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BRAZIL, Lael Vital. Vital Brazil Mineiro da Campanha. Uma genealogia brasileira. Rio de Janeiro: [s.n.], 1996. 503p. VITAL BRAZIL Mineiro da Campanha uma genealogia brasileira Historia e Genealogia Versão atualizada para Biblioteca Virtual Em Maio de 2002 com • Tiradentes • Wenceslau Braz • Os Bento Vianna • Os Santos Pereira • Os Guimarães Carneiro • Os Pereira de Magalhães A capa do livro que deu origem a esta versão para a Biblioteca Virtual foi composta pela artista, Ana Lúcia Esteves Migotto, a partir do “Ex-libris póstumo de Vital Brazil” desenhado por Augusto Esteves em 1965, parte integrante de uma exposição comemorativa do centenário de nascimento do cientista. O desenho antecede em 30 anos a publicação desta sua primeira genealogia. Encimado, pela frase “Veritas Super Omnia”, (A Verdade Acima de Tudo) que representa o primeiro e maior compromisso do cientista, a árvore, símbolo da família, traz dois troncos entrelaçados, simbolizando os dois casamentos. Os dezoito frutos, representam os filhos que chegaram a idade adulta. Junto ao tronco, ao chão, encontram-se mais quatro frutos, representando os quatro filhos falecidos em tenra idade. A mussurana (cobra descoberta por Vital Brazil) engolindo uma jararaca, representa a sabedoria da natureza promovendo o equilíbrio ecológico, e, onde o mal, representado pela venenosa jararaca, é sempre vencido pela inofensiva mussurana. Lael Vital Brazil Estrada da Barra daTijuca 1006/2/902 Barra da Tijuca 22641-000 - Rio de Janeiro lavibraz@infolink.com.br Todos os direitos reservados pelo autor II III IV Para a Minha grande e querida família, cujo interesse e compreensão tem sido o incentivo maior para a perseverança na pesquisa. Minha mulher Pompéa, crítica presente e incentivadora, companheira de muitas jornadas. Minhas filhas e meus netos, fonte inspiradora deste trabalho. V HOMENAGEM Aos historiadores e genealogistas do sul de minas, à quem a cultura brasileira muito deve pelo trabalho, perseverante e incansável, dedicado ao resgate e à preservação da memória histórica do nosso País, o meu grande respeito e infinita admiração. AGRADECIMENTOS José Armelim Guimarães José do Patrocínio Lefort Lina Pereira dos Santos Lucia Adelina de Magalhães Barbosa Maria Brazil Esteves Roberto Menezes de Moraes Wanderley dos Santos EM MEMÓRIA de meus pais: Vital Brazil Mineiro da Campanha Dinah Carneiro Vianna VI SONETO Pobre ou rico, vassalo ou soberano, Iguais são todos, todos são parentes; Todos nasceram ramos descendentes Do trono antigo do primeiro humano. Saiba, quem de seus títulos ufano Toma por qualidade os acidentes, Que duas gerações há só dif’rentes Virtude e vício: tudo mais é engano. Por mais que afete a vã genealogia Introduzir nas veias a nobreza De melhor sangue, do que Adão teria: Não fará desmentindo a natureza, Que seja sem virtude a fidalguia Mais que um triste fantasma da grandeza. João Xavier de Matos (Poeta português, 1789) “ao vivos devemos cortesias, mas aos mortos só devemos a verdade.” Voltaire VII VITAL BRAZIL uma genealogia brasileira INTRODUÇÃO Vital Brazil, uma genealogia brasileira, é o resultado de oito anos de pesquisa, alguns milhares de horas dedicadas à busca e à difícil leitura de documentos intermináveis, corroídos ou quase totalmente apagados pelo tempo. Muitas viagens a inúmeras cidades de Minas e de São Paulo foram necessárias. Cartórios, cemitérios, bibliotecas e arquivos foram visitados, alguns por mais de uma vez, sempre na expectativa ansiosa de ali encontrar mais um elo perdido da grande corrente. Alegrias, frustrações e decepções foram muitas, e o resultado poderá tornar válido o esforço, se desculpadas as imperfeições, propiciar alguma satisfação aos familiares, e proveito aos incansáveis pesquisadores da nossa história e da nossa gente. Tendo Vital Brazil como figura central, o trabalho focaliza seus principais troncos genealógicos, procurando não só abranger sua ascendência em linha reta, com também, dentro do possível, descrever seus colaterais, e sua descendência completa. Os resumos históricos foram limitados segundo a nossa capacidade, não devendo ser interpretados como uma tentativa biográfica. Em os Santos Pereira, uma das mais antigas e tradicionais famílias de Itajubá, descrevemos a ascendência paterna. Os Pereira de Magalhães, além de representar sua ascendência materna, representam também a ascendência da primeira mulher, sua prima em segundo grau. Deste tronco descende Tiradentes, conforme descobrimos e descrevemos. Em os Xavier de Araújo, encontramos importante tronco ramificado da ascendência materna, e nos VIII Bento Vianna e Guimarães Carneiro a ascendência de sua segunda mulher, Dinah Carneiro Vianna. Encontrar a ligação com a família do nosso mártir da independência, constituíu verdadeiro desafio a perseverança do pesquisador. A informação familiar contava que minha bisavó, Francisca do Carmo Xavier de Araújo, quando se referia ao Tiradentes o chamava de "Primo Xavier". A afirmativa fez com que insistisse na busca, apesar de tudo indicar a inexistência do parentesco, pois todas as fontes pesquisadas mostravam a total falta de ligação entre os meus ascendentes Xavier de Araújo e o Xavier do Tiradentes. Após longo, laborioso e infrutífero garimpo, resolvemos reorientar o método da pesquisa e buscar informações na genealogia do mártir da independência, ao invés de continuar a busca na ascendência de Vital Brazil. A leitura da publicação do renomado genealogista Cônego Raimundo Trindade, "Ascendentes e Colaterais do Tiradentes", revelou o vínculo entre Manoel Pereira de Magalhães e Joaquim José da Silva Xavier, levantando pela primeira vez a possibilidade da ligação existir, e se dar pelo lado dos Pereira de Magalhães, e não pelo Xavier de Araújo como todos pensavam. Informado do acontecido e da possibilidade do parentesco, o primo, pesquisador e genealogista Wanderlei dos Santos, profundo conhecedor dos arquivos da Cúria Metropolitana, nos informou da existência em S.Paulo do inventário de Manoel Pereira de Magalhães e sua mulher Rosa de Oliveira. Feita a busca e localizado o documento, apesar de muito falho, forneceu a preciosa informação da filiação do casal, onde entre outros surgiu José Pereira de Magalhães, nome coincidente com o do pai de Antônio Joaquim Pereira de Magalhães, avô paterno de Mariana, e meu trisavô, como consta do registro de casamento de Caeté, que descobrimos no Arquivo da Cúria Metropolitana de Belo Horizonte. Apesar da certeza de que havíamos IX esclarecido o parentesco, ainda faltava a prova documental da ligação de José com Manoel, que só recentemente foi confirmada com a descoberta do registro do casamento de José Pereira de Magalhães e Leonor de Siqueira Gaia, ocorrido em Cabo Verde, Minas Gerais, em 1778. A brutal sentença real, sancionada por D. Maria I, a louca, que além de condenar Tiradentes à morte na forca, e o seu esquartejamento, declarava infames o réu, seus filhos e netos, fez com que o povo na sua grande maioria estendesse a condenação a todo e qualquer parente do condenado. Sua família perseguida por mais de doze anos pela ira popular que apodava de "infames a todos os seus" abandonou Diamantina, e fazendo escala em Formiga, Três Pontas, Campanha e Itajubá vieram se estabelecer em Guaratinguetá e Queluz, hoje Conselheiro Lafaiete . Este êxodo durou muitos meses, pois só alguns poucos parentes concordavam em acolher os viajantes, mesmo que temporariamente até que conseguissem nova pousada. Subtraindo registros, ocultando informações, os parentes do alferes criaram um grande vazio nas fontes primárias, dificultando em muito o pesquisador de hoje, que precisa de uma grande dose de sorte e muita perseverança, para unir um tronco familiar com algum colateral do nosso Joaquim José da Silva Xavier. Assim, apesar do pouco que sabemos do Capitão Manoel Pereira de Magalhães, podemos afirmar ser ele o iniciador desta grande família sul mineira, Pereira de Magalhães, ligada ao Alferes Joaquim José da Silva Xavier, pelo laço familiar de sua mulher Rosa de Oliveira. A esta família, devem-se acrescentar os Pereira de Magalhães descendentes do Cel. José Franciso Pereira, objeto de trabalho já publicado, que acreditamos tratar-se de primos, pela ligação não comprovada, com Ana Inácia Xavier, mulher do Capitão Roque de Souza Magalhães, residente em Campanha, falecido em 9 de X outubro de 1784, com grande descendência no sul de minas. O desejo de que outros possam fazer bom uso das informações aqui contidas, é o motivo da publicação deste trabalho, como uma pequena e modesta contribuição à genealogia mineira, dedicado aos familiares e a todos os pesquisadores que se esforçam pelo resgate, pela conservação e pela perpetuação da memória nacional. Lael Vital Brazil XI ÍNDICE APRESENTAÇÃO PARTE I - INTRODUÇÃO PARTE II - VITAL BRAZIL - Ascendência paterna. Os Santos Pereira PARTE III - VITAL BRAZIL - Ascendência materna. O Tiradentes Os Pereira de Magalhães Os Xavier de Araújo PARTE IV - VITAL BRAZIL - Historia e descendência. A História Cronologia Curiosedade Descendencia PARTE V - DINAH CARNEIRO VIANNA Ascendência e colaterais. Os Bento Vianna Os Guimarães Carneiro PARTE VI - A ÚLTIMA MORADA PARTE VII - BIBLIOGRAFIA XII PARTE II VITAL BRAZIL Ascendência Paterna Os Santos Pereira VITAL BRAZIL ascendência paterna Os Santos Pereira XIII Manoel dos Santos Cabral e Ignácia Soares de Gouveia José Manoel dos Santos Cabral e Maria Pereira José Manoel dos Santos Pereira Tereza Joaquina do Nascimento Francisco Manoel dos Santos Pereira Ana Maria do Espirito Santo José Manoel dos Santos Pereira Junior Mariana Carolina Pereira de Magalhães Maria Izabel Pereira dos Santos Francisco Braz Pereira Gomes Vital Brazil Mineiro da Campanha XIV Wenceslau Braz Pereira Gomes Segunda Parte VITAL BRAZIL Ascendência Paterna TÍTULO OS SANTOS PEREIRA A história do povoamento do sul de minas, está intimamente ligada à historia de Taubaté, cujo arraial fundado em 1636, por Felix Jacques, foi elevado a Vila em 1645. Em 21 de julho de 1674, Fernão Dias Paes Leme, partindo de S.Paulo chega a Taubaté, e daí, em busca de ouro e pedras preciosas, pela Garganta do Embaú transpõe a Mantiqueira penetrando em solo sul mineiro, falecendo no regresso dessa expedição. Mais tarde, já em 1703, o Sargento-Mor Miguel Garcia Velho, fazendo o mesmo percurso, galgando a Serra da Mantiqueira, transpõe a Garganta do Embaú descendo até as cercanías da atual Passa Quatro, de onde segue pelos vales da Bocaina transpondo a Serra dos Marins e o planalto do Capivarí. Descobrindo pintas de ouro nas imediações do CórregoAlegre, em local que denominou de Caxambú, (nada tem a haver com a Caxambú de hoje) encontra em seguida melhores minas às margens do Rio Santo Antonio, em frente a uma grande cachoeira, denominando o local de Minas Novas de Itagybá, que significa “pedra da agua que cae”. Entusiasmado com o achado, se estabelece no local com sua família, fundando o Arraial de Nossa Senhora da Soledade de Itagybá, hoje Delfim Moreira, que só em 1762, foi elevado à categoria de Freguezia de N.S. da Soledade de Itagybá, subordinada ao bispado de S.Paulo. Conta-nos José Armelim, em sua “História de Itajubá”, que muitos XV outros desbravadores ja haviam estado na região do Rio Sapucahy, acreditando ter sido José Pereira Botafogo, em 1596, o primeiro civilizado a estar naquelas paragens, contudo, foi de fato Manoel Garcia Velho o primeiro a se estabelecer alí. Em 19 de setembro de 1818, o Padre Lourenço da Costa Moreira tomando posse como Vigário da Igreja de Soledade de Itajubá, logo percebe o atraso e a pobreza reinante na Vila. O ouro, havia há muito desaparecido, a pequena população sofria com a falta de tudo, o lugar encravado em um estreito vale frio e úmido, proprio para a lavra do ouro, era improprio para a saúde de seus habitantes, para a lavoura e para a criação. Inteligente e enérgico, dois meses depois de sua chegada, usou da tribuna sagrada para expor aos seus paroquianos a sua constatação sobre a impropriedade do lugar, e convidá-los para descer a serra rumo ao Sapucahy à procura de um lugar aprazível para construir a nova sede da Fraguezia. Permaneceria ali a Capela de N.S. da Soledade, enquanto a nova seria a Matriz dedicada a S.José, cuja festa seria celebrada dentro de poucos dias. Cerca de oitenta homens atenderam à convocação e se reuniram na noite de 17 de março de 1819 na Igreja, de onde partiram na manhã seguinte em busca do sol e da terra prometida. Já era tarde quando chegaram à confluência dos rios Santo Antonio e Sapucahy, onde acamparam, para o descanso, para a refeição, e prepararam as balsas para a descida do rio. Era noite quando embarcaram seguindo rio abaixo. Os menos afoitos reclamavam dos perigos de assaltos e dos ataques dos animais, mas nada demovia o Padre Lourenço da sua determinada jornada. Aos primeiros lampejos da alvorada a caravana contornou o outeiro encimado por cabriuvas, chamado pelos índios de ibitira, despertando a atenção do Padre, que determinou o desembarque para examinar o lugar. XVI Quando o dia amanheceu, rumaram todos para o alto do Ibitira, o vigário se deslumbrou com o que via, não era mais necessário procurar, alí seria o novo povoado e alí seria erguida a nova Matriz. Os homens, contagiados pelo entusiasmo do Padre logo roçaram uma clareira, e nela armaram, com paus toscos, uma cruz e um altar, onde o Padre Lourenço da Costa Moreira rezou a primeira missa e se ergueu a Capela da Boa Vista do Sapucahy, mais tarde Boa Vista de Itajubá, onde é hoje a Cidade de Itajubá, berço dos ascendentes paternos de Vital Brazil. Assim, as mais antigas vilas de Minas Gerais datam de 1711, época em que enfrentando os perigos naturais do sertão, a fome, as doenças, ladrões e bandidos, alguns homens aí se estabeleceram, constituíram família e com muita coragem, perseverança e trabalho, formaram suas fazendas, onde, além da produção comercializada, tudo se produzia para consumo próprio. Vivendo isoladas, separadas por longas distâncias, de acesso precário e sem comunicação, adquiriram o hábito de se casar entre parentes próximos para salvaguardar o patrimônio conseguido com tanto sacrifício. Na segunda metade do século dezoito, bem antes da chegada do Padre Lourenço, o português Manoel dos Santos Cabral e sua mulher Ignácia Soares de Gouvêa, nascida em 1768, filha de portugueses residentes em Pouso Alto, chegaram à serra da Mantiqueira nas proximidades de Itajubá antigo, hoje Delfim Moreira. Aí se estabelecendo formaram a grande Fazenda do Rio Manso e deram origem às famílias Santos Cabral, Pereira dos Santos, Pereira Cabral e Santos Pereira, de onde procede José Manoel dos Santos Pereira Júnior, pai de Vital Brazil. O casal teve dois filhos: Capítulo 1 - José Manoel dos Santos Cabral Capítulo 2 - Ana Clara dos Santos Cabral XVII José Manoel dos Santos Cabral, “Coronel Santinho”, ainda jovem assumiu a administração da Fazenda do Rio Manso onde vivia com sua mãe, já viuva, e sua irmã solteira. Em uma das suas costumeiras viagens ao porto de Paratí, onde ía comercialisar os produtos de sua fazenda e adquirir o sal, vindo de Macaé, e algumas ferramentas, conheceu uma família de récem chegados portugueses convidando-os para seguir para Itajubá em sua companhía. Eram eles; José Manoel Pereira casado com Luiza Pereira, nascida em 1766, e os filhos do casal: José Pereira, Maria Pereira e Bibiana Pereira. A convivência acabou unindo essas duas famílias: José Manoel dos Santos Cabral casou com Maria Pereira e Ana Clara casou com José Pereira. De Bibiana Pereira, por informações não muito seguras, soubemos que casou com Manoel da Rosa, com quem foi residir em Brasópolis. Capítulo - 1 José Manoel do Santos Cabral, “Coronel Santinho”, foi homem de grande respeito, prestígio e fortuna, certamente apoiou e acompanhou o Padre Lourenço na fundação de Itajubá. Casou com a portuguesa Maria Pereira, acima referida, com quem teve tres filhos: José Manoel dos Santos Pereira Mariana José dos Santos Pereira Francisco Manoel dos Santos Pereira &I XVIII &I & II & III José Manoel dos Santos Pereira, “Capitão Pimenta”, nasceu na Fazenda do Rio Manso em 1808. O mapa da população de N.S da Soledade da Boa Vista de Itajubá, em 1838, o registra como agricultor, tendo uma tropa de bestas mansas e 60 escravos. Foi proprietário da Fazenda da Cachoeira, bem próxima à cidade de Itajubá, onde nasceram seus filhos e Vital Brazil passou parte de sua infãncia. A casa era grande, porém sem nenhum conforto estava construída bem perto do Rio Sapucaí, a seu redor encontravam-se o engenho de cana movido por tração animal, a casa do algodão, o moinho e o monjolo movidos a água, a casa de preparo dos alimentos para os escravos, a casa para o fabrico do queijo e da manteiga, as estrebarias, e a senzala, que ao contrário do tradicional pavilhão onde os escravos eram confinados, era constituída de várias construções rústicas cobertas de sapê, habitadas pelos pretos e ordenadas em forma de uma vila onde cada família vivia em uma casa. Aí viviam mais de cem escravos, a fazenda era enorme e produzia de tudo, só importando a seda, para a confecção dos vestidos usados nas festas, o sal que vinha de Macaé e Cabo Frio, e algumas ferramentas. O que não era consumido era exportado, as tropas de burros, carregadas dos mais variados produtos, viajavam até o porto de Paratí ou ao Rio de Janeiro onde comerciavam a sua carga, de lá trazendo a mercadoria que faltava na região. José Manoel dos Santos Pereira, Capitão Pimenta, alegre e bem humorado, rico fazendeiro, político influente, era considerado um liberal de inúmeras iniciativas em prol da comunidade, sendo de sua autoria a proposta da criação da primeira escola pública de Itajubá, em 1 de março de 1852. Assinou com outros cidadãos o “Auto da Instalação da Nova Vila de Boa Vista de Itajubá” em 21 de junho de 1849, e fez parte da primeira câmara de vereadores eleita em 9 de abril de 1849, da qual tambem fazia parte Joaquim Delfino Ribeiro XIX da Luz, futuro Ministro e Conselheiro do Império. Vereador eleito para o primeiro quadriênio, 1849/1852, José Manoel participou de várias comissões e foi um dos camaristas que assumiu a Presidencia da Câmara. Por decreto imperial, assinado por S.M.I. D. Pedro II, em 14 de março de 1855, foi nomeado Cavaleiro da Ordem da Rosa. Empobrecido, antes de falecer vendeu suas terras da Fazenda da Cachoeira e adquiriu a Chácara do Paraizo, junto à cidade de Itajubá, onde faleceu em 21 de maio de 1877. Por mais de 15 anos foi unido a Tereza Joaquina do Nascimento, não se casando por impedimento familiar que tradicionalmente ordenava o casamento dentro da família para não dividir seus bens. Teve dessa união tres filhos: José Manoel dos Santos Pereira Júnior, Joaquim José dos Santos Pereira e João Manoel dos Santos Pereira. Viúvo da primeira união, casou-se em 1863, com sua prima em primeiro grau Cândida Pereira dos Santos, filha de José Manoel Pereira e de Ana Clara dos Santos Cabral Pereira, com quem teve mais dois filhos: Cândido, nascido em 11 de março de 1864, e Maria da Conceição. Filhos do primeiro matrimônio: 1..José Manoel dos Santos Pereira Junior 2..Joaquim José dos Santos Pereira 3..João Manoel dos Santos Pereira Filhos do segundo matrimônio: 4..Candido Pereira dos Santos 5..Maria da Conceição Pereira dos Santos 1..José Manoel dos Santos Pereira Júnior, nasceu em 12 de outubro de 1837, na Fazenda da Cachoeira, onde foi criado em ambiente de fartura. Adolescente foi enviado para o Colégio dos Jesuítas do Caraça, em Congonhas do Campo, onde se distinguiu pelas XX peraltices sem deixar de fixar contudo exemplos de virtude, de força de vontade e de retidão de caráter, que mais tarde veio a transmitir oralmente para seu filho Vital. De Congonhas do Campo, com breve passagem por Itajubá, foi José Manoel mandado, em companhia de seus primos da mesma idade, José Pereira dos Santos e José Pereira Cabral, para S.Paulo, com matrícula no curso de direito. Moço feito, bastante inteligente, de espírito irrequieto e inovador, mas com pouca disposição para o estudo, se divertia, lia romances e livros de versos, enquanto os primos se aplicavam cursando a escola de direito, alcançando mais tarde os mais elevados postos da magistratura. Cansado dos desatinos do filho, seu pai ordenou o seu regresso a Itajubá, e lhe impôs como castigo o cargo de capataz da tropa. Assim teve a oportunidade de fazer algumas viagens ao Rio de Janeiro e S. Paulo, quando travou os primeiros contatos com o comércio nestas cidades e ganhou experiência na condução da tropa. Após uma tentativa mal sucedida como comerciante em Itajubá, nessa ocasião desamparado da proteção paterna, valendo-se da experiência anterior tornou-se viajante de uma casa comercial do Rio de Janeiro. Foi nessa condição, que em uma dessas viagens, ocasionalmente em companhia de Francisco Vilas Boas da Gama, na Fazenda Boa Vista nas proximidades de Campanha, foi por este apresentado a sua prima Mariana Carolina, jovem de tenra idade, bonita e graciosa que aí vivia na companhia de sua mãe e avó, ambas já viúvas. Natural da Vila Campanha da Princesa, nascida em 21 de maio de 1845, filha de José Jacinto Pereira de Magalhães e de Francisca Xavier de Araujo, Mariana Carolina Pereira de Magalhães, aos 15 anos incompletos, casou-se nesta mesma Vila, em 24 de abril de 1860, com José Manoel dos Santos Pereira Júnior. O jovem XXI casal, na companhia da mãe de Mariana, foi residir na casa da cidade, de propriedade dos Xavier de Araujo, situada na rua do Comercio. Os primeiros anos de casados foram trabalhosos e cheios de dificuldades para José Manoel, abolicionista de idéias republicanas, afastado e ressentido com a família paterna pelo oposição ao casamento de sua mãe, resolveu dar aos filhos, nomes sem vínculo familiar, para que cada um construísse por meios próprios o futuro, sem contar com heranças ou qualquer outra dependência parentesca. Mariana Carolina, faleceu no Butantan, S.Paulo em 24 de janeiro de 1913; José Manoel faleceu em Santos em 13 de maio de 1931, foi sepultado no Cemitério da Consolação em S.Paulo. O casal teve oito filhos, que, como dissemos, por decisão de José Manoel, foram batisados com nomes diferentes: 1.1..Vital Brazil Mineiro da Campanha 1.2..Maria Gabriela do Vale do Sapucaí 1.3..Iracema Ema do Vale do Sapucaí 1.4..Judith Parazita de Caldas 1.5..Acácia Sensitiva Indígena de Caldas 1.6..Oscar Americano de Caldas 1.7..Fileta Camponeza da Caldas 1.8..Eunice Peregrina de Caldas 1.1..Vital Brazil Mineiro da Campanha, de quem trataremos na Terceira Parte, adiante. 1.2..Maria Gabriela do Vale do Sapucahy, (Mariquinha), nascida em 1 de agosto de 1869 na fazenda da Cachoeira em Itajubá, Minas Gerais, foi inicialmente chamada de Maria Cabocla de Itajubá. Cabocla por ter nascido na fazenda do avô paterno, mas como não gostasse do seu nome, XXII chorava todas as vezes quando assim chamada. Um dia, seu pai, José Manoel irritado com o choro da menina, sentenciou: - "Você não quer ser cabocla, pois bem, de hoje em diante vai se chamar Gabriela, Maria Gabriela do Vale do Sapucahy". Isto porque, diante da rebeldia da filha, lembrava-se da Fazenda do Gabriel Junqueira, reduto dos rebeldes da revolução de 1842. Foi casada com Olympio de Vasconcelos, sem geração. 1.3..Iracema Ema do Vale do Sapucahy, nascida em 15 de dezembro de 1870, em Itajubá, Minas Gerais, faleceu em 1 de novembro de 1947 em S.Paulo. Professora diplomada, junto com Vital Brazil, lecionava no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, em 1888. Inteligente e preparada, tornouse por concurso professora da rede pública, logo alcançando o posto de Diretora de uma escola no Largo do França, no bairro de Santa Teresa, fato que aliviou em muito as preocupações da família, pois em tal posto, Iracema tinha direito a moradia no prédio da escola. Foi esta a irmã de Vital Brazil que mais o ajudou, enquanto estudante, no amparo e sustento da família. Casou no Rio de Janeiro, em 1893, com o Engenheiro Miguel Frederico Presgrave, nascido no Rio de Janeiro em 4 de julho de 1869 e falecido em Santos, em 2 de dezembro de 1933, filho de Charles Presgrave e de Mariana Presgrave. O casal está sepultado no Cemitério S.Paulo. (Q. 11, n.18) Do casamento: 1.3.1..Fileta Presgrave, nascida em S.Paulo em 4 de julho de 1894, faleceu em 30 de dezembro de 1956. Foi casada com Luiz Franco do Amaral, nascido em 23 de novembro de 1889 XXIII e falecido em 4 de junho de 1949, com quem teve dois filhos: 1.3.1.1..Daisy Presgrave do Amaral, nascida em S.Paulo em 19 de dezembro de 1913, faleceu no Rio de Janeiro em 28 de dezembro de 1981, foi casada em primeiras núpcias com Silvio Coelho com quem teve um filho. Casada em segundas núpcias com Ademar Marinho da Cunha nascido em 19 de janeiro de 1910 e falecido no Rio de Janeiro em 15 abril de 2000, teve uma filha. Filho do primeiro matrimônio: 1.3.1.1.1..Luis Fernando do Amaral Coelho, nascido em Santos em 1 de outubro de 1932, faleceu no Rio de Janeiro em 14 de julho de 1992. Foi casado no Rio de Janeiro em 5 de novembro de 1969, com Lygia Marina de Sá Leitão Pires de Moraes, nascida em 4 de setembro de 1946, no Rio de Janeiro, filha de Nelson Pires de Moraes e de Lygia Marina de Sá Leitão. O casal tem um filho, Luis Moraes Coelho, nascido em 4 de junho de 1971, no Rio de Janeiro. Filha do segundo matrimônio: 1.3.1.1.2..Cristina Marinho da Cunha, nascida em 7 de fevereiro de 1945, casou com Rafael XXIV Duarte, nascido em 7 de junho de 1929, filho de Gabriel Duarte Ribeiro e de Maria Antonieta Silva Duarte Ribeiro. O casal tem tres filhos: Teresa Cristina; Renata e Marcelo. 1.3.1.2..Clay Presgrave do Amaral, nascido em S.Paulo em 9 de abril de 1915, foi um pioneiro da engenharia aeronáutica no Brasil. Faleceu prematuramente aos 27 anos de idade, em 24 de setembro de 1942, vítima de um desastre de trem nos Estados Unidos da America do Norte. 1.3.2..Helena Presgrave, nascida em S.Paulo em 14 de setembro de 1904, faleceu em 10 de outubro de 1984. Foi casada com Ruben Mello, nascido em Lambarí em 1 de março de 1902 e falecido em S.Paulo em 31 de março de 1990, filho de Ernesto de Mello e de Francisca Siqueira Franco, com quem tem tres filhos: 1.3.2.1..Nicia Presgrave de Mello, nascida em S.Paulo em 17 de agosto de 1926, é casada com Cyro Leme Ferreira nascido em 1 de abril de 1920, com quem tem dois filhos: 1.3.2.1.1..Adalberto Leme Ferreira Neto, nascido em S.Paulo em 11 de outubro de 1948. 1.3.2.1.2..Helena Mello Leme Ferreira, nascida em S.Paulo em 23 de novembro de 1952. XXV 1.3.2.2..Carlos Roberto Presgrave de Mello, nascido em S.Paulo em 1 de abril de 1928, aí faleceu em 31 de dezembro de 1992. Foi casado com Carmem Heloisa Torres nascida em 6 de dezembro de 1930, com quem tem tres filhos: 1.3.2.2.1..Luis Roberto Presgrave de Mello, nascido em S.Paulo, em 11 de agosto de 1953, casou com Maria Cristina Salles nascida em 9 de dezembro de 1957, com quem tem tres filhos: Carolina, Luis Felipe e Fernanda. 1.3.2.2.2..Heloisa Maria Torres de Mello, nascida em S.Paulo em 3 de agosto de 1960, casou com Sergio Melaragno nascido em 30 de março de 1960. O casal tem duas filhas: Laura nascida em 30 de jumho de 1987 e Stela nascida em 18 de julho de 1990 1.3.2.2.3..Maria Aparecida Torres de Mello, nascida em 9 de dezembro de 1963, é casada com Dominique José Einhorn com quem tem uma filha: Claudia 1.3.2.3..Beatriz Presgrave de Mello, nascida em S.Paulo em 10 de novembro de 1929, foi casada com Sylvio de Andrade Coutinho Filho nascido em XXVI 18 de setembro de 1925 e falecido em S.Paulo em 17 de dezembro de 1996, com quem tem cinco filhos: 1.3.2.3.1..Sylvio Andrade Coutinho Neto, nascido em S.Paulo em 9 de setembro de 1951, é casado com Mara Silveira, com quem tem tres filhos: Silvio, Lucia e Alice 1.3.2.3.2..Sergio de Andrade Coutinho, nascido em S.Paulo em 13 de julho de 1953, é casado com Maria Paula Simonsen, nascida em 19 de outubro de 1961, com quem tem dois filhos: Sergio e André. 1.3.2.3.3..Rubens Mello de Andrade Coutinho, nascido em S.Paulo em 13 de fevereiro de 1954, é casado com Ana Luiza Almeida Prado, nascida em 27 de abril de 1955, com quem tem tres filhos: Rubens; Francisco e Antonio Carlos. 1.3.2.3.4..Maria Beatriz de Andrade Coutinho, nascida em S.Paulo em 26 de outubro de 1958, é casada com Paulo Pareto nascido em 2 de janeiro de 1954, com quem tem dois filhos: Rodrigo e Carolina. 1.3.2.3.5..Maria Alzira de Andrade Coutinho, nascida em XXVII S.Paulo em 20 de março de 1962, casou em S.Paulo, em 21 de junho de 1991, com Alberto Montenegro, filho de Rubens Henrique Amaral Montenegro e de Maria Olympia Nogueira Montenegro. O casal tem um filho: Alberto 1.4..Judith Parasita de Caldas, (Sinhá), nascida em 15 de janeiro de 1873 em Caldas, Minas Gerais, faleceu, em Niteroi, RJ, em 2 de março de 1953, foi sepultada no Cemitério S.Paulo. Chamada parasita por ter sua mãe viajado grávida de Itajubá para Caldas, onde nasceu a menina. Foi casada com Alfredo de Oliveira Campos, filho de José Gomes de Oliveira e de Leonor Leopoldina Conrado de Campos, nascido em Santos em 26 de setembro de 1873 e aí falecido em 18 de novembro de 1944, foi sepultado no Cemitério S.Paulo. (Q.21, n.234) Sem geração. 1.5..Acácia Sensitiva Indígena de Caldas, (Vidinha), nascida em 21 de maio de 1874 em Caldas, Minas Gerais, faleceu no Rio de Janeiro em 9 de março de 1937. Tomou o nome de Acácia em homenagem a um menino português chamado Acácio, que empregado do armazém de José Manoel, em Itajubá, demonstrou extrema dedicação e amizade à familia. Foi casada com o Engenheiro Manoel Guimarães Carneiro, nascido em Paranaguá, em 24 de fevereiro de 1870, falecido em S.Paulo, em 11 de março de 1927, filho de Manoel Ricardo Carneiro e de Delfica Guimarães, neto do Visconde de Nacar, com XXVIII ascendência descrita na Quarta Parte, em Guimarães Carneiro, adiante. O casal não teve filhos. Com duas filhas adotivas, (sobrinhas de Manoel), este casal mudou-se para o Butantan em 1913 quando passou a cuidar da casa e dos nove filhos de Vital Brazil que enviuvara. Atuando com carinho, dedicação e desvelo na educação das crianças, desempenharam relevante papel nos destinos da família. Foi esse apoio, afetivo e material, dado ao modesto Diretor do Butantan, da maior importância para a continuidade do trabalho do notável administrador e eminente cientista. O casal está sepultado no túmulo n.13.425 do Cemitério S.João Batista do Rio de Janeiro, para onde veio, em 19 de outubro de 1940, os restos mortais de Manoel Guimarães Carneiro. 1.6..Oscar Americano de Caldas, nascido em 5 de novembro 1875 em Caldas, Minas Gerais, faleceu em S.Paulo em 9 de novembro de 1932, teve o nome de Americano por ter nascido na América. Fez o aprendisado em odontologia como Dentista Prático mas não exerceu a profissão, inteligente, empreendedor com boa visão das oportunidades, tornou-se empresário na iniciativa privada em S.Paulo. Casou com Ermelinda Ramos (Zizinha), nascida em Curitiba, Paraná, em 1 de março de 1876 e falecida em S.Paulo, em 13 de março de 1958, filha de José Joaquim Teixeira Ramos e de Carolina Vianna Ramos, esta filha do portugues Bernardo José Ribeiro Vianna e de Rosa Borges Vianna, descendente da família Cardoso de Lima do Paraná. Ermelinda teve, entre outros irmãos, Rosa Ramos, mãe de Déa Durão mulher de Mario Vital Brazil, e Carolina Ramos mulher do Dr. Teodoro Bayma, médico insigne, contemporâneo e XXIX amigo de Vital Brazil. O casal teve cinco filhos, e está sepultado no Cemitério da Consolação. (rua 29, n.4) 1.6.1..Maria Eugênia Ramos Americano, (Gege) nascida em S.Paulo em 17 de março de 1905, foi casada com Edgard Martins Rodrigues nascido em 3 de setembro de 1902, com quem teve dois filhos: 1.6.1.1..Roberto Americano Rodrigues, nascido em 18 de outubro de 1929, foi casado com Maria do Rosario Machado com quem tem dois filhos: Luiz Eugenio e Leonardo 1.6.1.2..Helena Rodrigues, nascida em 23 de maio de 1931, casou com Manuel Simões Barbosa nascido em 10 de janeiro de 1927, com quem tem duas filhas: 1.6.1.2.1..Regina Helena Simões Barbosa, nascida em 28 de setembro de 1954, foi casada com José Antonio M. Simões. 1.6.1.2.2..Valéria Simões Barbosa, nascida em 9 de maio de 1956, foi casada com Julio Martins Teixeira 1.6.2..Oscar Americano de Caldas Filho, (Oscarzito) nascido em S.Paulo em 27 de março de 1908, aí faleceu em 15 de junho de 1974. Engenheiro brilhante, inteligente, dotado de larga visão e coragem empresarial, tornou-se um dos maiores empresários da construção pesada no Brasil. Foi pioneiro no uso das máquinas de terraplenagem e nas XXX modernas técnicas da engenharia rodoviária brasileira, onde gozou de grande prestígio, admiração e respeito. Profundo conhecedor das artes, mas sem pretensões de colecionador, conseguiu formar ao longo de sua vida, um importante acervo que reflete sua dedicação por tudo o que se relacionava com a terra brasileira. Responsável pelo desenvolvimento do bairro do Morumbí, em S.Paulo, aí construiu sua residencia, onde reuniu cerca de duas mil peças, verdadeiras preciosidades em matéria de pinturas, esculturas, móveis, e os mais diversos objetos de arte. Seu amor pela natureza, levou-o a transformar a área que cercava sua casa, em um parque de 75 mil metros quadrados onde plantou mais de trinta mil árvores, e plantas das mais variadas espécies da flora brasileira. O conjunto, aberto à visitação pública, hoje serve à cultura brasileira como Fundação Maria Luiza e Oscar Americano, verdadeiro monumento à nossa história e às artes do Brasil. Foi casado com Maria Luiza Ferraz, nascida no Rio de Janeiro em 30 de abril de 1917, e falecida em S.Paulo em 27 abril de 1972, com quem teve cinco filhos: 1.6.2.1..Anna Helena Americano, nascida em 2 de março de 1938, é casada com Aluizio Rebello Araujo com quem tem tres filhos: 1.6.2.1.1..Luis Fernando Americano Araujo, nascido em S.Paulo em 11 de julho de 1959, é casado com Claudia Martins Ribeiro, nascida em 29 de XXXI março de 1965, com quem tem um filho: 1.6.2.1.1.1.. André Martins Ribeiro Araujo, nascido em 19 de junho de 1993 1.6.2.1.2..Luis Henrique Americano Araujo, nascido em S.Paulo em 29 de maio de 1961, é casado com Maria Eliza Pimenta Camargo nascida em 4 de janeiro de 1963, com quem tem dois filhos: 1.6.2.1.2.1.. Helena Pimenta Camargo Araujo, nascida em 22 de junho de 1990 1.6.2.1.2.2..Roberto Pimenta Camargo Araujo, nascido em 15 de julho de 1992 1.6.2.1.3..Luis Eduardo Americano Araujo, nascido em 3 de setembro de 1964, é casado com Beatriz Fontoura de Moura Andrade, nascida em 13 de setembro de 1965, com quem tem dois filhos: 1.6.2.1.3.1..Aluizio Moura Andrade Araujo, nascido em 27 de novembro de 1990 1.6.2.1.3.2..Anna Luiza Moura Andrade Araujo, nascido XXXII em 27 de outubro de 1992 1.6.2.2..Anna Luiza Americano, nascida em 29 de setembro de 1940, foi casada com Edgar Jordão Magalhães com quem tem quatro filhos: 1.6.2.2.1..Luis Felipe Americano de Magalhães, nascido em 4 de dezembro de 1965, é casado com Rosely Cuani nascida em 24 de fevereiro de 1966, com quem tem dois filhos: 1.6.2.2.1.1..Felipe Cuani Jordão de Magalhães, nascido em 4 de dezembro de 1983, nascido em 4 de dezembro de 1983 1.6.2.2.1.2..Isabel Cuani Jordão de Magalhães, nascida em 18 de março de 1994 1.6.2.2.2..Luis Roberto Americano de Magalhães, nascido em 26 de maio de 1967, é casado com Patricia Conti, nascida em 10 de maio de 1972, com quem tem uma filha: 1.6.2.2.2.1..Isabella Conti Americano Jordão de Magalhães, XXXIII nascida em 29 de março de 1994 1.6.2.2.3..Maria Luiza Americano de Maglhães, nascida em 26 de junho de 1968, é casada com Rodrigo Arantes Lenhoso, nascido em 12 de outubro de 1963, com quem tem tres filhos: 1.6.2.2.3.1..Camila Americano Lenhoso, nascida em 4 de junho de 1990 1.6.2.2.3.2..Francisco Americano Lenhoso, nascido em 23 de fevereiro de 1992 1.6.2.2.3.3..Henrique Americano Lenhoso, nascido em 13 de março de 1995 1.6.2.2.4..Luis Guilherme Americano de Magalhães, nascido em 26 de jnaeiro de 1973 1.6.2.3..Anna Cecilia Americano, nascida em S.Paulo em 11 de setembro de 1941, foi casada com Otoniel Bueno Galvão. É casada em segundas núpcias com Gastão Vidigal Batista Pereira, nascido em 4 de julho de 1938. Tem do primeiro matrimônio tres filhas: XXXIV 1.6.2.3.1..Adriana Americano Bueno Galvão, nascida em 9 de dezembro de 1963, é casada com Ricardo Months da Rocha, nascido em 20 de dezembro de 1960, com quem tem dois filhos: 1.6.2.3.1.1..Carolina Months da Rocha, nascida em 5 de junho de 1991 1.6.2.3.1.2..Mariana Months da Rocha, nascida em 19 de fevereiro de 1995 1.6.2.3.2..Luciana Americano Bueno Galvão, nascida em 9 de dezembro de 1963, faleceu em 9 de setembro de 1986. 1.6.2.3.3..Cristiana Americano Bueno Galvão, nascida em 29 de janeiro de 1965, é casada com Frederico Beck, nascido em 25 de janeiro, com quem tem dois filhos: 1.6.2.3.3.1..Thomas Beck, nascido em 14 de setembro de 1992 1.6.2.3.3.2..Joana Beck, nascida em 13 de agosto de 1994 1.6.2.4..Oscar Americano Neto, nascido em 2 de outubro de 1944, é viuvo de Maria Lucia Biagi com quem tem dois filhos: Henrique e Marcos. É casado em segundas núpcias com Fernanda XXXV Junqueira da Rocha Campos, nascida em 10 de julho de 1955, sem geração. 1.6.2.4.1..Henrique Biagi Americano, nascido em 30 de março de 1974 1.6.2.4.2..Marcos Biagi Americano, nascido em 30 de julho de 1977 1.6.2.5..Anna Elisabeth Americano, nascida em 21 de agosto de 1953, foi casada com Guilherme Vidigal com quem tem dois filhos. Em 18 de junho de 2000, casou em segundas núocias com Antonio Torello. 1.6.2.5.1..Guilherme Americano Vidigal, nascido em 16 de janeiro de 1977 1.6.2.5.2..Patricia Americano Vidigal, nascida em 8 de março de 1979 1.6.3..Carlos Ramos Americano, (Charlot) nascido em S.Paulo em 2 de julho de 1909, faleceu em 13 de agosto de 1955, foi casado com Maria de Lourdes Espinheira Pacheco, nascida em 22 de fevereiro de 1911 e falecida em S.Paulo em 22 de abril de 1969, com quem tem dois filhos: 1.6.3.1..Carlos Eduardo Americano, nascido em 2 de julho de 1931 casou com Elisabeth Zwolfer com quem tem cinco filhos: 1.6.3.1.1..Maria Inês Zwolfer Americano, nascida em 14 de junho de 1960, é casada com Ricardo Cintra XXXVI Bonamico, nascido em 10 abril de 1958, com quem tem uma filha: Ana Cecilia 1.6.3.1.2..Antonio José Zwolfer Americano, nascido em 23 de fevereiro de 1962, é casado com Mônica Parick nascida em 3 de janeiro de 1963 1.6.3.1.3..Ana Teresa Zwolfer Americano, nascida em 11 de julho de 1963, é casada com Carlos Alberto Labes nascido em 5 de maio de 1955 1.6.3.1.4..Silvia Helena Zwolfer Americano, nascida em 23 de junho de 1964 1.6.3.1.5..Maria de Fátima Zwolfer Americano, nascida em 2 de julho de 1965 1.6.3.2..Vera Helena Americano, nascida em 3 de fevereiro de 1935, é casada com José Maria Almeida Rezende nascido em 7 de novembro de 1932, com quem tem dois filhos: 1.6.3.2.1..Carlos Gabriel Americano Rezende, nascido em 25 de novembro de 1956, é casado com Ana Luiza Assis Pacheco nascida em 20 de fevereiro de 1963 1.6.3.2.2..Gisela Americano Rezende, nascida em 5 de março de 1960, é casada com Marcelo Padovan nascido em 16 de XXXVII junho de 1959, com quem tem uma filha: Fernanda 1.6.4..José Eduardo Ramos Americano, nascido em S.Paulo em 29 de maio de 1911, faleceu em 3 de abril de 1985, foi casado com Lucilia Seraphico nascida em 1 de janeiro de 1915, com quem tem quatro filhos: 1.6.4.1..Maria de Lourdes Americano, nascida em 30 de julho de 1938, é casada com Paulo Eduardo de Andrade Carvalho nascido em 9 de julho de 1937, com quem tem quatro filhos: Rodrigo em 21/5/1960, Marina em 5/3/1963, Guilherme em 10/6/1964 e Alexandre em 24/9/1968. 1.6.4.2..José Eduardo Americano Filho, nascido em 3 de outubro de 1939 é casado com Maria Ignês Queiroz de Morais nascida em 8 de agosto de 1943, com quem tem cinco filhos: 1.6.4.2.1..Renata Queiroz Americano, nascida em 18 de dezembro de 1964, é casada com Marcelo Imperio Grillo nascido em 19 de março de 1958 1.6.4.2.2..Mario Queiroz Americano, nascido em 26 de outubro de 1967 1.6.4.2.3..João Queiroz Americano, nascido em 27 de dezembro de 1968 1.6.4.2.4..Mariana Queiroz Americano, nascido em 28 de maio de 1972 XXXVIII 1.6.4.2.5..Luis Queiroz Americano, nascido em 29 de dezembro de 1977 1.6.4.3..Luiza Thereza Americano, nascida em 7 de agosto de 1943, é casada com Theodoro Carvalho de Freitas nascido em 20 de setembro de 1933, com quem tem tres filhos: Beatriz em 9/7/1968, Henrique em 17/12/1969 e Cristina em 12/6/1971. 1.6.4.4..José Carlos Seraphico Americano, nascido em 17 de janeiro de 1952 foi casado com Maria Amélia Peres com quem tem um filho: Marcelo Péres Americano em 12/1/1981 1.6.5..Mariana Ramos Americano, (Marianita) nascida em S.Paulo em 17 de julho de 1914, faleceu solteira em 28 de junho de 1988. 1.7..Fileta Camponeza de Caldas (Benzica), nascida em 7 de agosto de 1878 em Caldas, Minas Gerais, não encontramos seu registro de batismo, seus pais haviam adotado a religião protestante em 30 de junho de 1878. Faleceu no Rio de Janeiro em 24 de novembro de 1936. Teve o nome de Camponeza por ter sido uma criança robusta. Em Belo Horizonte, em 24 de dezembro de 1904, casou em primeiras núpcias com o dentista Charles Bradlaw Norris, nascido em Americana, SP, em 7 de maio de 1881 e falecido na França em 10 de outubro de 1918, filho do Oficial Confederado Norte Americano Robert Norris, nascido em 7 de março 1837 e falecido em Americana em 14 maio de 1913, e de Pattie Norris. Neto do norte americano Coronel W. H. Norris, XXXIX nascido em Oglethrop em 17 de setembro de 1800 e de Mary B. Norris, nascida em Pendleton D.C., USA, em 1 de novembro de 1811, ambos falecidos em 1893 em Americana, ele em 13 de julho e ela em 3 de agosto. Veio, o Cel. Confederado Wilhiam Norris, com a família para o Brasil, liderando um grupo de imigrantes fundadores da cidade paulista de Americana. Com a entrada dos Estados Unidos, em 6 de abril de 1917, na primeira guerra mundial, residindo no Canadá, Charles Norris manda a família de volta para o Brasil e se alista no exército canadense, vindo a falecer na França, nas vésperas do armistíçio assinado em 11 de novembro de 1918. O casal teve tres filhas. Viuva, Fileta casou em segundas núpcias com João Ignácio da Fonseca, nascido em 28 de setembro de 1877 e falecido em 4 de julho de 1934, sem geração. Filhas do primeiro matrimonio: 1.7.1..Mariana Yolanda Norris, nascida em 8 de dezembro de 1905, faleceu em 31 de julho de 1981. Foi casada em primeiras núpcias com Alberto Chaves com quem teve tres filhos. Unida em segundas núpcias a Oswaldo Euclides de Souza Aranha, teve mais um filho. Filhos do primeiro matrimonio: 1.7.1.1..Eurico Norris Chaves, nascido em 13 de fevereiro de 1923, falecido, foi casado Barbara Cole com quem tem duas filhas: Leslie e Lorena, ambas casadas, cada uma com um casal de filhos. Vivem nos Estados Unidos da América. 1.7.1.2..Humberto Norris Chaves, nascido em 23 de janeiro de 1924, faleceu em 30 XL de março de 1990. Foi casado em primeiras núpcias com Mara Garcez com quem tres filhos: Casado em segundas núpcias com Neuza, tem um filho deste casamento. do primeiro matrimônio: 1.7.1.2.1..Heloisa Garcez Chaves, nascida em 3 de abril de 1946, foi casada em primeiras núpcias com José Carlos Ribeiro da Silveira, com quem tem dois filhos: Ricardo nascido em 21 de novembro de 1969 e Carmen Silvia nascida em 19 de julho 1968, esta é casada com Mario Caritá com quem tem um filho: Lucas, nascido em 21 de janeiro de 1990. Heloisa é casada em segundas núpcias com Claudio Fernando da Cunha Noronha. 1.7.1.2.2..Yolanda Garcez Chaves, nascida em 27 de abril de 1947 foi casada com Oswaldo Guimarães Amorim, com quem tem um filho: Oswaldo nascido em 16 de setembro de 1969. Casada em segundas núpcias com Leonardo Pereira de Souza, tem com este mais um filho: Daniel XLI nascido em 27 de outubro de 1976. 1.7.1.2.3..Eliane Garcez Chaves, nascida em 28 de junho de 1950, é casada com Ricardo Schwery com quem tem dois filhos: Gabriela nascida em 16 de dezembro de 1979, e Cristina nascida em i de junho de 1981. do segundo matrimônio: 1.7.1.2.4..Alberto, nascido em 14 de fevereiro de 1972 1.7.1.3..Magalí, falecida aos dois anos de idade. Filho do segundo matrimonio: 1.7.1.4..Luiz Oswaldo Norris Aranha, nascido em 19 de outubro de 1938, foi casado em primeiras núpcias com Maria Ignez Prado Lopes com quem tem uma filha: Ana Maria. Casado em segundas núpcias com Marilia Bastos Menezes tem mais quatro filhos: José Oswaldo, Luiz Mauricio, e os gêmeos Pedro Euclides e Maria Beatriz. 1.7.1.4.1..Ana Maria, nascida em 25 de dezembro de 1966, é separada de Ramiro, com quem tem um filho: Thiago, nascido em 5 de novembro de 1989. 1.7.1.4.2..José Oswaldo, nascido em 29 de janeiro de 1973 1.7.1.4.3..Luiz Mauricio, nascido em 29 de novembro de 1974. XLII 1.7.1.4.4..Pedro Euclides, nascido em 19 de julho de 1977. 1.7.1.4.5..Maria Beatriz, nascida em 19 de julho de 1977. 1.7.2..Wanda Mafalda Norris, nascida em 4 de abril de 1907, faleceu no Rio de Janeiro em 15 de setembro de 1978, foi casada com Mozart Antunes Maciel nascido em 10 de outubro de 1904 e falecido no Rio de Janeiro em 1 de novembro de 1982, com quem teve duas filhas: 1.7.2.1..Magalí Norris Antunes Maciel, nascida no Rio de Janeiro, em 26 de setembro de 1939. Em 14 de novembro de 1962, no Rio de Janeiro, casou com Oswaldo Euclides Aranha nascido no Rio de Janeiro em 12 de março de 1936, filho de Ciro Aranha e de Nair Aranha, com quem tem dois filhos: 1.7.2.1.1..Cyro Antunes Maciel Aranha, nascido no Rio de Janeiro em 4 de junho de 1964 1.7.2.1.2..Adriana Antunes Maciel Aranha, nascida no Rio de Janeiro em 27 de julho de 1966, casou em Curitiba, em 27 de novembro de 1990, com Carlos Eduardo Hapner, nascido em Curitiba em 8 de setembro de 1959, filho de Ozias Eduardo Hapner e de Maryse Manfredini Hapner. O casal tem duas filhas: Fernanda XLIII nascida em 28 de novembro de 1991 e Paula, nascida em 2 de fevereiro de 1994. 1.7.2.2..Liana Norris Antunes Maciel, nascida em 25 de julho de 1942, faleceu em 30 de novembro de 1974. foi casada com Luiz Fernando Salgado Candiota com quem tem tres filhos: 1.7.2.2.1..Vivianne, nascida em 12 de janeiro de 1963, casou com Luis Henrique Bevilaqua, com quem tem dois filhos: Pedro Henrique Candiota Bevilaqua, nascido em 20 de agosto de 1993; e Francisco Candiota Bevilaqua, nascido em 13 de outubro de 1998. 1.7.2.2.2..Daniella, nascida em 15 de junho de 1965. 1.7.2.2.3..Leonardo, nascido em 10 de setembro de 1966. 1.7.3..Beatriz Noemia Norris, nascida em 22 de agosto de 1908, faleceu em 2 de setembro de 1979. Foi casada em primeiras núpcias com Newton Brandão, nascido em 10 de setembro de 1880 e falecido em 21 de julho de 1936, com quem teve uma única filha: Doris. Casou em segundas núpcias com Milan Stricker, norte americano nascido em 16 de julho de 1908, sem geração. 1.7.3.1..Doris Norris Brandão, nascida em 12 de agosto de 1928, foi casada em primeiras núpcias Michael Kazmer com quem tem. duas filhas: Linda Carol e Gary Wayne. Casou em XLIV segundas núpcias com Vincent Marques, nascido em 16 de agosto de 1916 e falecido em 8 de julho de 1961. 1.7.3.1.1..Linda Carol, nascida em 26 de março de 1950, é separada de John Dannemann, com quem tem dois filhos: Katie Nöel. 1.7.3.1.2..Gary Wayne, nascido em 27 de fevereiro de 1951 é casado com Elizabeth Bindas. 1.8..Eunice Peregrina de Caldas, nascida em 15 de novembro de 1879 em Caldas, Minas Gerais, foi batisada em 23 de novembro, com oito dias de nascida na Igreja Presbiteriana. Faleceu em S.Paulo em 31 de julho de 1967. Teve o nome de Peregrina por ter, com poucos meses de idade, viajado como se iniciasse uma peregrinação. Foi excepcional educadora, pioneira do movimento feminista no Brasil, e uma das fundadoras do Liceu Feminino, em Santos. Escritora brilhante, publicou entre poesias, contos e peças para teatro, os seguintes trabalhos: Amphitrite, Ressurreição, Espinhos e Rosas, Scenas Domésticas, Instituto Maria Braz, Inezilha Bráz, A Pequena Sensitiva, Sobre o Atlantico, O Enigma, A Psycologia do Lar, Paiz Fulgurante, A Cigarra e a Formiga, A Gata Borralheira, O Jardim Celestial, As Moças da Moda, A Esmola e Pátria. O jornal santista, A Tribuna, de 24 de setembro de 1967, publicou extenso artigo, a ela dedicado, assinado por Daniel Bicudo. Faleceu solteira. XLV 2..Joaquim José dos Santos Pereira, nasceu na Fazenda da Cachoeira, Itajubá, em 16 de agosto de 1840, casou com Venturosa Ribeiro dos Santos, com quem teve quatro filhos conhecidos. De fonte não muito segura, registramos a informação de que, além desses quatro, houve mais cinco filhos: Benedita, Arthur, Raul, José e Jorge. 2.1..Filomena dos Santos Pereira, casada com Higino Batista de Carvalho, com quem teve sete filhos: 2.1.1..Pedro Batista de Carvalho 2.1.2..Antonio Batista de Carvalho 2.1.3..Luiz Batista de Carvalho 2.1.4..Joaquim Batista de Carvalho 2.1.5..Venturosa Batista de Carvalho 2.1.6..José Batista de Carvalho 2.1.7..Lourdes Batista de Carvalho 2.2..Ursolina dos Santos Pereira, casada com Sebatião Barbosa, com quem teve seis filhos: 2.2.1..Benedita Barbosa dos Santos 2.2.2..Saturnino Barbosa dos Santos 2.2.3..Eponina Barbosa dos Santos 2.2.4..Amélia Barbosa dos Santos 2.2.5..Alaor Barbosa dos Santos 2.2.6..João dos Santos Barbosa 2.3..Mercedes dos Santos Pereira, de quem nada mais sabemos. 2.4..Edmundo Dantés Pereira dos Santos, casado com Saturnina Araujo, filha de Firmino Pereira de Araujo e de Maria Cirilo Araujo, com quem teve seis filhos: 2.4.1..Zenith dos Santos Pereira , casada com alguem de sobrenome Rossi. 2.4.2..Rubens Araujo dos Santos Pereira 2.4.3..Olga Venturosa Araujo dos Santos Pereira 2.4.4..Zenaide Araujo dos Santos Pereira XLVI 2.4.5..Maria de Lourdes dos Santos Pereira, casada com alguém de sobrenome Monteiro de Barros 2.4.6..Diva Araujo dos Santos Pereira, casada com alguém de sobrenome Abreu. 3..João Manoel dos Santos Pereira, nasceu na Fazenda da Cachoeira em 1850, viveu toda sua vida em Itajubá, onde foi fazendeiro, comerciante, fiscal da Câmara Municipal e Juiz Municipal de Orphãos, interino em 1870. Faleceu em 22 de junho de 1899. Casou em 28 de novembro de 1874 com Matilde Honória Oliveira, com quem teve quatro filhos: (elementos extraídos dos arquivos paroquiais de Itajubá, por José Armelim Guimarães) 3.1..Albino dos Santos Pereira, nascido em 14 de novembro de 1877, faleceu em seguida. 3.2..Teodomiro dos Santos Pereira nascido em 1882 3.3..Jovina dos Santos Pereira, nascida em 3 de março de 1886 3.4..Sebastiana dos Santos Pereira, nascida em 22 de janeiro de 1888, faleceu em 2 de novembro de 1951. Foi casada em 19 de janeiro de 1918 com José Teixeira. 4.. Candido Pereira dos Santos, “Candico”, nasceu em 11 de maio de 1864 na Fazenda da Cachoeira onde passou sua infância e teve, durante uns tempos, por companheiro de brincadeiras seu sobrinho um ano mais moço, Vital Brazil Mineiro da Campanha. Aos treze anos de idade, perdeu seu pai, falecido em 1877, o que fez o jovem deixar os estudos e passar a viver na Chácara do Paraizo, onde foi agricultor, e aí faleceu aos 71 anos de idade em 1935. Casou com sua prima Maria Celestina Pereira dos Santos, filha de Antonio Pereira dos Santos e de Ana Vitória, citada em 2.1 de &..3, do capítulo I adiante, com quem teve quinze filhos: XLVII 4.1..Candida Pereira dos Santos 4.2..Maria Pereira dos Santos 4.3..José Candido Pereira dos Santos 4.4..Ana Pereira dos Santos 4.5..Mariana Pereira dos Santos 4.6..Francisco Pereira dos Santos 4.7..Antonio Pereira dos Santos 4.8..Lucia Pereira dos Santos 4.9..Sebastião Pereira dos Santos 4.10.Manoel Pereira dos Santos 4.11.Julia Pereira dos Santos 4.12.Joaquina Pereira dos Santos 4.13.Lucinda Pereira dos Santos 4.14.Lina Pereira dos Santos 4.15.Henrique Pereira dos Santos 4.1..Candida Pereira dos Santos, casou com Gastão Goulart de Azevedo, com quem teve nove filhos: 4.1.1..Maria Goulart Azevedo, casada com Antonio Pereira Machado, com quem teve seis filhos: 4.1.1.1..Maria Aparecida Goulart Machado 4.1.1.2..Nilton Goulart Machado 4.1.1.3..Nelson Goulart Machado 4.1.1.4..Mirtes Goulart Machado 4.1.1.5..Ana Amélia Goulart Machado 4.1.1.6..Célio Goulart Machado 4.1.2..Lucinda Goulart de Azevedo, casada com Agenor Evaristo de Moraes, com quem teve cinco filhos: 4.1.2.1..Gastão Goulart de Moraes 4.1.2.2..Odair Goulart de Moraes 4.1.2.3..Fernando Goulart de Moraes 4.1.2.4..Rosa Goulart de Moraes 4.1.2.5..Gilbert Goulart de Moraes 4.1.3..Alice Goulart de Azevedo, casada com Francisco Toledo, com quem teve tres filhos: XLVIII 4.1.3.1..Francisco Toledo Júnior 4.1.3.2..Maria Alice Goulart Toledo 4.1.3.3..José Rodolfo Goulart Toledo 4.1.4..Julia Goulart de Azevedo, casada com Celso da Gama Pinto, com quem teve seis filhos: 4.1.4.1..Alvaro Luis Goulart Pinto 4.1.4.2..Jade Goulart Pinto 4.1.1.3..Tânia Goulart Pinto 4.1.1.4..Celso Goulart Pinto 4.1.1.5..Raul Goulart Pinto 4.1.1.6..Carlos Antonio Goulart Pinto 4.1.5..Isaltina Goulart de Azevedo, solteira. 4.1.6..Mario Goulart de Azevedo, casado com Dayla Sanches Lisboa, filha de Vicente Sanches e de Amélia Lisboa, o casal teve quatro filhos: 4.1.6.1..Maria Candida Lisboa Azevedo 4.1.6.2..Carlos Vicente Lisboa Azevedo 4.1.6.3..Ana Maria Lisboa Azevedo 4.1.6.4..José Gastão Lisboa Azevedo 4.1.7..Carlos Goulart de Azevedo, solteiro 4.1.8..Regina Goulart de Azevedo, solteira 4.1.9..Guiomar Goulart de Azevedo 4.2..Maria Pereira dos Santos, casada com Gaspar Goulart de Azevedo, com quem teve sete filhos: 4.2.1..João Goulart de Azevedo, casado em primeiras núpcias com Antonia Rodrigues dos Santos com quem teve seis filhos, e em segundas núpcias com Ignácia com quem teve mais um filho: 4.2.1.1..Roberto Goulart de Azevedo 4.2.1.2..Tereza Goulart de Azevedo 4.2.1.3..Fausto Goulart de Azevedo 4.2.1.4..Nelson Goulart de Azevedo 4.2.1.5..Anita Goulart de Azevedo 4.2.1.6..Floriano Goulart de Azevedo XLIX 4.2.1.7..Luiz Bernardo Goulart de Azevedo 4.2.2..Antero Goulart de Azevedo 4.2.3..Emerenciana Goulart de Azevedo, casada com Sebastião Siqueira, com quem teve sete filhos: 4.2.3.1..Gaspar Luiz Goulart Siqueira 4.2.3.2..José Carlos Goulart Siqueira 4.2.3.3..Francisco Sales Goulart Siqueira 4.2.3.4..Mario Lúcio Goulart Siqueira 4.2.3.5..Silvio R. Goulart Siqueira 4.2.3.6..Maria A. Goulart Siqueira 4.2.3.7..Angela Maria Goulart Siqueira 4.2.4..José Goulart de Azevedo, desconhecemos o nome de sua mulher, teve quatro filhos: 4.2.4.1..Maria Célia Goulart, casada com Jair Braga. 4.2.4.2..Edir Goulart, casada com Antonio Pereira 4.2.4.3..Maria aparecida Goulart Azevedo 4.2.4.4..Adalia Goulart Azevedo 4.2.5..Maria Goulart de Azevedo, casada com Francisco Onorato da Silva, com quem teve dez filhos: 4.2.5.1..José 4.2.5.2..Antero 4.2.5.3..Gaspar 4.2.5.4..Elio 4.2.5.5..Thereza 4.2.5.6..Maria Aparecida 4.2.5.7..Aloisio 4.2.5.8..Dirce 4.2.5.9..Roberto 4.2.5.10.Célio 4.2.6..Luiz Goulart de Azevedo, desconhecemos o nome de sua mulher, teve pelo menos uma filha; L 4.2.6.1..Marizia 4.2.7..Áurea Goulart de Azevedo, casada com Salles, com quem teve tres filhos: 4.2.7.1..Wilsom 4.2.7.2..Sonia 4.2.7.3..Silvia 4.3..José Candido Pereira dos Santos, casado em primeiras núpcias com Maria dos Santos com quem teve uma filha: Maria Pereira dos Santos. Casado em segundas núpcias com Virginia Rodrigues da Silva, teve com esta mais cinco filhos: 4.3.1..Maria Pereira dos Santos, casada com Benedito Américo Dias Pereira, com quem teve dez filhos: 4.3.1.1.Américo Pereira dos Santos 4.3.1.2..José Pereira dos Santos 4.3.1.3..Leonardo Pereira dos Santos 4.3.1.4..Reynaldo Pereira dos Santos 4.3.1.5..Wagner Pereira dos Santos 4.3.1.6..Odair Pereira dos Santos 4.3.1.7..Elizabete Pereira dos Santos 4.3.1.8..Maria da Gloria Pereira dos Santos 4.3.1.9..Vera Pereira dos Santos 4.3.1.10.Zilda Pereira dos Santos 4.3.2..Benedito Pereira dos Santos, esforçado e talentoso empreendedor, se tornou um bem sucedido empresário em Itajubá, onde possui uma empresa de construção civil, o melhor e mais bem montado hotel da região, e algumas fazendas. É casado com sua prima Maria Bernadete Muniz, ( a mãe de Bernadete é irmã da mãe de Benedito) com quem tem seis filhas: 4.3.2.1..Helena Pereira dos Santos 4.3.2.2..Magda Pereira dos Santos LI 4.3.2.3..Suely Pereira dos Santos 4.3.2.4..Mara Pereira dos Santos 4.3.2.5..Nara Pereira dos Santos 4.3.2.6..Agda Pereira dos Santos 4.3.3..Gabriel Pereira dos Santos, casado com Clara dos Santos, com quem tem sete filhos: 4.3.3.1..Candido Pereira dos Santos 4.3.3.2..Lucia Maria Pereira dos Santos 4.3.3.3..Carlos Pereira dos Santos 4.3.3.4..Lafayete Pereira dos Santos 4.3.3.5..Maria Gorete Pereira dos Santos 4.3.3.6..Christina Pereira dos Santos 4.3.3.7..Virginia Pereira dos Santos 4.3.4..Maria da Gloria Pereira dos Santos, casado com Benedito Rodrigues da Silva com quem teve cinco filhos: 4.3.4.1..Isabel 4.3.4.2..Elisabete 4.3.4.3..Gilberto 4.3.4.4..Dalmo 4.3.4.5..Rosaura 4.3.5..Maria Noemia Pereira dos Santos, casada com Ruy Braga, com quem teve oito filhos: 4.3.5.1..José Silvio 4.3.5.2..Adalberto 4.3.5.3..Ruy Tadeu 4.3.5.4..Helena 4.3.5.5..Estela 4.3.5.6..Alcyr 4.3.5.7..Virginia 4.3.5.8..Carlos Alberto 4.3.6..Benedita Pereira dos Santos, artista plástica de renome, reside em São Paulo. É casada com Eurico Melo, com quem tem quatro filhos: 4.3.6.1..Myrna 4.3.6.2..Julio LII 4.3.6.3..Márcia 4.3.6.4..Jorge Eurico 4.4..Ana Pereira dos Santos, casada com Jorge Pereira da Silva, com quem teve sete filhos: 4.4.1..Maria 4.4.2..Benedita 4.4.3..Leontina 4.4.4..Bernadino 4.4.5..Maria José 4.4.6..Eugênia 4.4.7..Jorge 4.5..Mariana Pereira dos Santos, solteira. 4.6..Francisco Pereira dos Santos casado com Mariana Nunes, com quem teve tres filhos: 4.6.1..Benedita Pereira dos Santos, solteira. 4.6.2..Lourdes Pereira dos Santos, casada com Manoel Andrade 4.6.3..Lidia Pereira dos Santos casada com João dos Passos 4.7..Antonio Pereira dos Santos, casado com Ana Lobo com quem teve oito filhos: 4.7.1..José Pereira dos Santos 4.7.2..Pedro Pereira dos Santos 4.7.3..Francisco Pereira dos Santos 4.7.4..Maria Bernadete Pereira dos Santos 4.7.5..Maria Luzia Pereira dos Santos, casada com Walderico Lemos, com que tem quatro filhos: 4.7.5.1..Ana Maria Lemos 4.7.5.2..Marcia Christina Lemos 4.7.5.3..José Marcio Lemos 4.7.5.4..Walderico Lemos Júnior 4.7.6..Benedito Pereira dos Santos 4.7.7..Sebastião Pereira dos Santos 4.7.8..Paulo Pereira dos Santos 4.8..Lucia Pereira dos Santos, casada com José Ribeiro Cardoso, com quem teve um filho: LIII 4.8.1..Irineu Ribeiro Cardoso, casado com Matilde Maduro 4.9..Sebastião Pereira dos Santos, casado com Josefina Ribeiro, com quem teve sete filhos: 4.9.1..Maria José 4.9.2..Sebastião 4.9.3..Terezinha 4.9.4..Bernadete 4.9.5..G... 4.9.6..Ilton 4.9.7..Benedito 4.10.Manoel Pereira dos Santos, casado com Maria Dias Velozo, com quem teve cinco filhos: 4.10.1..Benedito Pereira dos Santos, casado com Maria Antonia Pivato, com quem teve seis filhos: 4.10.1.1..Antonio Carlos 4.10.1.2..Adilson 4.10.1.3..Paulo 4.10.1.4..Elio 4.10.1.5..Zenilda 4.10.1.6..Lourdes 4.10.2..Carlos Pereira dos Santos, casado Anita Barbosa, com quem teve quatro filhos: 4.10.2.1..Marlene 4.10.2.2..Ednei 4.10.2.3..Mauro Donizeti 4.10.2.4..Carlos 4.10.3..Maria da Glória Pereira dos Santos, casada com Francisco Flauzino, com quem teve oito filhos: 4.10.3.1..José Gilberto Freitas 4.10.3.2..Elenice 4.10.3.3..Marly 4.10.3.4..Marcos 4.10.3.5..Maria LIV 4.10.3.6..Celso 4.10.3.7..Sebastião 4.10.3.8..João Celio 4.10.4..Denize Pereira dos Santos, casada com Agenor Cunha da Silva, com quem teve seis filhos: 4.10.4.1..José Carlos dos Santos Cunha 4.10.4.2..Maria Regina dos Santos Cunha 4.10.4.3..Sonia Aparecida dos Santos Cunha 4.10.4.4..Lenita dos Santos Cunha 4.10.4.5..Rosaly dos Santos Cunha 4.10.4.6..Neyde dos Santos Cunha 4.10.5..Luiz Pereira dos Santos, casado com Benedita Flauzina, com quem teve oito filhos: 4.10.5.1..José Aylton dos Santos 4.10.5.2..Maria Elizabete dos Santos 4.10.5.3..Antonio Celio dos Santos 4.10.5.4..Benedito Carlos dos Santos 4.10.5.5..Joana D’Arc dos Santos 4.10.5.6..Aparecida Zilda dos Santos 4.10.5.7..Nelson Luiz dos Santos 4.10.5.8..Estela dos Santos 4.11.Julia Pereira dos Santos, casada com José Rodrigues da Silva, sem geração. 4.12. Joaquina Pereira dos Santos, solteira. 4.13.Lucinda Pereira dos Santos, solteira. 4.14.Lina Pereira dos Santos, casada com João Pinto de Noronha, sem geração. 4.15.Henrique Pereira dos Santos, casado com Jovina Dias Veloso, com quem teve onze filhos: 4.15.1..Maria aparecida Pereira dos Santos 4.15.2..Ivone Maria Pereira dos Santos 4.15.3..Candido Pereira dos Santos 4.15.4..Neusa Pereira dos Santos 4.15.5..Eunice Pereira dos Santos 4.15.6..Maria Célia Pereira dos Santos LV 4.15.7..Zilda Pereira dos Santos 4.15.8..José Célio Pereira dos Santos 4.15.9..Paulo Dimas Pereira dos Santos 4.15.10.Benedita Celestina Pereira dos Santos 4.15.11.Joaquim Carlos Pereira dos Santos 5..Maria da Conceição dos Santos Pereira, casada com seu primo, José Pereira dos Santos, filho de Francisco dos Santos Pereira e de Maria do Espírito Santo, citado com a descendência em 1.. do & 3 adiante: & II Mariana José dos Santos Pereira, nascida na Fazenda do Rio Manso em 1812, casou com seu primo Manoel José Pereira Júnior, (Coronel Júnior) nascido em 1815, filho de Manoel José Pereira e de Ana Clara dos Santos Cabral com quem teve quatro filhos. No mapa da população de N.S. da Soledade da Boa Vista de Itajubá, de 1838, registra como fazendeiro que tem uma tropa de bestas mansas e 48 escravos. Na companhia dos casal ainda vivia a avó de ambos “Luiza Ignácia, vó, com 72 anos.” ou seja Luiza Pereira, viuva do português José Manoel Pereira 1..José Manoel Pereira Cabral 2..Joaquim José Pereira dos Santos 3..Anselmo Pereira dos Santos Cabral 4..Evaristo Pereira dos Santos Cabral 1.. José Manoel Pereira Cabral, nasceu em 14 de fevereiro de 1837, formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de S. Paulo, em 22 de novembro de 1861, retornou a sua terra natal, Itajubá, onde iniciou sua carreira como advogado, LVI alcançando o respeito e a consideração pública. Ao tempo do império chefiou o Partido Conservador, ocupando a vereança por duas vezes. Foi eleito Deputado Provincial em duas legislaturas, 1881 e 1884. Após o último mandato, foi nomeado Juiz Municipal, e mais tarde Juiz de Direito de Itajubá, cargo que tomou posse em 19 de junho de 1890, após ter exercido este mesmo cargo na Comarca de Mococa. Ainda estudante de direito, em 7 de janeiro de 1861, casou com sua tia Mariana Pereira dos Santos, com quem teve nove filhos: 1.1..Rosendo Cabral, faleceu solteiro. 1.2..Sebastião Cabral, casado com Mathilde Dale Affalo, com quem teve quatorze filhos: 1.2.1..Erasmo Cabral, casado com Judith Cleto Duarte, com quem teve treze filhos: 1.2.1.1..Francisca Cabral casada com Silvino 1.2.1.2..José Cabral casado com Stela 1.2.1.3..Walter Cabral, casado com Ana Heloisa Rennó Ribeiro, filha de Carlos Ribeiro Filho e de Maria do Carmo Rennó, citada em 3.11 do &..2, do capítulo II adiante. O casal teve sete filhos: Hebe Heloisa, Carlos Marcio, Helia Maria, Luiz Walter, Helga Elisabeth, José Aloisio e Astrid Tereza. 1.2.1.4..Elcio Cabral casado com Mary 1.2.1.5..Jurandy Cabral casado com Santiago 1.2.1.6..Coralia Cabral, casada com José Otaviano Azevedo, com quem teve tres filhos: José Wagner; Marialda e Otaviano Fávio. 1.2.1.7..Celso Cabral casado com Carmem 1.2.1.8..Sebastião Cabral, casado com Célia LVII 1.2.1.9..Aydee Cabral, casada com José Junqueira 1.2.1.10.Heitor Cabral, casado com Walma 1.2.1.11.Ayrton Erasmo Cabral, casado 1.2.1.12.Erasmo Cabral 1.2.1.13.Maria Candida Cabral, casada com Menú 1.2.2..Maria Luzia Cabral, (Miquita) casada com Eurico Viana, com quem teve cinco filhos: 1.2.2.1..Tereza Cabral Viana,casada com Luiz, teve tres filhos: Carlos, Tarcisio e Maria Luiza. 1.2.2.2..Matilde Cabral Viana, falecida. 1.2.2.3..Roberto Cabral Viana, falecido. 1.2.2.4..Maria Aparecida Cabral Viana, falecida. 1.2.2.5..José Cabral Viana, falecido. 1.2.3..José Acacio Cabral, casado com Maria José Ribeiro, (Zizita). 1.2.3.1..Amelia Cabral casada com Abilio Ottoni Guedes Sarmento, com quem teve seis filhos: Yedda; Yara; Renato; Rodrigo; Abilio e Rosa Amelia. 1.2.4..Climaco Cabral, casado com Julia Sandy, com quem teve sete filhos: 1.2.4.1..Sebastião, falecido. 1.2.4.2..Matilde, falecida 1.2.4.3..Juanita Cabral, solteira. 1.2.4.4..José Roberto Cabral, casado com Neuza 1.2.4.5..João Climaco Cabral, sacerdote. 1.2.4.6..Maria Benedita Cabral, solteira. 1.2.4.7..Paulo Cabral casado com Maria Luiza LVIII 1.2.5..Benedito Cabral, casado em primeiras núpcias com Maria Ribeiro Azevedo (Lia), e em segundas núpcias com Carolina Honorio de Assis. São filhos do primeiro casamento: 1.2.5.1..Maria Terezinha Cabral, casada com João Manoel do Espirito Santo. 1.2.5.2..Renato Cabral, casado com Maria Sylvia Macedo 1.2.5.3..Sergio Cabral, casado com Ernestina Silva 1.2.5.4..Matilde Benedita Cabral, casada com Vicente Vilhena de Carvalho. Filhos do segundo casamento: 1.2.5.5..Maria do Carmo Cabral, casada com Antonio Salomon 1.2.5.6..Jose de Assis Cabral, solteiro. 1.2.5.7..Marcia Cabral, casada com Edson Kenji Nishimaki, com quem tem dois filhos: Crystiane e Edimara. 1.2.5.8..Gema Galgani Cabral, casada com José Fabiano Mohallem Carneiro. 1.2.5.9..Maria do Rosario Cabral, casada com Jose Carlos Lisboa Jorge. 1.2.6..Ayres Cabral, casado com Maria do Carmo Silva, sem geração. 1.2.7..Omar Cabral, solteiro. 1.2.8..Iracema Cabral 1.2.9..Dirceu Cabral 1.2.10..Josefina Cabral 1.2.11..Vital Cabral 1.2.12..Glicerio Cabral 1.2.13..Luis I Cabral 1.2.14..Luis II Cabral LIX 1.3..José Manso Pereira Cabral, casado com Amélia Lopes, com quem teve seis filhos: 1.3.1..Almerinda Cabral, casada com Josino Dias, com quem teve dois filhos: 1.3.1.1..Jerson Dias 1.3.1.2..Zilá Dias, casada com Perlingeiro 1.3.2..Alvaro Cabral 1.3.3..Maria da Gloria Cabral 1.3.4..Ernani Cabral 1.3.5..Arnaud Cabral 1.3.6..Eunice Cabral 1.3.7..José Manso Cabral 1.4..João Cabral, casado com Maria José de Magalhães. 1.5..Agnelo Cabral, casou em primeiras núpcias com Judith de Barros, com quem teve um filho: José. Em segundas núpcias casou com Rita de Toledo, com quem teve mais oito filhos: 1.5.1..José de Barros Cabral, faleceu solteiro. 1.5.2..Judith Toledo Cabral, casada com Sebastião Alvares Ribeiro, com quem teve tres filhos: 1.5.2.1..Paula Marília 1.5.2.2..Estela Regina 1.5.2.3..Rubens 1.5.3..Mariana Toledo Cabral, casada com Luiz Gomes Viana, com quem teve oito filhos: 1.5.3.1..Miriam 1.5.3.2..Luiz Fernando 1.5.3.3..Thereza 1.5.3.4..Arlete 1.5.3.5..Marlene 1.5.3.6..João Gualberto 1.5.3.7..Rubra 1.5.3.8..Creonice 1.5.4..Ana Clara Toledo Cabral, solteira. LX 1.5.5..Maria José Toledo Cabral, casada com, seu primo, Sebastião Cabral dos Santos, filho de José Acácio Pereira dos Santos e de Joaquina Cabral dos Santos, em 1.4.4. do & III adiante, e aí com geração. 1.5.6..Clarice Toledo Cabral, solteira. 1.5.7..Ivete Toledo Cabral, solteira. 1.5.8..Sebastiana Toledo Cabral, solteira. 1.5.9..Benedito Toledo Cabral, casado com Maria José, com quem teve tres filhos: 1.5.9.1..Rita Maria 1.5.9.2..Sergio 1.5.9.3..João Cesar 1.5.10.Maria da Glória Toledo Cabral, casada com Rafael. 1.6..Maria Pereira Cabral, casada em primeiras núpcias com Francisco Vilela Palma, e em segundas núpcia com Ludgero Augusto Pereira, sem geração. 1.7..Joaquina Cabral dos Santos, casada com seu primo, José Acácio Pereira dos Santos, em 1.4 do &.III adiante, e aí com geração descrita 1.8..Francisca Cabral dos Santos, casada com Mauricio Pereira dos Santos, em 1.2 do &.III adiante, sem geração. 1.9..Sergio Cabral, faleceu solteiro. 2.. Joaquim José Pereira dos Santos, casado com Lucia Pereira Guimarães, filha de Francisco José Pereira e de Ana Guimarães, citada em 2 &. VIII, do capítulo II adiante, com quem teve tres filhos: 2.1..Mariana Pereira dos Santos 2.2..Maria Pereira dos Santos 2.3..Rita Pereira dos Santos LXI 3..Anselmo Pereira dos Santos Cabral, casado com Mariana Pereira dos Santos, citada em 6 do &. III adiante, filha de Francisco Manoel dos Santos Pereira e de Lucinda dos Santos Pereira, com quem teve um filho: 3.1..Francisco Anselmo Pereira dos Santos Cabral, casado, desconhecemos o nome de sua mulher, teve cinco filhos: 3.1.1..Mariana Faria dos Santos, casada com João Florêncio. 3.1.2..Joaquim Anselmo Faria dos Santos, casado em segundas núpcias com Nair R. Leite. 3.1.3..José Cabral dos Santos, casado. 3.1.4..Sebastião Cabral dos Santos, casado. 3.1.5..Carmen Faria dos Santos, solteira. 4..Evaristo Pereira dos Santos Cabral, casado com Josepha Maria Xavier, com quem teve uma filha: 4.1..Maria dos Santos Cabral, foi a segunda mulher de João Cândido Pereira Rennó, com quem teve oito filhos. Descendencia descrita em 1.1.. do & II, do capítulo II adiante. & III Francisco Manoel dos Santos Pereira, nascido na Fazenda do Rio Manso, em 1816. O mapa da população de N.S. da Soledade da Boa Vista de Itajubá de 1838, o registra como lavrador, tendo uma tropa de bestas mansas e 48 escravos, já era casado com Maria do Espirito Santo, com 22 anos, (nascida em 1822) e tinha dois filhos. Foi por tres vezes casado: Em primeiras núpcias com Ana Maria do Espirito Santo, filha do Coronel Caetano Ferreira da Costa e Silva e de Gertrudes Maria Vieira; em segundas núpcias com sua prima, Lucinda dos Santos Pereira, do & VI do capitulo II LXII adiante, filha de sua tia Ana Clara dos Santos Cabral e de Manoel José Pereira; e em terceiras núpcias com Maria Cândida da Conceição. Teve dos tres matrimônios sete filhos: Do primeiro matrimônio: 1..Jose Pereira dos Santos 2..Antonio Pereira dos Santos 3..Maria Isabel Pereira dos Santos 4..Maria Pereira dos Santos Do segundo matrimônio: 5..Manoel Theotônio Pereira dos Santos 6..Mariana Pereira dos Santos Do terceiro matrimônio: 7..Abel Pereira dos Santos 1..José Pereira dos Santos, nascido em Itajubá em 8 de outubro de 1837, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de S. Paulo, em 1861, alcançou os mais altos postos da magistratura sendo Juiz de Direito em Paraizópolis e em Itajubá. Casou com sua prima, Maria da Conceição dos Santos Pereira, filha de José Manoel dos Santos Pereira e de Candida Pereira dos Santos, citada em 5.. do & 1 anterior. O casal teve sete filhos: 1.1..Alzira Pereira dos Santos, casada com José Mendes, com quem teve uma filha: Salomita Mendes dos Santos 1.2..Mauricio Pereira dos Santos, casado com Francisca Cabral, sem geração. 1.3..Thereza Pereira dos Santos, casada com Manoel Cintra Barbosa Lima, sem geração. 1.4..José Acácio Pereira dos Santos, casado com Joaquina Cabral dos Santos, com quem teve seis filhos: LXIII 1.4.1..José Cabral dos Santos, casado com Lourdes Salomon, com quem teve sete filhos: 1.4.1.1..José Augusto 1.4.1.2..Maria Elizabet 1.4.1.3..Sérgio 1.4.1.4..Benedito Eugênio 1.4.1.5..Celeste Maria 1.4.1.6..Maria Célia 1.4.1.7..Mauricio 1.4.2..Maria Cabral dos Santos, solteira. 1.4.3..Benedito Cabral dos Santos, solteiro. 1.4.4..Sebastião Cabral dos Santos, casado com Maria José Toledo Cabral, com quem teve onze filhos: 1.4.4.1..José Acácio Cabral dos Santos 1.4.4.2..Joaquina Cabral dos Santos 1.4.4.3..Francisca Cabral dos Santos 1.4.4.4..Benedito Cabral dos Santos 1.4.4.5..Maria Aparecida Cabral dos Santos 1.4.4.6..Maria Dorothéa Cabral dos Santos 1.4.4.7..Maria Auxiliadora Cabral dos Santos 1.4.4.8..Teodomiro Cabral dos Santos 1.4.4.9..Fátima Cabral dos Santos 1.4.4.10.Gaspar Cabral dos Santos 1.4.4.11.José Manoel Cabral dos Santos 1.4.5..Áurea Cabral dos Santos 1.4.6..Carlos Cabral dos Santos, casado com Giselda Ribeiro Cardoso, com quem teve quatro filhos: 1.4.6.1..Marta 1.4.6.2..Sonia 1.4.6.3..Marilia 1.4.6.4..Rubia Maria 1.5..Acácia Pereira dos Santos, casada em primeiras núpcias com Sebastião Teotônio Pereira dos Santos, e em segundas núpcias com Abel Pereira LXIV dos Santos, citado em 7.. adiante, com geração ai descrita.. 1.6..Francisco Pereira dos Santos, casado com Maria José, com quem teve dez filhos: 1.6.1..Benedito Toledo dos Santos, casado com Luzia Rennó Carneiro 1.6.2..Sebastião Toledo dos Santos 1.6.3..Maria Toledo dos Santos 1.6.4..Estevania Toledo dos Santos 1.6.5..Guido Toledo dos Santos 1.6.6..José Toledo dos Santos 1.6.7..Francisco Toledo dos Santos 1.6.8..Antonio Maria Toledo dos Santos 1.6.9..Janser Toledo dos Santos 1.6.10.Therezinha Toledo dos Santos, casada com Glauco Medeiros, sem geração. 1.7..Maria Pereira dos Santos 2..Antonio Pereira dos Santos, nascido em 1835, casado com Ana Vitória, com quem teve uma única filha: 2.1..Maria Celestina Pereira dos Santos casada com seu primo, Cândido Pereira dos Santos, (Candico), filho de José Manoel dos Santos Pereira e de Cândida Pereira dos Santos, citado em 4. do &..1, capítulo I retro, onde se encontra a descendência. 3..Maria Izabel Pereira dos Santos, falecida em Itajubá, em 18 de maio de 1905, foi casada com Francisco Braz Pereira Gomes, nascido em Itajubá em 28 de junho de 1840 e aí falecido em 25 de fevereiro de 1914, filho de Manuel José Pereira Gomes e de Flausina Maria de Jesus. Neto paterno do portrugues Antonio José Gomes e de Maria Flausina de Jesus. Neto materno de Antonio Dias Pereira e de Rita Mendes da Silva. O casal teve oito filhos: (Brasil Genealógico, tomo II, n° 6, 1968) LXV 3.1..Wenceslau Braz Pereira Gomes, nasceu em São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis, Minas Gerais, em 26 de fevereiro de 1868. Diplomado em 1890 pela Faculdade de Direito de São Paulo, foi advogado e promotor público em Monte Santo, Minas Gerais. Sua carreira política foi rápida e intensa: Deputado Estadual de 1892 a 1898; Deputado Federal de 1903 a 1908; Presidente do Estado de Minas Gerais de 1909 a 1910, completando o mandato do falecido Presidente João Pinheiro; e Vice-Presidente da República no Governo do Marechal Hermes da Fonseca. Terminado o mandato do Marechal Hermes, foi indicado e aceito como candidato conciliatório. Elegendo-se Presidente da República governou o Brasil de 15 de novembro de 1914 até o término do seu mandato em 15 de novembro de 1918, quando se retirou da vida pública. Durante seu governo foi promulgado o Codigo Civil Brasileiro, instituido o sorteio militar obrigatório, as finanças tiveram orientação segura, e embora pacifista convicto, viu-se compelido a declarar, em 20 de outubro de 1917, guerra à Alemanha, ao lado das nações aliadas. Apesar das dificuldades surgidas com a guerra, saiu-se tão bem que, assinado o armistício em 11 de novembro de1918, quatro dias antes de deixar a presidência, legou ao seu sucessor o país em ordem e democráticamente estável. Faleceu em Itajubá, MG, em 15 de maio de 1966. Casou em 12 de setembro de 1892 com Maria Carneiro Santiago, filha de João Carneiro Santiago e de Lucinda Pereira Guimarães, citada em 6 do &. VIII, capítulo II adiante, com quem teve sete filhos: 3.1.1..José Braz Pereira Gomes, nascido em Itajubá, em 2 de junho de 1893, casou no Rio LXVI em Janeiro, em 22 de março de 1945, com Silvia Carvalho Ribeiro, nascida no Rio de Janeiro em 10 de outubro de 1909, filha de Eurico Ribeiro e de Hilda de Carvalho. Sem geração. 3.1.2..Odette Braz Pereira Gomes, nascida em Itajubá, em 12 de outubro de 1896, casou em Aparecida do Norte, SP, em 27 de dezembro de 1921, com Sady Luiz de Carvalho, nascido em Macaé, RJ, em 12 de maio de 1893, e falecido no Rio de Janeiro, em 9 de julho de 1941, filho de Joaquim Luiz de Carvalho e de Marina Pinto. O casal teve tres filhos: 3.1.2.1..Maria Helena Braz de Carvalho, nascida em Itajubá, em 30 de outubro de 1922, casou em São Paulo, em 23 de abril de 1966, com João de Deus Viveiros da Rocha, nascido em Natal, RN, em 9 de agosto de 1934, filho de José Pedro da Rocha e de Ilda Viveiros. Sem geração. 3.1.2.2..Lucy Braz de Carvalho, nascida em Itajubá, em 13 de março de 1924, casou em Aparecida do Norte, SP, em 22 de janeiro de 1946, com Moacir Dias Pereira, nascido em Itajubá, em 25 de março de 1922, filho do major João Antonio Pereira e de Maria Dias. O casal teve quatro filhos: 3.1.2.2.1..Luis Roberto de Carvalho Pereira, nascido em São Paulo, em 5 de dezembro de 1946. LXVII 3.1.2.2.2..Silvia Maria de Carvalho Pereira, nascida em Itajubá, em 28 de setembro de 1949. 3.1.2.2.3..Breno de Carvalho Pereira, nascido em São Paulo, em 25 de abril de 1954. 3.1.2.2.4..Francisco de Paula de Carvalho Pereira, nascido em Itajubá, em 8 de fevereiro de 1956. 3.1.2.3..Hortensia Braz de Carvalho, nascida em Itajubá, em 9 de outubro de 1926. 3.1.3..Francisco Braz Pereira Gomes, nascido em Itajubá, em 27 de junho de 1898, casou no Rio de Janeiro, em 2 de setembro de 1946, com Lucy Chambelland, nascida no Rio de Janeiro, em 12 de julho de 1912, filha de Carlos Chambelland e de Juraci Maia. Sem geração. 3.1.4..João Braz Pereira Gomes, nascido em Itajubá, em 8 de janeiro de 1900, aí casou, em 5 de dezembro de 1925, com Maria de Lourdes Toledo Pereira, nascida em Guaranésia, MG, em 22 de abril de 1907, filha do major João Antonio Pereira e de Maria Lica de Toledo. O casal teve quatro filhos: 3.1.4.1..Rúbia Braz Pereira Gomes, nascida em Itajubá, 12 de novembro de 1926, casou no Rio de Janeiro, em 23 de janeiro de 1947, com Antonio Franklin Bueno do Prado, nascido no Rio de Janeiro, em 5 de julho de 1920, filho do embaixador Abelardo Bretanha Bueno do Prado e de Nair de LXVIII Carvalho Combacau. O casal teve cinco filhos: 3.1.4.1.1..João Felipe Franklin Bueno do Prado, nascido no Rio de Janeiro, em 24 de julho de 1948. 3.1.4.1.2..Andréa Braz Bueno do Prado, nascida no Rio de Janeiro, em 5 de setembro de 1950. 3.1.4.1.3..Antonio Braz Bueno do Prado, nascido no Rio de Janeiro, em 24 de abril de 1957. 3.1.4.1.4..Maria Tereza Bueno do Prado, nascida no Rio de Janeiro, em 16 de outubro de 1960. 3.1.4.1.5..Isabela Bueno do Prado, nascida no Rio de Janeiro, em 7 de dezembro de 1966. 3.1.4.2..Pérola Braz Pereira Gomes, nascida em Itajubá, em 12 de setembro de 1928, casou no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1951, com Gilberto Müller Botelho, nascido em Leopoldina, MG, em 27 de maio de 1927, filho de Ormeu Junqueira Botelho e de Dora Müller. O casal teve seis filhos: 3.1.4.2.1..Cláudia Braz Botelho, nascida no Rio de Janeiro em 5 de julho de 1952 3.1.4.2.2..Cristiana Braz Botelho, nascida no Rio de Janeiro em 24 de abril de 1955 LXIX 3.1.4.2.3..Maria de Lourdes Braz Botelho, nascida no Rio de Janeiro em 2 de março de 1957 3.1.4.2.4..Gilberto Braz Botelho, nascido no Rio de Janeiro em 24 de abril de 1958 3.1.4.2.5..Marilia Braz Botelho, nascida no Rio de Janeiro em 1 de agosto de 1960 3.1.4.2.6..João Braz Botelho, nascido no Rio de Janeiro em 24 de fevereiro de 1962 3.1.4.3..Maria Beatriz Braz, (Bia), nascida em Itajubá, em 25 de dezembro de 1929, casou no Rio de Janeiro, em 5 de dezembro de 1950, com César Queiroz Pinto de Mendonça, nascido em Terezópolis, RJ, em 11 de maio de 1929 e falecido no Rio de Janeiro em 10 de março de 1966, filho de João Pontes Pinto de Mendonça e de Stella Lemgruber Queiroz. O casal teve dois filhos: 3.1.4.3.1..Paulo Cesar Braz Pinto de Mendonça, nascido no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1952 3.1.4.3.2..Miriam Braz Pinto de Mendonça, nascida no Rio de Janeiro em 12 de maio de 1957 3.1.4.4..Wenceslau Braz Neto, nascido em Itajubá, em 29 de junho de 1934, faleceu no Rio de Janeiro em 5 de outubro de 1948. LXX 3.1.5..Mario Braz Pereira Gomes, nascido em Itajubá, em 18 de junho de 1903, casou no Rio de Janeiro em 18 de junho de 1925, com Luiza Lebon Regis, nascida no Rio de Janeiro, em 18 de abril de 1903, foi batisada em Itajaí, SC, filha de Gustavo Lebon Régis e de Júlia de Queirós Nascimento. O casal teve um filho: 3.1.5.1..Gusvem Lebon Regis Braz, nascido no Rio de Janeiro, em 19 de junho de 1926, casou no Rio de Janeiro, em 15 de maio de 1950, com Maria Clara Rodrigues de Castro, nascida no Rio de Janeiro, em 9 de dezembro de 1930, filha de Domingos Rodrigues de Castro. O casal teve tres filhos: 3.1.5.1.1..Maria Cristina de Castro Braz, nascida no Rio de Janeiro em 22 de maio de 1952 3.1.5.1.2..Gustavo Wenceslau de Castro Braz, nascido no Rio de Janeiro em 11 de maio de 1953 3.1.5.1.3..Mario de Castro Braz, nascido no Rio de Janeiro em 29 de abril de 1960 3.1.6..Maria Izabel Braz Pereira Gomes, (Besita), nascida em Itajubá, em 15 de maio de 1904, Casou em Aparecida do Norte, SP, em 19 de agosto de 1924, com José de Oliveira Marques, nascido em Pouso Alto, MG, em 10 de novembro de 189?, falecido em Port of Spain, Trinidad, em 30 de março de 1950, filho de Tomé de Oliveira Marques e de LXXI Bernardina Maria da Conceição. O casal teve tres filhos: 3.1.6.1..Hélio Braz de Oliveira Marques, nascido em Itajubá, em 20 de setembro de 1925, casou no Rio de Janeiro, em 20 de julho de 1950, com Lais Maria Seabra, nascida em Itajubá, em 22 de março de 1927, filha de José Rodrigues Seabra e Edith Pinto. O casal teve tres filhos: 3.1.6.1.1..Maria Isabel Seabra de Oliveira Marques, nascida em Acesita, MG, em 20 de fevereiro de 1951 3.1.6.1.2..José Seabra Braz de Oliveira Marques, nascida em Acesita, MG, em 29 de setembro de 1952 3.1.6.1.3..Claudio Seabra Braz de Oliveira Marques, nascido em Volta Redonda, RJ, em 22 de fevereiro de 1954. 3.1.6.2..Joel Braz de Oliveira Marques, nascido em Itajubá, em 18 de abril de 1927, casou em Aparecida do Norte, SP, em 10 de janeiro de 1953, com sua prima irmã Maria Aparecida de Oliveira Barros, (Morena), nascida em Virginia, MG, em 15 de outubro de 1932, filha de Antonio de Barros e de Maria de Oliveira Marques. O casal teve tres filhos: 3.1.6.2.1..Joyce Barros de Oliveira Marques, nascida em Itajubá em 28 de setembro de 1955 LXXII 3.1.6.2.2..Diane Barros de Oliveira Marques, nascida em Volta Redonda, RJ, em 6 de julho de 1957 3.1.6.2.3..Joel Barros de Oliveira Marques, nascido em Volta Redonda, RJ, em 17 de outubro de 1958 3.1.6.3..Márcio Braz de Oliveira Marques, nascido em Itajubá, em 2 de setembro de 1929, casou em Itajubá, em 30 de março de 1963, com Maria Inez Mauad Vilela, nascida em Itajubá, em 9 de janeiro de 1942, filha de Décio Carneiro Vilela e de Maria Benedita Mauad. O casal teve dois filhos: 3.1.6.3.1..Flavia Vilela Marques, nascida em Itajubá, em 30 de janeiro de 1964 3.1.6.3.2..Wenceslau Braz Vilela Marques, nascido em Itajubá, em 10 de abril de 1967 3.1.7..Maria de Lourdes Braz Pereira Gomes, nascida em Itajubá, em 26 de fevereiro de 1908, casou em Aparecida do Norte, SP, em 25 de maio de 1929, com José de Lourdes Scarpa, nascido em Itanhandú, MG, em 13 de dezembro de 1901, filho de João Batista Scarpa e de Maria José Scarpa. O casal teve tres filhos: 3.1.7.1..Luiz Clóvis Braz Scarpa, nascido no Rio de Janeiro em 25 de março de 1930. 3.1.7.2..Ivan Braz Scarpa, nascido no Rio de Janeiro, em 3 de abril de 1931, casou LXXIII em Aparecida do Norte, SP, em 17 de novembro de 1960, com Maria Marfisa Ferreira Magalhães, nascida em São Paulo, SP, em 30 de novembro de 1935, filha de Alvaro Cerneiro Magalhães e de Cornélia Ferreira. O casal teve quatro filhos: 3.1.7.2.1..Ivanisa Magalhães Braz Scarpa, nascida em Itanhandú, MG, em 17 de fevereiro de 1963 3.1.7.2.2..Ivana Magalhães Braz Scarpa, nascida em Itanhandú, MG, em 14 de abril de 1964 3.1.7.2.3..Ivone Magalhães Braz Scarpa, nascida em Itanhandú, MG, em 17 de outubro de 1965 3.1.7.2.4..Ivany Magalhães Braz Scarpa, nascida em Itanhandú, MG, em 1 de julho de 1968 3.1.7.3..João Wenceslau Braz Scarpa, nascido no Rio de Janeiro, em 4 de dezembro de 1932, casou em Itanhandú, MG, em 23 de julho de 1960, com Delmina Pinto Scarpa, nascida em Itanhandú, MG, em 27 de agosto de 1932, filha de Pedro Scarpa e de Benedita Gomes Pinto. O casal teve tres filhos: 3.1.7.3.1..Maria de Lourdes Pinto Braz Scarpa, nascido em Itanhandú, MG, em 4 de agosto de 1961 LXXIV 3.1.7.3.2..Patricia Braz Scarpa, nascida em Itanhandú, MG, em 14 de janeiro de 1963 3.1.7.3.3..Eveline Braz Scarpa, nascida em Itanhandú, MG, em 3 de junho de 1964. 3.2..Henrique Braz Pereira Gomes, casado em primeiras núpcias com Aristides Pereira Goulart, e em segundas núpcias com Maria Nogueira, sem geração. 3.3..José Braz Pereira Gomes, casado com sua prima Mariana Pereira 3.4..Arthur Braz Pereira Gomes, casado com Carlota, com quem teve cinco filhos: Ivete, Inah, Assumção, Fernando e Francisco. 3.5..Armando Braz Pereira Gomes, casado com Amanda Gomes Goulart 3.6..Julia Braz Pereira Gomes, casada com Antonio José Rennó Júnior, citado em 2.. do & 2, capítulo II adiante, com quem teve dois filhos: 3.6.1..Evangelina Rennó, casada com José Gomes 3.6.2..Olindina Rennó, casada com José Chaves, com quem teve seis filhos: Luiz, José, Maria, Amtonio, Julia e Lúcia. 3.7..Julieta Braz Pereira Gomes, casada com Antonio O. Castro, com quem teve onze filhos: Antonio, Diva, Flora, Helena, Julitinha, Marte, Celso, Ema, Gina, Idalina e Luiz. 3.7.1..Flora de Castro Braz, casada com Ulisses Pinto Gonçalves, com quem teve nove filhos: Alberto, Carlos, Luiz, Marcos, Francisco, Clovis, Paulo, Eduardo e Regina. 3.8..Julita Braz Pereira Gomes, casada com Euclide Fonseca, teve uma única filha: Maria casada com Cizenando Mendonça Chaves. LXXV 4..Maria Pereira dos Santos, casada com Manoel José Pereira Gomes, com quem teve cinco filhos: 4.1..Athos Pereira Gomes, faleceu solteiro. 4.2..Ana Pereira Gomes, casada com Antonio de Almeida Vergueiros, com quem teve dois filhos: Ana e Maria 4.3..Eulália Pereira Gomes, casada com Ferreira, sem geração. 4.4..Mariana Pereira Gomes, casada com seu primo, José Braz Pereira Gomes, em 3.3 retro. 4.5..Sophia Pereira Gomes, casada com Custódio de Oliveira. 5..Manoel Theotônio Pereira dos Santos, casado com Maria Rennó, com que teve sete filhos: 5.1..Francisco Theotônio Pereira dos Santos, casado com Francisca, sem geração. 5.2..José Theotônio Pereira dos Santos, casado com Maria, com quem teve tres filhos: Julia casada com João Pinto; Pedro e Benedito. 5.3..Luiz Theotônio Pereira dos Santos, casado com Umbelina Pereira, com quem tem um filho: José Rennó Sobrinho. 5.4..Sebastião Theotônio Pereira dos Santos, casado em primeiras núpcias com Amália Noronha, e em segundas núpcias com sua prima Acácia Pereira dos Santos, sem geração. 5.5..Maria Rennó dos Santos, casada com Antonio Claro, sem geração 5.6..Lucinda Rennó doa Santos, solteira 5.7..Benedito Theotônio Pereira dos Santos, solteiro 6..Mariana Pereira dos Santos, casada com seu primo, Anselmo Cabral Pereira dos Santos, filho de Manoel José Pereira Júnior e de Mariana José dos Santos LXXVI Pereira, citada em 3. do & 2 retro, onde se encontra sua descendência. 7..Abel Pereira dos Santos, casou com Acacia Pereira dos Santos, citada em 1.5 do & III retro, com quem teve um filho: 7.1..Manoel Pereira dos Santos. LXXVII Capítulo - 2 - Ana Clara dos Santos Cabral, nascida na Fazenda do Rio Manso, em 1792, filha do português Manoel dos Santos Cabral e de Ignácia Soares de Gouvêa, casou com o português Manoel José Pereira, nascido em 1798, com quem teve oito filhos. O mapa da população de N.S. da Soledade da Boa Vista de Itajubá, de 1838, registra Manoel José Pereira como Juiz de Paz e lavrador, tendo uma tropa de bestas mansas, residia com sua mulher, sua sogra viuva Ignácia Maria de Gouvea, e mais seis filhos, era propietário de uma fazenda no primeiro quarteirão com 54 escravos. Manoel José Pereira Junior Lucia Pereira dos Santos Lina Pereira dos Santos Cândida Pereira dos Santos Mariana Pereira dos Santos Lucinda Pereira dos Santos Manoel José Pereira dos Santos Francisco José Pereira &I & II & III & IV &V & VI & VII & VIII &I Manoel José Pereira Júnior, nascido em 1837, casado com sua prima, Mariana José dos Santos Pereira, filha de José Manoel dos Santos Cabral e de Maria Pereira, citada em &..2 do capítulo I, com a descendência aí descrita. LXXVIII & II Lucia ou Luzia Pereira dos Santos, nascida em 1827, casada com Antonio José Rennó, com quem teve tres filhos: 1..João José Pereira Rennó 2..Antonio José Rennó Júnior 3..Luiz Rennó 1..João José Pereira Rennó, casado em primeiras núpcias com Mariana Pereira Guimarães, filha de Francisco José Pereira e de Maria José Guimarães, citada em 5..&..8, capítulo II adiante, e em segundas núpcias com Cândida Pereira Guimarães, irmã de sua primeira mulher, citada em 8..&..8, capítulo II adiante. São filhos do casal: Do primeiro matrimônio: 1.1..João Cândido Pereira Rennó 1.2..Luzia Pereira Rennó 1.3..Francisco Pereira Rennó 1.4..Antonio Pereira Rennó Do segundo matrimônio: 1.5..Sebastião Pereira Rennó 1.6..Anita Pereira Rennó 1.7..Maria Pereira Rennó 1.8..José Pereira Rennó 1.9..Maroca Pereira Rennó 1.10.Francisca Pereira Rennó 1.1..João Cândido Pereira Rennó, casado em primeiras núpcias com Mariana Pereira, com quem teve um filho: Binho Rennó. Casado em segundas núpcias com sua prima, Maria Cabral Rennó, citada em 4.1..do &..2, capítulo I retro, com quem teve mais oito filhos: LXXIX 1.1.1..Sebastião Rennó Sobrinho, (Binho) casado com Aspásia Gomes Braga, com quem teve tres filhos: Carlos, Célio e Ivone 1.1.2..José Cabral Rennó 1.1.3..Mariana Cabral Rennó 1.1.4..Benedito Cabral Rennó 1.1.5..João Batista Cabral Rennó, casado com Elza Mendes, com quem teve tres filhos: 1.1.5.1..Joel 1.1.5.2..Maria Elena 1.1.5.3..Ebe 1.1.6..Maria Cabral Rennó 1.1.7..Evaristo Cabral Rennó, casado com Gilda, com quem teve dois filhos: 1.1.7.1..João Maria 1.1.7.2..José Marcio 1.1.8..Luiz Gonzaga Cabral Rennó 1.1.9..Oscar Cabral Rennó 1.2..Luzia Pereira Rennó, casada com José Reis Pereira, com quem teve seis filhos: 1.2.1..Etelvina Rennó Pereira, casada com José Algemiro da Silva 1.2.2..José Rennó Pereira Júnior, casado 1.2.3..Maria Pereira Rennó casada com Monsuelt Piazaroli, sem geração. 1.2.4..Francisco Pereira Rennó casado 1.2.5..Geraldo Pereira Rennó, casado 1.2.6..Antonio Rennó Pereira, solteiro. 1.3..Francisco Pereira Rennó 1.4..Antonio Pereira Rennó, casado Leonor Remuzat, com quem teve oito filhos: 1.4.1..Maria Remuzat Rennó, casada com Alvaro Salomon 1.4.2..José Remuzat Rennó 1.4.3..Alair Remuzat Rennó 1.4.4..Alaor Remuzat Rennó LXXX 1.4.5..Lucio Remuzat Rennó, Padre. 1.4.6..Ernestina Remuzat Rennó, Freira. 1.4.7..Amélia Remuzat Rennó 1.4.8..Regina Remuzat Rennó 1.5..Sebastião Pereira Rennó 1.6..Anita Pereira Rennó casada com João Toledo 1.7..Maria Pereira Rennó, casada com Joubel Guimarães 1.8..José Pereira Rennó 1.9..Maroca Pereira Rennó 1.10.Francisca Pereira Rennó 2..Antonio José Rennó Júnior, casado com Julia Braz Pereira Gomes, citada em 3.6.. do & 3, do capítulo I retro, com descendência aí descrita. 3..Luiz Rennó, casado em primeiras núpcias com Ana Carneiro Santiago, filha de João Carneiro Santiago e de Lucinda Pereira Guimarães, citada em 6.2..&..8, neste capítulo II adiante, com quem teve seis filhos, e em segundas núpcias com Maria Pereira dos Santos, sem geração. 3.1..Maria do Carmo Rennó, casada com Carlos Ribeiro Filho, filho de Carlos José Ribeiro e de Maria Antonieta Martins de Andrade, batisada em Campanha em 9 de janeiro de 1878, ver Familias Campanhenses, Mons. Lefort. O casal teve quatro filhos: 3.1.1..Ana Heloisa Rennó Ribeiro, casada com seu primo Walter Cabral, filho de Erasmo Cabral e de Judith Duart, citado em 1.2.1.3.. do &..2, capítulo I retro, com geração aí descrita. 3.1.2..Carlos Vitor Rennó, casado com Heloisa Gurgel do Amaral, com quem teve cinco filhos: Carlos Marcio, Maria da Graça, Telma, Maria Clara e Tâmara. LXXXI 3.1.3..Luiz Gonzaga Rennó Ribeiro, casado com Diva Mestre, com quem teve quatro filhos: Maria do Carmo, Luis Carlos, Diva Cristina e Maira Angela. 3.1.4.. Maria Aparecida Rennó Ribeiro, casada com Amarílio Barreto Costa, com quem teve seis filhos: Carlos Amarilio, Lilian Raquel, Miriam Adelaide, Luiz Mauricio, Carlos Fernando e Paulo Renato. 3.1.5..Beatriz Maria Rennó Ribeiro, casada com Haroldo Vieira de Rezende, com quem teve cinco filhos: Haroldo Lucio, Luiz Marcelo, Carlos Demerval, Monica Beatriz e Valéria Maria. 3.1.6..José Márcio Rennó, sem mais informações. 3.2..Lavínia Rennó, casada com Ozias Gomes de Almeida, sem geração. 3.3..João Luiz Rennó, casado com Mariana Machado, com quem teve dezeseis filhos: Teodomiro, João, Ana Maria, Marcia Inês, Luiz Neville, Maria Aparecida, Maura Izabel, Lucia Helena, José Marcio, Aldo Livio, Raquel, Maria Alice, Frederico, Lucio, Marcelo e Maria Cristina 3.4..Lúcia Rennó, solteira, falecida. 3.5..Lucinda Rennó, falecida. 3.6..Antonio José Rennó, casado Maria Auxiliadora Carneiro, sem geração. & III Lina Pereira dos Santos, nascida em 1830, casada com Cândido José Rennó, com quem teve dois filhos: 1..Antonio Cândido Rennó 2..Lúcia Pereira Rennó LXXXII 1..Antonio Cândido Rennó, casado em primeiras núpcias com Lina Pereira Guimarães, filha de Francisco José Pereira e de Maria José Guimarães, citada em & VIII adiante, com quem teve dois filhos. Desconhecemos o nome da segunda mulher, que foi mãe de Pedro, o terceiro filho. 1.1..José Cândido Pereira Rennó, casado com Mariana Gonçalves, com quem teve dois filhos: Maria Lina Rennó, casada com Jucoca Faria, e Antonio Cândido Rennó. 1.2..Basilio Pereira Rennó 1.3..Pedro Pereira Rennó, casado com Maria Rennó, viuva de Eulálio da Gama Pinto. 2..Lucia Pereira Rennó, casada com Zacarias Rennó, sem geração & IV Candida Pereira dos Santos, nascida em 1835, casada com seu primo, José Manoel dos Santos Pereira, filho de José Manoel dos Santos Cabral e de Maria Pereira, citado em & 1, do capítulo I retro, com geração aí descrita. &V Mariana Pereira dos Santos, casada com seu primo, José Manoel Pereira Cabral, filho de Manoel José Pereira Júnior e de Mariana José Pereira dos Santos, citado em & II, capítulo I retro, com geração aí descrita. & VI Lucinda Pereira dos Santos, nascida em 1832, casada com seu primo, Francisco Manoel dos Santos Pereira, LXXXIII filho de José Manoel dos Santos Cabral e de Maria Pereira, citado em & 3, do capítulo I retro,com geração aí descrita. LXXXIV & VII Manoel José Pereira dos Santos, casado, desconhecemos o nome de sua mulher, com quem teve dois filhos: 1..Maria Pereira Mendonça 2..Tereza Pereira Mendonça, casada com João Carioca & VIII Francisco José Pereira, nascido em 1825, casado em primeiras núpcias,com Ana Guimarães, e em segundas núpcias com Maria José Pereira Guimarães, foram oito filhos de ambos os casamentos: Do primeiro matrimônio: 1..José Pereira Guimarães 2..Francisco Pereira Guimarães 3..Lúcia Pereira Guimarães 4..Maria Pereira Guimarães Do segundo matrimônio: 5..Mariana Pereira Guimarães 6..Lucinda Pereira Guimarães 7..Lina Pereira Guimarães 8..Candida Pereira Guimarães 1..José Pereira Guimarães, casado com Ana Rennó, com quem teve um filho: 1.1..Francisco Rennó Pereira, foi casado duas vezes, desconhecemos os nomes, mas teve entre outros os filhos: Francisco Rennó Pereira Júnior e Antonio Rennó Pereira. LXXXV 2..Francisco Pereira Guimarães, casado com Maria Guimarães, com quem teve cinco filhos, dos quaes só temos os nomes de quatro: 2.1..Sebastião Guimarães Pereira 2.2..José Guimarães Pereira 2.3..Antonio Guimarães Pereira 2.4..Aristides Guimarães Pereira 3..Lucia Pereira Guimarães, casada com Joaquim José Pereira dos Santos, filho de Manoel José Pereira Júnior e de Mariana José dos Santos Pereira, citado em 2.., & II, do capítulo I retro, com geração aí descrita. 4..Maria Pereira Guimarães, casada com Bernardo de Araujo, natural de Pouso Alto, onde o casal residia. 5..Mariana Pereira Guimarães, casada com João José Pereira Rennó, filho de Antonio José Rennó e de Lucia Pereira dos Santos, citado em 1.., &..II, capítulo II retro, com geração aí descrita. 6..Lucinda Pereira Guimarães, casada com João Carneiro Santiago, com quem teve nove filhos: 6.1..Maria Carneiro Santiago, casada com Wenceslau Braz Pereira Gomes, filho de Francisco Braz Pereira Gomes e de Maria Izabel Pereira dos Santos, citado em 3.1.., &..III, capítulo I retro, com geração aí descrita. 6.2..Ana Carneiro Santiago, casada com Luiz Rennó, filho de Antonio José Rennó e de Lúcia Pereira dos Santos, citado em 3.., &..II, capítulo II retro, com geração aí descrita. 6.3..Bráulio Carneiro Santiago, casado com Maria dos Santos, com quem teve pelo menos uma filha: Maria Carneiro. 6.4..Theodomiro Carneiro Santiago, casado 6.5..Thiago Carneiro Santiago, casado com Anita Pinto, com quem teve cinco filhos: Paulo, Maria Heloisa, Thereza, Ruth e Olavo. 6.6..Eustachio Carneiro Santiago, casado LXXXVI 6.7..Amélia Carneiro Santiago casado com Isaltino Ribeiro 6.8..Isaura Carneiro Santiago casada com Carlos Ribeiro de Azevedo 6.9..Mariana Carneiro Santiago, casada com Olintho Vilela 7..Lina Pereira Guimarães, casada com Antonio Candido Rennó, filho de Candido José Rennó e de Lina Pereira dos Santos, citado em 1.., &..III, capítulo II retro, com geração aí descrita. 8..Candida Pereira Guimarães, casada com João José Pereira Rennó, filho de Antonio José Rennó e de Lucia Pereira dos Santos, citado em 1.., &..II, capítulo II retro, com geração aí descrita LXXXVII PARTE III VITAL BRAZIL Ascendência Materna O TIRADENTES LXXXVIII VITAL BRAZIL ascendência materna Tiradentes Salvador Teixeira da Cunha e Maria Mendes portugueses açorianos Manoel da Cunha e Catarina Pinto Antonio da Cunha e Paula Gonçalves Ana da Cunha e Antonio de Olivieira Gago Izabel de Oliveira Colaço e Antonio de Oliveira Setubal Maria de Oliveira Colaço Domingos Xavier Fernandes Rosa de Oliveira Manoel Pereira de Magalhães Antonia da Encarnação Xavier Domingos da Silva Santos José Pereira de Magalhães Leonor de Siqueira Gaia Joaquim José da Silva Xavier Antonio Joaquim Pereira de Mgalhães Maria Joaquina Feliciana O TIRADENTES José Jacinto Pereira de Mgalhães Francisca do Carmo Xavier de Araujo Mariana Carolina Pereira de Magalhães José Manoel dos Santos Pereira Junior VITAL BRAZIL MINEIRO DA CAMPANHA LXXXIX Terceita Parte VITAL BRAZIL Ascendencia Materna TÍTULO TIRADENTES Foi na primeira metade do século XVII, que o português, açoriano da Ilha de S.Miguel, Manuel da Cunha, filho de Salvador Teixeira da Cunha e de Maria Mendes, veio para o Brasil, passando a residir na Vila de S.Paulo com sua mulher Catharina Pinto, com quem teve seis filhos: 1. Padre Salvador da Cunha 2. Padre Antonio da Cunha 3. Padre Domingos da Cunha, nascido na Vila de S.Paulo em janeiro de 1631, requereu habilitação de gênere em 1655, foi Vigário da Vila de S.Paulo onde faleceu com testamento em 1695. (Arquivo da Cúria Met. de S.Paulo) 4. Ana da Cunha, foi casada com Domingos de Oliveira Leitão, natural de Santos e falecido em S.Paulo em 23 de novembro de 1691, com quem teve sete filhos. (S.Leme, VIII, 521) 5. Manuel da Cunha Pinto, foi o primeiro marido de Maria Missel, filha de Diogo Martins da Costa e de Izabel Ribeiro de Alvarenga. Casado em 1681, deixou sua mulher viuva em 29 de novembro de 1695, com um único filho: Manuel, do qual não há notícias. (S.Leme, V, 371) 6. Antonio da Cunha, de quem trataremos a seguir. XC &I Antonio da Cunha, n.6 do item anterior, casou com Paula Gonçalves, com quem teve pelo menos uma filha: 1. Ana da Cunha & II Ana da Cunha, do item anterior, nascida por volta de 1660 em S.Paulo, aí faleceu com testamento em 21 de novembro de 1753. Casou, em 1680 em S.Paulo, com Antonio de Oliveira Gago, filho do Capitão Martinho de Oliveira e de Catarina Pereira Sardinha, natural do Rio de Janeiro. "Homem nobre e dos principais da Vila de Santos", o Capitão Martinho de Oliveira, sem prova documental, certamente é filho ou neto do português Antonio de Oliveira e de Genebra Leitão. Este Antonio de Oliveira, cavaleiro fidalgo da casa de EL Rei de Portugal, de onde veio no cargo de primeiro feitor da Fazenda Real da Capitania de São Vicente, por mercê de Dom João III, em 1537, foi Capitão-mor Loco-Tenente do Donatário da Capitania de S. Vicente, por provisão passada por Martim Afonso de Souza, em Lisboa em 28 de janeiro de 1549. Sua mulher Genebra Leitão, filha de Isabel Leitão e de Diogo Rodrigues, era neta de Gonçalo Vaz Leitão e de Helena de Carvalhal, bisneta de Vasco Martins Leitão, fidalgo da Casa Real de Afonso V, D.João III e D. Manoel, com brasão de armas tirado em 1507, e de Beatriz de Souza. Descende esta família Leitão dos reis de França, Leão e Castela. O casal Antonio de Oliveira Gago e Ana da Cunha mudou-se para Minas Gerais, onde ele morreu em Ayuruoca deixando onze filhos: (Habilitação de Genere do Padre Antonio de Oliveira Gago, Arquivo da Cúria Met. de S.Paulo) (S.Leme, XVIII, 483) (Frei XCI Gaspar da Madre de Deus, Memórias para a História da Capitania de S.Vicente, pag. 70/78) (Carlos da Silveira, Uns Cunhas de S.Paulo Seicentista) 1. Padre Antonio de Oliveira Gago, batizado em 22 de novembro de 1686 em Itaquaquecetuba, S.P., obteve a sua habilitação de genere em 16 de junho de 1711 e celebrou o casamento de sua irmã Ana da Cunha em 1717 nas Minas Gerais. Em 1734 exercia o sacerdócio em Goiaz. 2. Padre João de Oliveira Gago, encontrava-se com o irmão em Goiaz em 1734. 3. Tristão de Oliveira Gago, batizado em 25 de novembro de 1693, na Igreja de N.S. da Conceição dos Guarulhos, S.P. 4. Manuel de Oliveira Gago, batizado na Sé em 29 de abril de 1696. 5. Martinho de Oliveira Gago, encontrava-se em Cuiabá em 1753. 6. Ana da Cunha de Oliveira, alcunhada "a condessa" foi batizada em 23 de março de 1698 em S.Paulo, casou na Vila de S.José, MG, em 26 de julho de 1717 com Luis Gonçalves Gáia, natural da Vila Nova de Gáia, Portugal, onde foi batizado em 22 de agosto de 1684, filho de Manuel Gonçalves Gáia e de Maria Fernandes. O casal foi um dos primeiros povoadores de Prados, onde possuiram a Fazenda Vassouras. Tiveram uma filha: 6.1.Maria Genebra, nascida em Prados a 2 de dezembro de 1721, e aí casada em 24 de novembro de 1735 com o português João de Gonçalves de Moura, natural da comarca de Chaves, filho de Miguel Gonçalves e de Maria Pão. Este casal teve um filho: Padre João Gonçalves de Moura, nascido em Prados onde foi batizado em 2 de junho de 1738, (liv.bat.Prados Matriz, fls.145v) foi ordenado em XCII Mariana em 24 de setembro de 1762. Faleceu em Prados, em 21 de setembro de 1816, aos 84 anos de idade, e foi sepultado das grades para cima na Igreja Matriz. (Liv. óbitos, fls.34.) 7. Josepha de Oliveira, batizada na Sé, em 2 de setembro de 1699, era solteira em 1711. 8. Maria de Oliveira, era solteira em 16 de junho de 1711. 9. ......... de Oliveira, era casada em 16 de junho de 1711 10. Rosa de Oliveira, já casada em 16 de junho de 1711, viúva, morava com a mãe em S.Paulo, em 1753. 11. Izabel de Oliveira, natural da Vila de S.Paulo, casou com Antonio de Oliveira Setúbal, com geração descrita no & seguinte. & III Izabel de Oliveira ou Izabel de Oliveira Colaço, natural da vila de S.Paulo, casou por volta de 1700 com o português Antonio de Oliveira Setúbal, filho de Hierônimo Setúbal e de Brázia de Oliveira. Foram moradores na Freguesia de N.S. da Conceição dos Guarulhos em princípios do século XVIII, onde nasceram os primeiros filhos do casal. Mudaram depois para as Minas Gerais onde casaram suas filhas e deixaram geração. Falecido em 10 de setembro de 1722, Antonio de Oliveira Setúbal foi inventariado em 1734. Em 1759, Izabel de Oliveira Colaço, viúva, vivia em Mogí das Cruzes ocupada na lavoura de suas terras. O Cônego Raymundo Trindade em "Ascendentes e Colaterais do Tiradentes" relata três filhos do casal, (Manuel, Rosa e Maria); Carlos Silveira em "Notas Sobre Uns Cunhas Do São Paulo Seiscentista" diz ter encontrado apenas três filhas e um filho do casal, ( Manoel, Rosa, Angela e Maria). XCIII Do inventário de Antonio de Oliveira Setúbal, que encontramos no Arquivo do Estado de S. Paulo, Inventários de Mogí das Cruzes, ordem 7979 - lata 7, extraímos nove filhos do casal, que relacionamos abaixo em ordem cronológica: 1. Antonio de Oliveira Colaço, nascido em 1709, tio avô de Tiradentes, era solteiro em 1734 aos 25 anos. 2. Maria de Oliveira Colaço, avó do Tiradentes, nascida em 1710, cuja descendência trataremos a seguir. 3. Rosa de Oliveira, tia avó de Tiradentes, nascida em 1711, casou com o Capitão Manoel Pereira de Magalhães. Foi este casal formador da família Pereira de Magalhães cuja descendência trataremos na parte II adiante. 4. Angela de Oliveira, tia avó de Tiradentes, nascida em 1712, casou em 1741 com o paulista nascido em 13 de novembro de 1713 Antonio Cabral de Ornelas, filho de Thomé Cabral de Ornelas e de Maria de Sousa Dias, neto paterno de Manuel Cabral de Melo e de Catarina de Ornelas, ambos naturais e moradores na cidade de Angra na Ilha Terceira. Em depoimento pessoal prestado na justificação matrimonial, em 5 de agosto de 1741, Angela declara ter o pai falecido, e morar com sua mãe no Cabuassú, em Mogí das Cruzes. Quando criança com cerca de três meses (1712) foi com seus pais morar na Freguesia de S.José, no Rio das Mortes, MG, de onde se mudaram para Ayuruoca, MG, aí residindo por alguns anos. Aos doze anos (1724) retornou a família para Mogí das Cruzes onde fixaram residência no Cabuassú. Do casamento de Angela com Antonio não houve geração. (S.Leme, VII, 11)(Justificativa XCIV 5. 6. 7. 8. 9. matrimonial de Antonio e Angela, 1741, Arquivo da Curia Met. de S.Paulo). Francisco, nascido em 1714, tio avô de Tiradentes, era solteiro em 1734. Bernarda, nascida em 1716, tia avó de Tiradentes, era casada com Sebastião dos Santos. José, nascido em 1717, tio avô de Tiradentes, era solteiro em 1734. Manuel, nascido em 1718, tio avô de Tiradentes, casou em Mogí das Cruzes, em 1762, com Maria da Assunção, filha de Gaspar de Oliveira e de Margarida Corrêa Carassa. (S.Leme, V, 325). Joana, nascida em 1719, tia avó de Tiradentes, era solteira em 1734. & IV Maria de Oliveira Colaço, avó de Tiradentes, n.2 retro, batizada na Igreja de N.S. da Penha em S.Paulo, por volta de 1710 casou na Vila de S.José, em Minas Gerais, com o português Domingos Xavier Fernandes, nascido e batizado em Santiago da Cruz, no arcebispado de Braga, filho de Domingos Rodrigues e de Catarina Fernandes. O casal teve seis filhos nascidos na Vila de S.José: 1. Antonia da Encarnação Xavier, mãe de Tiradentes, cuja descendência trataremos no & seguinte. 2. Rita de Jesus Xavier, casada com o português José Veloso do Carmo, falecido com testamento feito em 26 de abril de 1756, natural de San Payo da Ponte de Prado, Arcebispado de Braga, filho de João Veloso e de Maria Francisca, eram residentes na Vila de S.José, MG, tiveram quatro filhos: (liv. 4, fls. 26v, óbito Matriz S.José 1753.) XCV 2.1 José Veloso do Carmo, mais tarde Frei José Mariano da Conceição Veloso, batizado em 14 de outubro de 1741, faleceu no Rio de Janeiro em 1811, emitiu os votos religiosos no Convento da Ordem Franciscana de S. Boaventura de Macacú. Foi insigne naturalista deixando obras inéditas publicadas de alto valor científico. Faleceu no Convento de Sto. Antonio no Rio de Janeiro. 2.2. Josepha da Conceição Veloso. 2.3. Ifigênia de Jesus Veloso, batizada na Capela de N.S. da Penha de Franca, do Arraial do Bixinho, filial da Matriz de S.José, faleceu solteira com testamento feito em 5 de agosto de 1816. (liv. 37, fls. 34v, Testamentos Cart. 1o. Of. S.J.D.Rei.) 2.4. Antonio Veloso Xavier. 3. Catarina de Assunção Xavier, fez seu testamento na Fazenda Paciência dos Prados, em 17 de dezembro de 1808, já viúva, onde declarou 10 filhos. Falecida em Prados, em 1812, foi sepultada das grades para cima na Igreja Matriz. Casada com o Capitão Bernardo Rodrigues Dantas, natural de Santa Maria de Sá, Distrito de Viana do Castelo, filho de Pascoal Rodrigues e de Paula Rodrigues, residiam em Prados, MG, onde nasceram os doze filhos seguintes que encontramos: (liv. 61, fls. 76, test. Cart. 1o. Of. S. João Del Rei.) 3.1. Padre Antonio Rodrigues Dantas, nasceu na Fazenda Paciência, e foi batizado em Prados, em 4 de maio de 1740, conforme registro transcrito do quarto livro pelo Padre Coadjutor João Gonçalves de Moura1.(Liv. de Suplementos da Freguesia de Prados, fls. 8V.) Alguns autores informam erroneamente o XCVI batismo na data de 11 de dezembro de 1738. Em 30 de janeiro de 1764 matriculou-se no Curso de filosofia do Seminário de Mariana, foi ordenado em S.Paulo em 28 de outubro de 1763. Reitor e professor no Seminário de Mariana, foi Comissário visitador da Ordem Terceira do Carmo. Professor régio de gramática latina em Lisboa, foi autor de "A Arte Latina", e "Explicação da Sintaxe Latina", publicada no Brasil e em Portugal. 3.2..José Rodrigues Dantas, faleceu solteiro e sem herdeiros em 8 de fevereiro de 1830, na Fazenda Paciência na freguesia de Prados, com testamento feito em 26 de agosto de 1827. ( liv.42, test. para 1830, Cart. !o. Of. de S.João Del Rei.) 3.3..Padre Manuel Rodrigues Dantas, nascido na Fazenda Paciência foi batizado em Prados, em 22 de setembro de 1742. (segundo livro de bat. de Prados.) Habilitado de gênere, em 1765, no Rio de Janeiro, em processo de habilitação que descobrimos no Arquivo da Cúria Metropolitana. Exerceu o sacerdócio em Prados. Professor régio de gramática latina na Vila de S.José, faleceu em 3 de dezembro de 1785 e foi sepultado dentro da Capela-mor da Igreja Matriz de Prados. 3.4..Maria do Sacramento Rodrigues, batizada em 3 de junho de 1737, casou em 1760 com o português Antonio Veloso do Carmo, natural de San Paio de Merelim, arcebispado de Braga, filho de Manuel Coelho e Antonia Veloso. Antonio Veloso do Carmo faleceu, com testamento, em 19 de julho de 1776, no Arraial do Bixinho da Freguesia de Sto. Antonio da Vila de S. José, foi sepultado em 20 de julho dentro XCVII da Matriz desta Vila. O casal teve sete filhos declarados no testamento, e mais um por nascer. Destes porem, só descobrimos dois: (liv. 4, óbitos da Matriz de S.José, fls. 521/524.) 3.4.1 Padre Manuel Veloso Dantas, habilitado de gênere em 1797, em 1798 administrava batismos na Capela do Livramento, filial de Prados. 3.4.2 Francisco Veloso do Carmo, casado em 2 de abril de 1799, na Matriz de Sto. Antonio de S.José, com Joaquina Florinda Jesuina de Jesus, filha de Antonio José Lopes da Cruz e Maria Rosa de Jesus, natural e batizada na Matriz de N.S. da Conceição de Prados. (liv. casamentos Matriz da Vila de S.José, 1799.) 3.5..Ana Assunção Xavier, ou Ana de Jesus Xavier, faleceu solteira. 3.6..Rosa Felicia de Jesus, inventariada em Prados, em 26 de junho de 1786, foi casada com José Gonçalves Montes, filho de Pedro Gonçalves e Maria Luiza Montes, fez testamento em 9 de fevereiro de 1800, onde citou os filhos: Antonio, Severino, Bernardo e Maria Rosa c/c Ignácio da Costa Dornellas. (liv.4, fls.261v, Testamentos Cart. 1o Of. S.J.D.Rei.) 3.7..Paula Maria de Assunção, casada com João Gonçalves Montes. 3.8..Helena de Assunção Xavier, foi casada, falecida antes de 1829, teve os seguintes filhos citados no testamento de seu irmão o Guarda Mor João Rodrigues Dantas: Ermelinda, João, Joaquim e Maria. 3.9..Bernardo Rodrigues Dantas, casado com Helena Maria de Sant'Ana. XCVIII 3.10.Domingos Rodrigues Dantas, casado com Ana Joaquina de Souza, conforme reg. de batismo de Ana Gonçalves da Silva. (liv. bat. Matriz S.J.D.Rei, 25/10/1762.) 3.11.João Rodrigues Dantas, com testamento em 10 de janeiro de 1829, deixa herança para (os seus possíveis sobrinhos), os irmãos Geraldo, Leonardo e Manoel Rodrigues do Prado, e também para os filhos da sua irmã Elena Cândida de Jesus, Ermelinda, João, Joaquim e Maria.(liv.39,fls.5, Test. Cart. 1o Of. S.J.D.Rei.) 3.12.Maria Emerenciana Sant'Ana, casado com Martinho de Faria Moreira. O casal teve uma filha; Maria de Nazaré casada com Pedro Gonçalves de Moura. Testamento de 1845 transcrito na Genealogia Mineira. (A. Vieira de Rezende, IV,285 - X,287) 4. Maria Josepha da Conceição Xavier, casado em 22 de agosto de 1735 com o português Capitão José Ferreira de Souza, nascido em S. João da Foz, filho de Inácio Ferreira de Sá e de Izabel de Oliveira e Souza. O casal teve um filho: 4.1 Padre José Ferreira de Souza, batizado na Vila de S.José em 13 de dezembro de 1741, habilitação de gênere em 1765, foi ordenado em sé vaga. 5. Josepha Maria da Conceição Xavier, casada com Martinho Lourenço. & V XCIX Antonia da Encarnação Xavier, n.1 retro, batizada em 12 de abril de 1721, na Vila de S.José, e falecida com testamento em 6 de dezembro de 1755, foi inventariada em 21 de janeiro de 1756. Casou em 30 de junho de 1738 com Domingos da Silva Santos, português de Santo André, termo da Vila de Celorico de Basto, filho de André da Silva e de Mariana da Mata. (Liv. cas. Vila de S.José, fls. 81v e 82) O casal era morador e possuidor da Fazenda do Pombal, no Rio Abaixo, que compreendia também a Capela de São Sebastião do Rio Abaixo, filial da Matriz de N. S. do Pilar da Vila de S.João Del Rei. Inicialmente chamada de Capela de N. S. da Ajuda, a Capela de S.Sebastião do Rio Abaixo teve sua construção requerida em 1724, pelo então Cap. Mor. Francisco Viegas Barbosa, que a erigiu em lugar público, mas que com o passar dos anos veio a ficar dentro da Fazenda do Pombal, aí ainda existindo em 1802. No testamento feito pelo casal em 2 de julho de 1751, Domingos da Silva Santos declara ter uma filha natural, havida antes do casamento, com o nome de Clara, e ainda deixa parte de seus bens para suas irmãs: Theresa da Silva Matta, casada com Jeronimo de Andrade; e Luzia da Silva Matta. Alguns autores apontam mais uma filha para o casal, ou uma "afilhada" de Domingos com o nome de Ana Vitoria de Jesus ou Ana Ferreira ou ainda Ana Francisca da Silva. Não conseguimos encontrar nenhuma prova documental para essa afirmativa. No entanto, encontramos um registro que até pode permitir a suposição de se tratar de mais uma filha natural de Domingos da Silva Santos. Eis os registros: Batismo de Anna: "exposta na casa de Domingos da Silva Santos e Antonia da Encarnação Xavier, em 29 de junho de 1748. Foram padrinhos Domingos da Silva Santos e Antonia da Encarnação Xavier" Livro de batismos da Matriz N.S. do Pilar de S.J.Del Rei para 1742/1749, fls. 213v. C Nestas condições, registramos abaixo os sete filhos legítimos do casal: 1. Padre Domingos da Silva Xavie, nascido na freguesia de S.João Del Rei, foi batizado na capela de Sta. Rita do Rio Abaixo em 25 de junho de 1738. Sacerdote do Hábito de S.Pedro, com termo de juramento em 10 de setembro de 1763, foi ordenado em Mariana em 19 de março de 1765. Foi homem de surpreendente cultura canônica. Com a prisão de seu irmão Tiradentes e sua subsequente condenação, fugiu de Minas, e de nome trocado advogou em Cuiabá, confirmando sua vasta cultura jurídica. 2. Maria Vitória de Jesus, nascida na Fazenda do Pombal em 22 de julho de 1742, faleceu e foi sepultada em 1 de fevereiro de 1798 em S.J.Del Rei, (liv.1, Contas Correntes da Ordem de S.Francisco de S.J. Del Rei, pag. 173). Casou na Matriz de N.S. da Conceição de Prados, em 1 de outubro de 1759 com o português Alferes Domingos Gonçalves de Carvalho natural e batizado na Freguesia de S.João de Arneja, termo de Bastos, Arcebispado de Braga, filho de Antonio Gonçalves e de Maria Mendes. Em 2 de agosto de 1760, Maria Vitoria e seu marido Domingos Carvalho receberam o hábito de irmãos da Ordem Terceira de S.Francisco, e em 15 de maio de 1791, o da Ordem de N.S. do Carmo. (Liv. casamentos Matriz de Prados para o ano de 1750, fls. 42). Registramos dez filhos para o casal, um a mais dos nove citados por Artur de Rezende na sua Genealogia Mineira. 2.1 Domingos Gonçalves da Silva, batizado em 7 de maio de 1761, na Capela de São Sebastião do Rio Abaixo faleceu solteiro em 8 de janeiro de CI 2.2 2.3 2.4 2.5 CII 1842. Em 10 de março de 1782, tomou o hábito da Venerável Ordem Terceira de N.S.do Monte do Carmo da Vila de S. João Del Rei. (liv. bat. da Matriz S.J.D.Rei 1762/1775, e liv. da Ordem Terceira do Carmo.) Ana Maria de Jesus, batizada em 25 de outubro de 1762, na Capela de S. Sebastião do Rio Abaixo. Em 8 de abril de 1783 batisou a menina Rosa, filha do Capitão Francisco José Ferreira de Souza. Casou em 3 de agosto de 1791, na Capela de N.S. da Ajuda do Pombal, com Antonio Moreira de Vasconcelos, nascido em 1760. Residiam no sitio Boa Vista, no distrito de Santa Rita do Rio Abaixo, onde faleceu Antonio Vasconcelos em 1796. ( liv. bat. da Matriz, 1762/1775.) Francisco Gonçalves da Silva, nascido em 1773, faleceu solteiro aos 10 anos de idade, em 17 de março de 1783. Foi sepultado dentro da Capela da Venerável Ordem Terceira do Carmo de S.J. D. Rei. (liv. bat. Matriz 1762/1775 e liv. óbito Matriz 1782/1795) Antonia Maria de Jesus, nasceu em 1774 e foi batizada na Matriz da N.S. do Pilar em S.J.Del Rei, casou com 17 anos de idade, em 3 de agosto de 1791, na Capela de N.S. da Ajuda do Pombal, com Antonio Moreira de Vasconcelos, batizado em 1760, filho de Antonio Moreira de Vasconcelos e de Ana Joaquina de Souza Monteiro. (Lv.3 batizados, Ordem Terceira do Carmo, S.J. Del Rei) (liv. casamentos da Matriz 1761/1798). Antonio Gonçalves da Silva, batizado na Capela de S. Sebastião, em 8 de maio de 1765, entrou na Ordem Terceira de N.S. do Carmo de S.João Del Rei em 10 de março de 1782, tendo recebido a regra em 16 de março de 1783. Casou com Antonia Ferreira da Conceição, filha do Alferes Manoel Ferreira Carneiro e de Ana Tereza de Jesus, moradores em Sto. Antonio do Amparo, municipio de Bonsucesso. Antonio Gonçalves faleceu em 30 de outubro de 1834, e sua mulher em 2 de janeiro de 1851, em Sant’Ana do Jacaré. Foram sepultados dentro da Capela da Venerável Ordem Terceira do Carmo de S.J. Del Rei. (liv. bat. Matriz 1762/1775) O casal teve tres filhos: José Ferreira Cardoso da Silva; Francisco Cardoso da Silva e Antonio Cardoso da Silva. 2.6..Maria Clara de Jesus, solteira em 3 de julho de 1788 quando foi madrinha de batismo de uma filha de escravos de seu pai, casou em 1795, com Alexandre Pereira de Araujo, nascido em 1768, filho de Domingos Pereira Soares e Ana Tereza de Jesus. Filhos: Umbelina e Ana Filisbina. (Liv. batismo da Matriz de S.J.Del Rei para 1784/1793, fls.222) (liv. da Ordem Terceira do Carmo). 2.7..Domingos Gonçalves de Carvalho, foi casado com Antonia Rodrigues Chaves, filha de André Rodrigues Chaves e de Gertrudes Joaquina da Silva, o casal teve pelo menos uma filha: Maria, batisada em 19 de agosto de 1809. 2.8..João Gonçalves da Silva, batizado em 15 de fevereiro de 1768 na Capela de S.Sebastião do Rio Abaixo, S.J.Del Rei, foi casado com Bárbara Maria. O casal teve uma filha: Hipólita Floriana, casada, aos 15 anos em 15 de setembro de 1819, na Matriz de S.J.Del Rei, com Manoel Teodoro Ribeiro, filho de Martinho Ribeiro e de Mariana Joaquina de Souza, esta natural de Ayuruoca e moradora em Carrancas. (Liv. batizados Matriz S.J.Del Rei para 1762/1775) (liv. cas. 1811/1821, fls. 26v, S.J.D.Rei.) CIII 2.9..Felisberto Gonçalves da Silva, Guarda Mor, em 29 de setembro de 1802 casou na Capela de S.Teago, filial da Matriz de N.S. do Pilar de S.J.Del Rei, com Ana Bernarda da Silveira, filha do português Cap. Bernardo José Gomes da Silva Flores e de Joaquina Bernardina da Silveira. O casal teve um único filho: Antonio Felisberto da Silva Xavier, nascido em 2 de janeiro de 1804. ( Liv. casamentos da Matriz S.J.Del Rei para 1790, fls.95) 2.10.João, batizado em 9 de outubro de 1766, na Capela de S.Sebastião do Rio Abaixo, logo falecido. (liv. bat. Matriz 1762/1775) 3. Padre Antonio da Silva Santos, foi batizado na Capela de Sta. Rita do Rio Abaixo em 5 de abril de 1745 e ordenado em 1763. Foi Vice-Comissário e Capelão da Capela da N.S. da Glória da Ressaca, filial da Matriz de Prados, em 1785. Falecido em dezembro de 1805, em Barbacena, foi sepultado na Matriz, com testamento no Arquivo Paroquial, e original arquivado no 1° oficio de notas de S.João Del Rei, onde foi inventariado. 4. Alferes Joaquim José da Silva Xavier - O Tiradentes - de quem trataremos no & VI adiante. 5. CIV Capitão José da Silva Santos, batizado na Capela de S.Sebastião do Rio Abaixo em 5 de dezembro 1748. Falecido em 11 de junho de 1833, foi sepultado na Igreja do Carmo. Casou com Joaquina Proença de Góis e Lara, nascida em 1763 e batizada na Capela de N.S. da Penha da Franca da Lage, hoje Rezende Costa, freguesia da Vila de S.José, filha do Capitão Francisco Pinto Rodrigues e de Ana Maria Bernardes de Góis e Lara. Joaquina Proença, teve três e seguintes irmãos, habilitados de gênere em Mariana em 1789: Padre Francisco de Góis e Lara; Joaquim Pinto de Góis e Lara e João Pinto de Góis e Lara. José da Silva Santos e Joaquina Proença, tiveram geração descrita na Genealogia Mineira. (A. Vieira de Rezende, IV, 265)(Liv. batismo 1742/1749 e Liv. óbitos 1818/1849, Matriz S.J.Del Rei) 5.1..Maria Marcelina de Lara Santos, nascida em 1790, em 14 de fevereiro de 1820 na Ermida da N.S. da Ajuda do Pombal, casou com o português Guarda Mor Manoel Soares Lopes, natural e batizado em Sta. Efigenia do Agil, Arceb. de Braga, filho de Antonio Soares da Cunha e Mariana Lopes. Logo falecido e sepultado na Capela do Carmo, em 30 de maio de 1820, com testamento, aos 60 anos de idade, Manoel Soares Lopes declara não ter tido filhos. Em 12 de dezembro de 1824, Maria Marcelina casa em segundas núpcias, na Capela de N.S. da Ajuda do Pombal, com José Cardoso Pais, filho de Manoel Cardoso Pais e Ignácia Maria da Silva (liv. casamentos Matriz 1811/1821; liv.obitos Matriz 1818/1839, fls.49 e liv. casamentos Matriz 1821/1867, fls.6). O casal teve os filhos seguintes: 5.1.1 Angela Custódia de Lara Santos, batizada em 15 de outubro de 1825, na Ermida Pombal, casou em 15 de julho de 1849 com seu primo Francisco de Paula Cardoso. Foram filhos do casal: Modesto, solteiro; José Francisco Cardoso, solteiro; e Ana Isabel c/c José Lourenço Dias. (liv. bat. 1820/1837, fls. 156v e liv. casamentos 1821/1867, fls. 207, Matriz de S.J.Del Rei.) CV 5.1.2 Maria Cândida de Lara Santos, batizada em 14 de abril de 1829, na Ermida do Pombal, com o nome de Maria Párvula, casou em 15 de julho de 1849 com seu primo Estevão de Paula Cardoso, filho de Francisco de Paula Cardoso e de Ignácia Maria da Silva, irmão do marido de sua irmã Angela Custódia, retro. Houve dispensa do impedimento por consanguinidade em segundo grau, os pais dos noivos eram irmãos. O casal teve uma filha: Maria Emiliana do Carmo, casada com Manoel Ferreira Passos, filho de Manoel Felippe de Carvalho e de Felisbina de Rezende, com descendência descrita na Genealogia Mineira, vol. 3, pag. 726. (liv.bat. 1820/1837, fls.250 e liv. casamentos 1821/1867, fls. 207v.) 5.1.3 Amelia de Lara Santos, batizada em 25 de janeiro de 1831, casou com seu tio João Cardoso Pais. (liv. bat. Matriz 1820/1837,fls.289v.) 5.1.4 Antonia Rita de Jesus, neta de José da Silva Santos, batizada em 15 de setembro de 1833, na Ermida do Pombal, casou com Hipólito Felisbino de Rezende (liv. bat. Matriz 1820/1837, fls.329v.) 5.1.5..Honorio Balbino da Silva,faleceu solteiro. 5.2..Mathilde Amélia dos Santos, nascida em 1794, casou com Antonio Felisberto dos Santos, nascido em 1789, filho de Manoel Coelho dos Santos e de Genoveva de Almeida e Silva, foram moradores em Sta. Rita do Rio Abaixo. 5.3..Francisca de Cássia Lara dos Santos, batizada em 24 de junho de 1795, na Capela de S.Sebastião, casou em 14 de fevereiro de 1820 CVI na Capela de N.S. da Ajuda do Pombal com o Alferes Joaquim Pereira da Cunha, natural de Barbacena, filho de Francisco Pereira da Cunha e Ana Maria de Jesus. O casal teve um filho: José Pereira da Silva casado com Francisca Candida de Magalhães, filha de José Antonio de Magalhães e de Maria Rita de Jesus (liv. bat. Matriz 1792/1805 e liv. casamentos Matriz 1811/1821, fls. 211.) 5.4..Ana Silveria da Silva, batizada em 25 de dezembro de 1786, na Capela de S.Sebastião, faleceu em 20 de abril de 1788 com pouco mais de uma ano de idade. (liv. bat. 1784/1793, fls.221 e liv.obito 1782/1795, da Matriz de S.J.D.Rei.) Filho natural de José da Silva Santos: Além do registro apontado por Vieira de Rezende na sua Genealogia Mineira, vol. 4, pag. 269, em nossas pesquizas encontramos o registro abaixo, que comprova e complementa aquele ja conhecido. Antonio da Costa e Silva, falecido em 10 de maio de 1831 e sepultado no Cemitério da Matriz de S.J.D.Rei, com testamento feito em 12 de abril de 1831, se declara filho de José da Silva Santos e Joana Maria de São José, ambos falecidos. Foi Feitor da Casa do Pombal e casado com Clara Maria da Assumção teve uma filha Antonia. Quando solteiro teve um filho de nome Severino escravo de Joaquina de Lara e Goes, e mais uma filha de nome Rita, escrava liberta, casada residente na casa de Ignácio Ribeiro. (liv. óbitos Matriz 1818/1839, fls. 361v.) 6. Eufrásia Maria da Assunção, nascida em 1752 em S.João Del Rei, casou em Prados, em 22 de junho de 1768 com o português Custódio Pereira Pacheco, CVII natural de Santa Maria de Idães, Arcebispado de Braga, filho de Baltazar Pereira e de Maria Pacheco. 7. CVIII Antonia Rita de Jesus Xavier, nascida em 1753 em S.João Del Rei, aí se casou em 3 de abril de 1769, com o português Capitão Francisco José Ferreira de Souza, natural de São Salvador do Monte, do Bispado do Porto, filho de Carlos Ferreira de Souza e de Rosa de Azevedo. O casal teve treze filhos, relacionados no testamento de Antonia Rita em 20/2/1813, que faleceu em 26 de fevereiro de 1813 em Queluz. Francisco José Ferreira, fez testamento em 14/4/1799, na Fazenda Piauí, na freguesia da Real Vila de Queluz, Comarca do Rio das Mortes. ( liv. 40, fls. 139v e 51, fls. 195/197, testamentos do Cartório do 1°. Of. de S. João Del Rei) (liv. casamentos 1762/1798) 7.1..Felicia Josefa da Silva c/c Capitão José da Silva Teles Faião, tiveram os seguintes filhos: Francisco de Paula Herculano da Silva; José Ferreira Batista; Antonio Carlos da Silva Telles Fayão; Ana Maria; Maria Rita e Ana Rita de Jesus. 7.2..Francisca Maria de Jesus c/c Joaquim José de Andrade 7.3..Ana Tereza de Jesus c/c Joaquim da Costa Guimarães 7.4..Julia Maria de Jesus c/c Antonio José Machado, ocasal teve uma filha; Rita Candida de Jesus, nascida em 1809. 7.5..Rosa Maria de Jesus, falecida com testamento feito em 8 de setembro de 1825 no Arraial de Santana do Bambuí, Termo da Vila de S.Bento do Tamanduá, c/c Joaquim Rodrigues Chaves, teve 11 filhos: Joaquim, Maria, José, Antonio, Mariana, Nicolau, Camilo, Gervasio, Protásio, Maria e Maria. Além destes faz referência ao genro José Antonio de Magalhães. (liv. testamentos 56, fls.135v, Cart. 1o Of. S.J.D.Rei.) 7.6..Maria Josefa de Jesus casou com José Rodrigues Chaves , falecido com testamento feito em 15 de julho de 1828, se declara nascido e batizado na Capela de Sto. Antonio da Lagoa Dourada da freguesia de Prados, filho de André Rodrigues Chaves e Gertrudes Joaquina da Silva. Declara ainda ter onze filhos: Antonio Rodrigues Chaves, André Rodrigues Chaves, Joaquim Rodrigues Chaves, Rosa Maria de Jesus, José Rodrigues Chaves, Joaquina Teresa de Jesus, Gertrudes Joaquina de Jesus, Antonia Rita de Jesus, Maria de Jesus, Francisco de Paula e João Rodrigues Chaves. (liv. testamentos 38, fls.46, Cart. 1o Of. S.J.D.Rei.) 7.7..Antonia Rita de Jesus c/c Eduardo Ferreira da Fonseca, o casal teve dois filhos: Maria Rita de Jesus Xavier e José Ferreira da Fonseca. 7.8..Teresa Maria de Jesus c/c Manoel Rodrigues Chaves, filho de André Rodrigues Chaves e de Gertrudes Joaquina da Silva, irmão do marido de Maria Josepha, retro, o casal teve 11 filhos: Antonio Rodrigues da Silva Chaves, Francisco Rodrigues Chaves, André Rodrigues Chaves, Cypriano Rodrigues Chaves, Manoel Rodrigues Chaves, Estevão Rodrigues Chaves, Geraldo Rodrigues Chaves, Valentim Rodrigues Chaves, Gertrudes Maria de Jesus, Maria Teresa de Jesus e Pedro Rodrigues Xavier Chaves c/c Maria Carolina de Resende, que foram pais de Maria da Gloria Chaves Resende, mãe de Maria Pertochina de Resende mulher do grande genealogista mineiro Artur Vieira de Resende, autor da Genealogia Mineira. CIX 7.9..Mariana de Jesus casou com Antonio Machado de Miranda 7.10.Josefa Maria de Jesus, solteira 7.11.José Ferreira de Souza casou com Vicencia Joaquina da Silva, o casal teve nove filhos: Padre Francisco José Ferreira de Souza, Padre Antonio José Ferreira de Souza, Gervásio José Ferreira de Souza, André Ferreira de Souza, Joaquim Ferreira de Souza, Pedro Ferreira de Souza, José Ferreira de Souza Junior, Veronica Ferreira de Souza e Maria Ferreira de Souza. 7.12.Francisco Ferreira de Souza nascido em 1786, casou com Constancia Umbelina de Sacramento, filha de Antonio José de Magalhães. O casal teve dois filhos: Reginalda Maria da Conceição e Maria do Carmo Constancia do Sacramento. 7.13.Manoel Ferreira de Souza, nascido em 1792, na Fazenda Piauí, município de Queluz, MG, faleceu na Fazenda Bebedouro Grande, em 1833, no sertão do Rio da Prata, atual município do Prata, desmembrado de Uberaba, Minas Gerais. Casou com Maria de Miranda e Silva, nascida em 1796, em Lagoa Dourada, MG, filha de José Miranda Ramalho e de Maria Rodrigues da Silva. Foram pais de: 7.13.1.Valentim Ferreira de Souza, nascido em 1822, em Lagoa Dourada, MG, faleceu no Prata. Casado com Maria Josefa de Jesus, foram pais de: 7.13.1.1.Francisco José de Miranda, nascido em 1850, no Arraial da N.S. do Carmo de Morrinhos, hoje Prata, MG, onde faleceu em 1895. Foi casado com Antonia Izabel da Conceição, nascida em 1852 na Fazenda Boa Vista do Rio Verde, CX atual município do Prata, filha de José Gomes Machado e de Ana Angélica de Jesus. Foram pais de : 7.13.1.1.1.Joaquim José de Miranda, nascido em 25 de julho de 1883, na Fazenda Douradinho, município do Prata, faleceu em 9 de dezembro de 1957. Foi casado com Ana Nunes de Oliveira, nascida em 8 de janeiro de 1888, na Fazenda S.José da Boa Vista, Campo Belo atual Campina Verde, MG, filha de Messias José de Oliveira e de Simpliciana Nunes Borges. Foram pais de Inês Maria de Miranda, nascida em 3 de abril de 1916, na Fazenda Limeira, Campina Verde, MG, casada com Sebastião Machado Borges, nascido em 31 de dezembro de 1897, na Fazenda Rio das Pedras, município do prata, filho de Teófilo Joaquim Mafra e de Delinda Maria de Jesus. Este casal tem pelo menos um filho: Benedito Antonio Miranda Borges, autor destas informações, nascido em 10 de junho de 1945, na Fazenda Burití Grande, município do Prata, MG, autor de “Memórias do Prata” e de “Povoadores do Sertão do Rio da Prata” CXI & VI Alferes Joaquim José da Silva Xavier - O Tiradentes - não se pode precisar o dia do nascimento, mas certamente nasceu na Fazenda do Pombal do Rio Abaixo, na freguesia de São José Del Rei, hoje Tiradentes, de propriedade e onde residiam seus pais. Foi batizado na Capela de São Sebastião do Rio Abaixo, filial da Matriz de N.S. do Pilar de S. João Del Rei, em 12 de novembro de 1746. Eis o registro que se encontra na fls. 151, do Livro de assentos de batizados da freguesia de N.S. do Pilar da Vila de S.João Del Rei, que se encontra na Seção de Manuscritos da Biblioteca Nacional. "Aos doze dias do mez de novembro de 1746 anos, na Capela da São Sebastião do Rio Abaixo o Reverendo Padre João Gonçalves Chaves capelão da dita Capela batizou e poz os Santos Oleos a Joaquim filho legitimo de Domingos da Silva Santos e de Antonia da Encarnação Xavier; foram padrinhos Sebastião Ferreira Leytão, e não teve madrinha; do que fiz este assento”. Nada de muito especial parece ter ocorrido nos primeiros anos de vida do menino Joaquim José, cresceu na fazenda onde seu pai, sem grande sorte, dedicava-se a mineração. Apesar de nunca ter sido rico, o português Domingos gozou de algum prestigio, pois elegeu-se vereador para a Câmara da Vila de S. José e foi escolhido para Almotacé, importante cargo fiscal da Colônia. Religioso, como todos seus compatriotas, com sua mulher fazia parte da Irmandade do Santíssimo Sacramento de S.João Del Rei, da Irmandade da Ordem Terceira e da CXII Irmandade das Almas. Mas, a infância de Joaquim José cedo terminou com o falecimento de sua mãe, em 6 de dezembro de 1755, quando contava apenas nove anos. Dois anos mais tarde perdeu também seu pai, e a família se desfez. O patrimônio foi repartido, cada irmão foi para um canto e Joaquim José foi morar com seu padrinho Sebastião Leitão, na Vila de S.José. Cirurgião conhecido, Sebastião trabalhava na Vila de S.José, especializando-se em arrancar dentes e substituí-los por novos, ofício que, com dedicação, transmitiu ao afilhado. Pouco se sabe sobre a vida de Joaquim José durante os primeiros vinte e cinco anos, inúmeros detalhes de sua infância e juventude, bem como das suas primeiras andanças pela capitania, perderam-se completamente. O rigor da sentença e a repressão portuguesa que desabou sobre os participantes da Inconfidencia, fez sumir e desaparecer os testemunhos dos fatos, salvando-se apenas o que interessava aos juizes saber e às autoridades registrar. Até mesmo as características físicas de Tiradentes é questão não resolvida para a História. No decorrer da Década de 1760, Joaquim José se dedicou à mineração, segundo poucas informações filtradas nos Autos da Devassa, empreendeu atividades mineradoras num local chamado Rocinha Negra, onde chegou a possuir oito sesmarias sem contudo alcançar resultados satisfatórios. Como tropeiro trabalhou alguns anos e teve a oportunidade de percorrer quase todos os povoados da capitania, indo ao Rio de Janeiro algumas vezes. Os vários oficios exercidos concomitantemente, mostram Joaquim José como um dos membros de um segmento social das Minas Gerais, que se encontrava em grandes dificuldades, pela própria decadência da mineração, e pelo aumento de impostos e preços, e que precisava trabalhar em diversos setores para sobreviver. Alguns estudos demonstraram que o ouro foi abundante nas Minas até a década de 1730, apresentando CXIII ligeiro declínio nos anos 40 e decaindo fortemente a partir de 1763. Mesmo quando a capitania das Minas Gerais conhecia o seu apogeu, milhares de homens viviam na miséria, passavam fome e vagavam sem destino pelos arraiais, tristes frutos deteriorados de um sistema econômico doente e de um poder arbritrário corrupto. Portugal, com seu poderio reduzido, sede de um império em completa decadência dependente das importações inglesas, continuava a viver na ostentação pagando suas contas com o ouro brasileiro. Não se conformando com o decréscimo da produção aurífera, atribuía a queda da arrecadação do quinto ao extravio e ao contrabando. Inconformados, a velha taxação do “quinto” foi alterada para o pagamento em ouro de uma cota fixa de 10 arrobas anuais, o que não resolveu, pois devido a queda de produção das lavras as contribuições não atingiam ao quantum programado. Em 1763 veio a “derrama”, lei que obrigava a população da capitania a pagar aos cofres da coroa o que faltava para completar a cota estipulada, quando esta não era atingida, não importando se fossem ou não mineiros, eram forçados a contribuir de acordo com cálculos arbritrários feitos sobre a fortuna de cada um. Em dezembro de 1775, com quase trinta anos, Joaquim José sentou praça na 6° Companhia de Dragões da Capitania das Minas Gerais, onde muitos brancos, de famílias respeitadas mas pobres, encontravam a forma de assegurar sua sobrevivência. Com a morte de D.José I, em 1777, assumiu o trono a rainha viuva, D.Maria I, a louca. O Marques de Pombal que com muito esforço havia conseguido poucas mas sensíveis e benéficas mudanças no governo, caíu em desgraça. Sob a influência da rainha processou-se a Viradeira, anulação das reformas pombalinas, e a aristocracia readquiriu todos seus antigos previlégios, recebendo régias recompensas pelo pouco que haviam perdido. As Colonias foram mais uma vez fortemente CXIV penalisadas, os ricos e os poderosos exigiam cada vez mais ouro e diamantes para sustentar a ostentação e o desperdício da Coroa. Em 1778, Tiradentes passou algum tempo no Rio de Janeiro, integrando as forças militares enviadas por Minas Gerais para ajudar na defesa e proteção da cidade. Quase tres anos depois foi o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, nomeado pela rainha louca D. Maria I, comandante da patrulha do Caminho Novo, que ligava o Rio a Minas. Uma estrada muito perigosa, onde assaltantes emboscavam os viajantes que desciam pelos difíceis caminhos da serra do mar, transportando suas mercadorias para embarcá-las no porto do Rio de Janeiro, onde regularmente aportavam os navios reais que recolhiam tudo que tão duramente se extraía das Minas. Quase todos os meses, durante um século, centenas e centenas de quilos de ouro puro, e milhões de quilates de diamantes, desceram pelo Caminho Novo com destino aos cofres reais. Morando na rua São José, em Vila Rica, em casa alugada de seu primo Padre Joaquim Pereira de Magalhães, vivendo com dificuldade que a cada mes aumentava sem que chegasse a hora de sua tão esperada promoção, cada vez mais Tiradentes se angustiava em ser preterido e esquecido. Em 1783, Luis da Cunha Menezes assumindo o governo de Minas Gerais revelou-se um dos mais terríveis governantes, desprezando a elite local reforçou o poder da burocracia portuguesa, distribuiu os melhores cargos e os grandes subornos a seus “afilhados” lusitanos, aumentou a força militar dos representantes da Coroa e reprimia a todo o momento com violência e crueldade os descontentes. Em 1787 a vida em Minas já se tornara insuportável, Cunha Menezes saqueava cada vez mais para satisfazer a Coroa, que aumentava a pressão para recolher a cota espitulada do ouro tão escasso. CXV Cada vez mais angustiado, sonhando com uma vida nova onde pudesse alcançar situação financeira confortável, Joaquim José resolve viajar para o Rio de Janeiro para tentar realizar seu antigo projeto de canalização dos rios Andaraí e Maracanã, trazendo suas águas até o centro para abastecer a cidade através de chafarizes. Quando não estava em casa trabalhando, Tiradentes podia ser visto pelos lados da rua da Quitanda, dos Ourives, da Cadeia ou do Carmo, encontrando seus amigos de farda ou seus conterrâneos chegados de Minas. Foi nesta época que, começou a se interressar pelos livros que falavam das idéias francesas e do levante revolucionário da América do Norte, e estableceu contato com um jovem muito rico, filho de um fazendeiro de Vila Rica, recem chegado da Europa onde se formara em filosofia pela Universidade de Coimbra, José Alvares Maciel. Típico representante do pensamento emancipacionista, Maciel logo percebeu o imenso potencial do novo amigo, e a conversa destinada a discussão do projeto para o abastecimento de agua foi desviada para o explosivo sonho da independência. Nos últimos meses de 1788, nas reuniões nas casas da elite de Vila Rica, discutia-se o governo que Barbacena havia iniciado a 11 de julho. Arrancando os cabelos, os homens mais ricos das Minas sabiam que perderiam suas fortunas quando o governador deflagrasse as medidas de cobrança, para a Fazenda Real, dos atrasados que já atingiam um déficit de 384 arrobas de ouro puro.(5.760 kg.). Na realidade o fantasma da derrama aterrorizava até mesmo a população mais pobre, pois o imposto incidia sobre todos. A tensão era insuportável e não seria difícil perceber que a capitania se aproximava de um ponto crítico, pronta para mais um levante, só que desta vez não seria uma simples revolta localizada, mas um amplo movimento, bem articulado e com definição ideológica. Tres pontos centrais de Vila Rica serviam de encontro para as CXVI conversas ilustradas da Capitania: A casa de João Rodrigues de Macedo, rico cobrador de impostos; a casa do poeta Claudio Manoel da Costa, decano dos advogados; e a casa do desembargador e escritor Tomás Antonio Gonzaga. Enquanto na casa de Macedo a elite discutia seus negócios, rendimentos e assuntos comerciais, nas casas de Claudio e Gonzaga encontrava-se a “roda”, grupo de intelectuais que morava na cidade ou circulava por lá. Nas compridas reuniões noturnas apareciam homens com Silva Alvarenga, José Alvares Maciel, Alvarenga Peixoto e outros, falavam das “idéias francesas”, de história, poesia e outros temas culturais e políticos. Joaquim José, não costumava frequentar nenhuma dessa casas, era um homem pobre e, por isso, naturalmente afastado das reuniões de elite mineira. De vez em quando, aconteciam reuniões na casa do Tenente Coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, Comandante do Regimento dos Dragões, filho legítimo do segundo Conde de Bobadela e cunhado de Alvares Maciel, que farto dos desmandos da administração portuguesa, convencido, foi aos poucos aderindo e se entusismando com as idéias revolucionárias. Finalmente, em uma noite de dezembro de 1788, aconteceu a primeira reunião dos conspiradores, para a casa do Comandante dos Dragões, Francisco de Paula Freire de Andrade, foram convidados: Alvarenga Peixoto, Tomás Antonio Gonzaga, José Alvares Maciel, Padre José da Silva Rolim, Alferes Joaquim Jose da Silva Xavier e Carlos Correia. Os seis reuniam-se para formalizar os planos de um levante armado contra a Coroa portuguesa. Eram todos nascidos no Brasil, agentes ativos da revolução, e representavam diferentes zonas da Capitania. A partir desse primeiro encontro, outra reuniões foram feitas para definir a possivel estratégia para o movimento rebelde. Todos se lembravam, também, de um importante precedente histórico: A guerra do Estados Unidos, em 1773, tivera início sob impacto da cobrança de um imposto sobre o chá. A CXVII derrama seria o símbolo revolucionário por excelência e através dela se pretendia sistematizar as idéias de oposição ao sistema colonial, dispersas entre a população, dirigindoas para a sustentação de uma revolução de independência. O principal objetivo da maior parte dos conspiradores era constituir uma república no Brasil. Os dias foram passando, e Barbacena não impôs a derrama em fevereiro, como se esperava. A tensão estava no ar, a população presentia que algo iria mudar em suas vidas, e o governador procurava ganhar tempo, intuindo o potencial explosivo que a cobrança forçada traria. Os planos dos conjurados ficaram suspensos e meio desarticuladas pela espera da derrama sem data definida. Cansado e angustiado com a espera, Tiradentes partiu para o Rio de Janeiro, sob o pretexto de tratar de assuntos particulares, na verdade desejava sondar uma vez mais o estado de espírito nas demais capitanias, principalmente no Rio, esperando estreitar o contato com colegas de farda da guarnição carioca, e obter novas informações de interesse da revolução. Nessa viagem, em cada canto, pousada e estalagem, falou em levante, chamando os conhecidos para lhes falar do “novos Tempos” que estavam por vir. Um dos que encontrou no caminho foi o seu já bem conhecido Coronel Joaquim Silvério dos Reis, português de nascimento, homem em quem Tiradente confiava, pois além de muito comprometido com a revolução, era um dos maiores devedores da Coroa e ficaria arruinado com a cobrança da derrama. Silvério dos Reis assustou-se com a desenvoltura com que o Alferes agia e falava, como muitas outras figuras, julgava Joaquim José um louco, capaz de fazer com que o movimento fosse descoberto por sua agressividade e falta de cuidado. Preocupado com a possibilidade de se ver implicado resolveu antecipar as coisas, denunciando ele proprio a conjura e assim salvar a pele e negociar o perdão de suas dívidas, pois Barbacena já o havia pressionado CXVIII convocando os contratadores de entradas e dízimos a pagarem os débitos atrazados. Em 15 de março de 1879, entra o traidor no palácio do governo para uma audiência privada com o Visconde de Barbacena, quando conta em detalhes tudo que sabia, não poupando pormenores e delatando, um por um, todos os conspiradores. Certamente o governador já tinha algumas informações e desconfiava de um possível movimento. Com grande habilidade política, aguardou uma semana para decretar a suspensão da derrama e mandar espalhar um murmúrio surdo sobre a descoberta dos planos revolucionários. Isso permitiu que Joaquim Silvério voltasse ao convívio dos inconfidentes, transformando-se em espião. Entre os conjurados ia crescendo a certeza de que as coisas estavam ruins, a suspensão da cobrança forçada dos impostos não seria adiada se algo muito grave não houvesse ocorrido, a hipótese de delação passava pela cabeça de todos, Alvarenga Peixoto aconselhava os implicados a negar qualquer participação. O medo e a desconfiança se instalaram entre o grupo que não falava em outra coisa. Sentindo o cerco apertar, agoniado por perceber que estava sendo forçado a permanecer no Rio e que de alguma forma o Vice-rei estava sendo informado de tudo que se passava com ele, Tiradentes resolve fugir para S.Paulo, e de lá seguir para Minas. Na noite de 7 de maio, após despistar os espiões do Vice-rei, conseguiu chegar a casa da viuva D.Inácia, sua amiga e pedir-lhe abrigo. Não podendo, na condição de viuva, receber um homem em sua casa, D.Inácia arranjou-lhe o sotão da casa do torneiro Domingos Fernandes da Cruz como esconderijo, aí passou Tiradentes seus últimos dias de liberdade. Não aguentando mais ficar sem notícias, Joaquim José mandou o amigo Padre Inácio Nogueira à procura de Joaquim Silvério, este que estava sendo atemorizado pelo Vice-rei pelo desaparecimento do perseguido, recebeu o padre como um CXIX presente dos céus, mas tanto insistiu em saber o paradeiro de Tiradentes que Inácio Nogueira desconfiou, desconversou e ficou de voltar em outra ocasião deixando, por descuido, o seu proprio endereço. No dia seguinte o padre foi preso, e violentamente torturado entregou o paradeiro do amigo. O esconderijo foi invadido na noite de 10 de maio de 1789 por um destacamento de elite da tropa portuguesa comandado pelo Alferes do Regimento Entremoz, Francisco Pereira Vidigal. A porta arrombada, Tiradentes armado de um bacamarte viu apenas gente conhecida, colegas de farda, baixou a arma, ouviu a ordem de prisão e disciplinadamente marchou para a presença do Vice-rei D. Luis de Vasconcelos, que reconhecendo-o determinou o seu encarceramento em prisão estreita e incomunicável, nos escuros porões da fortaleza da Ilha das Cobras. Começou então a caçada aos inconfidentes: Tomás Antonio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Abreu Vieira, Luiz Vaz, Luiz Vaz de Toledo Piza, Oliveira Lopes, Carlos Correia, Resende Costa, Paula Freire, Alvares Maciel, Claudio Manoel da Costa, Amaral Gurgel, Domingos Vidal Barbosa , e muitos outros foram presos só escapando o Padre Rolim que escondido no sertão mineiro só foi encontrado e preso meses depois. Feitas essas prisões , Barbacena começou a despachar os presos para o Rio de Janeiro. Tiradentes permaneceria absolutamente recluso e incomunicável, por oito meses de nada saberia, e daquele lugar onde se esvaia foi crescendo a convicção da amarga derrota, das possíveis traições, da covardia dos outros e do fim dos seus sonhos. No dia 18 de janeiro de 1790, Joaquim José foi novamente chamado a depor. Sua figura impressionava, sujo, esquálido, cabelo e barba desgrenhados, refletia o sofrimento da tortura do isolamento. Já convencido da traição e da inutilidade da negação, em minuciosa confissão CXX assumiu toda a responsabilidade pelo movimento, fazendo questão de aparecer como o responsável pelo envolvimento e articulação das pessoas em torno do projeto revolucionário. Procurando minimizar a periculosidade do movimento, isentava todos seus companheiros de qualquer responsabilidade, colocando-os sempre como vítimas envolvidas. Atraiu assim definitivamente a força da repressão para sua cabeça com extraordinária dignidade. Em fevereiro, Silvério dos Reis foi solto, reintegrado e bem recompensado pelos seus “serviços”. Em 6 de junho de 1790, Luis de Vasconcelos e Sousa entregou o posto de Vice-rei do Brasil a D. José Luis de Castro, Conde de Resende, outro perverso e maquiavélico fidalgo português. O relatório do processo judicial, com sua minuciosa e confusa versão dos acontecimentos de Minas Gerais, chegou a Lisboa no fim de Junho. Para assumir o caso, a Coroa nomeou um grupo de magistrados que deveriam se entender com Barbacena, juntar os inquéritos e determinar a sentença. Mas uma coisa já estava muito clara para Lisboa, o “alferes louco” seria um perfeito exemplo. Um julgamento-exibição seguido pela execução pública proporcionaria grande impacto na Colonia, servindo de advertência ao mesmo tempo que ridicularizaria os objetivos do movimento. Chegando ao Rio de Janeiro no natal de 1790, os juizes só tomaram posse em 17 de janeiro de 1791. Lentamente o processo foi sendo concluído, em 31 de outubro a Alçada nomeou o advogado da Casa da Misericórdia, José de Oliveira, para defender os réus, o que fez com firmeza, mas na verdade os juízes já haviam traçado os destinos de cada um dos presos. Para o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, havia uma especial sentença à forca que assim foi redigida: “Portanto condenam o réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, alferes que foi da tropa CXXI paga da Capitania de Minas, a que com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde em o lugar mais público dela será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma; e o seu corpo será dividido em quatro quartos e pregado em postes, pelos caminhos de Varginha e das Cebolas, onde o réu teve suas infames práticas, e os mais nos sítios de maiores povoações até que o tempo também os consuma; declaram o réu infame, e seus filhos e netos, tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e, não sendo própria, será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e no mesmo chão se levantará um padrão, pelo qual se conserve a memória desse abominável réu.” Aí então, dramáticamente, como fora planejado, foi lida pelos juizes a carta de clemência da rainha. Todas as sentenças, exceto a de Joaquim José da Silva Xavier, foram comutadas em banimento para África. Muito choro tomou conta da sala, e não faltaram vivas a D.Maria I, a soberana de Portugal. Nas longas horas que precederam sua execução, ele continuava lutando para manter a consciência de si mesmo. Permanecia junto dele seu confessor, frei Penaforte, mas era como se estivesse sozinho. Olhando fixo para o nada, pensava em voz alta: “Dez vidas daria se as tivesse para salvar as deles!”. Enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792 no Rio de Janeiro, Tiradentes teve as partes de seu corpo pregadas em postes pelos caminhos de Minas, onde fez pregações. A sentença da Alçada mandou que a cabeça do Alferes fosse, depois do enforcamento, cortada e levada para Vila Rica, em barril de salmoura, e exposta na Praça CXXII do Palácio. A violência e a brutalidade surtiram o efeito desejado, o povo amedrontado fugia e renegava qualquer afinidade ou conhecimento com os inconfidentes, as autoridades se aproveitavam para extorquir e confiscar, se apropriando ilegalmente de bens pertencentes a parentes dos condenados que nada tinham a ver com o processo ou com as sentenças. Depois do suplício de Joaquim José, as autoridades promoveram várias manifestações festejando o acontecimento. Cumpriu-se o açoitamento público de Vitorino Gonçalves Veloso e José Martins Borges, que foram obrigados a dar tres voltas em torno da forca usada para matar o inconfidente. Os demais sentenciados, embarcaram para África entre 5 de maio e 25 de junho de 1792, onde morreram, com exceção de José Rezende Costa que conseguiu retornar ao Brasil com sua pena comutada em 1809. Morrendo pelo cumprimento da brutal sentença, no Rio de Janeiro, Tiradentes tornou-se o Mártir das nossas liberdades pátrias. Não tendo contraído matrimônio, deixou dois filhos naturais conhecidos: (Liv. batismo da Matriz de S.J.Del Rei para 1742/1749, fls. 151) 4.1 Joaquina, nascida em Vila Rica, segundo o registro de batismo que se segue: “Aos 31 dias do mes de agosto de 1786, nesta Igreja Matriz de N.S. do Pilar, de Vila Rica do Ouro Preto, com licença paroquial, o Pe. Pantalião da Silva Ramos, presbítero secular, batizou e pôs os santos óleos a Joaquina, filha natural de Antonia Maria do Espírito Santo e do pai que diz ser o alferes Joaquim José da Silva Xavier, todos desta freguesia; foi padrinho o Capitão Domingos de Abreu Vieira, solteiro, morador na Freguezia de Antonio Dias desta vila, de que fiz assento. O Coadjutor Antonio Ribeiro de Azevedo.” - Nos Autos da Devassa da Inconfidência, vol. III; 142, sobre o estado das famílias CXXIII dos réus há uma certidão: “Joaquim José da Silva Xavier. Era solteiro, e tem uma filha natural por nome Joaquina, de menor idade, que vive pobremente em companhia de sua mãe nesta Vila. 8/4/1791.” 4.2 João de Almeida Beltrão. Da união do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, alcunhado Tiradentes, com Eugenia Joaquina da Silva, nasceu João de Almeida Beltrão. Filha dos portugueses Manoel da Silva e de Maria Josefa da Silva, chegados à Vila Rica com três filhas ainda meninas. Eugenia Joaquina tinha quatro irmãos: Teodoro da Silva, Francisco da Silva, Maria Eugenia da Silva e Leonarda Eugenia da Silva. Ignorase o paradeiro dos irmãos Teodoro e Francisco, sabese no entanto que sua mãe e irmãs residiram com ela em Quartel Geral, levadas por seu filho João. O nome de João de Almeida Beltrão tem sua origem na época da divulgação da sentença de Tiradentes. Quando chegou a Vila Rica a noticia da sentença que condenava Tiradentes a morte e declarava infames todos os seus descendentes, uma jovem apavorada precisou desesperadamente por a salvo seu pequeno filho, antes que se espalhasse a noticia de sua paternidade. Assim foi procurar um amigo do pai de seu filho em quem depositava toda sua confiança. O próspero açougueiro Luiz de Almeida Beltrão, conhecido em Vila Rica pela alcunha de Mata Vaca, conhecedor do sertão, por onde viajava com frequência negociando e comprando animais para o seu matadouro, se incumbiu de sumir com mãe e filho. Eugenia com seu filho ainda de colo viajou incógnita levada pelo seu amigo e benfeitor para um lugar denominado de Quartel Geral, junto ao Rio Indaiá, e aí deixada aos cuidados de amigos de Mata Vaca. O nome Quartel Geral indica que o lugar surgiu ao redor de um dos quarteis criados com o fim de impedir o extravio de diamantes e de ouro. Enquanto mãe e filho CXXIV viviam incógnitos, em suas constantes viagens, Luiz de Almeida Beltrão foi propositadamente deixando escapar que tinha um filho natural, e graças a essa artimanha quando João completava 12 anos pode trazer o menino para Vila Rica, com o nome João de Almeida Beltrão, para aprender a ler e escrever. Com esse nome e por influência de Mata Vaca, João assentou praça, e como Cabo da milícia foi comandar o posto de Quartel Geral do Indaiá, onde morava sua mãe. Aí se casou com Maria Francisca da Silva, filha de um grande fazendeiro da família Alvares da Silva, com muitas propriedades na região. Com a morte do sogro, tornou-se grande proprietário, mas, excessivamente pródigo foi aos poucos vendendo suas terras, e esbanjou sua fortuna. Seus filhos, netos de Tiradentes, permaneceram residindo em Quartel Geral do Indaiá, mais tarde Dores do Indaiá, de onde a família se espalhou para outros pontos de Minas e Goiaz. Maria Francisca da Silva, faleceu em Uberaba onde moravam alguns de seus filhos e netos. Foram filhos do casal: 1. Anna, casada com José Gomes de Moura, teve dois filhos, Flavio Gomes de Moura e outro de nome desconhecido. 2. José de Almeida Beltrão casado com Maria Magdalena, ambos faleceram em Uberaba sem geração. 3. Lúcio, faleceu solteiro em Quarteis Gerais aos nove anos de idade. 4. Francelina Fausta Josina casado com Joaquim dos Santos Caldeira, ambos falecidos em Quarteis Gerais com numerosa geração. 5. Carolina Augusta Cesarina nascida em Quartel Geral em março de 1819, veio para Uberaba em 10 de novembro de 1848 onde faleceu em 30 de CXXV setembro de 1905. Casada com Antonio Alves de Rezende, falecido em Curvelo, o casal teve duas filhas; 5.1 Gavina Augusta Cesariana nascida em Quartel Geral em 12 de dezembro de 1831, faleceu em Uberaba em 10 de novembro de 1922. Casada com Berrando Martins da Veiga deixou dois filhos com geração em Uberaba: 5.1.1 Carolina Augusta Cesarina c/c José Pereira Vianna, teve uma filha: Cândida Tiradentes de Lima c/c Ricardo de Lima 5.1.2 José Augusto Tiradentes c/c Luiza Magnanima Tiradentes, tiveram nove filhos: Orides, Gavina, Rita, José, Maria Augusta, Luiz, Dijohno, Maria de Lourdes e Ademar 5.2 Carlota casada com Felicissimo Vieira da Silva não deixou filhos. 6. Elisa Lisboa Magdalena do Carmo, faleceu solteira em Morrinhos, Goiaz, deixando alguns filhos naturais. 7. Justino de Almeida Beltrão, casado com Emiliana, ambos falecidos em Morrinhos, Goiaz, com numerosa geração. 8. João de Almeida Beltrão Júnior, casado com Maria, sem geração. 9. Belchior de Almeida Beltrão, nascido em 1840 , casou com Maria Custódia Zica em Dores do Indaiá, filha de Ana Perpétua Moreira. Viúvo voltou a casar com Maria Barbosa. Filhos do primeiro matrimónio: 9.1 Carolina Zica, casou em 1890 com Sancho Medeiros Menezes, com quem teve seis filhos: CXXVI 9.1.1 Arsenio de Menezes c/c Maria Cardoso, tiveram quatro filhos: Celeste, Doracy, José e João. 9.1.2 Ana de Menezes casou em Campo Belo em 30 de maio de 1914 com Misseno Cardoso Júnior, falecido em Campo Belo em 1937. Tiveram sete filhos: Berthelot, Milton Cardoso, Elza Cardoso, Wagner Cardoso, Maria da Luz, Nilo Cardoso e Getulio Vargas Mineiro. 9.2.3 Pontilia de Menezes c/c Manoel Mendes de Menezes, próspero negociante na Vila da Luz. Tiveram quatro filhos: Vicente, Walsita, Filomena e Geraldo. 9.1.4 Servito de Menezes casou na Vila da Luz com Maria Guimarães de Macedo. Tiveram três filhos: Walter, Adalberto e Laura 9.1.5 Lucilio de Menezes, nascido em 1907, era solteiro. 9.1.6 Gessy de Menezes, solteiro vivia na Vila da Luz. 9.2 Ana Zica c/c Antonio Luiz Coelho, tiveram cinco filhos: 9.2.1 José 9.2.2 Pedro 9.2.3 Belchior 9.2.4 Aristides 9.2.5 Juventina 9.3 João de Almeida Beltrão, faleceu solteiro. 9.4 Maria Custódia Zica casou com Job Rodrigues, residiam em Dores do Indaiá, tiveram cinco filhos: 9.4.1 Jorge Rodrigues Braga casou com Rita Duarte, tiveram quatro filhos: Maria, Leonardo, Leonardo e José. CXXVII 9.4.2 Lina Cândida dos Santos casou com Jacyntho Fabiano, tiveram três filhos: Maria, Jacyra e José. 9.4.3 Albertina Cândida dos Santos 9.4.4 Jacyra Cândida de São José 9.4.5 Rosa Cândida de São José 9.5 Pedro de Almeida Beltrão, (Pedro Zica), casou com sua prima Zoé Cândida dos Santos com quem teve cinco filhos: 9.5.1 José de Almeida Beltrão casou com Nair Cecilia dos Santos, tiveram duas filhas: Joaquina Cecilia dos Santos e Gabina Barbosa. 9.5.2 Maria Cândida dos Santos 9.5.3 Zoé Cândida Zica casou com Mario Soares, tiveram dois filhos: Amelia e Emilia 9.5.4 Miguel Odorico Beltrão 9.5.5 Pedro de Almeida Beltrão Júnior Filhos do segundo matrimônio: 9.6 Maria Barbosa Beltrão 9.7 Theodorico de Almeida Beltrão 9.8 Eliezer de Almeida Beltrão CXXVIII PARTE III VITAL BRAZIL Ascendência Materna OS PEREIRA DE MAGALHÃES CXXIX VITAL BRAZIL ascendência materna Os Pereira de Magalhães Manoel Pereira de Magalhães e Rosa de Oliveira José Pereira da Magalhães e Leonor de Siqueira Gaia Antonio Joaquim Pereira de Magalhães e Maria Joaquina Feliciana José Jacinto Pereira de Magalhães Francisca do Carmo Xavier de Araujo Ana Angélica Pereira de Magalhães João Anacleto da Cruz Joaquim Leonel Pereira de Magalhães Candida Ubaldina de Vasconcelos *Mariana Carolina Pereira de Magalhães José Manoel dos Santos Pereira Junior José Teodoro Pereira da Cruz *Alexandrina Lina Pereira de Magalhães José Jacinto Pereira de Magalhães Francisca Amélia Pereira da Cruz Vital Brazil Mineiro da Campanha * foram irmãs. CXXX Maria da Conceição Philipina de Magalhães Terceira Parte VITAL BRAZIL Ascendência Materna TÍTULO OS PEREIRA DE MAGALHÃES O Capitão Manoel Pereira de Magalhães, português, provavelmente vindo dos Açores, aqui chegado em princípios do século XVIII, casou por volta de 1725, em Minas Gerais, com Rosa de Oliveira, tia avó de Tiradentes, nascida em 1711 em S.Paulo, com ascendência descrita no Titulo Tiradentes, retro. Foram moradores em Ayuruoca, onde Manoel foi Capitão de Cavalos em 1737, Capitão do Distrito da Pinguela em 1753, e Escrivão Alcaide em 1761. Em 1758 era sesmeiro com uma roça na Campanha do Rio Verde, Termo da Vila de S.João Del Rei. Provavelmente faleceu em Ouro Preto em 1769, onde encontramos um inventário pouco esclarecedor. O inventário do casal aberto em 12 de fevereiro de 1785, encontrado no Arquivo do Estado de S.Paulo, Inventários de Mogí das Cruzes, ordem 7997, lata 27, tendo como inventariante Manuel Pereira de Magalhães (filho), informa ter Rosa de Oliveira falecido por volta de 1757 e ter o casal gerado quatro filhos: Rita, José, Manuel e Francisco. No entanto, ao Mons. José do Patrocínio Lefort coube a descoberta de mais três filhos do casal, encontrados nos registros de batismos de Ayuruoca. São portanto sete os filhos conhecidos do casal Manuel Pereira de Magalhães e Rosa de Oliveira: (Catálago de Sesmarias, Rev. Arq. Pub. Mineiro) (História de Ayuruoca, Mons. Lefort.) CXXXI 1. Rita Pereira, com 60 anos no inventário de 1785, teria nascido em 1725. 2. José Pereira, com 52 anos no inventário de 1785, teria nascido em 1733, provavelmente em Ayuruoca, MG, cuja descendência trataremos no & I seguinte. 3. Manuel Pereira de Magalhães, com 51 anos de idade no inventário de 1785, teria nascido em 1734. Casou em 1763, em Mogí da Cruzes, SP, com Helena Rodrigues Fróes, filha de Marcelino Corrêa de Matos e de Maria Rodrigues Fróes, esta filha de Cel. Pedro Rodrigues Fróes e de Isabel Barbosa de Moraes, com ascendência e descendência descrita em Silva Leme. Familiar do Santo Ofício e um dos principais da Vila de Mogi das Cruzes, o Cel Pedro Rodrigues Fróes foi um dos fundadores de Paracatú, MG, onde possuia uma fazenda e residia em 1737. Foi, este Manoel Pereira de Magalhães, inventariado em 17 de julho de 1806, tendo como inventariante sua mulher Helena Rodrigues Fróes, registra o documento oito filhos do casal: Ana Gertrudes, solteira; Ana de Santana, solteira; Escolástica, solteira; Firmiano Pereira Fróes, viúvo; Isaías Pereira Fróes, solteiro; Rafael Pereira Fróes, solteiro; Cecília, solteira; e Miguel Pereira Fróes, já falecido, casado com Maria Isabel Jacintha, em Guaratinguetá, deixando uma filha: Maria Esméria. São do genealogista e historiador de Mogi das Cruzes, Desembargador Nelson Pinheiro Franco, os artigos que descrevem boa parte dos descendentes e colaterais dessa família. (Arquivo de Estado de S.Paulo, Inventário de Mogi das Cruzes, ordem 8018, lata 46)- (Silva Leme: 5/21e 326; 7/278; 4/317) (Nelson Pinheiro Franco, Rev. I.GB, Edição do Cinquentenário, pag.443, e Revista da ASBRAP, n°1, pag. 169) CXXXII 4. Francisco Pereira, batizado aos 25 de novembro de 1736, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Aiuruoca, tendo como padrinhos: Carlos Borges Belém e Bernarda de Oliveira, mulher de Sebastião dos Santos. (primeiro livro de batizados de Aiuruoca, pag.5. Arq. Mons. Lefort, Cúria Diocesana da Campanha). Assinou com outros oito cidadãos a petição para a criação da Freguesia da Conceição de Campinas, cuja primeira missa foi rezada em 17 de julho de 1773. Em 1787 foi recenseado como solteiro em Mogí das Cruzes. (Mapa da População - DAESP n° 106-A)(Provincia de S.Paulo, M.E. Azevedo Marques, vol.1,pag.158) 5. Bernardo Pereira de Magalhães, batizado aos 25 de janeiro de 1739, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Aiuruoca, tendo como padrinhos: Antonio Gonçalves da Costa e Bernarda de Oliveira, mulher de Sebastião dos Santos. Em 1819 era sesmeiro em Barra da Paraopeba Nova, Termo de Mariana. (primeiro livro de batizados de Aiuruoca, pag16. Arq. Mons. Lefort, Cúria Diocesana da Campanha) 6. Joaquim Pereira de Magalhães, batizado aos 21 de janeiro de 1745, na capela de Serranos filial de Aiuruoca, tendo como padrinhos: Antonio Soares Cosello e Teodora Maria de Jesus, mulher de Francisco Moreira Cosello. (primeiro livro de batizados de Aiuruoca, pag. 33, Arq. Mons. Lefort, Cúria Diocesana da Campanha) Joaquim teve por irmã gêmea a do item 7, seguinte. Apesar do esforço empenhado, não conseguimos prova documental que identificasse este Joaquim como o padre que encontramos nos arquivos de Ouro Preto, e Mariana, mas por força dos indícios e da coincidência cronológica, tudo leva a crer que se trata da mesma pessoa, assim, julgamos por bem, aquí acrescentar CXXXIII as informações obtidas nas pesquisas realizadas sobre o Padre Joaquim Pereira de de Magalhães: Nos Registros da Irmandade do Santíssimo Sacramento, - entrada em 13 de maio de 1777, há diversos registros até 1819. Em 1828, era Escrivão do Juizo da Provedoria.(Museu da Casa dos ContosOuro Preto). "Padre Joaquim Pereira de Magalhães, possuidor da casa na Vila Rica em que residiu por aluguel o Alferes Joaquim José da Silva Xavier. 24/10/1792 (Rev. Arq.Pub. Mineiro, ano III, 1898, pag.268). "proprietário da casa que morava Tiradentes"(Fenelon, Troncos Coloniais I, pag. 202). "Padre Joaquim Pereira de Magalhães, idade 55 anos", segue lista escravos. (Arq.Nacional - Um Recenseamento na Capitania de M.Gerais-Vila Rica 1804, pag.79). "Reverendo Padre Joaquim Pereira de Magalhães"- recibos diversos - Tesoureiro de diversas Irmandades: Santíssimo Sacramento; Gloriosa Santa Sezilia; Nossa senhora do Pilar de Ouro Preto; Nossa Senhora das Merces da Freguesia de Ouro Preto. - 1781/1782, pag.89; 1810/1811, pag.97; 1800/1802, pag.163; 1818, pag.299; 1806/1807, pag.350 e 367."Joaquim Pereira de Magalhães-Padres Regentes de Canto Chão", pag.213. (Arq.Pub.Mineiro-Hist.da Musica nas Irmandades de Vila Rica I - Freg. de N.S. do Pilar de Ouro Preto). Processo de Genere et Moribus, Arquivo da Curia Metropolitana de Mariana, armario 6, n. 1006, de 1795. - só encontramos a parte do patrimônio. Faltam as partes de Genere e Moribus, o principal do processo. Em 6 de março de 1795, faz doação à Sé das duas casas que possui na Rua do Rosário, em Vila Rica. Tudo leva a crer, que sendo primo do Tiradentes tenha procurado esconder o parentesco, e daí o “extravio” de todos os documentos que tivessem qualquer informação da CXXXIV sua origem, a própia doação é aí suspeita, pois parece ter sido feita para evitar o confisco, e esconder a ligação. Nos autos da inconfidencia, encontramos a afirmação:”Alferes morava em Vila Rica em casa de aluguel”. 7. Ana, batizada no mesmo local e dia do seu irmão gêmeo Joaquim, teve como padrinhos: Antonio Ferreira de Faria e Francisca de Mendonça, mulher de Bernardo Gonçalves Chaves, esta ascendente em linha direta pelo lado materno de Mariana Carolina Pereira de Magalhães, mãe de Vital Brazil. (primeiro livro de batizados de Aiuruoca, pag 32, Arq. Mons. Lefort, Cúria Diocesana da Campanha). & I José Pereira de Magalhães, com 52 anos no inventário de 1785, teria nascido em 1733, provavelmente em Ayuruoca, MG. Em 24 de abril de 1778, em Cabo Verde, MG, viúvo de Maria Antonia, falecida em N.S. do Desterro da Cabeceiras do Rio das Velhas, casou em segundas núpcias com Leonor de Siqueira Gaia, nascida no Arraial de Gouveia, da Vila do Príncipe, MG, filha de João Gonçalves de Almeida e de Maria de Almeida, que descobrimos ser irmã de Luiz Pedroso de Barros, conforme descrevemos em “Os Xavier de Araujo” item XXIII adiante, com ascendência descrita em Silva Leme 8, pag. 412, - 3.1. ( livro de assentamentos de casamentos de Cabo Verde, MG Arquivo do Centro da História da Família.)(dispensa matrimonial de Luiz Pedroso de Barros e Maria de Nazaré). A seguir o registro de casamento descoberto pelo insigne historiador de Cabo Verde Adilson de Carvalho: “Aos vinte e quatro dias do mes de abril de mil setecentos e setenta e oito anos nesta matriz de Cabo CXXXV Verde sendo de tarde feitas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Prudentino e sem descobrir impedimento ao que, com provisão do Reverendo Vigário da Vara que me apresentaram em meu poder com presença de mim Antonio João de Carvalho, párocho desta dita freguezia e das testemunhas Antonio José de Carvalho e Luiz Pedroso de Barros moradores desta freguezia pessoas bem conhecidas se casaram solenemente por palavras de presente José Pereira de Magalhães, viuvo que ficou de Maria Antonia falecida no Rio da Velhas, da diocese do Rio de Janeiro, moradora nesta freguezia e natural da freguezia de Iuruoca do Bispado de Minas. Filho legitimo de Manuel Pereira de Magalhães, natural de Portugal, mas não soude dizer donde, e de Rosa de Oliveira, tambem não soube dizer a naturalidade. Neto por parte paterna, não soube dizer, e pela materna de Izabel de Oliveira natural da cidade de São Paulo, e do avô tambem não disse. Com Leonor de Siqueira Gaya, moradora nesta dita freguezia, natural do Arrayal da Gouveia, filial da Villa do Principe do Bispado de Minas, filha legitima de João Gonçalves de Almeida natural da cidade de São Paulo, e de Maria de Almeida natural da freguezia de Juquery do Bispado de São Paulo, neta por parte paterna de João Gonçalves Figueira, natural da Vila de Santos do dito Bispado, e de Maria de Lara Araujo natural desta dita cidade, e pela parte materna neta de José Pires de Almeirda e de Maria de Arruda natural da dita cidade de São Paulo. Logo lhes dei as bençãos que fiz na forma do ritual romano de que para constar fiz este assento em que assino.” Vigario Antonio João de Carvalho; Antonio José de Carvalho e Luiz Pedroso de Barros. O casal teve dois filhos conhecidos: CXXXVI 1. Antonio Joaquim Pereira de Magalhães, de quem trataremos a seguir. 2. Ana Joaquina Pereira de Magalhães, batizada na Capela de S.Gonçalo do Sapucaí, filial da Campanha em 30 de novembro de 1787, tendo como padrinhos: Padre José Gonçalves Branco e D. Jacinta Maria da Conceição. Foi casada com Boaventura Gonçalves de Brito, batizado em Aiuruoca em 8 de setembro de 1773, filho de Amaro Gonçalves Chaves e de Luiza Tereza de Brito, estes, ascendentes diretos pelo lado materno de Mariana Carolina mãe de Vital Brazil. Desconhecemos se houve descendência. Ver Os Xavier de Araujo, item XXVII, adiante. & II Antonio Joaquim Pereira de Magalhães, batisado entre 19 e 24 de abril de 1784 na paróquia de N.S. da Assumção de Cabo Verde, MG, teve por padrinhos: Padre Antonio João de Carvalho e Maria de Araujo, viuva de Antonio Gonçalves, segundo registro descoberto pelo nosso primo e insigne genealogista Wanderlei dos Santos. Foi abastado fazendeiro na região em que hoje se encontram os municípios desmembrados de Cabo Verde, Muzambinho e Guaxupé, onde formou a Fazenda Passa Quatro da qual foi proprietário por muitos anos. Em 22 de fevereiro de 1808, como descobrimos, casou em Caeté, com Maria Joaquina Feliciana, natural desta vila, nascida em 1796, filha do Alferes Braz da Silva Lopes e de Ana Vitoria do Bom Sucesso. Falecida em 19 de janeiro de 1852, sem testamento, foi inventariada na freguesia de Cabo Verde em 14 de junho de 1853, sendo inventariante o Capitão Antonio Joaquim Pereira de Magalhães. Em 1810 o casal residia na Campanha da Princesa. Em 1 de fevereiro de 1812, foi nomeado pelo governo mineiro, Capitão de Ordenanças do Distrito de CXXXVII Machado, depois denominado Santo Antonio do Machado em sua alusão.(Arquivo Pub. Mineiro, DF. 690, fls. 148) Em novembro de 1829 foi autorizado pelo Bispado de S.Paulo a construir uma capela sob a invocação do Divino Espírito Santo em Douradinho, em 1831 foi recenseado duas vezes, em Machado com vinte três escravos e em Alfenas com vinte e quatro escravos. Foi construtor em Jacuí, MG, dos edificios da Cadeia Pública e da Câmara Municipal, quando foi responsável pelas assinaturas dos jornais Universal e Astro no período de 1830 a 1831.(Arquivo Público Mineiro, Despesas fiscais da Vila de S.Carlos do Jacuí - SP1 - SP33, cx.96, n° 79) Transferiu-se depois para as proximidades de Cabo Verde, e já no posto de Tenente Coronel exerceu o cargo de Juiz de Paz de Cabo Verde em 1838 e 1839. Foi recenseado em 1840 em Cabo Verde, vendendo suas terras em 1858, após ter ficado viúvo. Em 1865, ano em que nasceu seu bisneto Vital Brazil, sugere à municipalidade de Formosa, (Alfenas) a abertura de um novo caminho na direção do Rio Sapucaí, doando para tanto parte de suas terras. No Almanaque Sul Mineiro para o ano de 1874, pag. 390, tem seu nome citado entre os fundadores da Freguezia de S.José da Boa Vista, hoje Muzambinho. Não sabemos onde e quando faleceu Antonio Joaquim, é o último registro conhecido o seu testemunho no casamento de Inácio Xavier de Sales com Maria do Carmo da Silva, em Alfenas, em 14 de janeiro de 1867. O casal teve doze filhos com grande descendência, que podemos descrever graças à colaboração do nosso primo Wanderley dos Santos. 1. Ana Angélica Pereira de Magalhães, nascida em Campanha, em 1808, aí se casou em 1826 com o português João Anacleto da Cruz, nascido em 1802. Em 1838 já residiam em Cabo Verde, onde foram recenseados em 1840 com seis filhos, mas que na verdade foram sete: 1.1..Maria José, nascida em Campanha em 1827. 1.2..Ana Joaquina, nascida em Campanha em 1830. CXXXVIII 1.3..José Teodoro Pereira da Cruz, nascido em Campanha em 1831. Foi casado com sua prima Alexandrina Lina Pereira de Magalhães, filha de seu tio materno, José Jacinto Pereira de Magalhães e de Francisca do Carmo Xavier de Araujo, como descrevemos no item 3, adiante. José Teodoro foi fazendeiro abastado, cafeicultor, eleitor especial, capitalista e Juiz de Paz em Guaxupé em 1873/74. Em 1892, como ja havia transferido sua residencia para S.Paulo, vendeu suas propriedades na Fazenda Passa Quatro e Santa Cruz. Faleceu súbitamente em S.José do Rio Pardo, em 24 de outubro de 1907, quando viajava de Guaxupé para S.Paulo. Está sepultado no Cemitério da Consolação em S.Paulo. O casal teve uma única filha: 1.3.1..Francisca Amélia Pereira da Cruz, batizada em Campanha e falecida em S.Paulo em 28 de julho de 1934. Casou em Guaxupé, aos 8 de novembro de 1873, com seu primo José Jacinto Pereira de Magalhães, falecido em Guaxupé em 23 de novembro de 1888, filho de Joaquim Leonel Pereira de Magalhães, citado em n.8 adiante. Do casal houveram três filhos: 1.3.1.1..Maria da Conceição Filipina de Magalhães, nascida em Guaxupé em 26 de maio de 1877, faleceu em S.Paulo em 8 de março de 1913. Foi a primeira esposa de Vital Brazil Mineiro da Campanha, com quem casou em S.Paulo, em 15 de outubro de 1892. A descendencia dos casal é descrita na parte III adiante. CXXXIX (casamentos fls.15v; liv.B1; 7° Subdistrito da Consolação) 1.3.1.2..Tarcisio Sebastião de Magalhães, nascido em Guaxupé, em 12 de janeiro de 1881, faleceu em S.Paulo em 25 de julho de 1970, foi casado com Raquel de Toledo falecida em S.Paulo em 8 de setembro de 1963. Ambos sepultados no Cemitério da Consolação. Sem geração. 1.3.1.3..Raul Pompeia de Magalhães, nascido em Guaxupé, em 4 de julho de 1885, faleceu em João Pessoa (PB) em 1 de maio 1972. Casou em 3 de dezembro de 1928, com Maria do Rosário Meira, nascida em Rio Claro (SP), em 8 de fevereiro de 1907, e falecida em S.Paulo, em 28 de agosto de 1994, filha de Antonio Gonçalves Correia de Meira Junior e de Lidia Leite de Negreiros. O casal teve cinco filhos: 1.3.1.3.1..Myriam Magalhães, nascida em S.Paulo em 6 de setembro de 1929, solteira. 1.3.1.3.2..Raul Pompéia de Magalhães Filho, nascido em S.Paulo, em 17 de novembro de 1930, casou em 2 de fevereiro de 1963, com Yolanda Fraga de Almeida Sampaio, nascida em S.Paulo, em 27 de março de 1936, filha de Francisco de Almeida Sampaio e de CXL Maria do Carmo Fraga. O casal tem tres filhas: 1.3.1.3.2.1..Leticia de Almeida Sampaio Magalhães, nascida em S.Paulo, em 19 de novembro de 1963, casou em 16 de janeiro de 1993 com Paulo Cesar Nanini, filho de Walter Nanini e de Dinah Arabicano. 1.3.1.3.2.2.Laís de Almeida Sampaio Magalhães, nascida em S.Paulo, em 17 de fevereiro de 1969. É solteira. 1.3.1.3.2.3.Lucila de Almeida Sampaio Magalhães, nascida em S.Paulo, em 27 de julho de 1971. É solteira. 1.3.1.3.3..José Jacinto de Magalhães Neto, nascido em S.Paulo, em 1 de novembro de 1932, é casado com Célia Elaine de Azevedo, nascida em S.José do Rio Preto (SP), em 30 de dezembro de CXLI 1945, filha de Eduardo de Azevedo e de Pilar Holgado Arroio. O casal tem dois filhos: 1.3.1.3.3.1.João Paulo Tamandaré Pereira de Magalhães, nascido em S.Paulo, em 13 de dezembro de 1978. 1.3.1.3.3.2.José Augusto Tupinambá Pereira de Magalhães, nascido em S.Paulo, em 8 de julho de 1981. 1.3.1.3.4..Tarcisio Magalhães Sobrinho (Tarcisio Meira), nascido em S.Paulo em 5 de outubro de 1935, é casado com Nilcedes Soares Guimarães (Gloria Menezes), filha de Nilo Cruz Guimarães e de Mercedes Soares Guimarães. Artistas de sucesso do teatro e da televisão brasileira, mais conhecidos como Tarcisio Meira e Gloria Menezes, tem um filho: 1.3.1.3.4.1.Tarcisio Pereira de Magalhães Filho, nascido em CXLII S.Paulo, em 22 de agosto de 1964. É solteiro. 1.3.1.3.5..Carlos Francisco de Magalhães, nascido em S.Paulo, em 23 de março de 1939, é casado com Teresa Ancona Lopez, nascida em S.Paulo, em 31 de julho de 1942, filha de Libero Ancona Lopez e de Alice Vidulich. O casal teve dois filhos: 1.3.1.3.5.1.Marcelo Pereira de Magalhães, nascido em S.Paulo, em 13 de março de 1977, faleceu em Portugal, em 7 de julho de 1993. 1.3.1.3.5.2.Lucia Pereira de Magalhães, nascida em S.Paulo, em 9 de fevereiro de 1979. 1.4..Margarida, nascida em Campanha em 1833. 1.5..Antonio, nascido em Cabo Verde em 1838. 1.6..Balbina, nascida em Cabo Verde em 1838, cremos gêmea de Antonio. 1.7..João Candido da Cruz, nascido em Cabo Verde, faleceu com idade avançada em Guaxupé. Foi farmaceutico em Juruaia, professor primário e agricultor, casou com Maria Candida de Carvalho, natural de Tres Pontas, com quem teve uma filha: 1.7.1..Ana Olimpia da Cruz, casada com Joaquim Basilio Cruvinel, nascido em 21 de junho de CXLIII 1887, filho de Francisco Luiz Cruvinel e de Maria das Dores de Jesus. Ela faleceu em 11 de novembro de 1871 1.7.1.1 Abilio 1.7.1.2 Márcia 1.7.1.3 Cesarina 1.7.1.4 Ortencia 1.7.1.5 Sebastião 2. Ana Jacinta Pereira de Magalhães, nascida em Campanha, em 1809, casou em Carmo da Escaramuça por volta de 1831 com o Capitão Manoel Luiz do Prado, nascido em Douradinho em 1 de setembro de 1805, filho do Capitão Manoel Ferreira do Prado e de Tereza Maria de Jesus. Falecida em 2 de novembro de 1837, por ocasião do quinto parto, foi sepultada em Carmo de Escaramuça e inventariada em Campanha. O viuvo casou em segundas núpcias com sua cunhada Mariana Carolina, N.5 adiante. Foram cinco os filhos do casal: 2.1..Manoel Galdino do Prado, nascido em Paraguaçú, em 26 de abril de 1832. Foi casado com Luiza Amalia de Lemos Horta, nascida em Douradinho, em 24 de agosto de 1840, filha de João Antonio de Lemos e Rita Carolina Horta. O casal residia em Alfenas em 1874, onde tinham uma olaria e Manoel Galdino era Juiz de Paz, Vereador, negociante e fazendeiro, e onde tambem ambos faleceram: Ela em 16 de maio de 1923 e ele em 16 de setembro de 1929.Do casamento houve apenas um filho: 2.1.1 Eugenio Horta de Lemos Prado, nascido em Douradinho em 1861, casou no Pontal, Varginha, em 2 de agosto de 1893 com Amélia Augusta Damasceno, nascida no Pontal em 1873, filha de Joaquim Antonio Bernardes e de Maria Honoria de Jesus. Filha: CXLIV 2.1.1.1 Rosina Amélia do Prado, casada com Aprígio de Carvalho Junior, com quem teve um filho: Dr.José Leal Prado de Carvalho. 2.2..Antonio Luis do Prado, nascido em Paraguaçú em 6 de abril de 1834, casou-se em 1865 em Cabo Verde, com sua prima Maria Candida de Magalhães, 8.1 adiante, filha de Joaquim Leonel Pereira de Magalhães e de Candida Ubaldina de Vasconcelos. Foram radicados em Muzambinho, onde ele, viuvo desde 1897, veio a falecer em 1905. O casal teve quinze filhos: 2.2.1..Olimpio Luis do Prado, nascido em Cabo Verde em 1866 aproximadamente, e aí se casou com Gabriela Candida de Siqueira, filha de José Gonçalves Siqueira e de Balbina Perpétua de Jesus. Foram radicados em Muzambinho, S.José do Rio Pardo e Tapiratiba, S.P. Olimpio faleceu em 1932 no norte do Paraná. Foram filhos do casal: 2.2.1.1..Joaquim de Siqueira Prado, (Quinzinho) nascido em Muzambinho em 13 de março de 1891, foi casado em priemiras núpcias com Joaquina dos Anjos Souza, e em segundas núpcias, em 1913, com Maria de Paula Franco. Residiu em S.José do Rio Pardo entre 1896 e 1899. 2.2.1.2..Olimpia 2.2.1.3..Balbina 2.2.1.4..Mario 2.2.1.5..Maria, nascida na Fazenda Graminha, em S.José do Rio Pardo, em 22 de novembro de 1899. 2.2.1.6..José, nascido em Tapiratiba em 18 de dezembro de 1900 CXLV 2.2.1.7..Ipolina, nascida em 30 de setembro de 1902 2.2.1.8..Sebastião, nascido em 29 de janeiro, faleceu em 3 de fevereiro de 1904 2.2.1.9..Antonio 2.2.1.10.Francisco, nasceu em 15 de outubro de 1908, casou-se em 20 de novembro de 1929 com Presciliana Ribeiro de Arruda 2.2.1.11.Ursolina 2.2.1.12.Pedro de Siqueira, casado com Ildevan Ribeiro. Entre outros, é filhos do casal: Mauricio Prado, nascido em Tapiratiba, onde se casou em 8 de dezembro de 1984, com sua prima distante, Regina Celia de Almeida Prado, nascida em Tapiratiba em 22 de janeiro de 1950. Filha de André Marciano de Almeida e de Maria de Souza Almeida, é tetraneta de Mariana Carolina Pereira de Magalhães. 2.2.2..Luis do Prado, nascido em 1867. 2.2.3..Francisco Candido, nascido em 1868 2.2.4..Ana Jacinta do Prado, nascida em 1870, era solteira em 1905. 2.2.5..Antonio Luis do Prado, nascido em 1872, faleceu em Muzambinho em 9 de setembro de 1884. 2.2.6..Manoel Luiz do Prado, nascido em 1872, casou-se em Muzambinho em 2 de fevereiro de 1897, com Maria do Carmo de Jesus, aí nascida, filha de Domiciano Alves de Araujo e de Presciliana Amélia Bueno. 2.2.7..Candida Carolina do Prado, nascida em 1873, casou-se em Muzambinho em 13 de fevereiro CXLVI de 1897, com Flaminio Ribeiro do Prado, nascido em Botelhos, filho de José Antonio Ribeiro do Prado e de Ana Custódio da Silva. 2.2.8..José Jacinto do Predo, nascido em 1875 2.2.9..Gabriela Candida do Prado, nascida em 1876, em Cabo Verde, casou-se em Muzambinho em 13 de fevereiro de 1897, com Daniel Antonio Bueno, aí nascido filho de Francisco Bueno e de Anacleta Mariana de Souza. 2.2.10.Joaquim Luis do Prado, nascido em agosto de 1877, foi batisado em Muzambinho em 31 de outubro do mesmo ano. 2.2.11.Maria Candida do Prado, nascida em novembro de 1880, foi batisada em 9 de julho de 1881. Casou-se em Muzambinho, em 4 de outubro de 1902, com Gabriel Candido de Magalhães, nascido em 1882, filho de José Candido de Magalhães e de Candida Maria Ferreira. Viuva em 28 de março de 1946, Maria Candida faleceu em 26 de janeiro de 1952. 2.2.12.Afonso Luis do Prado, nascido em 1881, foi casado com Maria Teodora de Jesus, filha de José Vieira de Vasconcelos e de Francisca Candida de Jesus. O casal teve uma filha: Francisca, nascida em Muzambinho em 19 de setembro de 1906. 2.2.13.Presciliana Candida do Prado, nascida em março de 1883 foi batizada em 25 de setembro do mesmo ano em Muzambinho. Aí se casou em 14 de dezembro de 1906 com José Vieira de Vasconcelos. 2.2.14.Mariana Candida do Prado nascida em 1887 2.2.15.America Candida do Prado, nascida na Fazenda Cubatão, Muzambinho, em 20 de CXLVII novembro de 1889, faleceu em 18 de maio de 1982. 2.3..Balbino Luis do Prado, nascido em Paraguaçu, em 14 de junho de 1835. Foi casado com Ana Maria do Carmo Mendes. 2.4..Braulino Luis do Prado, nascido em Paraguaçu, em 19 de outubro de 1836. Fazendeiro bem relacionado de personalidade marcante era muito respeitado em Jacuí, onde foi Juiz Municipal e onde faleceu em 2 de março de 1927. Foi casado com Ana Dias de Menezes, com quem teve nove filhos: ( Comarca de Jacuí, inv. Braulino Luis do Prado, 1927)(Luiz Ferreira do Paraiso, "São Sebastião do Paraizo - As Famílias" pag. 195) 2.4.1..Maria Ines do Prado, casada com Moisés Francisco Neto 2.4.2..Maria Amélia do Prado, casada com Carlos Batista Carvalhaes. 2.4.3..Fausta do Prado, casada com Francisco Pereira da Luz. 2.4.4..Claudia Augusta do Prado, casada com Fortunato Rodrigues do Prado. 2.4.5..Francisca do Prado, casada com José Pedreira do Bonsucesso. 2.4.6..José Jacinto do Prado, casado com Maria do Carmo do Prado. 2.4.7..Manoel Luis do Prado, casado com Antonia Ribeiro do Prado. 2.4.8..Tertuliano Luis do Prado, casado com Angela Martins Parreira. 2.4.9..Filomena do Prado 2.5..Tristão Luis do Prado, nascido em Paraguaçu, em novembro de 1837, foi casado com Delfina Carolina Xavier do Prado, filha do Cel. Bento Xavier de Toledo e de Ana Martins Xavier de Toledo.(Silva CXLVIII Leme, Gen.Paulistana, v.5,p.84) Residia em Alfenas onde era fazendeiro, e em 1874 foi terceiro juiz de orfãos. Faleceram em Alfenas. Foram filhos do casal: 2.5.1..Ana Xavier do Prado, solteira. 2.5.2..Maria Augusta do Prado, casada em Areado, com Azarias Marinho de Queirós. 2.5.3..Olimpia do Prado, casada com Luis Sanches de Lemos, Juiz de Cabo Verde. 2.5.4..Bento Xavier do Prado, casado em Campanha com Clotilde Ribeiro do Prado, com quem teve duas filhos: Edelvira e Fausto . 2.5.5..Maria, casou-se com Azarias Marinho de Queirós, viuvo de sua irmã Maria Augusta. 2.5.6..Eugenia do Prado 2.5.7..Oscar Fausto do Prado. 3. José Jacinto Pereira de Magalhães, "O velho", assim chamado para distingui-lo de seu homônimo e sobrinho filho de Joaquim Leonel, nasceu em Campanha onde foi batisado em 16 de agosto de 1810, e aí faleceu em 8 de janeiro de 1847. Em 1839 casou com Francisca do Carmo Xavier de Araujo, sua prima em terceiro grau igual, nascida em Campanha em 28 de março de 1826, filha do Capitão Joaquim Xavier de Araujo e de Mariana Gonçalves de Brito, neta paterna de Luis Pedroso de Barros, citado em & I retro, e de Maria de Nazaré. Neta materna de Amaro Gonçalves Chaves e de Luiza Tereza de Brito, com ascendencia descrita no titulo “Os Xavier de Araujo”, adiante. Faleceu Francisca do Carmo em Campanha no mes de setembro de 1868. Do casal houveram quatro filhos: 3.1..Delminda Belmira Pereira de Magalhães, nascida em Campanha, em 1840, casou com seu tio João Batista Pereira de Magalhães, citado em N.6 adiante, abastado fazendeiro em Guaxupé. Em 1888 CXLIX veio o casal morar em S. Paulo, onde faleceram, ela em 26 de setembro de 1894, e ele em 3 de janeiro de 1893. Sem geração, o casal teve uma filha de criação pelo nome de Margarida Mazilia de Magalhães, falecida em S.Paulo em 26 de novembro de 1942, foi casada com Luis Marcos Pereira de Magalhães, sobrinho do casal, filho de Joaquim Leonel Pereira de Magalhães, com descendência descrita em 7.7, adiante. 3.2..Alexandrina Lina Pereira de Magalhães, nascida em Campanha, em 1842, e falecida em S.Paulo em 3 de abril de 1896, foi casada com seu primo José Teodoro Pereira da Cruz. Foram avós da primeira mulher de Vital Brazil e tiveram uma única filha, com descendencia descrita no item 1.3, retro. 3.3..José, nascido em Campanha em 1843, era vivo em 1852 por ocasião do inventário de sua avó Maria Joaquina. é tudo que dele sabemos. 3.4..Mariana Carolina Pereira de Magalhães, mãe de Vital Brazil, nasceu em Campanha, em 21 de maio de 1845, Casou em 21 de abril de 1860, em Campanha, com José Manoel dos Santos Pereira Junior, nascido em Itajubá, em 12 de outubro de 1837, filho de José Manoel dos Santos Pereira, Capitão Pimenta, e de Tereza Joaquina do Nascimento. Neto paterno do Cel. José Manoel dos Santos (Cel.Santinho) e da portuguesa Maria Pereira, bisneto do português Manoel dos Santos Cabral e da mineira Inácia Soares de Gouvêa, conforme descrito no Título “Os Santos Pereira”, da Primeira Parte retro. Os primeiros anos de casados foram trabalhosos e cheios de dificuldades para José Manoel Jr., abolicionista de idéias republicanas, afastado e ressentido com a família paterna pelo oposição ao casamento de sua mãe, CL resolveu dar aos filhos nomes sem vinculo familiar, para que cada um construísse por meios próprios o futuro sem contar com heranças ou qualquer outra dependência parentesca. Mariana Carolina, faleceu no Butantan, S.Paulo em 24 de janeiro de 1913; José Manoel faleceu em Santos em 13 de maio de 1931, foi sepultado no Cemitério da Consolação em S.Paulo. O casal teve oito filhos, todos descritos na Primeira Parte retro, que, como dissemos, por decisão de José Manoel, foram batisados com nomes diferentes: 1. Vital Brazil Mineiro da Campanha, descendência na parte III adiante. 2. Maria Gabriela do Vale do Sapucaí 3. Iracema Ema do Vale do Sapucaí 4. Judith Parazita de Caldas 5. Acácia Sensitiva Indígena de Caldas com 6. Oscar Americano de Caldas 7. Fileta Camponeza da Caldas 8. Eunice Peregrina de Caldas 4. Antonio Caetano Pereira de Magalhães, nascido e batizado em Campanha em 12 de abril de 1812, casou em Paraguaçú, em 1834, com Delfina de Araujo Silva, aí nascida em 1817, filha do Capi!ão Manoel Ferreira do Prado e de Teresa Maria de Jesus. foram recenseados em Cabo Verde em 1840. Sem geração conhecida. Em 1854, receberam por herança parte da Fazenda Espirito Santo em Paraguaçu; em 1862, venderam parte da Fazenda Passa Quatro em Guaxupé, havida por herança de Maria Joaquina, mãe de Antonio Caetano. CLI 5. Mariana Carolina Pereira de Magalhães, nascida provavelmente em Alfenas em 1813, casou com o viúvo de sua irmã, Capitão Manoel Luis do Prado (ver n.2 acima) em 1838 em Paraguaçú. Viuva em 1854, faleceu provavelmente em Alterosa, depois de 1892. Além de criar os cinco filhos da falecida sua irmã, teve deste casamento doze filhos: 5.1..José Jacinto do Prado, nascido em 1839 em Paraguaçú, casou em primeiras núpcias em Alterosa, com Bibiana Prado Avelar, falecida em 1889. Em 6 de julho de 1890, casou em Nova Resende, em segundas núpcias, com Eufrosina Candida da Conceição, nascida em Alfenas em 1862, filha de José Antonio Coelho e de Feliciana Maria da Conceição. Filho do primeiro matrimônio: 5.1.1..José Jacinto do Prado, nascido em Alterosa em 1877, agricultor em Nova Resende, na Fazenda da Serra da Boa Vista, casou em 23 de junho de 1898 com Claudina Carolina de Jesus, nascida em 1875, filha de José Carlos da Silva e de Clara Maria de Jesus. Filho de segundo matrimônio: 5.1.2..Carlos do Prado, nascido na Fazenda da Grama em Nova Resende, em 14 de novembro de 1894. 5.2..Ana Jacinta do Prado, nascida em Paraguaçú em 1840, onde se casou com Francisco Candido Bueno dos Reis em 1863. O casal teve uma filha: 5.2.1..Amélia Augusta Bueno do Prado, casou em Paraguaçú em 18 de abril de 1891 com Francisco Gonçalves Leite Sobrinho, filho de Joaquim Gonçalves Leite e de Escolastica Maria do Bom Sucesso. CLII 5.3..Teresa Carolina do Prado, nascida em Paraguaçú em 6 de setembro de 1842, foi casada com José Caetano Ribeiro. 5.4..Martiniano Luis do Prado, nascido em Paraguaçú em 1844, casou em Guaxupé, em 1 de junho de 1864, com Teresa Candida de Jesus ou Teresa Alexandrina, nascida em Eloi Mendes em 1847, filha de Joaquim Silvério Marques e de Alexandrina Marques. Residindo no antigo Largo do Rosário, hoje Av. Conde Ribeiro do Vale, onde ficou viuvo em 22 de janeiro de 1919, foi Delegado de Policia de Guaxupé por mais de trinta anos. Faleceu em 26 de agosto de 1927. Foram filhos do casal: 5.4.1..Manoel Luis do Prado, foi casado com Umbelina Teodora do Prado.Filhos do casal: 5.4.1.1..Oscar do Prado, nascido em Guaxupé em 1891, casou em 1 de outubro de 1910, com sua prima, Alexandrina Maria de Jesus, nascida em 1892, filha de Joaquim Silvério Marques e de Ana Francisca de Castro. 5.4.1.2..Teresa Alexandrina do Prado, nascida em Guaxupé em 1893, foi casada com seu tio paterno Martiniano do Prado. (5.4.6. adiante) 5.4.1.3..Anélio, nascido em Guaxupé em 7 de fevereiro de 1903. 5.4.2..José Luis do Prado. 5.4.3..Américo Luis do Prado, nascido em Guaxupé, em 1893, casou com Delfina Candida do Prado nascida em Guaxupé, em 1878, filha de João Luis Machado e de Maria Umbelina da Conceição. Foram filhos do casal: 5.4.3.1..Martiniano, nascido em 11 de julho e falecido em 29 de setembro de 1898. CLIII 5.4.3.2..João nascido em 21 de julho de 1899. 5.4.3.3..Maria, nascida em 18 de março de 1901, faleceu em 10 de dezembro do mesmo ano. 5.4.3.4..Emiliano, nascido em 8 de setembro de 1904. 5.4.3.5..Teresa, nascida em 11 de abril de 1907. 5.4.4..Maria Luisa do Prado, (Miquita) nascida em 1877 em Guaxupé, casou em 23 de setembro de 1893 com Elfrido Ferreira Lopes, nascido em 1870, filho de Bernardo Jacinto Ferreira Lopes e de Guilhermina do Nascimento. Foram filhos do casal: 5.4.4.1..America, falecida com 15 dias de nascida em16 de abril de 1894. 5.4.4.2..Maria, falecida em 3 de novembro de 1896. 5.4.4.3..Sebastiana, falecida em 10 de novembro de 1897. 5.4.4.4..Bernardo, falecido com tres meses em 22 de novembro de 1900. 5.4.4.5..Teresa, nascida em 8 de junho de 1904. 5.4.4.6..Ana, nascida em 28 de agosto de 1904. 5.4.4.7..Iracema, nascida em 24 de novembro de 1905. 5.4.4.8..Almerinda, nascida em 17 de janeiro de 1908, faleceu em 16 de dezembro do mesmo ano. 5.4.4.9..Elfrido, nascido em 6 de novembro de 1909, faleceu em 19 de novembro de 1925 na Fazenda S.Bento em Mocóca, S.Paulo. CLIV 5.4.4.10.Manoel, nascido em 1 de junho de 1912. 5.4.5..Presciliana Luisa do Prado, nascida em 25 de novembro de 1879, em Guaxupé, aí casou em 12 de janeiro de 1895 com Norberto Ribeiro do Vale, nascido em 24 de agosto de 1873, filho de Joaquim Norberto do Vale e de Jesuina Candida de Jesus. Viuva em setembro de 1916, Presciliana faleceu em 14 de setembro de 1968. Para descendencia do casal, ver José Ribeiro do Vale, "E eles tambem cresceram e se multiplicaram..." (pag. 344/351). 5.4.6..Martiniano do Prado Filho, (nhô Prado), nascido em 1881 em Guaxupé, aí se casou em 1 de fevereiro de 1902, com Margarida Umbelina de Souza, nascida em Caconde, SP, em 1884, filha de Joaquim Sinfrônio de Souza e de Vitalina Umbelina de Souza. Viuvo em 3 de maio de 1906, casou em segundas núpcias em 23 de junho de 1909 com sua sobrinha Teresa Alexandrina do Prado, nascida em 1893, filha de Manoel Luis do Prado e de Umbelina Lina do Prado. Viuva em 10 de julho de 1972, Teresa Alexandrina faleceu em 28 de novembro de 1974. foram filhos do casal: 5.4.6.1..Eurídice, nascida em 4 de maio de1910 5.4.6.2..Maria, nascida em 23 de dezembro de 1912, faleceu em 26 de novembro de 1913. 5.4.6.3..Isabel, falecida em 26 de outubro de 1914 com 26 dias. CLV 5.4.6.4..José, nascido em 30 de abril de 1915, faleceu em 22 de agosto do mesmo ano. 5.4.6.5..Nair, falecida aos seis meses em 23 de março de 1917. 5.4.6.6..Benedito, falecido aos seis meses em 22 de dezembro de 1918. 5.4.6.7..Alberto, falecido aos 33 dias em 13 de novembro de 1919. 5.4.6.8..Zilda, nascida em 21 de setembro de 1920. 5.4.6.9..João, faleceu, logo após seu nascimento, em 18 de novembro de 1923. 5.4.6.10.Ismael, falecido com 45 dias de nascido em 1 de setembro de 1924. 5.4.6.11.Teresa, falecida com um mes em 7 de dezembro de 1925. 5.4.6.12.Ismael, segundo desse nome, nascido em 10 de agosto de 1929. 5.4.6.13.Umbelina, nascida em 17 de janeiro de 1931, faleceu em 13 de setembro do mesmo ano. 5.4.6.14.Maria Aparecida do Prado. 5.4.7..Alípio Luis do Prado, nascido em Muzambinho em 26 de fevereiro de 1883, casou em Guaxupé, em 30 de setembro de 1901 com Maria Umbelina da Conceição, nascida em Caconde, SP, em 1884, filha de Eugenio Pires de Souza e de Umbelina Teodora da Silva. Viuvo em 26 de dezembro de 1918, logo voltou a casar em segundas núpcias com Rita de Cássia do Prado, filha de Zelindo de Castro e de Ana Margarida Nogueira. Faleceu em 1969. Filhos: Filhos do primeiro matrimônio: CLVI 5.4.7.1..Irineu do Prado, nascido em 16 de setembro de 1901. 5.4.7.2..Abel do Prado, nascido em 4 de janeiro de 1903. 5.4.7.3..Aristides do Prado, falecido com um ano de idade em 25 de outubro de 1905. 5.4.7.4..Euclides, nascido em 19 de abril de 1906. 5.4.7.5..Jandira, nascida em 14 de julho de 1912. 5.4.7.6..Ernestina, nascida em 1 de setembro de 1913. 5.4.7.7..Augusto, falecido recennascido em 4 de abril de 1915. 5.4.7.8..Osvaldina, falecida em 18 de novembro de 1917. 5.4.7.9..Valdomiro do Prado, nascido em 14 de fevereiro de 1918, e falecido em 30 de janeiro de 1974, casou em 16 de outubro de 1943, com Iracema Figueiredo do Prado. 5.4.7.10.sem nome, falecido em 24 de dezembro de 1918. Filhos do segundo matrimônio: 5.4.7.11.Francisco de Assis, nascido em 4 de outubro de 1928. 5.4.7.12.Romeu 5.4.7.13.Silvandira 5.4.7.14.Aurelina 5.4.8..Ana Jacinta do Prado, nascida em Guaxupé, em 1884, falecida em 1 de agosto de 1911, aí se casou em 21 de julho de 1906 com Silvio Bugelli, com quem teve uma filha. 5.4.8.1..Laura Prado Bugelli, nascida em 1906, faleceu em 11 de julho de 1916. CLVII 5.5..Aureliano Luis do Prado, nascido em Paraguaçú, batisado em 27 de abril de 1845 casou com Sabina Horta de Lemos, com quem teve dez filhos: 5.5.1..Artur do Prado, casado com Francisca do Prado. 5.5.2..Aureliano do Prado casada com Maria José Leite. 5.5.3..Alzira Horta de Lemos, casada com seu primo Henrique Ferreira do Prado, filho de Manoel Ferreira do Prado e de Emerenciana Campos. 5.5.3.1..Maria Amélia, casada com Alvaro Ferreira de Campos Prado. 5.5.3.2..Alcino casado com Maria Teresa Prado Maciel. 5.5.3.3..Aristides, casado com Guiomar Leite. 5.5.3.4..Elzira, casada com Antonio Luis do Prado. 5.5.3.5..Oscar Ferreira do Prado, nascido em Paraguaçú em 12 de dezembro de 1899, aí casou em 22 de novembro de 1926, com Ana Candida Leite Prado, filha de José Gonçalves Leita e de Guilhermina Mendes Prado. Foi Prefeito de Paraguaçú de 1951 a 1955. Autor do "O Sertão dos Mandiboias Fudação de Paraguaçú", onde descreve sua geração. 5.5.3.6..José, casado com Emerenciana Ribeiro do Prado. 5.5.3.7..Cristiano do Prado, casado com Amalia Leite Prado. 5.5.3.8..Elvira, casado com Antonio Luis do Prado. 5.5.3.9..Alice, casada com Romeu de Oliveira Prado. CLVIII 5.5.3.10.Dulce, solteira, religiosa. 5.5.3.11.Henrique, casado com Ermelinda Leite. 5.5.3.12.Emerenciana, casada com Wagner Brandão Bueno. 5.5.3.13.Sabina, casada com Gabriel Alvarenga. 5.5.3.14.Aureliano, casado com Clara do Prado. 5.5.4..Guilhermina Horta do Prado, casada com Alfredo Luis do Prado. 5.5.5..Adozinda casada com Astolfo Ferreira do Prado. 5.5.6..Pedro, casado com Teresa Ribeiro. 5.5.7..Américo, casado com Maria Augusta Carvalho. 5.5.8..Manoel, falecido solteiro. 5.5.9..Alberto, casado com Ana Mendes. 5.5.10.Sabina, casada com José Monteiro da Silva Leite. 5.6..Pedro Luis do Prado, nascido em Paraguaçú, e aí batisado em 25 de abril de 1846, com um mes e 25 dias. Foi casado em primeiras núpcias com Ana Bárbara Mendes, com quem teve um filho, e em segundas núpcias com Emerenciana Campos. 5.6.1..João Pedro Mendes do Prado, casou em Paraguaçú em14 de julho de 1891, com Guilhermina Candida Leite, filha de José Goçalves Leite e de Candida de Oliveira. 5.7..Mariana Carolina do Prado, nascida em Paraguaçú, foi batisada aos nove meses em 14 de dezembro de 1847. Casou, em 1863, com João Luis do Prado Filho, com quem teve uma filha. 5.7.1..Lina, nascida em Paraguaçú em 20 de junho de 1867. CLIX 5.8..Candida Carolina do Prado, nascida em Paraguaçú em 1848. Casou em Guaxupé, em 25 de fevereiro de 1873 com o nome de Candida Ricardina do Prado, com Laurindo Ribeiro de Carvalho, filho de Marcelino de Ribeiro Morais e de Rita Carvalho Duarte (Candinha). Viuva em 20 de março de 1903, faleceu em Guaxupé, onde eram radicados na Fazenda Passa Quatro, em 15 de outubro de 1938. O casal teve onze filhos: 5.8.1..Rita Carolina do Prado ou Rita Candida Ribeiro, nasceu em Guaxupé em 1873. Casou em Muzambinho, em 20 de julho de 1895 com Francisco França, nascido em Catanzaro, Italia em 1863, filho de Domenico Francica e de Silveria Comerci. Ficou viuva em Tapiratiba, em 19 de janeiro de 1938 e faleceu em S.José do Rio Pardo em 1941. Foram filhos do casal: 5.8.1.1..Silveria França Ribeiro, nascida em Muzambinho em 2 de fevereiro de 1897, casou em Guaxupé em 27 de abril de 1912, com Sebastião Marciano de Almeida, nascido em Sta. Rita do Jacutinga, MG, filho de André Alves de Almeida e de Elidia Eugenia da Silva. Neto paterno de João Alves Cirino de Almeida e de Ana Maria de Jesus, radicados em Quatis, Barra Mansa, RJ. Neto materno de Manoel Eugenio da Silva e de Generosa Rosa da Conceição, radicados em Sta. Isabel do Rio Preto, Valença. RJ. Silveria ficou viuva em São José do Rio Pardo em 23 de jnaeiro de 1926 e faleceu em Tapiratiba em 7 de agosto de 1971. CLX 5.8.1.1.1..Lydia de Almeida Santos, nascida na Fazenda Rio Claro em S.José do Rio Pardo, em 3 de agosto de 1913, casou em Tapiratiba, em 30 de junho de 1932, com Benedito Cruz dos Santos, nascido em Tapiratiba em 20 de janeiro de 1915, filho de Balbino Celestino dos Santos (*Alfenas, 1881;+Tapiratiba 1958) e de Maria Carolina da Cruz (*S.Pedro da União 1886; +Tapiratiba 1944). Neto paterno de Manoel José dos Santos e de Bonifácia Maria Nazaret. Neto materno de João Antonio da Cruz e de Maria Carolina de Jesus. Falecido em S.Paulo, Benedito foi sepultado em 9 de outubro de 1987 em Tapiratiba, onde tambem foi sepultada sua viuva falecida em S.Paulo em 18 de março de 1993. O casal teve dez filhos: 1. João dos Santos, nascido em Tapiratiba em 20 de outubro de 1932, casou em S.Paulo, em 27 de maio de 1954, com Augusta Macedo, nascida em Franca, em 30 de CLXI outubro de 1935, filha de João Firmino de Macedo e de Augusta de Souza Macedo. O casal tem onze filhos: 1.1..Gilberto Macedo dos Santos, nascido em São Paulo em 16 de fevereiro de 1955 1.2..Maria de Fátima Macedo dos Santos, nascida em São Paulo em 1 de julho de 1956, casou em 18 de setembro de 1976 com Antonio Lisboa Brito, nascido em Ceabra, BA, em 13 de junho de 1946, fiho de Manoel Gregório Brito e Isaltina Rosa de Brito, com quem tem cinco filhos: Fábio Luis, Fabiana, Antonio Carlos, Flavio e Julio. 1.3..Maria Dulcinéa Macedo dos Santos, nscida em 28 de dezembro de 1958, em São Paulo, onde casou em 25 de outubro de 1975 com Adelson Pereira, nascido em Quatá, SP, em 20 de abril de CLXII 1950, filho de Isvaldo Pereira e de Josefina Martins Rodrigues Pereira, com quem tem cinco filhos:Vivian, Adelson, Vanessa, Lilian e Daiane 1.4..João dos Santos Filho, nascido 22 de abril de 1961 em São Paulo. 1.5..Gabriel Henrique Macedo dos Santos, nascido em 9 de novembro de 1962, em São Paulo, onde casou em 16 de outubro de 1982, com Francisca Aparecida Matos dos Santos, nascida em S.João do Caivá, PR, em 1 de julho de 1964, filha de Francisco Alves Matos e de Francisca Da Silva Matos, com quem tem dois filhos: Priscila e Leticia. 1.6..Jorge Macedo dos Santos, nascido em 15 de agosto de 1963, em São Paulo, onde se casou em 27 de outubro de 1990, com aparecida Ferreira CLXIII dosSantos, filha de José Nunes Ferreira e de Maria da Dores Nunes, com quem tem uma filha: Jessica 1.7..Silvana Macedo dos Santos, nascida em 19 de maio de 1965, em São Paulo, onde se casou em 26 de outubro de 1985 com Claudenilson Costa, filho de José Francisco da Costa e de Albertina da Conceição da Costa, com quem tem dois filhos: Leandro e Diana Carla. 1.8..Gerson Tarcisio Macedo dos Santos, nascido em 11 de junho de 1967, faleceu em 4 de julho do mesmo ano. 1.9..Sandra Regina Maria dos Santos, nascida em 16 de setembro de 1968, em São Paulo, onde casou em 14 de setembro de 1991, com Marcelo Pimentel, filho de Antonio Vicente Pimentel e Maria Ferreira Pimentel. CLXIV 1.10.Marcelo Macedo dos Santos, nascido em São Paulo em 16 de novembro de 1969. 1.11.Eloi José Macedo dos Santos, nascido em 23 de março de 1971, em S.Paulo, onde se casou em 27 de março de 1993 com Elisabete Luiza da Silva Santos, nascida em Ferraz Vasconcelos, SP, filha de José Miguel da Silva e Luiza Vitalina da Silva, com quem tem uma filha: Isabela Caroline 2. Lourdes dos Santos, nascida em Tapiratiba, em 1 de novembro de 1934, casou em S.Paulo, em 25 de fevereiro de 1954, com Albino Afonso Araujo, nascido em Descalvado, SP., em 10 de janeiro de 1930, filho de Sebastião Afonso Araujo e de Maria Vicentina Campanini. O casal tem sete filhos: 2.1..Alberto Cesar Araujo, nascido em S.Paulo, em 14 de fevereiro de 1955, casou com CLXV Lilian Gouveia, com quem tem um filhos: Vito Luis 2.2..Isabel Cristina Araujo, nascida em 22 de janeiro de 1957, em S.Paulo, onde casou em 11 de fevereiro de 1984, com Isaias Guilherme Lima Reis, nascido em Belém do Pará, filho de Guilherme Alencar Reis e de Terezinha de Jesus Alencar Reis, com quem tem dois filhos: Bruno e Alexandre. 2.3..Solange Araujo, nascida em 3 de dezembro de 1958, em S.Paulo, onde casou em 10 de julho de 1982, com Edison Longo, nascido em S.Paulo, em 19 de julho de 1953, filho de Percy Longo e de Ivone Longo, com quem tem dois filhos: Ana Paula e Rodrigo. 2.4..Paulo Afonso Araujo, nascido em 27 de novembro de 1960, em S.Paulo, onde casou em 23 de CLXVI novembro de 1985, com Maria aparecida Cassum, filoha de Miguel Cassum e de Enedina de Souza Cassum, com quem tem duas filhas: Caroline e Natalia 2.5..Ronaldo Araujo, nascido em 7 de abril de 1962, em S.Paulo, onde casou em 16 de março de 1985, com Sebastiana Solange de Oliveira, nascida em 14 de março de 1966, em Nova Floresta, PB, filha de Massilov P. de Oliveira e de Joana D’Arc, com quem tem dois filhos: Douglas e Gabriele. 2.6..Carlos Araujo, nascido em S. Paulo, em 26 de outubro de 1965, é solteiro. 2.7..Adriana Araujo, nascida em S.Paulo em 15 de março de 1969, é solteira. 3. Sylvia dos Santos, nascida em Tapiratiba, em 23 de outubro de 1937, casou em S.Paulo com Lindolfo Batista CLXVII Quintas, nascido em Careiro, AM., em 20 de outubro de 1930, filho de Tomé Antunes Quintas e de Cristina Batista Quintas. O casal tem seis filhos: 3.1..Marco Antonio dos Santos Quintas, nascido em 17 de agosto de 1958, em S.Paulo, onde se casou em 27 de julho de 1987, com Maria Del Carmem, filha de David e Julia. 3.2..Meire Aparecida Quintas, nascida em 10 de abril de 1960, em S.Paulo, onde casou em 31 de amio de 1980, com Valter da Silva, com que tem tres filhos: Roberto, Valter e Rosana 3.3..Luis Carlos dos Santos Quintas, nascido em 7 de setembro de 1961, em S.Paulo, onde casou em 12 de amio de 1984, com Marilene de Fátima Gonçalves, filha de Domingos Gonçalves e de Dirce Delclaro Gonçalves, CLXVIII com quem tem um filho: Renan. 3.4..Paulo Sergio Santos Quintas, nascido em 28 de janeiro de 1964, em S.Paulo, onde casou em 26 de maio de 1984, com Janete Luizar de Queiroz, filha de Francisco fialho de Queiroz e de Deonir Luizar de Queiroz, com que tem dois filhos: Dayane e Paulo 3.5..Lindolfo dos Santos Quintas, nascido em 14 de dezembro de 1967, em S.Paulo, onde casou em 7 de novembro de 1986, com Adriana Francisca Ferreira, filha de Manoel Afonso Ferreira e de Lourdes F. Ferreira, com quem tem dois filhos: Mariana e Ailton. 3.6..Silvia Cristina. 4. Nilcio dos Santos, nascido em Tapiratiba, em 11 de novembro de 1939, casou em S.Paulo, em 14 de setembro de 1974, com Maria Jacira CLXIX Valerio dos Santos, nascida em Adamantina, SP., em 27 de agosto de 1950, filha de Francisco Aleixo dos Santos e de Maria Diva Valério dos Santos. O casal tem dois filhos: 4.1..Sandra Adriana Valério dos Santos, nascida emm 2 de jilho de 1975, em S.Paulo, é solteira. 4.2..Marcio Eduardo Valério dos Santos, nascido em 3 de outubro de 1979, em S.Paulo é solteiro. 5. Delci Aparecida dos Santos, nascida em Tapiratiba, em 17 de janeiro de 1942, faleceu em 17 de dezembro do mesmo ano. 6. Delci Luzia dos Santos, nascida em Tapiratiba, em 17 de dezembro de 1943, casou em S.Paulo, em 12 de maio de 1962, com Antonio José Garcia, nascido em Tapiratiba, em 16 de abril de 1940, filho de Jerônimo de Paula Garcia e de Olimpia Bruno Garcia. O casal tem sete filhos: CLXX 6.1..Rosana Darcy Garcia, nascida em 25 de dezembro de 1963, em S.Paulo, casou em S.José dos Santos em 31 de agosto de 1985, com José Carlos Gonçalves, filho de Anizio de Morais Gonçalves e de Rufina de Arantes Gonçalves, com quem tem um filho: Lucas Bruno. 6.2..José Antonio Garcia, nascido em 24 de março de 1965, em S. José dos Campos, SP, onde casou em 20 de maio de 1995, com Alessandra de Oliveira, filha de Hamilton Carvalho de Oliveira e de Jandira Maria de Oliveira. 6.3..Ricardo José Garcia, nascido em 31 de agosto de 1966, é solteiro. 6.4..Arnaldo José Garcia, nascido em 29 de dezembro de 1968 em S. José dos Campos, onde casou em 24 de junho de 1995, com CLXXI Erika de Oliveira, filha de Geraldo Vaz de Oliveira e de Rosangela Pedroso de Oliveira. 6.5..Fernando José Garcia, nascido em 23 de maio de 1970, é solteiro. 6.6..Eliana Darci Garcia, nascida em 3 de agosto de 1972 é solteira. 6.7..Alexandre José Garcia, nascido em 19 de outubro de 1979, é solteiro. 7. Roosvelt de Almeida Santos, nascido em Tapiratiba, em 14 de julho de 1946, casou em Peruibe, em 26 de setembro de 1992, com Tânia Thibes Rodrigues, nascida em Itapetininga, em 6 de maio de 1961, filha de Erly de Toledo Rodrigues e de Terezinha Rocha Thibes Rodrigues. O casal tem um filho: 7.1..Julio Thibes Rodrigues de Almeida Santos, nascido em curitiba, PR, em 17 de junho de 1993. CLXXII 8. Zenith dos Santos, nascida em Tapiratiba, em 11 de junho de 1948, casou em S.Paulo, em 30 de abril de 1983, com João Barbieri, nascido em Macatuba, SP., filho de Aparecido Barbieri e de Carmen Fiori. O casal tem dois filhos: 8.1..João Luis dos Santos Barbieri, nascido em S.Paulo em 13 de maio de 1984. 8.2..Adonai dos Santos Barbieri, nascido em 8 de janeiro de 1991, em S.Paulo. 9. Wanderley dos Santos, nascido em S.Paulo em 19 de fevereiro de 1951, a quem devemos não só a descrição genealógica da sua família, mas também, em grande parte, a descendência de Antonio Joaquim Pereira de Magalhães aquí descrita. Historiador e genealogista renomado, é profundo conhecedor do arquivo da Cúria Metropolitana de S.Paulo, de onde foi arquivista. Atualmente é Diretor do Arquivo CLXXIII Histórico Municipal de Franca, e Presidente da Associação Regional de Pesquisa e Preservação de Acervo Municipal, com sede na mesma cidade e onde também reside. É membro dos Institutos Históricos e Geográficos: de Minas Gerais; de Sta. Catarina; de S.Paulo, e da Campanha. Membro do Instituto Genealógico Brasileiro e do Colégio Brasileiro de Genealogia. Sócio fundador da Associação Brasileira de Pesquisadores de Historia e Genealogia. Dedicado e competente, à ele muito deve a cultura brasileira, pelo trabalho de resgate e preservação da sua documentação. Casado em S.Paulo, em 17 de julho de 1986, com Rosimar Zotelli, nascida em Mirandópolis, em 4 de junho de 1962, filha de Orlando Zotelli e de Aparecida Luzia Zotelli, tem tres filhos: 9.1..Elidia Zotelli dos Santos, nascida em S.Paulo, em 1 de setembro de 1987. CLXXIV 9.2..Hosana Zotelli dos Santos, nascida em S.Paulo, 16 de fevereiro de 1989. 9.3..Wanderley José Zotelli dos Santos, nascido em Franca, em 11 de junho de 1992. 10.Leila Aparecida dos Santos, nascida em S.Paulo, em 14 de outubro de 1956, casou em S.Paulo, em 7 de junho de 1975, com seu primo Sebastião Teodoro, nascido em Tapiratiba, em 18 de abril de 1949, filho de José Teodoro e de Sebastiana de Almeida Teodoro. O casal tem tres filhos: 10.1.Lilian dos Santos Teodoro, nascida em São José do Rio Pardo, em 29 de abril de 1976, é solteira. 10.2.Cristian dos Santos Teodoro, nascido em S.Paulo, em 30 de julho de 1979, é solteiro. 10.3.Leonardo dos Santos Teodoro, nascido em S.Pauylo em 17 de janeiro de 1989. CLXXV 5.8.1.1.2..Francisco Marciano de Almeida, nascido em Guaxupé, MG., em 24 de abril de 1915, faleceu em S.Paulo em 21 de maio de 1977. Casou em Tapiratiba, em 2 de setembro de 1939, com Antonia da Cruz Almeida, nascida em Tapiratiba em 1926 falecida em S.Paulo em 1986. Era filha de Balbino Celestino dos Santos e de Maria Carolina da Cruz. Foram pais de seis filhos: 5.8.1.1.2.1.Teresa Aparecida casada com Ageu Rossetti, com quem tem tres filhos: Marcos, Marcia e Miriam 5.8.1.1.2.2.Celia casada com Antonio Ferri, com quem tem tres filhos: Roseli, Rosana e Roberta 5.8.1.1.2.3.Sebastião casado com Maria Luiza, com quem tem tres filhos: Claudia, Gisele e Vanessa 5.8.1.1.2.4.Vita Aparecida casada com Bertílio Aneto CLXXVI Meloti, com que tem uma filha: Sandra 5.8.1.1.2.5.Maria Aparecida falecida criança. 5.8.1.1.2.6.Odete dos Reis casada com Dirceu Zonzini, com quem tem dois filhos: Fábio e Fernanda 5.8.1.1.3..Sebastiana de Almeida, falecida criança. 5.8.1.1.4..Sebastiana de Almeida, nascida em Tapiratiba, em 10 de julho de 1918, casou em 30 de outubro de 1937 com José Teodoro, filho de João Teodoro Martins e de Pedrina da Conceição. Foram pais de doze filhos: 5.8.1.1.4.1..Maria Aparecida casada com Onofre das Neves, com quem tem tres filhos: Ana Claudia, Onofre e Ana Kerli 5.8.1.1.4.2..Terezinha casada com Gabriel Pereira Duarte, com quem tem seis filhos: Luis Fernando, Ana Teresa, Ana CLXXVII Alice, Cristiane, José Carlos e Eliane. 5.8.1.1.4.3..José casado com Divina de Souza, com quem tem cinco filhos: Ana Lucia, Ana Amélia, José Renato, Luciane e José Luciano 5.8.1.1.4.4..Alcir divorciado de Maria Luiza da Silva, com quem tem cinco filhos: José Luis, Alcir Henrique, Luis Marcelo, Luzia Helena e Marcio Eduardo. 5.8.1.1.4.5..Sebastião casado com Leila Aparecida, com que tem tres filhos: Lilian Cristian e Leonardo. 5.8.1.1.4.6..João Batista casado com Mercedes Moreira, com quem tem uma filha: Patricia 5.8.1.1.4.7..Zélia de Fátima casada com Antonio Araujo, CLXXVIII com quem tem cinco filhos: Antonio Osvaldo, Izildinha Maria, Maria Isabel, Alexandro e Lucia. 5.8.1.1.4.8..Rosa Maria divorciada de Luis Magno Reis, com quem tem dois filhos: Sandro e Lucinéia, e mais dois filhos naturais: Renato e Viviane. 5.8.1.1.4.9..Maria Isabel casada com Antonio Marcos de Paula, com quem tem tres filhos: Flávio Augusto, Mariane e Tatiane 5.8.1.1.4.10.Luis Carlos casado com Elisabeth Goulart, com quem tem duas filhas: Vania e Valéria 5.8.1.1.4.11.Carlos Roberto casado com Cleusa da Silva, com quem tem uma filha: Camila CLXXIX 5.8.1.1.4.12.Jair casado com Rosalina, com quem tem um filhos: Sergio. 5.8.1.1.5..Maria Xista de Almeida, nasica em S.José do Rio Pardo, em 6 de agosto de 1920, faleceu em S.Paulo em 29 de julho de 1986. Teve uma filha natural: 5.8.1.1.5.1.Helena Aparecida de Almeida casada com Felipe Flohr, com quem tem cinco filhos: Lucia Helena, Luis Felipe, Luis Matias, Luis Tadeo e Léa Maria. 5.8.1.1.6..André Marciano de Almeida, nascido em S.José do Rio Pardo, em 12 de novembro de 1922, casou em Tapiratiba em 21 de abril de 1945 com Maria de Souza Almeida, falecida em 24 de fevereiro de 1987, filha de Luis Antonio de Souza e de Alvina Maria da Conceição. O casal teve sete filhos: 5.8.1.1.6.1.Dirce Aparecida, solteira. 5.8.1.1.6.2.Luis Antonio, casado. CLXXX 5.8.1.1.6.3.Regina Célia casado com Mauricio Prado. 5.8.1.1.6.4.Aparecida Reis casada com Derci David da Cruz, com quem tem dois filhos: Luis Ricardo e Eduardo Paulo. 5.8.1.1.6.5.Mauro Tadeu casado com Ana Maria de Souza. 5.8.1.1.6.6.Carlos de Almeida, casado. 5.8.1.1.6.7.Maria de Fátima casada com Wilson Ribeiro Luis, com quem tem um filhos: Wagner. 5.8.1.1.7..Florinda de Almeida, nascida em S.José do Rio Pardo, em 4 de março de 1925, casou em S.Paulo, em 8 de novembro de 1952, com Mario Zabarelli, filho de Antonio Zabarelli e de Rosa Baratelli. O casal teve oito filhos: 5.8.1.1.7.1.Sonia Regina casada com Enésio Ferreira Goiano, com quem tem dois filhos: Andréa e André 5.8.1.1.7.2.Maria José casada com CLXXXI Deilson Queirós, com quem tem um filhos: Deilson. 5.8.1.1.7.3.Mario Augusto casado com Maria Aparecida Dell Colli, com quem tem um filho: Alexandre. 5.8.1.1.7.4.Carlos Eduardo casado com Maria Eunice, com quem tem um filho: Alexandre 5.8.1.1.7.5.Paulo Celso. 5.8.1.1.7.6.Leda Cristina. 5.8.1.1.7.7.Lucia de Fátima. 5.8.1.1.7.8.Ieda Rosana casada com Tarcísio Correia Fernandes. 5.8.1.2..Nicolau França, nascido em Guaxupé, em 11 de dezembro de 1898 5.8.1.3..Vicente França, nascido em S.José do Rio Pardo, em 13 de junho de 1902, foi casado com Ana. 5.8.1.4..Maria França, nascida em Guaxupé, em 1 de junho de 1904, casou com Antonio Zanini, em Guaranésia em 21 de abril de 1923. 5.8.1.5..Emilia França, nascida em Guaxupé, em 28 de abril de 1911, casou em Arceburgo, en 26 de maio de 1926. 5.8.2..Mariana Carolina do Prado, nascida em Guaxupé em 1874, aí se casou em 1 de CLXXXII setembro de 1894 com Eduardo Ribeiro de Morais, nascido em 1860, filho de Antonio Ribeiro de Morais e de Leopoldina Ribeiro de Morais. 5.8.3..Francisca Ribeiro de Carvalho, (Chica) nascida em Guaxupé em 1873, casou em Muzambinho em 10 de junho de 1893, com Joaquim Custódio Leal, nascido em Caconde em 1871, filho de Joaquim Lopes Leal e de Ana Custódia do Carmo. Neto paterno de Joaquim Lopes Leal e de Iria Maria de Jesus. Neto materno de Manoel Barbosa de Magalhães e Ana Rosa do Carmo. O casal teve seis filhos: 5.8.3.1..Antonio Lopes. 5.8.3.2..Isolino. 5.8.3.3..Mariana, nascida em Muzambinho, em 23 de julho de 1899. 5.8.3.4..Margarida, (Lica) nascida em Muzambinho em 29 de março de 1902. 5.8.3.5..Pedro, gêmeo, nascido em Tapiratiba em 27 de fevereiro de 1908. 5.8.3.6..Miguel, gêmeo, nascido mesmo local de data. 5.8.4..Dolores, nascida em Guaxupé em 1877. 5.8.5..Delfina Ribeiro de Morais, (Finota) nascida em Guaxupé em 1883, aí se casou com Antonio Nunes de Rezende, nascido em 1874, filho de Joaquim Gonçalves de Rezende e de Maria Jacinta de Rezende. Faleceu Delfina em 4 de janeiro de 1957. Foram filhos do casal: 5.8.5.1..Maria das Dores. 5.8.5.2..Ana Rita, nascida em Guaxupé em 9 de novembro de 1904. CLXXXIII 5.8.5.3..Benvinda, nascida em guaxupé em 26 de agosto de 1907. 5.8.5.4..Emília, nascida em Guaxupé em 15 de abril de 1913. 5.8.5.5..Maria da Neves, nascida em Guaxupé em 4 de agosto de 1915. 5.8.5.6..Maria, gêmea, nascida em Tapiratiba em 24 de fevereiro de 1922, faleceu no mesmo dia. 5.8.5.7..Antonio, gêmeo de Maria, faleceu em 4 de março de 1922. 5.8.5.8..Josina. 5.8.5.9..Joaquim. 5.8.6..José, nascido em Muzambinho em 2 de fevereiro de 1884. 5.8.7..Braulino, nascido em Muzambinho em 29 de junho de 1886. 5.8.8..Emilia Ribeiro de Carvalho, nascida em 1888, em Guaxupé, casou em 12 de agosto de 1903, com Manoel Ribeiro de Rezende, natural de Guaxupé, nascido em 1883, filho de José Nunes de Rezende e de Mariana Teodora de Jesus. Viuva em 21 de novembro de 1922, faleceu em 19 de agosto de 1976. Foram filhos do casal. 5.8.8.1..José, nascido em Monte Santo em 1905, foi casado em primeiras núpcias com Norbertina, e em segundas núpcias com Malvina. Houve uma filha, Lourdes, casada com Annielo Palma. 5.8.8.2..Sebastião Nunes, casado com Lidia. 5.8.8.3..Maria Nunes da Silva, casada com Laudelino Rosa da Silva. 5.8.8.4..Geraldo, nascido em Guaxupé em 19 de outubro de 1920. CLXXXIV 5.8.9..Julio, nascido em Guaxupé em 30 de junho de 1889, faleceu em 5 de agosto de mesmo ano. 5.8.10.Augusto, nascido em Guaxupé, em agosto de 1890 faleceu no dia 28 do mesmo mes e ano. 5.8.11.Ana Elisa do Prado, (Sinházinha) nascida em Guaxupé em 1896, casou em 27 de junho de 1912, com Domingos Gonçalves de Almeida, nascido em Guaxupé em 1889, filho de Francisco Gonçalves de Almeida e de Isabel de Oliveira. O casal teve duas filhas: Maria e Isabel. 5.9..Américo Luis do Prado, nascido em Paraguaçú em 24 de outubro de 1849, casou em primeiras núpcias com Ana Mendes e em segundas núpcias com Mariana Mendes. 5.10.Presciliana Carolina do Prado, nascida em Paraguaçú em 1851, foi casada com José Mendes. 5.11.Maria Carolina do Prado, nascida em Paraguaçú em 6 de junho de 1852. 5.12.Candido Luis do Prado, nascido em 8 de dezembro de 1853, em Paraguaçú, aí faleceu em 22 de junho de 1856. 6. João Batista Pereira de Magalhães, nascido em Alfenas, em 1815, foi abastado fazendeiro em Muzambinho e Guaxupé onde foi Juiz de Paz em 1855. Cafeicultor em Muzambinho foi Capitão da Guarda Nacional. Em 1888, transferiu sua residência para S.Paulo, onde faleceu em 3 de janeiro de 1893, aos 78 anos, sendo sepultado no Cemitério da Consolação. Casou em 1855, em Campanha, com sua sobrinha Delminda Belmira Pereira de Magalhães, tia materna de Vital Brazil, N.3.1 retro. O casal não teve filhos. 7. Leonor Filisbina Pereira de Magalhães, nascida em Alfenas, foi batizada em 25 de dezembro de 1815, no CLXXXV Oratorio do Capitão Mór Custódio José Dias, na Fazenda Cachoeira, tendo como padrinhos: Jacinto Lopes e Ana Joaquina Pereira. Casou com José Bento Garcia ou José Bento Gouveia. Sem geração conhecida. 8. Joaquim Leonel Pereira de Magalhães, nascido em Alfenas, foi batizado em julho de 1817, no Oratório de Capitão Mór Custódio José Dias, na Fazenda Cachoeira, tendo como padrinhos: João Crisóstomo da Fonseca Reis e sua mulher Ana Luisa da Silva Brandão. Capitão da Guarda Nacional do 41° Batalhão de Cabo Verde, localidade onde foi professor, fazendeiro, juiz, líder político, onde viveu toda sua vida e faleceu em 21 de julho de 1896. Há uma placa de bronze em sua homenagem, na entrada do Colégio de Cabo Verde. Casou em primeiras núpcias com Cândida Ubaldina de Vasconcelos, falecida em Cabo Verde em 29 de junho de 1857, (inventariada no cartório do segundo ofício de Caldas em 1861) com quem teve oito filhos. Casado em segundas núpcias com Ana Custódio Navarro, irmã do Barão do Cabo Verde Luis Antonio de Moraes Navarro, teve mais quinze filhos. De ambos casamentos, Joaquim Leonel totaliza 23 filhos, sabendo-se ainda que houve mais três falecidos em tenra idade, dos quais desconhecemos os nomes. É numerosa a descendência ainda hoje encontrada em Cabo Verde, Guaxupé, Muzambinho, Poços de Caldas, S.Paulo e Rio de Janeiro. (Reg. Civil Cabo Verde - óbitos) Filhos do primeiro matrimônio: 8.1..Maria Candida, casada com Antonio Luis do Prado, com geração, ver N.2.2 retro. 8.2..José Jacinto, nascido em 1847, em Cabo Verde, faleceu em Muzambinho em 23 de novembro de 1888, onde foi vereador por ocasião da instalação da primeira Câmara desta localidade em 9 de CLXXXVI janeiro de1881. Em 1879, era negociante com um armazem em Guaxupé, onde pela primeira vez se empregou Vital Brazil, aos 14 anos de idade. Em 1884 foi Presidente da Sociedade Literária de Guaxupé, localidade onde se casou em 8 de novembro de 1873, com sua prima Francisca Amélia da Cruz, com geração descrita em N.1.3.1. retro. Foram pais de Maria da Conceição Philipina, primeira mulher de Vital Brazil. 8.3..Martiniano Pereira de Magalhães, nascido em 1848, sem mais informações. 8.4..Lina, nascida em 1853, foi casada com Felix Antonio Luz, com quem teve uma filha: Rita Felicia Luz de Magalhães, que casada com Aprigio Tobias de Magalhães, foram pais de José Luz de Magalhães, casado com Stela Costa, filha de Américo Costa e de Jesuina Magalhães Gomes. 8.5..Francisco Leonel Pereira de Magalhães, nascido em 1854, sem mais informações. 8.6..Maria Joaquina,nascida em 1855, sem mais informações. 8.7..Luis Marcos Pereira de Magalhães, nascido em Cabo Verde em 1856, casou em Guaxupé em 23 de fevereiro de 1878, com Margarida Mazilia, natural da Campanha, filha adotiva de seus tios João Batista Pereira de Magalhães e de Delminda Balbina Pereira de Magalhães, como dissemos em N.3.1 retro. Negociante e cafeicultor em Guaxupé, em 1874, em 1884 foi vereador e terceiro Juiz de Muzambinho, em 1890 residia em Caconde, onde se qualificou como eleitor desde 1881. O casal teve seis filhos: 8.7.1..Luis de Magalhães Junior, (Lulu) nascido em Guaxupé em 1883, aí se casou em 2 de julho de 1904, com Maria Cruvinel, nascida em CLXXXVII 1887, filha de João Cruvinel e de Josefa Rezende, com quem teve quatro filhos: 8.4.1.1..Iracema, casada com Pedro Zitti. 8.4.1.2..José 8.4.1.3..Sebastiana 8.4.1.4..Áurea 8.7.2..Delminda Belmira de Magalhães, nascida em Caconde em 1892, casou em Guaxupé em 30 de janeiro de 1909 com Candido Motta, sergipano nascido em 1881, filho de José Joaquim de Santana e Maria Antonia da Motta. O casal teve uma filha: 7.4.2.1..Maria Magalhães, (Mariquita) casada com Alfredo Zaroni. 8.7.3..Afonso de Magalhães, casado com Albertina Logo. 8.7.4..Julio Cesar de Magalhães, casado com Maria Carolina de Magalhães, nascida em 1885, faleceu em 6 de novembro de 1925, foi inventariada em 25 de novembro do mesmo ano no Cartório do 2o. Ofício de Muzambinho. Filha de João de Deus e Silva, nascido em 1846, e de Mariana Candida de Jesus nascida em 1859 e falecida em Muzambinho em 18 de outubro de 1928. Neta paterna de Carlos Antonio da Silva e de Constança Maria Joaquina. Neta materna de Antonio Dias Torres e de Josefa Maria de Jesus. O casal teve dez filhos: (inventário de Mariana Candida de Jesus, 10/12/1928, n. 752, maço 29, 2o. oficio de notas de Muzambinho) 8.7.4.1..Arthur, nascido em 1903. 8.7.4.2..Anibal, nascido em 1904. 8.7.4.3..Maria, nascida em Caconde, em 30 de janeiro de 1907, casou em CLXXXVIII S.Paulo, em 1 de junho de 1925, com Alexandre Volta. 8.7.4.4..Delminda, nascida em 1908. 8.7.4.5..Abelardo, nasicdo em 1920. 8.7.4.6..Dulce, nascida em 1913. 8.7.4.7..Adelaide, nascida em 1914. 8.7.4.8..Alcebíades, nascida em 1917. 8.7.4.9..Julia, nascida em 1920. 8.7.4.10.Alaor, nascido em 1925. 8.7.5..Lafayete de Magalhães, nascido em Caconde em 27 de dezembro de 1897, casou com Iracema Mengot Cerqueira. O casal teve dois filhos: 7.4.5.1..Luis Edmundo Magalhães, Professor da USP. 7.4.5.2..Luis Eduardo Cerqueira Magalhães 8.7.6..Julieta de Magalhães, nascida em Caconde em 30 de setembro de 1900, foi casada com Walter Apinagé de Toledo, nascido no Rio de Janeiro, filho de Alvaro Correa de Toledo e de Dalila Xavier. Viuva em 25 de setembro de 1942, faleceu em 8 de janeiro de 1987. Ambos estão sepultados no Cemitério da Consolação. (rua 24,n.33) Desconhecemos se houve geração. 8.8..Candida Carolina de Magalhães, nascida em 1857, casou com Saturnino Vieira da Silva, com quem teve dois filhos: 8.8.1..Pedro Saturnino Vieira de Magalhães, nascido em Cabo Verde em 29 de junho de 1883, casou em 30 de maio de 1907 com sua prima Judite Navarro, filha de Francisco Navarro e de Delminda Pereira de Magalhães. Foi notável escritor e poeta de vasta bibliografia, são, entre outras, algumas publicações suas: CLXXXIX Nódoas, Grupiaras, Boitatãs, De Galope, Salamandras, Sambaquí e Itajubá. 8.8.2..Candida, ou Candida Reis de Magalhães, casada com José Antonio Reis, com quem teve onze filhos: 8.8.2.1..Antonio José dos Reis 8.8.2.2..Olimpio Agenor Reis 8.8.2.3..Erotides Reis Andrade 8.8.2.4..Jovelina Reis Melo 8.8.2.5..Maria Isabel dos Reis 8.8.2.6..Filisbina Reis Dias 8.8.2.7..Pedro Reis 8.8.2.8..Elvira Reis 8.8.2.9..Saturnina Reis Martins, a declarante que nos forneceu as informações sobre a descendencia de sua avó Candida Carolina. 8.8.2.10.Ademar dos Reis 8.8.2.11.Orestes Reis. Filhos do segundo matrimônio: 8.9..Josefina Pereira de Magalhães, nascida em Cabo Verde casou com o italiano Lucas Vicente Cera. Viuva, casou em segundas núpcias com Pedro Schimith. Filhos do primeiro matrimônio: 8.9.1..Joaquim Leonel de Magalhães Cera 8.9.2..Lucas de Magalhães Cera, casado com Francisca filha de Frederico José Augusto e de Maria Augusta de Campos, esta filha de Silvério de Campos. O casal teve quatro filhos: 8.9.2.1..Vicente Magalhães Cera, (Nênê Cabo Verde) cantado em prosa e verso como o mais famoso herói justiceiro das Minas Gerais, cujos casos contados até hoje pelo povo, fazem CXC parte da cultura popular interiorana de toda a região de Minas e S.Paulo. Inteligente, ágil, corajoso, com grande capacidade de liderança e justiça humanitária, não se continha ao saber de um pobre maltratado, ou de uma impiedosa ação de um poderoso, sem aplicar um corretivo naquele que abusava do poder ou do valentão que covardemente abusava da força. Como exemplo do que representa a fama deste herói popular, reproduzimos abaixo a letra de uma canção, tal qual foi gravada por uma dupla sertaneja. (sic) Cada um nasce na vida Com destino pra cumprir Uns nascem só pra chorar Outros nascem pra sorrir Uns nascem pra ser doutor Outros só pra ser ladrão Uns nascem pra professor Outros nascem charlatão No sertão de Cabo Verde No sul de Minas Gerais Nasceu cabra afamado Que ninguém esqueceu jamais Tinha fama de valente Defendia o povo inteiro Era Nenén Cabo Verde Que nasceu pra justiceiro Bateu muito em valentão Que abusassse de donzela Mas protegia criança CXCI Pois gostava muito dela Se Nenén fosse vivo Asseguro com razão Tinha menos assaltante E coitado dos Ladrão Hoje seu nome é lembrado Quase no Brasil inteiro Deixou os filho bem formado Viva o grande justiceiro. Foi casado com Alzira de Paula Magalhães, com quem teve quatro filhos: 8.9.2.1.1..João Batista Magalhães, nascido em 24 de junho de 1926, é casado com Sonia Almeida Magalhães com quem tem tres filhos: Kemele Magalhães Necí; Kennedy Almeida Magalhães e Kayro de Almeida Magalhães. 8.9.2.1.2..Moacyr Magalhães 8.9.2.1.3..Nair Magalhães 8.9.2.1.4..Guaracy Magalhães Filhos do segundo matrimônio: 8.9.3..Belinha 8.9.4..Eliza 8.9.5..Pedrinho 8.10.Saturnino Pereira de Magalhães 8.11.Joaquim Pereira de Magalhães 8.12.Antonio Pereira de Magalhães, casou com Eugelia Navarro de Magalhães, e em segundas núpcias com Elisa Smith de Magalhães, com quem teve uma filha: 8.12.1.Maria Modestina de Magalhães casada com Galdino Norberto de Paula, com quem teve cinco filhos: CXCII 8.12.1.1.Maria Augusta de Paula 8.12.1.2.Suzel Aparecida de Paula 8.12.1.3.Paulo Norberto de Paula 8.12.1.4.Delzi Aparecida de Paula 8.12.1.5.Sebastião Norberto de Paula, hoteleiro e comerciante em Poços de Caldas, é casado com Sabina Vilar Biscaia de Paula, com quem tem tres filhos: Eduardo; Gisele; Henrique e Tiago. 8.13.Olyntho Pereira de Magalhães, nascido em Cabo Verde, casou com Adelina de Figueiredo, com quem teve quinze filhos: 8.13.1..Maria Agripina, falecida. 8.13.2..Genny Figueiredo de Magalhães, nascida em Fama, falecida foi casada com Antonio Barbosa de Oliveira, falecido, filho de Evaristo Barbosa e de Cristina de Figueredo, com quem teve cinco filhos: 8.13.2.1..Lucia Adelina de Magalhães Barbosa, nascida em Pirapora, MG.,em 30 de junho de 1925, é viuva de Erick Eichner. A ela agradecemos as preciosas informações sobre os descendentes de Olyntho Pereira de Mgalhães. 8.13.2.2..Lilia de Magalhães Barbosa casada com Millo Carli Mantovani, com quem tem oito filhos: 8.13.2.2.1..Antonio Cesar Barbosa Mantovani casado com Aparecida Helena Amaral, com quem tem tres filhos: Fabricio, Juliana e Gustavo. CXCIII 8.13.2.2.2..Angela Barbosa Mantovani, casada com José Roberto Pereira de Lima, com quem tem tres filhos: André, Renata e Rafael 8.13.2.2.3..Carmen Lucia Barbosa Mantovani casada com Elcio Gobatti, com quem tem dois filhos: Caio Marcelo e Elcio Eduardo. 8.13.2.2.4..Paulo Cesar Barbosa Mantovani casado com Leticia Pasqua, com quem tem duas filhas: Lucia e Luciana 8.13.2.2.5..Renato Barbosa Mantovani casado com Ivana Lambert com quem tem dois filhos: Raysa e Renato 8.13.2.2.6..Sergio Barbosa Mantovani casado com Silvia Marcia Ottoni, com quem tem tres filhos: Camilla, Carolina e Millo Carli Mantovani Neto. 8.13.2.2.7..Raquel Barbosa Mantovani casada com Wilson Batista, com quem tem dois filhos: Breno e Pedro 8.13.2.2.8..Rodrigo Mantovani 8.13.2.3..Laercio de Magalhães Barbosa casado com Tereza de Souza, com quem tem quatro filhos: Ana Lucia, Ana Regina, Adriana casada com CXCIV Saulo Teixeira Soares e Antonio Barbosa de Oliveira Neto. 8.13.2.4..Leila de Magalhães Barbosa, falecida, foi casada com José Luiz Doria Lins, com quem teve sete filhos: 8.13.2.4.1..Luiz Fernando Barbosa Lins casado com Joara Lucia Moretto, com quem tem dois filhos: Érico Luiz e Fernanda Regina. 8.13.2.4.2..Maria Cristina Barbosa Lins casada com Armando Eduardo de Lima Mengue, com quem tem dois filhos: Eduardo e Guilherme. 8.13.2.4.3..Maria Beatriz Barbosa Lins, tem uma filha: Daniela Barbosa Lins. 8.13.2.4.4..Maria Odete Barbosa Lins casada com Luciano Souza Paes Crus Filho, com quem tem dois filhos: Ricardo e Marcelo 8.13.2.4.5..José Pedro Barbosa Lins casado com Andreia de Souza Ramos Vettorazzo, com quem tem dois filhos: Giuliana e João Pedro. 8.13.2.4.6..Maria Lucia Barbosa Lins casada com Gerald Howard, sem geração. 8.13.2.4.7..Maria Regina Barbosa Lins, falecida. 8.13.2.5..Lais de Magalhães Barbosa casada com Sergio Salles Coelho, com quem tem tres filhos: CXCV 8.13.2.5.1..Luciana Barbosa de Salles Coelho casada com Antonio Rezende Lobo, com quem tem uma filha: Eduarda. 8.13.2.5.2..Patricia Barbosa de Salles Coelho, falecida, foi casada com Romeu Barbosa Rezende. 8.13.2.5.3..Sergio Barbosa de Salles Coelho 8.13.3..Thomáz Figueiredo Magalhães, falecido, foi casado com Zélia Fernandes, com quem teve tres filhos: 8.13.3.1..Waldyr Fernandes Magalhães casado com Carolina Mariana Cunha Paoli, com quem tem quatro filhos: 8.13.3.1.1..Thomaz Figueiredo Magalhães Neto divorciado de Flavia Carlota Varella Moraes, com quem tem dois filhos: Marina e Thomaz. 8.13.3.1.2..Thales Paoli Magalhães, solteiro. 8.13.3.1.3..Thaís Paoli Magalhães casada com Carlos Cesar Carvalho Rios, com quem tem dois filhos: Guilherme e Olivia. 8.13.3.1.4..Dante Magalhães, solteiro. 8.13.3.2..Wilton Magalhães viuvo de Anne Marie Romana Danoi Dubedud Regny, com quem teve dois filhos: Carla Maria e Paola Maria. CXCVI 8.13.3.3..Weida Magalhães casada com Roger Khouri, com quem tem quatro filhos: 8.13.3.3.1..Claudia Magalhães Khouri, falecida. 8.13.3.3.2..Roger Magalhães Khouri 8.13.3.3.3..Eduardo Magalhães Khouri casado com Renata Loureiro Brandão, com quem tem um filho: Frederico 8.13.3.3.4..Adriana Magalhães Khouri casada com Gustavo Kehl Jobim. 8.13.4. .Leonelina Figueiredo de Magalhães, falecida, foi casada com Manoel Etelvino de Carvalho, com quem teve dois filhos: 8.13.4.1..Olyntho Magalhães Carvalho, falecido, foi casado com Julieta Julia de Faria, falecida, com quem teve quatro filhos: 8.13.4.1.1..Paulo Roberto Magalhães Carvalho, casado com Nilma Regina Mendes Carvalho, com quem tem duas filhas: Paula Regina e Leticia. 8.13.4.1.2..Luis Carlos Magalhães Carvalho, casado com Helena Magalhães Carvalho, com quem tem dois filhos: André Luis e Patricia. 8.13.4.1.3..Newton Cleber Magalhães Carvalho, é solteiro. CXCVII 8.13.4.1.4..José Olyntho, casado com Eliane Souza Magalhães Carvalho, com quem tem dois filhos: Julia e Juliana. 8.13.4.2..Myrthes Magalhães Carvalho, falecidaa, foi casada com Germano Furtado de Mendonça, com quem teve dois filhos: Dayse e Germano. 8.13.5. .Edith Figueiredo de Magalhães, falecida foi casada com Cyro Mendes com quem teve dois filhos: 8.13.5.1..Neylor Magalhães Mendes casado com Maria do Rocio Santos, com quem tem um filho: Lydio José Santos Mendes divorciado de Denise Goulart. 8.13.5.2..Maria Neide Magalhães Mendes casada com Paulo de Almeida, com quem tem dois filhos: 8.13.5.2.1..Regina Lucia Mendes de Almeida casada com Mauro Galato Ávila Filho, com quem tem tres filhos: Ana Paula, Alexandre e Adriano. 8.13.5.2.2..Ricardo Luiz Mendes de Almeida casado com Jussara Almeida, com quem tem dois filhos: Paulo e Mauricio. 8.13.6. .Ivo Olyntho de Magalhães, falecido foi casado com Leonina Prado Leite, falecida, com quem teve quatro filhos: 8.13.6.1..Lupercio Leite Magalhães, casado com Tereza Carlucio, com quem tem tres filhos: Lucas, Lupercio e Luciana CXCVIII 8.13.6.2..Servio Leite Magalhães casado com Cyrna Passos Maia com quem tem dois filhos: Elvira e Luiz Francisco 8.13.6.3..Berta Leite Magalhães casada em primeiras núpcias com Reginaldo Barreto Almeida, tem um filho: Luiz Francisco. É casada em segundas núpcias com Antonio Alfinito, sem geração. 8.13.6.4..Thomaz Olyntho Magalhães casado com Angela Magalhães, com quem tem quatro filhos: Mariana, Carolina (falecida), Rafael e Marilia. 8.13.7..Godard, falecido 8.13.8. .Arlete, falecida. 8.13.9. .Mozart Olyntho de Magalhães, falecido, foi casado com Dinorah Prado Leite, com quem teve quatro filhos: 8.13.9.1..Selma Leite Magalhães casada com Haroldo Marne Gonçalves, com quem tem dois filhos: 8.13.9.1.1..Haroldo Marne Gonçalves Junior casado com Maira, tem um filho: Gustavo 8.13.9.1.2..Marcelo Marne Gonçalves 8.13.9.2..Glycia Leite Magalhães, viuva de João Corominas Ruiz. É casada em segundas núpcias com José de Souza Caiado. Sem geração de ambos casamentos. 8.13.9.3..Godard Olyntho Magalhães casado com Nilda Fernandes, com quem tem tres filhos: Flávia, Andreia e Camila. 8.13.9.4..Ivo Olyntho Magalhães, falecido 8.13.10.Dalila Figueiredo Magalhães, casada com Gentil Reis, com quem tem tres filhos: CXCIX 8.13.10.1..Helcio Magalhães Reis casado com Cybele Mendes, com quem tem cinco filhos: 8.13.10.1.1..Marcia Mendes Reis casada com Regis dos Reis, com quem tem tres filhos: Leticia, Patricia e Maria 8.13.10.1.2..Raquel Mendes Reis casada com Gumercindo Lucio Naia, com quem tem tres filhos: Helena, Miguel e Fábio. 8.13.10.1.3..Beatriz Mendes Reis casada com Roberto Reis, com quem tem dois filhos: Paula Beatriz e Marcel. 8.13.10.1.4..Caudete Mendes Reis casada com Cesar Roberto Vigatto, com quem tem dois filhos: Bruno José e Fernando. 8.13.10.1.5..Marcos Mendes Reis casado com Ermelinda Luz Vilela, com quem tem um filho: Breno/ 8.13.10.2..Ennio Magalhães Reis casado com Henriqueta Helena de Andrade, com quem tem dois filhos: 8.13.10.2.1..Eduardo Sergio de Andrade Reis, casado com Ivanize Corseti Tavares, com quem tem um filho: William. 8.13.10.2.2..Flávia de,Andrade Reis casada com Clézio Ivany CC Oliveira, com quem tem dois filhos: Fernanda e Juliana. 8.13.10.3..Ney Magalhães Reis, falecido. 8.13.11.Arlete Figueiredo de Magalhães casada com José Vaz de Oliveira, com quem tem cinco filhos: 8.13.11.1..José Olyntho Vaz de Oliveira casado com Vera Lucia Horta 8.13.11.2..Maria Ignez de Oliveira casada com José Mauro de Oliveira, com quem tem uma filha: Junia. 8.13.11.3..Hailton Sergio Vaz de Oliveira casado Maria de Fátima Vaz de Oliveira, com quem tem dois filhos: Henrique e Lilian. 8.13.11.4..Marcilio Magalhães Vaz de Oliveira casado com Maria Aparecida, com quem tem dois filhos: Cristiane e Elise 8.13.11.5..Thomaz Jeferson Vaz de Oliveira casado com Lucia Britto, com quem tem tres filhos: Leonardo, Jeferson e Wagner. 8.13.12.Nicia Figueredo Magalhães,falecida, casada com Fernando Pieruccetti, com quem tem quatro filhos: 8.13.12.1..Yedda Carmelita Magalhães Pierucceti 8.13.12.2..Luiz Fernando Magalhães Pierucceti casado com Plácida Maria Gomes, com quem tem tres filhos: Rodrigo Luiz, Fernanda Maria e Ana Luiza. 8.13.12.3..Edmundo Clovis Magalhães Pierucceti casado com Maria Eugenia CCI Pierucceti, com quem tem dois filhos: Marilia e Leonardo 8.13.12.4..Eduardo Carlos Magalhães Pierucceti casado com Maria de Fátima Chaves, com quem tem uma filha: Mariana. 8.13.13.Maria de Lourdes 8.13.14.Maria de Lourdes 8.13.15.José Figueredo de Magalhães 8.14.Virgilio Pereira de Magalhães 8.15.José Olyntho Pereira de Magalhães 8.16.Delminda América de Magalhães, casou com Francisco Navarro de Moraes Salles, filho do Barão de Cabo Verde, Luis Antonio de Moraes Navarro e de Josefina Bueno. O casal teve treze filhos: 8.16.1..Odilon de Magalhães Navarro, casado com Izabel Rondinelli 8.16.2..Judith de Magalhães Navarro, casada com seu primo Pedro Saturnino Vieira de Magalhães, citado em 8.8.1. retro. 8.16.3..Eponina de Magalhães Navarro, casada com Camilo Paolielo 8.16.4..Guiomar de Magalhães Navarro, casada com seu primo Leonel Pereira de Magalhães Neto. 8.16.5..Michelet de Magalhães Navarro casado com Amália Introncoso 8.16.6..Luiz Salles de Magalhães Navarrro, casado com Robertina Furtado 8.16.7..Fanny de Magalhães Navarro casada com Marciano de Barros Magalhães, com quem tem tres filhos: 8.16.7.1.Maria de Lourdes 8.16.7.2.Jayro, casado com Maria Aparecida de Paula 8.16.7.3.Dirce, falecida na infância. CCII 8.16.8..Francisco Salles de Magalhães Navarro casado com Noemia Freire 8.16.9..Moacyr de Magalhães Navarro casado com Olivia Braga 8.16.10.Tito Livio de Magalhães Navarro, solteiro. 8.16.11.Sara de Magalhães Navarro casada com Odilon Xavier 8.16.12.Carmem de Magalhães Navarro casada com José do Patrocínio Pontes 8.16.13.Lafayete de Magalhães Navarro casado com Tereza. 8.17.Gabriela Pereira de Magalhães 8.18.Francisca Pereira de Magalhães casada com Ernani Ornelas, filho de Elias Figueira Ornelas, com quem teve quatro filhos: 8.18.1.Ercília Cecí de Magalhães Ornelas casou com João Brito Neto, com quem tem uma filha: 8.18.1.1.Glaucia Maria Magalhães Ornelas Brito casada com Elio Carneiro, são comerciantes e empresários em Poços de Caldas e pais de cinco filhos: Claudia Maria; Joel; Gustavo; Guilherme e Elio Carneiro Junior. 8.18.1.1.1..Claudia Maria Carneiro casada em primeiras núpcias com Bolivar Zotti, tem dois filhos: Diogo e Tiago. Casada em segundas núpcias com Sergio Augusto Monteiro dos Santos, tem uma filha deste casamento: Patricia. 8.18.1.1.2..Joel Carneiro 8.18.1.1.3..Gustavo Carneiro 8.18.1.1.4..Guilherme Carneiro CCIII 8.18.1.1.5..Elio Carneiro Junior 8.18.1.2..Claudio Ornellas de Britto, casado com Eleusa Pereira, com quem tem dois filhos: 8.18.1.2.1..Patricia Pereira de Britto casada com Daniel Jordão, com quem tem um filho: Rafael Britto Jordão. 8.18.1.2.2..Claudio Antonio Britto, casado com Monica Morais, com quem tem tres filhos: Camila, Otavio Augusto e Artur Luis. 8.18.2.João de Magalhães Ornelas 8.18.3.Leonel de Magalhães Ornelas 8.18.4.Maria de Magalhães Ornelas 8.19.Maria José Pereira de Magalhães 8.20.Ana Celeste Pereira de Magalhães 8.21.Angelina Pereira de Magalhães 8.22.Ursolina Pereira de Magalhães 8.23.Angelica Pereira de Magalhães, nascida em Cabo Verde, casou com José Américo do Prado, filho de Carlos Miguel do Prado e de Rita de Cássia Prado. O casal teve uma filha: Edit, nascida em 30 de setembro de 1899 em Muzambinho. 9. Francisco de Paula Pereira de Magalhães, nascido em Alfenas em 1820, era negociante em Cabo Verde, onde foi recenseado em 1840. No Almanak Sul Mineiro para 1884, aparece como juiz de paz, eleitor especial e comerciante em Borda da Mata. Sem geração conhecida. Não deve ser confundido com Francisco Pereira de Magalhães, descendente do Cel. José Francisco Pereira e pai do Pastor e Professor Eduardo Carlos Pereira de Magalhães.(ver Os Pereira de CCIV Magalhães Descendentes do Cel. José Francisco Pereira - Lael Vital Brazil) 10. Maria Carolina Pereira de Magalhães, nascida em Alfenas, em 1822, foi casada com Joaquim José Rodrigues. Desconhecemos se houve geração. 11. Luis Silvério Pereira de Magalhães, nascido em Alfenas, em 1825, casou em Franca, SP, em 20 de setembro de 1849, com Belarmina Francisca Doiroux, aí batizada em 27 de dezembro de 1833, filha de Manuel Rodrigues Pombo e de Ana Constância de Jesus. O casal teve uma única filha: Maria Luiza, batizada em 3 de novembro de 1850. Faleceu Luiz Silvério, aos 26 anos, em 4 de dezembro de 1851. 12. Rita Vitalina Pereira de Magalhães, ou Rita Vitalina da Silva, nasceu em Alfenas, em 1828. Em 1867 residia em Alfenas, onde foi batizada Lina, filha natural de sua escrava Joana. 13. Cândida Carolina Pereira de Magalhães ou Cândida Carolina de Araujo, nascida em Machado (Alfenas), foi batizada em 1 de outubro de 1831. Foi casada em Cabo Verde com Silvério Alves de Araujo. Em 1884, vivia em Muzambinho, onde era capitalista e veio a falecer em 8 de novembro de 1901. CCV PARTE III VITAL BRAZIL Ascendência Materna OS XAVIER DE ARAUJO CCVI VITAL BRAZIL ascendência materna Os Xavier de Araujo Taques Pompeu - Moraes Antas - Laras - Vaz de Barros - Lemes - Gaias João Gonçalves Figueira Maria de Araujo André do Valle Ribeiro Tereza de Moraes João Gonçalves de Almeida Maria de Almeida Maria de Moraes Ribeiro Antonio Brito Peixoto Luiz Pedroso de Barros Maria de Nazaré Luiza Tereza de Moraes Amaro Gonçalves Chaves Joaquim Xavier de Araujo Mariana Gonçalves de Brito Francisca do Carmo Xavier de Araujo José Jacinto Pereira de Magalhães Mariana Carolina Pereira de Magalhães José Manoel dos Santos Pereira Júnior VITAL BRAZIL MINEIRO DA CAMPANHA CCVII Terceira Parte VITAL BRAZIL Ascendência Materna TÍTULO OS XAVIER DE ARAUJO Descende esta família dos mais antigos e tradicionais troncos familiares paulistas e mineiros, que no final do século XVIII, habitavam a região de Cabo Verde, MG, de onde alguns descendentes passaram a residir em Campanha. A história da pequena Cabo Verde tem início em 1764 com a chegada do Guarda-mor Veríssimo João de Carvalho, que aí ja encontrou a terra conhecida por alguns ilhéus de Cabo Verde, mineradores de ouro, que a chamavam de Cabo Verde pela semelhança que encontravam com sua terra natal. A origem do nome tem outra história curiosa e mais antiga, qual seja, a dos mineradores que, por esquecimento, deixaram uma enxada encabada às margens do Rio Assumção, e que por se tratar de madeira verde brotou, se tranformando em um arbusto com uma enxada em seu tronco. Encontrado pelos primeiros que aí se assentaram, o curioso achado teria dado origem ao nome do lugar. A capela de N.S. do Rosário de Cabo Verde surgiu em 1766, mas so foi instituida a paróquia em 1798, pertencente ao Bispado de S.Paulo. A aldeia que pertencia a Vila de Caldas, permaneceu até 1839 quando foi criada a Freguesia de Cabo Verde, elevada a Vila em 30 de outubro de 1866. Ponto de passagem de muitos, que vindos de S.Paulo se dirigiam a Mato Grosso, algumas familias aí se instalaram com descendencia ramificada por todo sul de minas. Vamos tratar da ascendencia de uma dessas CCVIII famílias, que nossa pesquisa revelou proceder do Estado de Flandres, com início em Francisco Taques Pompeu, como descrito na Nobiliarquia Paulistana de Pedro de Taques, e na Genealogia Paulistana de Silva Leme. & I Francisco Taques Pompeo, de nobre família natural de Barbante, dos Estados de Flandres, por causa do comércio mudou para Portugal indo residir na Vila de Setúbal, onde casou com Ignês Rodrigues. Desse matrimônio nasceram dois filhos: 1. Francisca de Taques 2. Pedro de Taques, de quem trataremos a seguir. & II Pedro de Taques, veio para o Brasil como Secretário de Estado, na comitiva de D.Francisco de Souza, sétimo Governador Geral, em 1591. Depois de residir na Bahía até 1598, acompanhou D.Francisco de Souza na vinda deste para S.Paulo, em novembro de 1599, por ordem do Rei Felippe de Castela. Foi Juiz de Orfãos vitalício da Vila de S.Paulo, por provisão datada de 6 de junho de 1609, e durante toda vida esteve à seviço da corôa. Faleceu Pedro de Taques em S.Paulo, com testamento em 26 de outubro de 1644. Casou com Ana Proença, cuja ascendencia trataremos no item seguinte. A descendencia do casal prossegue no item V. CCIX & III Antonio Rodrigues de Almeida, cavalheiro fidalgo da casa do Rei D.João III, natural de Monte-mor Novo, em Portugal, veio para o Brasil em 1547 se estabelecendo em S.Vicente. Pelos serviços prestados à corôa, principalmente na sua participação na guerra contra os indios Tamoyos, foi Antonio Rodrigues de Almeida feito, pelo donatário Martim Afonso de Souza, escrivão da ouvidoria e das datas de sesmarias, e seu chanceler da capital de S. Vicente. Em 1560, 1565 e 1567 recebeu Antonio Rodrigues tres datas em sesmaria. Casado com Maria Castanho, natural de Monte-mor Novo, teve o casal tres filhos, dos quaes duas filhas vieram de Portugal e um filho nasceu na Vila de Santos, foram eles: 1. Catharina de Almeida, falecida solteira. 2. Maria Castanho, de quem trataremos à seguir. 3. André de Almeida. & IV Maria Castanho, natural de Monte-mor Novo, Portugal, casou na Vila de Santos em 1564 com Antonio de Proença, natural de Belmonte, Portugal, moço da câmara do infante D.Luiz, Senhor de Belmonte e Duque da Guarda. Estabelecido em S.Paulo, prestou Antonio de Proença relevantes serviços ao Rei, sendo nomeado por D.Francisco de Souza, sétimo Governador Geral do Brasil, Ouvidor e Auditor da Capitania de S.Vicente em 1601, e Capitão da Vila de S.Paulo em 1602. Abastado fazendeiro na Ribeira do CCX Ityporanga, faleceu em S.Paulo, com testamento, em 9 de junho de 1605. Do matrimonio houveram cinco filhos: 1. Francisco de Proença, casado com Mécia Bicudo. 2. Anna Proença, de quem trataremos no item seguinte. 3. Catharina de Almeida 4. Izabel de Proença 5. Maria de Almeida & V Anna Proença, do item anterior, casou em S.Paulo com Pedro de Taques, do item II, retro. Desse casamento houveram seis filhos: 1. Pedro de Taques 2. Guilherme Pompeo de Almeida 3. Lourenço Castanho Taques, trataremos no item seguinte. 4. Sebastiana Taques 5. Marianna Pompeo 6. Antonio Pompeo de Almeida de quem & VI Lourenço Castanho Taques, foi abastado proprietário e residente na Fazenda da Ribeira do Ypiranga, que pertencera a seu pai Pedro de Taques. Recomendado pelo Rei D.João IV, prestou ajuda ao Governador Salvador Correa de Sá e Benevides, quando este foi nomeado Administrador Geral das minas de ouro e prata, no ano de CCXI 1659. Foi por muitas vezes Juiz Ordinário, e Juiz de Orfãos vitalício. À serviço do Rei, com uma grande tropa formada a sua custa, penetrou no sertão habitado pelos ferozes índios Cataguazes, para descobrir as minas de ouro e prata. Para esta missão, recebeu carta de recomendação firmada pelo real pulso de D.Pedro, regente do reino de Portugal, que lhe dava a patente de Governador da gente e da sua tropa, com ampla jurisdição para conservar o respeito, a autoridade e a obediência praticada pela disciplina militar. sic. “E conseguiu o primeiro conhecimento, que depois veio a produzir a fertilidade das minas de ouro, chamadas a princípio do seu descobrimento Cataguazes, e depois, estendendo-se em muitas léguas de distância, mas no mesmo sertão, os novos descobrimentos vieram estas minas a ficar conhecidas como Gerais, em que se conservam”. Recolhido das conquistas dos Cataguazes, faleceu com avançada idade, o Governador Lourenço de Taques, em 5 de março de 1677. Casou em S.Paulo, em 24 de novembro de 1631, com Maria de Lara, cuja ascendencia trataremos no item seguinte. A descendencia do casal prossegue no item XI, adiante. & VII Balthazar de Moraes Antas, português da Vila de Mogadouro, descendente direto de D.Pedro Alam, ilustre cavaleiro e Senhor da Vila de Bragança, na época do Rei D.Afonso VI de Leão, avô de D.Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal. Veio Balthazar de Moraes Antas para S.Paulo, onde casou com Brites Rodrigues Annes, filha de Joanne Annes Sobrinho, que de Portugal tinha vindo para esta capitania trazendo tres filhas, todas aqui casadas com pessoas de nobreza. O casal teve quatro filhos, destes o primogênito foi: CCXII 1. Pedro de Moraes Antas, de quem trataremos no item seguinte. & VIII Pedro de Moraes Antas, falecido na Vila de S.Vicente em 1644, foi casado com Leonor Pedroso, portuguesa, natural do Porto, filha de Estevão Ribeiro Bayão e de Magdalena Fernandes Feijó, falecidos em S.Paulo em 1644 e 1636. Faleceu Leonor Pedroso em S.Paulo em 14 de julho de 1636. Entre outros filhos do casal: 1.Magdalena Fernandes de Moraes, de quem trataremos no item seguinte. & IX Magdalena Fernandes de Moraes, casou com Diogo de Lara, natural da cidade de Zamora da Freguesia de S. Antonio, cuja ascendencia e descendência trataremos a seguir. & X A família dos Laras da Capitania de S.Paulo é conhecida pela qualidade de seus documentos, que lhes asseguram a nobreza da sangue. Este conceito foi gerado pela certidão jurídica e cópia fiel dos autos de gênere, processados na cidade de Zamora do Reino de Castela Velha no ano de 1704. Atesta a certidão que Diogo de Lara, CCXIII filho legítimo de Don Diogo Ordonhez de Lara, fora natural da cidade de Zamora e morador na Praça de Tordegrado da Freguesia de S.Antonio e S.Estevão. Filho de um dos grandes e ilustres cavalheiros foram moradores em uma das casas próprias arrimadas junto a muralha da dita praça, em cuja fachada divisavam as armas dos seus ilustres nomes. Foram inquiridas sete testemunhas e todas depuseram com sigularidade de conhecimento, tratamento que tiveram com Don Diogo de Lara até a época que este indo para Portugal embarcou para o Brasil. Don Diogo de Lara, foi progenitor da família dos Laras da Capitania de S.Paulo, em cuja cidade, sendo ainda vila casou com Magdalena Fernandes de Moraes, do item anterior. Faleceu Don Diogo de Lara em S.Paulo em 18 de julho de 1661, e sua esposa Magdalena Fernandes de Moraes também em S.Paulo em 22 de outubro de 1665. O casal teve oito filhos: 1. Joaquim de Lara Moraes 2. Marianno de Lara 3. João de Lara Moraes 4. Maria de Lara, de quem trataremos no item seguinte. 5. Anna de Lara 6. Maria Pedroso 7. Izabel de Lara 8. Pedro de Lara & XI Maria de Lara, falecida em S.Paulo em 8 de dezembro de 1670, casou na Matriz de S.Paulo em 24 de novembro de 1631, com Lourenço de Castanho Taques, do item VI retro. O casal teve dez filhos: CCXIV 1. Lourenço Castanho Taques, o moço. 2. Francisco de Almeida 3. Pedro de Taques de Almeida 4. Thomé de Lara Moraes 5. Diogo de Lara Moraes 6. Antonio de Almeira 7. José Pompeu de Almeida 8. Anna Proença 9. Branca da Almeida 10. Maria de Lara & XII Lourenço Castanho Taques, foi chamado de “o moço” para distiguí-lo do seu pai que tinha o mesmo nome. Foi estimado e respeitado por todos os moradores de S. Paulo, pelas suas grandes virtudes, docilidade e compaixão. Ocupou por muitos anos o cargo de Juiz Ordinário, e de Orfãos, com excepcional dedicação, recolhendo os desamparados mandando-os ensinar a ler e escrever. Possuia numerosos escravos que trabalhavam em suas oficinas de vários ofícios. Hospedou em S.Paulo o Sr. Governador Arthur de Sá Menezes, Capitão General do Rio de Janeiro, com tantas provas de lealdade que foi merecedor de uma carta do Rei D. Pedro, datada de 20 de outubros de 1698, que o saudava e mandava agradecer os serviços prestados. Faleceu em S.Paulo em dezembro de 1708, casou com Maria de Araujo, batizada na Matriz de S.Paulo em 20 de agosto de 1645, cuja ascendência trataremos no item seguinte. A descendência do casal prossegue no item XVI. & XIII CCXV Pedro Leme, natural da Ilha da Madeira, filho de Antão Leme, natural do Funchal, já estava casado em S.Vicente com sua mulher Luzia Fernandes em 1550. Fidalgo inscrito nos livros do Rei, estimado e reconhecido por todos, foi pessoa de grande autoridade na Vila. Faleceu em S.Paulo em março de 1600, em casa de seu genro Braz Esteves. Luzia Fernandes, faleceu em S.Vicente em 1560, sendo sepultada na Capela-mor da Igreja dos Padres Jesuitas. Este casal teve uma única filha, Leonor Leme, vinda da Ilha da Madeira na companhia de seus pais, já era casada em 1550 com Braz Esteves, morador da Vila de S.Vicente. Faleceu Leonor Leme, com testamento em 13 de janeiro de 1633. O casal, Leonor Leme e Braz Esteves teve cinco filhos, todos nascidos na Vila de S.Vicente: 1. Pedro Leme, casado com Helena do Prado 2. Matheus Leme 3. Aleixo leme 4. Braz Esteves Leme, casado com Margarida Bicudo. 5. Lucrécia Leme, de quem trataremos no item seguinte. & XIV Lucrécia Leme, casou em S.Vicente com seu tio Fernando Dias Paes, natural da Vila de Abrantes. Foi Fernando Dias Paes, em Santo André, e em S.Paulo, uma das pessoas de maior respeito e das primeiras do governo, no ano de 1590 era Juiz Ordinário. Estabelecido no Sitio dos Pinheiros onde teve uma grande fazenda de cultura, cujas terras e campos chegavam até a ribeira do Yporanga, faleceu com testamento em S.Paulo em 5 de outubro de CCXVI 1605. Lucrécia Leme faleceu com testamento em S.Paulo, em 1 de julho de 1641. O casal teve sete filhos: 1. Isabel Paes 2. Leonor Leme 3. Fernão Dias Paes 4. Maria Leme 5. Pedro Dias Paes Leme 6. Luzia Leme, de quem trataremos no item a seguir. 7. Luiz Dias Leme & XV Luzia Leme casou com Pedro Vaz de Barros, natural do Reino do Algarve, vindo para o Brasil em 1602, foi Capitão-mor da Capitania de S.Vicente e S.Paulo, faleceu com testamento em 1644. Luzia Leme, faleceu com testamento em 22 de novembro de 1655. O casal teve oito filhos, todos naturais de S.Paulo. 1. Valentim de Barros 2. Antonio Pedroso de Barros 3. Luiz Pedroso de Barros, de quem trataremos no irem seguinte. 4. Pedro Vaz de Barrros 5. Fernão Paes de Barros 6. Sebastião Paes de Barros 7. Hyeronimo Paes de Barros 8. Lucrécia Pedroso de Barros & XVI CCXVII Luiz Pedroso de Barros, foi um dos cavalheiros de S.Paulo, que à seviço real foi em socorro da Bahía, e aí feito capitão de infantaria foi para Pernambuco. Regressando a S.Paulo foi mais tarde para o sertão, onde faleceu em Serranos em 1662. Casou na Bahía com Leonor de Siqueira, natural da Bahía, filha de Jorge de Araujo Góes e de Angela de Siqueira, ambos da Bahía e filhos de portugueses. Faleceu Leonor de Siqueira em S.Paulo em 9 de dezembro se 1703. Teve o casal dias filhas: 1. Maria de Araujo, de quem trataremos no item seguinte. 2. Angela Squeira & XVII Maria de Araujo, foi batisada na matriz de S.Paulo em 20 de agosto de 1645, casou com Lourenço Castanho Taques do item XII, retro, com quem teve onze filhos: 1. Lourenço Castanho Taques 2. Maximiniano de Goes Araujo 3. Luiz Pedroso de Barros 4. José Pompeo Castanho 5. Leonor de Siqueira 6. Angela de Siqueira 7. Maria de Araujo, de quem trataremos no item seguinte. 8. Ignácia de Goes 9. Theresa de Goes 10.Antonio Pompeo de Taques 11.Maria de Lara & XVIII CCXVIII Maria de Araujo, segunda deste nome, casou com João Gonçalves Figueira, natural da Vila de Santos, cuja ascendência trataremos no item seguinte. A descendência do casal prossegue no item XXII, adiante. & XIX Teve início a família dos Gayas no Brasil, com a vinda de quatro irmãos que a convite de Martim Affonso de Souza, vieram do Porto de Gaya para a Vila de Santos onde se estabeleceram em fins do século XVI. Foram eles: 1. N...........Affonso Gaya 2. Manoel Affonso Gaya, de quem trataremso no item seguinte. 3. Domingos Affonso Gaya 4. Paschoal Affonso. & XX Manoel Affonso Gaya, deixou em Santos honrosas memórias pelos seus serviços prestados à Vila a ao seu povo. Foi Capitão da gente da Vila e em 1630 era Juiz Ordinário. Participou intensamente das lutas contra os índios que vinham em canôas hostilizar os moradores de S.Vicente, e combateu os holandeses invasores que ocupavam a costa do porto de Santos. Foi casado na Vila de Santos com Maria Nunes de Siqueira, falecida em 30 de outubro de 1667, filha de Pedro Nunes de Siqueira e neta de Antonio de Siqueira e de sua mulher Messia Nunes. O casal teve quatro filhos: 1. Pedro Nunes de Siqueira 2. Catharina Mendonça CCXIX 3. Salvador Nunes 4. Manoel Affonso Gaya, de quem trataremos no item seguinte. & XXI Manoel Affonso Gaya, segundo deste nome, foi Capitão de Infantaria da ordenança dos moradores da Vila de Santos, sendo aí pessoa de grande respeito e prestígio. Senhor de engenho para fabricação de assucar, na sua opulenta fazenda do Piraiqueguassú viveu muito abastado. A serviço da coroa, fez varias entradas ao sertão de Parnaguá, onde se dizia haver prata. Foi casado com Maria Gonçalves Figueira, natural da Vila de Itanhaem, filha de Antonio Gonçalves Figueira e de Ignez Lamin, neta paterna de Antonio Gonçalves e de Luciana Tinoco, moradores em S.Vicente em 1554. Faleceu Ignez Lamin em 10 de maio de 1668. O casal teve dez filhos: 1. Antonio Gonçalves Figueira 2. Manoel Affonso Gaya 3. Pedro Nunes de Siqueira 4. Miguel Gonçalves de Siqueira 5. João Gonçalves Figueira, de trataremos no item seguinte. 6. Catharina de Siqueira e Mendonça 7. Maria das Neves 8. Ignez 9. N............, faleceu solteira 10.Francisca & XXII CCXX quem O Capitão João Gonçalves Figueira, batizado na vila de Santos em 16 de maio de 1675, casou em primeiras núpcias em S.Paulo com Maria de Araujo, filha de Lourenço Castanho de Taques e de Maria de Araujo do item XVIII retro, e em segundas núpcias com Josepha de Almeida, prima de sua primeira mulher. Foi a princípio morador em S.Paulo, onde ocupou os cargos de Juiz Ordinário e de Orfãos, foi Superintendente Regente das Minas de Paranapanema, por provisão de Rodrigo Cesar de Menezes. Mais tarde morador do Serro Frio, fundou a fazenda Riacho da Areis, que passou ao filho Lourenço Castanho Figueira. Faleceu o Capitão João Gonçalves Figueira em 1749, deixando nove filhos, cinco do primeiro e quatro do segundo matrimônio: Do primeiro matrimônio: 1. João Gonçalves de Almeida , de quem trataremos no item seguinte. 2. Lourenço Castanho Figueira 3. Padre Manoel Affonso Gaya 4. Maria Neves Figueira 5. Antonio Gonçalves Lara Do segundo matrimônio: 6. Anna Maria do Pilar 7. Pedro antonio Alvares Figueira 8. Thomé Alvares Figueira 9. Escholástica. & XXIII João Gonçalves de Almeida, casou com sua prima em terceiro grau, Maria de Almeida ou Maria Pires de Almeida. Pedro de Taques e Silva Leme informam apenas um filho para o casal, no entanto o registro matrimonial de CCXXI 24 de abril de 1778, descoberto nos livros de Cabo Verde, MG, informa ser a noiva filha do casal. São portanto dois os filhos conhecidos: 1. Luiz Pedroso de Barros, de quem trataremos no item seguinte. 2. Leonor de Siqueira Gaya, casada com José Pereira de Magalhães, primo em segundo grau de Tiradentes e bisavô de Vital Brazil, com ascendência e descendência descrita em “Os Pereira de Magalhães” & 1 retro. & XXIV O Alferes Luiz Pedroso de Barros, natural do Juquiri, casou em Caconde em 1775 com sua prima em primeiro grau Maria de Nazaré natural de Curvelo, MG, filha de João Peres Ribeiro e de Escholastica de Araujo Paes, neta paterna de Manoel Affonso Gaya e de Antonia Peres, conforme dispensa matrimonial de 1775, descoberta nos arquivos da Curia Metropolitana de S.Paulo. Foram moradores em diversas cidades do sul de minas. Além do filho apontado por Silva Leme, houve outro descoberto pelo insigne genealogista Dr. José Guimarães de Ouro Fino. Em nossas pesquisas, descobrimos um terceiro filho do casal, que abaixo relacionamos na ordem de referência: 1. Capitão Luiz Silverio de Barros, natural de Cabo Verde, MG, falecido com testamento em 1833, na vila de S.Carlos, hoje Campinas, SP. Foi casado com Anna Esméria da Cruz, com geração em Campinas. 2. Capitão Joaquim Xavier de Araujo, foi casado com Mariana Gonçalves de Brito, CCXXII cuja ascendência trataremos no item seguinte. A descendência do casal prossegue no item XXVII. 3. Francisco Antonio Xavier de Araujo, casado com Maria Antonia de Oliveira, natural do Rio de Janeiro, com descendência descrita no Anuário Genealógico Brasileiro, Ano V, 1943. & XXV André do Valle Ribeiro, nascido em 24 e batizado em 27 de maio de 1675, na freguezia de S. Mamede do Valongo, distrito do Porto, Minho, Portugal, filho de Domingos Francisco e de Maria do Valle, falecido em S. João Del Rei em 1720, casou em 9 de maio de 1707, na Matriz da N.S. do Pilar, S.J. Del Rei, com Tereza de Moraes, nascida em 1693, e inventariada em S. J. Del Rei em 1727, filha de Antonio Vieira Dourado, natural de S.José de Oliveira, do arcebispado de Braga, e da paulista Francisca de Macedo, casados em S.Paulo em 1692. Francisca de Macedo era filha de Luiz Porrate e Serafina de Moraes. O casal e um filho na primeira infância, Antonio Vieira de Moraes, partiu em princípios do século XVIII para a Comarca do Rio das Mortes, logo que alí ocorreram os primeiros descobrimentos de ouro, onde tiveram mais dois filhos conhecidos. Em 1718, André Do Vale Ribeiro era sesmeiro no caminho velho do Rio das Mortes Pequeno. (do titulo Moraes da Genealogoa Paulistana, vol 7)(As Tres Ilhoas – Jose Guimarães, vol. 1, pag. 243-)(20 Gerações de J. Ramalho e Bartyra – Laerte M. Ribeiro, fls. 254)(Eles Cresceram e se Multiplicaram – Jose Ribeiro do Valle, pag. 37)(Rev. ASBRAP, n.4, fls. 127 – Cid Guimarães) Foram os filhos: CCXXIII 1..Antonio Vieira de Moraes, quando moço retornou a S.Paulo, onde em 20 de dezembro de 1720, casou com Ana Pires de Oliveira, filha do paulista Mathias de Oliveira Lobo descendente de João Ramalho e Bartyra, e de Anna de Moraes Madureira, bisneta de Baltasar De Moraes Antas. O casal em 1736 residia em S.Miguel do Cajurú, hoje Andrelandia, onde possuiam fazenda com lavoura e mineração. Faleceram antes de 1753, e tiveram pelo menos tres filhos conhecidos. A genealogia do casal é tratada por Laerte Magno Ribeiro em “20 Gerações de João Ramalho e Bartyra”. 2..Maria de Moraes Ribeiro, de quem trataremos no item seguinte. 3..Antonio do Vale Ribeiro, casou em 13 de junho de 1739, na Capela de S.Miguel do Cajurú com Rosa Maria de Jesus, açoriana da Freguesia de S.Pedro, da Cidade de Angra na Ilha Terceira, falecida em Aiuruoca em 20 de setembro de 1782. O casal teve onze filhos. Foram os formadores da grande e tradicional família mineira Ribeiro do Vale, cuja genealogia foi tratada pelo Dr. Affonso de E. Taunay, e pelo insigne historiador e genealogista Dr. José Ribeiro do Vale, em “E eles também cresceram e se multiplicaram”. Foram seus descendentes, entre outros, os Barões de Vassouras, de Guaxupé, e de Ponte Nova. 4..Manoel do Valle Ribeiro 5..Luzia da Cruz Moraes Ribeiro 6..Angela de Moraes Ribeiro 7..André CCXXIV 8..Quitéria & XXVI Maria de Moraes Ribeiro, nascida em 15 de maio de 1711 em S.João Del Rei e aí falecida em 14 de maio de 1794, foi casada com o português, natural de Braga, Antonio de Brito Peixoto, falecido em 1750, filho de Inacio de Andrade Peixoto e de Clara de Brito, com quem teve dez filhos: Teresa Maria da Conceição; Jose de Andrade Peixoto; Jacinta Maria da Conceição; Maria Vitoria do Nascimento; Angela Maria de Jesus; Jeronimo de Andrade Pinto; Dorotea Maria de Jesus; Ana Antonia de Brito; Luiza Tereza de Brito ou de Moraes (que segue abaixo) e Manuel Joaquim Andrade. (Rev.ASBRAP, n.4, fls. 127, - Ribeiro do Valle – Cid Guimarães) 1..Luiza Tereza de Moraes, nascida em Carrancas, casou em 26 de agosto de 1772, com Amaro Gonçalves Chaves, nascido em Ayuruoca filho de Bernardo Gonçalves Chaves e de Francisca Maria de Mendonça, natural de S.José Del Rei, hoje Tiradentes. O casal teve oito filhos: ( Reg casamentos Carrancas, Liv. 2, fls. 77, 1751/1780). 1.1..Boaventura Gonçalves de Brito, batisado em Ayuruoca em 8 de setembro de 1773, foi casado com Ana Joaquina Pereira de Magalhães, irmã do Capitão Antonio Joaquim Pereira de Magalhães, citada em Os Pereira de Magalhães, 2. do & 1, retro. (Reg. batismo Aiuruoca de 8/9/1773, Arq. Mons. Lefort, Curia Diocesana da Campanha) CCXXV 1.2..Manoel Joaquim Gonçalves de Brito, casado em primeiras núpcias com Joaquina Alves Paraiso. Casado em segundas núpcias com Francisca de Paula Rezende, falecida em Campanha em 1894/1894. (Gen. Mineira II, pag.220). 1.3..Ana Joaquina Gonçalves de Brito, casada com Manoel de Souza Coelho 1.4..Laureana Gonçalves de Brito, inventariada em 1811, foi casada com o Alferes Jerônimo Gonçalves Leite, natural da freguesia de Sta.Rita da Corte do Rio de Janeiro, filho de João Gonçalves Leite e de Teodora da Costa Negreiros, falecido em 31 de março de 1839 e inventariado em Campanha, com geração de tres casamentos. (Arq. Mons. Lefort, Curia diocesana da Campanha, inv. n. 368, e inv. n. 185) 1.5..Mariana Gonçalves de Brito, nascida em Campanha em 29 de outubro de 1787, foi batisada em 11 de novembro do mesmo ano. Foi bisavó de Vital Brazil, casada com Joaquim Xavier de Araujo. A descendência do casal é tratada no item seguinte. (Liv. Batismo n.4, fls. 84, Arq. Mons. Lefort, Curia Diocesana da Campanha) 1.6..Anacleta Gonçalves de Brito, casada com o Sargento-Mor Joaquim Ignácio Vilas Boas da Gama 1.7..Antonio Amaro Gonçalves de Brito, natural de Serranos, falecido em 20 de abril de 1849 em Campanha, foi casado com Izabel Ignácia de Jesus com quem teve doze CCXXVI filhos: João Gonçalves de Brito; Silvéria Maria de Jesus; Ana Joaquina de Jesus; Antonio Joaquim Gonçalves de Brito; Luiza Gonçalves de Brito; Jacinta Francisca de Jesus; Maximiniano Gonçalves de Brito; Elias Gonçalves de Brito; José Gonçalves de Brito; Francisco Gonçalves de Brito; Mariana Gonçalves de Brito e Maria Candida Gonçalves de Brito. (Arq. Mons. Lefort, Curia Diocesana da Campanha, inv. n.588, 1317 e 1327) 1.8..Amaro Gonçalves de Brito, casado com Barbara Antonia Silveria & XXVII Com o Capitão Joaquim Xavier de Araujo do item XXV, retro, teve início a família que deu origem ao título desse nosso trabalho. Nascido em Cabo Verde em 1779, foi morador em Campanha onde era propietário da Fazenda Boa Vista. Faleceu com 70 anos de idade em 5 de setembro de 1849, com testamento de quatro páginas, foi inventariado em Campanha em 1862. No documento declara sua filiação, nomeia oito dos seus onze filhos, diz ser irmão da Ordem de N.S. do Carmo de S.João Del Rei e do Senhor dos Passos de Campanha, e determina “o meu funeral será feito sem pompa alguma e se dirão missas de corpo presente pelos sacerdotes que houverem e mais vinte missas pela minha alma”. Foi casado com Mariana Gonçalves de Brito, do item anterior, com quem teve onze filhos abaixo relacionados: (Reg. Óbitos liv.7, fls. 105, e Inv. n. 591 e 936, Arq. Mons. Lefort, Curia Diocesana da Campanha) CCXXVII 1..Joaquim Xavier de Araujo 2..Luiz Xavier de Araujo, batisado em Campanha em 19 de janeiro de 1815, faleceu em 12 de abril de 1874. Foi casado com Rita Francisca Moreira, com quem teve oito filhos: Ana, Joaquim, Maria Augusta, Rita Francisca, Andrelina, Honória e Elvira. (Inventário n.1216, Arq. Mons. Lefort, curia Diocesana da Campanha). 3..José Xavier de Araujo 4..Boaventura Xavier de Araujo, batisado em Campanha em 29 de junho de 1818, foi casado com Ana Leopoldina Arantes, moradores em Mogi-Mirim segundo o Dr. José Guimarães. 5..Francisco Xavier de Araujo, batisado em Campanha em 16 de janeiro de 1823, casado com Escholastica Carolina Cardoso, filha de Antonio Luis Cardoso e de Carolina Randolfo. 6..Agostinho Xavier de Araujo, batisado em Campanha em 28 de julho de 1824. 7..Francisca do Carmo Xavier de Araujo, batisada em Campanha em 28 de março de 1826, avó materna de Vital Brazil, de quem trataremos no item seguinte. 8..Manoel Xavier de Araujo, batisado em Campanha em 22 de dezembro de 1827 9..Ignácio Candido Xavier de Araujo, batisado em Campanha em 16 de fevereiro de 1829 e falecido em 23 de junho de 1878, foi fazendeiro morador em Aguas Virtuosas, hoje Lambarí, e Administrador da Barreira do Picú. O Almanak Sul Mineiro para 1884 assim registrou a sua morte: “Entre os cidadãos de importância que o lugar (Aguas Virtuosas) tem perdido nestes últimos tempos, conta-se o estimavel e prestimoso Capitão Ignácio Xavier de Araujo, CCXXVIII prematura e inesperadamente, falecido a uma légua de S.José do Picú em 23 de junho de 1878, quando já se retirava para aquí, onde tanta estima gozava.” Foi casado com Mariana Eleonora Candida Xavier de Araujo, falecida e inventariada em 1879, filha de Antonio Florencio Pinto de Noronha e de sua prima irmã Mariana Arantes. Foram sete os filhos do casal: (Arq. Mons. Lefort, Curia Diocesana da Campanha, inv. n.1335) 9.1..Levindo Xavier de Araujo, casado com Adelina Sayão, com descendeência no Rio de Janeiro. 9.2..Arlindo Xavier de Araujo, falecido solteiro. 9.3..Julio Xavier de Araujo, casado em Lambarí com Maria C. Mello, com quem teve tres filhos: Jair, Nair e Julio. 9.4..Joaquim Candido de Araujo, casado com Polonia de Almeida, com quem teve tres filhos: Almir, Joaquim e Olga 9.5..Albertina Xavier de Araujo, casado com José Coelho em Lambarí. 9.6..Arthur Xavier de Araujo, casado no Rio de Janeiro com Ana Araujo, com descendência. 9.7..Aldemar Xavier de Araujo. 10.Mariana Xavier de Araujo, casada com Joaquim Manoel de Mello, com quem teve uma filha: Maria, batisada em Campanha em 14 de junho de 1865. 11.Ana Zeferina Xavier de Araujo, já falecida em 1862, foi casada com Joaquim Ignácio Villas Boas da Gama, com quem teve seis filhos: Francisco Ignácio, Belizário, Joaquim Ignácio, José, Luiz, Mariana e Amélia. CCXXIX & XXVIII Francisca do Carmo Xavier de Araujo, em 28 de março de 1826 batisada em Campanha, aí habilitou-se em 1839, para casar com seu primo em terceiro gráu José Jacintho Pereira de Magalhães, batisado em Campanha em 10 de agosto de 1810, cuja ascendência é descrita no Titulo ‘Os Pereira de Magalhães” que também descreve a descendência do casal. Contudo, para melhor referência do leitor, relacionamos abaixo os filhos dos avós de Vital Brazil. 1..Delminda Belmira Pereira de Magalhães, casada com seu tio João Batista Pereira de Magalhães 2..Alexandrina Lina Pereira de Magalhães, casada com seu primo José Theodoro Pereira da Cruz 3..José, nascido em 1842, sem mais informações. 4..Mariana Carolina Pereira de Magalhães, mãe de Vital Brazil, de quem trataremos no item seguinte: & XXIX Mariana Carolina Pereira de Magalhães, do item anterior e do Titulo “Os Pereira de Magalhães”,(3.4) nascida em Campanha em 21 de maio de 1845, aí se casou em 21 de abril de 1860 com José Manoel dos Santos Pereira Junior, do Titulo “Os Santos Pereira”,nascido em Itajubá em 12 de outubro de 1837. O casal teve oito filhos abaixo relacionados, com a descendência descrita em “Os Santos CCXXX Pereira”, com exceção de Vital Brazil cuja descendência é descrita em titulo próprio adiante. 1..Vital Brazil Mineiro da Campanha 2..Maria Gabriela do Vale do Sapucahy 3..Iracema Ema do vale do Sapucahy 4..Judith Parasita de Caldas 5..Acácia Sensitiva de Caldas 6..Oscar Americano de Caldas 7..Fileta Camponeza de Caldas 8..Eunice Peregrina de Caldas CCXXXI Quarta Parte VITAL BRAZIL História e Descendência TÍTULO I A HISTÓRIA O BERÇO Poucos documentos ficaram do período referente ao início do século XVIII, que antecede a criação da Vila de S. Cipriano, nome dado inicialmente ao município da Campanha. Pouco antes de 1700, começaram as entradas pelos audazes paulistas, que vinham caçar indígenas com o fim de escravisá-los. À estes, segue-se então os destemidos bandeirantes, atraídos pela noticia que corria, das ricas minas de ouro, encontradas nas fraldas da serra do espinhaço. É então que se esboçam os primeiros e rudes povoados, marcos vivos e eternos do início do povoamento a indicar a situação exata da riqueza aurífera e diamantina das Minas. Ribeirão do Carmo, Caethé, Serro Frio, Ouro Preto, Raposos, Sabará, eis os primeiros núcleos da vida civilizada destes bravios sertões. Ao contrário das outras vilas, Campanha foi descoberta e não fundada. Em 23 de setembro de 1737, ciente das notícias sobre existência das minas de ouro na região do Rio Verde, e da onda de aventureiros que ali agiam explorando essas CCXXXII minas clandestinamente, e notificado pelo governador interino, Martinho de Mendonça de Pina e de Proença, o Ouvidor de S. João Del Rei, Cipriano José da Rocha resolve empreender uma viagem de inspeção a referida região. A data de 2 de outubro de 1737, contida na carta do dia 4, é considerada como a mais recuada pelos ilustres historiadores dessa nobre e bela cidade sul mineira, e por isso considerada como data do aniversário da cidade. Em outra carta datada de 9 de dezembro, o Ouvidor assim se reporta a descoberta: “Fundei um Arraial em forma de Vila, a que se deu o nome de São Cipriano, que está povoado com praça e ruas em boa ordem e muito boas casas, e fica-se entendido fazer igreja......”. Vemos assim que Cipriano José da Rocha, já encontrou o lugar organizado e povoado por muita gente que se ocupava da mineração. Logo se ergue a Matriz de Santo Antônio do Vale da Piedade do Rio Verde, pois nome de São Cipriano não conseguiu se manter, em virtude da gente do lugar só se referir ao nome de Santo Antônio. O arraial foi elevado a freguesia em 1739, com o título de Santo Antônio do Vale da Piedade do Rio Verde, e a paróquia foi declarada colativa por alvará de 16 de janeiro de 1752. Embora fosse um templo grande, pois comportava internamente mais de cem sepulturas, a idéia da costrução de uma nova matriz tomou corpo, e em 21 de janeiro de 1787, foi lançada a pedra fundamental. Construida com o que havia de melhor na época, a matriz foi elevada a catedral em 19 de setembro de 1909. É o maior templo católico de Minas, e um dos maiores do Brasil. O esgotamento das minas, a partir de meados do seculo XVIII, anunciava o fim de uma era de grandeza. A vila da Campanha da Princesa, entretanto, não entrou no processo de decadência vivido por Mariana, Ouro Preto, Sabará e outras. Ao contrário manteve, e por muito tempo, sua posição de liderança como centro de instrução e cultura de toda região sul-mineira. Foi séde administrativa do Sul de CCXXXIII Minas por quase um século, e séde judiciária por mais de cem anos. Por alvará régio de 20 de outubro de 1798, foi o arraial da Campanha do Rio Verde de Santo Antônio do Val da Piedade, elevado a vila, com a denominação de Vila da Campanha da Princesa. Em 26 de dezembro de 1799, foi a vila instalada sob aplauso popular, levantado o pelourinho e eleitos os primeiros oficiais da Câmara: Manoel Jacinto Torres, Capitão Manoel de Paiva Silva, João Antônio de Azevedo. Em 9 de março de 1840, pelo decreto n° 163, finalmente Campanha foi elevada a cidade, e em 1907 criado o Bispado da Campanha. Campanha foi a primeira Vila e a primeira Cidade da região sul mineira, para avaliar sua importância, basta lembrar que, na época da Independência a província de Minas Gerais possuía apenas uma cidade (Mariana), quatro comarcas (Vila Rica, Rio das Mortes, Serro e Rio das Velhas) e dezeseis vilas, das quais Vila Rica, Sabará, São João Del Rei, Barbacena e Campanha eram as principais. Mariana Carolina Pereira de Magalhães, nasceu em Campanha, em 21 de maio de 1845, e aí casou em 21 de abril de 1860 com José Manoel dos Santos Pereira Júnior, nascido em Itajubá, em 12 de outubro de 1837. O casal na companhia da mãe de Mariana, Francisca do Carmo Xavier de Araújo, foi residir na casa da cidade de propriedade dos Xavier de Araújo, situada na rua do Comercio, onde aos 28 dias do mês de abril de 1865 nasceu seu primeiro filho, no dia de S.Vital, em Campanha, Minas Gerais, e por isso chamado de: Vital Brazil Mineiro da Campanha A INFÂNCIA CCXXXIV O falecimento da avó Francisca do Carmo, em fins de 1868, fez com que José Manoel se decidisse pela mudança da família para Itajubá, para que Mariana não ficasse só com o menino durante suas ausências. A viagem precisava ser planejada e preparada com cuidado, haviam 16 léguas a vencer e muito o que carregar, comida, roupas, utensílios, e até pequenos móveis deveriam estar firmemente presos ao lombo dos animais. O menino Vital, com 4 anos incompletos não podia se manter só na sela durante tantas horas, sem o risco de um tombo de graves consequências, ao mesmo tempo que seu tamanho de menino bem desenvolvido, o impedia de viajar na mesma montaria de seu pai. A solução foi logo encontrada. José Manoel encomendou ao seleiro um arreio de tamanho adequado e equipado com correias, fixadas de tal forma que impediam, uma vez amarrado, a queda do cavaleiro. Para Vital, tudo era novidade, viajando em seu próprio cavalo, com a tropa a sua frente, admirava a habilidade com que seu pai conduzia todos aqueles animais, mantendo-os um atrás do outro, seguindo pelo caminho a passo cadenciado, sem que dele se desviassem. Já era noite quando chegaram a Fazenda da Cachoeira, próxima a Itajubá, de propriedade do pai de José Manoel, o Capitão Pimenta. A casa era grande, porém sem nenhum conforto estava construída bem perto do Rio Sapucaí, a seu redor encontravam-se o engenho de cana movido por tração animal, a casa do algodão, o moinho e o monjolo movidos a água, a casa de preparo dos alimentos para os escravos, a casa para o fabrico do queijo e da manteiga, as estrebarias, e a senzala, constituída de várias construções rústicas cobertas de sapê, habitadas pelos pretos e ordenadas em forma de uma vila onde cada família vivia em uma casa. Aí viviam mais de cem escravos, a fazenda era enorme e produzia de tudo, só importando a seda, para a confecção dos vestidos usados nas festas, o sal que vinha de Macaé e Cabo Frio, e algumas CCXXXV ferramentas. O que não era consumido era exportado. A vida na fazenda era a descoberta do paraíso, com seu tio Candico, um ano mais velho, que recebia o irrestrito apoio do pai, inventava e participava de mil travessuras e brincadeiras, para as quais, Candico dispunha de alguns meninos escravos que faziam tudo que mandava. Apesar da tenra idade, o instinto do pesquisador já se manifestava, quando não estava a brincar, com grande interesse e atenção, Vital observava durante horas a fio o trabalho dos escravos, em todos os seus detalhes. Assim aprendeu a fabricar a corda de fumo por meio de cambitos, a fiar o algodão, a tecer, a fabricar a farinha de milho, a moer a cana, a fabricar a cachaça, o melaço e a rapadura. Mariana, com razão, preocupava-se cada vez mais com as travessuras dos meninos. Tio e sobrinho inventavam a cada instante novas e perigosas brincadeiras. Foi assim que, ao cair do carrinho de cabritos carregado com lenha, Vital fraturou a clavícula direita, os dias que se seguiram foram de grande preocupação para Mariana, o menino chorava de dor e dormia mal as noites. Um abcesso formado no lugar da fratura era o causador de tanto sofrimento. Chegando de viagem, José Manoel logo resolve mudar-se com a família para a cidade de Itajubá, onde Mariana teria mais tranquilidade, longe das travessuras dos meninos e dos castigos aos escravos. As dificuldades enfrentadas pelo casal fez José Manoel decidir abandonar a atividade de caixeiro viajante e procurar outro meio de vida. Com o apoio e ajuda de amigos políticos de seu pai, conseguiu sua nomeação para um dos tabelionatos da cidade de Turvo, para onde seguiu sem levar a família, pois antes desejava conhecer o lugar. Não gostando da cidade, promoveu a troca por outro cartório na cidade de Caldas, uma das mais antigas comarcas da região. A ADOLESCÊNCIA CCXXXVI A viagem à cavalo, de Itajubá para Caldas, em 1872, durou cerca de quatro dias. Do alto de sua sela, o menino Vital se deliciava com todo aquele movimento de animais. Viajante profissional, bom conhecedor de todos aqueles caminhos, José Manoel planejava tudo com muito cuidado e eficiência, o almoço preparado na véspera, constituído de frango, carne de porco, biscoitos e queijo, era feito à sombra de árvores a margem de uma boa aguada, e o pernoite nas grandes fazendas, onde podiam encontrar boa cama e mesa farta. A chegada aos locais de pernoite era programada para o entardecer, com tempo suficiente para acomodar os animais e de se preparar para a ceia às 8 horas, quando se rezava o terço dirigido pelo próprio fazendeiro, ou por um dos escravos mais qualificados. Situada no cimo de uma colina junto a serra, a cerca de mil metros acima do nível do mar, com um clima seco, brando e estável, a vila de Caldas foi o lugar onde Vital acabou a sua meninice e viveu a sua adolescência, recebendo as primeiras influências da sua mentalidade e do seu caráter. Uma delas, veio sob a forma de um espírito forte e enérgico. João Mestre, dono de uma escola em que se ensinava à moda portuguesa, isto é, debaixo da palmatória. Da escola de João Mestre (João Amarantes), passou a frequentar a escola pública do Prof. José Eugênio de Sales, moço inteligente e educado, não usava palmatória, era dado ao jornalismo e foi ele quem fundou o primeiro jornal de Caldas, "O Caldense". Aí Vital teve a oportunidade de manejar o prelo de impressão e a composição de tipos. Da escola do Sr. José Eugênio, passou para a escola do Sr. Miguel, que representava a ultima palavra em matéria de ensino, pois o Reverendo Miguel Gonçalves Torres, pastor protestante, trazia os métodos americanos pelos quais aprendera. O livro de leitura era a História da Bíblia de Barth, que ele comentava, trazendo belas lições de moral. Teve o Rev. Miguel Torres grande influencia, não só na formação, educação e instrução de Vital Brazil, como também influiu CCXXXVII fortemente na família de José Manoel e Mariana convertidos em 1878 ao protestantismo, quando fizeram sua profissão de fé em 30 de junho na Igreja Presbiteriana de Caldas. Jogador inveterado, assíduo frequentador das mesas de carteado, José Manoel encalacrou-se de tal modo que foi forçado a vender o cartório para pagar suas dívidas. Os dois contos e quinhentos conseguidos pelo segundo oficio de notas, mal deram para pagar o que devia e deixou o jogador sem o único meio de subsistência da família. Nessas circunstancias, sem mais poder contar com a ajuda de seu pai, pois este havia falecido em 1877, José Manoel resolveu recorrer a família de Mariana que possuía tios fazendeiros em Guaxupé, nesta época pequena vila pertencente ao Município de Muzambinho, situada ao norte da cidade Caldas. Novamente, improvisou-se uma caravana, desta feita com oito filhos, outros recursos foram necessários. Bem planejada, a viagem transcorreu sem problemas chegando a família, em dezembro de 1879, a Fazenda Passa Quatro de propriedade do tio João Batista Pereira de Magalhães. José Manoel, logo retornou a sua profissão de viajante, e Vital, com 14 anos, foi empregado como caixeiro no armazém de seu primo José Jacinto Pereira de Magalhães, homônimo de seu avô materno. Pela primeira vez o menino Vital assumia a condição de empregado. Foi nessa ocasião, que apareceu em Guaxupé um monge que dizia ter a missão de levantar um cruzeiro em cada cidade ou arraial em que estivesse, e estar incumbido de colher dádivas destinadas à libertação de crianças na Terra Santa. Como não houvesse vigário efetivo em Guaxupé, o monge tomou conta da Igreja, fazendo do confessionário sua arma poderosa para a coleta de dinheiro e jóias. Este monge que não passava de um espertalhão, soube que João Batista hospedava uma família de protestantes, e o convenceu de que assim praticava um grande pecado e devia expulsa-los imediatamente de sua casa. CCXXXVIII Surpreendido por uma carta de João Batista que informava a recomendação do monge e solicitava o imediato afastamento da família, José Manoel não teve outra alternativa senão deixar a fazenda Passa Quatro e seguir para S.Paulo, onde, com um pouco de sorte e ajuda da igreja presbiteriana, o chefe da família poderia arranjar um emprego ou quem sabe se lançar no comércio da grande cidade. Não se passou muito tempo sem que, noticias chegadas davam conta de que o santo monge ao dizer missa na presença de um vigário que possuía bom conhecimento da liturgia, foi descoberto por fingir ler o latim sem o saber. Preso, confessou seu crime tendo sido apreendido com ele grande quantidade de jóias e dinheiro. EM SÃO PAULO Sob o governo de sua Majestade Imperador D.Pedro II, com o partido liberal no poder e a oposição do partido republicano, graças ao desenvolvimento ferroviário, e a expansão da cultura do café no Planalto Paulista, a partir de 1870 a cidade começou a sentir vigoroso progresso tornando-se a capital dos fazendeiros enriquecidos e o principal centro da província. Com uma população estimada em 25.000 habitantes, a cidade era dominada pelos estudantes de direito que lotavam as casas de pensão e as repúblicas que se estendiam em torno do largo da Igreja de São Francisco, cujos sinos badalavam chamando os estudantes para as aulas. Chegou Vital com seus pais e sete irmãos a S.Paulo em 1880, urgia encontrar trabalho para os dois homens que deveriam sustentar a família. José, com o apoio da Igreja, logo conseguiu colocar-se como vigilante no Colégio Morton, mas para Vital, com 15 anos, todas as tentativas para uma colocação no comércio foram frustradas, teve assim que aceitar o lugar de condutor de bondes na Cia. de Carris Urbanos da Capital. CCXXXIX O espirito irrequieto de José Manoel não permitia acomodação, assim passados poucos meses conseguiu que seu filho Vital fosse aceito pela missão protestante no curso para ministro evangélico, recebendo a importância de quarenta mil réis como mesada. Como todo estudante fosse obrigado a prestar serviços à missão, Vital foi incumbido inicialmente da limpeza, assim logo pela manhã antes do início das aulas de vassoura em punho varria todo o colégio. Mais tarde encarregado do jornal protestante, Imprensa Evangélica, corrigia as provas, tomava nota dos assinantes e de saco às costas levava os jornais ao correio. Não sentindo vocação para o exercício do ministério resolveu o jovem mineiro voltar a cursar os preparatórios que permitiriam o seu ingresso no curso superior. Nestas condições, por iniciativa própria, foi o estudante procurar o Sr. Morton propondo lecionar gratuitamente no curso primário para ter o direito de frequentar as aulas do curso secundário. Aceita a proposta, Vital Brazil ainda em tenra idade tornou-se professor, e ensinando ganhava o direito de aprender, condição que passou a adotar como solução para as dificuldades que viria enfrentar. Com alguns preparatórios concluídos aos 19 anos, e o firme propósito de estudar medicina, desejava o professor estudante ir para o Rio de Janeiro, onde se encontrava uma das duas escolas de medicina existentes naquela época. Como não tivesse dinheiro para as passagens de trem, seu pai conseguiu um passe da policia de ida e volta o que permitiu que o jovem de bolsos vazios mas com o coração cheio de esperanças embarcasse com destino a capital, onde deveria se apresentar no Colégio do Dr. Menezes Vieira, que por correspondência havia contratado o jovem professor. Recebido no Colégio e deixado por longo tempo a espera de uma definição, ansioso para dar inicio aos seus estudos que dependiam das aulas que deveria lecionar, solicitou uma entrevista ao Diretor do Colégio que muito irritado, aos gritos, sem querer CCXL entender o que pretendia o jovem, mandou que colocassem sua bagagem a porta dizendo ''que o Colégio não era hotel''. Sem meios para qualquer reação, surpreso e decepcionado, Vital tomou o caminho para a estação onde ficou a espera do trem que o levaria de volta a S.Paulo, guardando uma forte impressão do nome de Menezes Vieira como um tipo de homem violento e injusto. Sem desanimar, com a força redobrada sentida pelos homens determinados quando em confronto com um desafio maior, retornou ao "Curral do Bichos", local assim chamado pelos veteranos destinado aos estudantes dos cursos preparatórios. Nesta ocasião foi contemporâneo, de seu primo pelo lado paterno Venceslau Braz Pereira Gomes e de Delfim Moreira da Costa Ribeiro, ambos se preparando para a escola de direito, e futuros Presidentes da Republica. Terminado os preparatórios, apesar do dinheiro ganho com seu trabalho fora das horas de estudo, não tinha recursos para voltar ao Rio de Janeiro, tudo havia sido gasto na manutenção da família e nas mesas de jogo frequentadas por José Manoel. Após trabalhar na construção da estrada de ferro do Rio Claro, e como professor na sua antiga escola em Caldas, aproximando-se a época da matrícula na Faculdade de Medicina, retornou a S.Paulo, onde a situação encontrada não era outra, não havia recursos para o prosseguimento da viagem até o Rio de Janeiro. Desta vez porem, com o apoio de sua mãe, o espírito prevenido e decisão tomada, com ou sem dinheiro haveria de chegar a capital e lá iniciar seus estudos. José Manoel, sentindo a forte determinação do filho que não abria mão de seu intento, arranjou-lhe uma série de cartas de apresentação para gente que podia eventualmente arranjar um emprego para o rapaz. NA CAPITAL DO IMPÉRIO CCXLI Sem dinheiro, mas com muita esperança e determinação, em 1886, aos 21 anos de idade chega Vital Brazil ao Rio de Janeiro, pela segunda vez, com o firme propósito de se matricular no curso de medicina. Com seu pequeno baú às costas, segue até o centro da cidade para se hospedar, de favor, em casa de uns portugueses que comerciavam com produtos vindos de Itajubá. Instalado em um pequeno quarto nos fundos da loja, mal podia esperar o dia amanhecer para começar a entregar as cartas que seu pai arranjara, pois era preciso providenciar o quanto antes um emprego que lhe garantisse a subsistência na capital do império. A medida que encontrava o endereço do seu destinatário, e fazia a entrega da missiva, com o coração aos pulos de ansiosa expectativa, no silêncio da leitura procurava perceber no olhar do leitor algum sinal de apoio e receptividade, mas qual nada, o constrangimento era maior a cada entrega, e a resposta sempre a mesma: "A situação está muito difícil, no momento é impossível." Assim foi Vital parar no Andaraí, a procura da casa do ex-deputado e Conselheiro do Império Martins Francisco Ribeiro de Andrada, a quem era dirigida uma das cartas remanescentes. Estava o velho parlamentar doente, sentado em uma poltrona, tendo ao seu lado o mais reputado clínico da época, o Professor Torres Homem. Doutor em leis, lente da Faculdade de Direito de S.Paulo de onde veio o conhecimento que permitiu a José Manoel conseguir a carta que apresentava seu filho como moço pobre que queria estudar, recebeu das mãos do jovem constrangido o envelope cheio de esperança. A reação foi brusca, agressiva e inesperada. De mau humor e com grande irritação esbravejou ao final da leitura: "Moço pobre não estuda, vai empregar-se no comércio, isso de estudar medicina é para quem pode". Com lágrimas nos olhos, chocado por tamanha violência, Vital Brazil retirou-se. Do peito vinha o grito da revolta, do pensamento a força da CCXLII determinação: " pobre pode e deve estudar, hei de estudar e ser médico". Resolvido a não mais entregar as cartas que faltavam, no regresso ao seu pequeno quarto, Vital comprou um jornal, e na certeza de encontrar algo entre os anunciantes foi direto na coluna do "precisa-se". Logo encontrou o anúncio do Colégio Froebel no Rio Comprido, seu diretor Prof. Hemérito José dos Santos precisava de um professor para o colégio, dava casa, comida, roupa lavada e um salário de trinta mil réis por mês. Aceita a proposta, a mudança para o Rio Comprido foi imediata seguida do início dos trabalhos do novo professor. Resolvida a questão da sobrevivência, finalmente o grande dia. Matriculado na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Vital se torna estudante do curso médico realizando, após dois anos de sacrifícios e incertezas, a primeira parte do seu grande sonho. A atividade no Colégio deixava muito pouco tempo para o primeiro anista de medicina, e a troca de correspondência com a família em S.Paulo, dava conta da preocupação de Vital quanto aos estudos. Conhecedor da decisão do filho de não mais ser portador de cartas de apresentação, José Manoel escreveu ao então Ministro da Justiça Joaquim Delfino Ribeiro da Luz, velho conhecido de sua família e para quem tinha servido como cabo eleitoral, pedindo para Vital um emprego que lhe permitisse horas de estudo e frequência às aulas da faculdade. Sensibilizado com o teor da carta recebida, determinou a admissão do estudante como Escrevente de Policia, com o ordenado de trinta mil reis mensais. Recebendo na polícia um salário igual ao que recebia no Colégio Froebel, sem a vantagem da casa, comida e roupa lavada, tornou-se imperativo conseguir algum tipo de complementação. Foi na casa do Sr. Elias da Silva que conseguiu receber a alimentação em troca das aulas que dava a duas filhas do fotógrafo estabelecido na rua da Carioca 120. Assim em matéria de CCXLIII despesas conseguiu equilibrar seu pequeno orçamento. A seriedade e a dedicação do estudante bem impressionou a família do fotógrafo propiciando uma amizade que muito o ajudou a superar algumas dificuldades. Os dias se passavam, e a cada um deles, a persistência e a força de vontade do estudante eram testadas. Andava a pé para economizar seus parcos recursos, bem cedo pela manhã começavam as aulas na faculdade, os momentos de folga nos plantões na polícia eram dedicados ao estudo, logo após ao jantar haviam as aulas das filhas do Sr. Elias, e a noite com o sacrifício de horas de sono e descanso debruçava-se nos livros emprestados dos colegas, gravando em sua memória e anotando toda sua essência, pois não podendo compra-los não podia contar com eles para consulta na época dos exames. A fraca iluminação das lamparinas de azeite, pois só o centro da cidade contava com os lampiões a gás, e o cansaço do dia de trabalho, faziam com que o sono se transformasse em instrumento de tortura para o leitor, situação sempre resolvida pela imersão dos pés em uma bacia de água fria. Nessa época, contraiu a febre amarela, doença grave tratada pela saúde pública com severidade e envio do doente para o hospital de Jurujuba, do outro lado da baía de Guanabara, eram raros os doentes que de lá escapavam com vida. Graças a intervenção do Sr. Elias, o dono da casa de cômodos não comunicou o fato a Saúde Pública o que salvou a vida do professor de suas filhas. Terminava assim o primeiro ano do curso médico, já as primeiras férias se tornavam muito atrativas, quando recebeu uma carta de seu pai ordenando-lhe que fosse espera-lo na estação pois estava vindo de mudança com toda a família para fixar residência no Rio de Janeiro. A preocupação de Mariana com o filho distante havia encontrado terreno fértil no espírito irrequieto de José Manoel, que resolvera aproveitar as férias do fim de ano para mudar-se para capital do império. A moradia CCXLIV encontrada era perto do Arsenal de Marinha, assim José Manoel e Mariana logo começaram a trabalhar em costuras para o Arsenal, Vital e Iracema, já formada, foram lecionar em um colégio próximo, Oscar com 10 anos apanhava e fazia as entregas das costuras, as outras três irmãs cozinhavam e cuidavam da casa e das duas meninas menores. Com a mudança para uma pequena casa na Ladeira da Misericórdia, empregou-se José Manoel como vigilante do Liceu de Artes e Ofícios, onde Vital e Iracema passaram a lecionar, e as irmãs Sinhá e Vidinha frequentavam as aulas no período noturno. Com o término das férias da Faculdade de Medicina, sem poder dispensar o emprego de professor no Liceu, novamente teve o estudante que conciliar todas suas atividades reduzindo ao máximo suas horas de sono, pois havia que frequentar as aulas da faculdade, trabalhar na polícia, ensinar no Liceu e ainda encontrar tempo para o estudo, o que só era conseguido a partir da sua inabalável determinação de se tornar médico. Nomeado, no ano seguinte, 1889, interno do Hospital da Santa Casa, Vital passou a dar plantão algumas noites por semana, recebendo um pequeno ordenado por tal serviço muito ganhava em experiência profissional. A Faculdade de Medicina, funcionava na Santa Casa de Misericórdia, na Praia de Sta. Luzia com o Morro do Castelo nos fundos. Foi aí, nesse ambiente austero, inteiramente dedicado a causa humana, que o "Sr. Campanha" como Vital Brazil era chamado por seus professores, adquiriu o conhecimento e colheu os bons exemplos que muito contribuíram para a formação do homem honrado, médico humanitário e emérito cientista. Foram duas as datas importantes que o jovem estudante Vital Brazil assistiu na Capital do Império onde viveu de 1886 a 1892. A Libertação dos Escravos em 13 de maio de 1888, e a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889. Em 13 de maio o governo chefiado pelo CCXLV Barão de Cotegipe, tinha como secretário o Conselheiro Antônio Prado que lavrou o decreto assinado pela Princesa Imperial D.Isabel, que substituía no trono o Imperador D.Pedro II. Na Proclamação da República, Benjamim Constant foi a alma do movimento, Deodoro queria depor o governo, mas sendo amigo dedicado do Imperador não pretendia depô-lo, e muito menos atentar contra as prerrogativas do trono. O IMPERADOR D. PEDRO II Nessa época, o Imperador, nascido em 1825, contando mais de sessenta anos não deixava de prestigiar com sua presença todos os concursos para provimento das cadeiras das Faculdades. Acompanhando de perto a classificação dos candidatos exigia a nomeação do primeiro colocado não permitindo o favoritismo e outras trapaças. Sempre que havia uma defesa de tese de aluno distinto, ele pedia ao diretor da escola para avisa-lo, pois fazia questão de assistir sua exposição. Não muito raro aparecia na escola escolhendo uma das aulas que assistia sentado em uma poltrona colocada à frente. Foi assim que Vital Brazil, por diversas vezes teve a oportunidade de vê-lo de perto e de conhecê-lo pessoalmente. Era uma figura venerada, altamente interessado em tudo que se referia a educação, aos bons princípios da moral, da ética e dos bons costumes. A imprensa gozava da mais ampla liberdade, mesmo quando atacava injustamente a família imperial não recebia qualquer restrição. Em uma "lista negra" anotava pessoalmente o nome de todo e qualquer funcionário que tivesse qualquer deslize na administração, os inscritos não eram promovidos e quando políticos não eram escolhidos para o Senado, mesmo que seus nomes fizessem parte da lista tríplice. Quanto aos magistrados, não subiam de posto mesmo quando apresentados pelos mais influentes políticos CCXLVI da época. D. Pedro custeava de seu bolso as despesas de vários estudantes, tanto no país como no estrangeiro. Era amigo dos maiores sábios da época na Europa, assim se fez amigo de Pasteur. Quando Pasteur descobriu o tratamento da raiva, contribuiu com 20 contos de réis para a fundação do Instituto Pasteur, e indicou a Santa Casa da Misericórdia como a instituição que deveria selecionar e enviar para Europa um médico para aprender o método de tratamento recém descoberto. A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA Apesar do respeito e da admiração que tinham pelo imperador, estudantes e professores eram contrários ao governo e favoráveis a republica almejando maior igualdade e a participação democrática. Quando ocorreu a proclamação da república, Vital morava na ladeira do Castelo, e logo que teve noticia da revolução se apressou em apresentar-se à escola, onde encontrou o republicano e professor Dr. Barata Ribeiro, com grande entusiasmo formando e organizando o batalhão acadêmico, do qual se proclamou comandante e Vital passou a fazer parte. Com um chapéu de abas largas e espada na cinta, seguiu com o batalhão para a Intendência de Guerra, onde um segundo tenente iniciou a instrução militar e forneceu as pesadas carabina "comblain". A tarde desse dia, foi o batalhão apresentar armas ao Marechal Deodoro da Fonseca, que morava em um pequeno sobrado com frente para o Campo de Sant'Ana. Doente o velho Marechal já havia se recolhido ao leito, mas ao saber da presença do Batalhão Acadêmico, levantou-se e apareceu na sacada para receber as homenagens. Viveu assim o jovem estudante Vital Brazil, esse momento histórico da vida nacional. O OFIDISMO I CCXLVII Foi nessa época que, pela primeira vez, Vital teve sua atenção voltada para o ofidismo. Um farmacêutico chamado Câmara requereu a Academia Nacional de Medicina, a aprovação do seu preparado "Periantopodus" indicado para o tratamento do ofidismo. O Dr. Souza Lima, Diretor da Academia, exigiu que a eficiência do medicamento fosse demonstrada em uma experiência, marcada para ser realizada no Pavilhão Central da Faculdade. No dia e hora aprazados, diante de uma atenta assistência, da qual Vital Brazil fazia parte, foram trazidos dois cães e uma caixa de madeira com dois compartimentos separados por uma divisória removível. Em um desses compartimentos havia uma cascavel. O Dr. Souza Lima estabeleceu que os animais seriam mordidos pela cobra, após o que, o primeiro receberia tratamento e o segundo serviria de testemunho. Introduzido o primeiro cão no compartimento vazio da caixa, a divisória foi removida deixando o animal em contato direto com a cobra que atacou picando no focinho. Separado, e retirado da caixa, o cão mordido foi imediatamente tratado pelo farmacêutico, que usou de uma sonda para introduzir o medicamento no estômago do animal. Mal tinha terminado esta operação o animal estrebuchou e morreu. Muito desapontado o farmacêutico repetiu a operação com o segundo cão, que mordido várias vezes pela cobra, sem receber qualquer tratamento foi devolvido ao biotério da faculdade sem demonstrar qualquer sintoma de envenenamento. Vital que tudo acompanhou com o maior interesse mal pode esperar, no dia seguinte seguiu apressado para a faculdade para ver o que havia acontecido com o segundo cão mordido pela cobra. O animal permanecia incólume e satisfeito. A curiosidade e o espírito pesquisador do jovem estudante logo formulou muitas perguntas que tomavam conta dos seus pensamentos a procura de uma resposta. Só bem mais tarde, quando fazia experiências em seu laboratório com CCXLVIII produtos farmacêuticos preparados tendo por base o álcool, encontrou as respostas para todas aquelas perguntas. A menor dose de álcool que penetre na traquéia determina a morte instantânea do animal por sufocação. O cão morto na experiência não morrera pela ação do veneno da cascavel, mas sim pela ação do álcool levado pela sonda que ao invés de penetrar no esôfago penetrara na traquéia. A FORMATURA Nessa ocasião, pensando na tese que deveria apresentar a faculdade por ocasião de sua formatura, recebeu do seu amigo fotógrafo Elias, adepto da homeopatia, a sugestão de estudar a planta Pulméria, muito usada no tratamento de pessoas mordidas por cobra. A idéia agradou, e o estudante passou a pensar como fazer tal estudo. Chegou a conclusão que nada poderia ser feito sem um laboratório, e sem a ajuda de um profissional para orienta-lo nas pesquisas e experiências. Assim foi procurar o Dr. Domingos José Freire, único experimentador daquela época e professor de química orgânica e biológica, no intento de conseguir deste o apoio e a ajuda necessária. Infelizmente o professor não se interessou pelo projeto do estudante, e Vital teve que desistir do tema escolhido para sua tese de formatura. Falhou a primeira tentativa de Vital Brazil de se ocupar do problema do ofidismo. Na impossibilidade de usar este tema para sua tese de doutorado, resolveu substitui-lo pelo estudo das funções do baço. Formou-se Vital Brazil Mineiro da Campanha, em dezembro de 1891, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com o título de "Doutor em ciências medicocirurgicas" pela defesa da tese "Funções do Baço" apresentada manuscrita em 15 de dezembro de 1891, defendida e aprovada em 9 de janeiro de 1892. CCXLIX Ao regressar a S.Paulo, onde se casou em 15 de outubro de 1892, com sua prima em segundo grau, Maria da Conceição Philipina de Magalhães, Vital Brazil foi contratado pelo Serviço Sanitário do Estado, seguindo em comissões de higiene no combate a febre amarela nas localidades de Belém do Descalvado, Rio Claro e Jaú, sendo, mais tarde, já em 1893, nomeado Delegado de Higiene na cidade de S.Paulo. Participa então da comissão de especialistas para estudo do saneamento das localidades do interior assoladas pela febre amarela, malária, varíola, difteria e outras endemias, viajando para Belém do Descalvado, Porto Ferreira, Pirassununga, Leme, Cachoeira e Barra do Pirai, onde alem de combater essas enfermidades estabelecia planos e promovia o saneamento básico local. Em 1895, segue para Cachoeira, no Vale do Paraíba, chefiando a Comissão Sanitária no combate a epidemia de cólera-morbo que se instalara na região. Sempre elogiado por seus superiores pelo desempenho e resultados obtidos, o jovem médico não media riscos e nem poupava esforços para bem servir a população flagelada pelas impiedosas enfermidades que dizimavam homens, mulheres e crianças. O OFIDISMO II Instado por sua mãe, e por sua esposa que temiam pela sua vida, resolve Vital Brazil deixar o serviço público e dedicar-se a clínica médica. Em 1895, o destino o conduziu a pequena cidade de Botucatu, onde encontrou seu grande e velho amigo o Reverendo Carvalho Braga. A palavra do amigo que falava das varias plantas empregadas empiricamente no tratamento dos acidentes ofídicos, e a forte emoção sentida pela morte de uma jovem paciente, fez CCL o médico se entregar ao estudo, com o objetivo de descobrir a verdade explicando a razão de ser tão varias as substâncias preconizadas contra o envenenamento. O primeiro passo foi vencer o pavor da serpente. As serpentes compradas dos roceiros eram colocadas em caixas de madeira e guardadas em um pequeno quarto no fundo do quintal. Era preciso no entanto, tira-las da caixa, observar o seu comportamento e extrair seu veneno, tudo com muito cuidado, pois qualquer descuido poderia ser fatal. Sobre esta época quem nos fala é o médico e historiador Dr. Hernani Donato, em seu artigo publicado na Revista da Academia Paulista de Medicina – Ano XI – nº 51. Episódio vivido por Vital Brazil – Uma Lição A grandeza de um homem referencial bem pode ser revelada por um pequeno-grande episódio. Foi o que sucedeu com Vital Brazil Mineiro da Campanha, no final de século dezenove, em ocorrência aparentemente simples, acontecida na Botucatú de então. Transpareceu o homem, o médico, o cientista. Para o bom entendimento, uma curta explicação. Naqueles dias (ele residiu ali entre 1895 e 1899), a cidade, porta-de-sertão, cabeça de comarca estendida entre os rios Tietê e Paranapanema, dividia-se, para tudo, entre católicos e protestantes, estes chegadiços. Havia escola, clube, comércio, professores de uma e outra postura religiosa. E uma “cidadela” protestante no coração da cidade. Os protestantes chamaram professores e médicos protestantes. Como protestante para servir a seus irmãos é que Vital Brazil foi para lá. Para que também atendesse nas fazendas cafeeiras, deram-lhe trole e troleiro. E escala de linhas ou direções ou bairros a serem atendidos. Troleiro, foi o mocinho Sebastião Pinto Conceição. Este, vindo a terminar a vida como titular de cartório, CCLI ademais de pai de professora de história, de médico e escritor, de político deputado e Secretário de Estado, orgulhava-se também os dias vividos troleando Vital Brazil. De quanto lhe ouvi a respeito, garantindo-lhe o crédito gosto de repetir o sucedido com o campeiro mordido por cobra. Acho que revela o caráter de Vital Brazil e ajuda a compreendê-lo à sua vida e obra. O troleiro conhecia a estrada e a gente ao longo do traçado. Colonos, retireiros, agregados. Onde branquejasse um pano branco, troleiro e doutor liam a mensagem: “precisamos do médico”. O trole enfiava pelo caminho, balisado pelos panos brancos. Um dia, o branquejar de toalhas e lençóis encaminhou o trole à casa de um campeiro notório. Mesmo tendo patrão fervorosamente protestante, teimava em continuar católico e em não renunciar ao largo renome de caçador, de beberrão de fim de semana e de exercitado e convicto adúltero. Com sério agravante: zombava dos esforços de quantos empreendiam convertê-lo ao protestantismo, adesão que sua esposa dera e mantinha com fervor de neófita. Ele, seguia convictamente “mergulhado na superstição romana”. E nos pecados em que se deliciava. Aquela manhã encontraram-no deitado, mais bêbado do que ferido. Cheirava e o quarto, à fumo de corda e à cachaça. A mulher explicou: - Anteontem, no meio da tarde, foi picado por uma cascavel. O médico sério e reprovativo observou: - Anteontem!? Porque não o levaram para a cidade? Ela levantou o lençol, exibindo a perna do marido. Sobre a picada, escandalizava um feio emplastro tresandando `fuma mascado e à pinga, arruda, breu e talo de bananeira. Tudo isso envolto pelas contas de rosário de carapiá. Na região, tinha-se por certo que nada melhor para sustar a “subida” do veneno de cobra do que “laço” de rosário de carapiá. Como CCLII reforço absoluto, uma oração endereçada a São Lázaro. Mais envergonhada pelo rosário, o santo, a cachaça e o resto do que pelo molesto, confusa diante do médico ilustre e do protestante convicto, a dona da casa e do ferido católico, tentou justificar: - Desculpe, doutor. Ele não quis ir para a cidade. Teimou na bebida e nessa abominação..... Dizendo-o, ensaiou arrancar o rosário, o emplastro. Vital deteve-lhe o gesto: - Deixe tudo como está, por mais uma hora. Procure acordá-lo. Depois, limpe bem a ferida e faça o seguinte.... Mais tarde, tão logo acomodou-se na boléia do trole, ao lado do médico, continuando a peregrinação em busca de panos brancos, o troleiro observou, entre curioso e ousadamente reparador: - Não entendi, doutor Vital. Tenho visto o senhor tão enérgico quando se trata de cuidados médicos ou de emprego de crendice como remédio, mas nesse caso, mesmo sendo mordida de cascavel... parece que o senhor concordou com o homem. Rosário de carapiá, então é bom para curar mordida de cobra ? Pois Vital explicou, como se diante, não do troleiro, mas de alunos atentos ou de compungida comunidade evangélica. – Não, não acredito que fumo, cachaça e rosário disto ou daquilo possam mais do que veneno de cascavel em corpo humano. Mas se a cobra picou anteontem e o homem na verdade só padece de forte ressaca, devo concluir que a bolsa da cobra estava sem veneno no instante da mordida. Ele nem precisaria de tratos. Mas quis se tratar e nessa precisão pôs fé no emplastro e no rosário. Mostrou-se homem de expediente e de fé. Por enquanto, não tenho nem medicina nem ensinamento para substituir as que ele tem e usa. O que não posso, como médico e homem religioso é deixar uma criatura sem os CCLIII remédios nos quais confia e retirar-lhe a fé na qual descansa. Ele está salvo e com fé robustecida. Que mais desejar para um homem ? Estava o pesquisador empenhado nas suas experiências com vários extratos vegetais, quando chegoulhe as mãos o trabalho de Calmette feito na Indochina, que focalizava a resolução do ofidismo pela soroterapia. A simples leitura desse trabalho revelou aos olhos do cientista a verdade, levando-o a mudar inteiramente o rumo das suas pesquisas. Tentar experiências de imunologia e soroterapia na pequena e longínqua Botucatú daquela época, seria pura perca de tempo. Vital resolve abandonar a clinica e voltar à capital do estado, para dar prosseguimento ao trabalho que iria dar ao mundo a verdadeira solução do problema que causava, todos os anos, milhares de mortes por envenenamento. Com a ajuda dos amigos e o excelente conceito deixado no serviço público, em 14 de junho de 1897 é nomeado assistente do Instituto Bacteriológico, sob a direção do eminente sábio naturalista Adolfo Lutz. Dele obteve Vital Brazil não só autorização para ocupar-se do ofidismo, como também recebeu os mais sábios conselhos. O entusiasmo e a dedicação do pesquisador logo conquistou a amizade e a admiração do seu chefe e dos seus colegas, que passaram a incentivar o jovem médico a perseverar na busca da verdade. Verifica Vital Brazil, a inatividade do soro de Calmette sobre os venenos da nossa cascavel e da jararaca, levando-o a imunizar, em laboratório, animais com os venenos das serpentes brasileiras e pesquisar a especificidade. Conseguiu - o soro anticrotálico é ativo contra o veneno da cascavel, e o botrópico contra os venenos das espécies Botrops. A especificidade dos soros antipeçonhentos passa ser uma realidade científica. CCLIV Adolfo Lutz, alcança o valor destes primeiros ensaios e solicita ao Governo a criação de um instituto, onde Vital Brazil pudesse prosseguir suas investigações. No Instituto Bacteriológico, não havia espaço suficiente, nem instalações, para o cativeiro das serpentes, para estabulação de grandes animais, e para os serviços de imunização, o que inviabilizava a fase final do trabalho: A produção do soro em larga escala. A PESTE O surto epidêmico surgido em Santos, em 1899, preocupa as autoridades sanitárias, o Instituto Bacteriológico convocado para identificar a origem do mal envia Vital Brazil, que parte para àquela cidade em 9 de outubro. Médico experiente na área de combate as endemias, instala um rudimentar laboratório em um dos quartos do hospital da Santa Casa, identifica a epizootia de ratos, obtendo culturas positivas do bacilo da peste e realiza autópsias. Não há dúvida, trata-se da peste bubônica. Adolfo Lutz, em S.Paulo, acompanha com interesse o trabalho e confirma os resultados dos exames de laboratório. Medidas enérgicas precisam ser tomadas para conter a doença trazida e propagada pelos ratos. O povo não quer que seja a peste, porque não convém aos seus interesses. Alguns médicos mal orientados alimentam a incredulidade e a revolta popular. Trata-se de um porto, e todo o comércio está prejudicado. As pressões são enormes sobre Vital Brazil, que com inabalável firmeza prossegue no seu trabalho. Em 21 de outubro entra no isolamento um doente em estado grave, Vital se empenha na prova final do seu diagnóstico, mas dois dias depois começa a sentir os sintomas da moléstia. Enviado pela Saúde Federal, pressionada pela repercussão da crise estabelecida na cidade portuária, chega Oswaldo Cruz com a missão de acompanhar os trabalhos. Vital acamado lhe confia o CCLV prosseguimento. Não resta dúvida é peste mesmo. Com a satisfação do encontro da verdade, Oswaldo Cruz apressase a informar ao vitorioso colega acamado. Entra no seu quarto e vai dizendo: "Parabéns Vital, você está com peste." Começou aí a amizade entre esses dois expoentes da medicina brasileira, cultivada nos anos que se seguiram pelo respeito e mútua admiração. A rapidez da ação correta e a competência de Vital Brazil permitiu às autoridades sanitárias logo debelar a epidemia, propiciando ao povo santista a retomada da normalidade em segurança. Na oportunidade recebe Vital Brazil um oficio da Academia Nacional de Medicina, que o congratulava por ter escapado da cruel infeção de que fora vítima no cumprimento do dever. O Dr. Silva Araújo que subscreve o documento, assim termina: "É-me sumamente agradável ser veículo desta tão honrosa quanto merecida distinção, com que quis a Academia galardoar vossos humanitários serviços, e se m'o permitirdes juntarei ao da douta corporação os meus sinceros parabéns, fazendo votos para que continueis a vos dedicar, com a mesma competência e assiduidade". O BUTANTAN Quando ainda convalescente regressa a S.Paulo, o Governo do Coronel Fernando Prestes já havia adquirido a fazenda do Butantan, para instalar o aludido instituto sugerido por Adolpho Lutz. No Rio de Janeiro, o Barão de Pedro Afonso havia contratado Oswaldo Cruz para diretor técnico do Instituto de Manguinhos. Assim, Butantan e Manguinhos nasceram ao mesmo tempo, pela mesma causa e com os mesmos objetivos. A diferença estava nos respectivos diretores, enquanto Oswaldo Cruz, possuidor de inigualável cultura, havia chegado de Paris onde fizera o curso do Instituto Pasteur, o futuro diretor do Butantan não CCLVI conhecia outras terras além do seu Estado natal, de S.Paulo e do Rio de Janeiro. Amparado, no entanto, pelo entusiasmo pela soroterapia e pelo grande desafio, comissionado, entra na Fazenda do Butantan em 24 de dezembro de 1899 com a incumbência de ali organizar, instalar e dirigir um laboratório com a finalidade de produzir o soro antipestoso. Na sua bagagem trouxe o seu trabalho sobre ofidismo, exultando com a feliz oportunidade de aplicar em maior escala e em grandes animais, os conhecimentos colhidos na experiência em animais de laboratório. O estábulo da fazenda, onde faziam a ordenha, rapidamente murado e adaptado, passou a servir como laboratório e foi aí, neste ambiente paupérrimo onde o desconforto competia com a impropriedade das instalações, que tiveram início, em 1900, os primeiros trabalhos técnicos do Butantan. Sob sua administração o Butantan já no ano seguinte produzia e entregava ao consumo os primeiros frascos de soro antipestoso e antiofídico, e em pouco tempo se tornaria em um grande centro de pesquisas, verdadeiro marco na ciência experimental, reconhecido mundialmente pelos trabalhos científicos ali realizados. Em dezembro de 1901, Vital pronuncia memorável conferência na Escola de Farmácia de S.Paulo sobre "O envenenamento ofídico e seu tratamento", na qual descreve com minúcias os envenenamentos crotálico e botrópico, diferenciando-os distintamente, e noticía o emprego do soro pela primeira vez, no Butantan, em um homem picado por jararaca. A primeira consagração, no entanto, só aconteceu em 28 de junho de 1903, no Quinto Congresso de Medicina de Cirurgia, reunido no Rio de Janeiro, quando demonstrou, na prática e ao vivo, que a única arma para combater o envenenamento ofídico era o soro específico. Testemunha ocular do episódio, assim se expressou o Dr. Castro Goyanna em seu discurso proferido durante a comemoração do 40° aniversário de formatura da CCLVII turma de 1904, da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro: “A sala repleta de médicos e estudantes de medicina acolheu com extraordinária aclamação a figura simpática de Vital Brazil, quando entrou para dar início à conferência. Depois de ligeiras considerações a respeito da biologia das cobras e de explicar o processo e preparo do soro apropriado a cada espécie, passou às partes demonstrativas de sua atividade terapeutica. Aos animais destinados a esse objetivo, inoculou a dose mortal de veneno, e separou-os em dois lotes: num, fez o tratamento soroterápico, e o outro, conservou como testemunha. O resultado foi assombroso. Os que receberam o soro permaneceram vivos durante toda a conferência, e as testemunhas morreram ali, logo depois, à vista curiosa e perplexa da assistência. Realizada a demonstração, agarrou um exemplar vivo de enorme cascavel, e, apresentando-a aos espectadores, fez-lhe diante deles, a extração do veneno. Terminada a operação, largou naturalmente no chão da sala, perante a vasta assembléia muda e emocionada, o magnífivo ofídio, de cerca de dois metros de comprimento, que ali se deixou ficar, inerte e indiferente. Foi o ponto culminante da conferência. A estudantada, de olhos fitos e atenção concentrada, que cercava de perto o experimentador, e acompanhava com vivo interesse os incidentes da manobra, abriu de chôfre um largo espaço em recuo de ponto central, tomada assim de um misto de pavor e admiração. Vital Brazil, de pé, imóvel, alheio a CCLVIII esse movimento instintivo, continuou calmamente a explanação científica, como se o incidente fizesse parte da conferência. Lembro-me bem do seu porte elevado, no meio do salão isolado e impassivel, acostumado a cenas dessa natureza, dominado pela segura eficiência do processo. E nunca mais esqueci o incidente, na ânsia de acumular conhecimentos, que muito me serviriam depois, no tirocínio clínico, e que essa instrutiva lição nos fixou pela vida inteira.” A descoberta de Vital Brazil sobre a especificidade dos soros antipeçonhentos estabeleceu um novo conceito na imunologia, e o seu trabalho sobre a dosagem dos soros antiofídicos criou tecnologia inédita. A criação dos soros antipeçonhentos específicos e o antiofídico polivalente ofereceu à medicina, pela primeira vez, um produto realmente eficaz no tratamento do acidente ofídico, que sem substituto, permanece salvando centenas de milhares de vidas nestes últimos 95 anos. Se, para o cientista Vital Brazil, os resultados obtidos no laboratório eram definitivamente satisfatórios, para o médico humanitário ainda havia muito o que fazer. Era preciso, alem de vencer lendas e crendices, produzir soro em quantidade suficiente e coloca-lo ao alcance do homem do campo, a maior vítima do ofidismo. Com a visão ampla do problema, busca na sua imaginação todos os recursos para desencadear o que chamou - "A defesa contra o ofidismo", extenso programa de ação objetivando divulgar e levar ao interior a mensagem e o recurso do novo tratamento. Foram, entre outras, algumas dessas providências: a criação, com Adolpho Lutz, de um aparelho destinado a facilitar a captura da cobra, sem risco para o homem, chamado de laço de Lutz; a idealização de uma caixa de madeira, segura, de fácil fabricação e baixo custo, CCLIX para o transporte de cobras vivas; a fabricação em quantidade desses laços e caixas pelo Butantan, para distribuí-las pelo interior; a realização de convênios entre as diversas Estradas de Ferro e o Butantan para o transporte gratuito desse material; e concluindo, a implantação com os fazendeiros de um sistema de trocas, as cobras capturadas recebidas no Butantan eram pagas com tubos de soro, seringa e agulha enviados ao remetente. Assim conseguiu, Vital Brazil, receber cobras em quantidade e obter veneno suficiente para a fabricação do soro em escala compatível com as necessidades da população, ao mesmo tempo que colocava nas mãos dos maiores necessitados o único meio de lhes salvar a vida. Vital se aproveita dessa correspondência cerrada com humildes homens do campo para ensinar-lhes as medidas de proteção contra acidentes, pelo uso de calçado, da bota, da proteção a animais ofiófagos como o canganbá, a seriema, e a muçurana, serpente inofensiva que se alimenta de serpentes venenosas, a cujos venenos é imune, descoberta no Butantan por Vital Brazil. Praticava assim, no início do século, a ecologia, defendendo a preservação das espécies animais que contribuem para o equilíbrio da natureza. A complementar todas essas medidas, em 1911, escreve e publica o livro A Defesa contra o Ofidismo, obra de grande valor didático, técnico e científico, escrita porém em linguagem clara e de fácil entendimento, para atender ao maior número possível de interessados. O interesse despertado pela obra fez com que fosse reeditada, traduzida para o francês, em 1914. Em 1913, tristes acontecimentos abalam a vida de Vital Brazil, em 24 de janeiro falece sua mãe, e em 8 de março sua amada esposa o deixa viuvo com nove filhos. Em seu auxílio vem sua irmã Acácia e seu cunhado, o engenheiro Manoel Carneiro, que chegam, com suas duas pequenas filhas adotivas, ao Butantan, e passam a tomar conta das crianças e da casa do diretor do instituto. CCLX Já naquela época, a burocracia no serviço público criava grandes dificuldades para os administradores sérios e bem intencionados. Assim, para conseguir que os recursos mínimos necessários fossem colocados no orçamento anual do Estado, para conseguir que providencias para a aquisição de materiais, e construção de instalações adequadas fossem autorizadas, necessitou o Diretor do Butantan usar de toda sua competência, paciência, imaginação e perseverança para sensibilizar autoridades, e delas extrair soluções para os problemas administrativos da instituição. Para a construção da caixa d’água levou cinco anos solicitando a verba necessária. A construção das novas instalações só foi autorizada em novembro de 1910, e o prédio principal inaugurado em maio de 1914. Quatorze anos de trabalho em instalações precárias e provisórias, em luta constante contra as dificuldades, o desconforto e a impropriedade do ambiente, que muitas vezes expunha os que ali trabalhavam a riscos de sérias consequências. Mas com verdadeiro entusiasmo e fé científica, Vital Brazil e seus abnegados e dedicados assistentes permaneceram trabalhando com espantoso resultado. Estávamos nos primeiros anos do século, o sistema de trocas com os fazendeiros, de cobras por soro, havia dado certo, crescia diariamente o interesse e a procura pelo soro salvador, era imprescindível aumentar a produção dos soros antipeçonhentos. Solicita Vital Brazil, ao seu chefe imediato o Dr. Emílio Ribas, Diretor do Serviço Sanitário do Estado, a aquisição de 10 cavalos para a imunização. O Dr. Ribas, cumprindo as normas administrativas vigentes, encaminhou o pedido ao Secretário do Interior, pasta na época ocupada pelo Dr. Bento Bueno. Este Secretário de Estado, desconhecendo o papel de relevo do Instituto do Butantan e a repercussão formidável dos efeitos dos seus soros, que se tornavam conhecidos na Europa, mandou dizer ao Dr. Ribas, que CCLXI perguntasse ao Dr. Vital Brazil se já não se sentia satisfeito com o cargo que lhe haviam dado. Tal recado foi transmitido pelo Dr. Ribas ao seu grande amigo, com o cuidado de atenuar as palavras do Secretário, de modo a não produzir mágoa. A reação surgiu de modo inesperado. O diretor do Butantan sugeriu ao seu chefe, o Dr. Ribas, que dirigisse um convite ao Dr. Bento Bueno para visitar o Instituto, pois assim poderia se certificar da necessidade do pedido ao mesmo tempo que iria conhecer mais um setor subordinado à sua Secretaria. Marcada a data, a visita foi realizada ainda no velho galpão da antiga fazenda e que servira de estábulo. Bento Bueno conheceu então o trabalho que tanto honrava São Paulo. Viu cobras de todas as espécies, assistiu a extração do veneno e a luta da Jararaca com a Muçurana. Lá, no ambiente onde tudo era improvisado, o Secretário do Interior mediu o esforço que era feito para que não faltassem esses novos recursos humanitários ao homem do campo, e às inúmeras vítimas dos acidentes ofídicos. Certificara-se, portanto, não só da necessidade dos animais como também da validade do pedido. Ao despedir-se, segundo relato do próprio, o Dr. Bento Bueno perguntou ao Dr. Vital quantos animais seriam necessários para o “seu” Instituto. Com a resposta de que ficaria satisfeito com os que solicitara, o Dr. Bueno disselhe: “Pois terá estes e muito mais”. De fato, dias mais tarde chegou ao Butantan um lote de muares adquiridos pelo Estado da Cia. de Viação Paulista, concessionária do serviço de bondes na capital, que se tornaram excelentes produtores de soro. Daí em diante, passou Vital Brazil a contar com mais um amigo sincero que o atendia prontamente, e enquanto na gestão da pasta do Interior, recomendava o Butantan como uma das visitas de maior destaque a serem feitas. CCLXII O Instituto do Butantan se torna um centro de atração, visitado por turistas vindos de todas as partes do mundo, entre eles, especialmente interessados os do mais alto nível cultural e os especialistas de outras instituições. Santos Dumont, o rei Alberto da Bélgica, a rainha Elizabeth e o príncipe Leopoldo estão entre outros vultos de projeção mundial que puderam testemunhar a excelência da instituição. Theodore Roosvelt guardou uma impressão tão forte de sua visita ao Butantan, que para descrevê-la, dedicou nada menos do que nove páginas de seu livro “Through the Brazilian Wilderness”, publicado em 1914. De Rui Barbosa, transcrevemos suas palavras escritas no livro de visitas do Instituto: “É com sincero entusiasmo que exprimo a minha admiração para com esta casa, pelo que dela sei e acabo de ver. Felizes de nós, se a cultura geral do país e o progresso brasileiro estivessem na altura desta esplêndida instituição, honra do sábio que a dirige, dos homens de ciência que nela brilham, do povo que dela se desvanece e do governo que lhe tem compreendido o valor.” Abril, 6, 1914. ass: Rui Barbosa. ( do livro de visitas do Butantan) O espírito humanitário de Vital Brazil, fazia com que o médico estivesse sempre pronto a socorrer os necessitados, assim, ele e seus assistentes atendiam gratuitamente os moradores das imediações, fornecendo aos mais necessitados o medicamento sem nada cobrar. Na viagem de trole da Fazenda do Butantan ao Cemitério do Araçá, onde chegavam os bondes que se dirigiam ao centro da cidade, Dr. Vital costumava parar até três vezes para visitar enfermos. Demonstrando a gratidão dos vizinhos, um dia, um comerciante italiano cujo nome não foi guardado, escreveu à frente de seu estabelecimento, na via que ligava CCLXIII a Fazenda à ponte do Rio Pinheiros, com letras grandes e berrantes: “Avenida Vital Brazil”. O nome pegou, e por volta de 1915, o então Prefeito Washington Luís deu oficialmente o nome do cientista à avenida. (testemunho de Augusto Esteves) VIAGEM AO ESTADOS UNIDOS Em novembro de 1915, transmitido pelo Embaixador Americano, chega ao Diretor do Butantan um convite do “Carnigie Endowement for Peace” para que, como seu hóspede, assistisse o Congresso Científico PanAmericano, a reunir-se em Washington na ultima quinzena de dezembro. Reconhecendo o valor e a importancia de tal convite, o Governo do Estado não só autorizou como considerou a viagem de interesse público, viajando Vital Brazil comissionado para os Estados Unidos da América do Norte. Em tão curto prazo, só foi possivel levar uma pequena memória sobra a profilaxia do ofidismo na América, uma comunicação do Dr. Theodoro Bayma sobre o emprego da adrenalina na Desinteria amébica, e uma nota do Dr. Emílio Ribas sobre a profilaxia da Febre Amarela. A complementar, levou o Diretor do Butantan, algumas empolas de soro e uma bela coleção de ofídios vivos para serem permutados por outros daquele pais. A conferencia realizada sobre a profilaxia do ofidismo e os trabalhos do Instituto do Butantan, despertaram mais curiosidade do que interesse científico. Em geral comentava-se que eram extremamente raros os acidentes ofídicos na América, fato explicado, porque a despeito da relativa quantidade de cobras, as populações rurais tinham o hábito generalizado do uso de calçados, o que em muito reduzia a incidência desses acidentes. Terminado o congresso, o Governo Americano ofereceu aos congressistas uma visita as principais Universidades, CCLXIV proporcionando ao cientista brasileiro a oportunidade de conhecer a grandiosidade desses estabelecimentos e admirar a excelência da orientação técnico-científica do ensino superior desse País. De regresso a N.York, onde deveria aguardar o navio que o traria de volta, foi Vital Brazil surpreendido no Hotel pelo Dr. Raymond Ditmars, Diretor do Bronx Park, e pelo Diretor do Hospital Alemão, que preocupados haviam procurado o Prof. Noguchi, e deste haviam ouvido de que em nada poderia ser útil, mas que procurassem o médico brasileiro, que segundo tinha sabido havia apresentado um trabalho sobre ofidismo no Congresso de Washington. Ouviu então Vital Brazil o relato de um acidente ocorrido no Bronx Zoological Gardens, onde um empregado picado por uma crotalus do texas, havia sido internado no Hospital Alemão a cerca de 36 horas, encontrando-se em estado desanimador. Já haviam empregado o permanganato de potássio e o soro de Calmette, entre outras providencias, sem que o estado do doente se modificasse para melhor. Ao contrário, segundo a observação dos médicos assistentes, os sintomas de envenenamento haviam seguido continuadamente a marcha ascendente. Prevenindo aos médicos, que o resultado não poderia ser garantido, na falta do soro específico que contivesse anticorpos resultantes do veneno da espécie determinadora do acidente, Vital Brazil aconselhou a imediata aplicação do soro anti-crotálico, preparado com o veneno da Crótalus Terrificus, no Butantan, do qual possuía algumas empolas que havia levado ao Congresso. Feita a aplicação, o resultado não se fez esperar, seis horas após o doente começou a apresentar significativa melhora e doze horas depois era considerado fora de perigo. A vida de John Keefer Toomey havia sido salva pela ciência do modesto, e até então obscuro médico brasileiro, e pela tecnologia por ele criada e desenvolvida em nosso País. CCLXV O fato repercutiu com grande intensidade nos jornais médicos e na imprensa americana, que noticiou em destaque o acontecido. O The New York Times, por três vezes, nos dias 28 e 29 de janeiro e em 7 de fevereiro de 1916 tratou do assunto, esta última notícia inclui a informação do embarque do Dr. Ritol Brazil (sic), ocorrido no sábado dia 5 de fevereiro no navio Vauban. Antes de partir, em visita a John Toomey quase completamente restabelecido, ouvindo deste um comovido agradecimento por ter-lhe salvo a vida, respondeu-lhe: ”O senhor não me deve nada, pelo contrário eu é quem lhe devo a grande oportunidade de testar e divulgar a eficiência do nosso soro”. Sobre o episódio, reproduzimos a notícia do Jornal do Comércio, de 19 de março de 1916, com o título “O Brasil no Congresso Científico Pan-Americano”, assinado pelo médico brasileiro e também congressista, Dr. Rodrigues Dória. “O Congresso Científico Pan-Americano reunido na cidade de Washington, em 27 de dezembro último e no qual estiveram presentes tres médicos brasileiros, deu ensejo a que ficasse patente e conhecido da grande nação norteamericana, o valor das investigações médicas no Brasil, pelo trabalho apresentado pelo Dr. Vital Brazil, sobre o “Ofidismo” e principalmente por um acidente que o acaso forneceu, da mordedura de uma cascavel, acidente que veio firmar a importância e eficácia do soro anto-ofídico, preparado no Instituto Paulista de Butatan. A distribuição largamente feita no Congresso, da última edição do trabalho do Dr. Vital Brazil, escrita em francês “La defense contre l’ophidisme” e do soro e a leitura de um resumo feito pelo autor em uma das reuniões da seção de CCLXVI Medicina Social, a qual tive a honra de ser convidado a presidir, leitura acompanhada de projeções luminosas, produziu, tavez me possa exprimir bem, mais curiosidade do que impressão pelo trabalho científico e garantia do tratamento. Os insucessos de outros soros antiofídicos, em vários casos, produzia tal ou qual descrença, mesmo no espírito dos profissionais em relação à eficácia terapeutica do contraveneno. Estávamos em Nova York esperando o vapor para a volta ao Brasil quando no Bronx Park, o tratador das cobras fora mordido por uma cascavel do texas, fato estranho, pois a dezesete anos esse homem lidava com os ofídios do parque, conhecendo o perigo de alguns. Fizeramse aplicações do soro anti-ofídico de Calmette sem o menor benefício. Foi então que se lembraram da estada na cidade do Dr. Vital Brazil; o qual chamado levou pressurosamente seu soro que fez injetar no doente pelo médico do hospital onde fora internado o paciente. A impressão então causada por esse acidente foi profunda e as referências da imprensa leiga ao fato, foram as mais lisonjeiras. Ficou-se então sabendo nos Estados Unidos da America do Norte, que no Brasil há homens trabalhadores e dedicados à ciência, obtendo do seu esforço brilhantes resultados. Se não possuimos os luxuosos, vastos e bem montados laboratórios que a munificência particular fez construir nos Estados Unidos, no meio acanhado, com insuficiência de verbas e cortes econômicos nas despesas da natureza desta possuimos lidadores infatigáveis que fazem CCLXVII tanto em tão angustioso espaço, que já são um prodígio, os resultados de seu trabalho.” DE REGRESSO AO BRASIL De regresso ao Brasil, fortemente impressionado com o que viu nas Universidades e nos laboratórios que visitou, trouxe o Diretor do Butantan, copioso material recebido em retribuição ao que ofertara ao Bronx Park, constituido de vários exemplares vivos de serpentes norte americanas, que aqui estudadas contribuíram para ampliar ainda mais, os conhecimentos do ofidismo no maior centro especializado do mundo. No afã de ser útil a causa pública, Vital Brazil organiza com seu talentoso auxiliar Augusto Esteves, uma coleção de murais destinados à educação sanitária do povo. Em cada quadro, por meio de desenhos e frases sintéticas, focalizava-se um assunto, esclarecendo a origem da doença, o mecanismo de propagação e a profilaxia e tratamento. Destinados a impressão para servirem a vulgarização científica, esses quadros foram expostos em uma das salas do Instituto, quando foram examinados pelo Dr. Oscar Thompson, então Diretor Geral de Instrução Pública do Estado. Desse exame nasceu a idéia da criação no Butantan, de um curso destinado ao preparo dos professores e diretores de grupos escolares, em questões da saúde e utilizar a escola como elemento de educação sanitária. Debatida a idéia, ajustado o programa e submetido à aprovação do Governo, o projeto entrou em execução alguns meses depois. Em 1 de novembro de 1918, O Estado de São Paulo, noticiava a conclusão do curso de Higiene Pública Elementar, pela primeira turma constituida de diretores de escolas normais, grupos escolares e escolas reunidas. Na ocasião, o Professor Gastão Strang, Diretor da Escola CCLXVIII Normal de Guaratinguetá, saudando o Dr. Vital Brazil em nome de seus colegas, assim se expressou: “Sim, porque saudar o Dr. Vital Brazil, esse luminar da ciência médica, nome nacional e consagrado nos países mais cultos de além-mar, de uma modéstia incomparável, que mais o eleva e o impõe à admiração de todos; que, esquivo a toda demonstração de apreço, se recolhe a este cenáculo para sondar os arcanos da ciência, penetrar os mistérios as vezes insondáveis da natureza microbiana, percorre todo o vastíssimo campo da bacteriologia, para através de lentes microscópicas, descobrir os germens patogênicos que dizimam a espécie humana, é saudar a um dos grandes apóstolos da humanidade, o Pasteur brasileiro.” A PATENTE DO SORO Requerida no início do ano, a patente dos soros anti-peçonhentos foi concedida por decreto do Sr. Presidente da República, publicado no Diario Oficial de 10 de maio de 1917, tomando o n°9.596, segundo o memorial descritivo publicado no Diário Oficial de 11 de julho de 1917. É datada de 12 de agosto do mesmo ano, a carta, abaixo transcrita, que Vital Brazil escreve ao Exmo. Sr. Dr. Oscar Rodrigues Alves, Secretário do Interior do Governo do Estado de São Paulo. “Recebendo agora, por intermédio do Dr. Otávio Veiga a patente dos soros antipeçonhentos, que por inspiração de V. Excia. requerí e obtive, tenho a honra de oferecer-lhe, como Secretário do Interior, o direito de ser esta CCLXIX patente explorada no Intituto de Butantan em benefício do mesmo Instituto. V. Excia. resolverá o melhor meio de legalizar a oferta que faço no empenho de ser útil ao estabeleciamento que fundei, que tenho dirigido com dedicação e ao qual dei até hoje o melhor dos meus esforços. Os meus estudos sobre ofidismo, começados antes de fazer parte de qualquer dos institutos de higiene do Estado e quando ainda clinicava em Botucatu, exigiram da minha parte uma série de sacrifícios e esforços, fora da esfera dos meus deveres de funcionário. Por que motivo, não tive vacilações em aceitar a sugestão de V. Excia, no sentido de requerer a patente, que ora ofereço como uma das colunas de sustentação do estabelecimento, onde encontrei os meios materiais para a resolução do problema do ofidismo na América, resolução esta que constitui o principal motivo do renome de que goza o nosso Instituto e do seu progresso atual. Fazendo votos para que os generosos intuitos encontrem à aceitação de V. Excia., tenho a honra de apresentar os protestos de minha elevada consideração.” Em resposta a esta prova de despreendimento e de dedicação, recebe Vital Brazil carta do Sr. Secretário do Interior, datada de 25 de setembro de 1917, no seguinte teor: “Tenho muita satisfação em responder à carta em que V. S. me comunica o desejo de oferecer ao Instituto de Butantan, a patente para o preparo de soros anti-peçonhentos. É com especial agrado que aceito a oferta. CCLXX O Governo bem sabe aquilatar os sacrifícios e esforços que, há muitos anos e com o maior despeendimento, V. S. consagra ao estabelecimento que criou e qual devemos a resolução cintífica do problema do ofidismo, fato este de inestimável contribuição para tornar o nome do Brasil respeitado nos mais adiantados centros científicos estrangeiros, onde bem se aprecia o valor das pesquisas relativas a tão importante capítulo da patologia indígena. A expontânea e desinteressada resolução de V. S. só merece aplausos e eu fa;co votos que o Instituto que tanto lhe deve, possa contar por muitos anos, com o valioso concurso de sua grande competência e sábia direção. Apresentando a V.S. os agradecimentos do Governo do Estado, peço que receba os cumprimentos muito afetuosos, do amigo e colega. Oscar Rodrigues Alves. A SAIDA DO BUTANTAN Se tal projeção não podia deixar de gerar inveja em alguns, em outros despertou a cobiça pelo poder. Em 21 de dezembro de 1916, o Dr. Arthur Neiva assumiu a chefia do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo, em susbtituição a Emilio Ribas, um dos expoentes da medicina brasileira, que havia se aposentado após 18 anos á frente da saude pública paulista. Em seu primeiro relatorio, datado de 25 de dezembro de 1916, o assistente de Manguinhos, trata quase que exclusivamente do Butantan, e assim se expressa á respeito da obra de Vital Brazil: CCLXXI “Se me fosse permitido entrar em outra ordem de ideias à respeito do Butantan, eu pediria permissão para dizer que nos institutos norte-americanos e sul-americanos onde trabalhei e visitei, vi com ufanía o nome de São Paulo ser conhecido por alguma outra coisa que não fosse o café. O Butantan salvava toda a cultura paulista e disputava com manguinhos em tornar conhecido o Brasil como um centro de civilização na America do Sul. E o que faz ser mais relevante tal propaganda é a circunstância de Butantan ser uma instituição científica sem similar no mundo inteiro. O modelo dos institutos bacteriológicos veio da Europa; e São Paulo está fornecendo a outros países um novo modelo com seu instituto antiofídico, pois a Argentina ja procura um moldado pelo Butantan.” (relatório ao Secretário do Interior) Ambicionando o lugar de Oswaldo Cruz no Instituto do Rio de Janeiro, Neiva havia iniciado uma disputa politica que o imcompatibilizara com alguns dos assistentes de Manguinhos, o que o levou a aceitar, em 1915, o contrato para trabalhar no Instituto Bacteriológico de Buenos Ayres, de onde regressou ao Brasil para assumir a direção do Serviço Sanitário de São Paulo, convidado por Oscar Rodrigues Alves, Secretario do Interior do governo de Altino Arantes. Este, por sua vez, exercera o mesmo cargo quando Francisco de Paula Rodrigues Alves, pai de Oscar, fora Presidente do Estado (1912/1916). A eleição de Arantes, fazia parte de uma estratégia que visava reconduzir Rodrigues Alves à Presidencia da Republica. Inteligente, dono de sólida cultura geral e político hábil, sabendo bem aquilatar o valor do nome e da importancia do Instituto do Butantan, o novo diretor do Serviço Sanitário resolveu empenhar-se na transformação CCLXXII deste, em uma grande instituição produtora de medicamentos que sobrepujasse o Instituto Oswaldo Cruz, almejando com isso se sobrepor a seus adversários de Manguinhos, e se alçar a posição de herdeiro e continuador da obra de Oswaldo Cruz. Tal atitude, violentava o diretor e fundador da instituição, que avesso a politica personalista partidária, e as disputas pessoais pelo poder, havia construido esse grande patrimonio da ciência a partir do respeito e do trabalho paciente, perseverante e desinteressado em favor da saúde publica e do bem comum, assim entendido e correspondido pelos maiores nomes da saude no Brasil, como o proprio Neiva relata: “Certa vez deu-me ordem para preparar o soro antiofidico; providenciei a respeito e quando ja tinha tudo pronto e os animais em inicio de imunização, chamou-me e disse: vamos empregar a nossa atividade em outro assunto. Butantan foi quem teve a iniciativa destes estudos entre nós. Manguinhos possui maiores recursos e iria fazer uma concorrência nada patiótica a um homem como Vital Brazil, merecedor de todo apoio. (Neiva, conferencia em homenagem à O. Cruz, 3/3/1917) Sem contar com a aprovação de Vital Brazil, o chefe do Serviço Sanitário passou a tecer uma verdadeira trama politica no sentido de alcançar seus objetivos, não se detendo siquer nas oportunidades que o impeliram a intervir diretamente no Instituto, dirigido por quem se recusava a tomar parte em competição puramente pessoal e danosa aos interesses da país. Esta competição, era na verdade parte de um jogo que envolvia interesses da alta esfera politica da nação. No contexto da sucessão do Presidente Wenceslau Brás, Arthur Neiva e Carlos Chagas disputavam CCLXXIII a chefia nacional da saude publica e o comando da reforma sanitaria. Almejasse Vital Brazil qualquer cargo político, ou quizesse se alçar a algum posto de maior poder, certamente o teria conseguido, pois com o nome e a reputação alcançada com seu trabalho, sendo primo do Presidente da República, Dr. Wenceslau Braz Pereira Gomes, a quem conhecia e com quem manteve relações, no curral dos bichos quando estudante em São Paulo, certamente não lhe teriam negado um pedido se o tivesse feito. Mas no caminho escolhido pelo cientista nunca houve espaço para estas disputas, para a ambição e para a vaidade do homem pelo exercício do poder. O prematuro falecimento de Oswaldo Cruz, gigante da medicina experimental brasileira, exemplo de dignidade, competencia e patriotismo, ocorrido em 11 em fevereiro de 1917, acirrou a disputa entre Neiva e o então diretor de Manguinhos, que acabaram por romper definitivamente os ultimos laços de amisade e entendimento que uniam os dois assistentes do Instituto Oswaldo Cruz. Neiva declarava-se abertamente candidato ao cargo mais elevado da saude pública brasileira, e para tanto não media esforços e usava de todos os meios para vencer. “Eu só faço questão de ganhar uma batalha, que é a última e me organizo para isto. Estou em São Paulo, em uma situação privilegiada e brilhante, prestigiado totalmente pelo governo do estado mais adiantado do país e que só por si representa 50% do rendimento nacional.” A contratação da Casa Ambrust para comercialisar os produtos do Butantan, em 1917, defendida e até mesmo exigida pelo Chefe do Serviço Sanitário, ao contrário de beneficiar a instituição propiciando-lhe meios CCLXXIV para sua auto-sustentação, nas condições pactuadas extremamente favoráveis á firma contratada, tornou-se danosa a saúde financeira do instituto. Como se isso não bastasse, em dezembro de 1917, Neiva consegue a aprovação das leis, de reforma do Serviço Sanitário, aumentando sua força e poder, e da criação do Instituto de Veterinária, que subordinado à Secretaria de Agricultura, Comércio e Obras Públicas, foi colocado sob a direção técnica do Diretor do Instituto do Butantan. Sem qualquer autoridade na área administrativa, e com a total responsabilidade técnica, segundo a lei aprovada, não podia o diretor do Butantan siquer selecionar ou dimensionar o pessoal que deveria servir sob suas ordens. Nessas condições, Vital Brazil se manifesta contráriamente, eximindo-se de qualquer responsablilidade pelas atividades deste Instituto. O Plano nacional de reforma dos serviços de saúde, que Neiva submeteu a Rodrigues Alves é datado de 23 de novembro de 1918, foi aprovado logo em seguida da posse do vice Delfim Moreira, ocorrida em 15 de novembro de 1918, quando o candidato vitorioso estava à beira da morte. Do ponto de vista de Neiva, era uma oportunidade única para que fosse reconhecido pela nação como o herdeiro e continuador de Oswaldo Cruz, com trunfos mais do que suficientes para sobrepujar outros herdeiros que disputavam o mesmo legado, e para deslocar do Rio para S.Paulo, de Manguinhos para Butantan, das mãos de Chagas para suas proprias mãos, o comando da ciência e da saude no Brasil. A eleição de Epitácio Pessoa nas novas eleições convocadas após a morte de Rodrigues Alves, fez com que a disputa terminasse com a posse deste, ocorrida em 28 de julho de1919. As relações de parentesco do Presidente com Carlos Chagas, a quem ja conhecia desde sua juventude, deu ao grande cientista brasileiro o merecido lugar no comando da saude pública brasileira. CCLXXV Neiva encerrou sua gestão em S. Paulo em março de 1920, ao invés de regressar ao Instituto Oswaldo Cruz, onde era chefe de serviço, resolveu realizar uma viagem ao Oriente e aos Estados Unidos, de onde só regressou em 1923 quando assumiu a direção do Museu Nacional. Não admitindo a interferência escusa, descabida e prejudicial do chefe do Serviço Sanitário, à quem estava diretamente subordinado hierárquicamente, solicita o Diretor do Butantan a sua aposentadoria e se afasta, desejando o bem e a continuidade da sua obra. Solicitado em 9 de junho de 1919, a se manifestar sobre a data de seu afastamento, Vital Brazil, no dia seguinte, assim se pronuncia: “Em resposta ao oficio dessa Diretoria sob o n° 687, de 9 do corrente mes, em o qual V. Excia. pede informações sobre a data em que pretendo deixar de prestar serviços a esta seção, cumpre-me informar-lhe que, de acordo com o que tive a honra de comunicar-lhe a cerca de seis meses, tenho a intenção de afastar-me do serviço público, requerendo, em fins deste mes de Junho, minha aposentadoria. Devo, entretanto, levar ao conhecimento de V. Excia. que estou e estarei completamente as ordens de V. Excia, retirando-me imediatamente das minhas funções ou permanecendo até a data que me for fixada, de acordo com o interesse público, segundo crutério de V. Excia. ...” Em 15 de julho de 1919, nos salões do Trianon, reúnem-se para almoço, nada menos do que 68 representantes da nata da ciência médica paulista, para homenagear e dar uma demonstração pública de apreço ao ilustre criador do Instituto do Butantan, que se afastava da instituição. Nessa oportunidade, interpretando o sentimento CCLXXVI das pessoas presentes, assim falou o eminente médico, homem de grande saber e prestígio, Dr. Emilio Ribas: “Apesar da sincera e velha amizade que me liga ao Dr. Vital Brazil e que seria, por isso mesmo, um motivo de suspeição para medir neste momento a sua estatura moral e a sua competência científica, eu aceitei a honrosa incumbência. Estou certo de que não faltaria, entre os seus admiradores presentes, quem, com inteiro brilho, pudesse melhor prender a inteligente atenção desta seleta assistência, rememorando nesta reunião de cientistas os serviços prestados por aquele que, como poucos, bem merece esse nome. Reconhecendo, embora, a ausência de dotes pessoais para corresponder convenientemente à confiança dos amigos do nosso homenageado, não pude recusar a incumbência, porque há honras que não se rejeitam e os méritos do Dr. Vital Brazil já estão consagrados, não precisam da nossa amizade, benevolência, e pairam acima de quaisquer favores. Assim sendo, penso ter justificado a minha atitude a passo a dar as razões que nos levaram a não deixar partir de São Paulo sem uma demonstração de afeto, por parte dos seus admiradores, quem, por tanto tempo aqui trabalhou em prol do progresso paulista, ou antes do Brasil inteiro. Esta verdade está no ânimo de todos os que julgam serenamente a ação do emérito cientista, porque não há compatriota ou estrangeiro que não tenha aplaudido o seu benéfico esforço em favor da nossa civilização e do bom nome do nosso país. E é por isso que só CCLXXVII me referirei, e isso mesmo de leve, a figura que se destaca em relevo no cenário da ciência que professamos. Seja-me, porém, permitido relembrar especialmente, nesta ocasião tão solene e tão grata ao nossos sentimentos de justiça, alguns embaraços que encontrou em seu caminho o nosso eminente amigo, para chegar a posição de realce que hoje ocupa no nosso meio social. Estas revelações tem, ao meu ver, um alcance prático: -elas valem por uma lição de civismo, porque servem para mostrar, lá fora, aos nossos jovens patrícios, o quanto se deve esperar do poder da vontade e que o futuro da nossa pátria será dos mais brilhantes se a mocidade que ela educa seguir o exemplo de Vital Brazil. Haveis de desculpar-me, mas para apanhar com inteira verdade o valor moral do nosso eminente amigo, cuja força de vontade lembra a dos antigos espartanos, a dominarem até os padecimentos físicos, eu preciso descer a pormenores da sua vida. Será talvez indiscrição de minha parte, mas me parece que tais particularidades devem ser conhecidas dos moços que quiserem honestamente triunfar na luta pela vida.” Segue-se breve descrição da vida de Vital Brazil, onde afirma: “O espirito inovador, o talento e a probidade foram em Vital Brazil qualidades inatas e hereditárias, como a educação, a compostura e correção são produtos da família e do meio. Muitas das suas boas qualidades são apanágios da índole mineira, e entre elas, o amor à verdade, a sinceridade das convicções, a lealdade do comportamento e a delicadeza do trato. São CCLXXVIII atributos preciosos em um pesquisador indispensáveis a um homem de laboratório.” e Muitos auxiliares desejaram acompanhar o exdiretor, mas o fundador do Butantan, para não prejudicar a continuidade dos trabalhos e a grandeza do estabelecimento, de tudo fazia para persuadir seus antigos companheiros, de que os altos interesses coletivos deveriam ser colocados acima de qualquer interesse individual. Assim, ao se retirar, permitiu que o acompanhassem; apenas três dos seus assistentes, os doutores Dorival de Camargo Penteado, Otavio de Morais Veiga e Arlindo de Assis que ainda não nomeado ocupava o cargo de sub-assistente interino; seu auxiliar e amigo Augusto Esteves; e o jovem técnico de laboratório José Marques, filho de um dos antigos jardineiros do Instituto. O INSTITUTO VITAL BRAZIL Quando deixou a direção do Butantan, em 1919, veio Vital Brazil para o Rio de Janeiro. Apesar de convidado por Carlos Chagas para trabalhar em Manguinhos, resolveu fundar um novo laboratório, por achar que o Brasil necessitava de um número maior de instituições científicas, como afirmara em seu discurso nos salões do Trianon, em 15 de julho de 1919. “O nosso caro Brasil, tão vasto, tão cheio de riquezas, onde se encontra a cada passo ao lado de cada atividade, de cada iniciativa, muitas causas inibitórias de origem patológica, está reclamando da ciência a solução de muitos e importantes problemas. É nos laboratórios que se poderá encontrar a solução para esses problemas e daí a necessidade do estabelecimento do maior número de Institutos científicos, que trabalharão CCLXXIX ao mesmo tempo nas questões que interessem ao desenvolvimento do País, como na formação de nossos cientistas.” (discurso de Vital Brazil) Instado por seus mais chegados assistentes e com apoio do Dr. Raul Veiga, então Presidente do Estado do Rio de Janeiro, fundou, em Niterói o Instituto Vital Brazil, inspirado na forte impressão guardada da visita que fez, em 1915, as diversas instituições americanas, principalmente a Park Davis & Co. em Detroit, e o Instituto Rockfeller em N.York. A primeira, empresa da iniciativa privada mantenedora de importante centro cientifico de medicina experimental, e produtora de, entre outros, uma linha de produtos biológicos. O segundo, verdadeiro centro de pesquisa de tecnologia elevada e de grandes recursos técnicos, sustentado pela doação de grandes quantias de seu benemérito fundador, primava pela grandiosidade de suas instalações e pelo nível e importância de seus cientistas, como Loeb, Carrel, Noguchi e Flexner. Ambas sem vinculação com o Estado, eram imunes aos entraves da burocracia do serviço público e a política nem sempre saudável praticada pelos governos. Assim, a nova Instituição apresentava um novo desafio, pois além da pesquisa e da preparação dos soros e vacinas, deveria criar uma linha de produtos para uso veterinário, realizar o serviço anti-rábico, e os exames de saúde pública para o Estado do Rio. Nessas condições, a organização previu a comercialização de alguns produtos para dar sustento à parte científica, já que se tratava de uma iniciativa essencialmente particular. Inicialmente instalado em uma casa na rua Gavião Peixoto, esquina com a rua Mariz de Barros, no bairro de Icaraí, tem início as atividades com Vital Brazil, secretariado por sua filha Alvarina, seus assistentes Dorival de Camargo Penteado e Arlindo de Assis, o amigo e desenhista do Butantan Augusto Esteves, que na nova CCLXXX organização assumiu toda a parte administrativa e comercial, e José Marques, técnico de laboratório. Para chefiar a seção de embalagem dos produtos, chega do Paraná, a professora Dinah Carneiro Vianna, sobrinha de Manoel Guimarães Carneiro cunhado e amigo Vital Brazil, com quem, este se casa em segundas núpcias em 1 de setembro de 1920, após sete anos de viuvez. Foram necessários três anos de trabalho dedicado, paciente e perseverante, onde os escassos recursos precisavam ser aproveitados ao máximo, para que a nova e pequena empresa tivesse os meios para fazer as adaptações mínimas necessárias no velho galpão da olaria, que existira no terreno cedido pelo Governo do Estado, e para lá transferir suas instalações, o que ocorreu em 1923. Em não muito tempo foram construídos mais dois galpões, estrebarias, canil, pombal, biotério para coelhos e cobaias, serpentário e tronco para injeção e sangria de animais. Eram instalações modestas e precárias, mas o entusiasmo dos que dela se utilizavam faziam com que se tornassem suficientemente eficientes. Empenhados no trabalho e apostando no êxito do empreendimento, aquele pequeno grupo de abnegados idealistas, ia moldando e aos poucos dando forma àquilo que mais tarde iria se transformar em um dos maiores centros de pesquisa e produção da América Latina. Sobre Vital Brazil, neste episódio, o testemunho do cientista de grande brilho e valor, expoente máximo da bacteriologia brasileira do seu tempo, Arlindo de Assis, é revelador: “Estávamos agora em Julho de 1919, na amena Niterói, ele a repetir o sortilégio da primitiva e longíngua fazenda paulistana, para ensinar, ao vivo, a lição fecunda de fazer prosperar ciência lídima num prédio adaptado, à rua Gavião Peixoto n° 360; e o seu único e jovem CCLXXXI colaborador, evaidecido pelo chamamento do Mestre e transbordante de esperanças que a sêde de um ideal multiplicava e rebustecia. No decênio que se seguiu, ainda labutando em instalações precárias e provisórias, mas já com responsabilidades públicas urgentes e graves, com sua linha de indagações científicas norteadas, suas reservas bibliográficas asseguradas e atualizadas, seu treinamento intenso de pessoal técnico e seu poder natural de atração sobre novas gerações de estudiosos, o Intituto Vital Brazil transformou-se numa forja de vocações e numa oficina de armamentos sanitários. Despojado da grandiosidade aparente de traços arquitetônicos, que tanto comprazem as visões superficiais e desprovido, até, do próprio conforto indispensável a arrostar as intempéries do nosso clima tropical, os pavilhões modestos de Vital Brazil aguardavam silenciosamente por dias melhores, como se sondassem o ânimo e a força espiritual dos seus levitas. Em compensação, não se mediam gastos para a concepção, para o andamento e para a conclusão dos seus planos de trabalho. Em tal ambiente, materialmente árduo e penoso, mas, soberbo de ensinamentos à inteligência e à vontade, planara com superioridade e compreensão tranquila a figura alada do seu fundador. No labirinto das questões sobre que era convidado a opinar ou resolver, era um fascinante exercício vê-lo descobrir, com seu bom senso ingênito, a ponta do fio misterioso cujo enovelamento gerava a confusão e a perplexidade, mas, que o seu engenho desfazia. CCLXXXII Assim se pode entender como lhe foi fácil retificar o conceito da unicidade da soroterapia anti-ofídica, que os seus descobridores sustentavam e que ele substituiu vitoriosamente pelo de uma pluraridade mais oportuna e regulada de acordo com as diferenças antigênicas entre as peçonhas das famílias e dos gêneros de serpentes afro-asiáticas e americanas.” (Pinheiros Terapeutico, julho-agosto de 1965, vol. 17, n° 85.) Surpreendido em 1924, com o convite do Dr. Carlos de Campos, então Presidente do Estado de São Paulo, para que reassumisse a direção do Butantan que se encontrava em dificuldades desde sua saída, não podendo deixar de atender tal chamado, Vital Brazil entrega a direção do IVB à seu assistente e dedicado colaborador Dorival de Camargo Penteado, e se transfere para S.Paulo com parte de sua família. O RETORNO AO BUTANTAN A ausência de Vital Brazil tinha sido fortemente sentida, em quatro anos a eficiência da organização estava visivelmente abalada. O recém empossado Governo do Estado, sob a presidência do Dr. Carlos de Campos, preocupado com o destino da grande instituição brasileira, convoca Vital Brazil para voltar a direção do Butantan, mediante contrato de quatro anos. Empossado no cargo em 3 de setembro de 1924, conforme noticia publicada no Correio Paulistano, foi Vital Brazil nessa oportunidade, no salão nobre do Instituto, saudado pelo Secretário do Interior Dr. José Lobo, que assim se refere ao cientista: CCLXXXIII “O Governo de São Paulo tem consciência de haver prestado serviço valiosíssimo à ciência e à humanidade, mais do que à própria administração do Estado, restituindo ao Dr.Vital Brazil, a direção do Instituto do Butantan.” “Não é, igualmente, segredo para ninguém, que, em certo período, ventos de má fortuna passaram por esta casa, produzindo, por um demorado colapso, triste solução de continuidade na eficiência e brilho de seus trabalhos.” “Ao assumir a presidência do Estado, acudiu de pronto ao espírito do Sr. Dr. Carlos de Campos a gravidade da situação e a urgência do remédio para ela. Cumpria encontrar diretor que fosse a um tempo cientista e administrador, pois não se tratava apenas de retomar o fio da anterior existência, mas ainda, desenvolve-la e completala, congregando aqui, sob direção única, instituto que, pela natureza da sua obra, devem se fundir e realizar por essa forma uma antiga e justíssima aspiração da higiene. Surgiu então a figura de Vital Brazil, com todo seu passado como solução a um tempo salvadora e reparadora. O apelo feito pelo Sr. Presidente Carlos de Campos ao ilustre homem de ciência produziu o resultado que hoje nos congrega numa íntima e promissora solidariedade.” “Não festejamos hoje o filho pródigo, mas o regresso de um pai amoroso que torna ao lar e nele revê de novo filhos sempre formosos e dignos, e que retorna com inteira e confortadora confiança, disposto a dar a própria vida pelas criaturas que o seu engenho e a sua dedicação geraram para bem da ciência e da humanidade, para honra de nossa pátria.” CCLXXXIV Ao reassumir a direção do Instituto, estava Vital Brazil animado do mais ardente desejo de reorganizar o estabelecimento, tão seu conhecido, com o aproveitamento de todos os elementos técnicos ali existentes e que estivessem dispostos a prestar-lhe auxilio. Contava com os antigos funcionários, com os novos e talentosos assistentes, com o apoio do Governo e principalmente com a simpatia do povo paulista. Logo os resultados começam a se fazer sentir trazendo de volta o brilho, o entusiasmo e a produção científica com eficiência redobrada. Resolve então o Diretor do Serviço Sanitário, buscando a economia de pessoal e de material, unificar no Butantan, os três Institutos a ele subordinados: O Instituto Bacteriológico, O Instituto Vacinogênico e o Instituto Soroterápico, unificando a subordinação de todo pessoal técnico ao Diretor do Butantan, que assim viu-se com um aumento expressivo do número de assistentes e com maior esfera de ação e responsabilidade. Correspondendo a expectativa, Vital Brazil é novamente vitorioso, consegue de seus competentes assistentes uma produção científica do mais elevado nível, e desenvolve outros e valiosos projetos, como publica o O Jornal de 21 de novembro de 1926: “O Instituto de Butantan passa atualmente por uma fase extraordinária de progresso. Essa magnifica instituição, fundada originariamente para atender as necessidade do Estado de S. Paulo, a braços com uma epidemia de peste que em 1899 invadira Santos, transformou-se mais tarde sob a direção inteligente de Vital Brazil, em um centro de ciência.” “Formam o grupo de cientistas que o assistem, os doutores: J. Vellard; Eduardo Vaz; Sebastião Calazans; Lemos Monteiro; Lucas CCLXXXV Assumpção; Jaime Pereira; Paulo Marrey; Bruno Rangel Pestana e Joaquim Pires Fleury.” O extenso artigo, dá conta dos projetos de Vital Brazil para organizar as seções de protozoologia e anatomia-patológica, e estender a seção de biologia aos domínios da bioquímica e da farmacologia. Fala ainda, do pensamento do Diretor em fazer do Instituto um centro de especialização para formação de técnicos em biologia, já existindo e funcionando um curso de fisiologia experimental sob a direção de seu assistente o Dr. Jaime Pereira. O espírito humanitário sempre presente, faz com que volte a se preocupar com a divulgação e com a cultura do povo como meio de defesa das diversas endemias. Assim, patrocina e inicia uma série de conferências populares para a vulgarização científica. Nestas, são abordados temas como: a biologia das cobras e das aranhas, a profilaxia e tratamento do ofidismo e do araneismo, a febre tifóide, a tuberculose, o alcoolismo, a educação física, a nutrição, e muitos outros temas tratados por seus assistentes, e por técnicos convidados, de forma simples e objetiva acompanhados da maior documentação possível. Informa ainda o artigo, que o Butantan mantém relações constantes com 3.000 fazendeiros e recebe anualmente cerca de 10.000 cobras, além de elevado número de outros animais, como aranhas, escorpiões, sapos, etc... Comportando um elevado número de empregados, para atender a educação das crianças, por intermédio do departamento de Educação Pública, foram criadas e funcionam dentro do Instituto duas escolas mistas, frequentadas por cerca de 80 alunos de ambos os sexos. Em 1927, o excesso de trabalho e suas constantes viagens ao Rio de Janeiro, onde havia deixado parte da família e o Instituto Vital Brazil, que reclamavam sua atenção, abalam a saúde do cientista de 62 anos de idade, forçando-o a solicitar o seu afastamento que se dá CCLXXXVI em setembro de 1927, com a entrega do cargo à direção interina do Dr. Lucas de Assumpção, um dos mais distintos assistentes. A ESCOLA ISOLADA DO BUTANTAN A ignorância, e o analfabetismo foram sempre motivos de grande preocupação para Vital Brazil, que acreditava serem estas as principais causas dos grandes males do país. Assim, ao constatar que a maioria dos empregados subalternos, residentes no Instituto, não sabiam ler, e que os filhos destes cresciam sem nenhuma instrução, fez sua irmã mais moça, Eunice, professora de grande talento, iniciar uma sala de aula para alfabetizar, as crianças durante o dia, e os adultos à noite. Sem onus para o estado, esta pequenina escola iniciada na primeira década do século, foi certamente a primeira iniciativa, no Brasil, para a alfabetização de adultos. Ao deixar o Butantan, em 1919, a pequena escola ficou sem sua mestra, e a nova administração, motivada pelo pedido dos funcionários, solicitou ao estado a nomeação de uma professora para assumir a função. Foi só então que as autoridades tomando conhecimento da sala de aula e do curso de alfabetização que aí funcionava com bons resultados, enviou a professora Dinorah Cirio Chacon de Freitas, para assumir a classe que nesta oportunidade tomou o nome de Escola Isolada do Butantan. Não se passou muito tempo, e as crianças da vizinhança começaram também a frequentar estas aulas, o que fez com que o nome fosse trocado para Escolas Reunidas do Butantan, e mais tarde para Grupo Escolar do Butantan, que teve como sua primeira diretora a professora Dinorah. Com o passar dos anos, este grupo passou a se chamar Grupo Escolar Rural Alberto Torres, como permanece até hoje. Residindo no Butantan, pois era casada com o Sr. Julião Joaquim de Freitas, que ocupava o cargo de CCLXXXVII administrador do instituto, a professora Dinorah aí educou seus filhos, trabalhou e conviveu com Vital Brazil durante o segundo período de sua gestão, permanecendo à frente da escola até sua aposentadoria. Sua filha Julidina, tornou-se funcionária e aí também trabalhou durante trinta anos, sua outra filha Dinah, foi professora do Grupo em 1934. (depoimento de Dinah Chacon de Freitras e de Julidina de Freitas Marcondes) O RETORNO A NITERÓI Nos quase quatro anos em que esteve à frente do Butantan, Vital Brazil permaneceu atento ao desenvolvimento científico e administrativo do seu Instituto de Niterói, mantendo contato permanente com sua direção e frequentes visitas. Ao reassumir o comando em 1928, apesar de permanecer nas instalações precárias, o Instituto Vital Brazil já não era mais uma pequena e frágil instituição. Novos assistentes haviam se juntado ao grupo, estudantes de medicina já eram encontrados trabalhando em seus laboratórios, a sua produção científica se tornava conhecida em outros centros e seus produtos reconhecidos pela sua qualidade junto a classe médica. De seus laboratórios, com apoio de seu diretor, saíram as primeiras vacinas BCG, que estudada e preparada por Arlindo de Assis, e gratuitamente distribuída a diversos órgãos de saúde, introduziu a vacinação em nosso país. Em 1933, Vital Brazil Filho, pela primeira vez, faz a descrição correta e detalhada dos sinais e sintomas no homem produzidos pelo veneno das cobras corais. Mais tarde, Oswaldo Vital Brazil, com Roched Abib Seba e Souza Campos, obtém um relaxante muscular substitutivo do produto americano a base do curare. Na área da medicina veterinária não são poucos os trabalhos apresentados e significativa é a contribuição para a melhoria da qualidade e da produtividade dos nossos rebanhos. O serviço gratuito CCLXXXVIII de vacinação anti-rábica prestado a população a cada dia atendia um maior número de necessitados. Em 1938, decidido a remodelar as instalações do Instituto, Vital Brazil convoca seu filho Álvaro Vital Brazil, engenheiro arquiteto competente, que com dedicação plena desenvolve projeto nos seus mínimos detalhes, após estudar o funcionamento e as necessidades de cada uma das seções que compunham a organização. Soluções inéditas são por ele encontradas, a construção é dirigida diretamente pelo engenheiro, que não mede esforços nem sacrifícios para resolver os inúmeros problemas surgidos, e o resultado surge em 1943 com a inauguração do magnífico edifício. A seriedade, a perseverança e a dedicação de Vital Brazil, fizeram do Instituto outro importante centro de pesquisas, único por sua organização no âmbito nacional, reconhecido internacionalmente como estabelecimento científico pelo valor dos trabalhos realizados de acentuada projeção social. Formador de novos cientistas, estudantes brasileiros e estrangeiros aí encontravam acolhida para se iniciarem na carreira da pesquisa, estagiando em seus laboratórios e usufruindo da sua biblioteca especializada, mantenedora de intercâmbio cultural com os maiores centros científicos do mundo. Superando com êxito, todas as finalidades previstas na sua criação, já em 1943, por ocasião da inauguração das novas instalações, que expressavam o que de mais moderno existia em matéria de construção e instalação de laboratório de pesquisa e produção, o serviço anti-rábico havia tratado gratuitamente de 16.207 pessoas e enviado ao interior quantidade de vacina para o tratamento completo de outras 22.273. Vendendo seus produtos no mercado interno e exportando para diversos países da América, Áustria, Portugal, Espanha e Síria, conseguia os meios próprios de sustentação, além de contribuir com vultosa quantia em impostos aos cofres públicos. CCLXXXIX Com o término da segunda grande guerra em 1945, a grande e incomparável industria americana necessitou com urgência encontrar novos mercados para seus produtos, muitos deles resultantes de tecnologia desenvolvida graças a maciços e ilimitados investimentos do esforço de guerra. A industria farmacêutica americana fazia parte desse grupo. Para atender milhões de soldados lutando na Europa e no Oriente, seus laboratórios de produção necessitaram crescer, se automatizar e se transformar em verdadeiras fábricas de medicamentos, o que fizeram com grande competência. Produtos como a penicilina foram desenvolvidos e industrializados, abrindo caminho para a introdução do uso dos antibióticos. As vitaminas começaram a se vulgarizar. O regresso dos soldados do campo de batalha, causava forte pressão no mercado de mão de obra, fábricas não podiam ser fechadas sem consequências muito sérias para o Estado. Havia necessidade imperiosa de se conquistar outros mercados, e um deles, sem dúvida nenhuma foi o nosso Brasil. O acordo de Bretton Woods, consagrando o dólar como padrão do sistema monetário internacional, consolidou definitivamente a economia americana, injetando dose suplementar de poder nas já bem estabelecidas multinacionais. Despreparados, contando com poucos laboratórios de produção que siquer poderiam ser chamados de industria, funcionando em instalações absoletas e superadas, produzindo em sua maioria medicamentos tecnicamente ultrapassados, o parque farmacêutico nacional foi presa fácil dos gigantes do norte. Indefesos foram rapidamente esmagados pela grande e verdadeira revolução industrial no país, que obrigou a quase totalidade fechar as portas ou se associar a uma das empresas que aqui chegavam. Vencedores, os salvadores do mundo livre eram bem recebidos, e aplaudidos recebiam o apoio de todos os governos. CCXC Se para os laboratórios organizados com fins comerciais o episódio foi definitivo, para o Instituto Vital Brazil foi insolúvel, pois na sua organização Vital Brazil objetivou clara e únicamente os interesses da saúde do povo brasileiro, colocando em segundo plano a atividade comercial, admitida apenas para dar sustento aos reais objetivos da organização, já que independente e essencialmente de iniciativa privada nada recebia dos cofres públicos. Nesta época apresentava o Instituto Vital Brazil grande desenvolvimento na sua produção científica, suas novas instalações inauguradas em 1943 constituíam o que de mais moderno havia na América do Sul, mas sua estrutura comercial pouco ou nada progredira nos últimos anos. Aos 80 anos de idade, em 1945, o diretor do IVB viuse com os primeiros sinais do que iria se transformar em uma grande crise financeira. A venda dos produtos industrializados pelo IVB entraram em sensível queda face a concorrência dos modernos medicamentos lançados no mercado. Os produtos biológicos, soros e vacinas tinham seus preços tabelados abaixo dos custos de produção. Os serviços gratuitos prestados a população, como a vacinação anti-rábica e outros exames de laboratório, consumiam grandes somas, causando prejuízos que aumentavam e se acumulavam ano após ano. A tentativa de renovar a gerência comercial com a contratação de pessoa experiente ligada ao comércio de drogas, foi desastrosa. Na verdade, não havia, na época, nenhum preparo técnico de mão de obra especializada que pudesse siquer identificar a crise quanto mais conbatê-la. Onze anos se passaram, de lutas sofridas e batalhas perdidas, mas a direção do Instituto Vital Brazil, fiel aos princípios que nortearam sua fundação, se mantinha no firme propósito da manutenção do cunho científico e social da instituição. Encampado pelo Estado do Rio de Janeiro em 1956, em função dos graves problemas financeiros descritos CCXCI e, como dissemos, iniciados com o após guerra, enquanto particular o Instituto Vital Brazil manteve-se fiel aos objetivos científico e social para os quais fora criado. O FINAL O fato de ter, partindo do nada, organizado e construído dois grandes Institutos de Medicina Experimental, coloca Vital Brazil em posição única na história da ciência. Da importante obra do cientista, constam mais de cem trabalhos publicados nas mais diversas revistas especializadas, reconhecidos internacionalmente por sua qualidade técnica e também pela clareza e exatidão das informações transmitidas pelo autor. A realização desse imenso trabalho só foi possível a partir da colaboração dedicada de seus assistentes, técnicos do mais elevado nível, homens de ciência de reconhecido valor reunidos por Vital Brazil, que com elevado espírito de justiça, austeridade, dedicação e competência a toda prova, os inspirava e orientava no prosseguimento da pesquisa em ambiente de respeito mútuo, confiança e amizade fraterna. A confirmar essa nossa afirmativa, transcrevemos abaixo, a tradução de algumas das cartas publicadas pelo “O Jornal” em página inteira dedicada a Vital Brazil, em sua edição de 24 de novembro de 1928. São respostas de grandes vultos da ciência mundial, que consultados sobre o homenageado, assim se manifestaram. Só um dos consultados não respondeu, o grande Noguchi, surpreendido pela morte quando em pesquisa no continente africano. Do Dr. Ernst Bresslau, Diretor do Instituto de Zoologia da Universidade de Koln, Alemanha. CCXCII “É com grande prazer que testemunho a minha admiração pelos notáveis trabalhos de Vital Brazil, sábio e pesquisador, como também pela sua brilhante atividade organizadora, quando diretor do Instituto Soroterápico de Butantan. No fim de 1913, tive a oportunidade de trabalhar nesse Instituto, durante alguns meses, apreciando então de perto a seriedade científica e a modelar dedicação com que o Dr. Brasil desempenhava a trabalhosa direção do estabelecimento. O conceito mundial de que goza o Instituto de Butantan, provém, em não pequena parte da sua personalidade.” Do Dr. E’mile Brumpt, professor de Parasitologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Paris, e Membro da Academia de Medicina da França. “É com alegria pressurosa que me uno ao grupo de amigos e cientistas que tiveram o pensamento delicado de julgar ser esta a hora oportuna para prestar homenagem pública a Vital Brazil. Conhecidos do mundo inteiro, os trabalhos do Dr. Brazil são particularmente apreciados em França, ninguém ignora em nossos meios científicos as suas belas pesquisas sobre o ofidismo no Brasil. Graças aos seus trabalhos originais sobre as diferenças fisiológicas dos diversos venenos das serpentes, ele chegou a importante conclusão prática de que o soro para ser eficiente devia ser polivalente, e, efetivamente, conseguiu dotar o seu país de um soro notavelmente eficaz. Alargando o campo de suas pesquisas, estudou frutiferamente as secreções venenosas das aranhas, dos escorpiões e dos sapos, e assim CCXCIII contribuiu notavelmente a esclarecer o problema fisico-pathológico, tão complexo e tão interessante da ação das peçonhas. Pesquisador infatigável, hábil clinico, Vital Brazil se revelou ainda excelente chefe de escola, criando o Instituto Butantan, de São Paulo, e assumindo a sua direção, em que soube se cercar de sábios e devotados colaboradores. Esse Instituto constitui, sem contradita, uma das mais belas instituições científicas de vosso grande país. Todas estas razões, unidas a elevada estima pessoal em que tenho o Dr.Vital Brazil, me tornam particularmente feliz ao aproveitar esta oportunidade para prestar uma justa homenagem ao médico, ao sábio e ao amigo.” Do Dr. Albert Calmette, vice-diretor do Instituto Pasteur de Paris. “A obra científica de Vital Brazil é absolutamente de primeira ordem. Os seus trabalhos sobre venenos e sobre as seroterapias antivenenosas salvaram milhares de existências. Sinto-me particularmente feliz ao associar-me a homenagem que vos propondes lhe prestar e o Instituto Pasteur de Paris unanimemente partilha os sentimentos de alta estima e admiração que me ligam ao nosso ilustre colega e amigo.” Do Dr. Simon Flexner, diretor do Instituto Rockfeller de N. York. “É para mim um grande prazer exprimir-vos a profunda admiração que tenho pela obra CCXCIV científica do Dr. Vital Brazil, o fundador do Instituto Butantan em S.Paulo. O mundo inteiro está em dívida para com o Dr. Brasil pelas suas pesquisas fundamentais relativamente as peçonhas e antipeçonhas, os benefícios que resultam do Instituto por ele criado são sentidos não somente por todo o Brasil, mas ainda em países distantes. Seja-me permitido unir-me aos colegas do Dr. Brasil, congratulandome com ele pelos seus esplendidos trabalhos já realizados e desejando-lhe muito mais anos de frutíferos empreendimentos.” Do Dr. Bernardo Houssay, diretor do Instituto de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Buenos Ayres. “Vital Brazil é uma gloria sul-americana e seu nome deve ser citado, como o de Oswaldo Cruz, entre os que iniciaram a verdadeira ciência imunológica na América do Sul. Meus estudos me tem permitido apreciar o grande valor da extensa obra de Vital Brazil sobre as peçonhas. A sua demonstração da especificidade antitóxica dos soros antipeçonhentos obriga a considerá-lo, em justiça, como um descobridor da soroterapia antiofídica sul-americana, na época em que grandes autoridades asseguravam erroneamente a eficácia dos soros contra as peçonhas da Índia. É para mim uma grande satisfação e uma verdadeira honra poder manifestar publicamente todo o apreço e respeito que me inspiram a sua obra e o seu exemplo, e o associar-me cordialmente a homenagem projetada. CCXCV Grandes e eminentes figuras possui o Brasil hoje na ciência, porém não teriam podido se expandir tão facilmente sem a obra inicial de Oswaldo Cruz e de Vital Brazil.” Do Dr. Th. Madsen, Soroterápico de Copenhagen. diretor do Instituto “De muito bom grado aquiesço ao vosso desejo de exprimir em algumas palavras a minha opinião sobre a obra científica do professor Vital Brazil. Segui atentamente a publicação de seus trabalhos sobre os venenos das serpentes e de outras espécies de animais, apreciei o seu valor. A obra executada no Brasil pelo professor Vital Brazil, o seu devotamento, provocaram uma unânime admiração, sinto-me particularmente feliz unindo-me aos sábios que se agruparam para render homenagem ao nosso eminente colega.” Do Dr. Charles Martin, diretor do Instituto Lister de Londres. “Bemdigo a oportunidade que vosso convite me forneceu para exprimir a minha grande admiração pela obra científica do Dr. Vital Brazil, e para desejar-lhe todas as felicidades no momento em que ele se retira da sua posição oficial de diretor do Instituto Soroterápico de S.Paulo. Pelas suas pesquisas relativamente aos venenos das serpentes e de outros animais, o Dr. Brasil não somente enriqueceu a fisiologia como CCXCVI colocou uma valiosa medida terapêutica ao serviço da humanidade.” Do Dr. Arlindo de Assis, um dos seus mais brilhantes assistentes, recebeu significativa homenagem que bem explicita a relação de admiração e amizade que Vital Brazil conseguia manter com os que com ele trabalhavam. Trata-se da homenagem prestada a Vital Brazil, por este renomado cientista brasileiro, por ocasião da sua posse na Academia Brasileira de Medicina, em 17 de novembro de 1960. “A outra personalidade a quem devo a formação de constante enamorado pela investigação, foi, sem dúvida Vital Brazil, que conhecí ainda a dirigir, como nume tutelar, a sua obra magna; o Instituto de Butantan. Peça por peça, ele o fizera surgir do nada a golpes de talento e de originalidade, numa dedicação sem limites, com uma presciência jamais desmentida, renovando, como Pasteur, um dos exemplos mais formosos de associação entre objetivos científicos e interesses práticos do torrão que o viu nascer. Sensível a opulência de propósitos que haviam inspirado esse mineiro predestinado, o Governo do Estado de São Paulo bafejara, em boa hora, a edificação e a organização do seu Instituto, que, aparelhando de outros recursos sanitários a alta administração desse Estado, resolveria superiormente, com simplicidade e com exação, as calamidades do envenamento ofidico em todo o Brasil. Também assim se legitimava um dos mais autênticos motivos de orgulho para esta nação. CCXCVII As sinuosidades imprevisíveis do destino, todavia, levariam Vital Brazil a uma aposentadoria honrosa, mas prematura. Dela resultou, logo em seguida, a fundação de novo centro de labor, na capital fluminense: o Instituto Vital Brazil, de finalidades identicas às de Butantan, mas, menos sujeito do que este à ação deletéria dos imponderáveis de ocasião. Como era óbvio, o Governo do Estado do Rio de Janeiro recebera jubilosamente a auspiciosa iniciativa do sábio brasileiro, dela partilhando em sua organização sanitária e em sua economia administrativa. Foi então, que Vital Brazil, timbrando em não estorvar o pleno prosseguimento da trajetória funcional de Butantan, me distinguiu com um convite para a sua nova cruzada, a mim, que ainda não figurava nos quadros oficiais de São Paulo senão como ocupante de um cargo indefinido, vago e virtual: o de sub-assistente interino. Estávamos agora em Julho de 1919, na amena Niterói, ele a repetir o sortilégio da primitiva e longíngua fazenda paulistana, para ensinar, ao vivo, a lição fecunda de fazer prosperar ciência lídima num prédio adaptado, à rua Gavião Peixoto n° 360; e o seu único e jovem colaborador, evaidecido pelo chamamento do Mestre e transbordante de esperanças que a sêde de um ideal multiplicava e rebustecia. No decênio que se seguiu, ainda labutando em instalações precárias e provisórias, mas já com responsabilidades públicas urgentes e graves, com sua linha de indagações científicas norteadas, suas reservas bibliográficas asseguradas e atualizadas, seu treinamento CCXCVIII intenso de pessoal técnico e seu poder natural de atração sobre novas gerações de estudiosos, o Intituto Vital Brazil transformou-se numa forja de vocações e numa oficina de armamentos sanitários. Despojado da grandiosidade aparente de traços arquitetônicos, que tanto comprazem as visões superficiais e desprovido, até, do próprio conforto indispensável a arrostar as intempéries do nosso clima tropical, os pavilhões modestos de Vital Brazil aguardavam silenciosamente por dias melhores, como se sondassem o ânimo e a força espiritual dos seus levitas. Em compensação, não se mediam gastos para a concepção, para o andamento e para a conclusão dos seus planos de trabalho. Em tal ambiente, materialmente árduo e penoso, mas, soberbo de ensinamentos à inteligência e à vontade, planara com superioridade e compreensão tranquila a figura alada do seu fundador. Refugiado discretamente na singeleza das atitudes e na modéstia recatada do trato, Vital Brazil Mineiro da Campanha oferecia um surpreendente contraste com a vivacidade contagiante de tantos outros que se elevam da craveira comum, mas que, consciente ou inconscientemente, permitem adivinhar-lhes as paixões sutis por que orientam as ações ou a vida. Com ele privei longamente, já na idade madura, quando seu temperamento sereno e generoso tornava fácil o entendimento dos homens e das coisas, sem deformar-lhes as perspectivas potenciais. CCXCIX A solidez de suas realizações era função normal de uma imaginação predestinada, que soubera plasmar com a argamassa de sua experimentação judiciosa, que lograra destruir as interpretações oblíquas e tendenciosas e que, por fim, restara perpétuamente consagrada na prática redentora das tragédias causadas pelo ofidismo e por outros venenos animais, por ele banidas dos nossos mapas nosológicos. Empolgado instintivamente pela filosofia da ação e retemperado pela meditação sobre a relatividade das vanglórias humanas, Vital Brazil era o protótipo do professor de energia, que praticava com convém, sem exibições, nem alardes, comunicando-lhes insensivelmente um feitío ético. No labirinto das questões sobre que era convidado a opinar ou resolver, era um fascinanete exercício vê-lo descobrir, com seu bom senso ingênito, a ponta do fio misterioso cujo enovelamento gerava a confusão e a perplexidade, mas, que o seu engenho desfazia. Assim se pode entender como lhe foi fácil retificar o conceito da unicidade da soroterapia anti-ofídica, que os seus descobridores sustentavam e que ele substituiu vitoriosamente pelo de uma pluraridade mais oportuna e regulada de acordo com as diferenças antigênicas entre as peçonhas das famílias e dos gêneros de serpentes afro-asiáticas e americanas.” (Pinheiros Terapeutico, julho-agosto de 1965, vol. 17, n° 85.) Faleceu Vital Brazil, aos 85 anos, no Rio de Janeiro em 8 de maio de 1950, legando ao povo brasileiro esta gigantesca obra, sólido patrimônio da ciência nacional, CCC reconhecida e respeitada em todos os centros científicos do mundo. Homem íntegro, amante da verdade, dotado de excepcional inteligência, autodeterminação e força de vontade, desprovido de vaidade e desapegado aos bens materiais, teve um sentimento maior: O desejo de servir ao seu semelhante. Foram suas as palavras: "Quando estudante de medicina não me deixei empolgar pela moda de materialismo que avassalava as escolas superiores e, graças a essa circunstância, conservei o espírito religioso a guiar-me os passos da vida, ensinando-me a fugir das questões pessoais, a defender a verdade em terreno elevado, a respeitar a opinião e a liberdade de outrem. Aprendi que só o trabalho realizado com amor, dedicação e perseverança é construtivo e que o ódio nada constrói". "Fiz uma parte do muito que gostaria de fazer pela humanidade. Não tenho orgulho da minha pobre ciência, mas estou satisfeito com minha alma e o meu coração. Para uma alma bem formada não há como fazer bem aos outros, o bem que consegui fazer é que conforta e tranquiliza meu velho coração". CCCI Quarta Parte Cronologia 1865 Na Cidade de Campanha, em Minas Gerais, nasce Vital Brazil Mineiro da Campanha, filho de José Manoel dos Santos Pereira Júnior e de Mariana Carolina Pereira de Magalhães. (28 de abril) (A Marinha brasileira aniquila a Armada paraguaia na Batalha de Riachuelo) (O brasil é governado pelo Imperador D. Pedro II, com o Partido Liberal no poder) 1869 A família muda-se para a Fazenda da Cachoeira, em Itajubá, MG, pertencente ao avô de Vital, José Manoel dos Santos Pereira. Nasce, na Fazenda da Cachoeira, Itajubá, sua irmã Maria Gabriela dos Vale do Sapucaí. (1 de agosto) 1870 A família vai morar na cidade de Itajubá. Seu pai empregase como viajante de uma casa de comércio do Rio de Janeiro. Nasce, em Itajubá, sua irmã Iracema Ema do Vale do Sapucaí.(15 de dezembro) (Termina a Guerra do Paraguai) (Tem início a imigração Italiana) 1872 Seu pai é nomeado tabelião na cidade de Caldas, para onde a família se muda. Inicia o curso primário na escola de João Mestre (nasce Oswaldo Cruz, em São Luis de Piraitinga, SP.) (É aprovada a Lei do Ventre Livre, 1871) 1873 CCCII Muda de escola, passa a estudar com o Pastor Miguel Gonçalves Torres Nasce, em Caldas, sua irmã Judith Parasita de Caldas. (15 de janeiro) 1874 Nasce, em Caldas, sua irmã Acácia Sensitiva Indígena de Caldas. (21 de maio) 1875 Nasce, em Caldas, seu irmão Oscar Americano de Caldas. (15 de novembro) 1878 A família adota a Religião Protestante Presbiteriana. (30 de junho) Nasce, em Caldas, sua irmã Fileta Camponesa de Caldas. (7 de agosto) (Nasce Carlos Chagas, 9/7, na Fazenda Bom Retiro, Oliveira, MG). 1879 Nasce, em Caldas, sua irmã Eunice Peregrina de Caldas. (7 de agosto) Seu pai vende o cartório e muda-se com a família para casa de parentes em Guaxupé, MG. 1880 A família, expulsa de Guaxupé por motivos religiosos, muda-se para São Paulo. 1884 Vital termina os cursos preparatórios 1885 Vai, pela primeira vez, ao Rio de Janeiro tentar a matrícula na Faculdade de Medicina. Sem emprego e sem dinheiro retorna a São Paulo. Trabalha na construção da Estrada de Ferro do Rio Claro, SP. É convidado por João Mestre para dar aulas em seu colégio em Caldas, onde fica durante oito meses. CCCIII (A lei dos sexagenários concede liberdade aos escravos com mais de 60 anos) 1886 Chega, pela segunda vez, ao Rio de Janeiro e ingressa na Faculdade de Medicina. Inicialmente consegue o emprego como professor em um colégio no Rio Comprido. Mais tarde, admitido como escrevente de polícia, complementa seu salário dando aulas particulares. Assim consegue sobreviver no primeiro ano da Faculdade. 1887 Seu pai muda-se para o Rio de Janeiro com toda a família. Alem de trabalhar na polícia, e dar aulas particulares, trabalha, à noite, como professor de matemática elementar, no Liceu de Artes e Ofícios. 1888 Trabalha como ajudante do Médico Barão do Lavradio, na Santa Casa de Misericórdia. (É abolida a escravatura no Brasil) (É inaugurado o Instituto Pasteur no Rio de Janeiro) 1889 É nomeado assistente interno do hospital da Faculdade de Medicina. (É proclamada a República. D.Pedro e a família real embarcam para a Europa, o soberano destronado recusa um subsídio de 5 mil contos que lhe é oferecido pelo governo revolucionário) (Deodoro da Fonseca assume a Presidência da República) 1891 Termina o curso de medicina, apresentando a tese “Funções do Baço”, defendida em nove de janeiro de 1892. (É promulgada a primeira Constituição republicana) (Floriano Peixoto assume a Presidência da República) 1892 CCCIV Regressa à São Paulo e é contratado pelo Serviço Sanitário, em comissões de higiene no combate à febre amarela. Vai para Belém do Descalvado, Rio Claro e Jaú. Casa-se com Maria da Conceição Philipina de Magalhães, Nházinha, sua prima em segundo grau. (15 de outubro) (É criado o Instituto Vacinogênico de São Paulo para a preparação de vacinas contra a varíola) (Morre Deodoro da Fonseca) 1893 Nasce, em São Paulo, seu primeiro filho, Mário, falecido 5 horas após o nascimento. (15 de maio) É nomeado Delegado de Higiene na cidade de São Paulo. (1 de setembro) Em outubro vai para Caraguatatuba, como médico militar, no combate à Revolta da Armada, de Gumercindo Saraiva. (É criado o Instituto Bacteriológico de São Paulo, A Escola Politécnica de São Paulo e o Museu Paulista) (Começam: a Revolta de Canudos, a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul e a Revolta da Armada) 1894 Participa da comissão de especialistas para o estudo do saneamento das localidades do interior do Estado de São Paulo, assoladas pela febre amarela. Vai para Belém do Descalvado, Porto Ferreira, Pirassununga, Leme, Cachoeira e Barra do Pirai. Nasce, em São Paulo, sua filha Vitalina Brazil. (1 de maio) (Prudente de Morais assume a Presidência da República) 1895 Vai para Cachoeira, no Vale do Paraíba, chefiando a Comissão Sanitária no combate à epidemia de cólera morbo. Solicita seu afastamento do serviço público e muda-se com a família para Botucatú, onde passa a se dedicar à clínica particular. 1896 CCCV Começa a comprar cobras para estudar seus hábitos e veneno. Lê o trabalho de Calmette sobre a descoberta de um soro capaz de neutralizar o veneno das serpentes. Nasce, em Botucatu, sua filha Alvarina Brazil. (31 de maio) 1897 Retorna à São Paulo para melhor estudar o problema do ofidismo. É nomeado ajudante do Instituto Bacteriológico do Estado de São Paulo. (14 de junho) Nasce, em São Paulo, seu filho Mário Brazil. (25 de julho). (Carlos Chagas entra na Faculdade de Medicina) 1898 É nomeado Adjunto do laboratório Químico da Policlínica Geral de São Paulo. Nasce, em São Paulo, sua filha Olga. (6 de julho, falecida em 17 de janeiro de 1899) É nomeado Chefe da Clínica Médica do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo. Colabora na fundação da Revista Médica de São Paulo, escrevendo entre outros os seguintes artigos: “A Serumtherapia na Febre Amarela”; “Estudos experimentais sobre o preparado denominado Salva-vidas, preconizado contra mordeduras de cobras e outros animais venenosos”. (Campos Sales assume a Presidência da República) 1899 Nasce, em São Paulo, seu filho Vital. (17 de agosto, falecido em 17 de março de 1900) É enviado à Santos para estudar o surto epidêmico, para onde embarca em 9 de outubro. Identifica o mal como sendo a peste bubônica, e contrai a doença. De regresso a São Paulo, por indicação de Emílio Ribas, comissionado entra na Fazenda do Butantan, em 24 de dezembro, com a incumbência de ali organizar, instalar e CCCVI dirigir um laboratório destinado a produção de soro antipestoso. 1901 É nomeado diretor do Instituto do Butantan, por decreto do presidente do Estado de São Paulo, Francisco de Paula Rodrigues Alves. (23 de fevereiro) Entrega ao consumo os primeiros frascos de soro antipestoso. (11 de junho) Entrega ao consumo os primeiros frascos de soro antiofídico.(14 de agosto) Faz conferência na Escola de Farmácia de São Paulo, onde descreve minuciosamente as diferenças entre o envenenamento crotálico e o botrópico, provando o princípio científico, por ele descoberto, da especificidade dos soros antipeçonhentos. Relata o emprego, pela primeira vez, no Butantan, do soro em um homem picado por jararaca.(1 de dezembro) Publica os artigos na Revista Médica de São Paulo: “Contribuição ao estudo do veneno ophídico”; “O veneno de algumas espécies brasileiras”; “Tratamento de mordeduras de cobras”. 1902 (Francisco de Paula Rodrigues Alves assume a Presidência da República) (Oswaldo Cruz é convidado pelo governo para ocupar a Diretoria Geral de Higiene) (Carlos Chagas entra em Manguinhos pela primeira vez) 1903 Apresenta o seu trabalho sobre o ofidismo no 5° Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro. (28 de junho) Recebe como prêmio uma viagem de estudos a Europa. (O Congresso Nacional aprova o plano de saúde de Oswaldo Cruz) (Surto de febre amarela no Rio de Janeiro) CCCVII (Criticada pela Academia Nacional de Medicina a política sanitária de Oswaldo Cruz) 1904 Vai pela primeira vez ao exterior. Embarca com a família para a Europa. (2 de maio, com mãe, irmã, mulher e filhos) Nasce, em Paris, seu filho Vital Brazil Filho. (21 de agosto) Publica os trabalhos: “Contribuition à l’étude de l’intoxication d’origine ophidienne”; “Serumtherapia do envenenamento ophidico”; “Sobre um novo tratamento organo-therápico do ophidismo do Dr. Ernest Von Bassewitz”. (A Escola Militar revolta-se contra a vacinação obrigatória) (O Presidente Rodrigues Alves apoia Oswaldo Cruz, enfrenta a crise política) (Carlos Chagas recebe o diploma da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, 26/4.) 1905 Retorna com a família ao Brasil. (9 de maio) 1906 Descobre e identifica a doença “mal de cadeiras” que ataca os muares. Nasce, no Butantan, seu filho Ary Brazil. (14 de junho) Publica os trabalhos: “O ophidismo no Brazil”; “Tratamento de Mordeduras de cobras pelos seruns específicos preparados no Instituto Serumtherápico do Estado”. (O política sanitária de Oswaldo Cruz é vencedora. A febre amarela é erradicada no Rio de Janeiro) (Afonso Penna assume a presidência da República) 1907 Participa do 6° Congresso de Medicina e Cirurgia em São Paulo. Nasce, no Butantan, seu filho Rui Brazil. (11 de novembro) Publica os trabalhos: “A serumtherapia do ofidismo em relação à distribuição geográfica das serpentes. Espécies venenosas americanas”; “Das globulinas e serinas dos CCCVIII seruns anti-tóxicos” ; “Contribuição ao estudo do envenenamento pela picada do escorpião e seu tratamento” ; “Do anhydrido carbônico como meio conservador dos seruns e das toxinas” ; “O Mal de cadeiras em São Paulo”. 1908 Publica os trabalhos: “Dosagem do valor anti-tóxicos dos serums anti-peçonhentos”. (Por decreto presidencial, o Instituto de Manguinhos passa a denominar-se Instituto Oswaldo Cruz) (Início da imigração japonesa) (Carlos Chagas descobre o “Mal de Chagas”) (Adolfo Lutz deixa o Instituto Bacetriológico e vai trabalhar em Manguinhos) 1909 Nasce, no Butantan, seu filho Alvaro Brazil. (1 de fevereiro) Publica os trabalhos: “As cobras venenosas e o tratamento específico do ophidismo”;“Serumtherapia antiophídica” (Oswaldo Cruz, solicita e deixa o cargo de Diretor Geral de Saúde Pública - 19 de agosto) (Morre Afonso Pena, Nilo Peçanha assume a Presidência da República) (O Brazil Médico publica, pela primeira vez, o trabalho de Carlos Chagas, 9/4.) 1910 Descobre as características ofiófagas da serpente denominada mussurana. Consegue a verba para a construção do Edifício do Instituto do Butantan. Nasce, no Butantan, sua filha Lygia Brazil. (30 de maio) Publica o trabalho: “Rachidelus brazili: espécie ophióphaga. Seu papel na destruição das cobras venenosas” (Hermes da Fonseca assume a Presidência da República) 1911 Publica o livro: “A Defesa contra o Ophidismo” CCCIX É nomeado Diretor do Instituto Serumtherápico, elevado a seção do Serviço Sanitário do Estado. (17 de novembro) 1912 Nasce, no Butantan, seu filho Oswaldo Brazil. (2 de março) 1913 Morre sua mãe, Mariana Carolina de Magalhães Pereira. (24 de janeiro) Morre sua esposa Maria da Conceição Philipina de Magalhães Brazil. (8 de março) 1914 Rui Barbosa visita o Butantan. (6 de abril) Inaugura o Novo edifício do Instituto do Butantan. (4 de maio) Viaja pela segunda vez ao exterior. Embarca com a família para Berlim. Antecipa o seu retorno ao Brasil, com o início da primeira guerra mundial. (Wenceslau Braz assume a Presidência da República) 1915 Publica o trabalho: “Tratamento da epilepsia” Convidado, participa do Congresso Científico PanAmericano em Washington, U.S.A. (27 dezembro) 1916 Em N. York, salva um homem mordido por uma crotalus do Texas. O fato repercute no Estados Unidos e no Brasil. É noticia no N.York Times de 28 e 29 de janeiro. Regressa ao Brasil (fevereiro) (Morre Oswaldo Cruz - 18 de agosto) 1917 Requer e obtém a “Patente dos Soros Anti-peçonhentos” (10 de maio - Diario Oficial) É publicado pelo Diario Oficial o Memorial Descritivo referente a Patente dos Soros Anti-Peçonhentos (10 de julho) CCCX Doa esta patente ao Governo do Estado de São Paulo. (12 de agosto) (Carlos Chagas é nomeado Diretor do Instituto Oswaldo Cruz, 14/2.) 1918 Promove cursos de higiene no Instituto do Butantan. Publica os trabalhos: Das pseudo-globulinas específicas dos soros. Seu preparo e seu emprego em therapeutica”; “Duração da atividade anti-tóxica dos soros”; “Soro antiescorpiônico”. (Delfim Moreira assume a Presidência da República) 1919 Deixa a direção do Instituto do Butantan. Funda em Niterói o “Instituto Vital Brazil de Higiene, Soroterapia e Veterinária”. (Epitácio Pessoa assume a Presidência da República) 1920 Casa, em segundas núpcias, com Dinah Carneiro Vianna. (1 de setembro) (Fundada no Rio de Janeiro, a primeira universidade brasileira) (Epitácio Pessoa cria o Departamento nacional de Saúde Pública, e nomeia Carlos Chagas como seu primeiro Diretor, 2/2.) 1921 Nasce, em Niterói, sua filha Acácia Brazil. (24 de maio) 1922 Nasce, em Niterói, sua filha Isis Brazil. (17 de junho) (Artur Bernardes assume a Presidência da República) 1923 Nasce, em Niterói, sua filha Eliah Brazil. (19 de junho) 1924 Retorna à direção do Instituto do Butantan a convite do governo do Estado de São Paulo. Nasce, no Butantan, seu filho Enos Brazil. (22 de dezembro) CCCXI 1926 Nasce, no Butantan, seu filho Horus Brazil. (7 de maio) Publica o trabalho: “A defeza contra a mosca” (Washington Luis assume a Presidência da República) 1927 Por motivos de saúde, deixa o Butantan, e retorna à Niterói, reassumindo a direção do Instituto Vital Brazil. Nasce, em Niterói, seu filho Ícaro Brazil. (28 de setembro) 1928 “O Jornal” publica, em página inteira, uma homenagem a Vital Brazil. (24 de novembro) (Fleming descobre a penicilina) 1929 Nasce, em Niterói, seu filho Eglon Brazil. (3 de novembro) 1930 (Getúlio Vargas assume a Presidência da República, levado pela revolução liderada pelos Generais Tasso Fragoso, Mena Barreto, Isaias Noronha e Pantaleão Telles) 1931 Nasce, em Niterói, seu filho Lael Brazil. (13 de fevereiro) 1933 Publica o trabalho: “Do envenenamento elapineo em confronto com o choque anafilático” (com Vital Brazil Filho) 1934 Publica o trabalho: “Do emprego da peçonha em terapêutica” (Morre Carlos Chagas, 9/11.) 1935 Começa escrever a biografia de seu pai, mas não chega a terminar. Nasce, em Niterói, seu último filho Osiris Brazil. (26 de abril) 1937 (Golpe do Estado Novo, tem início a Ditadura Vargas) 1938 CCCXII Começa a construção das novas instalações do Instituto Vital Brazil. Publica o trabalho: “Contribuição ao estudo do ofidismo” (Tem início a Revolta Integralista) 1939 (início da segunda guerra mundial) 1940 Viaja aos Estados Unidos, como Delegado do Brasil no 8° Congresso Científico Americano. 1941 Publica o livro: “Memória Histórica do Instituto do Butantan” 1942 Organiza e patrocina as comemorações do Jubileu de Formatura da turma de 1891. (16 de janeiro) Tem seu nome inscrito no Livro do Mérito, criado no Governo de Getulio Vargas. (23 de outubro) (O Brasil declara guerra à Alemanha e seus aliados) 1943 Inaugura as novas instalações do Instituto Vital Brazil, com a presença do Presidente da República Getulio Vargas e grande número de autoridades. 1945 (Getúlio Vargas é deposto por um movimento militar) (Eurico Gaspar Dutra é eleito Presidente da República) 1946 Começa a escrever sua autobiografia, que não chega a terminar. 1948 É homenageado pelo Governo do Estado de São Paulo, no Instituto do Butantan. 1949 É homenageado pelo programa “Honra ao Mérito”, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. (13 de novembro) 1950 Morre, no Rio de Janeiro, aos 85 anos de idade.(8 de maio) CCCXIII Quarta Parte VITAL BRAZIL Curiosidade A Coincidência da Duplicidade Alguns fatos importantes da vida de Vital Brazil aconteceram em duplicidade, por se tratar de coincidência pelo menos curiosa, relacionamos a seguir aquelas que mais chamaram a nossa atenção: 1. Por duas vezes viajou ao Rio de Janeiro para ingressar na Faculdade de Medicina, só conseguiu na segunda. 2. Casou-se duas vezes, a primeira em 1893, logo após sua formatura, viúvo em 1913 casa-se novamente em 1920. 3. 18 filhos chegaram a idade adulta, nove do primeiro e nove do segundo casamento. Seis homens e três mulheres de cada um deles. 4. Duas moléstias graves quase levaram sua vida, a febre amarela e a peste bubônica, resistiu as duas. 5. Foram dois os seus amigos que sugeriram e o motivaram ao estudo do ofidismo. O fotógrafo Elias e o Rev. Erasmo Braga. 6. Por duas vezes desejou estudar o ofidismo, só o fez da segunda vez. 7. Fundou e dirigiu duas instituições científicas, o Butantan e o Vital Brazil. 8. Muitos foram os seus trabalhos científicos, mas livros foram dois: A Defesa Contra o Ofidismo, e a Memória Histórica do Instituto de Butantan. 9. Começou a escrever duas biografias, a sua e a de seu pai, não terminou nem uma nem outra. 10.Fez duas viagens a Europa e duas a América do Norte. Duas foram viagens de estudos e duas participando de congressos. 12.Por duas vezes sua morte foi anunciada, a primeira quando contraiu a peste bubônica em Santos, e a segunda por ocasião do seu falecimento a 8 de maio de 1950, no Rio de Janeiro. CCCXIV 13.Foi sepultado duas vezes, em dois túmulos, ambos no Cemitério S. João Batista no Rio de Janeiro. Em 9 de maio de 1950 foi sepultado no túmulo 159 C, no dia 12 seu corpo foi exumado e trasladado para a sepultura n° 156 E, da quadra 5, onde se encontra. 14.Por duas vezes seu nome foi dado a uma rodovia federal. Em 1965, o então presidente Castelo Branco sancionou lei denominando Rodovia Vital Brazil a BR32. Em 1994, o presidente Itamar Franco, sancionou lei dando a mesma denominação a BR-267, que por força do plano rodoviário federal de 1972, havia substituido a antiga rodovia. CCCXV VITAL BRAZIL descendência VITAL BRAZIL MINEIRO DA CAMPANHA Maria da Conceição Philipina de Magalhães Dinah Carneiro Vianna Mario Vitalina Alvarina Mario Olga Vital Vital Filho Ary Rui Alvaro Lygia Oswaldo Acácia Isis Eliah Enos Horus Ícaro Eglon Lael Osiris CCCXVI Quarta Parte VITAL BRAZIL descendencia A FAMÍLIA Vital Brazil Mineiro da Campanha casou em S.Paulo a 15 de outubro de 1892, em primeiras núpcias com sua prima Maria da Conceição Philipina Magalhães, citada em Os Pereira de Magalhães 2.1.1 retro, com quem teve doze filhos, dos quais nove chegaram à idade adulta. Viuvo em 8 de março de 1913, Vital Brazil voltou a casar em segundas núpcias com Dinah Carneiro Vianna (sobrinha do seu cunhado Manoel Guimarães Carneiro) em Niterói, em 1 de setembro de 1920. Ela nascida em Santos, em 22 de junho de 1895, foi criada em Paranaguá de onde procede sua tradicional família. Era filha de Paulo Guajará Vianna e de Aidée Guimarães Carneiro, neta paterna de Félix Bento Vianna e Maria Luiza Auben, neta materna do Comendador Manoel Ricardo Carneiro e de Delfica Guimarães, esta filha de Manoel Antônio Guimarães - Visconde de Nácar - com ascendência descrita na Quarta Parte adiante. Deste segundo matrimonio nasceram nove filhos. Ambos faleceram no Rio de Janeiro, Vital Brazil em 8 de maio de 1950, e Dinah em 17 de junho de 1975. (1° casamento: Cartório do Reg. Civil, 7° subdistrito da Consolação, SP, liv. B-1, fls. 15v. n° 29 - rua Rego Freitas 3 - Juiz Avelino Pinto de Andrade - ele com 27 e ela com 15 anos.)(2° casamento: Cartório do Reg. Civil da Segunda Zona Judiciária de Niterói, RJ., liv.5, fls. 109 e 110, n° 97 - Praia de Icaraí 457 Juiz Alfredo Souza.) CCCXVII São filhos do primeiro matrimônio: 1..Mário, nascido em S.Paulo em 15 de março de 1893, faleceu horas depois do seu nascimento. 2..Vitalina Vital Brazil, nascida em S.Paulo, em 1 de maio de 1894, faleceu solteira no Rio de Janeiro em 10 de abril de 1983. Ainda menina começou seus estudos de piano em S.Paulo. Em 1912, viajou à Europa para complementar seus estudos, mas teve seu curso interrompido e regressou ao Brasil pelo falecimento de sua mãe em 1913. Após alguns anos em que se dedicou aos irmãos menores, voltou à Europa, onde viveu e estudou com os melhores professores e artistas de renome, só regressando em 1942 da Itália, quando da entrada do Brasil na segunda grande guerra. Pianista exímia, intérprete de renome, apresentou-se inúmeras vezes no Brasil e no exterior, alcançando grande sucesso. 3..Alvarina Brazil, nascida em Botucatú, S.Paulo, em 31 de maio de 1896, faleceu em S.Paulo em 29 de outubro de 1987. Com o falecimento de sua mãe, em 1913, quando tinha apenas 17 anos, desempenhou importante papel na educação e amparo aos seus irmãos menores. Formada pela Escola Normal em S.Paulo, trabalhou como secretária de seu pai, assumindo todos os encargos da função quando este veio para Niterói, em 1919. De espírito recatado, dedicado, meticulosa e caprichosa nos seus afazeres, foi mãe extremosa e esposa dedicada. Em 11 de novembro de 1920, em Niterói, casou com Augusto Esteves, natural de S.José da Boa Vista no Paraná, criado em Avaré, S.Paulo, filho de Domingos Esteves Júnior e de Geraldina Gomes Esteves, nascido em 16 de outubro de 1891, faleceu em S.Paulo em 3 de CCCXVIII fevereiro de 1966. Ainda menino, veio Augusto Esteves, para S.Paulo, a mando dos pais, que, insatisfeitos com a manifestação artística do filho, desejavam que se empregasse no comércio e seguisse esta promissora carreira. Sua vocação, no entanto, fez com que se aproximasse dos mais renomados artistas da época, assim estudou com o Prof. Strina e com o escultor Lourenço Petrucci. Em 1912, convidado, acompanhou o fotógrafo G. Sarracino que havia sido chamado ao Butantan, por Vital Brazil, para tirar algumas fotografias da família. Deste encontro surgiu uma grande e duradoura amizade. O diretor do Butantan, logo descobriu no jovem artista, o desenhista de que tanto precisava para ilustrar os trabalhos científicos desenvolvidos no Instituto. Admitido, dedicou-se ao desenho das diversas espécies de serpentes brasileiras, o que fez com perfeição, e ilustrou a clássica publicação de Vital Brazil "A Defesa Contra o Ofidismo". Mais tarde, por sugestão de Vital Brazil, desenvolveu toda uma tecnologia, própria para reprodução em cera de serpentes e peças representando as lesões observadas nos acidentes ofídicos. A perfeição, e o grande valor das peças produzidas, fez com que fosse nomeado pelo Presidente do Estado de S. Paulo, como "Desenhista-ceroplasta" do Instituto do Butantan. Em 1919, a admiração e a amizade nutrida pelo artista, o fez acompanhar Vital Brazil na sua vinda para Niterói. No novo Instituto, não havia lugar para um desenhista, tratando-se de iniciativa privada, havia que se cuidar primeiro da sustentação financeira, da instalação e da consolidação das atividades propostas. Desejoso em continuar ao lado do cientista, Augusto Esteves, se propõe a assumir o papel de administrador na nova instituição. Assim se tornou o homem dos sete instrumentos, braço direito CCCXIX de Vital Brazil, providenciando desde o desenho do logotipo do IVB e das embalagens dos seus produtos, até o registro das marcas, fazia as compras, cuidava das contratações, despachava mercadorias e realizava os pagamentos. O convívio diário com Alvarina, que trabalhava como secretária de seu pai, aos poucos foi se tornando muito difícil, pois nutrindo um grande amor por ela, na sua simplicidade não se sentia com coragem de manifestar tal sentimento pela filha de Vital Brazil. Certo dia, porém, em conversa com Dinah, (futura esposa de Vital Brazil) que também trabalhava no Instituto, confessou que estava de regresso a S.Paulo, ia se desligar do IVB porque não aguentava mais ficar perto de Alvarina sem nada dizer. Dinah, que havia se tornado amiga de Alvarina, sabendo que esta correspondia aos sentimentos do amigo, informou-lhe do que acontecia, e se propôs consultar Tia Vidinha (irmã de Vital Brazil) sobre o noivado, que foi bem recebido por toda família. O casamento aconteceu no ano seguinte, em 1920. O trabalho competente, perseverante e dedicado de Augusto Esteves, foi fundamental para o rápido desenvolvimento e para o sucesso do novo laboratório, onde trabalhou até 1934, quando regressou a S.Paulo desejoso em reiniciar suas atividades artísticas. Após trabalhar no Instituto Pinheiros, em 1936 passou a trabalhar na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, e mais tarde na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo onde produziu significativa quantidade de desenhos e peças em cera de grande interesse científico. Em sua homenagem, em 1980 foi inaugurado, na Faculdade de Medicina de São Paulo, o "Museu Ceroplasta Augusto Esteves", com 254 peças de sua autoria. Além de exímio artista, foi Augusto Esteves, amigo fiel, incansável colaborador, CCCXX homem de caráter e de princípios inatacáveis, honrava a todos que tiveram a ventura de conhece-lo. O casal teve seis filhas: 3.1..Maria Brazil Esteves, nascida em Niterói, RJ, em 18 de novembro de 1921, é solteira. 3.2..Lygia Brazil Esteves, nascida em Niterói, RJ, em 1 de março de 1923, casou em S.Paulo, em 28 de dezembro de 1948, com Ennio de Almeida Gil, natural de S.Manoel, S.P., nascido em 30 de julho de 1920, filho de Damaso de Almeida Gil e de Edesia Diniz Gil. O casal tem duas filhas: 3.2.1..Marta Esteves de Almeida Gil, nascida em S.Paulo, em 1 de fevereiro de 1950. 3.2.2..Pricila Esteves de Almeida Gil, nascida em S.Paulo, em 23 de outubro de 1951. 3.3..Jacy Brazil Esteves, nascida em Niterói, RJ, em 3 de outubro de 1925, faleceu em S.Paulo em 17 de dezembro de 1994. Foi casada com Oswaldo Sant'Anna Jr., nascido em S.Paulo, em 13 de junho de 1927 e falecido em agosto de 1992, filho de Oswaldo Sant'Anna e de Rosandira Santos Sant'Anna. O casal teve três filhos: 3.3.1..Oswaldo Augusto Brazil Esteves Sant'Anna, nascido em S.Paulo, em 14 de setembro de 1949, casou, em S.Paulo, com Célia Romano Leite, nascida em Votuporanga, SP, em 2 de março de 1949, filha de Raul Pereira Leite e de Clotilde Romano Leite, O casal tem dois filhos: 3.3.1.1..Ricardo Augusto, nascido em S.Paulo, em 15 de outubro de 1976. 3.3.1.2..Silvia Maria, nascida em S.Paulo em 7 de julho de 1978. 3.3.2..Roberto Brazil Esteves Sant'Anna, nascido em S.Paulo, em 11 de maio de 1951, casou, em Garça, SP, em 25 de fevereiro de 1984, CCCXXI com Wanda Maria Mendonça Gomes, nascida em Garça, em 10 de abril de 1954, filha de João Gomes e Vanda Mendonça Gomes. O casal tem um filho: 3.3.2.1..Fabio, nascido em S.Paulo em 26 de setembro de 1985. 3.3.3..Paulo Brazil Esteves Sant'Anna, nascido em S.Paulo, em 25 de agosto de 1955, casou em S.Paulo, em 11 de maio de 1985, com Claudia Maria Ribeiro Martins Gonçalves, nascida em S.Paulo, em 12 de novembro de 1958, filha de Roberto Reynaldo Martins Gonçalves e de Maria Francisca Teresa Ribeiro Martins Gonçalves. O casal tem dois filhos: 3.3.3.1..Morena, nascida em S.Paulo, em 1 de abril de 1988 3.3.3.2..Pablo, nascido em S.Paulo, em 10 de março de 1994. 3.4..Gláucia Brazil Esteves, nascida em Niterói, RJ, em 9 de junho de 1928, é casada com Atílio Migotto, nascido em S.Paulo em 22 de setembro de 1921, e aí falecido em 12 de abril de 1996, filho dos italianos José Migotto e Rosa Migotto. O casal tem cinco filhos: 3.4.1..Rosa Maria Esteves Migotto, nascida em S.Paulo em 22 de julho de 1953, é separada de Scandar Ignatius, nascido em S.Paulo em 6 de abril de 1951, sem geração. 3.4.2..Alvaro Esteves Migotto, nascido em S.Paulo, em 25 de fevereiro de 1955, é solteiro. 3.4.3..Cristina Esteves Migotto nascida em S.Paulo, em 14 de março de 1958, é casada com Nelson Certeza, nascido em S.Paulo CCCXXII em 1 de abril de 1956. O casal tem dois filhos: 3.4.3.1..Leandra, nascida em S.Paulo, em 8 de Janeiro de 1977 3.4.3.2..Daniel, nascido em S.Paulo, em 5 de junho de 1983 3.4.4..Ana Lúcia Esteves Migotto, nascida em S.Paulo, em 29 de junho de 1959, é divorciada. 3.4.5..André Esteves Migotto, nascido em S.Paulo, em 1 de abril de 1963, é casado, em S.Paulo, em 3 de janeiro de 1987, com Maria do Rosário de Toledo Camargo, nascida em S.Paulo em 6 de outubro de 1963, filha de Paulo Aparecido de Camargo e de Laurita de Toledo Camargo 3.5..Flávia Brazil Esteves, nascida em Niterói, RJ, em 19 de novembro de 1929, faleceu solteira em 28 de julho de 1996, na América do Norte onde residiu por muitos anos. 3.6..Itaé Brazil Esteves, nascida em S.Paulo, em 2 de abril de 1938, faleceu solteira em 29 de outubro de 1966. 4..Mario Vital Brazil, nascido em S. Paulo, em 25 de julho de 1897, faleceu no Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1980. Foi casado com Déa Ramos Durão, nascida no Rio de Janeiro em 28 de dezembro de 1898, e aí falecida em 25 de dezembro de 1986, filha de Arthur Pereira de Oliveira Durão e Rosa Ramos de Oliveira Durão, neta materna de José Joaquim Teixeira Ramos e de Carolina Vianna Ramos, por esta bisneta do portugues Bernardo José Ribeiro Vianna e de Rosa Borges Vianna. Todos descendentes da família Cardoso Lima, descrita no volume 5, da Genealogia Paranaense. Sobrinha de CCCXXIII Ermelinda Ramos casada com Oscar Americano irmão de Vital Brazil, Déa, entre outros, tinha uma outra tia, Carolina casada com Dr. Teodoro Bayma, médico de renome, amigo e comtemporâneo de Vital Brazil. De espirito simples, calmo e sossegado, Mário desde menino, no Butantan, se sentia atraído pelo animais, quando moço foi exímio cavaleiro. Trabalhou toda sua vida no Instituto Vital Brazil, onde foi administrador e tesoureiro por muitos anos. Gostava de conversar e fazer amizades, era querido por todos que o conheceram. O casal tem dois filhos: 4.1..Maria Helena Brazil, nascida em Niterói, RJ, em 17 de março de 1925, foi casada em primeiras núpcias com Milton Madruga, com quem tem uma filha, Maria Lúcia. É casada em segundas núpcias, em Terezópolis, em 8 de abril de 1978, com Paulo Vieira de Castro, nascido no Rio de Janeiro, em 20 de agosto de 1914, filho de Gustavo Vieira de Castro e Luiza Rosas Vieira de Castro, sem geração. 4.1.2..Maria Lúcia Brazil Madruga, nascida em Niterói, em 12 de novembro de 1945, é casada, no Rio de Janeiro em 1967, com Benedicto Antônio Priolli Júnior, nascido no Rio de Janeiro, em 8 de julho de 1942, filho de Benedicto Antônio Priolli e de Maria Luiza Priolli. O casal tem quatro filhos: 4.1.2.1..Marco Antônio, nascido no Rio de Janeiro em 15 de julho de 1968, casado no Rio de Janeiro em 14 de setembro de 2001, com Valeria Augusta Pacheco Gomes, filha de Jonas Simões Gomes e de Osenilda Pacheco Gomes. 4.1.2.2..Luiz Fernando, nascido no Rio de Janeiro em 4 de novembro de 1969, CCCXXIV casado no Rio de Janeiro em 18 de setembro de 1999, com Janine Meira Souza, filga de Raul da Silva Souza e de Maria de Fátima Barbosa Meira Souza. 4.1.2.3..Carlos Alberto, nascido no Rio de Janeiro em 8 de fevereiro de 1971, casou no Rio de Janeiro em 4 de dezembro de 1999, com Elisabeth. 4.1.2.4..Luciana, nascida no Rio de Janeiro em 8 de abril de 1973 4.2..Vital Brazil Neto, nascido em Niterói, RJ, em 19 de julho de 1926, é casado com Célia de Magalhães, nascida em S.Paulo, em 4 de abril de 1931, filha de Alberto Magalhães e de Carolina Cardoso Magalhães. O casal tem dois filhos: 4.2.1..Mario Alberto Vital Brazil, nascido em Niterói, em 10 de janeiro de 1952, é casado, no Rio de Janeiro em 19 de setembro de 1975, com Eliana Magalhães, nascida no Rio de Janeiro em 26 de julho de 1950, filha de Hertz Magalhães e de Paula Angela Maria Francinet Albuquerque Magalhães. O casal tem duas filhas: 4.2.1.1..Juliana, nascida no Rio de Janeiro em 4 de maio de 1977 4.2.1.2..Priscila, nascida no Rio de Janeiro em 1 de maio de 1980 4.2.2..Luiz Cláudio Vital Brazil, nascido em Niterói, em 26 de fevereiro de 1956, foi casado no Rio de Janeiro, com Tânia Albuquerque Mendes, nascida no Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1956, filha de Sérgio Mendes e de Maria Luiza de Marilac Albuquerque Mendes. O casal tem dois filhos: CCCXXV 4.2.2.1..Patricia, nascida no Rio de Janeiro em 18 de setembro de 1984. 4.2.2.2..André, nascida no Rio de Janeiro em 6 de fevereiro de 1987 5..Olga, nascida em S.Paulo, em 6 de julho de 1898, faleceu em 17 de janeiro de 1899 com seis meses de idade. 6..Vital, nascido em S.Paulo em 17 de agosto de 1899, aí faleceu em 17 de março de 1900. 7..Vital Brazil Filho, nasceu em Paris, França, foi registrado no Consulado Brasileiro em 21 de agosto de 1904, faleceu no Rio de Janeiro em 9 de julho de 1936, vítima de infeção contraída no laboratório. Médico, formado pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro em 1928, dotado de invulgar inteligência, capacidade de trabalho e liderança, teria sido o continuador da obra de seu pai no Instituto Vital Brazil, se não fosse colhido pela morte prematura aos 32 anos de idade. Após ter se dedicado, por algum tempo, à cirurgia e à urologia, retornou ao Instituto Vital Brazil onde havia trabalhado no laboratório de bacteriologia quando estudante. Nessa ocasião, não só se dedicou a área científica, como também se interessou pela produção e pela seção comercial, criando a seção de propaganda, a revista Biologia Médica e o Camboacy, produto que bem aceito pela classe médica se tornou o principal esteio financeiro da instituição. Foi o responsável pela introdução no Brasil da produção de soros antigangrenosos e autor de vários artigos de grande valor científico publicados na revista especializada do IVB, destacando-se o denominado “Do envenenamento elapíneo em confronto com o choque anafilático”, que pela CCCXXVI primeira vez descreveu corretamente os sintomas, no homem, produzidos pelo envenenamento das cobras corais. A notícia de sua morte teve grande repercussão nacional. Nas Academias de Medicina, Escolas Superiores e diversas Assembléias Legislativas, os mais ilustres oradores manifestaram o pesar pela perca de tão conceituada personalidade. Américo Braga em discurso assim registra o acontecimento: sic. “O teu enterro valeu por uma apoteose e os discursos dos teus eminentes colegas puseram em evidencia o elevado apreço em que era tida a tua pessoa, na desolação da magoa que a todos feriu e na angustia que apertou o coração de quantos te conheciam a nobreza d’alma, os primores de educação, os lampejos do talento e as excelências do espirito cheio de lucidez e sentimento.” Foi casado com Dinorah Carneiro Vianna, (irmã de Dinah, segunda esposa de Vital) natural de Paranaguá onde nasceu em 5 de novembro de 1906, filha de Paulo Guajará Vianna e de Aidée Guimarães Carneiro. Faleceu no Rio de Janeiro em 3 de fevereiro de 1984. (Biologia Médica, Ano III, n° 9 - Dedicado à memória do Dr. Vital Brazil Filho) 7.1..Lycia Vital Brazil, nascida em Niterói, RJ, em 13 de dezembro de 1929, faleceu no Rio de Janeiro em 21 de julho de 1997, foi casada em primeiras núpcias com o belga Douglas Libert Eyben, nascido em Antuérpia, em 1918, filho de Libert Ivan Eyben e Marthe Willense Eyben, com quem tem dois filhos: Ivan e Viviane. Casada em segundas núpcias com o italiano Pasquale Ricci, nascido em 15 de setembro de 1923, em Napoli, e aí falecido em 21 de setembro de 1992, filho de Gennaro Ricci e de Evangelista Páscoa Ricci tem mais três filhos: Leonardo, Pietro e Leandro. CCCXXVII 7.1.1..Ivan Vital Brazil Eyben, nascido no Rio de Janeiro em 26 de janeiro de 1952. 7.1.2..Viviane Vital Brazil Eyben, nascida no Rio de Janeiro, em 4 de maio de 1954, casou, em Napoli, Itália, com Cristóforo D'Ascia, nascido em Napoli, em 18 de agosto de 1948, filho de Salvatore D'Ascia e de Gaetana Pecardi D'Ascia. O casal tem dois filhos: 7.1.2.1..Salvatore Luca, nascido em Napoli, em 23 de agosto de 1979. 7.1.2.2..Piersandro, nascido em Napoli, em 4 de setembro de 1980. 7.1.3..Leonardo Maximiliano Brazil Ricci, nascido no Rio de Janeiro em 20 de junho de 1956, casou, no Rio de Janeiro, com Bela Catarina de Meireles Seabra Pinto, nascida no Rio de Janeiro em 21 de abril de 1958, filha de Ricardo Seabra de Moura Pinto e de Emilia Seabra Pinto. O casal tem um filho: 7.1.3.1..Raffaele, nascido no Rio de Janeiro, em 13 de junho de 1978. 7.1.4..Pietro Vital Brazil Ricci, nascido no Rio de Janeiro em 2 de abril de 1959. 7.1.5..Leandro Vital Brazil Ricci, nascido no Rio de Janeiro, em 23 de março de 1962, casou no Rio de Janeiro, em 16 de setembro de 1986, com Sandra Regina Passy, nascida em 15 de fevereiro de 1966, no Rio de Janeiro, filha de Samy Passy e de Maria de Oliveira Reis Passy. O casal tem um filho: 7.1.5.1..Bruno, nascido no Rio de Janeiro, em 14 de julho de 1988. 7.2..Luiz Carlos Vital Brazil, nascido no Rio de Janeiro, em 29 de março de 1932, é casado com Doris Licht, nascida em Niterói, em 19 de CCCXXVIII setembro de 1937, filha de Edwin Germano Luiz Licht e de Margot Licht. O casal tem três filhos legítimos e uma por adoção: 7.2.1..Adriana Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 16 de julho de 1961, casou no Rio de Janeiro, em 26 de maio de 1989, com Roberto do Carmo Ramos, nascido no Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 1959, filho de Francisco Ferreira Ramos e de Shirley do Carmo Ramos. O casal tem dois filhos: 7.2.1.1..Matheus, nascido no Rio de Janeiro, em 13 de março de 1991. 7.2.1.2..Pedro, nascido no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1994. 7.2.2..Gilberto Vital Brazil, nascido no Rio de Janeiro, em 11 de agosto de 1962, aí faleceu em 11 de junho de 1993. 7.2.3..Flavia Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 19 de maio de 1964, é casada com Marcelo Otavio de Lorenzo Fernandes. O casal tem um filho: 7.2.3.1..Guilherme, nascido no Rio de Janeiro, em 5 de dezembro de 1994. 7.2.4..Claudia Licht Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 23 de março de 1982. 8..Ary Brazil, nascido no Butantan em S.Paulo, em 11 de junho de 1906, faleceu solteiro em Niterói, RJ, em 6 de abril de 1924. 9..Ruy Vital Brasil, nasceu no Butantan, em S.Paulo, em 11 de novembro de 1907, faleceu em Guaratinguetá em 29 de setembro de 1995. Desde muito jovem demonstrou dedicação nos estudos, obtendo sempre destacada classificação em todos os cursos que fez. Ainda como estudante do curso preparatório começou CCCXXIX a trabalhar no Instituto Vital Brazil, onde por muito tempo se dedicou a produção dos soros peçonhentos. Formou-se em Química Industrial pela Escola Nacional de Química do Rio de Janeiro, em 1929, quando passou a organizar e chefiar a seção de química do IVB. Em 1944, foi para os Estados Unidos da América do Norte, onde fez curso de Química Farmacêutica na Columbia University. Em 1949, deixou o Instituto Vital Brazil, mudando sua residência para Piquete, SP, onde passou a trabalhar na Fábrica de Explosivos Presidente Vargas, aí permanecendo até se aposentar em 1965, quando passou a exercer sua atividade técnica em Guaratinguetá no Laboratório Médico Vital Brazil, o maior e o mais renomado laboratório de análises clínicas do vale do Paraiba, de propriedade do seu filho Tirso Vital Brazil. De hábitos simples, trabalhador dedicado, alegre, sensível à família, querido e admirado por todos que o conheceram, deixou saudades e um belo exemplo de vida para todos nós. Faleceu em Guaratinguetá, em 29 de setembro de 1995. Casou, em Niterói, em 16 de dezembro de 1929, com Alda Borges Carneiro, nascida em Paranaguá, Paraná, em 21 de Abril de 1908, filha de Anibal Guimarães Carneiro e de Maria Isabel Borges Carneiro. Sua mãe faleceu em 1909, deixando-a órfã, com muitos irmãos, quando contava cerca de um ano e meio de idade. Seu pai Anibal, atendendo a um pedido de seu irmão, casado e sem filhos, cedeu suas duas filhas menores Alda e Alaide, para adoção pelo casal Manoel e Acácia, esta irmã de Vital Brazil (Tio Carneiro e Tia Vidinha). Por ocasião da viuvez de Vital Brazil, em 1913, este casal com suas duas filhas adotivas, mudou-se para o Butantan, passando a cuidar dos filhos ainda menores do irmão e cunhado viuvo. Assim Alda e Rui CCCXXX foram criados juntos com mais nove irmãos, desde a mais tenra idade, separados apenas quando frequentaram os internatos dos colégios onde estudaram. Alda frequentou o Colégio Bennett no Rio de Janeiro e o Isabela Hendrix em Belo Horizonte, em 1927 ficou noiva, casando em 1929. Por volta de 1933, residindo na rua Mariz de Barros em Niterói, abriu o seu “Jardim da Infância”, o que talvez tenha sido o primeiro colégio para alfabetização de crianças em Niterói. Toda nossa geração estudou e foi alfabetizada por ela e por sua irmã Alaide, ambas admiradas e muito queridas por todos nós. O casal tem seis filhos: 9.1..Rui Vital Brasil Filho, nascido em Niterói, em 19 de outubro de 1930, é casado, em Belo Horizonte, em 14 de outubro de 1960, com Ana Lúcia de Carvalho Britto, nascida em Belo Horizonte em 20 de março de 1937, filha de Ataliba de Carvalho Britto e de Heloisa Souza Carvalho Britto. O casal tem dois filhos: 9.1.1..Claudio Carvalho Britto Vital Brazil, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, em 27 de setembro de 1961, é casado, em Vitória, ES, em 17 de outubro de 1985, com Maria Verônica Depes, nascida em Cachoeiro de Itapemirim, em 16 de março de 1964, filha de Nicolau Depes e de Elisabeth Marinho Depes. O casal tem quatro filhos: 9.1.1.1..Gabriela, nascida em Cachoeiro de Itapemirim, em 22 de abril de 1987. 9.1.1.2..Luiz Felipe, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, 21 de abril de 1990. 9.1.1.3..Marcelo, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, 31 de outubro de 1992. 9.1.1.4..Pedro Henrique, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, em 9 de CCCXXXI setembro de 1994, aí faleceu em 23 de outubro do mesmo ano. 9.1.2..Mônica de Carvalho Britto Vital Brazil, nascida em Cachoeiro do Itapemirim, em 30 de novembro de 1965. 9.2..Selma Carneiro Brasil, nascida em Niterói, em 28 de fevereiro de 1932, casou em Niterói, em 26 de dezembro de 1953, com Sadí Coube Bogado, nascido em Nova Friburgo, em 15 de janeiro de 1928, filho de Moacyr Martins Bogado e de Ondina Coube Bogado. O casal tem sete filhos: 9.2.1..Maria Beatriz Vital Brazil Bogado, nascida em Campos em 17 de outubro de 1954, casou em Campos, com Marcelo Bastos de Oliveira, nascido em campos em 24 de dezembro de 1953, filho de Walter Gomes de Oliveira e de Nilda Bastos de Oliveira. O casal tem duas filhas: 9.2.1.1..Daniela, nascida em 22 de setembro de 1980 9.2.1.2..Laura, nascida em 16 de novembro de 1982 9.2.2..Lucia Helena Vital Brazil Bogado, nascida em Campos, em 20 de julho de 1957, é casada, em Londres a 13 de julho de 1992, com o irlandês Noel Gary, nascido em 10 de dezembro de 1955, sem geração. 9.2.3..Beatriz Helena Vital Brazil Bogado, nascida em Campos em 24 de fevereiro de 1959, casou em Campos em 20 de março de 1982, com Walter dos Santos Manhães, nascido em Campos em 15 de setembro de 1953, filho de Amaro Manhães de Souza e de Judith dos Santos Manhães. O casal tem três filhas: CCCXXXII 9.2.3.1..Carolina, nascida em Itapuranga, GO, em 17 de agosto de 1984 9.2.3.2..Maisa, nascida em Itapuranga em 27 de junho de 1988 9.2.3.3..Gabriela, nascida em Itapuranga em 14 de agosto de 1989 9.2.4..Luiz Henrique Vital Brazil Bogado, nascido em Campos em 3 de outubro de 1960, é unido à Maria Aparecida Rosa (Cidinha), com quem tem dois filhos: 9.2.4.1..Luiz Henrique, nascido em Brasilia em 20 de outubro de 1992 9.2.4.2..Bárbara Maria, nascida em Brasilia em 17 de março de 1995 9.2.5..Luiz Bernardo Vital Brazil Bogado, nascido em Campos em 26 de dezembro de 1961, casou em Campos, em 30 de dezembro de 1982, com Beatriz Lima Ribeiro Gomes, nascida em Campos, em 26 de outubro de 1960, filha de Decio Ribeiro Gomes e de Aurecy Lima Ribeiro Gomes. O casal tem três filhos: 9.2.5.1..Gisela, nascida em Campos em 24 de junho de 1983 9.2.5.2..Luiz Bernardo, nascido em Campos em 24 de julho de 1984 9.2.5.3..Juliana, nascida em Campos em 11 de julho de 1987. 9.2.6..Maria Bernardete Vital Brazil Bogado, nascida em Campos, em 2 de abril de 1963, é separada de Otacilio Soares Filho, nascido em Raul Soares, MG., em 23 de março de 1958, filho de Otacilio Soares e de Cecy Braga Mendes Soares. O casal tem dois filhos. De uma segunda união Maria Bernardete tem mais um filho. CCCXXXIII 9.2.6.1..Arthur, nascido em Campos em 2 de novembro de 1980 9.2.6.2..Igor, nascido em Campos em 18 de maio de 1982 9.2.6.3..Matheus, nascido em 31 de dezembro de 1999. 9.2.7..Maria Cristina Vital Brazil Bogado, nascida em Campos, em 2 de dezembro de 1966, casou em Campos, em 10 de julho de 1987, com Luciano Silva de Almeida, nascido em S.Fidelis, RJ., em 8 de junho de 1960, filho de Antonio Duarte de Almeida e de Nair da Silva Almeida. Sem geração. 9.3..Tirso Vital Brasil, nascido em Niterói, em 12 de abril de 1933. Casou em 22 de julho de 1967, em Guaratinguetá, com Nilza Rosa Azevedo, nascida em Guaratinguetá em 24 de dezembro de 1940, filha de João Rosa Galhardo e de Rosalina Martins Monteiro. O casal tem três filhos: 9.3.1..Alvaro Azevedo Vital Brazil, nascido em Guaratinguetá em 26 de fevereiro de 1969, em 14 de julho de 1995, casou em Guaratinguetá com a norte americana Kimberly Genschmer.O casal tem dois filhos: 9.3.1.1..Izabela nascida em 1997 9.3.1.1..Felipe nascido em 4 de março de 2000 9.3.2..Ana Cristina Azevedo Vital Brazil, nascida em Guaratinguetá em 26 de fevereiro de 1971, casou em 7 de janeiro de 2000, em Guaratinguetá, com Hermindo Frazili Júnior, filgo de Hermindo Frazili e de Chirley Domingues Frazili. O casal tem uma filha. 9.3.2.1..Gabriela nascida em 20 de agosto de 1999 CCCXXXIV 9.3.3..Antonio Augusto Azevedo Vital Brazil, nascido em Guaratinguetá em 1 de janeiro de 1975. 9.4..Acácia Maria Vital Brazil, nascida em Niterói, em 4 de agosto de 1937, casou, no Rio de Janeiro em 10 de fevereiro de 1965, com Carlos Wieland, nascido em S.Paulo em 5 de julho de 1928 e falecido no Rio de Janeiro em 19 de janeiro de 1981, filho de Augusto Wieland e de Sophia Wieland. O casal tem um filho: 9.4.1..Eduardo Augusto Wieland, nascido no Rio de Janeiro, em 1 de maio de 1967, casou no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro de 1993, com Claudia de Almeida, nascida no Rio de Janeiro, em 23 de março de 1971, filha de Enio Ludolf de Almeida e de Nadyr Sant’Anna de Almeida. O casal tem um filho: 9.4.1.1..Leonardo, nascido no Rio de Janeiro em 24 de abril de 1995 9.5..Alda Carneiro Vital Brazil, nascida em Niterói, em 16 de abril de 1940, foi casada em primeiras núpcias, no Rio de Janeiro em 13 de dezembro de 1963, com Luiz Felipe Palmeira Lampreia, nascido em 19 de outubro de 1941, no Rio de Janeiro, filho de João Gracie Lampreia e de Maria Carolina Palmeira Lampreia, com quem tem três filhas. É casada em segundas núpcias com Sérgio Ronald de Carvalho, nascido em 18 de junho de 1948 em Santiago do Chile, filho de Fernando Ronald de Carvalho e de Adila Ronald de Carvalho, sem geração. 9.5.1..Helena Vital Brazil Lampréia, nascida no Rio de Janeiro, em 19 de maio de 1966, casou em Brasília, em 27 de julho de 1990, com Jorge da Costa Neves, nascido no Rio de Janeiro, em 27 de abril de 1967, filho de CCCXXXV Jorge Fernando Miller da Costa Neves e de Monica de Lima Bracsak Costa Neves. 9.5.2..Teresa Vital Brazil Lampréia, nascida em Nova York em 20 de outubro de 1967 9.5.3..Ines Vital Brazil Lampréia, é gêmea de Teresa. 9.6..Vera Lúcia Carneiro Vital Brazil, nascida em Piquete, S.Paulo, em 4 de julho de 1946, é casada com Paulo Roberto Rodrigues, sem geração. 10.Alvaro Vital Brazil, nasceu no Butantan em S.Paulo, em 1 de fevereiro de 1909, faleceu no Rio de Janeiro em 10 de agosto de 1997, iniciou seus estudos em S.Paulo, terminando o curso secundário no Colégio Rezende no Rio de Janeiro. Engenheiro formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, e Arquiteto formado pela Escola de Belas Artes, em 1933, tornouse um dos mais conceituados profissionais na construção civil, verdadeiro expoente da Arquitetura Brasileira. Em 1936, assistido por Adhemar Marinho, por concurso obteve o contrato para projetar e construir o Edifício Esther, na Praça da República em S.Paulo. O prédio com onze andares, alem de ser o primeiro edifício comercial do Brasil com estrutura livre, fixou o gabarito de dez andares em sua época, e inovou nas soluções técnicas empregadas na sua construção. Firmado em profunda convicção, tranquilo purista no manejo da expressão arquitetural, enfrentou todos os tabús da época com naturalidade, atacando com a mesma clareza e objetividade todos os problemas surgidos na sua extensa carreira. De 1938 a 1942, projetou e construiu os novos laboratórios do Instituto Vital Brazil em Niterói. O detalhamento do projeto e da execução mereceu cuidados especiais do arquiteto, que encontrou na sua criatividade soluções inéditas, para a melhor e CCCXXXVI necessária assepsia no interior dos laboratórios, e das diversas e complexas instalações industriais. Ao ser inaugurado em 1942, foi o conjunto considerado como a mais moderna instalação de laboratório de pesquisa e produção da América. Em 1946, obteve o primeiro prêmio da I Bienal de São Paulo com o projeto do Edifício Clemente Faria, sede do Banco da Lavoura em Belo Horizonte, obra que chamou a atenção dos profissionais no Brasil e no exterior. Projetou e construiu mais de uma centena de prédios, casas, escritórios e escolas, cabendo ainda destacar a Base Aérea de Manaus e o concurso público para o projeto da sede do Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, onde foi classificado em primeiro lugar. Foi casado com Juracy Leite de Oliveira, nascida em Passa Tempo, Minas Gerais, em 25 de novembro de 1911,falecida no Rio de Janeiro em 11 de junho de 1996, filha de Américo Augusto de Oliveira e Iracema Leite. Sem geração. 11.Lygia Brazil, nasceu no Butantan em S.Paulo, em 30 de maio de 1910, quando jovem dedicou-se às artes plásticas, realizando diversos cursos na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Faleceu solteira em Lambari, Minas Gerais, em 3 de janeiro de 1979, foi sepultada no Cemitério local, do lado esquerdo junto a alameda principal, a meia distância do portão. Há uma placa de identificação em mármore branco. 12.Oswaldo Vital Brazil, nasceu no Butantan em S.Paulo, em 2 de março de 1912, é médico formado em 1939 pela Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, herdeiro e continuador da obra científica de Vital Brazil. Em 1936, ainda como estudante iniciou suas atividades no Instituto Vital Brazil, onde tomou o gosto pelo estudo e pela CCCXXXVII investigação científica, realizando alguns trabalhos, dentre os quais destaca-se o que tratou dos alcalóides derivados das plantas curarigênicas, e que resultou na produção de substância, largamente empregada com pleno sucesso no homem, e em animais, como relaxante muscular. Em 1949 se transferiu para a Argentina, onde foi trabalhar no Instituto de Fisiologia da Faculdade de Ciências Médicas de Buenos Aires. Aí teve a oportunidade de se utilizar de aparelhagem moderna e adequada, realizando, entre outras, pesquisa sobre a farmacologia das peçonhas da cascavel sulamericana e da cobra coral, Micrurus frontalis. De regresso ao Brasil em 1950, foi contratado pela Universidade de São Paulo passando a trabalhar no Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina, sendo nomeado assistente desse Departamento em 1952. Durante os treze anos em que trabalhou no Departamento, realizou inúmeras pesquisas sobre peçonhas ofídicas, drogas curarizantes e antibióticos, destacando-se a que se refere a toxicidade aguda da estreptomicina, cujos resultados, do mais elevado nível científico, despertaram o interesse e o reconhecimento da comunidade científica internacional. Na Faculdade de Medicina de São Paulo defendeu tese de doutoramento sobre a “Ação neuromuscular da peçonha de Micrurus”. Em 1964, por concurso de títulos, foi contratado como Professor Titular de Farmacologia da recem-fundada Faculdade de Ciêmcias Médicas da Universidade de Campinas. A dedicação e a competência demonstrada permitiram que em maio fosse o curso iniciado e três meses mais tarde tivessem início as primeiras pesquisas, que prosseguiram sem interrupção ao longo dos vinte e três anos que se seguiram. Versaram sobre a farmacologia das toxinas da CCCXXXVIII peçonha da cascavel sul-americana, das peçonhas do escorpião, de aranhas, de peixes venenosos, de antibióticos, e foram publicados em várias revistas especializadas no Brasil e no exterior. Reconhecido mundialmente pelo seu trabalho, Oswaldo Vital Brazil é cientista de primeira grandeza, Professor Emérito da UNICAMP, e Cidadão Campineiro por decreto legislativo municipal de 1987, tem recebido inúmeras homenagens de instituições científicas nacionais e internacionais. É casado com Stella Telles, nascida no Rio de Janeiro, em 6 de abril de 1914, filha do General Pantaleão Telles e de Irene Carneiro Telles Ferreira. O casal tem duas filhas: 12.1..Áurea Vital Brazil. 12.2..Rosa Vital Brazil São filhos do segundo matrimônio: 13.Acácia Vital Brazil nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 24 de maio de 1921. Iniciou seus estudos de musica quando menina. Em 1930, com a chegada ao Brasil da harpista Léa Bach, por iniciativa e gosto de seus pais, se tornou aluna dessa grande artista, ingressando mais tarde na Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil, onde se formou em 1939. Casada, dedicou-se ao lar e à família, apresentando-se ocasionalmente em reuniões familiares e entre amigos, até 1963, quando convidada ingressou na Orquestra Sinfônica Nacional, onde permaneceu por mais de dez anos. Em 1967, por concurso em que foi aprovada com louvores, se tornou professora titular do curso de harpa da escola na qual se diplomara, e onde nesta época não existiam nem harpas nem alunos. A perseverança e o trabalho dedicado e competente da harpista, em alguns anos reverteu a situação, sua CCCXXXIX classe de harpa passou a ser procurada por inúmeros alunos. De espírito manso, compreensivo, amoroso, sensível à família e às artes, é admirada e querida por todos que a conhecem. Formadora de algumas dezenas de harpistas, em duas gerações, que atuam nos mais diversos ambientes culturais do país, apresentou-se inúmeras vezes no Brasil e no exterior, com harpa solo, duos e trios, atuando por duas vezes como membro do júri do mais importante concurso de harpa do mundo, o internacional de Israel. Artista exímia, Acácia Brazil é um dos mais importantes nomes da harpa, e da música erudita em nosso país. Casou no Rio de Janeiro, em 23 de dezembro de 1939, com Ernesto Imbassahy de Mello, nascido no Rio de Janeiro em 25 de julho de 1908, e aí falecido em 12 de junho de 1993, filho de Vital Modesto da Silva Mello e de Judith Imbassahy de Mello. Inteligente, sociável e esportista, quando jovem praticando remo, natação e waterpolo, habituou-se a competir com seriedade, elegância e honradez, respeitando as regras e seus competidores. Começou a trabalhar como operário da empresa distribuidora de energia elétrica em Niterói. Diplomado em Ciências Jurídicas, se tornou advogado brilhante e bem sucedido, graças a seriedade, responsabilidade e competência com que se dedicava as causas abraçadas. Foi advogado da Caixa Econômica Federal, onde prestou relevantes serviços por mais de trinta anos. Em 1941 e 1942, convidado por Vital Brazil, assumiu a gerência comercial e administrativa do Instituto Vital Brazil, demonstrando eficiência e competência pelos resultados obtidos. Rotariano exemplar, galgou todos os postos de destaque no clube, foi o segundo brasileiro a galgar o posto de Presidente do Rotary Internacional. O casal tem três filhos: CCCXL 13.1..Livia Brazil de Mello, nascida em Niterói, RJ, em 15 de dezembro de 1940, foi casada em primeiras núpcias, em Niterói, em 23 de agosto de 1958, com Bernardo Theodoro Ruediger Vorsatz, nascido no Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 1938, filho de Kurt Vorsatz e de Elizabeth Vorsatz, com quem tem duas filhas. Por dezoito anos esteve unida à Claudio Murilo Cavalcanti. É casada em segundas núpcias com Luiz Alfredo Garcia-Roza, natural do Rio de Janeiro, nascido em 16 de setembro de 1936, filho de Almir Garcia-Rosa e de Diva GarciaRosa, sem geração. 13.1.1..Ingrid de Mello Vorsatz, nascida em Niterói, em 4 de março de 1959, uniu-se em 1988, no Rio de Janeiro, a Luiz Rosemberg Filho, nascido no Rio de Janeiro em 27 de setembro de 1943, filho de Luiz Treiger Rosemberg e de Mercedes Rosemberg. 13.1.2..Carla de Mello Vorsatz, nasceu em Niterói, em 7 de setembro de 1960. Unida a Jean Marc Von Der Weid, filho de Frederico Von Der Weid e de Regina Sodré Von Der Weid tem uma filha: Anaïk. Casou com Antonio d’Oliveira Pinto Filho, filho de Antonio d’Oliveira Pinto e de Irene Pinto, tem mais uma filha: Lais. 13.1.2.1..Anaïk, nascida no Rio de janeiro, em 21 de maio de 1985. 13.1.2.2..Lais, nascida no Rio de Janeiro, em 3 de julho 1989. 13.2..Raul Brazil Imbassahy de Mello, nascido em Niterói, RJ, em 26 de janeiro de 1942, faleceu no Rio de Janeiro em 25 de março de 1999. Foi CCCXLI unido a Sylvia Maria Monteiro da Fonseca, sem geração. 13.3..Luiz Ernesto Vital Brazil Imbassahy de Mello, nascido em Niterói, RJ, em 26 de maio de 1943, é solteiro. 14.Isis Vital Brazil, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 17 de junho de 1922, casou em 31 de maio de 1941 com Lindenberg Costa Lenz Cesar, nascido no Rio de Janeiro em 29 de julho de 1915, e aí falecido em 2 de junho de 1991, filho de Paulo Lenz Cesar e de Márcia Costa Lenz Cesar. Inteligente e estudiosa, quando jovem, secretariou seu pai em algumas ocasiões. Interrompeu os estudos por ocasião do seu casamento, dedicando-se ao lar e a família por mais de 25 anos, quando retomou o segundo ciclo, e ingressou no curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde se formou com cerca de 50 anos de idade. De espírito amoroso, sensível, batalhador e perseverante, faz com sucesso psicologia clínica, dividindo hoje seu tempo entre sua família e seu consultório. O casal tem quatro filhos: 14.1..Márcio Brazil Lenz Cesar, nascido em Niterói, em 14 de maio de 1942, é casado no Rio de Janeiro, em 4 de julho de 1969, com Tereza Coelho, nascida no Rio de Janeiro em 15 de março de 1949, filha de João Lúcio de Souza Coelho e de Ercilia Rodrigues Coelho. O casal tem quatro filhos: 14.1.1..Leonardo Coelho Lenz Cesar, nascido no Rio de Janeiro, em 17 de maio de 1971, casou em 29 de março de 1996, com Paula de Medeiros Albuquerque, nascida em Porto Alegre, em 10 de agosto de 1971, filha de Paulo Osório CCCXLII Duarte de Albuquerque e de Luiza Clotilde de Maedeiros Albuquerque. O casal tem dois filhos: 14.1.1.1..João Albuquerque Lenz Cesar, nascido no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1999. 14.1.1.2..Bernardo Albuquerque Lenz Cesar, nascido no Rio de Janeiro em 6 de setembro de 2001. 14.1.2..Joana, nascida no Rio de Janeiro, em 2 de abril de 1974. 14.1.3..Pedro, nascido no Rio de Janeiro, em 27 de dezembro de 1977. 14.1.4..Carolina, nascida no Rio de Janeiro, em 13 de setembro de 1981. 14.2..Laercio Brazil Lenz Cesar, nascido em Niterói, em 21 maio de 1943, casou em 25 de abril de 1970, em S.Paulo, com Ana Maria Graner, nascida em S.Paulo em 8 de outubro de 1946, filha de Orlando Graner e Jackeline Graner. O casal tem três filhos: 14.2.1..Cristian, nascido no Rio de Janeiro em 26 de dezembro de 1971, em 1998 casou com Marcia nascida em Carmel, California, USA, filha de Eduardo Brick e de Elisabeth Zoglby. 14.2.2..Fabiana, nascida no Rio de Janeiro em 2 de maio de 1974, casou no Rio de Janeiro em 18 de maio de 2002, com Eduardo Eugenio de Almeida, filho de Eugenio Pinto de Carvalho e de Gleyde Therezinha de Almeida Carvalho. 14.2.3..Ian, nascido em Uberlândia, MG., em 6 de Janeiro de 1980. 14.3..Suzana Brazil Lenz Cesar, nascida em Niterói, em 21 de março de 1945, casou no Rio de CCCXLIII Janeiro, em 14 de junho de 1967, com o italiano Carlo Francesco Aldé, nascido em 5 de dezembro de 1932, filho de Angelo Aldé e de Delfina Bonaiti. O casal tem três filhos: 14.3.1..Alessandra, nascida em Napoli, Itália, em 14 de dezembro de 1968, casou no Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1995, com Rodrigo Castro Lopes, nascido no Rio de Janeiro em 24 de junho de 1965, filho de Valdecir Freire Lopes e de Celeste Alba de Castro Lopes. 14.3.1.1..Rui, nascido no Rio de Janeiro em 17 de junho de 1999. 14.3.2..Veronica, nascida em Napoli, Itália, em 6 de outubro de 1970, casou no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1993, com Jarbas Cavendish Seixas, nascido no Recife, em 18 de novembro de 1958, filho de Thomaz Luiz Seixas e de Carmen Cavendish Seixas. O casal tem um filho: 14.3.2.1..Pascoal, nascido no Rio de Janeiro em 13 de fevereiro de 1996. 14.3.2.2..Manoel, nascido em 15 de junho de 2000. 14.3.3..Lorenzo, nascido em Napoli, Itália, em 7 de dezembro de 1972, casou com Joana Ferraz Abreu. 14.3.3.1..Helena, nascida no Rio de Janeiro em 5 de fevereiro de 2000. 14.4..Luciana Brazil Lenz Cesar, nascida em Niterói, em 24 de julho de 1946, casou em 10 de maio de 1980 com Jochen Kemper, natural do Rio de Janeiro, nascido em 14 de agosto de 1938, filho de Werner Walter Kemper e de Anna Kattrin Van Vickeren. O casal tem duas filhas: CCCXLIV 14.4.1..Maria, nascida no Rio de Janeiro, em 2 de novembro de 1980. 14.4.2..Manoela, nascida no Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 1985 15.Eliah Vital Brazil, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 19 de junho de 1923, casou no Rio de Janeiro, em 18 de janeiro de 1941, com Alvaro de Santa Isabel Protásio da Silva, nascido em Salvador, Bahia, em 12 de outubro de 1915, filho de Manoel Protásio da Silva e de Jovelina de Santa Isabel Protásio. De espirito alegre, jovial, perseverante, combativo, fiel às sua convicções, Eliah dedicou-se inteiramente ao lar, a família, e a sua Igreja Presbiteriana, que frequenta com assiduidade. É professora de arte possuindo um artesanato e um curso de pintura em porcelana. O casal tem onze filhos: 15.1..Jovelina Brazil Protásio, nascida em Niterói, em 13 de junho de 1942, casou em 7 de julho de 1962, no Rio de Janeiro, com Claudius Silvius Petrus Ceccon, nascido em 2 de dezembro de 1937, em Garibaldi, Rio Grande do Sul, filho de Silvio Ceccon e de Anita Canini Ceccon. O casal tem dois filhos: 15.1.1..Flavio Protásio Ceccon, nascido no Rio de Janeiro em 11 de maio de 1963 15.1.2..Claudia Protásio Ceccon, nascida no Rio de Janeiro, em 15 de dezembro de 1964, é casada com Thomaz Kauark Chianca, nascido em Nova Friburgo, RJ., em 25 de maio de 1964, filho de Edecio Alves Chianca e de Rosemary Kauark Chianca. O casal tem três filhas: 15.1.2.1..Carolina, nascida no Rio de Janeiro, em 8 de maio de 1987. CCCXLV 15.1.2.2..Gabriela, nascida no Rio de Janeiro, em 3 de dezembro de 1989. 15.1.2.3..Mariana, nascida em Nova Friburgo, RJ, em 13 de abril de 1992 15.2..Eliana Brazil Protásio, nascida em Niterói, 20 de julho de 1944, foi casada em primeiras núpcias, no Rio de Janeiro, em 6 de julho 1963, com Leodenir Ribeiro Pereira, natural do Rio de Janeiro, filho de Filipe de Figueredo e de Leodegária de Figueredo, com quem tem três filhos. É unida em segundas núpcias a Newton Carlos de Figueredo filho de Manoel Lopes de Figueredo e de Arinda Pereira, sem geração. 15.2.1..Luiz Filipe Protasio Pereira, nascido no Rio de Janeiro, em 11 de agosto de 1964, casou em Londrina, PR., em 1987, com Marcela Bigardi Pereira, com quem tem dois filhos: 15.2.1.1..Alexandre, nascido em 18 de dezembro de 1988 15.2.1.2..Marina, nascida em 9 de março de 1991. 15.2.2..André Protásio Pereira, nascido no Rio de Janeiro em 15 de março de 1966 15.2.3..Daniela Protásio Pereira, nascida no Rio de Janeiro em 1 de outubro de 1970. 15.3..Rafael Brazil Protásio, nascido em Niterói, em 23 de agosto de 1946, foi casado em primeiras núpcias com Marcia Silva, nascida no Rio de Janeiro em 25 de fevereiro de 1952, filha de Ernesto Silva e de Neusa Campos Silva, com quem tem três filhos: Tereza, Daniel e Elisa. É casado em segundas núpcias com Gilda Kosminsky, nascida no Rio de Janeiro em 24 de CCCXLVI agosto de 1952, filha de Mauricio Kosminski e de Clara Kosminski com quem tem mais dois filhos: Diogo e Marcelo. 15.3.1..Tereza Brazil Protásio, nascida no Rio de Janeiro em 31 de março de 1973. 15.3.2..Daniel Brazil Protásio, nascido no Rio de Janeiro em 13 de abril de 1974, casou no Rio de Janeiro em 30 de setembro de 2000, com Carla Alves Ferreira. 15.3.3..Elisa Brazil Protásio , nascida no Rio de Janeiro em 28 de maio de 1976. 15.3.4..Diogo Kosminski Protásio, nascido no Rio de Janeiro, em 11 de abril de 1984 15.3.5..Marcelo Kosminski Protásio, nascido no Rio de Janeiro, em 16 de maio de 1986 15.4..Inês Brazil Protásio, nascida no Rio de Janeiro, em 24 de fevereiro de 1948, casou no Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1972, com Ciro Candelot, nascido em 26 de novembro de 1942, no Rio de Janeiro, filho de Hugo Candelot e de Carmen Gandara Candelot. O casal tem três filhos: 15.4.1..Luiza Protásio Candelot, nascida no Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1975 15.4.2..Alexandre Protásio Candelot, nascido no Rio de Janeiro, em 22 de março de 1977 15.4.3..Rafael Protásio Candelot, nascido no Rio de Janeiro, em 9 de junho de 1979 15.5..Clay Brazil Protásio, nascido no Rio de Janeiro em 21 de maio de 1949, foi casado com Regina Mendes, sem geração. É casado em segundas núpcias com Maria Helena de Souza Verani, nascida em Nova Friburgo, RJ, em 6 de dezembro de 1958, filha de Helenio Verani e de Ana Luzia de Souza Verani. O casal tem um filho: CCCXLVII 15.5.1..Francisco, nascido no Rio de Janeiro, em 19 de maio de 1990. 15.5.2..João, nascido no Rio de Janeiro, em 6 de julho de 1995 15.6..Olga Brazil Protásio, nascida no Rio de Janeiro, em 3 de junho de 1951, casou no Rio de Janeiro em 24 de novembro de 1984, com o chileno Luiz Alberto Chamy Haddad, filho de Luiz Chemy Falaha e de Cleópatra Haddad Abdallah. O casal tem dois filhos adotivos: 15.6.1..Ana Beatriz, nascida no Chile, em 10 de setembro de 1990. 15.6.2..Ricardo, nascido no Chile, em 15 de outubro de 1992 15.7..Hamilton Brazil Protásio, nascido em Niterói, em 8 de março de 1953, casou no Rio de Janeiro em 29 de janeiro de 1980, com Elizabeth Pereira, nascida no Rio de Janeiro, em 27 de março de 1945, filha de Daniel Joaquim Pereira e de Diva Bizzarro Pereira. O casal tem dois filhos: 15.7.1..Bruna Pereira Protásio, nascida no Rio de Janeiro, em 7 de dezembro de 1983. 15.7.2..Luciana Pereira Protásio, nascida no Rio de Janeiro, em 3 de abril de 1986. 15.8..Dinah Brazil Protásio, nascida em Niterói, em 2 de julho de 1954, casou no Rio de Janeiro em 26 de novembro de 1980, com Cesar Frotté, nascido em Niterói, em 12 de abril de 1953, faleceu no Rio de Janeiro em 30 de janeiro de 2000, filho de Dorival Frotté e de Maria Angela dos Santos Frotté. O casal tem dois filhos: 15.8.1..Gabriel Protasio Frotté, nascido em 26 de setembro de 1984 15.8.2..Fernanda Protasio Frotté, nascida em 16 de março de 1987. CCCXLVIII 15.9..Maria Isabel Brazil Protásio, no Rio de Janeiro, em 28 de abril de 1957, é solteira. 15.10.Alvaro Brazil Protásio, no Rio de Janeiro, em 19 de julho de 1959, casou em 14 de janeiro de 1984, no Rio de Janeiro, com Myriam Moreira, nascida em Lajinha, MG, em 13 de julho de 1959, filha de Edgar Moreira e de Rita da Costa Moreira. O casal tem três filhos: 15.10.1..Pedro Moreira Protásio, nascido no Rio de Janeiro, em 16 de fevereiro de 1987. 15.10.2..Flavia Moreira Protásio, nascida no Rio de Janeiro, em 9 de março de 1990. 15.10.3..Taís Moreira Protásio, nascida no Rio de Janeiro, em 30 de abril de 1992. 15.11.Lélia Brazil Protásio, no Rio de Janeiro, em 19 de março de 1961, casou no Rio de Janeiro em 6 de agosto de 1987, com José Guilherme Dias de Oliveira, nascido no Rio de Janeiro, em 24 de outubro de 1953, filho de Flavio Dias de Oliveira e de Leatrice da Cruz Dias de Oliveira. O casal tem uma filha: 15.11.1..Maira Protásio Dias de Oliveira, nascida no Rio de Janeiro, em 3 de agosto de 1991 16.Enos Vital Brazil, nascido no Butantan em S.Paulo, em 22 de dezembro de 1924, faleceu no Rio de Janeiro em 28 de abril de 1994. Formou-se em medicina veterinária pela Escola Fluminense de Medicina Veterinária, que tem o nome de Escola Vital Brazil Filho, onde fez um curso brilhante, e se tornou professor de microbiologia. Contratado pelo DIPOA, órgão do Ministério da Agricultura relacionado aos produtos de origem animal, foi encarregado da fiscalização em uma das plataformas de desembarque de leite para a comercialização no Rio CCCXLIX de Janeiro, quando a qualidade do produto era umas das piores em função da adulteração e da falsificação feita por produtores e comerciantes. A sua atuação enérgica e eficiente contrariou muitos interesses, mas saiu vencedora ganhando a admiração e o respeito de seu chefes. Convidado passou a fazer parte da Ofco, empresa estrangeira que se estabelecia no Rio de Janeiro na indústria de beneficiamento do leite. Aí com técnicos estrangeiros que dominavam o que havia de mais moderno neste ramo, ampliou seus conhecimentos se tornando uma grande autoridade no ramo. Nesta condição, convidado, mudou-se para Salvador onde implantou, organizou e dirigiu a Alimba, grande planta industrial da Baía. A sua inteligência e a clareza que com grande facilidade sintetizava seus pensamentos fizeram dele um excelente e admirado professor. Além da Escola de Veterinária e do Colégio Bennet, lecionou na Universidade da Baía, onde foi fundador da Escola de Nutrição. Foi Assessor do Ministro da Industria e Comércio, viajando por várias vezes á Genéve, Suiça, onde fez parte da delegação brasileira no GATT. Foi Vice Presidente da Fundação Oswaldo Cruz. Foi casado em primeiras núpcias, em 23 de abril de 1946, com Myriam Corrêa Kobler, nascida no Rio de Janeiro em 6 de julho de 1927, filha de James Leinhardt Kobler e de Merolina Corrêa Kobler, com quem tem uma filha. Casou em segundas núpcias, em 24 de março de 1994, com Leda Machado Câmara, nascida no Rio de Janeiro em 2 de fevereiro de 1924, faleceu em 14 de maio de 1999, filha de Moacir Martins Câmara e de Dora Machado Câmara, sem geração. Enos foi sepultado no túmulo n.1321 do Cemitério S.João Batista, da família Martins Câmara. CCCL 16.1..Tania Kobler Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 25 de janeiro de 1947 foi casada, em S.Paulo em 11 de outubro de 1971, com Caetano Medrado Nunes, nascido em Salvador, Bahia, em 29 de março de 1948, filho de Almiro Ribeiro Nunes e de Antonia da Rocha Medrado. O casal tem quatro filhas: 16.1.1..Andréa Brazil Nunes, nascida em Salvador, em 10 de janeiro de 1972. 16.1.2..Bárbara Brazil Nunes, nascida em Salvador, Bahia, em 30 de novembro de 1973, é unida a Ian Roriz Malaquias, natural de Salvador, Bahia, filho de Lauro Manta Malaquias e de Analice Freitas Roriz. O casal tem um filho: Cainã, nascido em 6 de maio de 1995, em Salvador. 16.1.3..Mariana Brazil Nunes, nascida em Salvador, em 6 de novembro de 1977. 16.1.4..Carolina Brazil Nunes, nascida em Salvador, em 24 de dezembro de 1970. 17.Horus Vital Brazil, nasceu no Butantan em S.Paulo, em 7 de maio de 1926, é médico pela Faculdade Fluminense de Medicina, onde foi aluno brilhante mantendo-se entre os dois primeiros lugares durante todo o curso, formou-se em 1949. Ainda como estudante trabalhou no Instituto Vital Brazil, até se transferir, depois de formado, para Colatina, no Espirito Santo, onde foi dirigir o Hospital do SESI e teve oportunidade de praticar quase todas as especialidades médicas. Decidido a se dedicar à psiquiatria e à psicanálise, regressou ao Rio de Janeiro, e por concurso, onde obteve um dos primeiros lugares, ingressou no quadro médico da FAB, passando a trabalhar no Instituto de Seleção CCCLI Controle e Pesquisa, do Ministério da Aeronáutica. Mais tarde, foi para os Estados Unidos da América do Norte, onde fez residência em psiquiatria no Bellevue Psychiatric Hospital em New York, e psicanálise no William Alanson White Institute. De regresso ao Rio de Janeiro, refundou e reorganisou o Instituto de Medicina Psicológica, Psicanálise e Psiquiatria Dinâmica, do qual foi Presidente por muitos anos. É fundador da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle, e membro de várias sociedades no exterior, entre as quais, a American Academy of Psychoanalisys. Inteligente, estudioso, competente, portador de invejável cultura, possuindo um grande e seleto círculo de amizades no Brasil e no exterior, é conhecido e respeitado internacionalmente. Foi casado em primeiras núpcias, em 1946, em Niterói, com Isis Monteiro Bittencourt, nascida em Niterói, em 8 de agosto de 1925, filha de Nicanor do Carmo Bittencourt e Alzira Monteiro Bittencourt, com quem tem uma filha. Casou em segundas núpcias, em 7 de setembro de 1968 no Rio de Janeiro, com Circe Navarro, professora de nível superior em metodologia das ciências, de grande preparo e sólida cultura, nascida no Rio de Janeiro em 23 de julho de 1930, filha de Manoel Navarro Rivas e de Leontina de Almeida Navarro Rivas, com quem teve duas filhas. Circe Navarro Vital Brazil, faleceu no Rio de Janeiro, em 10 de dezembro de 1995. Sua vida profissional como educadora foi de indiscutível probidade, competência e solidariedade. Vivida com grande intensidade, dedicou-se à educação em todos os níveis, ocupando os mais destacados cargos sempre com consciência crítica e política. Entre outros, foi professora do Colégio Pedro II, do André Maurois e da Fundação Getúlio Vargas. Por mais de 25 anos lecionou na PUC - RJ, onde, por último, se dedicava CCCLII ao ensino nos cursos de graduação e pós-graduação do Departamento de Psicologia. Conquistou uma legião de amigos e admiradores. Deixou muitas saudades. Filha do primeiro matrimônio: 17.1..Leila Bittencourt Brazil, nascida em Niterói, em 26 de abril de 1947, foi casada em primeiras núpcias, em 10 de maio de 1968 no Rio de Janeiro, com Vicente Más Gonzales, filho de Vicente Más Llopis e de Francisca Gonzales Bellando, com quem tem duas filhas: Daniela e Eleonora. É casada em segundas núpcias com João Rodolfo do Prado, nascido em S. José do Rio Preto, S.P., em 1 de setembro de 1945, filho de Guilherme Libânio do Prado e de Maria Gomes do Prado, com quem tem mais duas filhas: Joana e Luiza. 17.1.1..Daniela Brazil Más, nascida no Rio de Janeiro, em 30 de junho de 1970. 17.1.2..Leonora Brazil Más, nascida no Rio de Janeiro, em 7 de outubro de 1975. 17.1.3..Joana Brazil do Prado, nascida no Rio de Janeiro, em 6 de fevereiro de 1983. 17.1.4..Luiza Brazil do Prado, nascida no Rio de Janeiro, em 7 de abril de 1986. Filhas do segundo matrimônio: 17.2..Mariana, nascida no Rio de Janeiro em 30 de agosto de 1972, faleceu em 5 de setembro de 1972. 17.3..Liana Navarro Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 1974. 18.Icaro Vital Brazil, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 28 de setembro de 1927, é formado em direito pela Faculdade Fluminense de Direito. Foi piloto aviador da aviação comercial, onde alcançou o cargo CCCLIII de Piloto Comandante. Deixando a profissão, dedicou-se ao comércio tornando-se empresário no Rio de Janeiro. Casou em Niterói, em 4 de dezembro de 1947 com Cely Ahrends Teixeira, nascida no Rio de Janeiro em 25 de dezembro de 1926, filha de Hermínio Teixeira e Celina Ahrends Teixeira. O casal tem seis filhos: 18.1..Icaro Vital Brazil Filho, nascido em Niterói, em 18 de novembro de 1948. Casou em primeiras núpcias no Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 1974 com Gloria Regina da Silva Pereira, nascida no Rio de Janeiro em 28 de agosto de 1949, filha de Jair Costa Pereira e de Jandyra da Silva Pereira, sem geração. É casado em segundas núpcias com Alzira Helena Nogueira de França, nascida em 28 de dezembro de 1955, em Curitiba, filha de Rubem Antonio Nogueira de França e de Florinda Alzira Fonseca Nogueira de França. O casal tem uma filha: 18.1.1..Marina Nogueira de França Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 16 de setembro de 1991. 18.2..Thales Teixeira Vital Brazil, nascido em Niterói, em 22 de dezembro de 1949, casou no Rio de Janeiro em 17 de novembro de 1973, com Fortuní Zarko, nascida no Rio de Janeiro em 21 de março de 1950, filha de David Zarko e de Sinyoro Zarko. O casal tem dois filhos: 18.2.1..Rodrigo Zarko Vital Brazil , nascido no Rio de Janeiro, em 27 de junho de 1975. 18.2.2..Rachel Zarko Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 26 de abril de 1977. 18.3..Marcelo Teixeira Vital Brazil, nascido em Niterói, em 29 de junho de 1951, foi casado em primeiras núpcias, no Rio de Janeiro em 14 de CCCLIV março de 1973, com Ana Maria Ribas, nascida em 6 de dezembro de 1946, em Porto Alegre, RS., filha de Rui Maciel Ribas e de Yedda Cavalcanti Maciel Ribas, com quem tem uma filha: Alessandra Paola. Casado em segundas núpcias, no Rio de Janeiro em 21 de dezembro de 1975, com Maria Eugenia Capparelli, nascida em 29 de outubro de 1951, em Porto Alegre, RS., filha de Raul Araújo Capparelli e de Walda Jacy de Lacerda Capparelli, tem mais dois filhos: Raul e Marcelo. 18.3.1..Alessandra Paola Ribas Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 28 de setembro de 1974. 18.3.2..Raul Caparelli Vital Brazil, nascido no Rio de Janeiro, em 22 de dezembro de 1976. 18.3.3..Marcelo Caparelli Vital Brazil, nascido no Rio de Janeiro, em 26 de abril de 1979. 18.4..Thays Teixeira Vital Brazil, nascida em Niterói, em 19 de dezembro de 1952, casou no Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 1983, com Pedro Arthur da Fonseca Lobo, nascido em Joinville, em 2 de dezembro de 1940, faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de maio de 1996, filho de Pedro Alexandre Lobo e de Carmen Fonseca Lobo. O casal tem dois filhos: 18.4.1..Flavia Vital Brazil Lobo, nascida no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 1982. 18.4.2..Bruno Vital Brazil Lobo, nascido no Rio de Janeiro, em 22 de julho de 1984. 18.5..Érico Teixeira Vital Brazil, nascido em Niterói, em 16 de maio de 1959, é solteiro. 18.6..Patrycia Teixeira Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 18 de setembro de 1968, foi casada em primeiras núpcias com Ronald Voigtel Braga, CCCLV nascido no Rio de Janeiro em 24 de setembro de 1965, filho de Antonio Carlos Braga e Carlota Georgina Voigtel Braga, com quem tem dois filhos: 18.6.1..Iggor Vital Brazil Voigtel Braga, nascido no Rio de Janeiro, em 7 de fevereiro de 1989. 18.6.2..Nathália Vital Brazil Voigtel Braga, nascida no Rio de Janeiro, em 5 de junho de 1991. 19.Eglon Vital Brazil, nasceu em Niterói, em 3 de novembro de 1929, trabalhou na área comercial administrativa do Instituto Vital Brazil até a sua passagem para o Estado, quando se retirou e passou a pertencer ao quadro de executivos de empresas da construção naval. Casou em Petrópolis, em 1 de setembro de 1950, com Vera de Souza Dias, nascida em 20 de março de 1930, em Petrópolis, filha de Joaquim José de Souza Dias e de Durvalina Costa Ferreira Dias. O casal tem dois filhos: 19.1..Laerte Dias Vital Brazil, nascido no Rio de Janeiro, em 9 de julho de 1951, casou no Rio de Janeiro em 26 de maio de 1978, com Aileen de Araújo Lima Cardoso, nascida no Rio de Janeiro em 13 de junho de 1953, filha de Luiz Philipe Cardoso Júnior e de Mariolizza de Araújo Lima Cardoso. O casal tem duas filhas: 19.1.1..Leticia Cardoso Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 6 de abril de 1979. 19.1.2..Marianna Cardoso Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1981. 19.2..Heros Dias Vital Brazil, nascido em Niterói, em 13 de outubro de 1954, casou no Rio de Janeiro em 1 de julho de 1977, com Sylvia Regina CCCLVI Saeta, nascida no Rio de Janeiro em 20 de agosto de 1953, filha de Jonathas de Fontoura Rangel e de Zuleika Saeta. O casal tem dois filhos: 19.2.1..Daphne Saeta Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 6 de fevereiro de 1979. 19.2.2..Théo Saeta Vital Brazil, nascido no Rio de Janeiro, em 1 de setembro de 1989. 20.Lael Vital Brazil, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 13 de fevereiro de 1931, fez os cursos primário e secundário em diversos colégios do Rio de Janeiro e de Niterói, onde terminou o segundo ciclo no Colégio Bittencourt Silva. Completando o curso de piloto civil do Aero Club do Estado do Rio de Janeiro, em 1954, por concurso ingressou na Cruzeiro do Sul, onde em 1958 foi promovido ao cargo de Piloto Comandante, após realizar com sucesso todos os exames técnicos no Departamento de Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica. Deixando a empresa em 1961, tornou-se empresário na aviação, e mais tarde assumiu a direção do Serviço de Transporte Aéreo do DNER, órgão do Ministério dos Transportes, que chefiou por dezenove anos ininterruptos, participando diretamente de grandes projetos, como o da construção da rodovia transamazônica. Voou e trabalhou como empresário na área da aviação até 1987, quando se aposentou e passou a se dedicar a pesquisa genealógica, objetivando resgatar a história e a genealogia da família. De 1985 a 1991 na Presidencia da Casa de Vital Brazil, concretizou a aquisição do imóvel onde nasceu, em Campanha, o cientista, restaurou o prédio em ruinas e aí instalou o Museu Vital Brazil, hoje em funcionamento. Publicou: “A Família Vital Brazil, Resumo Histórico CCCLVII Genealógico”, “Os Pereira de Magalhães Descendentes do Cel. José Francisco Pereira” e “Os Avós dos meus Netos”. Casou em Niterói, em 1 de setembro de 1951, com Pompéa Reck Dutra, nascida em Niterói, em 17 de dezembro de 1934, filha de José Machado Dutra e de Catarina Reck Dutra. O casal tem duas filhas: 20.1..Netânia Dutra Brazil, nascida em Niterói, em 22 de junho de 1952, foi casada em primeiras núpcias, no Rio de Janeiro em 12 de março de 1971, com Antonio Luiz Accioly Neto, nascido no Rio de Janeiro, em 21 de julho de 1944, filho de Antonio Pinto Nogueira Accioly Netto e de Alice Pereira de Figueredo, com quem tem uma filha: Maria do Rosário. É casada em segundas núpcias, no Rio de Janeiro, em 27 de outubro de 1988, com Alberto Mendes Tepedino, nascido em Porto Novo do Cunha, MG., em 20 de maio de 1950, filho de José Tepedino e Wanda Julieta Mendes Tepedino. O casal tem um filho: Pedro Alberto. 20.1.1..Maria do Rosário Vital Brazil Accioly Netto, nascida no Rio de Janeiro, em 9 de fevereiro de 1974. 20.1.2..Pedro Alberto Vital Brazil Tepedino, nascido no Rio de Janeiro, em 16 de outubro de 1986. 20.2..Keila Dutra Brazil, nascida em Niterói, em 12 de outubro de 1953, foi casada em primeiras núpcias, no Rio de Janeiro em 12 de fevereiro de 1971, com Antonio Augusto Menezes Teixeira, nascido no Rio de Janeiro, em 7 de outubro de 1944, filho de Ernani Teixeira Filho e de Regina Maria de Andrade Menezes Teixeira, com quem tem dois filhos: Leonardo e Maria Cândida. Casada em segundas núpcias, no Rio CCCLVIII de Janeiro, em 22 de dezembro de 1981, com Fábio Bernardez Crespi, nascido no Rio de Janeiro, em 24 de junho de 1946, filho de Luciano Marino Crespi e de Maria Luz Bernardez Crespi, teve mais uma filha: Maria Graziela. 20.2.1..Leonardo Vital Brazil Teixeira, nascido no Rio de Janeiro, em 5 de março de 1972. Em 21 de maio de 2002, no Rio de Janeiro casou com Marcia Porto. 20.2.2..Maria Cândida Vital Brazil Teixeira, nascida no Rio de Janeiro, em 18 de outubro de 1974. 20.2.3..Maria Graziela Vital Brazil Crespi, nascida no Rio de Janeiro em 25 de março de 1981, aí faleceu três dias após. 21.Osiris Vital Brazil, nascido em Niterói, Rio de Janeiro, em 26 de abril de 1935, faleceu em Terezópolis, Rio de Janeiro, em 3 de março de 1992. Ainda muito jovem deixou os estudos, inteligente, criativo, trabalhador responsável, era muito amoroso e sensível, sentimento que quase sempre procurava não revelar. Mudou-se para Salvador, Bahia, onde trabalhou com seu irmão Enos, na Alimba, sempre ocupando posições de liderança, tornando-se mais tarde micro-empresário. Deixou saudades. Foi casado em primeiras núpcias, no Rio de Janeiro em 30 de junho de 1958, com Marlene Silva, nascida no Rio de Janeiro em 11 de agosto de 1937, filha de Otávio Silva e de Deolinda de Oliveira Silva, com quem tem uma filha: Eliah. Unido em segundas núpcias à Gélia Ashton, nascida no Rio de Janeiro em 7 de julho de 1938, filha de Jorge Ashton Sobrinho e de Maria Emilia Biazzina Perrotta Ashton, tem este casal três filhos: Osiris, Dafne e Emilio. CCCLIX 21.1..Eliah da Silva Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 19 de março de 1959, casou no Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1989, com Sérgio Costa Freire, filho de Antonio Freire de Souza e de Francisca Costa Freire, com quem tem dois filhos: 21.1.1..Raysa, nascida no Rio de Janeiro, em 15 de agosto de 1991 21.1.2..Tayná, nascida no Rio de Janeiro em 22 de julho de 1997. 21.2..Osiris Ashton Vital Brazil, nascido no Rio de Janeiro, em 18 de dezembro de 1967, casou com Ana Claudia Andrade Leão, filha de Josias Alves Leão e de Valdelina Andrade Leão, com quem tem um filho: 21.2.1..Pedro Leão Ashton Vital Brazil 21.3..Dafne Ashton Vital Brazil, nascida no Rio de Janeiro, em 16 de novembro de 1970, foi casada com Jorge Luiz Fernandes, nascido no Rio de Janeiro em 6 de março de 1955, filho de Wilson Fernandes e de Maria Odilia Fernandes com quem tem uma filha: Maria. É casada em segundas núpcias com Pedro Henrique Simonard Santos, filho de Roberto Geraldo Simonard Santos e de Laura de Moraes Simonard Santos, com quem tem um filho: 21.3.1..Maria, nascida no Rio de Janeiro, em 23 de janeiro de 1992. 21.3.2..Juliano nascido no Rio de Janeiro em 22 de junho de 1999. 21.4..Emílio Ashton Vital Brazil, nascido em Salvador, Bahia, em 7 de janeiro de 1975, é solteiro. CCCLX PARTE V DINAH CARNEIRO VIANNA Ascendência e Colaterais OS BENTO VIANNA CCCLXI DINAH CARNEIRO VIANNA ascendência Felix Bento Vianna Antonia de Oliveira Vianna Rodrigues de França Bento de Oliveira Vianna Joaquina Maria das Dores Floriano Bento Vianna Ana Gonçalves Ribeiro Joaquim Antonio Guimarães Ana Maria da Luz Manoel Francisco Correia Joaquina Maria da Ascenção Maria Euphrasia Vianna Eulampio Bento Vianna Manoel Antonio Guimarães Visconde de Nacar Maria Clara Correia Felix Bento Vianna Maria Luiza Auben Delfica Guimarães Manoel Ricardo Carneiro Paulo Guajará Vianna Aidée Guimarães Carneiro DINAH CARNEIRO VIANNA CCCLXII Quinta Parte DINAH CARNEIRO VIANNA Ascendência Paterna TÍTULO OS BENTO VIANNA Está a historia dos ascendentes de Dinah Carneiro Vianna, diretamente ligada à historia de Paranaguá, da qual faremos à seguir breve relato. Com amplos poderes, concedidos pela Carta Régia de 20 de novembro de 1530, Martim Afonso de Souza, recebendo o Comando de uma das mais importantes expedições, partiu do Tejo, por ordem do El Rei D. João III, em 3 de dezembro de 1531, chefiando poderosa esquadra de cinco naus e mais de 400 homens. Em 30 de janeiro de 1531, avistou o cabo de S.Agostinho, chegando a S. Vicente. Em seguida prosseguiu para a o Rio de Janeiro onde permaneceu de abril até agosto, quando levantou ancoras rumando para o sul, aportando em Cananéia em 12 de agosto de 1531. Sua surpresa foi muito grande, ao ver nas praias de Cananéia homens que logo a primeira vista foram reconhecidos como civilisados, apesar de estarem semi-nus e armados á moda dos índios. Eram eles: Francisco de Chaves, Antonio Rodrigues, Duarte Peres e João Ramalho, náufragos de outras expedições que vivivam com os índios há alguns anos e com eles haviam constituido familia. Após desembarcar cerca de 80 homens para explorar a região em busca de ouro, sob o comando de Pedro Lobo e guiados por Francisco Chaves, Martim Afonso CCCLXIII de Souza prosseguiu sua exploração para o sul, até o Rio da Prata, tendo o cuidado de ir tomando posse, em nome da Corte Luzitana, das terras onde aportava, colocando marcos com as Armas portuguesas, símbolo de posse e domínio. Um desses marcos foi descoberto em Cananéia, em 16 de janeiro de 1767, pelo Tte. Coronel Afonso Botelho de Sampaio e Souza. Na volta do sul, a esquadra luzitana entrou na baía de Paranaguá em 1532, que assim recebeu a primeira visita do homen branco. As noticias chegadas das explorações realizadas no Brasil, e das esperanças de grandes descobertas de minas de ouro e prata, provocaram grande agitação em Portugal. Todos se propunham emigrar para o Brasil em busca da riqueza prometida. Na Carta Régia de 28 de setembro de 1532, D.João III informa a Martim Afonso a divisão da costa, de Pernambuco até o Rio da Prata, em Capitanías, com 50 léguas cada uma, acrescentando, que havia mandado separar 100 léguas para ele Martim Afonso e 50 para seu irmão Pero Lopes. Ao receber esta carta, Martim Afonso apressou seu regresso a Lisboa, por ter percebido o desejo de D. João III em ouví-lo na partilha da costa brasileira. Só depois de sua chegada à Portugal, é que foram passadas as Cartas Régias das Capitanías. Em Lisboa, Martim Afonso e Pero Lopes receberam respectivamente as Cartas Régias de doação das Capitanías de S. Vicente e Santo Amaro, e convocados a prestar novos serviços à Coroa na Ásia, não mais regressaram ao Brasil. A Capitanía de S. Vicente, com cem leguas de costa, começava 13 leguas ao norte do Cabo Frio e terminava 12 léguas ao sul da Ilha de Cananéia. A Capitanía de Santo Amaro, doada a Pero Lopes de Souza, com 80 leguas de costa, começava 12 léguas ao sul da Ilha de Cananéia e terminava na terra de Sant’Ana, correspondendo hoje a todo litoral dos Estados do Paraná e de Santa Catarina. CCCLXIV Em 1539, Pero Lopes faleceu em naufrágio quando regressava ao Brasil para assumir sua Capitanía. Esse fatal acontecimento contribuiu para o retardamento do progresso nesta região, que até 1640 ficou ao abandono sem povoamento e colonização. Com o falecimento de Pero Lopes e de seus herdeiros, em 1610 o comando da Capitanía de Santo Amaro passou para Lopo de Souza, donatário da Capitanía de S. Vicente que herdara de seu avô Martim Afonso. Foi nesta época, que D. Luiz de Castro, Conde de Monsanto, neto Martim Afonso, iniciou uma demanda na qual reclamava a posse das ditas Capitanías, processo que se tornou conhecido como VimieiroMonsanto, e que se arrastou até 22 de julho de 1621, quando a Carta Régia confirmou a existencia das duas Capitanías, a de S. Vicente pertencente a Condessa de Vimieiro e a de Santo Amaro ao Marques de Cascais. Se sob o aspecto legal estava resolvida a questão, administrativamente a confusão não havia desaparecido e se prolongou por muitos anos. Em 1656, o Marques de Cascais resolveu criar a Capitanía de Paranaguá, nomeando o Capitão Gabriel de Lara, que já era Comandante Militar da Vila de Paranaguá, povoada desde 1640 e eregida a Vila pela Carta Régia de 29 de julho de 1648. Essa nomeação de Capitão-mor, Ouvidor e Alcaide-mor foi passada pelo Marques, e sua posse se deu em 15 de março de 1660. Eram as terras da Capitanía de Paranaguá limitadas ao norte pelo marco das 12 léguas ao sul de Cananéia, e ao sul pelas terras de Sant’Ana. Por ordem cronológica, foram Capitães-mores da Capitanía de Paranaguá, desde sua criação, em 1660, até sua incorporação à Corôa, em 1711. 1° - Capitão Gabriel de Lara, de 1660 até 1683. 2° - Capitão Thomaz Fernandes de Oliveira, de Janeiro de 1683 até maio de 1689. CCCLXV 3° - Capitão Matheus Martins Leme, passou diversas cartas de sesmarias entre os anos de 1690 e 1695. 4° - Gaspar Teixeira de Azevedo, por Carta Patente de 7 de maio de 1689, nomeado Capitão-mor das minas da Capitanía de Paranaguá, exerceu o cargo até sua morte ocorrida em 1712. Suas funções so se extendiam ao serviço das minas que adminstrava. 5° - Capitão Francisco da Silva Magalhães, por patente de 31 de dezembro de 1692, nomeado Capitão-mor da Capitanía de Paranaguá, cargo que exerceu até sua morte em 1707. 6° - João Rodrigues de França, por patente de 6 de dezembro de 1707, governou até sua morte em 1715. Foi o último Capitão-mor, Logar-Tenente e Sismeiro do Marques de Cascais, por ter este vendido sua Capitanía à Coroa, em 1711, por 4.000 cruzados. Foi este João Rodrigues de França, o iniciador da familia Guimarães, de quem tratamos na quinta parte à seguir. 7° - Sargento-mor Antonio Garcia, de 20 de março de 1716 até setembro de 1717. 8° - Mestre de Campo André Gonçalves Ribeiro, de 17 de setembro de 1717 até 1731. 9° - Coronel Anastacio de Freitas Trancoso, de 1732 até 1742. 10°-D. João Francisco Laynes, tomou posse em 22 de junho de 1743. 11°-Capitão Antonio de Souza Pereira, falecido em 1779. CCCLXVI 12°-Capitão Antonio Ferreira Mathoso, de 1763, até março de 1766. 13°-Manoel Nunes Lima, tomou posse em março de 1766, faleceu no mesmo ano. 14°-José Carneiro dos Santos, tomou posse em outubro de 1766. 15°-Capitão Manoel Antonio Pereira, tomou posse em 22 de abril de 1815, foi o último Capitãomor de Paranaguá, por ter sido extinto esse cargo em 1833, e criado o cargo de Prefeito. Pela Portaria da Presidencia do Estado de São Paulo de 28 de agosto de 1833, tornouse o primeiro Prefeito da Vila de Paranaguá OS BENTO VIANNA A família Bento Vianna do Paraná, teve sua origem no casal de portugueses, Felix Bento Vianna e sua mulher Antonia de Oliveira Vianna, que aportou em Paranaguá em 1780, vindo das Ilhas de Portugal. O casal teve doze filhos: (Francisco Negrão, Genealogia Paranaense, vol: 3, 4 e 5; Silva Leme, Genealogia Paulistana, vol. 5; Pedro de Taques, Nobiliarquia Paulistana, vol. 3.) 1..Bento de Oliveira Vianna, de quem trataremos no item seguinte. 2..Floriano Bento Vianna, natural de Paranaguá, tem o seu nome intimamente ligado à história do Paraná. Assentou praça no Regimento de Milicia de Paranaguá, galgando todos os postos até o de Capitão da 4° Companhia de seu Regimento. Desde logo se tornou notado pelo exemplar comportamento, inteligencia e dedicação pelo serviço militar, especialmente CCCLXVII pelo seu patriotismo demosntrado por mais de uma vez. Intrepido, brioso e calmo, desempenhou arriscadas missões, que lhe valeram a estima e a consideração de seus superiores. A Revolução Liberal de Portugal em 1821, repercutiu de forma benéfica em todo Brasil. Governos Provisórios foram estabelecidos de Norte a Sul, com a instituiçào de Provincias autônomas. A região do Paraná, que ainda era parte de S.Paulo, e que desde 1811 ardia em desejos de se tornar uma dessas Provincias, não podia ficar indiferente aos acontecimentos. Paranaguá, que era o centro pensante desta região, agitou-se e planejou organisar o seu Governo Provisório, independente de S.Paulo. Chefiavam o movimento de propaganda separatista, o Sargento-Mor Francisco Gonçalves da Rocha e Ignácio Lustosa de Andrade, ambos do Regimento de Ordenanças da Vila de Paranaguá. Tudo fora planejado para o dia 15 de julho de 1821, no momento em que a força estivesse formada em frente ao edificio da Camara Municipal, onde seria feito o juramento da nova Constituição. Faltava porem, uma pessoa resoluta e desembaraçada, capaz de fazer a Proclamação do Governo Provisório da Nova Provincia. O Sargento-Mor Rocha e o Capitão Lustosa, procuraram então o Sargento Floriano Bento Vianna, que reunia inteligencia e desembaraço, apelaram para o seu patriotismo e o induziram ao pronunciamento separatista, destinando-lhe o importante papel de solicitar do Ouvidor, em nome do povo e das tropas, que se representasse a sua Magestade pedindo a emancipação da CCCLXVIII Comarca e a constituição dela em Provincia autônoma. O Sargento Floriano orgulhosamente aceitou a nobre missão, sem importar-se com as consequências que pudessem advir, pondo em jogo sua propria vida. No dia aprazado, a forças achavam-se postadas na frente do Paço Municipal, em cujas sacadas se achavam as autoridades locaes, com o estandarte respectivo, como era de costume. Logo após o juramento da constituição Portuguesa e da aclamação de sua Magestade, o Sargento Floriano Bento Vianna, dando um passo á frente de seu Batalhão, drigiu à Camara Municipal este requrimento verbal: “Ilustrissimos Senhores, Temos concluido com o nosso juramento de fidelidade, agora queremos que se nomeie um Governo Provisório para que nos governe em separado de Provincia de São Paulo. Pedimos que deste requerimento se de parte à sua Magestade”. Ao que retrucou o Juiz de Fora que se achava na sacada. “Ainda não é tempo, com vagar se há de representar à sua Magestade”. Respondeu-lhe então o Sargento Floriano: “O remédio se deve aplicar ao mal logo que se manifeste. Portanto não pode haver ocasião mais oportuna”. Os presentes emudeceram, receiosos das consequencias, até os instigadores de Floriano, acovardados, não disseram uma palavra siquer. Felizmente, o fato não teve consequencias, e o Sargento Floriano, pouco tempo depois foi promovido a Oficial, chegando mais tarde ao posto de Capitão, sendo condecorado com a Comenda da Ordem da Rosa, em atenção aos seus serviços. Em sua homenagem, seu nome foi CCCLXIX dado a uma das ruas de Paranaguá, e de Curitiba. Casou com sua sobrinha Anna Gonçalves Cordeiro de Moraes, n. 6.2 adiante, filha de sua irmã, Francisca Emilia Vianna, com quem teve nove filhos: 2.1..Floriana Sebastiana Vianna, casada com José Gabriel Pereira, com quem teve quatro filhos: José Vianna Pereira; Sizimo Vianna Pereira; Maria Vianna e Augusta Vianna. 2.2..Oristella Docil de Mesquita, casada em pimeiras núpcias com João França, e em segundas núpcias com Lourenço Justiniano Soares. Teve oito filhos, todos do primeiro casamento: Francisco França; João Cardozo de França; Felinto; Alzira França Linhares; Deolinda França de Figueredo; Luiz; Lourenço e Narcizo França. 2.3..Eulampio Bento Vianna, casado com Maria Euphrasia Vianna, de quem foi o segundo marido, com descendencia no item X, adiante. 2.4..Fausto Bento Vianna, casado com Fortunata de Oliveira Vianna, com descendencia. 2.5..Felismina Vianna, casada com Adriano Manxacra, com quem teve dois filhos: Carmelina e Custodio 2.6..Leopoldo Bento Vianna. 2.7..Maria Amalia Vianna, casada com Antonio da Silva Gomes, com quem teve quatro filhos: Manoel da Silva Gomes; Evaristo da Silva Gomes; Euphrasia da Silva Gomes e Aurea da Silva Gomes. CCCLXX 2.8..Lilia Vianna, casada com Francisco, sem descendentes. 2.9..Floriano Bento Vianna Filho, casado. 3..Francisco Bento Vianna, casado, residiu em Paranaguá. 4..Carlos Bento Vianna, faleceu solteiro. 5..Michaela Vianna, casada com Pedro Rodrigues, sem descendencia. 6..Francisca Emília Vianna, foi a terceira mulher de José Gonçalves de Moraes, com quem teve dois filhos: 6.1..Americo Gonçalves de Moraes, casado com Escolastica de Moraes, com quem teve tres filhos: Americo Gonçalves de Moraes Filho; José Gonçalves de Moraes e Beliza de Moraes Freitas 6.2..Anna Gonçalves de Moraes, casada com o Capitão Floriano Bento Vianna, n. 2 retro. 7..Emília Vianna. 8..Ludovina Vianna, casada com Sargento-Mor José da Costa Pinto. eram possuidores e residiam em uma casa na Rua Fechada, fazendo frente para a rua da Matriz, no local onde hoje é a Catedral de Curitiba. 9..Albina Vianna, casada, desconhecemos o nome do esposo com quem teve dois filhos: José e Antonio. 10.Vicencia Vianna, casada. 11.Anna Flora Vianna, casada com José Fernandes Ribeiro da Rocha, com quem teve quatro filhos: Francisco Vianna da Rocha; Eduwiges Vianna da Rocha; Maria Vianna da Rocha e Antonia Vianna da Rocha. 12.Escolastica Vianna, casada com Francisco Ferreira Cordeiro. CCCLXXI & I Bento de Oliveira Vianna, casou com Joaquina Maria das Dores, cuja ascendência trataremos nos itens seguintes. A descendência dos casal prossegue no item & IX e seguintes. & II Antonio Rodrigues de Alvarenga, fidalgo brasonado do reino de D.João III, natural da cidade de Lamego, veio para S.Vicente a serviço do Rei, passando a ser um dos primeiros povoadores da vila fundada por Martim Afonso de Souza em 1531. Filho de Balthazar de Alvarenga e de sua mulher Messia Monteiro, casou com Anna Ribeiro, natural da cidade do Porto, de onde veio com seus irmãos e na companhia de seus pais, Estevão Ribeiro Bayão Parente, natural de Beja, e sua mulher Magdalena Fernandes Feijó de Madureira, natural da cidade do Porto. De S.Vicente o casal mudou-se para S.Paulo, onde Antonio Rodrigues Alvarenga foi proprietário do Oficio de Tabelião e Notas, e onde faleceu, com testamento, em 14 de setembro de 1614. Sua mulher, Anna Rbeiro, faleceu também em S.Paulo, com testamento a 23 de outubro de 1647, e foi sepultada na Capela-Mor da Igreja do Carmo em jazigo próprio, no qual já havia sepultado seu filho Antonio Pedroso de Alvarenga, Sargento-Mor da Comarca de S.Paulo. O casal teve dez filhos: (Silva Leme, vol. 5, pag. 214 e seguintes, Titulo Alvarengas) 1..Maria Pedroso, casada com Sebastião de Freitas, cavaleiro fidalgo da casa real CCCLXXII portuguesa, que em 1591 veio de Portugal para a Bahía, à serviço do Rei, com geração descrita no Titulo Freitas de Silva Leme, vol. 7. pag. 168 e seguintes. 2..Ignez Monteiro, casada com Salvador Pires de Medeiros, Capitão da gente de S.Paulo em 1620, pessoa influente e abastada possuia uma fazenda de cultura e uma vinha de onde todos os anos fabricava um vinho de ótima qualidade. Fundou a Capela de Santa Ignês, em homenagem a sua mulher. A descendência do casal é tratada em Silva Leme, vol. 2 pag. 123, e seguintes, do Titulo Pires. 3..Francisco de Alvarenga, natural de S.Paulo, foi morador em Parnahiba, faleceu com inventário em 1675. Casado com Luzia Leme, falecida em 1653, filha de Aleixo Leme e de Ignez Dias, o casal teve dez filhos com geração descrita em Silva Leme, vol. 5, pag. 215 e seguintes, do Titulo Alvarengas. 4..Luiz Monteiro, foi nobre cidadão de S.Paulo, casou com Merencia Vaz, filha de Antonio Vaz Guedes e de Margarida Correa, faleceu Merencia Vaz em Santos em 1666, e seu marido em S.Paulo em 1609. O casal teve um único filho, com descendência descrita em Silva Leme, vol. 5, pag. 285 e seguintes, do Titulo Alvarengas. Deste casal descende Helena Rodrigues Froes, casada em 1763, com Manuel Pereira de Magalhães, filho de Manuel Pereira de Magalhães e de Rosa de Oliveira, de quem tratamos no Titulo Os Pereira de Magalhães, da Parte II, retro. 5..Estevão Ribeiro de Alvarenga, nobre cidadão de S.Paulo, proprietário de grande fazenda no Juquery foi casado com Maria Missel, filha de CCCLXXIII João Missel Gigante e de Izabel Gonçalves, falecida em S.Paulo em 1660. A descendência do casal é tratada pos Silva Leme, no vol. 5, pag. 342 e seguintes, do titulo Alvarengas. 6..Anna de Alvarenga, falecida em 1644, casada em primeiras núpcias com Domingos Rodrigues, em segundas núpcias com Pedro de Araujo, e em terceiras núpcias com Pedro da Silva. A descendência dos tres casamentos é descrita por Silva Leme, no vol. 5, pag. 421 e seguintes, do Titulo Alvarengas. 7..Antonio Pedroso de Alvarenga, foi nobre cidadão de S.Paulo onde gozava de respeito e admiração por suas conquistas no sertão, onde penetrou realizando várias entradas. Em 1616, formando uma grande tropa, penetrou mais de 300 léguas atingindo o rio Paraupava, em pleno sertão norte da Capitanía. Foi casado com Anna Correa, natural do Espirito Santo, irmã de sua cunhada Merencia Vaz, sem geração. 8..Frei Bento Trindade, foi religioso carmelita. 9..Thomazia de Alvarenga, falecida em 1631, foi casada em primeiras núpcias com Francisco de Almeida, falecido nom sertão em 1616, e em segundas núpcias com Manoel Rodrigues Mexilhão, sem geração deste casamento. A geração do primeiro matrimônio, e descrita em Silva Leme, vol. 5, pag. 423 e seguintes, do Titulo Alvarengas. 10.Maria Rodrigues de Alvarenga , de quem trataremos a seguir. CCCLXXIV & III Maria Rodrigues de Alvarenga, do item anterior, falecida com testamento em 1646, casou com Manoel Mourato Coelho, com quem teve uma filha, conforme descrito em Silva Leme vol. 5, pag. 424 e seguintes do Titulo Alvarengas. 1..Anna Mourato & IV Anna Mourato, casou em 1634, em S.Paulo, com Valentim Cordeiro, natural da Vila de Espinhel, filho de Gaspar Cordeiro e de Anna Mattoso. O casal teve uma única filha: 1..Anna Mattoso Mourato &V Anna Mattoso Mourato, do item anterior, casou em S.Paulo com Manoel de Lemos Conde, Vereador e Almotacé da Câmara de S.Paulo, em 1656. Nomeado Capitão-Mor da gente que ía na diligência do descobrimento das minas de prata de Paranaguá, tornou-se descobridor dessas minas, e por nomeação foi Provedor dos Reais Quintos das Minas de Paranaguá, Vila onde foi um dos mais conspícuos personagens, no último quarto do século XVII. O casal teve cinco filhos: 1..Francisco de Lemos Mattoso, tomou parte na conquista dos Palmares. CCCLXXV 2..Antonio Morato, influente cidadão de Paranaguá, casou com Joana de Canto e Castro, com descendência descrita por Silva Leme, vol. 5, pag. 424 e seguintes, no Titulo Alvarengas. 3..Manoel de Lemos Conde 4..Catharina de Lemos, de quem trataremos no item seguinte. 5..Maria de Lemos Conde & VI Catharina de Lemos Conde, do item anterior, casou com o Capitão Pedro de Moraes Monforte, que residia em Curitiba em 1692 e assinou a ata de criação da justiça da vila em 19 de março de 1693. Foi homem de valor e serviu em cargos de governança de Paranaguá, faleceu em 1731. O casal teve varios filhos, entre os quaes: 1..Gaspar Gonçalves de Moraes & VII Gaspar Gonçalves de Moraes, do item a nterior, casou com Catharina de Senne, filha de Francisco Ferreira e de Joana Cordeiro, neta paterna de Domingos Pinto e de Maria Ferreira do Valle, neta materna de Antonio Luiz Mattoso e de Catharina de Senne. O Coronel Gaspar Gonçalves de Moraes, em 1733, exerceu o cargo de Escrivão da Câmara de Paranaguá, faleceu em 1775. Catharina de Senne faleceu em 1777, em Paranaguá. O casal teve nove filhos: CCCLXXVI 1..Maria Gonçalves Cordeiro, casada com Antonio dos Santos Pinheiro, natural de Chaves, Portugal. 2..Margarida Gonçalves Cordeiro, casada em primeiras núpcias com Francisco da Costa, e em segundas núpcias com Manoel Antonio Machado. 3..Padre Bento Gonçalves de Moraes 4..Manoel Gonçalves Cordeiro do Nascimento, casado em primeiras núpcias com Maria Antonia Cordeiro, em segundas núpcias com Maria da Luz do item IV do Titulo II adiante, e em terceiras núpcias com Anna Rosa Laynes. 5..Anna Gonçalves Cordeiro, casada com José Joaquim Pinto de Castro. 6..Francisco Gonçalves Cordeiro, casado com Dorothéa Luiza Monteiro de Mattos. 7..Escholastica Maria Gonçalves, casada com Joaquim José Gonçalves Moutinho 8..José Gonçalves de Moraes, de quem trataremos no item seguinte 9..Antonio Gonçalves de Moraes, casado com Maria Escholastica Muniz Câmara. & VIII José Gonçalves de Moraes, do item anterior, casado em primeiras núpcias com Anna Maria de Jesus, falecida com testamento em Antonina, em 1809, filha de Antonio Coelho e de Maria Gertrudes de Sá. Em segundas núpcias com Maria Joana da Cruz, e em terceiras núpcias com Francisca Emilia Vianna, filha de Felix Bento Vianna e de Antonia Vianna, citada em Capitulo VII retro, da CCCLXXVII introdução deste título. Dos tres casamentos houveram oito filhos: Do primeiro matrimônio: 1..Gertrudes Maria de Jesus, casada com Antonio Garcia de Miranda 2..Joaquina Maria da Dores, de cuja descendência trataremos no item seguinte. 3..Maria Aurea 4..Anna 5..Antonia Do segundo matrimônio: 6..Joaquina Gonçalves de Moraes Do terceiro matrimônio: 7..Americo Gonçalves de Moraes, casado com Escholastica Jacintha de Moraes 8..Anna Gonçalves Cordeiro de Moraes, casada com seu tio, Floriano Bento Vianna, citado no Capitulo II retro, na introdução deste titulo. & IX Bento de Oliveira Vianna, do inicio deste capitulo, casou, como dissemos, com Joaquina Maria da Dores, do item anterior, com quem teve nove filhos: 1..Maria Euphrasia Vianna, cuja descendência prossegue adiante. 2..Manoel Bento Vianna, casado em primeiras núpcias, em 4 de junho de 1836, com sua prima Domitila Maria da Trindade, filha do Alferes João de Sant’Ana Pinto e de Maria Escolastica, e em segundas núpcias, em 28 de CCCLXXVIII dezembro de 1839, com Francisca de Paula França, filha de Manoel França e de Maira Gertrudes. Houve treze filhos, uma do primeiro e doze do segundo matrimônio: 2.1..Leocadia Vianna 2.2..Bento de Oliveira Vianna, casado com Barbara Teixeira Vianna, filha de Martinho Diogo Teixeira e de Balbina Lopes, com quem teve seis filhos: 2.2.1..Elysio de Oliveira Vianna, nascido em Antonina, em 29 de setembro de 1876, foi professor de renome, fundador do Colégio Vianna, em Curitiba. Casou com Elvira Schimid, viuva de Generoso de Oliveira, filha de Adolfo Schimid e de Emilia Brenner Schimid. 2.2.2..João de Oliveira Vianna, casado com Rosa Vianna, filha do Major Francisco de Paula Ribeiro Vianna e de Francisca Munhoz Ribeiro Vianna. 2.2.3..José de Oliveira Vianna. 2.2.4..Antonio de Oliveira Vianna, casado com Rita de Siqueira Cortes, filha de Benedito de Siqueira Cortes e de Anna Angelica Sampaio. 2.2.5..Maria de Oliveira Vianna 2.2.6..Anna de Oliveira Vianna 2.3..Elysio de Oliveira Vianna, casado com Guilhermina Saldanha, falecida em 21 de abril de 1880, em Campo Largo, com quem teve cinco filhos: 2.3.1..Maria 2.3.2..Mercedes 2.3.3..Alfredo de Oliveira Vianna, casado com Etelvina Ferreira Bello, filha de CCCLXXIX Ildefonso Ferreira Bello e de Ursula Martins Saldanha. 2.3.4..Alzira 2.3.5..Francisca Vianna de Albuquerque, casada com Fortunato de Albuquerque. 2.4..Thereza Vianna, casada com Joaquim Saturnino Ferreira Bello, sem geração. 2.5..Joaquim de Oliveira Vianna. 2.6..Licinio de Oliveira Vianna, casado, desconhecemos o nome da esposa com quem teve dois filhos: João José de Oliveira Vianna e Josepha Vianna Ribas, casada com Sergio da Costa Ribas. 2.7..Theoberto de Oliveira Vianna, casado com Maria Floriana. 2.8..Manoel de Oliveira Vianna, casado com Francisca Batista, com quem teve tres filhos: 2.8.1..Amelia 2.8.2..Izaura 2.8.3..Francisco 2.9..Leocadio de Oliveira Vianna 2.10..José de Oliveira Vianna, casado com Maria dos Anjos. 2.11..Leocadia de Oliveira Vianna, casada com Pedro José Machado. 2.12..Pedro de Oliveira Vianna, casado com Wlademira Pinto, com quem teve tres filhos: 2.12.1..Branca 2.12.2..Cacima 2.12.3..Oneida 2.13..Isabel Vianna, casada com José Rochael Pinto. CCCLXXX 3..Francisco de Oliveira Vianna, casado com Fortunata Silva, sem geração. 4..Floriano de Oliveira Vianna, casado sem geração. 5..Francisca de Oliveira Vianna , casada com José Antonio Serrão, com quem teve uma filha: 5.1..Maria Serrão Medeiros, casada com Antonio José Medeiros, com geração. 6..Joaquim de Oliveira Vianna, falecido, solteiro, no Rio de Janeiro. 7..Viçencia de Oliveira Vianna, casada com João Florencio Vianna, sem geração. 8..Fortunata de Oliveira Vianna, casada com seu primo Major Fausto Bento Vianna, com quem teve uma filha: 8.1..Maria Isabel Xavier, casada com Antonio Ignacio Xavier, com quem teve dois filhos: 8.1.1..Maria Aristides Xavier de Sá, casada com Francisco José Fortes de Sá. O casal teve uma única filha: 8.1.1.1..Celmira Fortes de Sá, casada com João Busse, natural de Curitiba, filho de João Henrique Busse e de Maria do Carmo Busse. Foi o Capitão João Busse, um dos pioneiros da aviação, e um dos fundadores da Escola Paranaense de Aviação. Faleceu em 31 de maio de 1921, em consequência de um acidente com sua aeronave em Bury. Deixou uma filha: Yone Busse. CCCLXXXI 8.1.1.2..José Fortes de Sá, casado com Maria Julia Gonçalves de Sá. 8.1.1.3..Adherbal Fortes de Sá. 8.1.1.4..Oswaldo Fortes de Sá, casado com Trindade Marins. 8.1.1.5..Antonio Ignacio Fortes de Sá 8.1.1.6..Fausto Fortes de Sá 8.1.2..Fausto Xavier, casado com Damiana da Silveira. 9..Leonidia de Oliveira Vianna, casada com Francisco José Machado, com quem teve tres filhos: 9.1..Auta Oliveira Machado, casada com João de Souza Lopes, com descendencia. 9.2..Ildefonso Oliveira Machado, faleceu solteiro. 9.3..Basilio de Oliveira Machado, casado com Cora da Silva Machado, com descendencia. &X Maria Euphrasia Vianna, do item anterior, casou em primeiras núpcias com Antonio Dias da Costa, e em segundas núpcias com seu primo Eulampio Bento Vianna, filho de Capitão Floriano Bento Vianna, n.2.3 do inicio deste Titulo. De ambos os casamentos houve quatro filhos: Do primeiro matrimônio: 1..Antonio Dias da Costa Do segundo matrimônio: CCCLXXXII 2..Felix Bento Vianna, de quem trataremos a seguir. 3..Julia Vianna, casada com Pedro Miranda, com quem teve tres filhos: 3.1..Julia Vianna de Miranda 3.2..Maria Vianna de Miranda 3.3..Francisca Vianna de Miranda 4..Joaquim Vianna, casado, ignoramos o nome de sua esposa com quem teve quatro filhos: 4.1..Presciliano Vianna 4.2..Francisco Vianna 4.3..Licinio Vianna, casado com Maria Theodora Betin, com quem teve dois filhos: Josepha Betin Ribas e João. 4.4..Lucio Vianna, casado, ignoramos o nome de sua esposa com quem teve quatro filhos: Cidalia; Eloisa; Cacilda e Dinah. & XI Felix Bento Vianna, do item anterior, nascido em 1842 casou no Rio de Janeiro com Maria Luiza Auben, falecida antes de 1897. Apesar dos esforços empregados na pesquisa para descobrir a ascendencia de Maria Luiza, nada pudemos acrescentar ao fato conhecido de ser ela franceza ou filha de francezes, que acreditamos terem aportado no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XIX. O casal teve sete filhos: 1..Felix Bento Vianna Junior, casado com Maria Marques Vianna, com quem teve tres filhos: 1.1..Felix Vianna, casado com Leonor de Araujo CCCLXXXIII 1.2..Aida Vianna, casada com Decio Pacheco da Silveira 1.3..Edith Vianna, solteira. 2..Paulo Guajará Vianna, pai de Dinah, de quem trataremos no item seguinte. 3..Americo Vianna, casado em 11 de outubro de 1897, em Santos, com Marietha Adamazyk, filha de Conrado Adamczik e de Francisca Santos, com quem teve quatro filhos: 3.1..Maria Luiza de Amorim, casada com Archimedes Craveiro de Amorim, com quem teve dois filhos: Yole e Archimar. 3.2..Vera Vianna Saraiva, casada com Oseas Saraiva, com quem teve tres filhos: Ney; Neyde e Oseas Junior. 4..Victor Vianna, casado Mercedes Natividade da Silva, filha do Major Joaquim Natividade da Silva e de Elisa Ernestina da Silva, com quem teve quatro filhos: 4.1..Mario 4.2..Candido 4.3..Victor 4.4..Edda 5..Fausto Vianna 6..Cecilia Vianna, casada com Péricles Carneiro, com quem teve pelo menos uma filha: 6.1..Maria Luiza Carneiro, casada com Arthur Cabral, foram pais de: 6.1.1..Alfredo Carneiro Cabral, casado com Albertina Amendola, pais de: 6.1.1.1..Angela Cabral, casada com Spiridião Gabino de Carvalho Junior, com quem tem tres filhos: 6.1.1.1.1..Lucia Maria de Carvalho Gouveia CCCLXXXIV 6.1.1.1.2..Gloria de Carvalho Lemos 6.1.1.1.3..Alfredo Cabral de Carvalho 7..Cira Vianna & XII Paulo Guajará Vianna, do item anterior, nasceu em Belém do Pará em 25 de janeiro de 1874, tomou o nome de Guajará em homenagem a Baía de Guajará na localidade onde nasceu, por estar seu pai temporáriamente trabalhando junto ao porto do Pará. Faleceu em Curitiba, em 29 de maio de 1944. O casamento com Aidée Guimarães Carneiro ocorrido em Santos, em 29 de setembro de 1894, deu origem a esta família do Paraná, conforme consta do registro, encontrado no livro 1 do Cartório do 1° Subdistrito do Registro Civil de Santos. “Em 29 de setembro de 1894, às 10:30 horas da noite, na Rua General Câmara n°163, casa do comendador Manoel Ricardo Carneiro, tendo como testemunhas João André Conjoy representado por seu procurador Felix Bento Vianna Júnior e Geraldo Leite da Fonseca, receberam-se em matrimônio o Capitão Paulo Guajará Vianna, filho legítimo do Tenente Coronel Felix Bento Vianna e de sua mulher Dona Maria Luiza Vianna, de 20 anos, solteiro, brasileiro, natural do Estado do Pará, residente em Santos, com Dona Aidée Guimarães Carneiro, filha legítima do Comendador Manoel Ricardo Carneiro e de Delfica Guimarães Carneiro, de 19 CCCLXXXV anos de idade, solteira, brasileira, natural de Paranaguá.” Aidée Carneiro, nascida em Paranaguá, em 1 de outubro de 1874, aí faleceu em 1913. Sua presença em Santos, também deveu-se ao fato de seu pai exercer atividade ligada a área portuária. Era neta materna do Visconde de Nacar, com sua ascendência descrita no Titulo Os Guimarães Carneiro, adiante. Viuvo em 1913, Paulo Guajará Vianna volta a casar em segundas núpcias, em Curitiba, em 8 de junho de 1918, com Déa de Menezes Teixeira, nascida em 28 de outubro de 1891, falecida em S.Paulo em 7 de junho de 1987, filha de Alberto de Souza Teixeira e de Leocádia Menezes Teixeira. De ambos os casamentos houve treze filhos, seis do primeiro e sete do segundo matrimônio: Do primeiro matrimônio: 1..Dinah Carneiro Vianna, segunda mulher de Vital Brazil Mineiro da Campanha, com descendência descrita no Titulo - Vital Brazil, da Terceira Parte retro. 2..Cid Carneiro Vianna, nascido em Paranaguá, faleceu em Santos, foi casado com Laura Del Mugnaio, falecida em Santos, em 13 de março de 1988, com quem teve dois filhos: 2.1..Lais Del Mugnaio Vianna, casada 12 de julho de 1941, com Paulo Hennis Keller, com quem tem dois filhos: 2.1.1..Vera Lucia Keller, casada com João Paulo Garcia, com quem tem tres filhos: 2.1.1.1..Maria Viviana 2.1.1.2..Maria Luciana 2.1.1.3..João Paulo 2.1.2..Cid Vianna Keller, casado com Renata Vallejo, com quem tem dois filhos: CCCLXXXVI 2.1.2.1..Guilherme 2.1.2.2..Daniela 2.2..Ilzo Del Mugnaio Vianna, casado com Laura Akaoui com quem tem quatro filhos: 2.2.1..Ilzo Akaoui Vianna 2.2.2..Ivan Akaoui Vianna, casado com Angela Carneiro Vianna, com quem tem uma filha: 2.2.2.1..Natália 2.2.3..Cid Akaoui Vianna 2.2.4..Denise Akaoui Vianna, casada com Fuad Mansur Lopes, com quem tem uma filha: 2.2.4.1..Bianca 3..Manoel Ricardo Carneiro Vianna, nascido em Paranaguá, em 6 de julho de 1902, faleceu no Rio de Janeiro em 11 de janeiro de 1976. Casou com Maria José Bueno, nascida em 7 de março de 1921, filha de Moacyr Bueno e de Petronilia Inacarato Bueno, neta paterna do campanhense Julio Bueno, homem de grande cultura e prestígio. O casal teve tres filhos: 3.1..Paulo Bueno Vianna, nascido em 29 de abril de 1945, faleceu em 21 de abril de 1954. 3.2..Moacyr Bueno Vianna, nascido em 6 de fevereiro de 1947, casou em primeiras núpcias com Sandra Maria Gonçalves, e em segundas núpcias com Nadya Veloso de Matos, de ambos os casamentos houveram tres filhos: Do primeiro casamento: 3.2.1..Leandro Gonçalves Vianna, nascido em 29 de maio de 1974 Do segundo casamento 3.2.1..Pérola Dy Veloso de Matos Vianna, nascida em 23 de dezembro de 1982 3.2.2..Escócia Lynn Veloso de Matos Vianna, nascida em 4 de abril de 1984 3.3..Ricardo Bueno Vianna CCCLXXXVII 4..Luiz Carneiro Vianna, nascido em Paranaguá em 24 de janeiro de 1905, casou com Otilia Voitkiewzki, nascida em 4 de setembro de 1916, filha de Antonio Voitkiewzki e de Izabel Voitkiewzki. O casal teve uma filha: 4.1..Aydée Vianna, nascida em 16 de setembro de 1933, casada com Edmundo Ferraz Nonato, com quem tem dois filhos: 4.1.1..Luiz Vianna Nonato, nascido em 30 de julho de 1959 4.1.2..Roberto Vianna Nonato, nascido em 21 de junho de 1962, casado com Yashico Oyama, nascida em 14 de janeiro de 1961. 5..Dinorah Carneiro Vianna, nascida em Paranaguá em 5 de novembro de 1906, faleceu no Rio de Janeiro, em 3 de fevereiro de 1984, casou com Vital Brazil Filho, com descendência descrita no Titulo Vital Brazil, na Parte III retro. 6..Dorah Carneiro Vianna, nascida em Paranaguá, em 26 de novembro de 1908, casou com Antonio Feliciano Alves, nascido em 13 de maio de 1906 e falecido no Rio de Janeiro em 24 de maio de 1975. O casal teve um único filho: 6.1..Euro Feliciano Alves, nascido em Niterói, em 2 de fevereiro de 1935, casou com Carmem Ribeiro, nascida no Rio de Janeiro, em 8 de agosto de 1935, com quem tem dois filhos: 6.1.1..Lise Ribeiro Alves, nascida no Rio de Janeiro, em 3 de julho de 1965, casou no Rio de Janeiro, em 18 de dezembro de 1993, com Eder Carvalhaes da Costa e Silva, nascido no Rio de Janeiro em 9 de abril de 1962 , filho de Eudes Alves da CCCLXXXVIII Costa e Silva e de Ady Cravalhaes da Costa e Silva. 6.1.1.1..Larissa Alves da Costa e Silva, nascida em São Paulo em 18 de fevereiro de 1996 6.1.1.2..Nikolas Alves da Costa e Silva, nascido em S. Paulo em 27 de junho de 2000 6.1.2..Leandro Feliciano Alves, nascido, no Rio de Janeiro, em 24 de janeiro de 1967, casou em 15 de janeiro de 1999, em St. Thomas, Ilhas Virgens, com a brasileira Valeria Bussiki da Silva. Do segundo matrimônio: 7..Nazareth Vianna, nascida em Curitiba, em 5 de maio de 1919, casou com Alceu Xavier Penteado, nascido em 12 de julho de 1914, filho de Izaltino Ferreira Penteado e de Luiza Xavier Penteado, com quem tem cinco filhos: 7.1..Déa Luiza Vianna Penteado, nascida em 11 de dezembro de 1941, casou com Arno Gregório de Paula, com quem tem um filho: 7.1.1.Vinitius, nascido em 3 de setembro de 1963 7.2..Alceu Xavier Penteado Filho, nascido em 28 de março de 1943, casou com Lucia Helena Gonçalves, nascida em 15 de março de 1947, com quem tem tres filhos: 7.2.1..Luciano Gonçalves Penteado, nascido em 12 de maio de 1966, casou em Curitiba, em 5 de janeiro de 1991, com Ellen Senger dos Santos, filha de Manoel Valentim dos Santos Filho e de Marly Senger dos Santos. 7.2.2..Flavio Gonçalves Penteado, nascido em 29 de junho de 1967 CCCLXXXIX 7.2.3..Gabriela Gonçalves Penteado, nascida em 23 de março de 1972 7.3..Victor Vianna Penteado, nascido em 17 de fevereiro de 1945. 7.4..Lea Ceres Vianna Penteado, nascida em 3 de janeiro de 1949, casou em primeiras nú[pcias com Paulo Roberto de Souza Martins, e em segundas núpcias com João Regis Cardoso. Tem um filho: 7.4.1..Bernardo, nascido em 3 de novembro de 1972 7.5..Marcus Vianna Penteado, nascido em 26 de junho de 1957, casou com Neila Calvente, com quem tem dois filhos: 7.5.1..Romulo, nascido em 9 de outubro de 1980 7.5.2..Rebeca, nascida em 26 de junho de 1983 8..Eleonora Vianna, nascida em Curitiba, em 10 de feverieor de 1921, casou com Almir Mansur, nascido em 9 de julho de 1923, com quem tem uma filha: 8.1..Cristina Vianna Mansur, nascida em 12 de outubro de 1957, casou com Julio Pim, nascido em 1 de fevereiro de 1952, com quem tem tres filhos: 8.1.1..Glauco, nascido em 1 de fevereiro de 1979. 8.1.2..Maria Clara, nascida em 14 de amrço de 1980 8.1.3..Maria Carolina, nascida em 31 de dezembro de 1982. 9..Décio Vianna, nascido em Curitiba, em 11 de janeiro de 1923, casou com Raquel Ramon, nascida em 9 de julho de 1922, com quem tem dois filhos: 9.1..Décio Vianna Junior, nascido em 15 de novembro de 1939, casou com Tânia, com quem tem dois filhos: 9.1.1..Andréa CCCXC 9.1.2..Luciana, nascida em 7 de janeiro de 1975 9.2..Paulo Guajará Vianna Neto, nascido em 15 de agosto de 1945, tem uma filha: 9.2.1..Poliana, nascida em 28 de outubro de 1978. 10.Maria de Lourdes Vianna, nascida em Curitiba, em 8 de setembro de 1924, casou com Antonio Ferreira Gonçalves, nascido em 12 de junho de 1922, com quem tem um filho: 10.1..Antonio Gonçalves Junior, nascido em 31 de março de 1959, casou com Rute Gonçalves, nascida em 27 de outubro de 1948, com quem tem um filho: 10.1.1..Renato, nascido em 24 de março de 1987. 11.Moacir Vianna, nascido em 14 de abril de 1927, casou com Maria Rios nascida em 7 de março de 1935, com quem tem sete filhos: 11.1..Maria Luiza Vianna, nascida em 24 de dezembro de 1954, casou com Paulo Afonso Siqueira, nascido em 27 de janeiro de 1952, com quem tem duas filhas: 11.1.1.Daniele Vianna Siqueira, nascida em 17 de janeiro de 1983 11.1.2..Marcele Vianna Siqueira, nascida em 2 de fevereiro de 1984 11.2..Moacir Vianna Filho, nascido em 23 de fevereiro de 1957, casou com Maria Auxiliadora Mendes, nascida em 9 de junho de 1956, com quem tem uma filha: 11.2.1..Layla Mendes Vianna, nascida em 24 de janeiro de 1986 11.3..Felix Bento Vianna, nascido em 25 de abril de 1958, casou em primeiras núpcias com Cacilda Cristina, nascida em 9 de abril de 1962, com quem tem um filho: Valter. Casou em segundas núpcias com Suely Carlos Rangel, nascida em 5 CCCXCI de janeiro de 1965, com quem teve uma filha: Julia. 11.3.1..Valter Bento Vianna, nascido em 13 de junho de 1979 11.3.2..Julia Bento Vianna, nascida em 9 de abril de 1986 11.4..Paulo Vianna Neto, nascido em 24 de dezembro de 1960, casou com Marina Aparecida nascida em 15 de agosto de 1963, sem geração. 11.5..Nazareth Vianna, nascida em 20 de dezembro de 1964. 11.6..Juliana Bento Vianna, nascida em 6 de maio de 1978 11.7..Paula Maria Vianna, nascida em 17 de julho de 1983. 12.Aglaé Vianna, nascida em Curitiba, em 10 de janeiro de 1930, casou com Ernani Goes, nascido em 7 de abril de 1931, com quem tem tres filhos: 12.1..Vanessa Vianna Goes, nascida em 9 de novembro se 1957, casou com Carlos Alberto Gianotti, nascido em 18 de março de 1953, com quem tem dois filhos: 12.1.1..Rafael, nascido em 25 de julho de 1981 12.1.2..Isabela, nascido em 27 de jilho de 1985 12.2..Viviane Vianna Goes, nascida em 9 de maio de 1960 12.3..Alexandre Vianna Goes, nascido em 13 de março de 1962, casou com Rosane, nascida em 9 de janeiro de 1961, com quem tem um filho: 12.3.1..Alexandre Vianna Goes Junior, nascido em 31 de janeiro de 1987 13.Laerzio Vianna, nascido em 19 de setembro de 1932, casou com Ana Maria Matos, nascida em 27 de novembro se 1942, com quem tem tres filhos: CCCXCII 13.1..Fernanda, nascida em 7 de fevereiro de 1968 13.2..Sérgio, nascido em 5 de novembro de 1967 13.3..Ivana, nascida em 19 de abril de 1971 CCCXCIII PARTE V DINAH CARNEIRO VIANNA Ascendência e Colaterais OS GUIMARÃES CARNEIRO CCCXCIV Quinta Parte DINAH CARNEIRO VIANNA Ascendência Materna TÍTULO OS GUIMARÃES CARNEIRO Teve origem esta importante família do Paraná, no CapitãoMor de Paranaguá, João Rodrigues de França, que aí se casou com Francisca Pinheiro, conforme descreve Francisco Negrão na sua Genealogia Paranaense, vol. 3, pag. 3 e seguintes. Foi sua carta patente de Capitão-Mor, passada em 6 de dezembro de 1707 por D. Fernando Mascarenhas, e confirmada pelo Rei D.João V em 19 de janeiro de 1711. Tornou-se o último logar-tenente do Donatário Marquez de Cascaes, visto ter este, em 19 de setembro de 1711, feito a venda de sua Capitanía à Corôa, na qualidade de herdeiro de Pero Lopes de Souza, à quem havia sido feita a doação da Capitanía de Santa Catarina em 1534. Governou Paranaguá até 1715, data em que faleceu. Descendia João Rodrigues de França, de ilustre e abastada família paulista. Foi morador em Santos onde era estabelecido. Possuiu varias fazendas de criação, nas Campinas Gerais, nas de Curitiba e S.José, e as minas de ouro de Arassatuba em S.José, de onde retirou muito ouro. Procurou educar e instruir seus filhos, fez ordenar seis deles na carreira eclesiástica, dos quaes um formado na Universidade de Coimbra. Francisca Pinheiro, sobreviveu ao esposo do qual foi inventariante falecendo após 1729, casou em segundas núpcias com o Capitão Veríssimo Gomes da Silva, com quem teve pelo menos uma filha, Maria Angelica Gomes, citada no item & X adiante. O casal teve nove filhos legítimos, abaixo relacionados, aos quaes acrescentamos mais tres, que são filhos naturais da união de João Rodrigues de França com Maria da Conceição, conforme descrito na Genealogia Paranaense de Francisco Negrão, vol. 3. Filhos legítimos: CCCXCV 1..Joana Rodrigues de França, foi casada tres vezes: em primeiras núpcias com Manoel Gonçalves da Cruz, em segundas núpcias com Manoel Mendes Pereira, e em terceiras núpcias com Antonio dos Santos Soares. Teve tres filhos do primeiro casamento. 2..Maria da Ascenção, de quem trataremos no item seguinte. 3..Padre Nicolau Rodrigues de França, da Companhia de Jesus, foi assistente do Colegio de Jesuitas de Paranguá. 4..Padre Ignácio Rodrigues de França, como seu irmão, da Companhia de Jesus, foi tambem assistente do colegio de Paranaguá. 5..Frei João Rodrigues de França 6..Padre Julio Rodrigues de França 7..Padre Lucas Rodrigues de França, em 1748 residia em Paranaguá. Em 1751 era Vigário da Vara em Curitiba. 8..Padre José Rodrigues de França, foi Capelão da Igreja da Conceição do Tamanduá, possuía numerosa escravatura nos Campos Geraes, em S.José, Tamanduá e no Palmital. Foi Vigário em Santos. Faleceu em Curitiba com 75 anos de idade, em 19 de novembro de 1760, sendo sepultado na Igreja de N. S. do Terço. Antes de se ordenar, teve, em Coimbra, um filho: João Chrisostomo. 9..Sargento-Mor Cristovão Rodrigues de França. Foi Capitão de Ordenanças de Paranaguá, por patente, de 17 de janeiro de 1735, passou a Sargento-Mor. Faleceu solteiro, aos 83 anos, em agosto de 1785. Filhos naturais: 10.Custódia Rodrigues de França, falecida em 4 de setembro de 1784, foi casada com Manoel da Costa Filgueira, natural do Arcebispado de Braga, falecido em 5 de outubro de 1760, aos 80 anos. Foram moradores em Canguiry, onde tinham, fazenda de gado e lavoura, e possuim lavra de ouro. O casal teve sete filhos, com geração descrita na Genealogia Paranaense. 11.Paula Rodrigues de França, foi casada com Manoel Gonçalves de Siqueira, natural da Ilha de S.Sebastião, falecido em Curitiba, em 11 de setembro de 1729. O casal teve nove filhos, com geraçào descrita na Genealogia Paranaense. CCCXCVI 12.Anna Rodrigues de França, foi casada com o Capitão Antonio Luiz Tigre, ou Antonio Luiz Lamin - Tigre por alcunha -, falecido, viuvo, em Curitiba em 30 de dezembro de 1738 aos 90 anos de idade. Sem descendencia, nomeou sua universal herdeira a N.S. da Conceição de Tamanduá, onde resisia e tinha fazenda de criação. &I Maria da Ascenção, do item anterior, faleceu em Paranaguá em 1742. Foi casada em primeiras núpcias com Francisco Rodrigues Godinho, natural da Vila da Conceição de Itanhaem, falecido poucos anos após o casamento em naufrágio do navio em que regressava do Rio de Janeiro. Casou em segundas núpcias com o Capitão-Mor André Gonçalves Pinheiro, pertencente a uma das principais famílias de Paranaguá, conforme sua Patente de Capitão-Mor passada por Rodrigo Cesar de Menezes em 25 de janeiro de 1722. Foi Provedor dos Reais Quintos do Ouro da Fundição da Vila e Comarca de Paranaguá, Mestre de Campo, e serviu em outros cargos de importância, faleceu em Paranaguá em 1745. Houve doze filhos, tres do primeiro e nove do segundo matrimônio: Do primeiro matrimônio: 1..Josepha Rodrigues de França, de quem trataremos a seguir. 2..Francisca Pinheiro, trisavó do Comendador Manoel Ricardo Carneiro, do item X adiante, já era falecida em 1767. Foi casada em primeiras núpcias com Domingos Machado, e em segundas núpcias com o português Capitão Virissimo Gomes da Silva, do Regimento de Ordenanças de Paranaguá e Comandante da Companhia da Barra Grande, por patente de 11 de maio de 1733, passada pelo Conde de Sarzedas. Seus oito filhos com grande descendencia é descrita na Genealogia Paulistana, de Francisco Negrão. 3..Maria Pinheiro de França, foi casada com o SargentoMór Damião Carvalho da Cunha, falecido em 1756. Foi Provedor dos Reaes Quintos da Casa da Fundição de Paranaguá. Sem geração. Do segundo matrimônio: CCCXCVII 4..Anna Pinheiro, foi casada com o portugues, Mestre de Campo Antonio Gomes Setubal, falecido em 1754, com quem teve uma filha: Maria Gomes Setubal, que foi casada com Antonio Rodrugues da Carvalho. 5..Maria d’O Pinheiro França, foi casada com o açoriano, Capitão José da Costa Rezende, falecisdo em 1776, com descendencia descrita na Genalogia Paranaense. 6..Bernarda Rodrigues de França, foi casada com o portugues, Cirurgião Manoel Gonçalves Silvestre, falecido em 1781, com quem teve dois filhos: Luiz e José, ambos foram estudar em Coimbra e lá faleceram. 7..Lourença Rodrigues de França, foi casada com o portugues José Pedro da Costa Lobato, com quem teve uma filha: Anna, falecida ainda criança. 8..Izabel Rodrigues de França, faleceu em avançada idade, solteira. 9..Victoria Rodrigues de França, foi casada com Lourenço Maciel Azamor, falecido com testamento em 20 de junho de 1802, com quem teve quatro filhos: Carlos; <Maria; José Cyreno e Antonio Maciel Azamor. 10.Joanna Rodrigues de França, foi casada com o portugues, Antonio José Gambino, sem descendentes. 11.Padre José Rodrigues de França 12.Padre João Rodrigues de França & II Josepha Rodrigues de França, do item anterior, falecida em 1762, foi casada com o Capitão Francisco da Silva Freire, filho legítimo e único de Antonio da Silva Freire, natural do Porto, e de sua mulher Izabel da Silva, nascida em 1675, vinda do Porto, em 1680, para S.Sebastião e após para Paranaguá, onde já chegou viuva com tres filhas. Izabel, era filha de Domingos Rodrigo da Silva, natural do Porto, e de Izabel dos Passos, natural da Serra da Estrela. O Capitão Francisco da Silva Freire, era neto paterno do Capitão-Mor e Governador da Capitanía de Paranaguá, Francisco da Silva Magalhães. O casal teve sete filhos: 1..Antonio Esteves Freire, nascido em 2 de abril de 1733, foi casado com Anna Antonia Laynes, filha do SargentoMor D. João Francisco Laynes falecido em 18 de junho CCCXCVIII de 1812. O casal teve dois filhos, que não tendo se casado, deixaram grande geração de filhos naturais. 2..Padre Polycarpo Eloy da Silva 3..Miguel da Silva Freire, casado com Maria Pinto, filha de Bento Pereira, com quem teve duas filhas: Rita da Silva casada com Lucas Baptista da Fontoura e Antonia casada com Francisco da Silva. Uma das filhas de Rita, Presciliana foi casada com o renomado médico e político paranaense Randolpho Pereira Sezerdelo, primo do Governador da Paraná General Inocencio Sezerdelo Correia. 4..Joana Rodrigues de França, falecida em 11 de dezembro de 1809, casou em Curitiba em 21 de maio de 1771 com o Alferes Antonio dos Santos Teixeira, com quem teve quatro filhos, todos com geração descrita na Genealogia Paranaense. 5..Margarida da Silva, nascida em 15 de fevereiro de 1735,falecieu em Paranaguá em 23 de abril de1809. Foi casada com o portugues Alferes Antonio Lopes Vés, com quem teve dois filhos, todos com geração descrita na Genealogia Paranaense. 6..Izabel Rodrigues de França, nascida em 1 de abril de 1721, em Curitiba, foi casada com o açorianoThomaz Correa Pimentel, com quem teve tres filhos: Antonio Correa Pimentel, Antonia Correa Pimentel e Manoel Correa Pimentel. 7..Euphrosina da Silva Freire, de quem trataremos no item seguinte. & III Euphrosina da Silva Freire, nascida em 1740, faleceu em 1 de agosto de 1827. Foi casada com o português Raymundo Sanábio, natural de Angra, filho de Domingos Gonçalves Sanábio e de Bárbara Machado, naturais da Ilha Terceira dos Açores. O casal residia em Morretes, no Sitio Grande Morretes. Em seu testamento, feito em Paranguá, datado de 25 de agosto de 1787, aberto em Morretes, onde faleceu em 25 de outubro de 1801, Raymundo Sanábio declara chamarse Raymundo José Sanábio, apesar de sempre ter usado o nome de José Machado. O casal teve cinco filhos: 1..Anna Gonçalves Cordeiro, nascida em 20 de agosto de 1764, faleceu em 21 de fevereiro de 1824. Foi casada com o açoriano João Ferreira de Oliveira, com quem CCCXCIX teve duas filhas com larga geração descrita na Genealogia Paranaense. 2..Maria da Luz, de quem trataremos o item seguinte. 3..Jerônima Antonia Cordeiro, batisada em 10 de agosto de 1779, foi casada com Manoel Pacheco da Silva, sem geração. 4..Euphrosina da Silva Freire, de quem trataremos no item VII adiante. 5..Basilio José Machado, assentou praça no Regimento de Milicias de Paranaguá, onde galgou todos os postos da hierarquia militar até Sargento-Mor das Ordenanças da Villa de Antonina, onde faleceu. Foi casado em primeiras núpcias com Maria Ferreira de Oliveira, filha do Sargento-Mor Antonio Ferreira de Oliveira e de Rosa de Souza e Silva, e em segundas núpcias com Anna Marianna da Annunciação, filha do Sargento-Mór Francisco dos Santos Pinheiro e de Anna Maria Francisca das Neves. Com quinze filhos, sua grande descendencia é descrita na Genealogia Paranaense. & IV Maria da Luz, do item anterior, nascida em 1764, faleceu em Morretes em 30 de setembro de 1802, com 38 anos de idade, foi a segunda mulher do Capitão Manoel Gonçalves Cordeiro do Nascimento, filho do Coronel Gaspar Gonçalves de Moraes e de Catharina de Senne. Foi Manoel Gonçalves Cordeiro casado por tres vezes, faleceu em Morretes, em 9 de abril de 1834, aos noventa anos de idade. O casal teve onze filhos: 1..Delphina, falecida criança. 2..Bento, falecido criança 3..Escolastica da Luz Pereira, casada com Manoel Gomes Pereira, com quem teve uma filha: Maria, falecida com dez anos de idade. 4..Bento Gonçalves Cordeiro do Nascimento, nascido em Morretes, faleceu em Paranaguá em 14 de abril de 1847. Casou com sua prima Maria Josepha de França, com quem teve onze filhos e larga geração, toda descrita na Genealogia Paranaense. 5..Maria da Luz Paraizo, como sua mãe, faleceu de um mau parto em 18 de maio de 1827. Foi casada em CD Morretes em 9 de dezembro de 1814 com o SargentoMor Antonio Ricardo dos Santos com quem teve seis filhos com larga e ilustre geração, todos descritos na Genealogia Paranaense. 6..Anna Maria da Luz, de quem trataremos no item seguinte. 7..Modesto Gonçalves Cordeiro 8..Manoel Gonçalves Cordeiro do Nascimento 9..Francisca Esméria da Luz 10.Rosa, falecida criança. 11.Joaquim José Gonçalves Cordeiro &V Anna Maria da Luz, do item anterior, casou com o Capitão Joaquim Antonio Guimarães, com quem teve um único filho: 1..Manoel Antonio Guimarães & VI Comendador Manoel Antonio Guimarães, do item anterior, nasceu em Paranaguá em 15 de fevereiro de 1813, e aí faleceu em 16 de agosto de 1893. Comendador, Barão e Visconde de Nacar Começou sua vida acompanhando seu pai nas lides de incipientes industrias, revelando grande vocação para o comércio. Por sua dedicação e capacidade de trabalho coseguiu elevar-se, mantendo preciosas relações comerciais com as principais praças do país, das repúblicas do Prata e do Chile, com as quaes negociava fazendo largamente a exportação de herva mate e a importação de sal. Adquiriu assim avultada fortuna, que veio perder em grande parte na velhice. Na política, foi chefe de grande prestígio do Partido Conservador, e por muitas vezes exerceu por nomeação elevados cargos da administração pública. Singelo no trato, sóbrio nos hábitos, gozava de invejável saúde, e valía-se do seu prestígio para dirimir contendas, conciliando os antagonistas. Católico fervoroso, hospitaleiro e franco, sua mesa não CDI raro era ocupada por trinta pessoas. Faleceu em 16 de agosto de 1893, em Paranaguá, sendo homenageado pela classe Comercial do Estado, que mandou distribuir no trigésimo dia do seu passamento, um resumo boiográfico, com seu retrato litografado na primeira página, com os seguintes dizeres: “Homenagem do Comércio ao benemérito paranaense Visconde de Nacar, que por mais de meio século honrou a sua classe.” Recebeu as seguintes nomeações: • • • • • • • • • • • Vice-Presidente da Província Comandante Superior da Guarda Nacional Presidente da Câmara Municipal de Paranaguá Juiz de Paz Chefe da Legião de Paranaguá, em 1842, na Guerra dos Farrapos. Comendador da Ordem de Cristo Comendador da Ordem da Rosa Dignatário da Ordem da Rosa Barão de Nacar, em 31 de julho de 1876, quando recebeu e hospedou em sua casa, o Imperador D.Pedro II e sua comitiva Visconde Nacar, em 1884, quando recebeu e hospedou em sua casa, a Princeza Imperial D. Izabel e sua comitiva. Deputado Geral, eleito. Casou em primeiras núpcias, em 9 de junho de 1833, com sua prima Maria Clara Correia, falecida em 13 de junho de 1849. Em 23 de fevereiro de 1850, casou em segundas núpcias, com a prima e cunhada Rosa Narcisa Correia, (irmã de Maria Clara) falecida em 25 de maio de 1888, cuja ascendência trataremos no item seguinte. A descendência de ambos os casamentos prossegue no item IX adiante e seguintes. CDII & VII Euphrosina da Silva Freire, do item & II retro, falecida viuva em 1844, em Paranaguá, casou com o Sarrgento-Mor Francisco Ferreira de Oliveira, falecido em 1822, natural do Pico das Ilhas dos Açores, filho de Manoel Ferreira de Oliveira e de Maria da Conceição Ventura. O casal teve tres filhos: 1..Sergio Ferreira de Oliveira, casado com Joanna Ferreira de Mello, natural de Pernambuco, filha de Agostinho José de Mello e de Joaquina Theodora de Menezes. O casal teve seis filhos: 1.1..Francisco, falecido solteiro. 1.2..Manoel, falecido solteiro. 1.3..Marcelino, falecido solteiro. 1.4..Maria Angélica de França, nascida em 1821, foi casada com Justino Magalhães, sem geração. 1.5..Tristão Ferreira de Oliveira, nascido em 1823, era solteiro em 1850. 1.6..Raymundo Ferreira de Oliveira e Mello, nascido em 1824, foi casado com Maria Ferreira de França, filha do Capitão Jose Miranda de Azevedo e de Anna Gonçalves Ferreira, com quem teve tres filhos, com geração descrita na Genealogia Paranaense. 2..Maria Joaquina Trindade, falecida em 8 de março de 1809, quatro dias após o nascimento de seu único filho, foi a segunda mulher do Tenente Coronel Manoel Francisco Correia, que viuvo casou, pela terceira vez, com sua cunhada, de quem trataremos no item seguinte. O casal teve um único filho: 2.1..Comendador Manoel Francisco Correia Junior, nascido em 4 de março de 1809 e falecido em março de 1857, aos onze anos foi para S.Paulo onde estudou latim. Ao regressar, assentou praça no segundo Regimento de Artilharia, em março de 1827. Em 1829 foi promovido a 2° Tenente, ao ser promovido a 1° Tenente, em 1830, passou para o 39° Batalhão de Caçadores. Em 1836, foi promovido a Tenente Coronel e em 1839, Chefe da Legião que compreendia as Guardas Nacionais de Paranaguá, Antonina, Morretes, Guaratuba, Iguape, Cananéa e Xiririca, da qual foi Comandante CDIII Superior. Exerceu vários cargos civis, recolhendose a vida privada em 1844 na Vila de Morretes. Foi Membro da Imperial Ordem de Cristo. Foi casado em 24 de janeiro de 1830, com Francisca Antonia Pereira, filha do Capitão-Mor Manoel Antonio Pereira e de Leocádia Antonia da Costa Pereira. O casal teve onze filhos: 2.1.1..Conselheiro Manoel Francisco Correia, nascido em 1 de novembro de 1831, em Paranaguá, bacharelou-se em letras pelo Imperial Colegio de D.Pedro II, matriculandose em seguida na Escola de Direito de S.Paulo, onde se formou em 1854. Orador intrépido e infatigável, tornou-se político influente de grande prestígio. Exerceu diversos cargos de nomeação Imperial e de eleição popular. Foi: Oficial da Secretaria de Estado da Fazenda, na admministração do Marques de Paraná; Oficial e chefe da Secretaria de Estado dos Negócios do Império; Secretário do Governo da Provincia do Rio de Janeiro, Presidente da Provincia de Pernambuco; por eleição Senador do Império em substituição ao Barão de Antonina; e Ministro dos Negócios Estrangeiros no Gabinete do Visconde do Rio Branco em 1871. Membro de diversas Associações e Academias literárias, foi criador da Associação Promotora da Instrução, um dos fundadores da primeira Escola Normal da Corte e Vice Presidente do Intituto Histórico Brasileiro. Casou em 2 de fevereiro de 1855, com Mariana Ribeiro de Almeida Correia, natural de Maricá, RJ, com quem teve cinco filhos: 2.1.1.1..Marianna Correia, casada com Joaquim Galdino Pimentel, Lente da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, Moó Fidalgo da Casa Imperial, foi Presidente da Provincia de Mato Grosso. O casal não teve filhos. 2.1.1.2..Amelia, falecida. 2.1.1.3..Manoel Francisco Correia Junior, engenheiro, tomou parte na CDIV contrução da Estrada de Ferro do Paraná. Foi Deputado Provincial pelo Partido Conservador. Casou com sua prima Thália Guimarães Correia, filha do Visconde de Nacar, n.12, do item IX adiante. O casal não teve filhos. 2.1.1.4..Maria Elisa Correia casada com Amaro da Silveira, com quem teve cinco filhos. 2.1.1.5..Eduardo Correia, solteiro. 2.1.2..Joaquim Severo Correia, nascido em 21 de janeiro de 1833, foi casado com Emilia Ribeiro de Campos, filha de Aurélio Ribeiro de Campos e de Iphigenia de Bittencourt, sem descendencia. 2.1.3..Francisco Ferreira Correia, nascido em 17 de abril de 1834, foi Juiz de direito em Paranaguá e Presidente da Provincia de S.Catarina. Casou com Nycia Gonçalves Cordeiro, nascida em 1843, filha de Ricardo Gonçalves Cordeiro e de Ana Antonia Pereira, neta de n.7, do item IV retro. O casal teve sete filhos. 2.1.3.1..Manoel Francisco Ferreira Correia, casou em primeira núpcias com Maria Adelaide Caillot, e em segundas núpcias com Helena Ferreira de Abreu. Teve do primeiro matrimônio cinco filhos: Nicia Correia casada com Afonso Loyola; Manoel solteiro, Francisco Correia casado com Leonor Garcia, Aida Correia casada com Claudio Mascarenhas; e Ildefonso Correia. 2.1.4..Maria Bárbara Correia, nascida em 4 de dezembro de 1835, foi casada com o Desembargador Agostinho Ermelino de Leão. Probo, ilustrado, admirado e respeitado por todos, foi Vice-Presidente da Provincia do Paraná, exercendo a Presidencia por quatro vezes. Condecorado com a Ordem da Rosa e com a do Cruzeiro, foi fundador de várias CDV Sociedades Culturais, e escritor de renome. O casal teve sete filhos: 2.1.4.1..Maria Francisca de Leão, falecida em 2 de julho de 1896, foi casada com seu cunhado, Joaquim Antonio Guimarães, de quem foi a terceira mulher, filho do Visconde de Nacar do item IX adiante. 2.1.4.2..Maria Clara Leão, foi casada com Antonio Candido de Leão, nascido na Bahía em 12 de fevereiro de 1861, com quem teve duas filhas: Isabella de Leão e Maria Clara de Leão. 2.1.4.3..Maria Bárbara de Leão, foi casada com seu primo Joaquim Antonio Guimarães, de quem foi a segunda mulher, filho do Visconde de Nacar do item IX adiante. 2.1.4.4..Maria das Dores de Leão, foi casada em primeiras núpcias com Francisco Face Fontana, cavaleiro da Ordem da Rosa e propietário das “Imperiais Fábricas de Herva-mate”. Casou em segundas núpcias com o mineiro Bernardo Augusto da Veiga, filho de João Pedro da Veiga e sobrinho de Evaristo da Veiga. Do primeiro matrimonio houve apenas um filho: Francisco Fido Fontana, e das segundas núpcias mais tres: Gabriel Leão da Veiga; Dolores da Veiga Leão e Agostinho Bernardo da Veiga. 2.1.4.5..Agostinho Ermelino de Leão, foi casado com sua prima Maria Clara de Abreu, com quem teve oito filhos: Agostinho; Agostinho Ermelino de Leão Junior; Dolores Leão de Macedo; Agilio de Leão; Ivo de Abreu de Leão; Ruy Abreu de Leão; Maria Clara de Leão Macedo e Luiz de Abreu de Leão. 2.1.4.6..Ermelino Agostinho de Leão, nascido em curitiba em 14 de janeiro de 1871, formou-se em direito em 1893. CDVI Jornalista, historiador dos mais competentes e escritor renomado, tornou-se um dos maiores defensores da integridade territorial do Paraná. Foi autor de extensa bibliografia. Casou em 6 de setembro de 1893, com Deocleciana Augusta da Rocha Leão, com quem teve quatro filhos: Egberto da Rocha Leão; Maria Clara da Rocha Leão; Ermelino Ildefonso e Arady. 2.1.4.7..Ildefonso de Leão, foi casado com Maria Leocádia Cysneiros com quem teve oito filhos: Maria Clara Leão; Zaphira Leão Withers; America Leão; Maria da Gloria Leão; Zuleika Leão; Agostinho Leão; Dinah Leão Stockler e Luly Leão. 2.1.5..José Pereira Correia, nascido em 9 de fevereiro de 1837 faleceu em 1840. 2.1.6..Americo Vespúcio Correia, nascido em 2 de dezembro de 1842, faleceu em 4 de junho de 1845 2.1.7..José Theodoro Correia, nascido em 7 de janeiro de 1850, faleceu em Morretes em 26 de abril de 1852. 2.1.8..João Ferreira Correia, nascido em 15 de junho de 1838, casou com Carolina Pereira Correia com quem teve quatro filhos: 2.1.8.1..João Ferreira Correia, foi casado com Georgina da Fonseca Correia. 2.1.8.2..Leoncio Correia, nasceu em Paranaguá em 1 de setembro de 1865. Desde muito moço participou da politica defendendo ardorosamente a abolição da escravatura. Foi Deputado Federal, jornalista brilhante, escritor e poeta. Casou com Gasparina Gusmão Correia com quem teve uma filha: Gloria. 2.1.8.3..Narcinda Correia Lobo, foi casada com José Gonçalves Lobo nascido em Paranaguá em 13 de agosto de CDVII 1866. Republicano histórico, politico de renome, foi Prefeito Minicipal em Paranguá e Deputado Estadual em diversas legislaturas. O casal teve cinco filhos: José Gonçalves Lobo Junior; Leoncio; Jandyra; Clotilde e Ary. 2.1.8.4..Manoel Ferreira Correia, falecido solteiro. 2.1.9..Leocádia Pereira correia, nasicda em 23 de janeiro de 1840, foi a primeira mulher de Joaquim Antonio Guimarães, primeiro filho do Visconde de Nacar, sem geração. 2.1.10.Pedro de Alcântara Correia, nascido em 18 de julho de 1841, foi casado com Anna de Castro Correia, da família Pompeu do Ceará, com que teve quatro filhos: José Pedro de Castro Correia; Manoel de Castro Correia; Alvaro de Castro Correia e Clara de Castro Correia. 2.1.11.Ildefonso Pereira Correia, nascido em Paranaguá em 6 de agosto de 1845, foi o segundo Barão do Serro Azul. Morto assassinado por motivos políticos na estrada de ferro Curitiba-Paranaguá em 20 de maio de 1894. Empresário bem sucedido no beneficiamento da herva-mate, ampliou seu empreendimento instalando uma importante serraria no Municipio de Piraquara, tornandose um dos mais poderosos industriais do Paraná. Montou a Impressora Paranaense grande e renomado estabelecimento gráfico. Na politica militou no Partido Conservador onde exerceu posição de destaque, galgando varios cargos de eleição popular, entre os quais o de Deputado Provincial, Camarista e Presidente da Camara Municipal de Curitiba. Em 1881 foi agraciado com a Comenda Imperial da Ordem da Rosa, e em 1888 com o Título de Barão do Serro Azul. Foi casado com Maria José Correia, filha de Manoel José Correia e de Gertrudes Pereira Correia, com quem teve tres filhos: CDVIII 2.1.11.1..Iphigenia Correia Fontana, foi casada com seu primo Francisco Fido Fontana. 2.1.11.2..Maria Clara Correia, foi casada com seu primo Adalberto Nacar Correia. 2.1.11.3..Ildefonso Correia do Serro Azul, escritor de mérito e poeta inspirado, casou com Constança da Costa Carvalho. 2.1.12..Urbano Sabino Correia, nascido em 4 de março de 1847, faleceu solteiro. 2.1.13..Euphrosina Correia, nascida em 4 de dezembro de 1848, foi casada em primeiras núpcias com Antonio de Mendonça, e em segundas núpcias com Salvador de Rosa e Silva, e em terceiras núpcias com Candido Ferreira de Abreu. 2.1.14..Francisca Correia Alves de Araujo, foi casada com Antonio Alves de Araujo. 3..João Ferreira de Oliveira, mudou para Bahía onde residia na Ilha de Itaparica. 4..Francisco, falecido criança. 3..Joaquina Maria de Ascenção, de quem trataremos no item seguinte. & VIII Joaquina Maria da Ascenção, do item anterior, foi a terceira mulher do Tenente Coronel Manoel Francisco Correia, viuvo de sua irmã, casamento ocorrido em 8 de janeiro de 1815, em Paranaguá. O casal teve nove filhos: 1..Joaquim Candido Correia, casou com Damiana Vieira do Nascimento com quem teve dez filhos: 1.1..Tácito Correia, falecido solteiro. 1.2..Iria Correia, falecida solteira. Dotada de lúcida inteligência recebeu esmerada educação tornandose uma das mais instruidas mulheres do Paraná. Cultivava a música e a pintura com talento demosntrando grande conhecimento da artes. 1.3..Deocleciano Correia, falecido solteiro. 1.4..Carlos Correia, falecido solteiro. CDIX 1.5..Maria Candida Correia, solteira. 1.6..Carolina Candida Correia, solteira. 1.7..Sergio, falecido 1.8..Virgilio, falecido 1.9..Democrito, falecido. 1.10..Sophia, falecida. 2..José Francisco Correia, foi casado em primeiras núpcias com Maria Augusta da Silva, e em segundas núpcias com Guilhermina Guimarães. Teve quatro filhos do primeiro metrimônio e sete do segundo: 2.1..Maria, falecida. 2.2..José, falecido. 2.3..Presciliano da Silva Correia, Comendador. Importante negociante em Paranaguá, onde exerceu diversos cargos de eleição popular, entre os quais, o de Camarista, Juiz de Paz, Presidente da Camara Municipal e Deputado Provincial. As lutas revoluciomárias de 1894 o envolveram, foi impiedosamente assassinado, junto com o Barão do Serro Azul, no kilometro 65 da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, em 20 de maio de 1894. casou com Maria Caetana Correia, com descendência descrita na Genealogia Paranaense. 2.4..Augusta, falecida. 2.5..Tarquinio Guimarães Correia 2.6..Mario Guimarães Correia, casou com Ana Alves da Cunha Guimarães com quem teve sete filhos: Cyro da Cunha Correia; Olivia da Cunha Correia; Gelvira da Cunha Correia; Annita da Cunha Correia; Joanita da Cunha Correia; Eleonora da Cunha Correia e Lycurgo da Silva Correia. 2.7..Lucilla Guimarães Correia, foi casada com Agostinho José Pereira de Lima. 2.8..Olavo Guimarães Correia, casou em primeiras núpcias comTargina de Oliveira, em segundas núpcias com Sylvia de Abreu, e em terceiras núpcias com Hygina Chagas Correia. Do segundo matrimônio teve dois filhos: Maria José Correia e Maria Clara. Do terceiro casamento sete filhos: Maria de Lourdes; Osvaldo; Maria Sylvia; Maria Stella; Olavo; Maria Hygina e Odilon. 2.9..Estácio Correia, foi casado com Elisa Gomes Correia, com quem teve quatro filhos: Hilda Correia; Lucilia Correia; Ernesto Correia e Estacio Correia. CDX 2.10..Ricardo Correia, falecido. 2.11..Carolina Correia, falecida. 3..Maria Clara Correia, primeira mulher do Visconde de Nacar, de cuja descendência trataremos no item seguinte. 4..Lourença Joaquina Correia, foi casada com Manoel Antonio Pereira Filho, nascido em 16 de julho de 1811, faleceu em 17 de setembro de 1854. O casal teve seis filhos: 4.1..Lourenço Correia Pereira, foi o segundo marido de Maria Caetana Correia. 4.2..Manoel Correia Pereira, foi casado com Lucilla Fuentes, natural de Montevidéo, onde faleceu. 4.3..Maria Ermelina Pereira Correia, foi a primeira mulher de Manoel Euphrasio Correia. 4.4..Anna Correia Clapp, foi casada com Boaventura Fernandes Clapp. 4.5..Carolina Pereira Correia, foi casada com João Ferreira Correia. 4.6..João, falecido solteiro em 1850. 5..Francisco Correia Filho, nascido em 1826, faleceu em 1828. 6..Rosa Narcisa Correia, segunda mulher do Visconde de Nacar, cuja descendência também é tratada no item seguinte. 7..Laurinda Correia, falecida solteira. 8..Guilhermina Correia, nascida em Paranaguá em 1 de maio de 1837, faleceu em Curitiba em 29 de novembro de 1926. Casou em Paranaguá em 31 de julho de 1852 com Alexandre Gutierrez, Consul da Republica Oriental do Uruguay, com quem teve dez filhos: 8.1..Alexandre 8.2..Guilherme 8.3..João Carlos Gutierrez, nasceu em Paranaguá em 2 de julho de 1855, foi engenheiro adiministrador e construtor de diversas estradas de ferro, e diretor da Cia de Melhoramentos do Rio de Janeiro. Foi agraciado com o habito da Rosa. Faleceu em 25 de agosto de 1921. Casou no Rio de Janeiro em 15 de maio de 1880, com Maria Hartley, filha de João Diogo Hartley e de Izabel Fortunata de Brito, irmã da Baronesa dos Tres Cerros. Ocasal teve cinco filhos: Alexandre Hartley Gutierrez; Izabel Gutierrez CDXI Braga; João Carlos Hartley Gutierrez; Romulo Hartley Gutierrez e Maria. 8.4..Elia Gutierrez de Souza Leite, nascida em Paranaguá em 27 de agosto de 1856, casou em 1878 com José Teixeira de Souza Leite, com quem teve cinco filhos: Elia de Souza Leite Cabral; Olga de Souza Leite Barreto; Alda de Souza Leite de Simas; Osman Gutierrez de Souza Leite e Lucio Gutierrez de Souza Leite. 8.5..Rosa Gutierrez Beltrão, nascida em Montevidéo em 1 de janeiro de 1858, faleceu em Curitiba em 1 de novembro de 1920. casou com Francisco da Cunha Machado Beltrão, renomado magistrado, foi Juiz Municipal de Paranaguá, de Curitiba e Desembargador do Superior Tribunal de Justiça, em Florianópolis, cargo em que se aposentou em 1897. Em Curitiba, foi eleito Deputado ao Congresso do Estado em 1899, e reeleito em 1901 assumiu logo a Presidencia. Faleceu, súbitamente em 18 de março de 1903. O casal teve vinte e um filhos: Pedro; Francisco Gutierrez Beltrão; Maria Rosa; Laura Beltrão Pernetta; Osman Gutierrez Beltrão; Raul; Manoel; Marietta Gutierrez Beltrão; Gilberto Gutierrez Beltrão; Sylvio; Ismar; Maria Beltrão de Almeida Faria; Pedro; Guilhermina; Leonor Beltrão do Valle; Anna; Alexandre Gutierrez Beltrão; Manoela; Estella Beltrão; Lina e Elisa Beltrão. 8.6..Guilherme, nascido em Montevidéo em 1859, faleceu em Paranaguá em 1868. 8.7..Helena Gutierrez Simas, nascida em Montevidéo em 18 de junho de 1861, faleceu em 13 de outubro de 1924. Casou com Fernando Machado de Simas, nascido em Paranaguá em 24 de abril de 1851, com quem teve sete filhos: Otto Gutierrez Simas; Hugo Gutierrez Simas; Raul Gutierrez Simas; Renê; Rubens; Ruth e Loé Gutierrez de Simas. 8.8..Izabel Gutierrez Canguçú, nascida em Montevidéo em 19 de abril de 1863, faleceu em Florianópolis em 17 de dezembro de 1902. Casou com Antonio Pinheiro Canguçú, com quem teve quatro filhos: Arthur Gutierrez Canguçú; Oscar Gutierrez Canguçú; Hoilda Canguçú Mesquita e Alina Canguçú de Souza Leite. CDXII 8.9..Emma Gutierrez de Oliveira Lima, nascida em Montevidéo em 18 de maio de 1865, casou em 5 de janeiro de 1888 com Arthur Moreira de Barros Oliveira Lima, sem geração. 8.10..Olga, nascida em Montevidéo em 1867, faleceu em Paranaguá em 1869. 9..Manoel Euphrásio Correia, nasceu em Pranaguá em 16 de agosto de 1839. Bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade de S.Paulo, regressou ao Paraná se alistando nas fileiras do Partido Conservador, do qual se tornou Chefe Supremo, respeitado e acatado até sua morte. Estadista consumado, tribuno de renome, tinha o dom de convencer seus ouvintes. Tornou-se um político notável e eminente. Exerceu diversos cargos públicos: Delegado de Policia; Promotor Público; Procurador Fiscal; Chefe de Policia e Presidente da Provincia de Pernambuco. Convidado pelo Duque de Caxias para presidir a Provincia do Maranhão, recusou, como também recusou as Presidencias das Provincias do Pará e do Rio Grande do Sul, que lhe foram oferecidas pelo Barão do Cotegipe, que também o convidou para Ministro do Império. Foi casado em primeiras núpcias com Maria Ermelina Correia, e em segundas núpcias, com sua sobrinha, Alice Guimarães Correia, n.8, do item seguinte. Houve oito filhos do primeiro, e quatro do segundo matrimônio: 9.1..Cyro Correia, faleceu solteiro. 9.2..Lourença Correia Regnier, casada com Roberto Regnier, com quem teve oito filhos: Sylvia Regnier de Faria, Stella Regnier; Orlando; Diva Regnier; Regina Regnier; Alberto Regnier; Lauro Regnier e Ivo Regnier. 9.3..Euphrasio Correia, nascido em 1874, faleceu em 9 de fevereiro de 1894, combatendo valorosamente a favor da República na sangrento assalto da Armação, em Niterói. Era um dos talentos mais fulgurantes do Paraná, morreu heroicamente. Seu nome é lembrado em uma das praças principais de Curitiba. 9.4..Cisplatino Correia, nascido em 1865, faleceu solteiro. 9.5..Sylvia 9.6..Agamenon 9.7..Alipio CDXIII 9.8..Manoel 9.9..Maria Clara 9.10..Maria Joaquina 9.11..Adalberto Nacar Correia, foi Administrador da Mesa de Rendas de Foz do Iguaçú, czsou em primeiras núpcias com Maria Clara Correia, filha do Barão de Serro Azul, e em segundas núpcias com Aurea Jouve. Houveram tres filhos do primeiro matrimônio, sem geração do segundo. Manoel; Aléa e Iphigenia Siroba Correia. 9.12..Alice Correia de Castro, casada com Augusto Vieira de Castro, de quem foi a primeira mulher, e com quem teve tres filhos: Jandyra de Castro; Dirce de Castro e Lauro de Castro. & IX Manoel Antonio Guimarães, Visconde de Nacar, do item & VII retro, casou em primeiras núpcias, em Paranaguá, em 9 de junho de 1833, com sua prima Maria Clara Correia, do item anterior, nascida em 25 de maio de 1820, em Paranaguá e aí falecida em 13 de junho de 1849. Viuvo, o Visconde casou em segundas núpcias em 12 de fevereiro de 1850, com sua tambem prima e cunhada, Rosa Narcisa Correia, igualmente do item anterior, nascida em 5 de janeiro de 1829 em Paranaguá e aí falecida em 25 de maio de 1888. Houve dezoito filhos de ambos os casamentos, nove de cada um deles: Do primeiro casamento: 1..Joaquim Antonio Guimarães, casado em primeiras núpcias com Leocádia Pereira Correia, nascida em 23 de janeiro de 1840, filha do comendador Manoel Francisco Correia Junior e de Francisca Antonia Pereira. Casou em segundas núpcias com, sua sobrinha, Maria Bárbara Leão, falecida em 28 de fevereiro de 1896, filha do Desembargador Agostinho Ermelino de Leão e de Maria Bárbara Correia. Em terceiras núpcias casou com, sua cunhada, Maria Francisca de Leão, irmã de sua segunda mulher. Houve dois filhos: Do segundo casamento, Maria Clara. Do terceiro casamento, Manoel. 2..Joaquina Guimarães, casada com José Mathias Ferreira de Abreu, nascido em S.Paulo em 15 de outubro de 1816, filho do Sargento-Mor José Mathias Ferreira de CDXIV Abreu e de Maria da Anunciação Silva Castro, tem sua ascendencia fartamente descrita na Genealogia Paranaense, III, pag. 166 e seguintes. Faleceu em Paranaguá em 7 de junho de 1869. O casal teve sete filhos: 2.1..Maria Clara Ferreira de Abreu, casada com o Comendador Manoel Rosario Correia, importante capitalista em Paranaguá. O casal teve dois filhos: 2.1.1..Joaquina Correia, casada em primeiras núpcias com Arthur de Siqueira Pereira Alves, e em segundas núpcias com o Major Moysés Ribeiro de Andrade. Houve tres filhos do primeiro e mais oito do segundo matrimonio. 2.1.1.1..Zaida Pereira Alves, casada com José Maximiano de Faria Neto, com quem teve seis filhos, dos quaes nomeamos tres: Maria Clara; Aroldo e Zaida. 2.1.1.2..Arthur. 2.1.1.3..Agostinho 2.1.1.4..Moisés de Andrade Filho, casado com Zenita Portes de Andrade 2.1.1.5..Maria Clara de Andrade Bastos, casada com Edmundo José Bastos, com quem teve tres filhos: Eddy; Maria de Lourdes e Walmir. 2.1.1.6..Gertrudes de Andrade 2.1.1.7..Maria da Conceição 2.1.1.8..Manoel de Andrade 2.1.1.9..Joaquina de Andrade Torres, casada com Domingos Rodrigues Torres. 1.1.1.10..Maria da Luz 2.1.1.11..Antonio Carlos 2.1.2..Sylvia Correia, foi casada com o Major Olavo Guimarães Correia, com quem teve dois filhos: 2.1.2.1..Maria José Correia Rispoli, casada com Angelo Rispoli, com quem teve tres filhos: Olavo; Elomar e Odah. 2.1.2.2..Maria Clara. 2.2..Arthur Ferreira de Abreu, nascido em Paranaguá, faleceu em Curitiba. Casou em Morretes com Maria da Luz Santos. Exerceu diversos cargos CDXV administrativos e outros por eleição popular, foi Camarista, Presidente da Camara e Juiz de Paz em Paranaguá, Deputado Provincial em diversas lesgislaturas e Senador pelo Paraná. O casal teve quinze filhos: 2.2.1..José Mathias Ferreira de Abreu, casado com Domitilla Scherer, com quem teve cinco filhos: Aline; José; Arthur; Aracy e Augusto. 2.2.2..Arthur Ferreira de Abreu Filho, casado com Maria Elisa de Faria, com quem teve nove filhos: Ary; João Arthur; Enira; Ascanio; Arnaldo; Aluysio; Therezita; Alberto e Arthur. 2.2.3..Augusto Ferreira de Abreu, casado com Alba Bittencourt, com quem teve tres filhos, dos quaes nomeamos dois: Stael e Arthur Augusto. 2.2.4..Ascanio Ferreira de Abreu, 2.2.5..Alcidio Ferreira de Abreu, casada com sua prima, Hilda de Abreu, com quem teve um filhos: Mucio de Abreu Neto. 2.2.6..Alice de Abreu Santa Rita, casada com Antonio Francisco de Santa Rita Junior, com quem teve nove filhos, dos quaes nomeamos oito: Agenor; Ruy; Henrique; Lauro; Nayr; Hernani; Hugo e Antonio. 2.2.7..Alba de Abreu Pereira da Costa, casada com Francisco Pereira de Costa, com quem teve dez filhos, oito nomeados a seguir: Alba; Lucia; Alice; Fernando; Diva; Zilda; Odete e Francisco Candido. 2.2.8..Maria da Luz Abreu Mader, casada com Hugo Mader, com quem teve tres filhos: Ilka; Ruth e Nelson. 2.2.9..Agenor, falecido criança. 2.2.10..Astolpho, falecido criança. 2.2.11..Aline, falecida criança. 2.2.12..Alberto, falecido criança. 2.2.13..Aluysio Ferreira de Abreu, casou em primeiras núpcias com Evangelina Marques de Abreu e em segundas núpcias com, sua cunhada, Noemia Marques. Teve cinco filhos do primeiro casamento: Anacyr; Arlette; Ady; Asalé e Adail 2.2.14..Anisio, falecido criança. CDXVI 2.2.15..Agenor, falecido criança. 2.3..Porcia de Abreu Guimarães, casada com seu tio, Claro Americo Guimarães, filho do Visconde de Nacar, com geração aí descrita, em 9. adiante. 2.4..Otton. 2.5..Mucio Ferreira da Abreu, casou em 17 de dezembro de 1881, com, sua prima, Maria Candida Ferreira de Abreu, neta do Visconde de Nacar, com geração aí descrita, em 3. adiante. 2.6..Zulma Ferreira de Abreu 2.7..Elfrida de Abreu Pereira Alves, casada com Elysio de Siqueira Pereira Alves, com quem teve nove filhos: 2.7.1..Palmira Pereira Alves, casada com Ildefonso Munhoz da Rocha, com quem teve quatro filhos: Maria de Lourdes; Diva Munhoz da Rocha; Lucy e Bento. 2.7.2..Porcia Pereira Correia, casada com Presciliano da Silva Correia, com quem teve sete filhos: Rosalina; Presciliano Da Silva Correia Filho; Iva Correia da Costa; Elysio Pereira Correia; Milton Pereira Correia; Hugo Pereira Correia e Othon Pereira Correia. 2.7.3..Judith Pereira Alves Neves, casada com Joaquim Xavier Neves, com quem teve quatro filhos: Ney; Nelson; Judith e Nilson. 2.7.4..Elfrida Pereira de Albuquerque, casada com Jorge Marcondes de Albuquerque, com quem teve quatro filhos: Elfrida; Jorge; Eloy e Walther. 2.7.5..Latino Pereira Alves, casado, sem geração. 2.7.6..Eliseu Pereira Alves, casado com Sylvia Correia, com quem teve tres filhos: Sylseu; Ivany e Mozart. 2.7.7..Maria Clara, casada com Edmundo de Azevedo Werner, com quem teve quatro filhos, dos quaes nomeamos tres: Zilah; Zemir e Almir. 2.7.8..Elysio Pereira Alves Filho, casado com Leonor Camargo Pereira Alves, sem geração. 2.7.9..Edith Pereira Alves de Lacerda, casada com Arlindo Suplicy de Lacerda, sem geração. CDXVII 3..Maria Candida Guimarães, casada com Candido Ferreira de Abreu, filho do Sargento-Mor José Mathias Ferreira de Abreu, anteriormente citado, foi Juiz de Direito em diversas comarcas, entre elas: Morretes e da Lapa, cuja comarca instalou em 11 de julho de 1871. Deputado Provincial em diversas lesgislaturas, elegeu-se Deputado Geral na 9° legislatura, tomando assento em 27 de maio de 1854, quando se tornou o primeiro Deputado a representar o Paraná. Faleceu repentinamente em 29 de março de 1876. O casal teve doze filhos: 3.1..Alberto Ferreira de Abreu, nascido em Paranaguá, em 11 de junho de 1853, foi oficial engenheiro do exército, onde se reformou no posto de Marechal. Desempenhou as mais diversas funções públicas, entre as quaes: diretor das Obras Militares da Provincia; Diretor das Estradas Estratégicas do Paraná; Deputado Federal pelo Paraná, Comandante do Distrito Militar de S.Paulo e Paraná; Diretor da Intendencia de Guerra no Rio de Janeiro. Casou em Belem do Pará, em 6 de outubro de 1880, com Maria Lina Ferreira de Abreu, com quem teve sete filhos: Altevir Ferreira de Abreu; Maria Candida de Abreu Simas; Edith; Alberto Ferreira de Abreu Filho; Clio de Abreu Rocha; Zilda de Abreu Ruas e Edith. 3.2..Candido Ferreira de Abreu, engenheiro civil, trabalho na estradda de ferro Madeira-Mamoré, foi diretor de Obras Públicas no Paraná e no Rio de Janeiro. Exerceu por duas vezes o cargo de Prefeito Municipal de Curitiba, foi Deputado Geral e Senador da Republica pelo Paraná. Faleceu em 22 de fevereiro de 1919. O casal teve uma única filha: Zahyra de Abreu Machado Lima 3.3..Maria Candida Ferreira de Abreu, casada com seu primo Mucio Ferreira de Abreu, do item 2.5 anterior, com quem teve dez filhos: Antonio Candido; Mucio; Oscar; Elisa; Alberto; Hilda de Abreu; Alena; Alena de Abreu; Mucio de Abreu e Cyra. 3.4..Rosalina, falecida. 3.5..Affonso, falecido. 3.6..Elisa Ferreira de Abreu. CDXVIII 3.7..Helena Ferreira de Abreu Correia, casada com Manoel Francisco Ferreira Correia, de quem foi a segunda mulher. O casal não teve filhos. 3.8..Mario Ferreira de Abreu, faleceu solteiro. 3.9..Maria Clara Abeu Leão, casada com Agostinho Ermelino de Leão, com quem teve oito filhos: Agostinho; Agostinho Ermelino de Leão; Dolores de Leão Macedo; Agilio de Leão; Ivo Leão; Ruy Leão; Maria Clara de Leão Macedo e Mario Leão. 3.10..Maria da Annunciação de Abreu Miró, casada com seu primo, Ascanio Miró, filho do Comendador Manoel Miró e de Herminia Guimarães Miró. O casal teve onze filhos: Manoel; Manoel Ascanio Miró; Zoé de Abreu Miró; Hugo Miró; Gil; Maria Candida; Irmina Miró; Eunice Miró; Mario Miró; Léo Miró e Cyra Miró. 3.11..Augusta de Abreu Carneiro Braga, casada com Luiz Carneiro da Silva Braga. 3.12..Anna, falecida. 4..Manoel Antonio Guimarães Filho, casado com Barbara de Alencar Guimarães, filha do Senador e Conselheiro do Império, José Martiniano de Alencar. O casal teve quatorze filhos: 4.1..Adolpho de Alencar Guimarães, nascido em 14 de junho de 1861, faleceu em Curitiba, em 4 de agosto de 1922. Casou com Esmeraldina Ribeiro Guimarães, com quem teve quinze filhos: Mario Ribeiro Guimarães; Adolpho Ribeiro Guimarães Filho; Manoel Ribeiro Guimarães; Argentina; Maria Etelvina; Wandick Ribeiro Guimarães; Raul; Porcia Ribeiro Guimarães; Oswaldo Ribeiro Guimarães; Enneh Guimarães; Itá Guimarães; Agricio Guimarães; Rosalvo Guimarães; Ruy Guimarães e Alvaro Guimarães. 4.2..Erasto, falecido. 4.3..Argentina, falecida. 4.4..Manoel de Alencar Guimarães, Juiz Municipal em Antonina, foi Deputado Estadual, Federal e Presidente do Congresso do Estado, quando teve a oportunidade de por duas vezes assumir a Presidencia do Paraná. Conceituadíssimo, chefe politico de prestígio, tinha grande talento e honestidade pouco comum. foi casado com Cecilia CDXIX Thomé de Alencar Guimarães, com quem teve um única filha: Maria José de Alencar Guimarães. 4.5..Erina, falecida. 4.6..Anna Guimarães de Vasconcelos, casada com Manoel Bittencourt de Vasconcelos, com quem teve duas filhas: Lucia e Dulce. 4.7..Raul, falecido. 4.8..Leonel de Alencar Guimarães, casado em primeiras núpcias com Josephina Braga, prestou relevantes serviços à Legalidade na Revolta Armada de 1894. Casou em segundas núpcias com Antonia de Vasconcelos Guimarães. Teve um filho de cada matrimônio: Erina de Alencar Guimarães e Eurico de Alencar Guimarães. 4.9..Lucilla Guimarães Omena, casada com Pedro Wenceslau Omena, com quem teve seis filhos: Manoel; Clarice Guimarães; Pedro; Edith Guimarães Omena; Eradith e Omar Guimarães Omena. 4.10.Heitor de Alencar Guimarães, nasceu em 10 de setembro de 1879. Em 3 de junho de 1905, casou com Alda Bandeira Guimarães, com quem teve nove filhos: Heitor; Oldemar; Alvacoeli; Moacyr; Elza; Algacir; Annelo; Milton e Antonio Carlos. 4.11.João de Alencar Guimarães, casado com Julia de Azevedo Guimarães, com quem teve seis filhos: Narcizo; Diva; Manoel; João; Ney e Eyalf. 5..Delphica Guimarães, de quem trataremos no item seguinte. 6..Lucia Guimarães, foi a primeira mulher do Comendador Manoel Ricardo Carneiro, que viuvo veio a se casar com sua cunhada Delphica. O casal teve tres filhas: 6.1..Alda Guimarães Carneiro, casada com João Thimóteo de Simas, sem geração. 6.2..Alayde Guimarães Carneiro, casada em primeiras núpcias com Eduardo da Costa Pinto, e em segundas núpcias com Thiago Pereira de Azevedo. 6.3..Aysa, falecida. 7..Irmina Guimarães, casada com o Comendador Manoel Miró, com quem teve doze filhos: 7.1..Manoel Miró Junior, foi casado com sua tia, Lavínia Guimarães Miró, sem geração. CDXX 7.2..Osminda Miró, solteira. 7.3..Clotilde Miró Guimarães, foi casada com seu tio, João Guilherme Guimarães, com quem teve quatro filhos: Erasto; Clio; Arcesio Guimarães e Acrisio Guimarães. 7.4..Plinio Guimarães Miró. 7.5..Ascanio Miró, casado com sua prima, Maria da Annunciação de Abreu Miró. 7.6..Joaquim Miró, nascido em 14 de abril de 1870, em Paranaguá, foi Promotor Público e Deputado Estadual em diversas lesgislaturas. Foi casado com Maria Thereza Guimarães Miró, filha do Major Claro Americo Guimarães, com geração descrita em 9.. adiante. 7.7..José Guimarães Miró, casado co Helena Guelbeck, com quem teve doze filhos: Cid Miró; Erasto Miró; Janina; Hely Miró; Irmina Miró; Adalberto; Manoel; Maria Clara; Ady; José; Clio e Hamilton. 7.8..Themistocles Miró, casado com Valeria Bedene, sem geração. 7.9..Arthur Miró, faleceu solteiro. 7.10.Irmina Miró Mendes de Moraes, casada com o General Francisco Mendes de Moraes, com quem teve dez filhos: Edith Miró de Moraes, Léa; Gil; Ney Miró de Moraes; Edy; Ivo Miró de Moraes; Antonieta; Francisco, Irmina e Raul. 7.11.Lucia Miró Ericksen, casada com Conrado Erichsen, com quem teve oito filhos: Erico Miró Erichsen; Lucia Miró Erichsen; Nelson; Irmina; Comrado; Walmich; Etelvina e Flora. 7.12.Maria Clara Miró, foi a segunda mulher do seu primo, Coronel Anibal Guimarães Carneiro, filho de Delphica Guimarães, com descendencia no item & X, seguinte. 8..Alice Guimarães Correia, casada com seu tio Manoel Euphrasio Correia, com quem teve quatro filhos: Maria Clara; Maria Joaquina; Adalberto Nacar Correia e Alice Correia Vieira de Castro 9..Claro Américo Guimarães, importante industrial e politico de prestigio, foi Deputado Estadual e Vice-Presidente do Estado, faleceu em Curitiba, em 10 de fevereiro de 1917. Casou com sua sobrinha Pórcia de Abreu, de 2.3. retro, com quem teve sete filhos: CDXXI 9.1..Joaquim Americo Guimarães, falecido em agosto de 1917, foi casado com Clotilde Rebello Guimarães, em 14 de setembro de 1901, com quem teve oito filhos: Claro Americo Guimarães Neto; Iva Guimarães; Murat; Remy; Hebe; Junot; Ney e Eloah. 9.2..Maria Thereza Guimarães Miró, casada com seu primo, Joaquim Miró, com quem teve dez filhos: Joaquim; Ney; Eloina; Irmina; Jair Miró; Porcia Miró Lopes; Eloy Miró; Inah;Joaquim e Ivonne. 9.3..Esther Guimarães Bastos, foi casada em primeiras núpcias, com Alderico Guimarães Bastos, e em segundas núpcias com José Fonseca de Macedo. Teve tres filhos do primeiro e tres do segundo matrimonio: Idilia Bastos; Olga Bastos; Abigail Bastos; Tobias; Maria de Lourdes e Esther. 9.4..Joaquin Guimarães Bastos, foi casada com Cupertino Guimarães Bastos, irmão de seu cunhado Alderico, sem geração. 9.5..Magdalena, falecida. 9.6..Newton Guimarães, foi casado com Maria Elisa de Andrade Guimarães, com quem teve tres filhos: Fidelis; Porcia e Yeda. 9.7..Magdalena Guimarães Alves, casada com Orestes Alves, com quem teve quatro filhos: Porcia; Paulina; Manoel Claro e Orestes. Do segundo matrimônio: 10.Cezar, falecido. 11.Rosalina, falecida. 12.Thália Guimarães, casada com seu primo, Manoel Francisco Correia Junior, sem geração. 13.Hermance, falecida. 14.João Guilherme Guimarães, nascido em Paranaguá, em 9 de maio de 1857, fundou com seu pai, a tradicional firma Visconde de Nacar & Filho, mais tarde Guimarães & Cia. Politico tolerante e de alta visão, prestou a sua terra relevantes serviços, gozando de merecida estima e consideração pelo seu ilibado caráter. Comandante Superior da Guarda Nacional de Paranaguá, Presidente da Camara Municipal, Intendente e Prefeito Municipal de Paranaguá, gastava todo seu subsídio em obras de interesse publico e social. Em 25 de maio de 1889, foi agraciado com o oficialato da Imperial Ordem da Rosa. CDXXII Faleceu em Paranaguá, em 27 de outubro de 1927. Em 31 de março de 1883, casou com sua sobrinha, Clotilde Miró, com geração em 7.3, retro. 15.Olga, falecida. 16.Elvira Guimarães, casada com Affonso Pereira Correia, com quem teve dez filhos: Hermance Correia de Souza Pinto; Elvira Correia de Souza Pinto; Thalia; Hely; Afonso Guimarães Correia, Rosa Correia de Souza Pinto; Nair Correia de Souza Pinto; Manoel Francisco Correia, Ildefonso e Cezar Guimarães Correia. 17.Esther Guimarães, falecida. 18.Lavinia Guimarães Miró, casada com Manoel Miró Junior., sem geração. &X Delphica Guimarães, do item anterior, quinta filha do primeiro casamento do Visconde de Nacar, nasceu em Paranaguá, em 24 de abril de 1839, e faleceu em Niterói, na casa de sua neta Dinah casada com Vital Brazil, aos 94 anos de idade, em 6 de setembro de 1933. Foi casada duas vezes, com farta geração como abaixo descrevemos: Em 24 de abril de 1855, aos 16 anos de idade, casou em primeiras núpcias, com seu primo José Mathias Gonçalves Guimarães, natural de Curitiba, filho do Capitão Mathias Gonçalves Guimarães e de Libania Mauricia de Sá. Neto paterno do Coronel Manoel Gonçalves Guimarães e de Maria Magdalena Guimarães. Neto materno do português João Antonio da Costa, e de Francisca de Paula Ribas, casados em 1785, ela falecida em Curitiba em 5 de novembro de 1803. Francisca de Paula Ribas, era filha do Capitão-Mor de Curitiba, Lourenço Ribeiro de Andrade e de Izabel de Borba Pontes, neta paterna do Capitão Miguel Rodrigues Ribas, natural de Braga, e de Maria Rodrigues de Andrade, esta filha de Lourenço de Andrade e de Izabel Rodrigues Seixas, neta materna do Capitão Amaro de Borba Pontes e de sua segunda mulher Izabel Cardozo. Esta última, filha de Francisco Barreto Cardozo e de Ignez Pedroso de Moraes. Em segundas núpcias, Delphica Guimarães casou com seu cunhado, viuvo de sua irmã Lucia, (sexta filha do Visconde de Nacar do item anterior) Comendador Manoel Ricardo Carneiro, filho do Tenente José Ricardo Carneiro e de Anna Maria Carneiro. Neto paterno do Tenente Coronel Ricardo Carneiro dos Santos e de Josepha de Souza Guimarães, esta filha do Capitão-Mor de Cananéa, Alexandre CDXXIII José de Souza Guimarães e de sua mulher Izabel Mauricia de Sampaio. Pelo Tenente Coronel Ricardo Carneiro, era bisneto do Capitão de Paranaguá José Carneiro dos Santos, falecido em 6 de janeiro de 1811, e de Maria Angélica Gomes, esta filha do Capitão Veríssimo Gomes da Silva, segundo marido de Francisca Pinheiro do início deste título. Conta-se que o Comendador Manoel Carneiro, se apaixonou por ela ao vê-la passar acompanhada dos pais a caminho da igreja. Os rapazes, na época não podiam se aproximar das moças de família sem o consentimento dos pais. Apaixonado, Manoel Carneiro passou a ir todas as tardes para a esquina da rua onde morava o Visconde, e Delphica, que havia percebido a presença do rapaz, procurava chegar próximo à janela para que fosse vista. Um dia, Manoel Carneiro bateu a porta do Visconde, e pedindo uma entrevista, solicitou a mão da jovem, com cerca de quinze anos, em casamento. Do ilustre cidadão recebeu a resposta que, D. Délphica já estava comprometida e iria se casar com seu primo José Mathias, mas se o jovem aceitasse, teria grande satisfação em conceder-lhe a mão de sua outra filha D. Lucia. Assim Délphica casou com José Mathias e Lucia casou com Manoel Carneiro. Cerca de seis anos mais tarde, com o falecimento de José Mathias, Délfica ficou viuva, e pouco tempo depois, faleceu Lúcia, deixando Manoel Carneiro viuvo. Nestas condições, resolveram os dois cunhados viuvos se casarem, o que ocorreu por volta de 1865, dez anos após o primeiro casamento de Délfica. Como ambos tinham filhos do primeiro casamento, estabeleceram que ao se reunir para as refeições, os seus lugares seriam ocupados da seguinte forma: O Comendador à cabeceira; à sua direita por ordem cronológia se sentavam os seus filhos; à sua esquerda, D. Délfica, e a seguir tambem por ordem cronológica, os filhos dela; e fechando a mesa, unindo as duas famílias os filhos de ambos. Assim, em todas as refeições, com os dezenove filhos presentes, ao receber de um escravo, que colocava ao seu lado uma salva de prata com um cálice de aguardente brindava: “À Senhora Dona Délphica, aos seus, aos meus, e aos nossos.” De ambos os casamentos Delphica teve treze filhos: Do primeiro matrimônio: 1..Theodorico Gonçalves Guimarães, nascido em 13 de março de 1859 e falecido em 6 de maio de 1923, foi Oficial do Exército, onde se reformou no posto de General. Casou com Stella Ticoulat, filha do francês José Marcos Ticoulat e da portuguesa Adelaide Monteiro Ticoulat. O casal teve dez filhos: CDXXIV 1.1..Arah Ticoulat Guimarães, falecida aos 17 anos de idade. 1.2..Acyr Guimarães, nascido em 7 de maio de 1896, foi talentoso escritor e jornalista brilhante. Casou em curitiba, em 12 de fevereiro de 1927, com Alcina Macedo. 1.3..Adyr Guimarães, nasceu em Curitiba, em 26 de março de 1900. 1.4..Andiara Guimarães, talentosa pianista. 1.5..Alô Guimarães, médico, foi Senador da República. 1.6..Azér Guimarães, faleceu em Curitiba, aos 20 anos de idade, em 10 de julho de 1926. 1.7..Dirce Guimarães. 1.8..Dagmar Guimarães. 1.9..Dirceu Guimarães. 1.10.Arah Guimarães. 2..Maria Joana, falecida 3..Georgina, falecida 4..Maria, falecida 5..Manoel, falecido 6..Eugenia Guimarães Plaisant, casada com Major Alcebíades Cézar Plaisant, filho de Carlos Augusto Cezar Plaisant e de Baselisa Branco Plaisant. O casal teve nove filhos: 6.1..Heitor Guimarães Plaisant, nascido em 30 de novembro de 1887, engenheiro civil oficial da Marinha, foi lente da Escola Naval. Casou com Adelaide Farani Plaisant, com quem teve dois filhos: Edilla e Heitor. 6.2..Ayrton Guimarães Palisant, nascido em 8 de março de 1890, casou com Scylla Ladeira Plaisant, com quem teve quatro filhos: Wellingtom; Washington; Acyla e Alcebiades 6.3..Dicezar Guimarães Plaisant, foi casado com sua prima, Alba Guimarães Plaisant, com quem teve quatro filhos: Nice; Neusa; Neyde e Dicesar. 6.4..Aracy Plaisant Gomes, casada com Raul Soares Gomes, com quem teve quatro filhos: Eloyna; Osiris; Edith e Eunice. 6.5..Osman Guimarães Plaisant, nascido em 10 de agosto de 1896, foi casado com Anna Vasques, com quem teve um único filhos: Osman 6.6..Carlos Guimarães Plaisant, nascido em 8 de agosto de 1899. CDXXV 6.7..Altevir, falecido. 6.8..Eloyna, falecida, gêmea da seguinte. 6.9..Eloah Plaisant, nascida em 28 de dezembro de 1925, casou com Darby Ribeiro Machado. 7..Manoel Antonio Guimarães Netto, nascido em 1860, casou com Francisca da Silva Guimarães, com quem teve cinco filhos: 7.1..Ary Guimarães 7.2..Alba Guimarães, casada com seu primo Dicezar Plaisant, de 6.3, retro. 7.3..Albary Guimarães 7.4..Albarina, falecida. 7.5..Albarino Guimarães. Do segundo matrimônio: 8..Manoel Guimarães Carneiro, falecido repentinamente em S.Paulo, em março de 1927. Engenheiro Civil, foi Superintendente das Estradas de Ferro do Paraná, Diretor do Serviço de Agua e Esgotos de Curitiba, do qual foi o principal acionista. Casou com Acácia Sensitiva Indígena de Caldas, irmã de Vital Brazil, sem geração. Ver em “Os Santos Pereira”, Primeira Parte deste trabalho. 9..Annibal Guimarães Carneiro, nasceu em Paranaguá, em 24 de agosto de 1872. Importante negociante em Curitiba, conhecido e apreciado nos meios sociais, casou em primeiras núpcias com Maria Izabel Borges Carneiro, filha de José Silveira Borges e de Francisca Moreira Borges, por esta neta de João Rodrigues Moreira e de Francisca Antonia da Cruz Moreira, falecida com testamento em Paranaguá, em 9 de novembro de 1878, onde declarou ser filha de Gaspar de Rocha, falecido em Paranaguá em 25 de julho de 1831, e de Anna Gonçalves Soares filha de Manoel Soares e de Maria Paes. Casou em segundas núpcias com sua prima Maria Clara Miró, filha do comendador Manoel Miró e de Irmina Guimarães Miró, sétima filha do Visconde de Nacar, em & IX retro. Houve vinte filhos de ambos os casamentos, doze do primeiro e oito do segundo matrimônio: Do primeiro matrimônio: 9.1..Aiza, falecida CDXXVI 9.2..Aline Carneiro Machado, casada com Aurélio Machado, com quem teve dois filhos: 9.2.1..Alirio Carneiro Machado, casado com Lygia Moraes Machado, com quem teve tres filhos: Argos; Artemisa e Alírio 9.2.2..Alair Carneiro Machado, casada com Milton Ribeiro da Silva, com quem teve dois filhos: Aracê e Andiara 9.3..Aresio, falecido 9.4..Ayr Carneiro Franco da Cunha, casada com Berthelot Franco da Cunha, com quem teve cinco filhos: 9.4.1..Ivan Carneiro Franco da Cunha, casado com Conceição Franco da Cunha, com quem teve tres filhos: Ivan; Maria Cecilia e Ayr Conceição. 9.4.2..Celso Carneiro Franco da Cunha, casado com Otilia Franco da Cunha, com quem teve tres filhos: Celso; Regina Ayr e Mariangela. 9.4.3..Ivanda Carneiro da Cunha, casada com Manoel Monge, com quem teve tres filhos: Maria Aparecida, Manoel Alire e Mauricio Anibal. 9.4.4..Ozail Carneiro da Cunha, casado com Jaci, com quem teve um filho: Jaci Ayr. 9.4.5..Ivian Carneiro da Cunha, casado com Claudete da Cunha, com quem teve dois filhos: Ivian e Ariadene. 9.5..Manoel Alirio Carneiro, casado com Ione Gusmão, com quem teve quatro filhos: 9.5.1..Athos Carneiro, casado com Gloria Carneiro, com quem teve duas filhas: Doris e Denise. 9.5.2..Sonia Carneiro 9.5.3..Selma Carneiro 9.5.4..Norma Carneiro, casada com Dylceu Maia, com quem teve quatro filhos: Manoel Alirio; Carlos Anibal; Paulo Roberto e Ione Maria. 9.6..Aymé, falecida 9.7..Delphica Guimarães, casada com Darwin Bond, filho de Ernesto Bond e de Maria Rosa Pombo Bond, com quem teve tres filhos: 9.7.1..Darwin Roberto Bond, casado com Aracy Kuenzer, com quem teve tres filhos: Luis Roberto; Léo Renato e Lais Regina. CDXXVII 9.7.2..Dionel Rubens Bond, casado com Ivone Pereira, com quem teve tres filhos: Paulo antonio; Péricles e Denise. 9.7.3..Dizabel Ruth Bond, casada com Airton de Mattos, com quem teve quatro filhos: Ruth Avany; Alfredo Luis; Airton e Anibal. 9.7.4..Dauro Rivadavia Bond, casado com Nelly Lamberg, com quem teve tres filhos: Kathlen; Helen e Dauro Rivadavia. 9.8..Francisca Carneiro Muniz, casada com Alvaro Muniz, com quem teve um filhos: 9.8.1..Orizon 9.9..Annibal Borges Carneiro, casado com Odette Bond, irmã de seu cunhado em 9.7 retro. O casal teve tres filhos: 9.9.1..Odebal Carneiro Bond, nascido em novembro de 1925, casou com Lygia de Moura, com quem teve duas filhas: Miriam e Magda. 9.9.2..Annibal Carneiro Bond, casado com Mafalda Fortes, com quem teve quatro filhos: Mauro; Marion; Ernani e Anibal. 9.9.3..Odete Carneiro Bond, casada com Odilon de Moraes, com quem teve tres filhos: Odilon; Anibal e Mariza. 9.10..Alda Borges Carneiro, nascida em Curitiba em 21 de abril de 1908. Sua mãe faleceu quando tinha menos de dois anos. Atendendo ao pedido de seu irmão Manoel, casado com Acácia, sem filhos, seu pai consentiu que, com sua irmã Alayde, fossem as duas morar no Rio de Janeiro na companía desse casal. Em 1913, a família que já residia em S.Paulo, viajou à Europa para buscar Vitalina, sobrinha de Acácia e filha mais velha de Vital Brazil, que aí estudava piano. No regresso, encontrando Vital Brazil viuvo, resolveu o casal mudar-se para o Butantan onde assumiram a casa e os nove filhos do diretor do Instituto. Daí em diante, com sua irmã Alayde, foram criadas como se irmãs fossem dos filhos do primeiro matrimônio de Vital Brazil. Casou em Niterói, em 1929, com Rui Vital Brasil que desde muito cedo sentiu forte e manifesta atração pela irmã de criação. Poucos anos após o casamento, Alda iniciou o seu “Jardim de Infância“ em uma casa na Rua Mariz de Barros, CDXXVIII em Niterói, onde residia, e onde quase todos nós fomos alfabetisados. Esta, talvez tenha sido, a primeira escola especializada na alfabetização de crianças em Niterói. O casal teve seis filhos, com larga geração, toda descrita no Titulo Vital Brazil retro. 9.11.Alaide Borges Carneiro, com sua irmã Alda foi criada por seus tios Manoel e Acácia. Casou com Wladimir Lobato, com quem teve uma filha: Silvia Lobato, casada com Arnaldo Wolty, pais de Arnaldo e Daniela. 9.12..Abdon Borges Carneiro, casado com Luli Branco, com quem teve uma filha: Maria Isabel, casada com Raul Sollid, pais de Moema; Mariza e Gisela. Do segundo matrimônio: 9.13..Irmina Miró Carneiro, casada com José Vieira Neto, com quem teve quatro filhos: Cecilia Maria; Maria Irmina; Lygia e Maria Lucia. 9.14..Maria Clara Miró Carneiro, casado com José Giglio, com quem teve duas filhas: Maria de Lourdes e Ester. 9.15..Lucia Miró Carneiro, casada com Orlando Bernardo, com quem teve tres filhos: José; Manoel e Orlando. 9.16..Almyr Miró Carneiro, casado com Ruth Malheiros, com quem teve dois filhos: Luis Fernando e Mirthes. 9.17..Arthur Miró Carneiro, solteiro. 9.18..Levy Miró Carneiro, casado com Ení Macedo, com quem teve tres filhos: Elzira Maria; José Anibal e Eloisa. 9.19..Amilcar Miró Carneiro, casado com Carmem Roth. 9.20..Aydée, falecida. 10.Aidée Carneiro, nascida em Paranaguá, em 1 de outubro de 1874, aí faleceu em 1913. Casou em Santos, em 29 de setembro de 1894, com Paulo Guajará Vianna, filho de Felix Bento Vianna e de Maria Luiza Auben, conforme descrito no titulo “Os Bento Vianna” retro. O casal teve seis filhos, todos com geração descrita em “Os Bento Vianna”, foram eles: CDXXIX 10.1..Dinah Carneiro Vianna, segunda mulher de Vital Brazil Mineiro da Campanha, com geração descrita no Titulo proprio, na Parte III retro. 10.2..Cid Carneiro Vianna, casado com Laura Del Mugnaio 10.3..Manoel Carneiro Vianna, casado com Maria José Bueno. 10.4..Luiz Carneiro Vianna, casado com Otilia Voitkiewzki. 10.5..Dinorah Carneiro Vianna, casada com Vital Brazil Filho 10.6..Dorah Carneiro Vianna, casada com Antonio Feliciano Alves. 11.Abdon Petit Carneiro, foi o primeiro médico assistente do Instituto do Butantan, de 1899 a 1901. Mudou para Curitiba, onde foi médico de nomeada, lente da Universidade do Paraná, chefe do Serviço Médico da Estrada de Ferro S.Paulo - Rio Grande, e Grão Mestre da Maçonaria Brasileira. Casou com Francisca Ericksen, filha do Desembargador Conrado Ericksen e de Etelvina Martins Ericksen, com quem teve cinco filhos: 11.1..Zayra Carneiro, casada com Otavio Coelho. 11.2..Milton Carneiro. 11.3..Lygia Carneiro 11.4..Sylvia Carneiro, casada com Dimas Cahy Affonso da Costa 11.5..Carmen 12..Aarão, falecido 13..Almir, falecido CDXXX PARTE VI A ÚLTIMA MORADA CDXXXI Sexta Parte A ÚLTIMA MORADA Cemitério São João Batista - Rio de Janeiro Quadra 5 - n° 156 E Vital Brazil Mineiro da Campanha * 28-04-1865 ' 08-05-1950 Dinah Brazil * 22-06-1895 ' 17-06-1975 Delphica Guimarães Carneiro * 24-04-1839 ' 06-09-1933 Ary Brazil * 14-06-1906 ' 06-04-1924 Vital Brazil Filho * 21-08-1904 ' 09-07-1936 Dinorah Vital Brazil * 05-11-1906 ' 03-02-1984 Mario Brasil * 25-07-1899 ' 20-01-1980 Magaly Norris Coelho * ' 00-00-0000 Osiris Vital Brazil * 26-04-1935 ' 03-03-1992 Gilberto Vital Brazil * 11-08-1962 ' 11-06-1993 Lycia Vital Brazil Ricci * 13-12-1929 ' 21-07-1997 obs: Vital Brazil inicialmente sepultado, em 9-5-1950, na sepultura n°.159C, foi exumado, no dia 12-5-1950, e seu corpo trasladado para a Quadra 5 – n° 156 E, onde se encontra. Quadra 9 – n° 13.425 Manoel Guimarães Carneiro Acácia Carneiro Vitalina Vital Brazil * 24-02-1870 * 21-05-1874 * 01-05-1894 Alvaro Vital Brazil 1997 ' 11-03-1927 ' 09-03-1937 ' 10-04-1983 * 01-02-1909 ' 10-08- Quadra 9 - n° 12.719 Fileta Camponeza de Caldas João Ignácio da Fonseca Wanda Norris Antunes Maciel Mariana Yolanda Norris * 07-08-1878 * 28-09-1877 * 04-04-1907 * 08-12-1905 Quadra 8 - n° 868 F CDXXXII ' ' ' ' 24-11-1936 04-07-1934 15-09-1978 01-07-1981 Maria Graziela Vital Brazil Crespi * 25-03-1981 ' 28-03-1981 Quadra 12 - n° 1.321 Enos Vital Brazil * 22-12-1924 ' 28-04-1994 Cemitério da Consolação - S.Paulo Rua 25 - n° 33 João Batista Pereira de Magalhães * Mario (Vital Brazil) * Delminda Belmira Pereira de Magalhães Margarida Mazilia * Walter Apinagé de Toledo * Julieta Magalhães * ' ' ' ' ' ' 03-01-1893 15-05-1893 26-09-1894 25-11-1942 25-09-1957 09-01-1987 Rua 29 - n° 4 Mariana Carolina Pereira Magalhães Maria da Conceição Brasil José dos Santos Pereira Junior Oscar Americano de Caldas Ermelinda Ramos Americano Carlos Ramos Americano Maria de Lourdes E. P. Americano José Eduardo Americano Eunice Peregrina de Caldas * 21-05-1845 * 26-05-1877 * 12-10-1837 * 05-11-1875 * 01-03-1876 * 02-07-1909 * 22-02-1911 * 29-05-1911 * 07-08-1879 ' ' ' ' ' ' ' ' ' 24-01-1913 08-03-1913 13-05-1931 09-11-1932 13-03-1958 13-08-1955 22-04-1969 03-04-1985 31-07-1967 ' ' ' ' 15-06-1974 27-04-1972 09-07-1986 28-06-1988 ' ' ' ' ' 03-04-1896 17-01-1899 24-10-1907 28-07-1934 08-09-1963 Rua 29 - n° 5 Oscar Americano de Caldas Filho Maria Luiza Ferraz Americano Luciana Americano Bueno Galvão Mariana Carolina Americano * 27-03-1908 * 30-04-1917 * 09-12-1963 * 17-07-1914 Rua 30 - n° 31 Alexandrina Lina da Cruz Olga (Vital Brazil) José Theodoro Pereira da Cruz Francisca Amélia de Magalhães Rachel de Toledo Magalhães * * * * * CDXXXIII Tarcisio de Magalhães Raul Pompéia de Magalhães * * ' 25-07-1970 ' 01-05-1972 Cemitério Redentor - S.Paulo N° 31 Augusto Esteves Itaé Brazil Esteves Alvarina Brazil Esteves Jacy Brazil Esteves * 16-10-1891 ' 03-02-1966 * 02-04-1938 ' 29-10-1966 * 31-05-1896 ' 29-10-1987 * 03-10-1925 ' 17-12-1994 Cemitério São Paulo - S.Paulo Quadra 11 - n° 18 Miguel Presgrave Iracema Presgrave Fileta Presgrave Luiz Ferraz do Amaral Clay Presgrave do Amaral Helena Presgrave de Mello Dayse Amaral Marinho da Cunha Rubem de Mello * 04-07-1869 * 15-12-1870 * 04-07-1894 * 23-11-1889 * 09-04-1915 * 14-09-1904 * 19-12-1913 * 01-03-1902 ' ' ' ' ' ' ' ' 02-12-1933 01-11-1947 30-12-1956 04-06-1949 24-04-1942 10-10-1984 28-12-1981 31-03-1990 Quadra 21 - n° 234 Alfredo de Oliveira Campos Judith Campos * 26-09-1873 * 15-01-1873 ' 18-11-1944 ' 02-03-1953 Cemitério Municipal de Guaratinguetá - S.Paulo Rui Vital Brasil * 11-11-1907 ' 29-09-1995 Cemitério Municipal de Lambarí - M. Gerais quatro sepulturas juntas no lado esquerdo da alameda principal Lygia Vital Brazil CDXXXIV * 03-05-1910 ' 03-01-1979 PARTE VII BIBLIOGRAFIA CDXXXV Bibliografia Agostinho, José Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier Barreiros, Eduardo Canabrava Tiradentes Barros, Edgard Luiz de. O Tiradentes Barbosa, Waldemar de Almeida Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais Brazil, Alvaro Vital. 50 Anos de Arquitetura Brazil, Oswaldo Vital. Contribuição para a História da Ciência no Brasil Brazil, Vital A Defesa Contra o Ofidismo Memória Histórica do Instituto do Butantan Autobiografia - inacabada, não publicada. Funções do Baço - Defesa de Tese - Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro 1892. Casadei, Thalita de Oliveira e Antonio Aspectos Históricos da Cidade da Campanha Casadei, Antonio Noticias Históricas da Cidade da Campanha Chagas Filho, Carlos Meu Pai Cordeiro, Francisca Bastos. 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Junior, Augusto de Lima A Capitanía de Minas Gerais Lefort, José do Patrocínio Diocese da Campanha Famílias Campanhenses Leme, Luiz Gonzaga da Silva. Genealogia Paulistana, 9 volumes. Leme, Pedro de Taques de Almeida Paes Nobiliarquia Paulistana, Histórica e Genealógica, 3 vol. Negrão, Francisco. Genealogia Paranaense, 6 volumes. Maria, Nicolas CDXXXVII Vultos Paranaenses Migotto, Rosa Esteves Uma Fotobiografia de Vital Brazil, defesa de tese não publicada. Oliveira, Betty Antunes de North American Immigration To Brazil Pimenta, Demerval José História de Itajubá Portugal, Henrique Furtado Documentário do Governo de Minas Gerais, Comemorativa do Centenário de Vital Brazil, 1965. Edição Resende, Arthur Vieira de Genealogia Mineira Resende, Oswaldo Genealogia das Tradicionais Famílias Mineiras Rezende, Francisco de Paula Ferreira. Minhas Recordações Ribeiro, Laerte M. Magno 20 Gerações de João Ramalho e Bartyra Roosevelt, Theodore Nas Selvas do Brasil Sampaio, Antonio Borges. Genealogia do Alferes José Joaquim da Silva Xavier Revista do Arquivo Público Mineiro, 1904, n.9, I e II. Santos, Wanderlei dos Antonio Joaquim Pereira de Magalhães - manuscrito. Silveira, Carlos da. Uns Cunhas do São Paulo Seiscentista - Revista do Arquivo Municipal de S.Paulo - 1944, Set/Out. - XCVII. Soares, Moacyr Bretas CDXXXVIII Muzambinho, sua história e seus homens Taunay, Afonso D’Escranghole. Historia das Bandeiras Paulistas, 2 volumes. Trindade, Conego Raymundo. Ascendentes e Colaterais do Tiradentes Velhos Troncos Ouropretanos Genealogia da Zona do Carmo Vale, Dario Cardoso Memória Histórica de Prados Vale, José Ribeiro E Eles Tambem Cresceram e se Multiplicaram Valladão, Alfredo Campanha da Princeza, 4 volumes Vaz, Eduardo Vital Brazil. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, n° 5, 1950. Fundamentos da História do Instituto do Butantan, seu desenvolvimento, 1949. A Hidra de Lerna Veiga, Bernardo Saturnino Almanaque Sul Mineiro 1874 Almanaque Sul Mineiro 1884 Almanaque Sul Mineiro 1900 Waldvogel, Luiz. Homens que Fizeram o Brasil CDXXXIX Fontes Pesquisadas Arquivo da Casa dos Contos de Ouro Preto - Minas Gerais Arquivo da Cúria Diocesana da Campanha - Minas Gerais Arquivo da Cúria de Mariana - Minas Gerais Arquivo da Cúria Metropolitana de Belo Horizonte - M.G. Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro - R.J. Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo - São Paulo Arquivo da Cúria de S. João D’El Rei - Minas Gerais Arquivo do Estado de São Paulo - São Paulo Arquivo Municipal de São João D’El Rei - Minas Gerais Arquivo Nacional - Rio de Janeiro Arquivo Público Mineiro - Belo Horizonte Biblioteca do Colégio Brasileiro de Genealogia - R.J. Biblioteca do Instituto Genealógico Brasileiro - São Paulo Biblioteca do Instituto Hist. e Geográfico Brasileiro - R.J. Biblioteca Municipal da Campanha - M.G. Biblioteca Nacional - Rio de Janeiro Biblioteca Pública Municipal - São Paulo Biblioteca Pública Municipal - Rio de Janeiro Biblioteca Pública Municipal - Muzambinho Biblioteca Pública Municipal - Guaxupé Cartórios Civeis Mineiros Cartórios Civeis Paulistas Cartórios Civeis do Rio de Janeiro Centro de Serviço da História da Família - Mormons. CDXL