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Trabalho apresentado no II Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos, na ECA-USP O presente artigo procura analisar a versão da obra Frankenstein, de Mary Shelley criada pelos estúdios Disney na década de 1980 na série que aqui no Brasil ficou conhecida como “Pateta faz história”. Com roteiro de Greg Crosby, desenhos de Hector Adolfo de Urtiága e arte-final de Rubén Torreiro, a história em quadrinhos coloca a personagem Pateta como a personagem central da história de terror de Shelley, tentando transpor com muito humor a novela distópica criada por volta de 1812. As similaridades entre os dos textos serão abordadas neste artigo, bem como as diferenças, ora sutis ora gritantes, entre ambas as obras. Será analisada, à luz de Bakhtin, Chartier, Ramos e Santos, a criação e personificação das personagens, o quanto a personagem Pateta influencia na personagem do Dr Frankestein e também do monstro e o papel do coadjuvante Mickey na trama. Além disso, tentaremos mostrar como os estúdios Disney contornam o ar pessimista e de terror de Shelley por meio do humor das personagens e do roteiro estabelecido pelo escritor da história em quadrinhos. Tentaremos mostrar também como o uso do desenho escrachado e dos requadros diferenciados ajudam a colocar os valores de ironia e comicidade no desenrolar da trama. Por fim, faremos nossas considerações finais e indicações de novos trabalhos acadêmicos sobre o mesmo assunto ou correlatos.
2021 •
Durante uma competição que envolveu Lord Byron, Polidori e Percy Shelley, numa prova de quem seria capaz de criar a melhor história de horror, nasce o rascunho de o que conhecemos hoje como Frankenstein. Aprovado e exaltado pela crítica, o novo romance de horrores, que marca o início da segunda fase do gótico, é tido por Walter Scott como uma obra que investiga as condições e implicações do conhecimento e da imaginação humana. Não é novidade que o gênero gótico é tido como uma marca e um local no qual temas marginalizados e silenciados podem ser tratados de forma aberta, os ideais deixados por grandes filósofos como, por exemplo, Bacon e Descartes passam a ser questionados e têm suas implicações levadas às últimas consequências. Frankenstein não foge dessa regra. O romance se distingue por conta da formação do arquétipo do cientista louco, do medo dos avanços científicos e a superação de limites através da artificialidade que são caracterizados, em última instância, no ato de "brincar" de Deus e tentar conferir vida a uma matéria morta. Dito isso, meu objetivo é explorar, em primeiro lugar, de que maneira este romance se posiciona perante os ideais filosóficos (especialmente científicos); em segundo lugar, como recusa tais ideais e, por fim, de que maneira se difere dos romances góticos que o antecedeu.
Resumo: Neste ensaio discute-se o romance " Frankenstein " , escrito por Mary Shelley, a partir das representações das contradições sociais que são expressas em suas páginas. Procura-se mostrar de que forma a obra, vinculada à escola romântica, se insere numa perspectiva crítica acerca da modernização pela qual passava a Europa no começo do século XX. Ademais, situa-se o romance de Mary Shelley em diálogo com outras produções literárias, anteriores e contemporâneas. Palavras-chave: Frankenstein; Modernidade; Romantismo. Abstract: This essay discusses the novel "Frankenstein", written by Mary Shelley, from the representations of the social contradictions that are expressed in its pages. It seeks to show how the work, linked to the romantic school, is inserted in a critical perspective on the modernization through which Europe passed in the beginning of the nineteenth century. In addition, the romance of Mary Shelley is in dialogue with other literary productions, previous and contemporary..
Revista Claraboia
A TORÇÃO DO MITO FÁUSTICO OU A DESPEDIDA DA MODERNIDADE2018 •
O presente artigo busca pensar a forma como Dr. Fausto de Thomas Mann, Tragédia Subjectiva de Fernando Pessoa e Meu Fausto de Paul Valéry possibilitam um pensamento sobre a modernidade do século XX. Afinal, o que nos trouxe o projeto moderno?-pergunta-se cada qual. Onde está o indivíduo, ideia fundadora da modernidade? Percebe-se, assim, o momento no qual um dos mitos que nasce na modernidade incipiente e ganha força com o avançar da modernidade olha de frente os ideais que foram fundamentais para o seu surgimento. Momento de autorreflexão na qual a modernidade olha-se ao espelho, enxerga claramente as ilusões que a fomentaram e percebe que fora o seu movimento, os ideais que estão por traz da ideia de subjetividade, que impossibilitam agora, no início do século XX, aceitar prontamente as premissas modernas. O foco central, portanto, será o estudo das apropriações do início do século XX e da relação que a torção do mito fáustico possui com a ideia de despedida da modernidade. Torção é entendida aqui a partir da discussão trazida por Gianni Vattimo para a diferença entre as palavras Verwindung (torção) e Überwindung (superação) no contexto do pensamento pós-metafísico desenvolvido por Heidegger.
2018 •
Este artigo é produto da análise de uma polêmica entre os historiadores Giovanni Levi e Robert Darnton. Três questões, entre outras, foram tratadas: a primeira se refere à indicação de que Darnton teria feito a transposição mecânica da antropologia interpretativa para o campo da história cultural; a segunda diz respeito à problemática do relativismo em razão da interpretação sempre continuada por Darnton; a terceira segue as pistas de influências hermenêuticas em Geertz e em Darnton demonstradas por Levi. Por fim, tenciona-se avaliar as implicações teóricas dos textos escritos por Levi sobre O grande massacre de gatos de Darnton.
2014 •
Visualidades
O primitivo flerta com o modernoEste trabalho debate e relaciona três cenas referentes aos três primeiros filmes de Carmen Miranda nos Estados Unidos, “Serenata Tropical” (Down Argentine Way, 1940), “Uma Noite no Rio” (That Night in Rio, 1941) e “Aconteceu em Havana” (Week-End in Havana, 1941). O objetivo é discutir como os cenários das cenas escolhidas dialogam entre si, estabelecendo na narrativa cinematográfica uma forte dualidade entre moderno e civilizado versus atrasado, agrário e selvagem, como representações das relações entre Estados Unidos e América Latina no contexto da Política da Boa Vizinhança.
2018 •
O presente artigo tem como objetivo a análise das concepções de corpo, suas bestializações e as questões de aceitação e formação de identidade que o envolvem, tomando como objeto de análise a obra de Mary Shelley - Frankenstein ou o Prometeu moderno. O estudo procurou uma discussão acerca do lado humano e não humano da criatura de Frankenstein, sua estrutura e comportamento corporal bestializados e sua identidade frágil, acompanhada de uma intensa agressividade. Para desenvolver o trabalho, foram utilizados como revisão de literatura teóricos que dissertam sobre corpo e identidade (Kathryn Woodward), bios e zoo (Giorgio Agamben) e comportamento corporal (Michel Foucault), além de uma comparação do processo de criação elaborado por Victor Frankenstein com o processo de criação divina do Homem.
http://www.dialogarts.uerj.br/admin/arquivos_tfc_literatura/Figuracao_de_Personagens_Monstruosas.pdf
As metamorfoses de Frankenstein2020 •
Frankenstein é um mito. Um mito literário e um mito moderno. O que significa isso? O que diferencia um mito literário de um mito tradicional, cosmogônico? O mito tradicional, como bem observa Jean-Claude Carriére (2003, p. 30), é um mito fundador, ou seja, um mito que precede os homens e as instituições, e que dá sentido à vida dos homens e das instituições. Já um mito inventado por um homem, um artista, é o que Carrière chama de "mito acompanhador, que teria nascido, por algum frêmito de um espírito privilegiado, ao mesmo tempo que um movimento ainda secreto da História, que, sem ele, seria menos afirmado, menos perceptível" Um "mito que segue o curso das coisas, que vem em seguida, como para ilustrar mais tarde um desvio decisivo das mentalidades". O mito moderno nasce desse encontro inesperado, entre o instinto de um artista e uma tendência decisiva na história do mundo. E. Michael Jones exemplifica assim a situação: Mary Shelley criou o mito de nossa época-uma época razoavelmente próxima ao Iluminismo. Certamente, um dos indicadores de que esta época ainda nos pertence é o fato de que a história de Frankenstein continua a ser contada. E continuará a ser contada enquanto o Iluminismo, com sua propensão para manipular os seres humanos segundo as leis da "natureza", permanecer em seu curso. (JONES, 2000, p. 94) E conclui: Frankenstein, nesse aspecto, é o oposto de A letra escarlate, de Nathaniel Hawthorne. Frankenstein é um romance medíocre, que gerou filmes de primeira ordem porque também é um mito; A letra escarlate é um grande romance que gerou filmes terríveis, porque não é um mito. Hester Prynne, a adúltera protagonista de Hawthorne, é um grande personagem ficcional, mas não encarna o mito de sua era do mesmo modo que Victor Frankenstein. Frankenstein é, nesse ponto, o mito do Contra Iluminismo. A história sintetiza as aspirações do Iluminismo e explica, em seu estilo rudimentar, porque elas estão fadadas ao fracasso. (JONES, 2000, p. 95) Como costuma acontecer, um mito literário moderno é, o mais das vezes, uma espécie de avatar de algum mito tradicional. No caso de Frankenstein, é um avatar de Prometeu. Não por coincidência, o título completo do romance de Mary Shelley é Frankenstein, ou o Moderno Prometeu. Mas tanto Prometeu quanto Frankenstein
Current World Environment
An Approach for Power Generation with Reduced Fuel Consumption using PTO Driven Generator2016 •
Revista Peruana de Biología
Respuesta fenológica de la vegetación arbórea de las lomas del sur del Perú (Mejía -Arequipa) EN relación con el evento "El Niño 1997-982014 •
Nephrology Dialysis Transplantation
FP814CAN the Analysis of Gene Polymorphisms Improve Prediction Models of New Onset Diabetes After Kidney Transplant? The Pivotal Role of TCF7L2 RS79031462015 •
2012 •
2014 •
Integritas: Jurnal Teologi
Strategi Optimalisasi Kinerja Kepemimpinan Gereja Lokal2020 •
1994 •
Journal of Childhood and Adolescence Research
Rezension: Kay Biesel, Ulrike Urban-Stahl (2018): Lehrbuch Kinderschutz2019 •
2013 •
International Journal of Social Sciences
Historical Overview of the Hungarian Labour Market2014 •
Acta Phytopathologica et Entomologica Hungarica
Effects of Habitat Characteristics and Climatic Factors on the Fungal Diseases of Reed Stands in Hungary2002 •
Journal of Affective Disorders
Physical and mental health impact of COVID-19 on children, adolescents, and their families: The Collaborative Outcomes study on Health and Functioning during Infection Times - Children and Adolescents (COH-FIT-C&A)2021 •
Series on Advances in Quantum Many-Body Theory
Color Superconductivity in Dense, but not Asymptotically Dense, Quark Matter2006 •
Journal of Personality and Social Psychology
Flux, Pulse, and Spin: Dynamic Additions to the Personality Lexicon2004 •
Materials (Basel, Switzerland)
The Structure of Liquid and Amorphous Hafnia2017 •
JURNAL MEDIA INFORMATIKA BUDIDARMA
Penerapan Algoritma C4.5 Untuk Prediksi Loyalitas Nasabah PT Erdika Elit Jakarta2020 •
2020 •
Critical Reviews in Oncology/Hematology
Biological aspects of chondrosarcoma: Leaps and hurdles2018 •
Atmospheric Chemistry and Physics
The sensitivity of aerosol in Europe to two different emission inventories and temporal distribution of emissions2006 •
HAL (Le Centre pour la Communication Scientifique Directe)
Sized Types with Usages for Parallel Complexity of Pi-Calculus Processes2021 •
SHS Web of Conferences
Packaging’s of the organic farming products in the context of circular economyJournal of Minimally Invasive Gynecology
The Value of Dynamic Contrast-Enhanced MRI in the Treatment of Symmetric Uterine Anomalies2018 •