W W W. ELS EV IER .C O M.B R/O D O NTO C O NS ULT
Wheeler
• Bath-Balogh, Mary
Wheeler
Anatomia Dental,
Fisiologia e Oclusão
• Logan, Bari M.
•
• Norton, Neil S.
9ª EDIÇÃO
NELSON
ASH
TRADUÇÃO DA 9ª EDIÇÃO
Wheeler
Anatomia Dental,
Fisiologia e Oclusão
Wheeler
Anatomia Dental,
Fisiologia e Oclusão
9a Edição
Stanley J. Nelson, DDS, MS
Professor
School of Dental Medicine
University of Nevada
Las Vegas, Nevada
Major M. Ash, Jr., BS, DDS, MS, MD*
Marcus L. Ward Professor and Research Scientist, Emeritus
The University of Michigan
Ann Arbor, Michigan
*Falecido
© 2012 Elsevier Editora Ltda.
Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Saunders – um selo editorial Elsevier Inc.
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.
Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida
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ISBN: 978-85-352-4507-3
Copyright © 2010, 2003, 1993, 1984, 1974, 1965, 1958, 1950, 1940 by Saunders, an imprint of Elsevier
Inc. All rights reserved.
This edition of Wheeler´s Dental Anatomy, Physiology, and Occlusion, 9a edition, by Stanley J. Nelson and
Major M. Ash Jr, is published by arrangement with Elsevier Inc.
ISBN: 978-1-4160-6209-7
Capa
Sérgio Liuzzi
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NOTA
Como as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profissionais ou do tratamento médico. Tanto médicos quanto
pesquisadores devem sempre basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar
quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar qualquer
informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua própria segurança ou a segurança de outras
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pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as posologias e o melhor tratamento para cada
paciente individualmente, e adotar todas as precauções de segurança apropriadas.
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O Editor
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
N349w
Nelson, Stanley J.
Wheeler, anatomia dental, fisiologia e oclusão / [Stanley J. Nelson, Major M. Ash, Jr.]; [tradução de
Andrea Favano et al.]. Rio de Janeiro : Elsevier, 2012.
346p. : il. ; 28 cm
Tradução de: Wheeler’s dental anatomy, physiology, and occlusion, 9th ed.
Apêndice
Inclui biliografia e índice
ISBN 978-85-352-4507-3
1. Dentes. 2. Oclusão (Odontologia). 3. Dentes - Fisiologia. 4. Odontologia. I. Ash, Major M.,
1921-2007. II. Ash, Major M., 1921-2007. Dental anatomy, physiology, and occlusion. I. Título.
11-7901.
CDD: 617.643
22.11.11 30.11.11
CDU: 616.314.25
031585
Revisão Científica e Tradução
Revisão Científica
Edson Aparecido Liberti (Caps. 4, 5, 14 a 16, Índice)
Professor Titular e Chefe do Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da
Universidade de São Paulo (USP)
Professor Responsável pelo Curso Noturno de Anatomia Odontológica da Faculdade de Odontologia da
Universidade de São Paulo (USP)
Ricardo Eustáquio da Silva (Caps. 3, 6 a 10, 12, 13, Apêndices A e B)
Cirurgião-dentista, Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor Assistente de Anatomia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Rogério Albuquerque Azeredo (Cap. 11)
Professor Associado III do Departamento de Morfologia do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Professor Adjunto do Departamento de Ciências Morfofuncionais da Santa Casa de Misericórdia de Vitória
Doutor em Anatomia pela Universidade de São Paulo (USP)
Silvia Campos Boldrini (in memoriam) (Caps. 1 e 2)
Professora Doutora do Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da
Universidade de São Paulo (USP)
Tradução
Andréa Favano (Caps. 4 a 14, 16)
Graduação em Odontologia pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP)
Graduação em Letras Habilitação Tradutor Intérprete pelo Centro Universitário Ibero-Americano
Marlus Roberto Rodrigues Cajazeira (Cap. 3)
Especialista em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense (UFF)
Mestre em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Doutorando em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Professor Assistente da Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense
(UFF) - Polo Universitário de Nova Friburgo
Paula Midore Castelo (Cap. 15)
Mestre e Doutora em Fisiologia Oral (Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP)
Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial
Pós-Doutorado em Fisiologia Oral (Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP)
Professora Adjunta I do Departamento de Ciências Biológicas - Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema
(UNIFESP)
v
vi
Revisão Científica e Tradução
Rodrigo Melo do Nascimento (Caps. 1, 2, Apêndices A e B)
Graduado em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (cum laude)
Pós-Graduado em Radiologia Oral pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Tatiana Ferreira Robaina (Índice)
Cirurgiã-dentista pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Especialista em Estomatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mestrado em Patologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
Doutoranda em Microbiologia (Virologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Material do OdontoConsult
Revisão Científica
Adilson Dias Salles
Professor do Programa de Graduação em Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas (UFRJ)
Pesquisador do Departamento de Antropologia do Museu Nacional (UFRJ)
Doutor em Medicina (UFRJ)
Mestre em Anatomia Humana (UFRJ)
Médico Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Tradução
Adilson Dias Salles
Carlos André Oighenstein
Especialista em Língua Inglesa e Intérprete de Conferências pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ)
Tradutor de Textos Médicos
Obituário
O Professor Doutor Major McKinley Ash nasceu em 7 de abril de 1921. Em 1942,
concluiu o curso de engenharia elétrica no Illinois Institute of Technology. Em 1943,
recebeu certificação em Física pela Universidade de Chicago. Serviu durante a Segunda
Guerra Mundial, tendo sido condecorado com a Silver Star, Purple Heart e Croix de
Guerre. Concluiu, em seguida, seu curso de Bacharelado em Ciências Químicas na
Michigan State University e casou-se com Fayola Foltz em 2 de setembro de 1947.
Em 1951, formou-se em Cirurgia Dentária pela Emory University, na Geórgia, concluindo seu mestrado em Periodontia pela University of Michigan em 1954.
Durante a sua carreira de 53 anos na Faculdade de Odontologia da University of
Michigan, o Dr. Ash fundou e presidiu o Departamento de Oclusão e dirigiu o
Laboratório de Fisiologia Estomatognática e de Dor Orofacial de 1969 a 1987. Foi
premiado com o Marcus L. Ward Professor of Dentistry em 1984 e o Distinguished
Service Award da faculdade em 1992. Ao longo da sua carreira, foi um autor prolífico,
publicando aproximadamente 200 artigos científicos e sete livros, entre os quais o
Wheeler Anatomia Dental, Fisiologia e Oclusão. Seus trabalhos foram publicados em
chinês, francês, alemão, italiano, japonês, coreano, polonês, português e espanhol.
O Dr. Ash faleceu em 21 de março de 2007, em Scottsdale, Arizona. Ele foi um
admirável educador.
Fontes: University of Michigan. Memorial da Faculdade e do Corpo Docente da Universidade de Michigan.
Cedido por Jerry Mastey, Faculdade de Odontologia, em 2 de abril de 2007. Crédito da foto: cortesia
da Faculdade de Odontologia da Universidade de Michigan.
vii
Para Thomas P. Nowlin, DDS, MA
Agradecimentos
Um obrigado especial é dedicado ao Dr. Edward Herschaft,
da Universidade de Nevada – Escola de Medicina Odontológica de Las Vegas –, por elaborar a seção sobre Odontologia Forense, encontrada no Capítulo 4, bem como ao
nosso colega, Dr. David Ord, por sua contribuição nas fotografias forenses incluídas nesta seção. Agradecimentos também ao meu colega, Dr. Bill Dahlke, por sua ajuda na
elaboração das perguntas (disponíveis no site OdontoConsult). Gostaria de agradecer a David Baker, MA, da Universidade do Centro de Ciências da Saúde do Texas, em San
Antonio, juntamente com seus colegas Sam Newman e Lee
Bennack. Um agradecimento especial para Jodie Bernard,
por seu trabalho ao fornecer as novas e maravilhosas ilustrações encontradas no texto. Gostaria de agradecer ao Dr.
George Ash e aos demais integrantes da família Ash por me
auxiliarem com os arquivos do Dr. Ash.
Gostaria de reconhecer, também, todo o intenso trabalho
produzido por Jonh Dolan, Brian Loehr, Courtney Sprehe
e os demais membros da equipe científica da Elsevier, por
tornar a 9ª edição uma realidade.
Aos estudantes, à faculdade e à equipe da Universidade
de Nevada – Escola de Medicina Odontológica de Las Vegas –,
obrigado por me aguentarem durante este projeto de 2 anos
e por me proporcionarem esta oportunidade.
À minha esposa, Mary Sarah, obrigado por todo o seu
estímulo e assistência, e, finalmente, ao meu pai, Charles S.
Nelson, DDS, obrigado por seu exemplo, direção e suporte,
conforme progrido na vida e nesta maravilhosa profissão que
é a Odontologia.
SJN
ix
Apresentação
A 9ª edição do Wheeler Anatomia Dental, Fisiologia e
Oclusão celebra a vida e as muitas realizações de um dos
mais admiráveis educadores que conheci, o Professor Doutor
Major McKinley Ash. Embora o Dr. Ash não tenha visto
esta mais nova tiragem, suas contribuições para a 9ª edição,
bem como para a sexta, sétima e oitava, continuarão a aperfeiçoar a educação e a prática odontológicas por muitos
anos. Fui um dos seus muitos alunos por toda a minha
carreira e sinto muito a falta dos seus ensinamentos. Em sua
memória, tentarei segurar o bastão e continuar a boa tradição do texto.
A continuidade da essência do tema e das informações
básicas, encontradas nas edições anteriores, foi preservada
para refletir os muitos anos em que este livro serviu como
fonte no campo da anatomia dental; contudo, esta 9ª edição
contém alguns novos e empolgantes recursos. Em particular, a colorização de várias ilustrações e fotos, que apareciam em preto e branco em edições anteriores. Frequentemente, a fotografia original permanece por uma
questão de história, mas é associada a uma visualização
realçada em cores do dente em estudo, e a um desenho da
visualização em linhas simples para destacar as principais
características do contorno dentário e os aspectos anatômicos mais importantes.
A seção sobre Odontologia Forense foi ampliada e atualizada para refletir o crescimento e o interesse por essa ciência
emergente. Assim como na edição anterior, os esquemas
resumidos, encontrados nos Apêndices, fornecem um instrumento útil à preparação para os exames da área. Essas
informações foram ampliadas para incluir novos flash cards
(disponíveis no site OdontoConsult), tendo sido planejadas
para serem usadas como um guia de estudo rápido naqueles
preciosos momentos disponíveis no apertado calendário dos
estudantes.
Figura 8-2 Canino superior esquerdo, vista vestibular. (Quadrado = 1 mm2).
xi
xii
Apresentação
Ícone
Ao longo do livro, você perceberá o ícone de um mouse
à margem do texto. Quando esse ícone é mostrado, significa
que você pode acessar o site OdontoConsult para visualizar
os materiais adicionais do livro.
Exatamente como nas edições anteriores, referências
específicas e genéricas foram fornecidas para um estudo
adicional. Ao longo destas referências, você pode perceber
a rica história de contribuições de muitas disciplinas. A terminologia usada nas seções sobre oclusão foi atualizada para
refletir os termos usados atualmente e a terminologia necessária para compreender o desenvolvimento histórico e as
pesquisas fundamentais na área.
Mais uma vez, todo esforço foi empreendido para considerar o que é importante que o estudante e o profissional
conheçam, e o que pode ser útil àqueles de outras áreas
científicas.
Stanley J. Nelson, DDS, MS
Professores e estudantes devem sentir-se livres para usar esse
material tanto quanto lhes seja útil em seus cursos. No site
OdontoConsult os leitores encontram materiais adicionais
em português do livro – exercícios, animações, flash cards,
banco de imagens e perguntas e respostas.
Sumário
1 Introdução à Anatomia Dental, 1
Formação das Dentições (Visão Geral), 1
Nomenclatura, 2
Fórmulas para os Dentes de Mamíferos, 2
Sistemas de Numeração Dentária, 2
Divisão em Terços, Arestas e Ângulos, 9
Desenho e Escultura Dentários, 11
Medição dos Dentes, 12
Resumo, 13
2 Desenvolvimento e Erupção dos
Dentes, 21
Considerações Clínicas, 21
Variabilidade, 22
Malformações, 22
Cronologia da Dentição Primária ou Decídua, 23
Desenvolvimento e Erupção/Irrupção dos Dentes, 23
As Dentições, 26
Desenvolvimento Neuromuscular, 28
Período da Dentição Mista, 29
Perda dos Dentes Decíduos, 29
Dentição Permanente, 30
Tamanho dos Dentes, 31
Polpa Dentária, 32
Junção Amelocementária, 32
Idade Dentária, 33
Padrões de Formação Dentária, 35
Cronologias da Dentição Humana, 35
Tipos de Cronologia, 35
Estágios de Formação Dentária, 35
Idade de Obtenção, 35
Predição da Idade, 37
Avaliação da Maturidade, 37
Duração da Formação Radicular e Coronária, 40
Resumo das Cronologias, 40
Sequência da Erupção, 41
Tempo Estimado da Hipoplasia de Esmalte, 41
3 Os Dentes Decíduos, 45
Ciclo Vital, 45
Importância dos Dentes Decíduos, 45
Nomenclatura, 45
Principais Diferenças entre Dentes Decíduos e
Permanentes, 47
Câmaras Pulpares e Canais Radiculares, 48
Descrição Detalhada dos Dentes Decíduos, 50
4 Odontologia Forense, Anatomia
Comparada, Geometrias, e Forma e
Função, 67
Odontologia Forense, 67
Anatomia Dentária Comparada, 69
Faces Vestibular e Lingual dos Dentes, 74
Resumo dos Contornos Esquemáticos, 75
Forma e Função da Dentição Permanente, 75
Alinhamento, Contatos e Oclusão, 76
5 Complexo Orofacial: Forma e Função, 81
Forma e Função, 81
A Forma Segue a Função, 81
Articulação dos Dentes, 81
Forma Fisiológica dos Dentes e do Periodonto, 82
Curvaturas Fundamentais, 82
Áreas de Contato Proximais, 82
Espaços Interproximais (Formados pelas Superfícies
Proximais em Contato), 84
Ameias, 86
Áreas de Contato e Ameias Incisal e Oclusal Vistas por
Vestibular, 88
Áreas de Contato e Ameias Vestibular e Lingual Vistas por
Incisal e Oclusal, 89
Contornos Vestibular e Lingual nos Terços Cervicais
(Cristas Cervicais) e Contornos Linguais nos Terços
Médios das Coroas, 91
A Altura da Inserção Epitelial: Curvaturas das Linhas
Cervicais (Junção Amelocementária [JAC] nas Faces
Medial e Distal, 94
xiii
xiv
Sumário
6 Os Incisivos Superiores
Permanentes, 99
Incisivo Central Superior, 99
Incisivo Lateral Superior, 106
7 Os Incisivos Inferiores
Permanentes, 113
Incisivo Central Superior, 113
Incisivo Lateral Inferior, 119
8 Os Caninos Permanentes: Superiores e
Inferiores, 125
Canino Superior, 125
Canino Inferior, 132
9 Os Pré-molares Superiores
Permanentes, 141
Primeiro Pré-molar Superior, 141
Segundo Pré-molar Superior, 151
10 Os Pré-molares Inferiores
Permanentes, 157
Primeiro Pré-molar Inferior, 157
Segundo Pré-molar Inferior, 165
11 Os Molares Superiores Permanentes, 171
Primeiro Molar Superior, 171
Segundo Molar Superior, 181
Terceiro Molar Superior, 184
12 Os Molares Inferiores Permanentes, 189
Primeiro Molar Inferior, 189
Segundo Molar Inferior, 199
Terceiro Molar Inferior, 203
13 Câmaras Pulpares e Canais
Radiculares, 209
Polpa, Câmara e Canais, 209
Radiografias, 209
Forame, 211
Limites da Câmara Pulpar e Canal Radicular, 212
Cornos Pulpares, 212
Aplicações Clínicas, 212
Cavidades Pulpares dos Dentes Superiores, 213
Cavidades Pulpares dos Dentes Inferiores, 222
Radiografias: Câmara Pulpar e Canais Radiculares, 233
Fraturas de Coroa e de Raiz, 233
14 Estruturas Dentárias e Ósseas, Vasos
Sanguíneos e Nervos, 239
As Maxilas, 239
A Mandíbula, 245
Suprimento Arterial para os Dentes, 252
Suprimento Nervoso, 256
15 A Articulação Temporomandibular, os
Dentes, os Músculos e suas Funções, 259
Articulação Temporomandibular, 259
Músculos, 265
Movimentos Mandibulares e Atividade Muscular, 270
16 Oclusão, 275
Conceitos de Oclusão, 275
Desenvolvimento das Dentições, 276
Dentição Decídua, 276
Dentição Mista (de Transição), 279
Dentição Permanente, 282
Relações de Cúspide, Fossa e Crista Marginal, 288
Relações Oclusais Laterais, 294
Biomecânica da Função Mastigatória, 298
Aspectos Neurocomportamentais da Oclusão, 298
Comportamento Motor Oral, 303
Deglutição, 304
Resumo, 304
Apêndice A Revisão da Morfologia
Dentária, 309
Apêndice B Aspectos Anatômicos e
Características Principais da Dentição
Permanente, 327
Índice, 335
2
Desenvolvimento e Erupção
dos Dentes
O conhecimento sobre o desenvolvimento dos dentes e sobre
sua emergência na cavidade oral é relevante à prática clínica,
antropologia, demografia, ciência forense e paleontologia.
Todavia, as aplicações odontológicas são as consideradas fundamentalmente. Este capítulo aborda o desenvolvimento e a
erupção dos dentes, a cronologia específica de ambas as dentições humanas, primária e permanente, a idade e os padrões
de formação dentários, e as aplicações à prática odontológica
(p.ex., uma compreensão tanto da cronologia do desenvolvimento dentário, de tal forma que a intervenção cirúrgica não
prejudique o crescimento normal, quanto da relação entre a
idade dentária e os efeitos de doenças e de riscos ambientais).
O uso dos termos primário e decíduo ou, frequentemente,
primário/decíduo reflete as opiniões divergentes sobre o termo
mais apropriado para descrever a primeira dentição em seres
humanos. O conhecimento da literatura confere a capacidade
de lidar objetivamente com ambos os termos.
Considerações Clínicas
Deve-se ter em mente que o profissional de odontologia
observa em uma boca saudável, “normal”, não apenas as coroas
clínicas dos dentes circundadas pelos tecidos gengivais, mas
também a quantidade, a forma, o tamanho, a posição, a coloração e as angulações dos dentes; os contornos das raízes dentárias; os contatos oclusais; as evidências de função e de
parafunção; a fonética e a estética. A maioria das partes dos
dentes encoberta pela gengiva pode ser visualizada radiograficamente. Isso também pode ser feito mediante o uso de uma
sonda periodontal, para localizar a profundidade de sulcos
gengivais normais ou patologicamente aprofundados, ou de
uma sonda exploradora, para sentir as superfícies dentárias
dentro do sulco gengival apicalmente à margem gengival livre
até a aderência epitelial da gengiva ao esmalte‡. Além disso, em
sulcos patologicamente aprofundados, as superfícies dentárias
podem ser sentidas até a inserção do ligamento periodontal ao
cemento. Talvez o exemplo mais simples de observação clínica
seja a indicação da idade dentária ou a avaliação do desenvolvimento do dente por meio do exame da cavidade oral de uma
criança para observar os dentes que irromperam através da
gengiva. Na ausência de outros dados, contudo, o número
de dentes presentes é simplesmente contado.1
Quando as informações obtidas de observações clínicas e
radiográficas são associadas a um conhecimento suficiente
da morfologia dentária e da cronologia da dentição humana,
o clínico tem a base para o diagnóstico e tratamento da
maior parte dos distúrbios envolvendo o tamanho, a forma,
a quantidade, o arranjo, a estética e o desenvolvimento dos
dentes, e também problemas relacionados à sequência da
erupção dentária e às relações oclusais. Por exemplo, na
Figura 2-1, A, os tecidos gengivais estão excelentes; contudo,
a forma dos incisivos superiores e os espaços interdentários
poderiam ser considerados um problema estético pelo
paciente. Aceitar a preocupação do paciente de que um problema estético encontra-se presente e necessita de correção
exige que o profissional seja capaz de transformar a ideia do
paciente sobre estética em realidade, por meio da ortodontia
e da odontologia restauradora estética. A situação na
Figura 2-1, B mostra um problema periodontal (gengivite
‡
Nota da Revisão Científica: A aderência epitelial não ocorre sobre o
esmalte, mas no cemento, apicalmente à junção amelocementária no nível
do colo do dente.
21
Capítulo 2 Desenvolvimento e Erupção dos Dentes
23
B
A
Figura 2-2 A, Hipoplasia do esmalte. B, Defeito na estrutura dentária causado por trauma ao predecessor decíduo durante o desenvolvimento do incisivo
central permanente.
(A de Neville BW, Damm DD, Allen CM, et al: Oral and maxillofacial pathology, 3ª ed., St. Louis, 2009, Saunders; B de Ash MM: Oral pathology, 6ª ed., Filadélfia, 1992, Lea &
Febiger.)
de Formação Dentária deste capítulo apresenta um método
de estimativa.
Na fenda palatina e no lábio leporino, ocorrem várias
malformações associadas às coroas dentárias, em ambas as
dentições. As malformações coronárias não são limitadas à
região da fenda, mas abrangem também os dentes posteriores.6 Várias malformações congênitas envolvendo os dentes
são evidentes, sendo algumas o resultado de fatores endógenos e outras, de agentes exógenos. Quando uma malformação possui algumas características particulares (p.ex., incisivos
centrais em forma de chave de fenda) e é compatível com
alguma fase particular do desenvolvimento dentário, há a
possibilidade de determinar a causa do distúrbio. Este
aspecto é considerado adiante neste capítulo na seção Idade
Dentária.
Tabela 2-1 Cronologia da Dentição Decídua*
Dente
Superior
51, 61
14
1½
10
1½
i2
52, 62
16
2½
11
2
c
53, 63
17
9
19
3¼
m1
54, 64
15
6
16
2½
m2
55, 65
19
11
29
3
Inferior
A cronologia dos dentes primários ou decíduos apresentada
na Tabela 2-1 é baseada nos dados obtidos a partir das
Tabelas 2-3 e 2-4 na seção Padrões de Formação Dentária,
neste capítulo. O sistema de dois dígitos é usado na
Tabela 2-1. Os esquemas ilustrativos (Figs. 2-3 e 2-4) não se
destinam ao uso como padrões ideais de desenvolvimento
normal. Seu uso busca apresentar aos pacientes os aspectos
gerais do desenvolvimento, não oferecer uma orientação
precisa para procedimentos clínicos.
Historicamente, o termo erupção era usado para indicar a
emergência do dente através da gengiva, mas passou a definir
de forma mais completa a movimentação dentária contínua
do germe dentário até o contato oclusal.7 Nem todas as
tabelas de cronologia dentária, contudo, apresentam a
amplitude da definição; os termos erupção e irrupção± serão
usados para evitar qualquer confusão entre o uso histórico
de erupção e seu significado atual.
i1
Dentes Superiores
Direito A B C D E F G H I J Esquerdo
T S R Q P O NM L K
Dentes Inferiores
Cronologia da Dentição Primária
ou Decídua
Desenvolvimento e Erupção/
Irrupção dos Dentes
Primeira
Evidência de
Erupção
Calcificação
Coroa
(Idade
Raiz
(Semanas no Completa Média) Completa
Útero)
(Meses)
(Meses)
(Anos)
i1
81, 71
14
2½
8
1½
i2
82, 72
16
3
13
1½
c
83, 73
17
9
20
3¼
m1
84, 74
15½
5½
16
2¼
m2
85, 75
18
27
3
10
i1, Incisivo central; i2, incisivo lateral; c, canino; m1, primeiro molar; m2,
segundo molar.
*
Sistema de dois dígitos de numeração para a dentição primária/decídua; ver
Capítulo 1. Ver Tabelas 2-3 e 2-4 para uma apresentação detalhada dos dados.
A irrupção da dentição decídua ocorre entre o sexto e o
trigésimo mês de vida pós-natal. Leva-se de 2 a 3 anos para
que essa dentição se complete, começando com a calcificação inicial do incisivo central até a conclusão das raízes do
segundo molar (Fig. 2-3).
Nota da Revisão Científica: De acordo com conceitos anatômicos, lactância corresponderia à infância; primeira infância, à meninice. Entretanto,
neste caso, ressalta-se que tal classificação aplica-se principalmente às pesquisas educacionais, e à abordagem dos aspectos psicológicos e psiquiátricos
do densenvolvimento. Desse modo, são considerados os seguintes períodos:
do nascimento aos 3 anos, primeira infância; dos 3 aos 6 ou 7 anos, segunda
infância; e dos 7 aos 12 (meninas) ou 14 (meninos) anos, terceira infância.
±
24
Desenvolvimento e Erupção/Irrupção dos Dentes
DENTIÇÃO DECÍDUA
5 meses
no útero
2 anos
(⫾ 6 meses)
7 meses
no útero
PRÉ-NATAL
3 anos
(⫾ 6 meses)
Nascimento
6 meses
(⫾ 2 meses)
4 anos
(⫾ 9 meses)
9 meses
(⫾ 2 meses)
5 anos
(⫾ 9 meses)
1 ano
(⫾ 3 meses)
6 anos
(⫾ 9 meses)
18 meses
(⫾ 3 meses)
Lactância
Primeira infância
(Idade pré-escolar)
Figura 2-3 Desenvolvimento da dentição humana até o sexto ano. Os dentes decíduos são os mais escuros na ilustração.
(De Schour L, Massler M: The development of the human dentition, J Am Dent Assoc 28: 1153, 1941.)
A irrupção da dentição decídua através da mucosa alveolar é um momento importante para o desenvolvimento do
comportamento motor oral e para a aquisição das habilidades mastigatórias.8 Neste período do desenvolvimento, a
presença de problemas “nos dentes” sugere como a dentição
decídua pode afetar o desenvolvimento de mecanismos neurocomportamentais futuros, incluindo os movimentos mandibulares e a mastigação. O aprendizado da mastigação pode
estar altamente dependente do estágio e desenvolvimento da
dentição (p.ex., tipo e número de dentes presentes e relações
oclusais), da maturação do sistema neuromuscular e de
fatores como a dieta.
DENTES DECÍDUOS
Os órgãos de esmalte (Fig. 2-5) não se desenvolvem todos à
mesma razão; alguns dentes se completam antes que outros
sejam formados, o que resulta em distintos momentos de
erupção para diferentes grupos de dentes. Alguns dos dentes
decíduos sofrem reabsorção, enquanto as raízes de outros
6
Os Incisivos Superiores
Permanentes
Os incisivos superiores são quatro no total. Os incisivos centrais superiores estão centralizados na maxila, um em cada
lado separado pela linha mediana, com a face mesial de um
deles em contato com a face mesial do outro. Os incisivos
centrais superiores e inferiores são os únicos dentes vizinhos
nas arcadas dentárias cujas faces mesiais estão em contato uma
com a outra. Os incisivos laterais, ou segundos incisivos, superiores direito e esquerdo são distais aos incisivos centrais.
O incisivo central superior é maior do que o incisivo
lateral. Esses dentes suplementam um ao outro em função e
são similares na anatomia. Os incisivos são dentes para cisalhamento ou corte. Sua principal função é perfurar e cortar
o alimento durante a mastigação. Esses dentes possuem
cristas ou margens incisais, em vez das cúspides encontradas
nos caninos e dentes posteriores.
Neste ponto, é preciso diferenciar os termos crista incisal
e margem incisal. A crista incisal é a parte da coroa que compreende toda a região incisal. Em um incisivo recém-irrompido, a região incisal é arredondada e se funde com os
ângulos mesioincisal e distoincisal, e com as faces vestibular
e lingual. Essa região da coroa é chamada crista incisal. O
termo margem implica um ângulo formado pela união de
duas superfícies planas. Portanto, a margem incisal só existe
em um incisivo quando o desgaste oclusal cria uma superfície achatada no sentido linguoincisal, formando um ângulo
com a face vestibular. A margem incisal é formada pela junção
da superfície linguoincisal, algumas vezes denominada face
incisal, com a face vestibular (Fig. 6-1)‡.
‡
Nota da Revisão Científica: Considerando que a descrição anatômica
tem como referência o indivíduo adulto, a crista incisal, que está presente
em dentes recém-irrompidos, será doravante, na maioria dos casos, denominada “margem incisal”.
Precedendo a descrição de cada dente neste e nos capítulos subsequentes, a cronologia de calcificação* e irrupção
de cada dente será fornecida como mostrado na Tabela 2-2.
Conhecer as proporções individuais de cada dente ajuda a
compreender as proporções de um dente em relação ao
outro. A morfologia dos contornos das cinco faces dos dentes
é explicada mais detalhadamente em outro lugar.1
Incisivo Central Superior
As Figuras 6-1 a 6-12 ilustram o incisivo central superior
sob várias vistas. Entre todos os dentes anteriores, o incisivo
central superior é o mais largo no sentido mesiodistal
(Tabela 6-1). A face vestibular é menos convexa do que a do
incisivo lateral superior ou a do canino superior, o que
confere ao incisivo central a aparência quadrada ou retangular (Figs. 6-7 e 6-8). Por esta vista, sua coroa quase sempre
parece formada de modo simétrico e regular, com margem
incisal praticamente retilínea, linha cervical com curvatura
uniforme em direção à raiz, lado mesial com contorno reto,
sendo o lado distal mais curvo. O ângulo mesioincisal é
relativamente agudo e o ângulo distoincisal, arredondado
(Fig. 6-2).
Apesar de a face vestibular da coroa ser normalmente
convexa, sobretudo em direção ao terço cervical, alguns
incisivos são planos nos terços médio e incisal. A superfície
do esmalte é relativamente lisa. No dente recém-irrompido
ou com evidente pouco desgaste, visualiza-se mamelões na
*Nota da Revisão Científica: O termo mineralização é mais apropriado
visto que o cálcio, apesar de estar presente em maior grau, não é o único
elemento mineral do dente.
99
100
Incisivo Central Superior
LC
C
CMM
CMD
MLI
CMD
C
MVI
FL
CMM
FL
MVI
MLI
Figura 6-1 Incisivo central superior direito, vista lingual e incisal. A
margem vestibuloincisal (MVI) e a margem linguoincisal (MLI) delimitam a
crista incisal. LC, Linha cervical; C, cíngulo; CMM, crista marginal mesial;
FL, fossa lingual; CMD, crista marginal distal.
Figura 6-2 Incisivo central superior direito, vista vestibular.
Figura 6-3 Incisivo central superior direito, vista lingual.
Figura 6-4 Incisivo central superior direito, vista mesial.
Figura 6-5 Incisivo central superior direito, vista distal.
Figura 6-6 Incisivo central superior direito, vista incisal.
Capítulo 6 Os Incisivos Superiores Permanentes
cíngulo (Fig. 6-14). A crista linguoincisal é bem desenvolvida,
e a fossa lingual é mais côncava e circunscrita do que a encontrada no incisivo central. O dente se afunila na direção lingual,
lembrando um incisivo central nesse aspecto. Não é raro encontrar um sulco de desenvolvimento profundo lateralmente
ao cíngulo, normalmente no lado distal, que pode estender-se
por parte ou ao longo de toda a altura da raiz. Falhas no esmalte são encontradas com frequência nas regiões profundas
desses sulcos de desenvolvimento (Fig. 6-21, 3 e 4).
Vista Mesial
A vista mesial do incisivo lateral superior é similar à de um
incisivo central pequeno, exceto pelo fato de a raiz parecer
mais longa (Figs. 6-15 e 6-20). A coroa é mais curta, a raiz
é relativamente mais longa e a medida vestibulolingual da
coroa e da raiz é cerca de 1 mm menor do que aquela do
incisivo central superior na mesma cavidade oral.
A curvatura da linha cervical é marcada na direção da
margem incisal, mas, devido ao pequeno tamanho da coroa,
a extensão real da curvatura é menor do que a encontrada
no incisivo central. O desenvolvimento volumoso da margem
incisal faz, portanto, com que a região incisal pareça um
pouco mais espessa do que a do incisivo central.
Por essa vista, a raiz parece um cone afunilado, com uma
terminação apical irregularmente arredondada. Isso varia nos
indivíduos, com a terminação apical algumas vezes bastante
arredondada, ou pontiaguda em outros casos. Em um grande
número de casos, o contorno vestibular da raiz é retilíneo por
esta vista. Como no incisivo central, uma linha traçada através
do centro da raiz tende a bissectar a margem incisal da coroa.
Vista Distal
Devido ao posicionamento da coroa sobre a raiz, a largura da
coroa distalmente parece mais espessa do que na vista mesial, da
crista marginal à face vestibular (Fig. 6-16). Normalmente, a
curvatura da linha cervical é cerca de 1 mm menor em profundidade em comparação com a do lado mesial. Não é raro encontrar um sulco de desenvolvimento distalmente nessa coroa estendendo-se sobre a raiz por parte ou por toda a sua altura.
Vista Incisal
Pela vista incisal, o aspecto desse dente algumas vezes
lembra o do incisivo central ou pode lembrar o de um
111
canino pequeno (Figs. 6-17 e 6-18). Pela vista incisal, o
dente pode lembrar um incisivo central, exceto pelo tamanho
(Fig. 6-18, 5 e 9). Todavia, o cíngulo pode apresentar-se
alongado, como a crista incisal. Além disso, a dimensão
vestibulolingual pode ser maior do que o normal em comparação à mesiodistal. Se essas variações estiverem presentes, o dente apresenta uma marcante semelhança com um
canino pequeno (Fig. 6-18, 3 e 10).
Todos os incisivos laterais superiores exibem maior convexidade vestibularmente e lingualmente pela vista incisal do
que os incisivos centrais superiores.
Referências
1. Ash MM: Wheeler’s atlas of tooth form, Philadelphia, 1984,
Saunders.
2. Carbonell VM: Variations in frequency of shovel-shaped
incisors in different populations. In Brothwell DR, editor:
Dental anthropology, vol 5, London, 1963, Pergamon Press.
3. Dahlberg AA, Mikkelson O: The shovel-shaped character in
the teeth of the Pima Indians, Am J Phys Anthropol 5:234,
1947.
4. Hrdlicka A: Shovel-shaped teeth, Am J Phys Anthropol 3:429,
1920.
5. Garn SM, et al: Sexual dimorphism in the buccolingual tooth
diameter, J Dent Res 45:1819, 1966.
6. Harris EF, Hicks JD: A radiographic assessment of enamel
thickness in human maxillary lateral incisors, Arch Oral Biol
43:825, 1998.
7. Meskin LH, Gorlin RJ: Agenesis and peg-shaped permanent
maxillary lateral incisors, J Dent Res 42:1576, 1963.
8. Lee KW, et al: Plato-gingival grooves in maxillary incisors. A
possible predisposing factor to localized periodontal disease,
Br Dent J 124:14, 1968.
9. Kogon SL: The prevalence, location, and conformation of
palato-radicular grooves in maxillary incisors, J Periodontol
57:231, 1986.
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15
A Articulação
Temporomandibular, os Dentes,
os Músculos e suas Funções
O sistema mastigatório é compreendido por articulações,
músculos, dentes e nervos que atuam de forma integrada no
ato mastigatório. Entretanto, isso não significa que as demais
funções e parafunções não sejam realizadas por esses mesmos
componentes do sistema (p. ex., fonação, bocejo, canto, bruxismo, compressão dentária, entre outros). Além disso, quando
distúrbios acometem um dos componentes do sistema, os
sintomas podem refletir-se nas estruturas adjacentes (p. ex.,
disfunções temporomandibulares e musculares) com dor
(mialgia). A disfunção de um ou de mais músculos mastigadores (p. ex., o músculo pterigóideo lateral) pode gerar dor ou
disfunção de um músculo não considerado como músculo
mastigatório (p. ex., os músculos do pescoço). Algumas vezes,
essas condições são referidas como disfunções craniomandibulares. O diagnóstico da dor orofacial deve considerar possíveis
associações entre dores de origem dentária, dores de cabeça e
distúrbios articulares e musculares. Além disso, os movimentos
mandibulares e aqueles envolvidos no bocejo e na abertura da
tuba auditiva em indivíduos com problemas auditivos (como
obstrução) devem ser considerados.1 Este capítulo fornece as
bases anatômicas e funcionais necessárias para estudos posteriores sobre as disfunções do sistema mastigatório.
Articulação Temporomandibular
A articulação temporomandibular (ATM) é um exemplo de
articulação sinovial complexa; seus movimentos são uma combinação de deslizamento e dobradiça. Os componentes
ósseos da articulação incluem a parte anterior da fossa mandibular e a eminência articular* do osso temporal, além do
processo condilar da mandíbula (Fig. 15-1). As superfícies da
cabeça da mandíbula e da eminência, junto com uma parte
anterior do processo condilar, formam as superfícies articulares, e não a fossa mandibular. Interposto entre a cabeça da
mandíbula e o osso temporal está o disco articular, que consiste em tecido conjuntivo denso rico em fibras colágenas,
relativamente avascular, hialinizado e desprovido de inervação na banda central (Fig. 15-2). O disco não pode ser
visualizado em radiografias comuns, mas as estruturas ósseas
em um plano podem ser visualizadas por meio de projeções
transcranianas (Fig. 15-3).
FOSSA MANDIBULAR
A fossa mandibular é uma depressão oval ou oblonga do osso
temporal, anterior ao meato acústico externo (Fig. 15-4). É
limitada, anteriormente, pela eminência articular; externamente, pelo arco zigomático e pela parede anterior do meato
acústico externo; e, posteriormente, pela lâmina timpânica
da parte petrosa do osso temporal (Fig. 14-1). A forma da
fossa mandibular corresponde, aproximadamente, às superfícies posterior e superior da cabeça da mandíbula.
*Nota da Revisão Científica: Conhecida como côndilo temporal, é
também denominada tubérculo articular (que, a rigor, é uma pequena
saliência óssea lateral da raiz do arco zigomático, o tubérculo zigomático
anterior, denominação adotada por alguns autores).
259
260
Articulação Temporomandibular
Eminência
articular
Fossa
mandibular
Cabeça
da mandíbula
Meato
acústico
externo
Processo
coronoide
Incisura
da mandíbula
Processo
estiloide
Ramo
da mandíbula
A
Arco
zigomático
Lâmina lateral
do processo
pterigoide
Cabeça
da mandíbula
B
Figura 15-1 A, Relação da cabeça da mandíbula com a fossa mandibular e a eminência articular do osso temporal, com os dentes em máxima
intercuspidação. B, Vista da fossa mandibular e da fossa infratemporal.
Superfície articular do osso temporal
Superfície
articular
da cabeça
da mandíbula
Cavidade
articular superior
Parte avascular
do disco
Membrana
sinovial superior
Membrana
sinovial
inferior
Músculo pterigóideo
lateral:
Cabeça superior
Face posterior
da cápsula
articular
Cabeça inferior
Figura 15-2 Representação esquemática da articulação temporomandibular. As bem definidas divisões do músculo pterigóideo lateral servem apenas para
fins didáticos. Um número significativo de fibras da cabeça superior do músculo pterigóideo se insere no colo da mandíbula, junto com as fibras da cabeça
inferior do músculo pterigóideo lateral.
PROCESSO CONDILAR
A cabeça da mandíbula é convexa em todas as suas superfícies, porém achatada posteriormente, e seu formato saliente
é mais amplo no sentido lateromedial do que no sentido
anteroposterior (Fig. 15-5). É cerca de duas vezes e meia mais
ampla em uma direção do que na outra. Embora seu desenvolvimento morfológico seja diferente para cada indivíduo,
seu padrão funcional é o mesmo. Os eixos longos estão em
um plano lateral e, à primeira vista, parecem estar desalinhados. Isso porque, se aqueles fossem prolongados, teriam
de se encontrar em um ponto anterior ao forame magno,
formando um ângulo de aproximadamente 135 graus. A
cabeça da mandíbula é perpendicular ao ramo da mandíbula
(Fig. 15-5).
262
Articulação Temporomandibular
a língula da mandíbula. Algumas vezes, pode ser observada uma
continuação das fibras do ligamento através da fissura petrotimpânica pelo canalículo do nervo corda do tímpano (Fig. 15-4)
até a orelha média, onde elas se inserem ao martelo.
Ligamentos auriculomandibulares conectam a orelha
média à ATM. Esses pequenos ligamentos, o discomaleolar
e o timpanomandibular (esfenomandibular), são descritos
como conectores do martelo ao disco articular da ATM e
daquele aos ligamentos esfenomandibulares (Figs. 15-8 e
15-9). O papel desses ligamentos como fatores causais em
sintomas auditivos associados à ATM ainda precisa ser esclarecido por completo.3
DISCO ARTICULAR
Figura 15-5 Processo condilar esquerdo, em vista frontal.
O disco articular (Fig. 15-2) consiste de tecido fibroso, cuja
forma é adaptada para acomodar o formato da cabeça da
mandíbula e a concavidade da fossa mandibular. É formado
pelas bandas anterior e posterior, mais espessas do que a
banda central4 (Fig. 15-10). Parte da cabeça superior do
Ligamento
lateral
Arco
zigomático
Cápsula
articular
Poro
acústico
externo
Processo
estiloide
Figura 15-6 Cápsula e ligamentos temporomandibulares.
Ligamento
esfenomandibular
Sulco
milo-hióideo
Processo
estiloide
Ligamento
estilomandibular
Figura 15-7 Ligamentos esfenomandibular e estilomandibular.
264
Articulação Temporomandibular
Compartimento
articular
superior
Banda posterior
do disco articular
Banda central
do disco articular
Inserção
posterior
Eminência
articular
Compartimento
articular inferior
Meato
acústico
externo
Banda anterior
do disco articular
Ramo
da mandíbula
Músculo
pterigóideo lateral
Figura 15-10 Disco articular e estruturas associadas.
Banda posterior do disco articular
Eixo em dobradiça
Fechamento em dobradiça
r
RC
Banda
anterior
do disco
articular
OC
P
R
r
B
Figura 15-11 Disco articular: mandíbula em posição de boca aberta.
A
Figura 15-13 Representação esquemática dos movimentos
mandibulares no plano sagital. RC, relação cêntrica; OC, oclusão cêntrica;
P, protrusão máxima; R, posição de repouso; A, abertura máxima; B a RC,
abertura e fechamento em eixo em dobradiça sem mudança no raio (r).
Banda posterior do disco articular
população, ocorre coincidência do contato entre relação
cêntrica e a posição de máxima intercuspidação.
A posição de repouso é uma posição postural da mandíbula determinada amplamente pela atividade neuromuscular
e, em menor grau, pelas propriedades viscoelásticas dos
músculos. Assim, como a tonicidade muscular pode ser
influenciada pelo sistema nervoso central como resultado de
tensão emocional e estresse, além de fatores periféricos
(como dores de origem dentária), essa posição não é reproduzível. O espaço interoclusal com a mandíbula na posição
de repouso e a cabeça na posição vertical é de cerca de 1 a
3 mm nos incisivos, com uma variação normal considerável
de 8 a 10 mm, sem evidência de disfunção.
MOVIMENTOS MANDIBULARES
Figura 15-12 Deslocamento anterior do disco articular: mandíbula em
posição de boca fechada.
Durante os movimentos de lateralidade (Fig. 15-14), as cabeças
rotacionam com ligeiro desvio lateral na direção do movimento.
16
Oclusão
Em muitos dicionários, o termo oclusão é apenas definido
como o ato de fechamento ou de estar fechado; todavia,
alguns dicionários odontológicos (p. ex., o de Zwemer1) vão
além desta simples definição, incluindo uma relação de
contato dentária estática e morfológica. A oclusão também
pode ser definida como a relação de contato dos dentes em
função ou em parafunção.2 Entretanto, o termo se refere não
apenas ao contato em uma interface oclusal como também
a todos os fatores relacionados com o desenvolvimento e
estabilidade do sistema mastigatório, bem como com o uso
dos dentes no comportamento motor oral. Como as definições sucintas de oclusão se mostram muito resumidas para
serem de utilidade básica na prática odontológica, explicações mais completas estendem os conceitos de oclusão mais
para interesses imediatos e de conveniência clínica. Assim,
um conceito moderno de oclusão deve incluir a ideia de um
sistema integrado de unidades funcionais envolvendo dentes,
articulações e músculos da cabeça e do pescoço. As soluções
para problemas, como bruxismo, recidiva ortodôntica, instabilidade da prótese e traumatismo periodontal, requerem
conceitos de oclusão que vão além dos arranjos estáticos dos
dentes, contatos oclusais e posição da mandíbula.
Conceitos de Oclusão
Os conceitos de oclusão variam de acordo com as especialidades da odontologia, sendo comuns a algumas especialidades as definições baseadas na visão estática da dentição, que
enfatizam o encaixe de determinadas partes dos dentes superiores com partes específicas dos dentes inferiores. Até recentemente, apenas alguns conceitos de oclusão incluíam os
critérios funcionais, e, como o complexo dentofacial é altamente móvel, as ideias de estabilidade oclusal e homeostase
são frequentemente mal compreendidas, sendo raramente
mencionadas como parte de um conceito de oclusão.
No passado, as ideias relativas à oclusão eram frequentemente baseadas em dentaduras completas, e, devido a problemas de instabilidade, foi desenvolvido o conceito de
“oclusão balanceada”, considerando que os contatos bilaterais em todas as excursões funcionais previnem o deslocamento das dentaduras. Apesar de alguns clínicos terem
aplicado tais conceitos à dentição natural, a aceitação foi
limitada, por não apresentarem bases científicas. Ainda
assim, alguns dos conceitos relacionados à guia condilar, à
altura das cúspides, à guia incisal, à curva de Spee e ao plano
de oclusão têm sido úteis na restauração dos dentes naturais.
Vários conceitos de uma oclusão “ideal” ou ótima da dentição natural foram sugeridos por Angle,3 Schuyler,4 Beyron,5
D’Amico,6 Friel,7 Hellman,8 Lucia,9 Stallard e Stuart,10 bem
como Ramfjord e Ash.11 Esses conceitos enfatizam, em graus
variados, as características estáticas e/ou funcionais de uma
oclusão como sendo objetivos teórico-práticos para o diagnóstico e tratamento da oclusão. Algumas das ideias foram
desenvolvidas principalmente em relação à ortodontia ou a
próteses totais e outros procedimentos para a reabilitação
oral total. Nenhuma delas aplica-se completamente à dentição natural, porém algumas podem servir para relações de
contato oclusal específicas e a posições articulares, considerando alguns conceitos de oclusão, na teoria ou na prática,
as funções relacionadas aos músculos e às funções oromotoras. A ideia de uma relação funcional das superfícies oclusais
em vez de uma relação simplesmente estática é cada vez mais
importante por causa do reconhecimento de que os distúrbios funcionais do sistema mastigatório podem estar relacionados à maloclusão, à disfunção oclusal e a distúrbios de
comportamento motor oral, como o bruxismo. Dessa forma,
por exemplo, as relações de contato oclusais exibidas na
275
280
Dentição Mista (de Transição)
A
B
Figura 16-9 Desenhos de uma secção sagital através dos incisivos
permanentes e decíduos. A superfície vestibular na margem cervical está
orientada no mesmo plano. Observar que o ponto alveolar médio dos
incisivos permanentes (B) é mais palatino do que o mesmo ponto do
incisivo decíduo (A), porém que a margem incisal do incisivo permanente
é mais vestibular do que a do incisivo decíduo.
A
Figura 16-10 Observar o espaço disponível e o tamanho dos incisivos
permanentes emergentes, bem como os mamelões na margem incisal.
Criança com 6 anos e meio.
(De Ash MM, Ramfjord S: Occlusion, 4ª ed., Filadélfia: Saunders, 1995)
B
Figura 16-8 Relações de contato oclusal da dentição decídua.
A, Contatos nos dentes superiores (parte superior) e contatos nos dentes
inferiores (parte inferior). B, Modelos de dentes normalmente
desenvolvidos de uma criança com 6 anos. Parte superior, vista frontal.
Parte inferior, vista sagital.
(Modificado de Ash MM, Ramfjord S: Occlusion, 4ª ed., Filadélfia: Saunders, 1995.)
medido a partir das faces mesiais dos primeiros molares inferiores, diminui em média aproximadamente 4 mm,22 o que
ocorre ao mesmo tempo em que a mandíbula passa por um
significativo crescimento posterior. Como foi descoberto que
essa alteração ocorre em maior extensão na mandíbula do que
na maxila, e devido à tendência pronunciada de os molares
inferiores se inclinarem para mesial, as relações oclusais são
instáveis durante os últimos estágios da dentição mista.
Quando se torna evidente uma discrepância entre a
dimensão mesiodistal agregada dos dentes e o tamanho dos
arcos ósseos de suporte, podem ocorrer apinhamento ou
protrusão. Tal divergência pode estar relacionada a dentes e
bases ósseas pequenos ou grandes, ou a alguma combinação
290
Relações de Cúspide, Fossa e Crista Marginal
A
B
Figura 16-29 Esquema idealizado para todos os contatos das cúspides de suporte com as fossas e cristas marginais dos dentes opostos. Tais relações de
contato em todos os dentes raramente são encontradas na dentição natural. A, Arco superior. B, Arco inferior.
Figura 16-36. A relação estimulada não reflete toda a variação que pode ocorrer nessas relações. As cúspides linguais
dos pré-molares superiores não necessariamente fazem
contato na fossa dos inferiores, mas ocluem com as cristas
marginais dos pré-molares ou pré-molares e primeiros
molares, conforme indicado nas Figuras 16-36, A, e 16-37.
CONCEITO DE 138 PONTOS DE CONTATO
OCLUSAL
Um esquema de contatos oclusais, apresentado por Hellman,
incluía 138 pontos de possíveis contatos oclusais para 32
dentes.8 Posteriormente, com algumas modificações para a
aplicação em restaurações oclusais completas, a maior parte
dos mesmos contatos integrou o conceito de oclusão em que
as cúspides de suporte e os apoios opostos (em relação cêntrica) estão em forma de tripé, e, com os movimentos laterais/protrusivos, ocorre a imediata desoclusão dos dentes
posteriores com a guia canina (cúspide).
A lista de contatos oclusais (no total, 138) é a seguinte:
1. Superfícies linguais dos incisivos e caninos superiores, 6
2. Superfícies vestibulares dos incisivos e caninos
inferiores, 6
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