Gaz. méd. Bahia 2008;78:1 (Jan-Jun):81-83
A Contribuição de Rubim de Pinho para a Psiquiatria Brasileira
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TRIA BRASILEIRA
ARA A PSIQUIA
A CONTRIBUIÇÃO DE RUBIM DE PINHO PPARA
PSIQUIATRIA
Solange R. de Pinho1, Suzane P. Pêpe2, Simone R. P. Lima3, Tiara Rubim4, Juliana R. P. Lima5, Taiana R. de Almeida6
1
Chefe do Departamento de Neurociências e Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), UFBA; 2FMB-BA;
Salvador, BA; 3Centro de Artes, Humanidades e Letras, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; Cachoeira, BA;
4
Fundação Cultural do Estado da Bahia; 5 Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, Faculdades Jorge
Amado; 6 Bacharel em Turismo pela Universidade Salvador; 7 Bacharel em Psicologia pela Faculdade Ruy Barbosa; Salvador,
BA, Brasil
O pensamento médico na Bahia do século XX começa, na
atualidade, a despertar o interesse de pesquisadores. A partir
das duas últimas décadas do século XIX, médicos psiquiatras
de diversas gerações destacaram-se pelo trabalho que
desenvolveram no meio acadêmico-científico, assim como em
instituições e associações que formaram e dirigiram, a exemplo
de Raimundo Nina Rodrigues (1862-1906), Juliano Moreira
(1872-1933), Arthur de Araújo Pereira Ramos (1903-1949) e
Álvaro Rubim de Pinho (1922-1994). Todos eles distinguiramse por suas preocupações com o homem e a cultura. Suas
idéias refletiram o tempo em que viveram, assim como as
tendências da medicina de cada época. A proposta deste texto
é analisar algumas reflexões de Álvaro Rubim de Pinho que
vêm sendo consideradas relevantes pela articulação que
fazem entre a ciência e a cultura.
O mestre nasceu em Manaus (Amazonas), em 22 de
fevereiro de 1922, e faleceu em 9 de novembro de 1994 na
cidade do Salvador (Bahia). Seu pai, o médico baiano Álvaro
Madureira de Pinho, dedicou-se à clínica e à cirurgia,
exercendo sua vida profissional em Manaus, no início do
século, época áurea da borracha. Aos 16 anos de idade, Álvaro
Rubim de Pinho veio para Salvador, onde fez o curso
preparatório no Colégio Marista e cursou Medicina na
Faculdade de Medicina da Bahia.
Segundo Eduardo Saback Moraes(4), Pinho era estudante
de medicina quando a cidade do Salvador vivia a inquietação
política, reflexo da II Guerra Mundial, assim como a dicotomia
entre as tendências de esquerda e de direita. Jovem atuante,
em 1942, foi presidente da União Nacional dos Estudantes da
Bahia (UEB).
A formação em neurologia, certamente, contribuiu para
sua atuação em psiquiatria, que começou em 1947, no
Sanatório São Paulo, onde encontrou um ambiente favorável
à pesquisa junto a Luiz Cerqueira (1911-1984), Nelson Pires
(1910-1994), George Alakija (1923) e Gabriel Cedraz Nery (-).
Em 1965, Rubim de Pinho assumiu a cátedra de psiquiatria na
Faculdade de Medicina da Bahia.
O mestre dedicou-se com mais afinco à psiquiatria
transcultural nos anos 60, organizando simpósios e
seminários pioneiros sobre o tema no círculo acadêmico
baiano(4 2). Nesses encontros, tratava-se da contribuição
da antropologia para a psiquiatria. Apesar de sua
produção mais original ser em psiquiatria transcultural, a
paixão de Rubim de Pinho esteve dividida entre esta e a
psiquiatria forense, especialmente nos seus últimos vinte
anos de exercício profissional.
A maioria dos estudos de Álvaro Rubim de Pinho
resultou da observação participante, inicialmente em
centros espíritas, em seguida em terreiros de candomblé.
Paralelamente, tinha grande interesse pela história da
psiquiatria. Seus trabalhos de psiquiatria transcultural
foram compilados sob o título “Rubim de Pinho:
fragmentos da psiquiatria transcultural” e publicados em
2002.
Em “A visão psiquiátrica do misticismo”(6), artigo
publicado na revista Diálogo Médico em 1975, Álvaro
Rubim de Pinho contesta a perspectiva da psiquiatria
tradicional de compreender as alucinações de conteúdo
místico como fenômenos psicopatológicos.
O texto “Tratamentos religiosos das doenças
mentais”(10) apresenta resultados de pesquisa de campo,
realizada por Rubim de Pinho, Antônio Reinaldo Rabelo,
Célia Nunes Silva e Domingos Macedo Coutinho, com 60
pacientes psiquiátricos de Salvador, sobre a
simultaneidade no uso de tratamentos médicos e
“populares”, a atitude do médico, a atitude do
“curandeiro”, entre outras questões, demonstrando,
através de resultados favoráveis, a importância dos
tratamentos junto a “curandeiros” de candomblés “de
caboclo” e nagôs.
No trabalho intitulado “O cultural e o histórico no
campo do delírio”(9), Rubim parte da teoria de Jaspers que
foca a diferença de conteúdos das psicoses nas diversas
culturas, analisa muitos exemplos de conteúdos de delírios
recorrentes, considerando as diversas patologias em que
o delírio está presente, e disserta sobre os conteúdos do
delírio no meio baiano.
Em entrevista concedida ao psiquiatra peruano Renato
Alarcón (1), em 1990, Rubim de Pinho declara que a
psiquiatria latino-americana é tributária da psiquiatria
Conferência apresentada pela Profa. Solange R. de Pinho, em 22/02/2008, na JORNADA SOBRE A HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA NA BAHIA,
organizada pela Profa. Vitória Eugênia Ottoni Carvalho, Chefe do Departamento de Neurociências e Saúde Mental da Faculdade de Medicina da
Bahia (FMB) - UFBA, como parte das comemorações do bicentenário da FMB-UFBA. Profa. Solange R. de Pinho, Professora Adjunta da FMBUFBA. C-elo: srpinho@terra.com.br
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Solange R. de Pinho, et al.
francesa, alemã e norte-americana. Sobre a contribuição
latino-americana para a psiquiatria mundial, Pinho destaca
os trabalhos de Nina Rodrigues acerca de distúrbios mentais
coletivos; e a psiquiatria folclórica nos estudos de Seguín.
Reconhece, também, a importância de Juliano Moreira para a
psiquiatria brasileira. Como autores que despertaram seu
interesse de forma especial, menciona Oswald Bumke (18771950), Kurt Schneider (1887-1967), Emilio Myra y López (18961964), nos primeiros anos de sua carreira; Heitor Carrillo, em
psiquiatria forense; Nina Rodrigues e Arthur Ramos, em
psiquiatria transcultural.
A psiquiatria transcultural é para o mestre “a psiquiatria
comparada, que estuda semelhanças e diferenças
psicopatológicas entre diferentes culturas, uma psiquiatria
específica, que estuda distúrbios mentais e os tratamentos
próprios de cada área cultural” (1).
A conferência gravada do Programa de Educação
Continuada da Associação Brasileira de Psiquiatria (1982),
transcrita e (adaptada) em 2003 por Paulo Dalgalarrondo et al.(3)
e apresentada no artigo “A psiquiatria transcultural no Brasil:
Rubim de Pinho e as psicoses da cultura nacional”, traz
contribuições do médico para o campo da psiquiatria
transcultural. Nesse texto, fica claro que sua adesão aos estudos
nessa área foi motivada, fundamentalmente, pelo fato de haver
muitos comportamentos decorrentes de condicionamentos
culturais, que são confundidos pelo “psiquiatra mal-avisado
[...] com autênticos distúrbios mentais”.
Os modelos psicológicos impressos pela cultura, muitas
vezes, determinam conteúdos que mascaram as síndromes
das enfermidades comuns, enquanto, em outras, condicionam
comportamentos que, se examinados de forma superficial,
podem ser, erradamente, interpretados como patológicos. Na
dependência da avaliação dos riscos para o cliente e do
sistema de prestação de serviço imperante, deve o
profissional manter-se vigilante, não abdicando das funções
que lhe são inerentes, mas respeitando a liberdade dos
consulentes, e de suas famílias, de buscar apoio em outros
recursos da comunidade, inclusive em situações para as
quais a psiquiatria tem pouco a oferecer e por cuja solução
ela não deve, necessariamente, responsabilizar-se(3).
Pinho aprecia certos curandeiros religiosos como
indivíduos capazes de compreender as patologias físicas e
mentais e orientar o paciente a buscar, também, os
profissionais de saúde. Em contrapartida, o mestre registra o
seu temor de que os médicos, legalmente habilitados, não
consigam integrar as ciências biomédicas com as crenças
religiosas do seu paciente(3).
Ainda sobre a formação do médico, o professor reitera a
sua preocupação com o conhecimento das peculiaridades da
cultura e com a possibilidade de o radicalismo científico impedir
o psiquiatra de compreender o paciente como um todo(3).
Segundo Rubim: “Nós, os médicos, em geral, temos a
nossa formação específica, vendo a medicina acadêmica
como aquela que nos ensina basicamente os fenômenos
biológicos e encarando os distúrbios da saúde como
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situações que seriam idênticas em todas as pessoas e em
todos os povos. Entretanto, há algo que diferencia o
tratamento da doença e o tratamento da pessoa do doente. A
pessoa do doente, freqüentemente, pode beneficiar-se de
tratamentos populares. De fato, muitas das situações que
são levadas ao psiquiatra no nosso meio ou que vão aos
serviços públicos psiquiátricos são mais sensíveis a
tratamentos religiosos e populares do que a tratamentos da
medicina formal(6).
Rubim de Pinho(6) afirma que um vício da psiquiatria
tradicional foi identificar estados de possessão com o estado
de dissociação histérica. Em seus estudos sobre
manifestações místicas, ele debate o conceito de normalidade
psíquica e considera que a possessão pode ser fruto de fatores
socioculturais.
Atento ao componente cultural presente nas condições
apresentadas como de doença mental, Pinho pesquisou
quadros, a exemplo de quebranto, olhado, banzo, calundu,
caruara e diabo no corpo, como entidades nosológicas e buscou
suas origens. Assim, refere-se aos dois primeiros quadros
citados: “[...] o conceito de Quebranto [...] conduz o indivíduo
a uma sensibilidade maior às doenças, inclusive a estados
depressivos. Outro exemplo é o conceito do Olhado [...], que
se refere à possibilidade de influências magnéticas dos olhos
de determinadas pessoas conduzirem ao comprometimento da
saúde física e mental de outras pessoas” (8).
O Professor Rubim de Pinho prossegue: “O Banzo teve,
sem dúvida, uma presença nacional. A partir da viagem até a
chegada à costa brasileira, eles [os africanos] apresentavam
estado de definhamento, ficavam parados, e a própria
expressão Banzo, supostamente de procedência angolana,
reflete seguramente uma nostalgia, uma saudade da terra. [...]
Os brasileiros do Norte e particularmente da Bahia se
habituaram desde pequenos a ouvir falar em Calundu como
correspondente a uma distimia irritável. Há determinadas
pessoas que, em certos dias, diz-se, assim, ‘já acordam com
os seus calundus’ – já acordam zangadas, sensíveis quanto a
tudo que lhes acontece. [...]”.
Sobre a caruara, refere que “as pessoas ficavam incapazes
de se pôr em pé e de andar [...] Nina Rodrigues foi um dos
grandes estudiosos do tema, identificando-a com a astasiaabasia histérica descrita por Charcot e por discípulos seus na
Salpêtrière”. Segundo Rubim, até a primeira metade do século
XX, “existiu entre nós, com o nome de Diabo no Corpo, uma
condição pela qual determinadas pessoas, quando agitadas,
sobretudo do sexo feminino, eram levadas semanalmente à
Igreja da Piedade para serem exorcizadas pelos frades
capuchinhos [...] Provavelmente não seria só histeria. É possível
que outros doentes, inclusive bem psicóticos, quando agitados,
fossem motivo desses tratamentos por exorcismos. O psiquiatra
deve, portanto, estar bem vigilante para tudo aquilo que é
expressão da cultura e não autêntica doença mental”.
A respeito da relação entre doença mental e cultura, Rubim
menciona: “Hoje penso que esquizofrenia é esquizofrenia mesmo
em qualquer cultura, transtorno afetivo é transtorno afetivo em
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A Contribuição de Rubim de Pinho para a Psiquiatria Brasileira
qualquer cultura, embora continue a pensar que é um dever do
psiquiatra estar instrumentalizado para perceber o patoplástico
de sua cultura e então separar o que é realmente mórbido e o que
é realmente um fenômeno próprio da cultura” (8).
Quanto à psiquiatria e aos seus tratamentos, Rubim de
Pinho assumia uma posição eclética, considerando a
psiquiatria como uma ciência interativa. Mantinha
curiosidade sobre o biológico, o social, sem desprezar
contribuições psicodinâmicas e filosóficas. Suas idéias
humanistas manifestaram-se não apenas no sentido das
relações ético-profissionais, mas também em sua visão sobre
o paciente como ser biopsicossocial, portador de uma cultura,
que se caracteriza pelas mudanças no tempo e no espaço.
Pinho(6) afirma que: “se o tratamento das doenças se
aperfeiçoa às custas da ciência, o tratamento tem de se realizar
em função do homem como totalidade [...] Devemos
reconhecer que as pessoas e processos destinados a ajudar
o homem na luta contra a doença sempre existiram. Para
protegê-lo ante essas desventuras, as sociedades têm usado
mágicos, feiticeiros, sacerdotes e médicos. Curandeiros e
profissionais legalmente habilitados, todos, de algum modo,
fizeram bem aos seus pacientes. É, portanto, paradoxalmente
indesejável eliminá-los. Cabe, sim, a nós médicos, encontrar
os caminhos para promover a saúde, seguindo as leis e
princípios éticos que regem a nossa profissão”.
A postura de respeito ante as práticas tradicionais de
cura, expressa sua ética e seu posicionamento científico diante
da cultura, o que o faz transcender dos domínios da medicina
ortodoxa.
A atuação de Rubim de Pinho está relacionada com a
vivência de um período em que ocorreram importantes
mudanças na psiquiatria: “Eu vivi a era do eletrochoque e da
malarioterapia como sendo grandes momentos; eu vivi a
chegada dos neurolépticos; eu vivi a chegada dos
antidepressivos; [...] eu vi o declínio de determinados
tratamentos, inclusive de determinados medicamentos; vi a
ascensão da psicanálise e a estabilização ou adaptação da
psicanálise a novos momentos. [...] É fundamental, para o
médico, para o psiquiatra, não se afastar do conhecimento
novo e não esquecer, nem omitir, na sua elaboração das
decisões, o conhecimento antigo” (6).
Enfocando a importância da relação médico–paciente, o
mestre destaca que “precisamos evitar, realmente, que se
consuma aquilo que já se tem falado: ‘Os médicos antigos
tinham pouco como curar e, às vezes, curavam mais’. Não
tenhamos dúvidas de que hoje nós temos muito com que
curar e, às vezes, curamos menos. Isto não exclui o
reconhecimento de que nós progredimos muito [...]”(12).
A obra de Álvaro Rubim de Pinho é de interesse histórico.
Seu pensamento e suas práticas inspiram diversos
seguidores, tanto da área médica quanto das ciências sociais,
voltados (OU VOLTADAS?) para o estudo das inter-relações
dos saberes: Paulo Dalgalarrondo, Ana Maria Oda, Cláudio
Eduardo Muller Banzato, Walmor Piccini, Paulo César Ribeiro
Barbosa, Joel Sales Giglio, Meire Aparecida Soldera, Heleno
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Rodrigues Corrêa Filho, Cleide Aparecida M. Silva, Naomar
Monteiro de Almeida Filho, Alberto Caroso Soares, Mônica
de Oliveira Nunes, Núbia Bento Rodrigues, Miriam Cristina
Rabelo, Paulo César Alves, Carlos Eduardo Saback Dias de
Moraes, Gabriel Cedraz Nery, Maria Thereza Pacheco,
Ronaldo Jacobina, Augusto Conceição, William Azevedo
Dunningham, Wania Márcia de Aguiar, Luís Carlos
Austragésilo e Solange Rubim de Pinho.
Destas análises da obra do Professor Rubim de Pinho,
conclui-se que, se existe um terreno da ciência em que o
exclusivismo teórico e as visões unilaterais perdem espaço,
este terreno é o da psiquiatria.
A concepção multidimensional da natureza humana ganha
força na obra de estudiosos como Rubim de Pinho, que fizeram
escola e marcaram a psiquiatria brasileira. A evolução da
neurofisiologia e da bioquímica permitem que conceitos
etiopatogênicos sejam esclarecidos. Esse fato gera avanços
farmacológicos, assim como maior êxito terapêutico.
Paralelamente a essas conquistas, a psiquiatria aprofunda
pesquisas com enfoque antropológico e incorpora no cuidado
ao paciente seu caráter transdisciplinar e transcultural.
Assim, cabe aos profissionais de saúde mental delimitar
fatores sociológicos e respeitar a escolha religiosa do
paciente, lembrando que os dogmas podem ser elementos
protetores da mente e que a religião tanto pode funcionar como
fator descompensador quanto como fator estabilizador do ser
humano.
Referências
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exploraciones en torno a una ciencia solidaria. México: Siglo
Veintiuno, p. 211-225, 1990.
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AC, Nery GC, Pinho SR (org.), Rubim de Pinho: fragmentos da
psiquiatria transcultural.. Salvador: EDUFBA, p. 9-14, 2002.
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Bras. Psiquiatr. 25: 59-62, 2003.
4. Moraes ESD. À guisa de introdução. In: Conceição AC, Nery GC,
Pinho SR (org.), Rubim de Pinho: fragmentos da psiquiatria
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6. A visão psiquiátrica do misticismo. Revista Diálogo Médico 1:
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On Line Brazil 13. Fev. 2008. Disponível em: <http://
www.polbr.med.br>. Acesso em: 15 mar. 2008.
8. Memórias vivas da psiquiatria [videocassete]. São Paulo, 1989.
9. O cultural e o histórico no campo do delírio. Boletim do Centro
de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria (CEPP) 1: 5-13, 1983.
10. Tratamentos religiosos das doenças mentais: algumas
características do meio baiano. Revista de Psiquiatria Clínica 4:
183-192, 1975.
11. Pinho AR, Lessa LM, Ramos US, Cruz, R. Aspectos socioculturais
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12. Pinho SR. Álvaro Rubim de Pinho: o homem e o mestre. Rev.
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