Soft Cover. Condition: Good. 'Em nome de deos amen Saybham que esta manda testamento virem que no ano do nascimento do nossso senhor Iesum christo de mil e quatrocentos e setenta e oyto primeyro dia do mes dagosto em a vylla d elvas nas casas de ffernan lourenço de bogios . morador em a dita vylla estando hya dito ffernan lourenço bogios. de metro compridoque lhes deos deu". 76,5x54,8 cm. 1 folha de pergaminho, manuscrito com tinta de cor castanha, bastante clara e visível. Com registos e títulos em letra dos séculos XVI e XVII, no verso. O documento apresenta um remendo no canto superior direito, duas manchas, uma delas no canto superior direito e a outra na coluna de texto na parte esquerda do documento, sensivelmente cobrindo o primeiro terço das linhas. Estes defeitos dificultam e por vezes impossibilitam a leitura, em especial na metade superior. A partir do meio da folha de pergaminho apresenta um enorme rasgão até ao fim e várias manchas de oxidação. Tem também pequenos buracos nas suas margens. Testamento lavrado em Elvas, em 1 de Agosto de 1478, por Fernan Lourenço Bogios e a sua mulher Beatriz Anes. Foram testemunhas: Lourenço Coelho, João Lourenço, Lourenço Anes, Gil Anes de Lelas, Lopo Gil, João Afonso, e João Pires moradores em Elvas. Foi feito por Rui Pires, tabelião geral e escrivão do Rei na comarca e correição de entre Tejo e Guadiana e custou no ano de 1478 a quantia de 180 rrs. Os outorgantes do documento possuíam propriedades em Almada, Juromenha e tinham instituído os Morgadios do Lago e de Cayola. O Morgadio do Lago era administrado, em 1743, por João de Quental Lobo, segundo um documento do Arquivo Distrital de Portalegre. Determinam que os seus corpos devem ser sepultados no Mosteiro de S. Domingos de Elvas, deixam várias quantias à Igreja do Salvador, às igrejas da cidade destinadas a missas e à Igreja de Santa Maria dos Casados cem reis de foro para as missas por suas almas. Deixam umas casas na Rua do padrão, em Elvas para serem habitadas por pobres, sem pagarem renda, com meios para serem sustentadas e determinaram que um dos seus filhos seria o provedor. Aos vários filhos, Maior Fernandes, casada com João Soares, Lourenço Vasques, Teresa Fernandes, Nuno Fernandes, Gil Fernandes e Lopo Fernandes, deixam várias propriedades, objectos, vestuário e quantias em dinheiro. O membro do casal que sobreviver será o testamenteiro, ficará com um terço da herança em usufruto e não poderá casar nem praticar actos que diminuam a herança. Por sua morte o escravo Francisco ficará forro. 'In the name of God, amen. Know that this will, that in the year of the birth of our lord Iesum christo of one thousand four hundred and seventy eight, first day of the month of august, in the village of elvas in the house of ffernan lourenço de bogios . resident in the said town, the said fernan lourenço de bogios being. that God gave them". 76.5x54.8 cm. 1 sheet of parchment, handwritten in brown ink, quite clear and visible. With records and titles in 16th and 17th century handwriting on the verse. The document has a patch in the top right-hand corner, two stains, one in the top right-hand corner and the other in the text column on the left-hand side of the document, roughly covering the first third of the lines. These defects make reading difficult and sometimes impossible, especially in the top half. From the middle of the parchment page there is a huge tear all the way through and several oxidation stains. It also has small holes in its margins. Testament will drawn up in Elvas on August 1, 1478, by Fernan Lourenço Bogios and his wife Beatriz Anes. Witnesses were: Lourenço Coelho, João Lourenço, Lourenço Anes, Gil Anes de Lelas, Lopo Gil, João Afonso, and João Pires, residents of Elvas. It was drawn up by Rui Pires, notary public and clerk to the King in the region and jurisdiction of between Tejo and Guadiana, and cost 180 rrs in 1478. The grantors of the document owned properties in Almada, Juromenha and had established the Morgadios (Majorats) of Lago and Cayola. The Morgadio do Lago was administered in 1743 by João de Quental Lobo, according to a document in the Portalegre District Archive. They determine that their bodies should be buried in the Monastery of S. Domingos de Elvas. They leave various sums to the Church of the Savior, to the churches of the city for masses and to the Church of Santa Maria dos Casados one hundred reis as a fee for masses for their souls. They left some houses in Rua do Padrão, in Elvas, to be lived in by poor people, without paying rent, with the means to support themselves, and determined that one of their own sons would be the provider. To their various children, Maior Fernandes, married to João Soares, Lourenço Vasques, Teresa Fernandes, Nuno Fernandes, Gil Fernandes and Lopo Fernandes, they leave various properties, objects, clothing and sums of money. The surviving member of the couple will be the executor of the will, will hold one third of the inheritance in usufruct and will not be able to marry or carry out any acts that diminish the inheritance. On his death, the slave Francisco will be left free. Referências/References: Arquivo Distrital de Portalegre - PT/ADPTG/PCELV/4/9/56 - Instituição do Morgado e Vínculo que institiu da sua terça João de Quental Lobo com obrigação de uma missa rezada cada ano. Language: Português / Portuguese Location/localizacao: Gravureiro Gav. 5-06.

  • Seller image for EL FELICISSIMO VIAIE D?EL MUY ALTO Y MUY Poderoso Principe Don Phelippe, for sale by Livraria Castro e Silva

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    Hard Cover. Condition: Good. Hijo d?el Emperador Don Carlos Quinto Maximo, desde España à sus tierras de la baxa Alemaña: con la description de todos los Estados de Brabante y Flandres. Escrito en quatro libros, por Iuan Christoual Caluete de Estrella. Con Gracia y Priuilegio de la Imperial Majestad, para todos sus Reynos, Estados y Seõrios, por quinze Años. En Anuers, en casa de Martin Nucio. Año de M. D. L I I. [1552]. In fólio de 27x19 cm. Com [8], 335, [19] folios. Encadernação da época em pergaminho flexível com o título manuscrito na lombada e com vestígios de fechos de atilho nas pastas, com 6 fragmentos de um manuscrito do séc. XVI reforçando a lombada do miolo. Ilustrado com as armas de Carlos V em xilogravura na página de rosto, uma outra xilogravura de página inteira no verso do último fólio preliminar, contendo um arco triunfal erigido em Gand para a entrada de Filipe, a marca de impressor de Nutius no final e dezenas de iniciais decoradas em (4 séries). Exemplar com uma nota manuscrita marginal inicial e ocasionais notas e marcas posteriores (maioritariamente a lápis). Com um leve pico de traça na margem interior do pé de cerca de 40 folhas, que não afecta o texto, e ligeiras manchas de água marginais nas últimas e primeiras três folhas, mas ainda em muito bom estado. Capa quase solta do miolo, alguns rasgões e manchas, perdeu os dois pares de atilhos e as páginas finais com rasgos. Primeira edição, no original espanhol, de um relato de uma testemunha ocular das viagens do Princípe Filipe (futuro Filipe II de Espanha e Iº de Portugal) aos Países Baixos, através de Itália e dos Estados alemães, com o objetivo de o preparar para as obrigações que teria de enfrentar quando sucedesse aos títulos do seu pai, o Sacro Imperador Romano Carlos V, que também foi rei Carlos I de Espanha. Obra publicada nos últimos anos do reinado do Imperador Carlos V. Encontram-se referências a D. João II, e à presença de Portugal em Antuérpia e na Flandres, nos fólios 318; 235 e 302. A obra enquadra-se na passagem de poderes (abdicação e cedência) do Imperador. Nos últimos anos da sua função Imperial ocorreram os seguintes factos: Em 1548 o documento proposto por Carlos V - o Interin de Augsburgo - não foi aceite pelos Protestantes, nem pelo Papa, A cidade de Magdeburgo, centro da resistência protestante, é banida do Império. Em 1552 Maurício da Saxónia, responsável pela aplicação do decreto, armou-se secretamente e surpreendeu o Imperador. Derrota de Carlos V em Innsbruck. O Imperador e os Príncipes protestantes assinam o Tratado de Nassau. 1552-1556 Guerra entre Carlos V e Henrique II de França que tinha ocupado Metz, Toul e Verdun. Em 1553. Maurício da Saxónia derrota Alberto marquês de Brandenburgo-Culmach em Sievershausen, mas foi ferido mortalmente. Em 1554 Assinatura do Tratado de Crépy. 1555. Supressão violenta de uma revolta anti calvinista em Genebra. A cidade tornou-se um centro de refúgio para protestantes ingleses e franceses e um ponto de radiação da doutrina calvinista. 1555 Assinatura da Paz de Augsburgo, pela qual se reconhece aos protestantes a liberdade de culto e de propriedade. Os príncipes territoriais e as cidades livres que, à data, tinham aceite a confissão de Augsburgo passaram a ter liberdade de culto, o direito de introduzirem a Reforma nos seus territórios (jus reformandi) e direitos iguais aos dos estados católicos. 1556. Carlos V assina a Paz com Henrique II de França. Abdicação de Carlos V. em Bruxelas (com efeito em 1558). Carlos V abdica a favor do seu filho Filipe II a soberania dos Países Baixos, Castela, Leão, Aragão e a Catalunha, Navarra, Nápoles Sardenha, Sicília, o Ducado de Milão e as Índias. A função imperial e as possessões dos Habsburgos foram entregues ao seu irmão Fernando I. Carlos viveu no mosteiro de Yuste, tendo ali morrido em 1558. O humanista aragonês Juan Cristóbal Calvete de Estrella (ca. 1510/20?-1593) pertenceu à corte espanhola de Carlos V, que o nomeou tutor do príncipe Filipe (1527-1598) em 1541. Acompanhou Filipe nestas viagens, pelo que o seu livro constitui uma fonte primária essencial, tanto para a vida e personalidade do futuro rei Filipe II, que viria a trazer a Espanha a sua idade de ouro e o seu maior poder e riqueza, como para os primórdios das suas relações com os Países Baixos, que viriam a revoltar-se contra o rei, e provocar a queda do poder de Espanha e a desenvolver a sua própria idade de ouro como Estado independente. Calvete de Estrella permaneceu em Antuérpia quando Filipe regressou a Espanha, tendo aí mandado imprimir o seu livro. Trata-se de um excelente trabalho de produção de livros, que antecipa o papel que Antuérpia viria a desempenhar como principal centro de impressão e edição da Europa. In folio. 27x19 cm. [8], 335, [19] folios. Contemporary lexible parchment binding, with handwritten title on the spine and traces of latches on the boards and, with 6 fragments of a 16th century manuscript reinforcing the spine of the bookblock. Illustrated with the coat of arms of Charles V in woodcut on the title page, another full-page woodcut on the back of the last preliminary folio, containing a triumphal arch erected in Ghent for Philip"s entry, the printer"s mark of Nutius at the end and dozens of decorated initials in (4 series). Copy with an initial marginal handwritten note and occasional later notes and marks (mostly in pencil). With a slight moth hole on the inner margin of the foot of about 40 leaves, which does not affect the texto area, and slight marginal water stains on the last and first three leaves, but still in very good condition. Cover almost detached from the bookblock, some tears and stains, signs of two pairs of latches and the final pages with tears. First edition, in the original Spanish, of an eyewitness account of the travels of Prince Philip (the future King Philip II of Spain and I of Portugal) to the Low Countries, through Italy and the German states, with the aim of preparing him for the obligations he would have to face when.

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    DESCARTES. (René)

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    Hard Cover. Condition: Good. RENATI DES-CARTES PRINCIPIA PHILOSOPHIAE. AMSTEDOLAMI. Apud Johannem Jansonium Juniorrem. Anno MDCLVI [1656]. Com ilustrações no texto. Junto com: RENATI DES CARTES SPECIMINA PHILOSOPHIAE SEV DISSERTATIO DE METHODO Restè regendae rationis, & veritatis in scientiis investigandae: DIOPTRICE, ET METEORA. Ex Gallico translata & ab Autore perlecta, variisque in locis emendata. AMSTEDOLAMI, Apud Johannem Janssonium Juniorem, Anno MDCLVI [1656]. Com ilustrações no texto. Junto com: PASSIONES ANIMAE, PER RENATUM DES-CARTES : Gallicè ab ipso conscriptae, nunc autem in exterorum gratiam Latina civitate donatae. Ab H. D. M. I. V. L. AMSTEDOLAMI, Apud Joahannem Janssonium Juniorem. Anno MDCLVI [1656]. Junto com: RENATI DES CARTES MEDITATIONES De Prima PHILOSOPHIA, In quibus Dei existentia, animae humanae à corpore distinctio, demonstrantur. His adjunctae sunt variae objectiones doctorum virorum in istas de Deo anima demostrationes; Cum Responsionbus Authoris. Edito ultima prioribus auctior & emendatior. AMSTEDOLAMI, Apud Johannem Janssonium Juniorem. Anno MDCLVIII [1658]. Junto com: APPENDIX Continens OBIECTIONES QUINTAS & SEPTIMAS In RENATI DES-CARTES MEDITATIONES DE Primâ Philosophiâ Cum ejusdem ad illas Responsionibus & duabus Epistelis, Vna ad Patrem Dinet Societatis Iesu Praepositum Provincialem per franciam, Altera ad celeberrimum Virum D. GISBERTUM VOETIUM. AMSTEDOLAMI, Apud Johannem Jansonium Juniorem, MDCLVII [1657]. Junto com: EPISTOLA RENATI DES CARTES Ad celeberrimum Virum D. GISBERTUM VOETIUM In qua examinantur duo libri, nuper pro Voetio Vltrajecti aemul editi, unus de Confraternitate Mariana, alter de Philophia Cartesiana. 6 obras encadernadas num volume de 21x17 cm. Com [34], 241; [16], 290 (aliás 288); [20], 115, [5]; [10], 226; 199; 108 págs. Com salto de numeração de 256 para 259 sem perda de texto na segunda obra e com erros de numeração sem influência no texto entre a página 100 e a 108 da quarta obra. Encadernação inteira de velino com ferros a seco nas pastas e com nervos na lombada. Exemplar com falha marginal de papel na página 57 e com leves anotações marginais coevas. Títulos de posse manuscritos na folha de guarda. Together with: RENATI DES CARTES SPECIMINA PHILOSOPHIAE SEV DISSERTATIO DE METHODO Restè regendae rationis, & veritatis in scientiis investigandae: DIOPTRICE, ET METEORA. Ex Gallico translata & ab Autore perlecta, variisque in locis emendata. AMSTEDOLAMI, Apud Johannem Janssonium Juniorem, Anno MDCLVI. Illustrations in text. Together with: PASSIONES ANIMAE, PER RENATUM DES-CARTES: Gallicè ab ipso conscriptae, nunc autem in exterorum gratiam Latina civitate donatae. Ab H. D. M. I. V. L. AMSTEDOLAMI, Apud Joahannem Janssonium Juniorem. Anno MDCLVI. Together with: RENATI DES CARTES MEDITATIONES De Prima PHILOSOPHIA, In quibus Dei existentia, animae humanae à corpore distinctio, demonstrantur. His adjunctae sunt variae objectiones doctorum virorum in istas de Deo anima demostrationes; Cum Responsionbus Authoris. Edito ultima prioribus auctior & emendatior. AMSTEDOLAMI, Apud Johannem Janssonium Juniorem. Anno MDCLVIII. Together with: APPENDIX Continens OBIECTIONES QUINTAS & SEPTIMAS In RENATI DES-CARTES MEDITATIONES DE Primâ Philosophiâ Cum ejusdem ad illas Responsionibus & duabus Epistelis, Vna ad Patrem Dinet Societatis Iesu Praepositum Provincialem per franciam, Altera ad celeberrimum Virum D. GISBERTUM VOETIUM. AMSTEDOLAMI, Apud Johannem Jansonium Juniorem, MDCLVII. Together with: EPISTOLA RENATI DES CARTES Ad celeberrimum Virum D. GISBERTUM VOETIUM In qua examinantur duo libri, nuper pro Voetio Vltrajecti aemul editi, unus de Confraternitate Mariana, alter de Philophia Cartesiana. 6 works bound in one volume of 21x17 cm. With [34], 241; [16] 290 (actually 288); [20] 115, [5]; [10] 226; 199; 108 pp. Page numbers jump from 256 to 259 without loss of text on the second work and numeration errors between pages 100 and 108 on the fourth book, with no influence on the text. Binding: Full vellum, blind tooled on folders and raised bands on spine. Copy with slight paper tare on page 57, and light marginal manuscript notes. Handwritten ownership title on front endpaper. Language: Português / Portuguese Location/localizacao: M-10-D-29.

  • Seller image for REAL PROVISION DE HIDALGUIA DE DON AGUSTIN BAPTISTA DE VILLOTA, VEZINO DE LA VILLA DE VILLACAiO E RESIDENTE EN LA CIUDAD DE CADIZ. ? VALLADOLID, 1775. - SPANISH ARTISTIC BINDING. 18th Century. SPANISH PATENT OF NOBILITY . for sale by Livraria Castro e Silva

    Hard Cover. Condition: Good. Real Provision de Hidalguia. Valladolid. 1775. In folio (30x20 cm) com 120 folios. Encadernação artística da época luxuosamente acabada em veludo vermelho, com ferros rolados a ouro sobre o tecido na lombada e em ambas as pastas. Super-libris armoriado com leão heráldico. Fechos originais em metal. Cortes das folhas dourados e coloridos manualmente. Belas letras maiúsculas iluminadas no inicio dos capítulos do texto. Em 117 fólios manuscritos encontra-se a carta executória dentro de uma esquadria. Contém transcrições genealógicas sobre o autor, o requerente, o requerimento, os testemunhos, as transcrições dos assentos dos baptizados e dos casamentos até aos terceiros avós paternos e maternos. Os restantes 3 fólios contêm as assinaturas dos oficiais (reis de armas) do Rei de Espanha. Estampa do Rei de Espanha no primeiro folio. Documento a pedido e a favor de Don Agustin Baptista de Villota responsável pelo Comércio de la Carrera de las Indias, da Cidade de Cadiz. Binding: a superb contemporary binding, artistically finished in red velvet, gilt with floral tools and armorial super-libris and original metal furnitures. Gilt edges. Blank and coloured tools. Beautiful illuminated capital letters at the begining of the chapters. Grant of Spanish nobility containing several formal approvals in the form of a warrant, with the royal stamp on the first folio. Contains stamps and signatures of the officials of the King of Spain (king-of-arms) and other witnesses, who had the authority to grant this nobility to Don Agustin Baptista de Villota, the person in charge of the Spanish Trade with the West Indies from the city of Cadiz in southern Spain, or Comercio de la Carrera de las Indias de la Ciudad de Cadiz, as it is written several times in the document. Conteúdo do documento / Contents of the document: « REAL PROVISION DE HIDALGUIA, Por aora en forma, à Pedimemto de Don Agustin Baptista de Villota, vezino de la Villa de Villacaio y residente en la Ciudad de Cadiz, &c. » . « DON CARLOS III Por la Gracia de Dios Rey de Castilla, de Leon, de Aragon, de Navarra, de Granada, de Toledo, de Valencia, de Galicia, de Mallorca, de Sevilla, de Cerdeña, de Cordova, de Corcega, de Murcia, de Jaen, de los Algarves, de Algecira, de Gibraltar, de las Islas Canarias, Señor de Viszcaya, y de Molina, &c. A VOS La Justicia Regimiento, Concexo, Vecinos [etc] de la Villa de Villarcayo [.] de Castilla Leon [.] cumplimiento de lo que en esta Carta, y Real Provision de hará mencion [.] Peticion del tenor siguiente: Manuel Joseph Souejano en nombre de Don Agustin Baptista de Villota natural de la Villa de Medina del Pomar Arzobispado de Burgos, y del Comercio de la Carrera de las Indias de la Ciudad de Cadiz [.] solicitado fuese en calidad de Hidalgo, como le corresponde [.] a V[ossa] A[lteza] pido y suplico se sirva mandar librar su Real Provision [.] Por el presente Instrumento [.] Despachese de S[ua] M[agestd] a la parte de Don Agustin Baptista de Villota [.] de la Villa de Villarcaio se junten en su Concexo ò Aiuntamiento segun y en la forma de uso, y costumbre [.] vean la admision y reconocimiento de Hidalgo, que tienen hecho à el dicho Don Agustin Baptista de Villota, en virtude de la Real Provision de dar estado conocido que sele libros y Justificaciones com ella egecutadas [.] Valladolid Septiembre veintre y três de mil setecientos setenta e cinco =Villegas= Y conforme a lo referido fue acordado que devamos de mandar dar esta Nuestra Carta y Real Provision [.] que como a tal Hidalgo le son devidas, y corresponden, y se na guardado, y guardan a los otros hidalgos de las demas Ciudades, Villas, y lugares de estos Nuetros Reynos [.] ». Language: Castelhano / Spanish Location/localizacao: M-17-C-18.

  • Seller image for DE LEGIBVS CONNVBIALIBVS, ET IVRE MARITALI. [COMMENTARII DE NOBILITATE ET IVRI PRIMIGENIORVM] for sale by Livraria Castro e Silva

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    Hard Cover. Condition: Good. ANDREAE TIRAQVELLI REGII IN CVRIA PARISIENSI SENATORIS, Ex Commentaris in Pictonvm Consvetvdinis Sectio. DE LEGIBVS CONNVBIALIBVS, ET IVRE MARITALI. Postrema hac editione, ab autore ipso digilentissimè recognita, et locupletior facta. Cum Indicibus copiosissimis. LVGDVNI. APVD GVLIEL. ROVILLIVM. Cum privilegio regis. 1569. Tem junto/Together with: ANDREAE TIRAQVELLI REGII IN CVRIA PARISIENSI SENATORIS, Commentarii. DE NOBILITATE ET IVRI PRIMIGENIORVM. Tertia hac, eadémque postrema editione, ab autore ipso diligentisimè recogniti, & tertia amplìus parte locupletati. LVGDVNI. APVD GVLIEL. ROVILLIVM. Cum privilegio regis. 1566. 2 Obras encadernadas em um volume de 25x24 cm. Com [xxiv], 552, [lxxx] e [xx], 732, [lx] págs. Encadernação da época inteira de pele com ferros lavrados a seco nas pastas formando duas esquadrias largas e a parte central profusamente ornamentadas com figuras e motivos vegetalistas. A lombada tem quatro nervos. Preserva dois fechos de metal fixos por pele e com encaixes também de metal. Título manuscrito na primeira casa da lombada e no corte vertical das folhas. Folhas de rosto das duas obras ilustradas com uma bela composição em xilogravura que enquadra o nome do autor o título e o pé de imprensa. Exemplar com o título manuscrito na lombada muito desvanecido e no corte vertical das folhas e com uma etiqueta de biblioteca com a cota J 565; com o títulos das duas obras e ex-libris alemão, recente, de Freih. von Friesen (Dr. Heinrich Freiherr von Friesen-Rötha) no interior da pasta anterior. Nota manuscrita coeva na folha de guarda; com assinatura de posse em latim manuscrita coeva de Flamínio Gastão, no pé da folha de rosto. A segunda obra apresenta um erro de impressão de origem em que tem falta das páginas 541-542 e 551-552 e no seu lugar tem repetidas as páginas 265-266 e 275-276. Com minúsculos picos de traça marginais a partir da página 685 até ao fim. As páginas preliminares da primeira obra contêm, um retrato do autor com um poema em latim e o privilégio Real, no verso da folha de rosto; prefácio de João Nicolau Victor; Aos leitores por.; conjunto de extensas poesias em latim em louvor de Tiraqueaeu, por vários autores alguns deles seus colegas no Parlamento de Paris; carta e poesias de Nicolau Quaelainus a André Tiraqueaeu; Miguel Tiraqueaeu aos leitores; Aos leitores; Aos estudiosos, prólogos do autor. As páginas preliminares da segunda obra contêm a dedicatória do autor ao Rei Henrique II, de França Estas duas obras são as mais importantes deste autor, que exerceu uma grande influência no desenvolvimento do direito na Europa do Antigo Regime. Como todas as suas obras distinguem- se pela clareza e rigor da exposição e pelo bom gosto literário com que estão escritas, recorrendo o autor a numerosas citações de poetas e escritores Greco-romanos. A primeira obra, sobre a legislação relativa ao casamento, provocou uma polémica com Amaury Bouchard e a segunda obra é muito importante para o estudo dos direitos de sucessão e do estatuto da nobreza. André Tiraqueau (Fontenay-le-Comte, Poitou, 1488 - Paris, 1558). Humanista, jurista e político francês, foi um dos mais destacados representantes da Renascença em França. Desempenhou as funções de Juge-Châtelain em Fontenay le Comte e Lieutenant-général du Sénéchal du Poitou, na mesma cidade. Em 1531, foi nomeado Conselheiro do Parlamento de Paris. Entre 1552 e 1553 realizou uma viagem a Roma. Estabeleceu um círculo de amizade e estudos com os mais célebres juristas da época, tais como: Charles DuMoulin, Michel de l"Hospital, Christofle de Thou, Guillaume Budé e François Rabelais, que foi influemciado pelas suas obras. É autor de uma vasta e influente obra em que se destacam os dois trabalhos publicadas na presente edição. As suas obras completas foram editadas reunidas em 5 volumes, em 1574, 1584 e depois em 7 volumes em Frankfurt, no ano de 1597 e em 1615. Tratam temas do Direito Romano e do direito Canónico, assim como o direito costumeiro de França e a jurisprudência dos tribunais, com métodos próprios do humanismo, sem, no entanto, romper completamente com as técnicas medievais de jurisprudência. Os Arquivos do Departamento da Vendeia conservam um extenso conjunto documental sobre o jurisconsulto e a sua numerosa descendência. Em sua homenagem foi criado, em 1995, o Círculo André Tiraqueau, associação patrocinada pelo Instituto de História do Direito da Universidade de Poitiers, que em colaboração com outros organismos realiza regularmente actividades de carácter científico, no campo da história do direito e das ciências políticas. 2 Works bound in one volume. 25x24 cm. [xxiv], 552, [lxxx] and [xx], 732, [lx] pp. Contemporary full leather, blind tooled on the folders forming two wide squares that frame the central part profusely ornamented with figures and vegetal motifs. The spine has four raised bands. Preserves two metal clasps fixed by leather and with metal fittings. Handwritten title on the spine and on the vertical edges of the leaves. Title pages of both works illustrated with a beautiful woodcut composition framing the author"s name the title and the press foot. Copy with manuscript title on the spine, very faded, and on the vertical edge of the leaves and with a library label with the quotation J 565; with the titles of the two works and recent German ex-libris by Freih. von Friesen (Dr. Heinrich Freiherr von Friesen-Rötha) inside the front pastedown. Coeval handwritten note on the front flyleaf; with Flaminio Gastão"s coeval handwritten signature in Latin at the foot of the title page. The second work has a printing error in which pages 541-542 and 551-552 are missing and pages 265-266 and 275-276 are repeated instead. With tiny marginal tracing moth work from page 685 to the end. The preliminary pages of the first work contain a portrait of the author with a poem in Latin and the Royal privilege, on the verso of the title page; preface by John Nicholas Victor; To readers by.; set of extensive poems in Lati.

  • Seller image for DVARDI NONII | LEONIS IVRISCONSVLTI | LVSITANI CENSVRAE IN LIBEL- | LVM DE REGVM PORTVGALIAE | ORIGINE, for sale by Livraria Castro e Silva

    Hard Cover. Condition: Good. QVI FRATIS JOSEPHI TEIXERAE NOMINE CIRCVM- | FERTUR. | Item de vera Regum Portugaliae Ge- | nealogia liber. AD SERENISSIMVM PRINCIPEM ALBERTVM ARCHIDVCEM AVSTRIAE, S. R. L. CARDINALEM. Olisipone, Ex officina Antonij Riparij | Typographij Regij. ANNO MDLXXXV. [1585]. In 4º (de 20x14 cm) com [iv], 64, 49 fólios. Encadernação da época em pergaminho rígido, com título manuscrito na lombada: ?Nonii De Regum Port? Exemplar com leves manchas de humidade na folha de rosto e nas primeiras páginas. Corte das folhas carminado. Obra com a origem genealógica e a história dos reis de Portugal. O autor analisa várias fontes, referindo e refutando as versões mais hipotéticas da história de Portugal. Inocêncio II, 210: "Duarte Nunes de Leão, Licenceado em Direito Civil e Desembargador da Casa da Supplicação, escriptor mui laborioso e applicado, como se vê pelas muitas obras que compoz, imprimindo algumas em sua vida, e deixando outras ainda ineditas: na reunião de Portugal á corôa de Hespanha por morte do cardeal rei abraçou calorosamente os interesses de Filippe II, cujo pretendido direito de successão defendeu por escripto contra os que o impugnavam. Foi natural d"Evora, e faleceu em Lisboa, d"edade mui provecta ao que parece, no anno de 1608".- Binding: contemporary hard parchment, with title on manuscript at spine: ?Nonii De Regum Port? Copy with slight damp stains on the title page and several initial pages. Paper edges colored carmine. Work on genealogical origin and history of the kings of Portugal. The author analyzes various sources of Portugal"s history, refuting to the most hypothetical ones. Inocêncio II, 210: "Duarte Nunes de Leão, Civil Law Judge, writer leaving many works unpublished. He warmly embraced the interests of Filippe II of Spain, whose right of succession defended against those who were challenging him". Language: Latim / Latin Location/localizacao: M-9-C-18.

  • Seller image for RERVM A SOCIETATE IESU IN ORIENTE GESTARUM VOLUMEN. for sale by Livraria Castro e Silva

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    Hard Cover. Condition: Good. Continens Historiam incundam lectu omnibus Christianis, praesertim ijs, quibus vera Religio est cordi. In qua videre possunt, quomodo numquam Deus Ecclesiam suam deferat, & in locum defficientium a vera fide, innumeros alios in abditissimis etiam regionibus subtituat. Nunc pluribus vltra omnes editiones priores locupletatum, vt sequens pagella demonstrat. COLONIAE, Apud Geruinum Calenium, & haeredes Iohannis Quentel, Anno M. D. LXXIIII. [1574]. In 8.º de 14x9 cm. Com [xxxi], 472 págs. Encadernação artística da época, inteira de pele, com ferros a ouro em ambas as pastas (super-libris com monograma da Companhia de Jesus) e ferros a ouro rolados com motivos florais. Ilustrado na folha de rosto com vinheta do retrato de Cristo e com um capítulo - da página 451 (aliás 453) até à página 457 ? contendo um catálogo de belos caracteres xilográficos japoneses e as suas respectivas traduções latinas, exactamente iguais aos anteriormente reproduzidos nas Cartas de Japão do anno de 1557, Coimbra, António de Mariz, 1570 (vide D. Manuel, 1935, Tomo III, pág. 10). Exemplar com título de posse na folha de rosto (desenho de um Terço), outros títulos de posse manuscritos no cólofon e ex-libris armoriado e numerado da Biblioteca Rosales Bernate. O texto, fixado por Maffei na primeira parte da obra, foi baseado no manuscrito do padre jesuíta português Manuel da Costa (Acosta) intitulado « História das Missões do Oriente até o anno de 1568 », sendo as suas fontes as cartas integrais existentes em Coimbra. O manuscrito de Acosta tinha sido enviado para Roma, onde o noviço Maffei o preparou para publicação, acrescentando os extractos das cartas dos jesuítas enviados para Roma até ao ano de 1564. Na introdução e comentário desta obra Maffei congratula-se com o esforço de síntese de Acosta na recolha das cartas. Posteriormente Maffei escreveu a sua famosa obra Historiarum Indicarum libri XVI, na qual o Japão é tratado com excelente detalhe. Brunet (III, 1291) indica que a primeira edição foi impressa 3 anos antes desta edição, em Lyon, por Ben, Rigaud, 1571, in-8º. In octavo. 14x9 cm. [xxxi], 472 pp. Contemporary full calf binding, artistically finished and gilt with flower themed rolled tools on boards. Illustrated with a vignette on title page (portrait of Jesus), and several charming woodcut Japanese characters - from page 451 (alias 453) to page 457 - underlined by their Latin translations, which were previously printed in Portugal in ?Cartas de Japão do anno de 1557, Coimbra, António de Mariz, 1570? (vide D. Manuel, 1935, Tomo III, pp. 10). Copy with an ownership title (a drawing on title page depicting a Rosary), and several other ownership titles on the colophon. Ex-libris (armorial bookplate) from Biblioteca Rosales Bernate. Maffei?s text of the first part is based on the manuscript ?História das Missões do Oriente até o anno de 1568? written by Manuel da Costa (Acosta), a Portuguese Jesuit. Da Costa was a Jesuit missionary and bibliographer who taught at Coimbra where most of the Jesuit s letters were available in uncensored form. Acosta?s manuscript had been sent to Rome, translated into Latin, and then given to the young novice Giovanni Pietro Maffei (1533-1603) who prepared it for publication. Maffei added a considerable amount of text to Acosta?s work entitled De Japonicis rebus epistolarum. This part contains abridged Latin translations of letters dated until 1564 which were sent by the Jesuits working in Japan. In his introduction and comment, Maffei congratulates Da Costa on his effort in summarizing the contents of the letters. Later Maffei wrote his famous work ?Historiarum Indicarum libri XVI?, much praised for the excellent detail of Japan. Referências/References: Sommervogel II 1505. BM [STC GER] 441.CCBE s. XVI C 3446.; Brunet (III, 1291) mentions other editions, and the first edition 3 years preeviouly to this one, in 1571. Language: Português / Portuguese Location/localizacao: M-10-D-10.

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    LOBO. (Jerónimo)

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    Hard Cover. Condition: Good. DU R. P. JEROME LOBO De La Compagnie de Jesus. Traduite du Portugais, continuée & augmentée de plusieurs Dissertations, Lettres & Memoires. Par M. LE GRAND, Prieur de Neuville-les-Dames & de Prevessin. A PARIS, Chez la Veuve d"Antoine-Urbain Coustelier, & Jacques Guerin Libraires, Quay des Augustins. MDCCXXVIII. [1728]. AVEC APPROBATION ET PRIVILEGE DU ROI. In 4º (de 25,5x19 cm) com 1 br. + 1 fr. + [18] + 1 map + 514 + 1 map. + [8] págs. Encadernação da época inteira de pele, com nervos e ferros a ouro por casas fechadas (encadernação ao estilo francês). Folhas de guarda em papel decorativo da época e corte de folhas carminado. Exemplar com ex-libris oleográfico sobre a página de rosto: ?Bibliotheque de l?Abbée Jean Pierre Feige? (1789-1867). Ilustrado com: - Gravura (de 22x16 cm) em anterrosto (dito frontispício desenhado por L. de Boullongne Eques in. e gravado por C. N. Couchin Sculp.), representando o encontro do Preste João com os portugueses. - Vinhetas e tarjas tipográficas e vários selos impressos à cabeça das cartas do Preste João, reproduzindo o timbre das cartas do mesmo. - 2 mapas desdobráveis representando a) Carte de l?Etiopie Orientale située sur la Mer des Indes [?] Dressée [?] Par le Sr. D?Anville Geographe Ordinnaire du Roy. 1727. (De 65x45 cm) representando toda a costa oriental da África, desde o cabo da Boa Esperança ao Cabo Guardafui, e incluindo toda a Ilha de Madagáscar e a Ilha de França. b) Mapa da Abissínia ou Etiópia (de 28x37 cm) entre os graus 7º e 16º lat. Norte e entre 62º e 74º de longitude Este, representando minuciosamente todo o território, incluindo parte do Mar Vermelho ou Golfo da Arábia, e com o Brasão do Rei da Abíssinia no canto superior esquerdo (Refª Gay 2657 - Yemeniz 2871 - Chadenat 1158) A Relation Historique d?Abissinie mantém a sua importância e actualidade pelo facto de ser mais do que uma tradução da obra de Jerónimo Lobo, tratando-se sim de uma ampliação da sua obra, antecedida de um Prefácio no qual Le Grand expõe toda a historiografia já existente e refere os manuscritos e as informações que obteve de fontes coevas. Traduzido e publicado em inglês com o título 'A short relation of the river Nile' (Londres, 1673) e em italiano 'Relazione varie cavate di una tradizione ingleza' (Florença, 1693). 'O autographo desta obra foi offerecido em 1829 á Academia Real da Sciencias pelo sócio Manuel José Maria da Costa e Sá, acompanhado de várias Reflexões suas' (Dicionário Bibliográfico Português). Esse itinerário foi editado pela primeira vez em português em 1971, segundo o manuscrito original, (Itinerário e Outros Escritos Inéditos. Edição crítica pelo Padre Manuel Gonçalves da Costa. Livraria Civilização, Editora, 1971) Esta Relação histórica da Abissínia do jesuíta Jerónimo Lobo encontra-se enriquecida com 15 dissertações sobre a Etiópia, a sua geografia e a sua história e sobre a lenda do Preste João e outros documentos relativos à Etiópia; dissertação sobre o Nilo; dissertação sobre a costa Oriental da Africa; dissertação sobre o Mar Vermelho e a navegação das frotas de Salomão; e ainda outras dissertações: sobre a Rainha do Saba; sobre a circuncisão; sobre os erros relativos à Encarnação; sobre a hierarquia e o governo da Igreja Abissínia; sobre a prioridade dos portugueses no contacto e a descrição da conquista de Cristóvão da Gama, etc. Le Grand situa o contexto desta tradução no Prefácio da mesma: « je ne pouvais mieux employer mon temps qu"à ramasser des Memoires ou Relations de ces vastes païs que les Portugais appellent leurs conquêtes, et qui peut-être nous seroient encore inconnues, s"ils ne nous en avoient pas ouvert le chemin. Pour revenir aux manuscrits que j"ai découverts pendant mon séjour à Lisbonne, aucun ne m"a fait plus de plaisir que cette Relation du Père Jerôme Lobo Jesuite, que Mr. le Comte d"Ericeira eut la bonté de m"apporter dans le temps que je desesperois de la déterrer. Je reviens au Père Jerôme Lobo; ce zelé Missionnaire se fait assez connoître dans toute sa Relation: on voit un homme a la fleur de son âge, d"une complexion forte et robuste, laborieux, infatigable, s"exposant toujours aux plus grands dangers; de sorte qu"on peut lui appliquer ces paroles du livre des Juges: Animam suam dedit periculis. [.] Tant de mauvais succès, tant de perils dont il n"étoit échappé que par miracle, ne prirent rien sur son zele; il repassa aux Indes, il fut Recteur de la Maison Professe de Goa, puis Provincial de cette Province; et après avoir été plusieurs années aux Indes, il retourna à Lisbonne lieu de sa naissance. Il y étoit en 1658, comme il paroît par l"Approbation qu"il donna à l"Histoire de la Haute-Ethiopie du Père Baltazar Tellez [.] J"ai préferé celle du Père Jerôme Lobo, our deux raisons; la première, parce qu"elle m"a paru plus simple et plus de notre gout; la seconde, parce que le Père Lobo parle mieux des Païs par où il a passé, et que les autres en disent très-peu de choses, et que deplus, il a voyagé dans l"Abissinie et vu lus de Provinces» Rare original 1st edition of this work. Translated from the one of the original Portuguese manuscripts by Jackim Le Grand. A number of Lobo"s writings have survived. Gabriel Pereira reported in 1903 that he had found three short works in manuscript by Lobo in the library of the Duke of Palmela. Iin 1966, Fr. Manuel Gonçalves da Costa discovered in the Ajuda Library, in Lisbon, another short work of Lobo: Breve Notícia e Relação de Algumas Cousas Certas não vulgares, e dignas de se saberem, escritas e [sic] instância de Curiosos; which repeated the topics of the Short Relation. His best known work is his memoirs of the years 1622-1640, which cover his voyage to India, his experiences in Ethiopia, and his journey back to Portugal. His Itinerário, however, was not published during his lifetime. Baltasar Teles made large use of Lobo"s writing in his História Geral da Ethiópia a Alta (Coimbra, 1660), often erroneously attributed to Lobo, but incorporated much from Manuel de Alm.

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    Hard Cover. Condition: Good. En que breuemente se trata lo mejor de sus historias, y de todas las del mundo desde su principio hasta nuestros tempos, y se descubren muchas cosas nueuas de prouecho, y curiosidade. PARTE PRIMERA [e única publicada]. A la Magestad del rey Catholico de las Españas Don Phelipe IIII nuestro Señor. Por Antonio de Sousa de Macedo su moço Fidalgo, y Cauallero del habito de Christo. EN LISBOA. Com todas las licencias necessárias. Impressas por Iorge Rodriguez. Año 1631. In fólio 26x20 cm. Com [16], 252 fólios. Encadernação da época em pergaminho flexível com título manuscrito na lombada e vestígios de atilhos. Exemplar completo, apresenta levíssimos vestígios de humidade generalizada e de manuseamento, anotações manuscritas marginais e coevas e apontamentos bibliográficos da época no verso do último fólio de guarda. 1ª edição, muito rara. Primeira e única parte publicada. Na BNP apenas existe um exemplar incompleto. Obra escrita e publicada durante o domínio filipino em Portugal. O autor divide a obra nas várias excelências que se podem apontar a Portugal: as excelências da fertilidade da terra; as excelências da Monarquia; as excelências da presença pessoal dos portugueses, a sua nobreza e o seu engenho; as excelências da Religião; as excelências da Justiça (a honestidade, a verdade, a fidelidade); as excelências da Fortaleza que demonstraram nas Descobertas e na conquista do Império ultramarino; as excelências da magnanimidade, clemência, e humanidade dos Portugueses; as excelências da Língua Portuguesa e dos costumes; e as excelências de quanto Portugal é estimado por Deus e pelos homens. INOCÊNCIO I, 276. ?António de Sousa de Macedo, Fidalgo da Casa Real, Comendador das Ordens de Cristo e S. Bento de Avis, Doutor em Direito Civil pela Univ. de Coimbra, Desembargador da Casa da Suplicação, Secretario de Embaixada na Corte de Londres, e Embaixador aos Estados de Holanda, Secretario d?Estado d?El-rei D. Afonso VI, etc. etc. - Foi oriundo da vila de Amarante, mas nascido na cidade do Porto, e aí baptizado na freguesia de N. S. da Victoria (segundo diz Barbosa) a 15 de Dezembro de 1606. Depois de prospera e adversa fortuna veio a falecer em Lisboa no 1.º de Novembro de 1682. - No número 43 do Panorama de 1842 vem a sua biografia, assignada com as iniciais P. M. - O seu retrato anda nas últimas edições da Eva e Ave, de que logo falarei. - Escreveu numerosas obras em vários géneros e em diferentes idiomas, cujos títulos se podem ver na Bibl. Lus. tomo I. Aqui só darei noticia das que compôs e imprimiu em português, e de algumas castelhanas, que mais de perto nos tocam, tais como a seguinte, que foi a primeira que publicou ao contar 25 anos: Flores de España, Excelencias de Portugal, em que brevemente se trata lo mejor de sus historias y de todas las del mundo, desde su principio hasta nuestros tiempos, y se descubren muchas cosas nuevas de provecho y curiosidad. Lisboa, por Jorge Rodrigues 1631 fol. - Saiu segunda vez, aumentado com a Armonia Politica, Coimbra, por António Simões Ferreira 1737 fol. de XII 300 78 pag. Esta segunda edição corre ainda no mercado pelo valor nominal de 960 réis, mas não é raro aparecerem alguns exemplares por preços mais inferiores, de 480 até 720 réis. O meu custou 600 réis. O Sr. Conselheiro José Silvestre Ribeiro a propósito deste livro, que não pode deixar de ser tido como um monumento de erudição, escrito com muita diligência e curiosidade, diz na sua Resenha da Litter. Port., tomo I pag. 18: «Grande prazer teríamos em particularizar algumas notícias d?esta obra, se não sentíssemos uma certa repugnância em praticar com um escritor português, que enjeitou a sua língua e escreveu em castelhano as Excelências de Portugal.» D?aqui resultaria sobre Macedo um estigma de condenação, que ele quis antecipadamente prevenir, quando na carta que ao princípio dirige ao Reino de Portugal, se escusa para com este, dizendo-lhe: «Perdonad, si dexada la excelente lengua portuguesa, escrivo en la castellana; porque como mi intento es pregonaros por el mundo todo, « he usado desta por màs universal, y porque tambien los portugueses sabem estas excelências, y assi para ellos no es enester scrivirlas.»? PALAU 1970, Tomo XXII, pag.84, ent. 320850: «16 h. 252 fols.; 50 pts Garcia Rico 1918, 250 pts. Layetana 1940, 500 pts. Guzman 1950, 2200 escudos Lopes 1970. No parece que se publicara outra parte más». Ref. BNP: Barbosa Machado 1, 401 Inocêncio 1, 276; 8, 312 não condiz colação Pinto de Matos 592 Garcia Peres 542 Azambuja 2486 Sabugosa 175 Monteverde 5205 Ulrich 3666 Avila Perez 5, 7413 UCBG Res. 1484 Palau (2a ed.) 22, 85 Arouca M 14. In fólio 26x20 cm with [16], 252 folios. Binding: Limp velum with manuscript title on spine and traces of ties. This copy presents very slight traces of humidity and handling, contemporary handwritten notes on margins and contemporary bibliographic notes on the back of the last endpaper folio. Very rare first edition and only part published. In BNP there is only an incomplete copy. Work written and publishing during the Spanish domain of Portugal. The author divides the work in several ?excellences? that can be granted to Portugal: the excellence of soil fertility; the excellence of Monarchy; the excellence of the presence of the Portuguese, their nobleness and their ingenuity; the excellence of religion; the excellence of justice (honesty, truth, fidelity); the excellence of the strength they showed in the discoveries and in the conquest of the overseas Empire; the excellence of the magnanimity, mercy, and humanity of Portuguese; the excellence of the Portuguese language and tradition; and the excellence of Portugal being loved by God and men. Language: Castelhano / Spanish Location/localizacao: M-9-D-3.

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    MAFFEI. (Ioan Petri)

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    Hard Cover. Condition: Good. LIBRI XVI. SELECTARVM, ITEM, EX INDIA EPISTOLARVM Libri IV. Accessit IGNATII LOIOLAE vita. Omnia ab Auctore recognita, & emendata. In singula copiosus Index. [vinheta ISH]. | COLONIAE AGRIPPINAE. In Officina Birckmanica, sumptibus Arnoldi Mylij. Anno M. D XC. [1590]. In 8º (17x10 cm) com [lxxxviii], 763, 461, [xxiii] págs. Encadernação artística da época inteira de pele de vitela, com ferros decorativos a seco em ambas as pastas (gravado da época em super-libris G. W. D ? 1590) e lombada com nervos e título manuscrito. Exemplar com título de posse (M. Nicolai Petrai) e ex-libris oleográfico armoriado (Holstein-Holsteinborg) sobre a folha de rosto. A folha de rosto contém marca do impressor com uma insígnia da Companhia de Jesus no centro. O Padre Maffei esteve doze anos em Portugal a recolher elementos para escrever esta obra e ter-se-á baseado no manuscrito inédito de Acosta. Nesta obra relata os descobrimentos portugueses e os trabalhos das missões jesuíticas na Índia, Índias Orientais, América, Pérsia Japão, China, Brasil (com três capítulos) e outras partes da América. A segunda parte trata das cartas de S. Francisco Xavier, incluindo as duas últimas cartas de Luís de Almeida e Francisco Henriques do Brasil. A obra termina com a vida de S. Inácio de Loyola. Segunda edição, impressa em Colónia. A primeira edição desta obra foi publicada em Florença em 1588. Azevedo-Samodães (1934) descreve uma edição de Antuérpia 1605. ?Esta História das Índias do P.e Maffei, autor italiano, mas que escreveu em latim, é muito para estimar? O sr. Pinheiro Chagas na sua «Historia de Portugal» (tomo 4. pág. 325) onde confessa não possuir a obra em questão, exprime-se a seu respeito desta forma: «dos escritores estrangeiros foi Maffei que tratou especialmente do descobrimento da Índia pelos portugueses, e veio a Portugal de propósito para colher informações fidedignas.» A obra compreende também uma parte consagrada ao Brasil ».? In octavo. 17x10 cm. [lxxxviii], 763, 461, [xxiii] pp. Contemporary artistic calf skin binding, tooled and decorated in blind tools with frames containing the initials G. W. D and the year 1590. Raised bands and handwritten title on spine. Copy with handwritten ownership title (M. Nicolai Petrai) and armoured oleographic ex-libris (Holstein-Holsteinborg) on the title page. Title page contains the printer?s device with an insignia of the Society of Jesus at the centrepiece. Fr. Maffei lived twelve years in Portugal in order to gather information to write this book. It seems that he relied on the unpublished manuscript of Acosta. In his work he reported the Portuguese discoveries and the of the missions of the Jesuit in India, East Indies, America, Persia, Japan, China, Brazil (three chapters) and other parts of America. The second part deals with the letters of S. Francisco Xavier, including the final two letters of Luís de Almeida and Francisco Henriques coming from Brazil. The book ends with the life of St. Ignatio of Loyola. Second edition, printed in Cologne. The first edition of this work was published in Florence in 1588. Azevedo-Samodães (1934) describes a 1605 Antwerp edition. "This História das Índias by Fr Maffei, an Italian author, but who wrote in Latin, is much to be esteemed? Mr Pinheiro Chagas, in his " Historia de Portugal " (volume 4, page 325), where he admits that he doesn't own the work in question, he says this about it: "of the foreign writers, it was Maffei who dealt especially with the discovery of India by the Portuguese, and he came to Portugal on purpose to gather reliable information." The work also includes a section devoted to Brazil." Referências/References: Adams M-96. Alden & Landis 593/38. Alt-Japan Katalog 915. De Backer & Sommervogel V, col. 298. Borba de Moraes, pp. 508-509. Cordier, Japonica, cols. 63-64. Cordier, Sinica, col. 782. JCB I, p. 329. Palau 146981. Sabin 43772 VD16, M-106 cf. Bosch 36 (1588 Florence ed.). James Ford Bell Lib. M-35 (1589 Cologne ed.). Maggs, Bibl. Brasiliensis 86 (1589 Cologne ed.). Rodrigues 1500 (1588 Florence ed.) Language: Latim / Latin Location/localizacao: M-9-C-17.

  • Seller image for DE OMNIÛ PHILOSOPHIAE PARTIUM LAUDIBUS & STUDIJS, ORATIO. for sale by Livraria Castro e Silva

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    Hard Cover. Condition: Very Good. Hilarij Moreirae Conimbricencis ad inuictissimum Lusitaniae Regem. D. Ioannê tertium, de omniû Philosophiae partium laudibus & Studijs, Oratio. Apud inclytum Conymbricense lyceum vniversi terrarum orbis florentissimû de more Academiae habita calend. Octob. Anno salutis. M. D. LII. [1552]. Conimbricae, Ioannes Barrerius, & Joannes Aluarus, Regii Typographi. De 19x13 cm. Com 28 págs. Encadernação recente em pergaminho. Impressão muito nítida em belos caracteres itálicos do alfabeto latino e grego, com inicial decorada no início do texto. O verso da folha de rosto contém a dedicatória a D. João III e as páginas 3 a 28 o texto da Oração. Impressão quinhentista de Coimbra de excepcional raridade, não se conhecendo exemplares no comércio e apenas três em bibliotecas, A comprovar essa raridade está a existência de cópias manuscrita do impresso. 1ª Edição e única desta oração de sapiência pronunciada na Universidade de Coimbra, com o título - Oração em louvor e estudo de todas as partes da Filosofia. Muito importante para a compreensão da história do estudo das humanidades e para história da Universidade de Coimbra durante o período de desenvolvimento promovido durante o reinado de D. João III. Hilário Moreira (Coimbra ? - 1589) Estudou na Universidade de Coimbra, Mestre em Artes em 19 de Junho de 1549, Doutor em teologia em 16 de Outubro de 1558. Tinha tomado o hábito de Santo Agostinho, em Santa Cruz de Coimbra em 21 de Dezembro de 1530, onde faleceu em 26 de Maio de 1589. 19x13 cm. 28 pp. Recent parchment binding. Very crisp printing in beautiful italic characters of the Latin and Greek alphabet, with decorated capital at the beginning of the text. The verso of the title page contains the dedication to King John III and pages 3 to 28 the text of the Oração . A 16th century Coimbra printing of exceptional rarity, with no copies known in the trade and only three in libraries, Proof of this rarity is the existence of manuscript copies of the printing. 1st and only edition of this prayer of wisdom pronounced at the University of Coimbra, with the title - Oração em louvor e estudo de todas as partes da Filosofia (Prayer in praise and study of all parts of Philosophy) . Very important for the understanding of the history of the study of the humanities and for the history of the University of Coimbra during the period of development promoted during the reign of King John III. Hilário Moreira (Coimbra ? - 1589) He studied in the University of Coimbra, Master of Arts on June 19, 1549, Doctor in theology on October 16, 1558. He had taken the habit of St. Augustine, in Santa Cruz de Coimbra on 21 December 1530, where he died on 26 May 1589. Referências/References Albino de Almeida Matos - A Oração de Sapiência de Hilário Moreira. Lisboa: INIC - Instituto Nacional de Invertigação Científica, 1990 Anselmo, 289. Barbosa II, 458. Language: Latim / Latin Location/localizacao: M-11-C-69.

  • Seller image for MANUSCRITO SÉCULO XIX - ORGANIZACION GENERAL Y ESPLICACION DE LOS BLASONES Y ESCUDOS DE ARMAS QUE CORRESPONDEN LEGÍTIMAMENTE AL EXmo SÕR D. JUAN BAUTISTA DE QUERALT, for sale by Livraria Castro e Silva

    Soft Cover. Condition: Good. Izcar de Barcelona, Reart de Rosellon, Aguilar de Barcelona, Castellet y Peralta, Bucareli, Villacis, [.] Con arreglo a los documentos de Títulos, Mayorazgos, Posesiones, Vinculaciones y demas papeles fehacientes que se hallan y custodian en el Archivo g[ene]ral. de S. E. por cuya orden se ha verificado. Manuscrito. 1862?-1878. De 29,4x21,3 cm. Com [iii], [ii], [xxvii], [vi], [v] fólios. Encadernação inteira de pele com belos e muito nítidos ferros a ouro na lombada e nas pastas onde formam uma esquadria de filete simples, com outra esquadria de filete duplo, por dentro da anterior, ornamentada com motivos vegetalistas estilizados e com super libros com o brazão de Afonso XII, com o colar da Ordem do tosão de ouro, ao centro. Com folhas de guarda em papel adornado com flores de lis. Acondicionado em caixa própria revestida com papel marmoreado e com os encaixes arredondados para proteger as coifas da encadernação. Manuscrito com bela caligrafia. Ilustrado com um total de 88 brazões: 1 Brazão dos marqueses de Valle Hermoso, em folha inteira, antes da folha de rosto, iluminado a ouro prata e cores e protegido por uma folha de seda verde; 6 brasões das famílias ligadas ao condado de Santa Coloma; 63 brasões dos títulos que possui o Marquês de Valle-Hermoso; e 18 brasões dos apelidos sem vínculos e morgadios, mas que estão ligados à família dos Marqueses de Valle-Hermoso todos iluminados com esmalte e cores. Apresenta leve desgaste superficial nos cantos e coifas da lombada, tem etiqueta da Papelaria-Imprenta Crespo, Sucessor de Trelles y Cª, Madrid, carimbo de D. Féliz Rújula na folha de guarda e o seu cartão colado na parte inferior do verso do último comprovativo que corresponde ao título de Marquês de Valle-Hermoso. As folhas estão preenchidas apenas pela frente, com excepção da folha de rosto e das 5 folhas finais, são em papel encorpado e de várias cores. Á última folha dos brasões e as 5 folhas dos comprovativos dos títulos estão protegidas por folhas de papel vegetal. Está dividido em quatro partes: 1ª Familias mas pr[incip]ales. que componen El Condado de Sta Coloma i sus agregados que el Escmo Sr. Marqués de Valle-Hermoso entrará a poseer como su legitimo é inmediato sucesor despues de los largos y felices dias de su Padre el Excmo Sr Actual Conde Santa Coloma. 6 Brasões. 2ª Grandezas, Titulos y Mayorazgos que posee El Escmo Sr. Marqués de Valle-Hermoso, Brasões 1 a 63. 3ª Apellidos que, aunque no tienen grandeza, titulos ni vínculos, han quedado perpetuados en la familia y casa del Exmo Sr. Marqués de Valle-Hermoso. Brasões 64 a 81. 4ª A última parte inclui cinco comprovativos dos títulos mais importantes herdados em 1878 por D. Enrique de Queralt y Fernández Maquiera, VIII Marquês de Valle Hermoso. As três partes iniciais deste manuscrito foram elaboradas cerca de 1862, e de certeza antes de 1863, data do falecimento do Conde de Santa Coloma, que era pai do VI Marquês de Valle-Hermoso por se ter casado com a Duquesa detentora desse título. D. Juan Bautista de Queralt y Bucarelli, para quem foram feitas as três primeiras partes, faleceu em 1873. Sucedeu-lhe o seu filho, o VII Marquês, D. Hipólito de Queralt y Bernaldo de Quirós, que faleceu prematuramente com 43 anos em 1877, tendo-lhe sucedido em 1878 o seu filho e neto do anterior Enrique de Queralt y Fernández Maquiera, VIII Marquês de Valle Hermoso, para quem foram acrescentados os últimos 5 fólios com os comprovativos dos principais títulos que herdou nessa data. D. Félix de Rújula y Martin Crespo (Madrid 1838 - 1930) Realizou o exame para ingressar no Corpo dos Reis de Armas, em 20 de Fevereiro de 1862, tendo-lhe sido concedido lugar de supranumerário e privilégios pelas Reais ordens de 18 de maio e de 19 de Novembro do mesmo ano. Por Real ordem de 1 de março de 1864 foi nomeado Cronista Rei de Armas. Em 15 de março de 1875, foi nomeado Cronista Rei de Armas de número, cujo cargo jurou no dia 16 perante o Marquês de Alcanices. Era sobrinho do anterior Rei de Armas D. Gregório de Rújula y Busel (Madrid 1799 - 1887) e recebeu muitas outras honras e recompensas. Ficou célebre a árvore genealógica dos reis de Espanha e dos reis seus parentes que apresentou à rainha D. Isabel em 1868. As pessoas: D. Enrique de Queralt y Fernández Maquiera, (Madrid 1867 - 1933) VIII Marquês de Valle-Hermoso, desde 1878. Foi político e ganadeiro. Ao ficar órfão de pai aos dez anos herdou numeros títulos nobiliáquicos: conde de Santa Coloma, de las Amayuelas, de Gerena, de Tahalú, de la Rivera, de la Cueva, de Escalante y de Villamayor, marqués de Vallehermoso, de Alconchel, de Valdecarzana, de Cañete y de Lanzarote, vizconde de Centenera y del Infantado, cinco veces Grande de España. Cedeu alguns destes títulos aos seu irmãos. Casou em 1909, tendo dois filhos e uma filha. Exerceu as funções de Senador vitalício inerentes à sua qualidade de Grande de Espanha, desde 1903 a 1923, que já tinham sido exeercidas pelo seu avô e pelo seu pai (como referimos abaixo não tomou posse). Desempenhou também o cargo de vogal da Junta de Aranceles y Valoraciones, desde 1910. Mas a actividade porque ficou mais conhecido foi a de criador de touros de lide. Na sua família confluiram duas linhagens muito antigas e importantes: A catalã de Queralt-Santa Coloma, que não tinha relação com a criação de touros de lide e a andaluza de Bucarelli-Vallehermoso, que adquiriu um grande património levando a que, em 1875, o condado de Santa Coloma fosse o 11º maior proprietário rústico de Espanha. Os Marqueses de Valle-Hermoso já tinham vendido 250 toiros à Real Maestranza de Caballería de Sevilla, no século XVIII. O conde de Santa Coloma comprou a Manuel Fernández Peña metade da ganaderia de Eduardo Ibarra. Depois de outras aquisições os seus touros tornaram-se os mais bravos despertando a admiração dos aficionados e sendo lidados pelos maiores toureiros como Joselito y Belmonte e dominando o panorama taurino até ao fim da década de 1920. D. Hipólito de Queralt y Bernaldo de Quiró.

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    Soft Cover. Condition: Good. infertis Figuris aeneis ad vivum fabrefactis, Authore BARTHOLOMEAO de las CASAS Episcopo Hispano. Editio nova Priori longè correctior. HEIDELBERGAE, Typis GVILIELMI VVALTERI Acd. Typogr. A. S. MDCLXIV. [1664]. In 4.º De 21x18 cm. Com [iv], 112 pags. Ilustrado com um magnífico frontispício gravado e 17 gravuras no texto. Cartonagem original da época. Lombada com rasgo entre a costura inferior e a costura central dos cadernos, sem perda de papel e com rótulo em papel com título manuscrito. Leves vestígios de trabalho de traça nas folhas de guarda, coladas na cartonagem. Exemplar por aparar. Apresenta alguns cadernos com acidez própria do papel e leves restauros profissionais entre as págs. 34 e 62, marginais, afectando levemente a mancha gráfica nas págs. 44, 45, 46, 52, 56 e 60. Leves picos marginais sem restauro no pé das últimas três folhas, sem afectar a mancha gráfica. Terceira edição latina da obra, a primeira foi publicada em 1598. A edição original foi escrita em castelhano e impressa em Sevilha no ano de 1552. «Este é um dos livros mais terríveis já escritos, e uma das obras mais ousadas saídas da prensa. Breve relato das crueldades dos espanhóis em cada uma das colônias, incluindo Jamaica, Trinidad, Florida, Rio de la Plata e Peru.» Obra fundamental para a história da colonização hispânica da América. O bispo de Sevilha, Las Casas, foi o primeiro autor a relatar as chacinas dos conquistadores e a defender os direitos dos índios americanos, fundando o conceito a que atualmente chamamos direitos humanos. Estas edições são importantes porque ao contrário das edições originais em espanhol, são ilustradas, com as ilustrações focadas quase sempre na atitude esclavagista e torturadora das potências ibéricas, sendo a edição em latim talvez a mais importante, por ser mais globalmente aceite. No século XVII esta obra foi muito divulgada e publicada em várias linguas em países da Europa Central, que não descobrindo a América tinham os seus próprios interesses colonizadores, e se serviram desta obra como propaganda, para denegrir a imagem da presença das nações ibéricas como colonizadoras da América, como que legitimando a sua própria intervenção. In 4.º (21x18 cm). [iv], 112 pags. Original cardboard binding. Spine with tear, without loss of paper, between the lower and central seam of the quires, and with a label on paper with manuscript title. Slight traces of moth-work on guard sheets, glued to the cardboard. Untrimmed copy. It presents some quires with acidity proper from the quality of the paper and slight professional restorations between the pages 34 and 62, marginal, slightly affecting the text on pages 44, 45, 46, 52, 56 and 60. Light marginal unrestored holes in the foot of the last three leaves, without affecting the graphic spot. Third Latin edition of this work. The first Spanish edition of «Brevísima relación de la destrucción de las Indias» was published in 1552. «This is one of the most gruesome books ever written, and one of the boldest works that ever issued from the press. It gives a short account of the cruelties of the Spaniards in each of the colonies, including Jamaica, Trinidad, Florida, Rio de la Plata and Peru.» Fundamental work in the history of the Spanish colonization of America. The Bishop of Seville, Las Casas, was the first author to report the slaughters and massacres performed by the conquistadors and to defend the rights of American Indians, founding the concept that today we call human rights. These seventeenth century editions are important because, unlike the original editions in Spanish, they are illustrated, almost always focused on the slavish and torturing attitude of the Iberian powers, the Latin edition being perhaps the most important because it is more widely accepted. At that time this work was widely disseminated and published in several languages in Central European countries, which did not discover America, but had their own colonizing interests, and used this as propaganda, to downgrade the image of the presence of the Iberian nations as colonizers of America, thus trying to legitimize their own intervention. Sabin 11285. Palau 1990, II. 83. Language: Latim / Latin Location/localizacao: M-17-D-20.

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    Hard Cover. Condition: Good. DEL REV. P. GIOVANI PIETRO MAFFEI DELLA COMPAGNIA DI GIESV. TRADOTTE DI LATINO IN LINGVA TOSCANA da M. Francesco Scradonati Fiorentino. Con vna scleta di littere scritte dell?Indie, fra le quali v ene sono molte non più stampate, tradotte dal medesmo. COM INDICI COPIOSI. IN FIORENZA, PER FILIPPO GIVNTI M. D. LXXXIX. [1589] In 4.º de 21,5x15 cm. com [L], 930, [vi] pags. Encadernação da época em pergaminho flexível. Impressão em caracteres rotundos sem parágrafos. A primeira edição desta obra foi publicada em Florença 1588. O P. Maffei esteve doze anos em Portugal, a recolher elementos para escrever esta obra, parece que se baseou no manuscrito de inédito de Acosta. Obra que relata os descobrimentos portugueses e os trabalhos das missões jesuíticas na Índia, Índias Orientais, América, Pérsia Japão, China, Brasil (com três capítulos) e outras partes da América. A segunda parte trata das cartas de S. Francisco Xavier, inclui no final cartas de Luís de Almeida, de Luís Frois do Japão e Francisco Henriques do Brasil. Azevedo-Samodães 1934. Descreve uma edição de Antuérpia 1605. ?Esta História das Índias do P.e Maffei, autor italiano mas que escreveu em latim, é muito para estimar. O sr. Pinheiro Chagas na sua «Historia de Portugal» tomo 4. pag. 325, confessando não a possuir, exprime-se a seu respeito desta forma: «dos escritores estrangeiros foi Maffei que tratou especialmente do descobrimento da Índia pelos portugueses, e veiu a Portugal de propósito para colher informações fidedignas.» A obra compreende também uma parte consagrada ao Japão e ao Brasil.' Classical work on the history of the discoveries and the missions in America, India and Japan, assembled in Lisbon from original sources. 'Writes extensively about Brazil, describing it very accurately' (BdM). Fr. Maffei lived twelve years in Portugal in order to gather information to write this book. It seems that he relied on the unpublished manuscript of Acosta. In his work he reported the Portuguese discoveries and the missions of the Jesuits in India, East Indies, America, Persia, Japan, China, Brazil (three chapters) and other parts of America. The second part contains the letters of S. Francisco Xavier, including the final two letters of Luís de Almeida and Francisco Henriques coming from Brazil. The first edition of this work was published in Florence, in 1588. Azevedo-Samodães, 1934, accounts for a copy from Antwerp, 1605: 'The History of the Indies of Father Maffei, Italian author who wrote in Latin and deserves to be taken in account. Mr. Pinheiro Chagas in his 'Historia de Portugal' (Volume 4. pag. 325) expresses himself in this way: 'amongst the foreign writers who studied the discovery of India by the Portuguese, was particularly Maffei who came to Portugal on the purpose to gather reliable information. The book also includes a part concerning [Japan and] Brazil.' Language: Italiano / Italian Location/localizacao: M-3-C-22.

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    SOLIS. (Antonio de)

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    Hard Cover. Condition: Good. POBLACION, Y PROGRESSOS DE LA AMERICA SEPTENTRIONAL. CONOCIDA POR EL NOMBRE DE NUEVA ESPAÑA. ESCRIVIOLÁ DON ANTONIO DE SOLIS, Secretario de su Magestad, y su Coronista mayor de las Indias. Nueva Edicion, enriquezida con diversas Estampas, y aumentada con la Vida del Autor, que escriviò Don Juan de Goyeneche. EN BRUSSELAS, En Casa de Francisco Foppens. M. DCCIV. [1704]. In 4º (34x21 cm). Col: [20] págs, + 604 + [18] págs. Encadernação inglesa da época, inteira de carneira natural, com ferros a ouro na lombada por casas fechadas. Ilustrado com 12 gravuras e 2 mapas. Folha de rosto impressa a duas cores. Ilustrações magníficas e belas vinhetas contidas nesta obra, nomeadamente a vinheta aberta por Harrowin com as armas de Espanha; a vinheta com a efígie do autor no início da sua biografia; a vinheta com a armada espanhola; a gravura de página dupla com a armada espanhola no Rio das Canoas; a belíssima representação da entrada dos navios com todo o seu velame no Porto de Santiago de Cuba; a gravura de página dupla do desmantelamento da armada para evitar a deserção da expedição de Cortez; a magnífica gravura de página dupla e desdobrável com o amplo lago do México visto de Texcoco, e com todas as suas comunidades lacustres assinaladas; a gravura desdobrável com a vista da cidade do México com a sua exacta implantação no centro do Lago Maior; a gravura desdobrável do Templo Maior do México (numa recriação ao estilo renascentista alusiva aos seus sacrifícios humanos) com o seu recinto amuralhado e a Pirâmide dos Crânios em primeiro plano; a gravura de página inteira com o pormenor dos sacrifícios humanos no Templo Maior em frente do deus Uitzilpostli, numa recriação renascentista da iconografia ameríndia; a gravura de página dupla com as danças nas festividades indígenas Mitotes; a gravura de página com o aprisionamento simbólico e voluntário de Moctezuma perante Cortez; a gravura de página dupla e desdobrável com a Batalha do Vale de Otumba; a gravura de página dupla com a batalha dos bergantins de Cortez com as canoas mexicanas no Lago Maior; e a gravura de página dupla com a retirada de Guatimozin preso por Holguin. Obra contendo a primeira história coeva do México e da sua conquista. Terceira edição desta valiosa obra literária, histórica e tipográfica da autoria do cronista oficial do rei de Espanha entre as datas 1661-1686, publicada pela primeira vez em 1684. Impressa em colunas duplas todas numeradas. Solis afirma (vide Cap. II) que os cronistas anteriores não tinham tratado da História do México de forma separada das restantes conquistas, juntando-a tal como aconteceu na Primeira e Segunda Década de António de Herrera e na História do Peru de Garcilaso Inca, confirmando que estes dois autores não tinham conhecido o México com aproximação, tratando apenas de assuntos menores, sem coerência nas respectivas notícias. Também a história de Bernal Diaz del Castillo, mantida muito tempo em manuscrito, e impressa com lacunas e perdas de informação, foi tida como desalinhada, pelo que António de Solis juntou ?Relaciones e Papeles? particulares de maneira a formar uma narração fidedigna. In quarto. 34x21 cm. [20] pp, + 604 + [18] pp. English contemporary full natural calf binding, tooled at spine. Slight damaged at bottom of spine and worn corners. Title page printed in two colors. Illustrated with 12 prints and 2 maps. Work containing the first coeval History of Mexico and its conquest. Third edition of this valuable literary, historical and typographic work by the chronicler of the King of Spain between 1661-1686, first published in 1684. Printed in double columns all numbered. Solis says (see Chap. II) that previous chroniclers had not treated the History of Mexico separately from other achievements, joining, as happened in the Antonio Herrera"s First and Second Decades; and in the History of Peru by Garcilaso Inca; confirming that these two authors had not known Mexico with approach, dealing only with minor matters, without consistency in their news. Also the story of Bernal Diaz del Castillo, kept long in manuscript and printed with gaps, has loss of information and has been taken as scattered, so Antonio Solis joined "Relaciones and Papers", from public and private archives, to form a reliable narration. Beautiful plates and vignettes contained in this work, namely: a vignette by Harrowin with the arms of Spain; a vignette bearing the effigy of the author at the beginning of his biography; a vignette at the beginning of the with the Spanish Armada; double page plate with the Spanish Armada in the River of Canoes; the beautiful representation of the entry of ships with all their open sails in the port of Santiago de Cuba; the double-page engraving of the dismantling of the Armada to prevent the defection from the expedition of Cortez; the magnificent engraving in a double foldout page with the large Lake Texcoco and the Lake of Mexico, with all its marked lake communities; engraving fold with the view of Mexico City with its exact deployment at the center of Lago Maior; the fold picture of the Great Temple of Mexico (recreating the Renaissance style alluding to their human sacrifices) with its walled enclosure and the Pyramid of Skulls in the foreground; the full-page picture detailing of the method to human sacrifice in the Great Temple; and in front of it a Renaissance recreation of the sacrificial god Uitzilpostli based in Amerindian iconography; a double page engraving with the dances in indigenous festivities Mitotes; a full page plate with the symbolic and voluntary imprisonment of Moctezuma before Cortez; a double page with the Battle of the Valley Otumba; a double page plate with the battle of Cortez? brigs with Mexican canoes on the Lake of Mexico; and the double-page engraving with the retreat of Guatimozin arrested by Holguin. Referências/References: PALAU 1969, Tomo XXI, Ent. 318604: «fol. 6 h. 604 p. [alias colunas], 9 h. 2 mapas y 2 láms. Y 10 plegadas. 1500 pts Tuebols 1955».

  • Seller image for CERTIFICACION DE ARMAS DE LOS APELIDOS ABAD Y APARICIO. for sale by Livraria Castro e Silva

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    Soft Cover. Condition: Good. DON PASQUAL DE LA RUA RUIZ DE NAVEDA CRONISTA y Rey de armas del Núnero en todos los Reynos, Dominios y Señorios de la Magestad Católica del Señor Don Carlos Quarto que Dios guarde, Rey de España, de las Indias Orientales y Occidentales, Islas y Terrafirme del Mar Océano, &ª, &ª. CERTIFICO que en los libros de Armeria, Nobiliarios, Copias, Historias, Cronicas y varios instrumentos proprios del Real Archivo de mi cargo, por donde se acredita la antiguedad, Armas, Solares y honorificas circunstancias de las nobles familias de estos reynos y fuera de ellos, se halla la de los apellidos de ABAD y APARICIO, como se observa de sus respectivos discursos. Madrid, veinte y dos de Diciembre de mil setecientos noventa y cinco. [1795] De 30x20,4 cm. Com 23 folhas sem numeração. Encadernação da época com nervos e ferros a ouro na lombada. As pastas estão ornamentadas com uma cobertura de pele mais recente e com ferros a ouro formando uma esquadria simples decorada com um friso de motivos vegetalistas. Folhas de guarda da época em papel marmoreado de grande beleza. Preserva dois dos atilhos em tecido verde, dos quatro originais. Está acondicionada num belíssimo estojo da época em pele mosqueada, com encaixe ao centro, com ferros a ouro e o interior revestido de papel marmoreado da época igual ao das folhas de guarda. Ilustrado em extratexto com uma magnífica e bela gravura desenhada e colorida à mão sobre um fólio de pergaminho protegido por uma folha de seda vermelha, com a representação do Brasão dos Abad y Aparicio, que é pormenorizadamente descrito nos fólios 18 verso a 20 verso. O frontispício, na frente do primeiro fólio é uma belíssima composição desenhada e colorida à mão com o brasão de Carlos IV, Rei de Espanha, encimado pela coroa real e enquadrado por um dossel aberto por dois anjos que seguram os passamanes tendo por baixo diversas figuras e objectos alegóricos do poder real e da coragem militar, tais como um leão, capacete, escudo, estandarte e um canhão. Toda esta composição está sobre um belo plinto em que está inscrito o nome do Rei de Armas Don Ruiz de Naveda, com os nomes próprios caligrafados a dourado e os apelidos a vermelho, início do texto transcrito acima. O verso do fólio que contém este frontispício e todos os 22 fólios seguintes até ao fim estão decorados com uma tarja a enquadrar o texto, com uma decoração muito elaborada e de belo efeito, composta por uma esquadria externa com triplo filete e com dois realces a vermelho e outra interna igual à anterior que delimitam uma profusa decoração pintada a azul, constituída por jarras, guirlandas, flores, motivos geométricos, pequenos quadros com paisagens e figuras alegóricas das virtudes, tudo ao gosto neoclássico. O texto está caligrafado numa letra em tinta castanha com belos caracteres itálicos no centro do enquadramento descrito acima e decorado com duas iluminuras desenhadas e colorida à mão no início dos textos sobre cada um dos apelidos: (fólio 1 verso e no fólio 14 frente), com iniciais em tinta dourada sobre decorações desenhadas e pintadas à mão; e com os apelidos, nomes de cronistas antigos e inícios de capítulos escritos com letra dourada e vermelha. A encadernação apresenta desgastes na lombada e nos cantos e o estojo apresenta algum desgaste superficial com rotura da pele na zona do encaixe da parte superior e no pé da parte inferior. O texto do certificado termina no fólio 21 verso, onde consta a data, a assinatura autógrafa do Rei de Armas Pasqual de la Rua e o seu selo; segue-se a certidão dos escrivães da Vila de Madrid com oito assinaturas autógrafas e um selo; a certidão do Secretário do Município de Madrid, D. Manuel de Pinedo com assinatura autógrafa e selo das Armas de Madrid. O fólio 23 com a tarja descrita acima, não tem qualquer texto. Na pasta anterior da encadernação foi colada uma etiqueta rectangular onde foi escrito a tinta permanente do século XX a seguinte designação deste documento: Titulos de Nobleza de los apelidos Abad y Aparicio, assim como cotas de biblioteca em letra diferente da anterior e uma anotação a lápis. O título que apresentamos é um título atribuído, segundo as regras arquivísticas internacionais (ISAD(G)), pois o manuscrito não tem o equivalente a uma folha de rosto, e foi colhido da declaração de D. Manuel Pinedo, Secretário do Munícipio de Madrid. Esta Certificacion de Armas foi solicitada pelos irmãos D. Silvestre Abad de Aparicio, D. Lorenzo Abad de Aparicio e D. Victor Abad de Aparicio residentes em Madrid e pertencentes ao ramo da família que habitava o Vale de Valdelaguna, nas villas de Fresneda de la Sierra, Balgañon e o lugar de Barbadillo de Herreros e aparentados com os Abad de Legazpe, no vale de Ezcaray. Naveda ao descrever a genealogia destes dois apelidos considera que é extremamente dificil saber ao certo qual a sua origem mas considera como mais provável que os Abad sejam oriundos de Aragão, nas montanhas de Jaca, com solar em Barcapollera, e também menciona o lugar de Luquet, em Vigorra, Diocese de Tarba, próximo das mesmas montanhas e informa que um Abad de Grandas, nas Asturias recebeu uma Certidão de Armas em 1697. Os Aparicio são originários do lugar de Barruelo e de Mentera, nas montanhas de Burgos. No entanto Júlio Ateinza no seu Nobiliário considera que a linhagem dos Abad é originária do país Vasco do vale de Gordejuela, e que actualmente existem vários ramos em Ocaña, Valencia, Santander, Andaluzia que se estendeu pela América no século XVI; e Aragão que se estendeu para Nápoles e Sícilia. Muitos membros destes ramos provaram a sua nobreza na Chancelaria de Valladolid, desde o século XVI ao XVIII. A linhagem dos Aparicio é de origem castelhana de Barruelos, no vale de Ruesga, donde de dividiu em vários ramos por muitas províncias de Espanha e pela América. Don Pasqual de la Rúa y Ruiz de Naveda (1745? - c. 1810). Pouco se sabe da sua biografia. A data do seu falecimento é deuzida do facto de, em 1814, ter sido concedida uma pensão vitalícia à sua viúva.

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    Hard Cover. Condition: Very Good. In fólio (de 35x22 cm) com 270 fólios (540 páginas inumeradas). Encadernação da época, inteira, de pele castanha, com ferros a ouro na lombada e o nº 11 gravado na mesma. Contém a colação de fólios volantes, em excelente papel de linho de elevada gramagem, impressos com dedicatória de homenagem ao Presidente do Conselho de Ministros, Prof. Dr. Oliveira Salazar, com um texto cuja qualidade gráfica se encontra desvanecida por motivos de impressão efectuada em relevo-de-fundo, numa tinta amarelo-dourado, sujeita a uma viragem de tonalidade. Os fólios apresentam-se todos localizados com a origem geográfica da subscrição, que foi efectuada com milhares de assinaturas e impressões digitais dos subscritores, encontrando-se os mesmos, na sua maioria, identificados por uma segunda mão. Este volume é acompanhado de uma carta timbrada (dentro de envelope com endereço e remetente) atestando a origem e a forma como foi adquirido no espólio que se encontrava na casa do Prof. Dr. Oliveira Salazar em Santa Comba Dão. Refere a carta que este é o volume nº 2 (II romano, no entanto verificamos que se trata do número 11) e que à data já não existiria o volume nº 1. Contudo, consideramos impossível a existência inicial de apenas 2 volumes por motivo da intensíssima e extensíssima recolha no vasto território de Angola, a qual levou certamente à existência inicial de pelo menos 11 volumes. A recolha de homenagem deste volume diz respeito unicamente ao Distrito do Congo, em Angola. Transcrevemos em seguida o conteúdo do texto de homenagem, repetido em relevo de fundo em todos os fólios: Angola agradece a Salazar. 27 de Abril de 1958. Salazar Portugal acreditou em ti há trinta anos seguindo confiado a tua palavra de Ordem, que futurava o Resgate da Nação. Hoje, balanceadas que são três décadas, agradecemos a Deus ter-nos dado como Chefe clarividente dos nossos destinos o Homem que tudo deu à Nação, e a quem a Nação tudo deve. Nós, neste rincão da Pátria querida, reconhecendo tuas virtudes de grande Português, pedimos à tua modéstia aceite esta homenagem que mais não pretende senão levar-te o singelo ?Obrigado!? de quantos glorificam Portugal em Angola. E te afirmam, de novo, sua constante lealdade e amor à Pátria . Seguidamente transcrevemos as localizações das cidades, das vilas e dos postos administrativos onde foi recolhida esta subscrição: Distrito do Congo - Irmãs religiosas (primeira assinatura de Sara de Jesus Santos Lopes) Distrito do Congo - Posto Administrativo do Puri - Posto Sede Distrito do Congo - Concelho de Uíge - Posto Administrativo - Cidade de Carmona Distrito do Congo - Concelho de Uíge - Posto Administrativo do Songo Distrito do Congo - Concelho de Uíge - Posto Administrativo da Lucunda Distrito do Congo - Concelho de Uíge - Posto Administrativo do Bembe Distrito do Congo - Concelho de Uíge - Posto Administrativo de Quinzau Distrito do Congo - Concelho de Uíge - Posto Administrativo da Muenga Distrito do Congo - Concelho de Uíge - Posto Administrativo do Tomboco Distrito do Congo - Concelho de Uíge - Posto Administrativo de Bessa Monteiro Distrito do Congo - Concelho de Uíge - Posto Administrativo de Bessa Monteiro (Ambrizete) Distrito do Congo - Concelho da Damba - Vila - Sede Distrito do Congo - Concelho da Damba - Escola Primária de "Sá e Oliveira" - Damba Distrito do Congo - Concelho da Damba - Escola Missionária de S. João de Brito - Damba Distrito do Congo - Concelho da Damba - Posto da Mucaba Concelho de Santo António do Zaire - Posto sede Concelho de Santo António do Zaire - Posto de Porto Rico Concelho de Santo António do Zaire (?) - Posto Administrativo do Quelo Distrito do Congo - Concelho de Negáge - Posto Sede Distrito do Congo - Concelho de Negáge - Colégio Padre Américo Distrito do Congo - Concelho de Negáge - Posto Administrativo do Bungo Distrito do Congo - empresa F. Baltazar & Cª Lda., Comércio Geral, na Sanza, Pombo Distrito do Congo - Concelho do Pombo - Posto Sede Distrito do Congo - Concelho do Pombo -Posto Administrativo de Buenga Sul Distrito do Congo - Concelho do Pombo - Posto Administrativo de Uamba A última assinatura nos fólios é a de Júlio dos Santos Pereira Neto. In folio (35x22 cm) with 270 folios (540 unnumbered pages). Binding: Contemporary full brown calf with gilt tools on spine and number 11 also gilt tooled on spine. It contains loose folios in excellent thick linen paper printed with the dedication paying tribute to the President of the Council of Ministers, Prof. Dr. Oliveira Salazar, being the text embossed in golden ink, which has vanished with time. All the folios have the geographic origin of the subscription, which had thousands of signatures and fingerprints of the subscribers, most of them identified with a caption written by another person. This volume comes together with a letter (inside and envelope with address and sender) certificating the origin and how the assets of Prof.Dr. Oliveira Salazar in Santa Comba Dão were acquired. The letter refers that this is volume nr. 2 (II in Roman numerals, however we verified that it is number 11) and that, at the time, nr. 1 no longer existed. We consider impossible the existence of just two volumes due to the wide and strong collection of signatures in Angola, which led at least to the existence of at least 11 volumes. This volume just contains the subscriptions collected in the district of Congo, in Angola. Bellow the translation of the text of the tribute, which appears embossed in every folio: Angola thanks Salazar. 27 of April 1958. Salazar Portugal believed in you thirty years ago and kept trusting your Motto that previewed the redemption of the Nation. Today, after three decades, we thank God for having given us as farsighted Chief of our destinies the man who gave everything to the Nation and to whom the Nation owes everything. We, in this corner of our beloved Homeland, recognising your virtues as great Portuguese, ask your modesty to accept this tribute that just intends to deliver to you a s.

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    Hard Cover. Condition: Good. MANUSCRITO SÉC. XVIII. - MAXÍMAS DISCRÉTAS [TESTAMENTO POLÍTICO] Sobre a Reforma necessária Da Agricultura, Comércio, Milicia, Marinha, Tribunaes, Fabricas, &c. De Portugal. Representadas, e dirigidas Ao Serenissimo Senhor Dom Jozé, Principe da Beira, Augusto Filho do Senhor Rey Dom Joaõ V. Por Dom Luiz da Cunha Embaixador em França. In fólio (23,5x16,5 cm) com [2 br], [75 ], [2 br] fólios inumerados. Encadernação da época inteira de pele marmoreada, com finos ferros a ouro na lombada e rolados em esquadrias nas pastas. Corte de folhas carminado. Folhas de guarda em papel decorativo da época. Falhas nas coifas da encadernação. Manuscrito do final do século XVIII redigido a uma só mão firme, clara, limpa e em caligrafia moderna da Nova Escola, isto é, da época pombalina ou posterior. Apresenta notas manuscritas a lápis (do século XX) na folha de guarda e nas margens do texto. Obra mais conhecida sob o título «Testamento Político» que constitui uma Carta de Conselhos, ou Instruções, feitas ao Senhor Rei Dom José 1º, sendo Príncipe, por Dom Luís da Cunha, Ministro em Inglaterra França e Holanda, para o modo da Regência do Reino quando subisse ao Trono. Esta obra constitui o espírito da organização política e diplomática da época pombalina, sob a ideia do governo absolutista iluminado. Carta enviada a D. José quando ainda era Príncipe-Herdeiro, onde é recomendada a reforma do exército, da marinha e da magistratura, a criação da polícia da corte, o fomento da indústria, a abertura de rios e canais, a tolerância religiosa, sugere que o futuro rei não tenha confessor, que desconfie em especial dos Jesuítas e recomenda Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, para a secretaria de Estado do Reino. O autor recomenda muito ao futuro Rei, que nunca tenha 1º Ministro ou valido pois «que o dito Ministro ordinariamente tira ao Soberano o crédito que ele se arroga a si mesmo». Inocêncio V, 282 e XVI, 14. «Político e diplomata que serviu os Reis D. Pedro II e D. João V, como conselheiro, embaixador em Viena, Haia e Paris e Ministro plenipotenciário ao Congresso de Utrecht. É considerado um dos pensadores do grupo designado por «Estrangeirados». Recomendou Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal ao Rei D. José». Dom Luís da Cunha (Lisboa,1662 - Paris,1749) comendador da Ordem de Cristo, embaixador, ministro plenipotenciário, membro da Real Academia de História; estudou na Universidade de Coimbra sendo nomeado como desembargador da Relação do Porto, e posteriormente da Relação de Lisboa. Antes de D. José I ser aclamado rei o autor enviou-lhe uma carta na qual sugeria dois homens para a governação: Gonçalo Manuel Galvão de Lacerda, que havia servido longos anos no Conselho Ultramarino, e Sebastião José de Carvalho e Melo, o futuro marquês de Pombal, descrevendo-o como homem com sentido de realidades, cauteloso a formular projectos mas determinado em sua firme execução. Segundo Joaquim Romero Magalhães (na obra «O projecto de D. Luís da Cunha para o império português») na época estas ideias apenas puderam ser conhecidas em manuscrito. As propostas visionárias e radicais surgem como conclusão de uma longa análise e de uma demorada reflexão, «realizada em cidades europeias, longe da tacanhez da corte portuguesa». O próprio autor não quereria que a proposta fosse revelada. Nos seus escritos ousou atacar os aspectos mais negativos da sociedade portuguesa: as iniquidades dos processos inquisitoriais, a lentidão da justiça, a decadência das manufacturas e da agricultura no interior do país. Tentou incutir nas orientações da política portuguesa o fomento das actividades produtivas, a redução das propriedades da igreja e do número dos eclesiásticos, e procurou que o desenvolvimento do Brasil (inclusive através do seu povoamento com protestantes) fosse uma medida estratégica da política nacional. D. Luís da Cunha nasceu numa das mais importantes famílias da aristocracia portuguesa e viveu 87 anos, desde o período da Restauração até ao período da Reforma Pombalina. Em 1695 é nomeado por D. Pedro II enviado extraordinário em Londres, onde se manteve de 1697 a 1712. Faz em seguida parte da delegação portuguesa à conferência de Utrecht (1712-1715). Passa depois para Madrid, onde tentará obrigar a Espanha a cumprir o Tratado de Utrecht (1718-1719) na grande questão pendente da Colónia do Sacramento. De Madrid passa a França às negociações de Cambrai (1719-1720) e depois é transferido para Paris com passagem por Bruxelas (1725-1728). Embaixador na Haia, Holanda (1728-1736), retomará o posto de Paris (1736-1749) onde morre pouco depois da sua missão diplomática ter sido dada por finda e mandado regressar a Lisboa. O autor estuda, propõe, e manobra no sentido de uma profunda transformação do país. Opôs-se às negociações do Tratado de Methuen (Dezembro de 1703), contrariou a Holanda nos interesses das grandes companhias mercantis, solicitou o apoio militar da Inglaterra estabelecido nos tratados, invocando até os próprios interesses ingleses que beneficiavam com a independência de Portugal e com a segurança das frotas que traziam o ouro e as riquezas do Brasil, projectou a ligação entre a África ocidental e oriental, encomendou mapas geográficos actualizados dos domínios ultramarinos, nomeadamente " Description Géographique de l Afrique ", que se inicia por uma " Mémoire ou 1'on traite de la communication d'un cote de 1'Afrique à 1'autre ". Auxiliado pelos mapas e descrições portuguesas e holandesas, consegue corrigir as representações anteriores e aproximar o novo desenho da realidade geográfica. Segundo D. Luiz da Cunha impunha-se a necessidade de evitar a progressão holandesa que, a partir do Cabo, poderia chegar à área produtora de ouro do Monomotapa, indispensável para os negócios asiáticos. Define áreas de comércio que deveriam ser entregues a companhias privilegiadas, tais como os Rios de Senna, em África. Sugere o projecto radical e visionário segundo o qual deveria o rei de Por.

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    Hard Cover. Condition: Good. Por Antenomazia, o Camões. Ministro q. servio, e morreu no Reindo do Fmo. Rey D. João 5º. Divididas em duas Partes: Na 1ª = as Poezias Sérias; de pag. prª., athe pag. 267:Na 2ª = as Obcenas [sic]; de pag. 271 em diante. Juntas, destribuidas, e aqui escriptas por Antº. Corrª. Vianna. Lisboa. 1787. De 21,4x15,6 cm. Com [xxviii], 386, [ii br.], [x] págs. Encadernação da época, inteira de pele, com rótulos, nervos e ferros a ouro em casas fechadas. Com falta das folhas de guarda volantes. Manuscrito sobre papel azul, muito bem conservado e caligrafado, assinado e datado pelo copista. O autor aproveitou uma cercadura gravada a talhe-doce para servir de folha de rosto e dentro dela escreveu o título. As folhas preliminares incluem a referida folha de rosto, um fólio em branco, um fólio com o título da primeira parte e um Prólogo do colector das obras deste volume Recolha manuscrita de poesia que é muito importante para a fixação do texto das obras deste notável poeta do período barroco. Está dividida em duas partes. A primeira contém as poesias sérias, com 65 sonetos; o poema Glórias de Erice, epitalâmio em 180 oitavas; um aplauso métrico, elogios, romances, A segunda parte, que ocupa as páginas 271 a 328, contém as poesias obscenas de algumas das quais não encontramos notícia alguma, quer em impresso, quer em manuscrito. São constituídas pelos poemas: 1 - A caralhiada: poema épico e obsceno (dois cantos e 90 estrofes, com a seguinte indicação no final: «NB - Athe aqui ficou incompleta esta obra; e não consta, antes foi sempre voz geral, q. o Author a não concluio»); 2 - 2 sonetos; 3 - 2 décimas (6 + 1); 4 - Carta e resposta (em prosa) dos Douttores Manoel da Silva Coimbra de Carvalho e Luiz Bernardes do Couto e Silveira, Juiz [.] sobre ser, ou não ser Poema a Idea da Caralhiada (p. 331 a 386); no final, um índice das duas partes (10 p.). O poema a caralhiada foi publicado com variantes e com o título alterado - A Martinhada, em 1814 e depois em 1982. Caetano José da Silva Sotto Mayor (Olivença, c. 1695 - Lisboa, 1739), conhecido por o Camões do Rossio, juiz corregedor, um dos primeiros cinquenta académicos da Academia Real da História. Costa e Silva dedica-lhe extensos e elogiosos comentários. António Correia Viana (c. 1730? - 1770?). As bibliografias não apresentam dados biográficos. Foi um poeta que publicou diversas obras entre 1750 e 1788. Mais notável e útil foi a sua actividade de copista e organizador de colectâneas manuscritas de poesias de diversos poetas do período barroco, que se conservam na Biblioteca Nacional e na Biblioteca da Ajuda. 21.4x15.6 cm. [xxviii], 386, [ii br.], [x] pp. Contemporary full leather binding, with labels, raised bands and gilt tooled at spine. Missing the front flyleaves. Manuscript on blue paper, very well handwritten and preserved, signed and dated by the copyist. The author used an intaglio engraved frame with the title handwritten inside it as a title page. The preliminary leaves include the aforementioned title page, a blank folio, a folio with the title of the first part and a Prologue by the collector of the works in this volume. Manuscript collection of poetry, very important for the preservation of the text of the works of this remarkable poet of the Baroque period. It is divided into two parts. The first contains the serious poems, with 65 sonnets; the poem Glórias de Erice, epithalamion in 180 octaves; a metrical applause, eulogies, romances. The second part, which occupies pages 271 to 328, contains the obscene poems, some of which we have not found any news, either in print or in manuscript. Consists of the following poems: 1 - A caralhiada : epic and obscene poem (two cantos and 90 stanzas, with the following indication at the end: "BN - This work has been incomplete until now; and it is not known, but has always been generalised, that the Author did not conclude it"); 2 - 2 sonnets; 3 - 2 décimas (ten-line stanza) (6 + 1); 4 - Letter and reply (in prose) from the Doctors Manoel da Silva Coimbra de Carvalho and Luiz Bernardes do Couto e Silveira, Judge [.] on whether or not the Idea of Caralhiada is a poem (pp. 331 to 386); at the end, an index of the two parts (10 pp.). The poem a caralhiada was published with variants and with the changed title - A Martinhada, in 1814 and then in 1982. Caetano José da Silva Sotto Mayor (Olivença, c. 1695 - Lisbon, 1739), known as the Camões of Rossio, judge of the court, one of the first fifty academics of the Royal Academy of History. Costa e Silva dedicates extensive and laudatory comments to him. António Correia Viana (c. 1730? - 1770?). The bibliographies do not provide biographical data. He was a poet who published several works between 1750 and 1788. More notable and useful was his activity as a copyist and organiser of manuscript collections of poetry by various poets of the Baroque period, which are preserved in the National Library and the Ajuda Library (at Ajuda National Palace). Referências/References: Costa e Silva - Ensaio biographico-critico, X, p. 244 a 294. Inocêncio II, 11. Sobre o autor e a sua obra. Inocêncio I, 116 e XXII, 232. A. Correia Viana. Language: Português / Portuguese Location/localizacao: M-6-E-06.

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    Soft Cover. Condition: Good. Documento produzido entre 27 de Janeiro de 1668 a 12 de Setembro de 1683, período durante o qual o Infante D. Pedro exerceu as funções de regente do Reino, em nome do seu irmão D. Afonso VI, que tinha sido deposto. De 46x35 cm. Com 11 fólios de pergaminho, com 46 linhas por página. Folhas dobradas e cosidas junto às dobras. Documento com falta de um fólio, entre o décimo e o décimo primeiro fólio que foi rasgado conservando-se vestígios junto à dobra. Com rasgões à cabeça do primeiro fólio que atingem o texto sem impedir a leitura; com mancha no mesmo fólio, que apresenta as letras das margens muito delidas pelo manuseamento; com mancha nos fólios nono e décimo; com grandes rasgões, acentuada sujidade e manchas que não atingem o texto no fólio décimo primeiro. Todo o documento esteve dobrado em quatro o que causou desgastes nas dobras, por vezes acentuado, e que dificulta a leitura. O texto tem início na parte superior da frente do fólio primeiro e terminaria na frente do fólio que falta. O fólio décimo primeiro tem um registo na frente e o título do documento - Prazo [de] Volgode, no verso. Nele é transcrito um Instrumento de emprazamento de Dezembro de 1666 em que Francisco Sanches de Baena (1622 - 1675) Comendador da Comenda de Santa Maria de Vouzela solicita autorização ao rei para realizar o tombo da sua Comenda, para renovar os emprazamentos nela existentes. A seguir é transcrito o tombo da referida Comenda de Santa Maria de Vouzela, feito pelos procuradores para tal designados por Francisco Sanches de Baena, que incluíam várias pessoas entre elas: os licenciados Sebastião Alvares Velho, Manuel da Costa de Gouveia, Pedro Henrique, António Jorge Porteiro da Conceição e morador na mesma casa, e o Senhor Damião Homem. Uma das mais importantes propriedades que pertenciam à Comenda de Santa Maria de Vouzela era a Quinta de Volgode, ainda hoje existente. Situa-se à saída de Vouzela em direcção a S. Pedro do Sul, nas margens do rio Vouga. De grande valor para a história local da região de Lafões e das margens do Vouga, para a história da genealogia e em especial para a família Sanches Baena e para a família Homem Teles de Sampaio. Um dos descendentes desta última recebeu, em 22 de Julho de 1866 o título de Visconde de Beirós e, em 25 de Maio de 1887, o título de Conde de Beirós, e nesta mesma região existe o belo solar da família, construído no século XVIII. D. PEDRO II, (Lisboa, 1648 - Alcântara, 1706) foi Rei de Portugal de 1683 a 1705. Em 1667 o seu irmão, D. Afonso VI, foi deposto e o Infante D. Pedro foi declarado Regente do Reino. Em 1683, depois da morte de seu irmão subiu ao trono. Durante o seu reinado foi celebrada a paz definitiva com Espanha, que pôs fim à Guerra da Restauração, e foi celebrado o tratado de Metheuen, negociado pelo Conde da Ericeira, com a Inglaterra regulando diversos aspectos das trocas comerciais entre os dois reinos. O seu reinado foi muito condicionado, pela maneira como subiu ao trono e pela necessidade de gerir uma sociedade que tinha estado envolvida numa prolongada guerra, de 1640 a 1668 e por isso habituada a elevados níveis de violência e com numerosos militares para desmobilizar. O seu reinado é também caracterizado pela necessidade de recompensar os nobres e os soldados que tinham combatido na Guerra da Restauração, com a atribuição de títulos e mercês. A REGIÃO DE LAFÕES - Situada na parte mais ocidental da Beira Central, a Região de Lafões é uma sub-região natural, constituída pelas terras tributárias do curso médio do Vouga e dos seus afluentes Sul e Ribamá, que, vindos de margens opostas, confluem junto de S. Pedro do Sul. De Lafões fazem geograficamente parte os concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela e S. Pedro do Sul, as freguesias de Cedrim e Couto de Esteves (do concelho de Sever do Vouga), Alva e Gafanhão (do concelho de Castro Daire) e parte das freguesias de Bodiosa e Ribafeita (do concelho de Viseu). Possui esta região características próprias que a distinguem das regiões vizinhas. O geógrafo Amorim Girão considera que ela constitui 'um todo homogéneo, correspondendo a uma verdadeira região natural'. Também Leite de Vasconcelos diz que 'existe uma unidade territorial ou sub-região denominada Lafões' Oliiveira, A. ((2001). Património Histórico-Cultural da Região de Lafões. Millenium, 22. QUINTA DE VOLGODE - Situa-se à saída de Vouzela em direcção a S. Pedro do Sul, nas margens do rio Vouga. Tem uma nascente de águas termais, sulfúreas e perto dela foi construida a barragem de Valgode, para aproveitamento hidroeléctrico, cuja albufeira cobriu alguns dos pontos de captação. Em tempos as águas termais serviram para o processo de aquecimento da quinta. A quinta pertence actualmente à Sociedade Agrícola Ferreira & Filhos, Lda Transcrição de algumas partes do documento: Dom Pedro por graça de Deos Principe de Portugal e dos Algarves daquem e dalem mar em Africa /2/ Conquista navegação comercio da Esthiopia, Arabia, Persia, e da India & Como Regente e governador dos ditos Reynos e Se /3/ nhorios e do mestrado Cavalaria e Ordem de nosso Senhor Jesus Christo Faço saber aos Desta carta de aforamento /4/ e novo prazo em vida de tres pessoas compridas e acabadas e mais não viram como per parte de Pantalião Homem. /5/ Telles do Concelho de Lafões me foi apresentado hum publico instromento de aforamento nas ditas tres vidas /6/ e que o teor he o seguinte = Saibão quantos este instrumento de emprazamento em vida de tres pessoas e mais /7/ não viram q. no ano do nascimento de nosso s[nh]or Jesus christo de mil e seis centos e sessenta e seis annos /8/ [.] dias do mes de Dezembro do dito ano em a quinta de Valgode deste Conselho de Lafões em as/9/ casas [.] de Pantalião Homem Telles estando elle ahi presente e Damião Homem mora /10/ dor na sua quinta de arneiros pessoas conhecidas de mim tabalião . de Damião Homem ./11/ e presentada a mim tabalião hua procuração de Francisco de Bahena Comendador da Comenda de S. /12/Maria da ., da qual procuração o tr.

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    Hard Cover. Condition: Good. By. D.C.L. F.S.A. Thirteenth Edition. Edward Moxon. London. MDCCCXLIII [1843]. De 24x17 cm. Com xiv, 578 págs. Encadernação de Asprey e Co.Lt. inteira de pele, com nervos e ferros a ouro na lombada, nas pastas e seixas onde consta a assinatura do encadernador. Corte das folhas dourado e com fore-edge painting com uma vista de uma cidade do séc. XIX. Com folhas de guarda em papel marmoreado. Ilustrado em extratexto com um retrato do autor, frontispício gravado datado de 1840 e um fac-simile de um manuscrito de Alexander Pope com uma passagem da sua versão da Íliada. Texto em duas colunas com cercadura de duplo filete. A obra contem uma miríade de anedotas sobre pessoas e acontecimentos históricos, livros invulgares, e os hábitos dos coleccionadores de livros. A obra era muito popular e amplamente vendida no século XIX. Isaac D Israeli (1766 ? 1848) foi um escritor, estudioso e homem de letras britânico. É mais conhecido pelos seus ensaios, pelas suas associações com outros homens de letras, e como pai do primeiro-ministro britânico Benjamin Disraeli. 24x17 cm., xiv, 578 pp. Bound by Asprey and Co.Lt. in full leather, with raised bands and gilt tools on spine, gilt framed on the pastedowns and gilt double line frame on the back of the boards, which also have the bookbinder's signature. Gilt coloured edges and fore-edge painting with a view of a 19th century city. Marbled endpapers. Illustrated hors text with a portrait of the author, an engraved frontispiece dated 1840, and a facsimile of a manuscript by Alexander Pope with a passage from his version of the Iliad. Double framed text in two columns. The work contains various anecdotes about historical characters and events, unusual books, and the habits of book-collectors. The work was very popular and sold widely in the 19th century. Isaac D Israeli (1766? - 1848) was a British writer, scholar, and man of letters. He is best known for his essays, his associations with other men of letters, and as the father of British Prime Minister Benjamin Disraeli. Language: Inglês / English Location/localizacao: M-17-B-12.

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    ERASMO DE ROTERDÃO. (Desidério)

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    Hard Cover. Condition: Good. DES. ERASMI ROT. APOPHTHEGMATUM TVM LIBRI OCTO CVM PRImis frugiseri, denuò uigilanter ab ipso recogniti autore, non sine lucro novae accessionis. FROBEN (Marca do impressor). BASILAE, IN OFFICINA FROEBIANA, ANNO M.D.XXXV. [1535]. In 8º 17,2x11,1 cm. Com [16], 864, [56] págs. Encadernação da época em velino rígido profusamente gravado a seco com motivos decorativos em ambas as pastas (figuras das personagens Iohannes Dux e George Dux). Lombada com nervos e rótulos da época sobrepostos em papel. Fechos metálicos com falta das braçadeiras. Exemplar com margens generosas; título de posse da época manuscrito sobre a folha de rosto (Carmeli Herbipolensis); leves sublinhados e anotações manuscritas na época em marginália. Obra impressa na Oficina Frobeniana, em Basileia. Trata-se da 1ª edição in 8º (tendo sido a edição original impressa em 1531). Apresenta a folha de rosto e o cólofon com a marca do impressor; e o texto com belas capitulares xilografadas. Apophthegmatum opus é uma tradução da Apophthegmata Laconica de Plutarco por Erasmo de Roterdão. Trata-se de uma coleção de apotegmas (isto é: preceitos, sentenças ou aforismos). Esta obra é uma coleção de apotegmas da antiguidade clássica, recolhas e traduções de autores clássicos gregos e latinos: Plutarco, Diógenes, Xenofonte, Plínio, Tito Lívio, Suetónio, Macróbio, Herodoto, Seneca, Filóstrato, Valério Maximo, Eutrópio e outros. Encontrou esta obra grande sucesso e teve inúmeras edições em várias línguas. Muitos apotegmas repetiam idéias de Sócrates, Platão, e Alexandre, o Grande. Segundo Speroni (Wit and Wisdom of the Italian Renaissance. Berkeley (Califórnia): University of California Press 1964), Apophthegmatum opus é uma das coleções mais monumentais de apotegmas jamais editada. In 8 (17,2x11,1 cm). [16] 864 [56] pags. Binding: Contemporary hard vellum profusely dry tooled with decorative motifs in both folders (figures of Iohannes Dux and George Dux). Spine with raised bands and labels. Metal clasps lacking clamps. Copy with generous margins. Contemporary manuscript ownership title on cover sheet (Carmeli Herbipolensis). Contemporary light underlines and handwritten notes at marginalia. Printed in Frobeniana Workshop in Basel. This is the 1st edition in 8º (being the original edition printed in 1531). Displays printer?s mark at cover sheet and colophon. Text with beautiful woodcut chapters. Apophthegmatum opus is a translation of Plutarch's Apophthegmata Laconica by Erasmus of Rotterdam. It is a collection of apothegms (i.e.: precepts, sentences or aphorisms). This work is a collection of apothegms from classical antiquity, collections and translations of classical Greek and Latin authors: Plutarch, Diogenes, Xenophon, Pliny, Titus Livius, Suetonius, Macrobius, Herodotus, Seneca, Philostratus, Valerius Maximus, Eutropius and others. It has known great success and had numerous editions in several languages. Many apothegms repeated ideas of Socrates, Plato, and Alexander the Great. According to Speroni (Wit and Wisdom of the Italian Renaissance. Berkeley (California): University of California Press 1964), Apophthegmatum opus is one of the most monumental collections of apothegms ever edited. Referências/References: Adams, I, 493 (p.395) Language: Latim / Latin Location/localizacao: M-17-E-9.

  • Seller image for ILUSTRAÇÕES ORIGINAIS: CADERNO DE DESENHO + PREMIÈRES POÉSIES, DE COUPÉE + MANUELINAS, CANCIONEIRO DE JÚLIO DE CASTILHO + CAIEL, PRIMEIRAS LEITURAS. for sale by Livraria Castro e Silva

    Hard Cover. Condition: Good. CADERNO DE DESENHO . In fólio oblongo de 18x26 cm. Com 31 fólios. Encadernação com lombada em pele. O caderno de desenho contém uma colecção original de caricaturas, apresentando legendas com títulos e uma página de rosto com o título «Caricaturas» e a data (1875), e termina com várias gravuras desenhadas em cartões coladas sobre os fólios finais (datadas de 1883). Esta recolha de caricaturas de usos e costumes sociais foi desenhada a tinta-da-china com sombreados em tons de cinza e de castanho. As legendas são de uma página com vários desenhos ou distribuem-se por uma dezena de desenhos historiados em banda desenhada, como por exemplo a sequência inicial intitulada 'Os primeiros amores de Bonifácio'. Depois seguem-se os tipos: O Empreendedor; O Dificil de Contentar; Pessoa dum pudor; Uma Reputação feita; Um homem sofredor; Um entusiasta de Shakespeare; Amores mal correspondidos; Inspiração; Descontente da vida; Pequenas distracções de criados de botequim; Fora de Serviço; Em activo serviço. Em página dupla encontram-se as Entradas e Saídas de 1874-1875. Seguem-se tipos do povo; tios de Dandies; o sapateiro da escada e a carvoeira da esquina; os dandies a cavalo no Parque; os miúdos a roubarem fruta na praça; os frequentadores de taberna; o Senhor Prior; Dom Juan de Cosinha. Algumas caricaturas apresentam temas fora de Portugal: Tipos do Oriente em Manchester; Uma esquina de rua em Liverpool; The Groom; Jogadores de soco [box] na feira de Knott-Mill; Professor inglês; Padre irlandês; Typos de Jockeys; entre outras. JUNTO COM: PREMIÈRES POÉSIES de COPPÉE, François - Le Reliquaire - Poèmes divers - Intimités. Alphonse Lemerre, Éditeur. Paris.S/d De 19x13 cm. Encadernação em pergaminho rígido com desenhos e letras iluminadas desenhadas à mão. Obra poética da qual este exemplar foi todo decorado, desenhado e pintado (iluminado) à mão por Ricardo Hogan com belos motivos românticos que se sobrepoêm ao texto. JUNTO COM CASTILHO, Julio. MANUELINAS . Cancioneiro de. Lisboa. Na Imprensa nacional. 1889. De 23x15 cm. Com 266 págs. Brochado e totalmente por aparar. Tiragem de 9 exemplares em papel Watman, numerados e assinados para brindes, comemorativa dos 9 anos que tem a grande pessoa a quem o livro é dedicado [manuscrito autógrafo] "Pertence às minhas queridas primas e boas amigas as Exmas Senhoras Dona Clementina da Costa e Dona Virginia Hogan. A 4 de Novembro de 1889. [assinado] Julio de Castilho". JUNTO COM: CAÏEL. PRIMEIRAS LEITURAS. Livraria de António Maria Pereira. Lisboa.1890. De 16,5x12 cm. Com ix, 176, [i] págs. Encadernação do editor em percalina verde com ferros decorativos a ouro. Ilustrado com gravuras no texto e em extratexto, incluindo uma aguarela original de Ricardo Hogan com dedicatória de oferta deste livro para o seu filho Frederico em 13 de Agosto de 1890. Esta obra é a 1ª edição de uma antologia de contos ou romances para crianças escritos por Caïel. Este é o pseudónimo de Alice Evelina Pestana Coelho (1860 - 1929), escritora feminista que escreveu cerca de vinte obras dedicadas à protecção social da mulher e da criança e ainda relatórios institucionais e contos para crianças. Ricardo Hogan foi um pintor do século XIX (1843-1890), discípulo de Henrique Casanova. Natural de Lisboa, foi muito influenciado por Fortuny e Kaemmerer. Interpretou com delicadeza velhos trechos citadinos. Era um enamorado das cenas galantes do século XVIII, que representou com elegância e volúpia. Cultivou sobretudo a aguarela, pois, educado em Inglaterra, afeiçoou-se desde muito cedo a este género de pintura, ali muito em voga. Pintou numerosos trechos de Sintra. As obras principais deste autor estão presentes nas colecções da Pinacoteca Brasileira de Lisboa; na Colecção da família Hogan; na Colecção da Casa do Dr. António Anastácio Gonçalves; na Colecção D. Sebastião Pessanha; na Colecção Armando Fernandes Coelho; na Colecção D. Caetano de Portugal; e na Colecção José Alexandre Matos. Bibliografia: Ribeiro Artur, Arte e Artistas; «Guia de Portugal»; Fernando Pamplona, «Um Século de Pintura e Escultura em Portugal»; Diogo de Macedo, «Sintra na Pintura Portuguesa do Séc. XIX»; 1ª Exposição Retrospectiva Cinquentenária», 1901-1951, Catálogo 1951. Set of three books with drawings and pictures by Ricardo Hogan + one dedicated to Virginia Hogan 1. Sketch book In folio (18x26) 31 folios. Binding with leather spine. The sketch book contains na original collection of caricatures with captions of the titles and the title page with the title «Caricaturas» [Caricatures] and dated 1875; it ends with several prints drawn on cardboard glued on the end folios (dated 1883). 2. PREMIÈRES POÉSIES de COPPÉE, François - Le Reliquaire - Poèmes divers - Intimités. Alphonse Lemerre, Éditeur. Paris. N.d. Dim.: 19x13 cm. Binding: Hard parchment with beautiful drawings and illuminated capital letters hand-drawn by Ricardo Hogan. 3. CASTILHO, Julio. MANUELINAS. Cancioneiro de. Lisboa. Na Imprensa nacional. 1889. Dim.: 23x15 cm,with 266 pp. Soft cover, untrimmed pages. An edition of nine copies in Watman paper, numbered and signed. Autographed manuscript: "Belongs to my dearest cousins and good friends Mrs. Clementina da Costa and Mrs. Virginia Hogan. On the 4th of November 1889. [signed] Julio de Castilho". 4. CAÏEL. PRIMEIRAS LEITURAS. Livraria de Antonio Maria Pereira. Lisboa.1890. Dim.: 16.5x12 cm. ix, 176, [i] pp. Editor?s binding in green percaline with gilt tools. Illustrated with prints in text and hors-text and with an original watercolour by Richard Hogan, with a dedication to his son Frederico dated August 13, 1890. First edition of an anthology of children?s short stories written by Caïel, the pen name of Alice Evelina Pestana Coelho (1860 - 1929), feminist writer that wrote around twenty books about the social protection of women and children, as well as children?s stories. Language: Português / Portuguese Location/localizacao: M-15-B-28.