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FRANKENSTEIN OU O MODERNO PATETA. Frankenstein or the modern Goofy. O presente artigo procura analisar a versão da obra Frankenstein, de Mary Shelley criada pelos estúdios Disney na década de 1980 na série que aqui no Brasil ficou conhecida como “Pateta faz história”. As similaridades entre os dos textos serão abordadas neste artigo, bem como as diferenças, ora sutis ora gritantes, entre ambas as obras. Serão analisadas, a criação e personificação das personagens, o quanto a personagem Pateta influencia na personagem do Dr Frankestein e também do monstro e o papel do coadjuvante Mickey na trama. Além disso, tentaremos mostrar como os estúdios Disney contornam o ar pessimista e de terror de Shelley por meio do humor das personagens e do roteiro estabelecido pelo escritor da história em quadrinhos. Por fim, faremos nossas considerações finais e indicações de novos trabalhos acadêmicos sobre o mesmo assunto ou correlatos. Palavras-Chave: História em quadrinhos; Disney; Literatura Gótica. A série de histórias em quadrinhos dos estúdios Disney intitulada Pateta Faz História tem como mote colocar a personagem de mesmo nome no centro da trama de acontecimentos mundiais relevantes, ora reais ora fictícios, mostrando de forma irônica e humorada tais personalidades e acontecimentos. No presente artigo a obra parodiada é o romance gótico de Mary Shelley Frankenstein ou o Moderno Prometeu, cuja primeira edição data de 1818, de acordo com Shelley (2014). O livro de Shelley acompanha a tendência do romance de terror gótico, que recuperava características do período gótico, cujas bases estão calcadas, de acordo com Schmidlin e Gerner (2009) entre o período românico e a renascentista, por volta dos séculos XII e XIII. Quando Shelley escreveu seu conto, o mundo ocidental europeu vivia período de extrema fecundidade no campo das artes. Hobasbawm (2007) nos lembra que a escritora conviveu com Beethoven, Schubert, Mozart, Verdi e Wagner, também com Goya, Delacroix e Contable. E além de músicos e pintores, havia uma enorme profusão de nomes que viraram clássicos universais e que escreveram sua maiores obras neste período. Hobsbawm (2007) destaca nomes como Dickens, Dostoievsky, Balzac, Coleridge Sthendal, Hugo, Austen, Dumas e Goethe, para citar apenas alguns dos nomes que foram grande destaque e que muito possivelmente contribuíram para a fertilidade não somente da literatura, mas também da obra de Shelley, que inclusive chega a citar nominalmente Coleridge e sua Balada do Velho Marinheiro em conjunto com obras que já eram clássicas no momento da escrita, como O Paraíso Perdido, de Milton. A autora de Frankenstein nasceu filha do filósofo anarquista William Godwin, escritor dos livros Inquérito acerca da justiça política, onde ataca as instituições do seu país e As coisas como elas são ou As aventuras de Caleb Williams, romance de mistério onde o autor critica a aristocracia do período. Sua mãe foi a pedagoga e defensora dos direitos das mulheres Mary Wollstonecraft cuja principal obra foi A vindication of the rights of woman com a qual defende que mulheres e homens são, por natureza, iguais, mas que a educação fornecida aos homens fazia com que estes parecessem melhores e superiores. Mary foi a segunda esposa do poeta Percy Shelley que, ainda segundo Hobsbawm (2007), era famoso por ser grande poeta, apesar da pouca idade. Para o autor, a geração de Percy Shelley (1792-1822) foi a primeira a combinar o romantismo e o revolucionarismo ativo, e grande denúncia ao capitalismo que assolava boa parte da população. Mary casou-se com Percy em 1816, após o suicídio da primeira esposa do poeta e viveu com ele até sua prematura morte em 1822 por afogamento quando o barco em que estava naufragou na costa italiana. Além de escrever talvez a maior obra de romantismo gótico que se tem notícia, Mary Shelley devotou-se a manter e publicar a obra de seu falecido marido, e sustentou-se por conta destas publicações. Além disso, nos trinta anos que viveu depois da morte do esposo, escreveu, de acordo com Shelley (2012) dois romances históricos, Valperga (1823) e Perkin Warbeck (1830), três novelas, The Last Man (1826), Lodore (1835) e Falkner (1837) e o livro de relatos de viagens Rambles in Germany and Italy (1844). Mary Shelley teve quatro filhos com Percy, mas apenas um, Percy Florence, sobreviveu à infância. Com um tumor cerebral que perdurou pelos últimos dez anos de vida, a escritora pereceu em 1 de fevereiro de 1851 aos 53 anos de idade. A história se inicia com as cartas do capitão Robert Walton, um aventureiro que decide explorar o pólo norte com um navio no século XVIII. Interessante perceber que nas cartas, sempre endereçadas à sua irmã Margareth, o ano está datado como 17... ou seja, não revelando ao leitor a exata data, mas dando uma noção temporal para que este não se perca ou não julgue ser o futuro. Em meio a um encalhe promovido pelo excesso de gelo, os tripulantes do navio avistam uma criatura imensa em cima de um trenó puxado por cães. Como a região é o local mais inóspito do planeta, os marujos se inquietam com a descoberta, mas nada podiam fazer, dada a distância e velocidade com que a aparição cruzou seus olhos. Na manhã seguinte, recuperam um homem, que estava a deriva no gelo. Este homem, conforme é revelado posteriormente, é Victor Frankenstein, e dizia estar atrás de um demônio. A partir deste resgate, a carta de Walton transforma-se no relato de Frankenstein, que conta desde o início da sua vida, em família abastada, que pegou para criar uma menina da mesma idade dele, Elizabeth, que tornou-se sua melhor amiga e confidente. Neste início de relato, Frankenstein também explica que desde a tenra infância se aventurava pelo ramo da ciência, estudando os alquimistas do século XV e XVI, como Cornelius Agrippa e Paracelso cuja busca mesclava ciência e misticismo para encontrar elementos como a pedra filosofal ou o elixir da vida. Tendo personalidade avessa às multidões, Frankenstein foi para a faculdade, onde conheceu professores que o estimularam no caminho da ciência, mas não esquecendo os conhecimentos alquímicos. O maior questionamento da personagem era em relação à criação da vida. Em uma manhã, então, Victor Frankenstein descobriu como criar vida. Mary Shelley em nenhum momento explica como foi feita esta descoberta tampouco no que ela consistia. Na sua narrativa, a personagem simplesmente aprende como criar a vida e decide fazer um homem maior – com cerca de 2,40 metros e largura proporcional – e mais resistente que o ser humano padrão. A ideia do cientista era animar a matéria inerte, para que no decorrer do tempo seus estudos o levassem a restituir a vida de pessoas. A sala de dissecação e o matadouro forneciam a maior parte do material de estudo. Percebemos que a intenção do cientista era nobre, entretanto, em seu relato muitas vezes ele se diz arrogante e impetuoso, não pensando em termos responsáveis acerca da sua pesquisa. Quando conseguiu concluir seu intento, dar vida à uma forma inanimada, percebeu que “havia desejado com um ardor que excedia à moderação, mas agora, que havia terminado, desvanecera-se a beleza do sonho, e meu coração se enchia de horror e asco” (SHELLEY, 2012 p. 59). Frankenstein então abandona o ático de sua casa, onde construíra sua obra e decide nunca mais vê-la. Quando sai de sua residência pela manhã, reencontra Clerval, seu melhor amigo que veio conferir se tudo estava bem com Victor. Assim, quando retorna ao lar, percebe que o monstro foi embora. E sente-se aliviado com isso. Mary Shelley então faz uma elipse temporal de cerca de dois anos, e a primeira coisa que ocorre depois deste período é o assassinato do irmão mais novo de Victor, William Frankenstein. A principal suspeita da morte é a criada da casa, que chega a confessar o crime. Victor, porém, avista sua criação e percebe quem de fato é o responsável pela morte do infante. Mas não pode provar, já que ninguém acreditaria. Com isso a criada é enforcada em praça pública e Victor sente ambas as mortes como sua responsabilidade, conferindo-lhe grande sentimento de culpa. Com grande remorso, o cientista vaga pelas montanhas da suíça, e lá encontra o monstro, que lhe conta sua história. Neste momento temos o terceiro narrador da história, o monstro criado por Frankenstein. Ele conta como aprendeu a falar, a pensar e até mesmo a ler, observando o processo de alfabetização em uma choupana onde observava pelas frestas uma família. O monstro também percebeu que dada sua aparência horrenda, atraía o medo e o ódio dos humanos. O melhor exemplo para tal declaração é a história contada por ele do salvamento de uma criança que iria se afogar. Os pais, em vez de ficarem agradecidos, tentaram matar o monstro. O mesmo acontecendo com a família onde ele se escondera e que ajudara sem se fazer notar. Assim ele decide que teria que ter uma companheira e manda Victor construíla. Ou isso, ou o monstro mataria toda a família do cientista. E acabaria com a vida dele. Além disso, jurou que se a sua companheira não fosse feita, atacaria a humanidade como um todo após o sofrimento da família Frankenstein. Segundo o monstro, com uma companheira ele e ela iriam se isolar e nunca mais seriam vistos em lugar algum. Relutantemente Victor Frankenstein aceitou a ameaça, e decide viajar para Inglaterra para realizar seu intento, ao mesmo tempo que pede Elizabeth em casamento, prometendo realizar as bodas após a volta da viagem pelo país bretão. Fazer a companheira para sua criação original, porém, enchia Frankenstein de nojo e asco, e no meio da criação decide que não fará isso. Pondera que uma mulher poderia não ser tão sensata quanto o monstro, que ela poderia deflagrar um ataque à humanidade independente da vontade de seu companheiro de viver em paz. E decide matar o que ainda não havia sido criado e jogar o corpo no mar. No outro dia é acusado de homicídio, porque acharam um corpo no mar. Como o corpo que Victor havia jogado não era ainda formado, inquietou-se até descobrir que estavam acusando-o da morte de seu melhor amigo, Clerval, que havia sido assassinado pelo monstro. Victor foi preso e depois inocentado por falta de provas, mas mais uma morte pendia em sua cabeça. Ao sair da prisão decide casar-se o mais brevemente possível com Elizabeth e depois da cerimônia, durante a lua-de-mel, o monstro atacou sua agora esposa e a matou. O pai de Victor, abalado pela morte de Elizabeth, morre de desgosto pouco tempo depois. A partir daí, Victor Frankenstein dedica sua vida a caçar o monstro, que deixava-se ser seguido, até atingirem ambos o gelo polar, retomando ao navio inicial da história. Depois de um tempo encalhados no gelo, finalmente os marinheiros decidem retornar ao continente e Victor Frankenstein morre, vítima das febres que o acometiam graças ao rigor da sua busca incessante. Com a morte, o monstro vem buscar o corpo, e conta para Walton que amava Frankenstein, e que cada um dos assassinatos fora um martírio. Também revelou que o que sentia era angústia por jamais poder partilhar seu amor e sua vontade de viver, já que nem seu próprio criador o amava. Em suas últimas palavras, o monstro revelou que com Frankenstein morto, ele iria se matar no fogo, para que não sobrasse nem um pedaço dele para ser analisado, e que a forma de se criar vida desaparecesse com ele. A adaptação desta obra para os quadrinhos por parte dos estúdios Disney foi produzida em 1979, e pode ser vista muito mais como uma paródia do que como uma adaptação, já que os elementos de terror desaparecem e o humor toma conta de cada uma das 39 páginas da história. Este humor inicia-se no final da década de 1970, quando os estúdios Disney desenvolveram uma série de histórias que adaptavam personagens históricos e romances literários utilizando a personagem Pateta como protagonista das tramas. Era, segundo Ribeiro (2011), a primeira vez que a personagem encarnava o papel de protagonista nos quadrinhos. E, mais interessante, a primeira vez que Mickey, personagem máxima de Walt Disney, desempenhava um papel secundário ou de apoio. Pateta (Goofy, no original), de acordo com Cavalcanti (1977) foi criado por Paul Murry para os estúdios Disney em 1933 para ser o companheiro inseparável da estrela maior da companhia, o ratinho Mickey. Ainda de acordo com o autor, a personagem é um cachorro humanizado, cujas principais características são a simplicidade, a bondade e a estupidez que chega às raias da debilidade mental. Já Mickey, ainda de acordo com Cavalcanti (1977), seria lançado nos quadrinhos em 1930, dois anos depois de sua estreia no cinema, e no período de criação da história em quadrinhos aqui analisada, atuava basicamente como um detetive astuto que além de prender os bandidos também repara as bobagens feitas por Pateta. Como já dissemos, esta característica de personagem principal/secundário inverte-se nesta coleção criada pelos estúdios Disney, criada sob encomenda da matriz norte-americana para os estúdios do Argentino Jaime Diaz, conforme explica Alencar (2011). Seus autores são Greg Crosby, norte-americano que escreveu poucas histórias, destacando-se mais na parte administrativa dos estúdios Disney, chegando a ser o gerente principal do departamento de quadrinhos por dez anos, entre 1979 e 1989 (inducks.org, 2014). Os desenhos, que formam grande parte da trama da história, foram criados por Hector Adolfo de Urtiága, argentino que trabalhava nos estúdios de Jaime Diaz desde 1975 e que entre outras coisas desenhou também Envidiote e Marilyn Morrón. Trabalhou também para estúdios chilenos, onde ficou conhecido pelos quadrinhos que publicava na editora Zig Zag. Seu companheiro nos pincéis era Horácio Saavedra, também argentino, que trabalhou muitos anos desenhando uma das maiores criações portenhas, Patorozu, nos estúdios de Dante Quinterno. A premissa da história torna-se claramente cômica, afastando-se das habituais histórias de Mickey e Pateta produzidas no período. A comicidade, já explorada por Ramos (2011) aqui fica explícita no momento em que cada trecho da história converte-se em uma piada, seja visual, seja textual e, na maior parte das vezes, a fusão de ambas as características que fundam os quadrinhos. Esta fusão torna-se particularmente engraçada na utilização dos requadros, que são completamente integrados à história e fogem totalmente da estética padrão dos quadrinhos. Urtiága realiza quadros convertem-se em molduras ricamente adornadas, que compõem não apenas aquele trecho da história, mas o próprio layout da história, que torna-se mais rica e elaborada, como podemos perceber na imagem abaixo, onde o banheiro, ricamente adornado, forma uma composição global da página, já que é a água caindo do bico do pato que na verdade é a banheira da personagem divide os dois quadrinhos abaixo. Figura 1. Pateta Faz História como Dr. Frankenstein: Requadros Fonte: URTIÁGA, Hector Adolfo de. Pateta Faz História nº 6. p. 30 Outra característica muito interessante é o uso das onomatopeias, que geram conteúdo cômico ao serem trocadas. Por exemplo, Mickey, ao apertar o botão da campainha do castelo de Frankenstein ouve o barulho “toc, toc toc”, onomatopeia normalmente utilizada para batidas. Ao bater, ouve o barulho “Trimm! Trimm!”, tal qual uma campainha. Esses elementos e mais o desenho do monstro, que lembra Pateta com um corpo gigantesco, cabeça disforme e ferraduras em seus sapatos, e os inúmeros detalhes colocados por Urtiága nos desenhos geram situações muito cômicas para a história. A trama aqui analisada é, como já dissemos, mera paródia, não se tratando de forma alguma de uma adaptação preocupada com o texto original de Shelley. Mais preocupada estava a história em parodiar o filme Frankenstein de James Whale de 1931, com Boris Karloff no papel principal ou principalmente adaptar o filme de 1974 O jovem Frankenstein, de Mel Brooks com Gene Wilder como protagonista que já era uma paródia do filme de 1931. Da história contada por Shelley temos contrapartes em apenas alguns pontos, como o óbvio Doutor Frankenstein, que na paródia disneyniana é Pateta e não pode ter seu nome proferido, sendo chamado normalmente de “você-sabe-quem”, seu amigo Mickey, que faz às vezes de Clerval, com a diferença de não conhecer Pateta Frankenstein antes do momento da criação do Monstro, que também é uma das peçaschave da história e portanto segue o original do século XIX. Outro ponto convergente é a explicação da fórmula para se gerar vida. Se no livro de Mary Shelley esta explicação em nenhum momento aparece, na história produzida nos estúdios Disney temos o diálogo entre Mickey: “Falando cientificamente, como funciona isso?” e a resposta de Pateta: “Sei lá! Mas foi assim que fizeram no cinema!” indicando de onde vem a inspiração para a adaptação, mas ao mesmo tempo deixando esta questão não resolvida para a imaginação do leitor. Outra convergência entre esta e a obra original é o caráter infantil do monstro, que age como uma espécie de recém-nascido, que precisa aprender tudo. No livro do século XIX o monstro aprende com a família que fica perscrutando, na história em quadrinhos, aprende com Mickey e também com o mordomo que era debilóide, segundo sua própria definição, mas que com uma pancada na cabeça volta a ser um físico nuclear. Nada mais há de comum entre ambas as histórias. Não fosse o nome da trama e estes breves pontos de interseção, seria muito difícil para o leitor identificar a adaptação. Devemos então lembrar que o filme de 1931 foi apenas inspirado na obra de Shelley, e muitas modificações ocorreram tais como a inclusão de castelos, energia oriunda de raios elétricos, o caráter tecnológico da criatura, a inclusão de um cérebro defeituoso no novo ser, novas personagens, principalmente o ajudante com demência, e até mesmo o repúdio da população em relação ao monstro. Nada disso está na obra original. Ao mesmo tempo, toda a história da família de Frankenstein foi omitida, bem como a ideia de vingança do monstro e a sua disposição por arrumar uma companheira. Outra diferença substancial é que o monstro de Shelley, dado o tempo que ficou afastado de seu criador, era eloquente. Já o monstro do cinema de Whale não se afastou muito de Frankenstein (neste filme com o primeiro nome Henry) portanto não falava, tampouco tinha consciência da ideia de família ou companheirismo. O quadrinho de Crosby e Urtiága foi baseado na paródia da adaptação cinematográfica feita por Mel Brooks, como já dissemos. Desta a história conserva inúmeras semelhanças, tais como o uso mercadológico da criatura, a brincadeira com os nomes das personagens, os cenários e as reações dos demais habitantes da aldeia onde Frankenstein trabalhava e, sobretudo, o caráter nonsense de ambas as produções, que promovem risos aos seus leitores e espectadores por conta da falta de coerência dos protagonistas. Ainda assim, recomendamos novas investigações, desta vez em relação à obra em quadrinhos relativa às suas contrapartes fílmicas, não se limitando ao texto original, uma vez que podemos dizer que Pateta Faz História Dr. Frankenstein foi levemente influenciado pela obra de Mary Shelley, medianamente influenciado pelo filme de James Whale e muito influenciado pela obra de Mel Brooks, que dá o tom de paródia e divertida loucura ao cachorro e ao rato de Walt Disney. BIBLIOGRAFIA ALENCAR, Marcelo. Pateta faz História vol. 1 – Leonardo da Vinci e Isaac Newton. São Paulo: Abril, 2011 CAVALCANTI. Ionaldo A. O mundo dos quadrinhos. São Paulo: Símbolo, 1977 HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções (1789 – 1848). São Paulo: Paz e Terra, 2007. Inducks.org. < http://coa.inducks.org/creator.php?c=GCy> acesso em 23/06/2014 RAMOS, Paulo. Faces do Humor. São Paulo: Zarabatana, 2011 RIBEIRO, Rivaldo. Pateta faz História vol. 6 – Dr. Frankesntein e Cleópatra. São Paulo: Abril, 2011. SCHMIDLIN, Clemens & GERNER, Caroline Eva. O Gótico. Alemanha: Ullmann Publishing, 2009. SHELLEY, Mary. Frankenstein. Porto Alegre: L&PM, 2012.