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Maria de Fátima Gonçalves Lima Ilustração Amaury Menezes O Mundo encantado das telas de O mundo encantado das telas de Amaury Menezes CONSELHO EDITORIAL Presidente Antonio Almeida (in memoriam) Coordenação da Editora Kelps Waldeci Barros Leandro Almeida Conselho Editorial Prof. Dr. Angel Marcos Dios (Universidad Salamanca – Espanha) Prof. Dr. Antonio Donizeti Cruz (UNIOESTE, PR) Profa. Dra. Bertha Roja Lopez (Universidade Nacional do Peru) Profa. Dra. Berta Leni Costa Cardoso (UNEB) Escritor Brasigóis Felício (AGL) Prof. Dr. Divino José Pinto (PUC Goiás) Profa. Dra. Catherine Dumas (Sorbonne Paris 3) Prof. Dr. Francisco Itami Campos (UniEVANGÉLICA e AGL) Prof. Dr. Iêdo Oliveira (UFPe) Profa. Dra. Ivonete Coutinho (Universidade Federal do Pará) Profa. Dra. Lacy Guaraciaba Machado (PUC Goiás) Profa. Dra. Maria de Fátima Gonçalves Lima (PUC Goiás e AGL) Profa. Dra. Maria Isabel do Amaral Antunes Vaz Ponce de Leão (Universidade Fernando Pessoa. PT) Escritora Sandra Rosa (AGNL) Profa. Dra. Simone Gorete Machado (USP) Escritor Ubirajara Galli (AGL) Escritor revisor Prof. Me. Antônio C. M. Lopes Maria de Fátima Gonçalves Lima O mundo encantado das telas de Amaury Menezes Ilustração Amaury Menezes Goiânia-GO Kelps, 2020 Copyright © 2020 by Maria de Fátima Gonçalves Lima EDITORA KELPS Rua 19 nº 100 – St. Marechal Rondon CEP 74.560-460 – Goiânia-GO Fone: (62) 3211-1616 E-mail: kelps@kelps.com.br homepage: www.kelps.com.br REVISÃO Autora PROGRAMAÇÃO VISUAL Victor Marques CIP – Brasil – Catalogação na Fonte Dartony Diocen T. Santos CRB-1 (1º Região)3294 L732 Lima, Maria de Fátima Gonçalves. O mundo encantado das telas de Amaury Menezes. / Maria de Fátima Gonçalves Lima. – Goiânia: Kelps, 2020. 40 p.: il. ISBN: 978-65-5859-076-7 1. Literatura infantil. 2. Arte. 3. Pintura. I. Titulo. CDU: 82.93 DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito da autora. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. Impresso no Brasil Printed in Brazil 2020 A fada Luz pousou sobre o galho de um Ipê que balançava suas folhas, no silêncio das horas. A árvore produzia boa sombra na casa de Amaury, um menino que inventava sonhos. Luz observou o garoto na criação de uma nova ideia. Ele recolhia pedras e construía um desenho imaginário no chão. Aos poucos, as pedras tomavam formas de rodas, pneus, volante, faróis, portas e um motorista. 5 A forma criou vida e um carro surgiu no olhar da Fada Luz e do pai de menino, que ficou intrigado com a cena. 6 – O que você esta fazendo, Amaury? O menino respondeu, com uma pergunta. – O que o senhor está vendo? – Um carro. Respondeu o pai. – Sim, é um carro, ele está andando nesta rua. 7 À tarde, quando a Mãe de Amaury preparava bolo de laranja, e espalhava na casa o cheiro da natureza, o pai entregou ao garoto uma caixa, embrulhada num papel de presente vermelho. Era um estojo de lápis. 8 Amaury abriu aquele cofre de cores e ficou com olhos, coração e o corpo em êxtase. Era muita emoção para uma tarde só. 9 As cores saíram dos lápis alegres em movimento e formavam desenhos vivificados. Nas mãos do menino, encontraram espaço e o caminho do arco-íris. 10 – Agora você pode desenhar à vontade, disse o pai. – Sim, agora posso criar sonhos em cores. 11 – Amaury foi correndo contar para a fada Luz, que era sua madrinha de imaginações. Ela, ao observar a alegria de Amaury, logo perguntou o que ele iria desenhar. – Paisagem, natureza, pessoas, tudo... respondeu o menino. Depois, abriu os braços olhando para o horizonte e completou: vou desenhar o mundo! 12 13 A fada pousou sobre um galho de pingo de ouro. As flores caiam como chuvas formando tapete dourado no chão de estrelas dos sonhos do menino. Amaury começou a desenhar as flores da árvore. À medida que desenhava, o garoto foi crescendo, crescendo e crescendo. Tornou-se homem, de repente. 14 15 Os lápis agora eram tintas e o papel, telas. As flores transformaram-se em painéis encantados de Bicos de papagaio, margaridas, cenas, homens, mundo, vida e arte. As fadas amigas, Nereida e Neide chegaram cantando: Nas telas de Amaury Tem o azul das horas em movimento nas flores O sol da manhã no barco do rio A bailarina e arte em cena O menino olhando a tarde da cidade A noite de estrelas no ar. 16 17 O olhar do pintor formou cores em agitação na cena da rua. Um menino pedalava sua bicicleta enquanto olhava para a avenida. O barulho saía da tela e trazia êxtase para o homem que contemplava o quadro e se via ali, no menino, na rua, na bicicleta em movimento. 18 Os pinceis dançavam nas bailarinas da tela, que esperavam a hora do ballet. E a música suave de Chopin acompanhava o compasso das tintas que deslizavam nas nuances da música e voavam para os passos da bailarina, no plié, pirueta e grand jeté. 19 20 A suavidade das cores-músicas de Chopin buscavam o vermelho dos bicos de papagaios. A arte da natureza infinda tremulavam a tela na manhã de maio que esvaia do frio de outono. Enquanto isso, as fadas teciam telas para Amaury pintar. 21 A fada Luz buscou algodão e começou a desfiar. Nereida e Neide teciam as telas, enquanto isso o rio escorria nas horas azuis da natureza no barco dos pescadores que esperam e olham a amplidão multicolorida do óleo sobre a tela 80x80 cm. O céu é pura luz em movimento. As cores de Amaury Menezes balançam na tela do rio Araguaia. 22 O rio iniciou a corrente de cores em movimento. E o brilho das correntes salpicava os pingos de ouro que escorriam o amarelo das horas e angústia do fogo, girassóis de Van Gogh. 23 As tintas acompanhavam a dança das fadas que presenciavam as bailarinas, no preparo para a próxima cena do ballet, ao som do O lago dos cisnes – Tchaikowski. 24 25 26 Enquanto isso, a música descia pelos traços e o vermelho das flores saia das telas de Amaury. A fada Luz, apenas sorria, a contemplar o espetáculo das cores e as fadas amigas, Nereida e Neide, cantavam: Nas telas de Amaury Tem o azul das horas em movimento nas flores O sol da manhã no barco do rio A bailarina e arte em cena O menino olhando a tarde da cidade A noite de estrelas no ar. 27 MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES LIMA “Talvez tenha sido picada pela abelha dos ensinamentos de Clarice Lispector, que dizia ter nascido para três coisas e para as quais daria sua vida: Criar seus filhos, Amar os outros e Escrever. Essas três coisas também são minhas e nelas insiro minha Fé. [...] A fé me possibilita também a segunda coisa para a qual nasci: amar a humanidade. Esse amor eu o desenvolvo na educação. [...]. A terceira coisa que a fé me conduziu e para qual nasci foi escrever. Escrevo porque no ato da escrita posso falar de mundos e criar outros. O mundo que mais me encanta é o da poesia. Gosto de jogar com o ludismo enigmático do poético e com sua construção solitária e solidária”. Nasceu no dia 12 de fevereiro de1960 em Araguaína, norte de Goiás, hoje, Tocantins. Filha de Manoelina Gonçalves Leitão e Francisco das Chagas Leitão. Seus avós, materno e paterno, foram pioneiros naquela cidade. Fez seu primário na Escola Evangélica de Araguaína, o ginásio e ensino médio (análises clínicas) no Colégio Santa Cruz. Sempre foi uma intelectual, amante da poesia e integrada às artes, especialmente o teatro. Em 1979, o sonho de ampliar seus estudos arrastou a idealista à Capital – Goiânia. No ano seguinte ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Goiás, mas a paixão pela literatura induziu a jovem ao ingresso de outra graduação: Letras Vernáculas, também na UCG, hoje Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Em 28 1985, concluiu as graduações Direito e Letras. No ano de 1986 prestou exame da ordem dos Advogados e começou a trabalhar na área jurídica e cursinhos preparatórios para vestibular. No mesmo período, ingressou no Mestrado em Letras – Literatura da UFG. No início de 1989, defendeu sua dissertação de Mestrado: O signo de Eros na Poesia de Gilberto Mendonça Teles, obra que mais tarde ganharia o concurso dos Novos Valores da Literatura (Prêmio da Fundação Jaime Câmara). É casada com o engenheiro Everaldo Correia de Lima e mãe de três filhos: Everaldo Correia de lima Júnior, Cecília Menezes Gonçalves Lima e Diana Gonçalves Lima. A advogada se revelou uma palestrante movida por sua capacidade comunicativa e seu dom para recitar poemas que encantavam as plateias dos cursinhos e seminários da época. A partir de 1990, passou a integrar a equipe que escrevia o Vestilivros, depois, Vestiletras (Suplemento Literário do Popular) analisando obras literárias. Nesse período também já publicava artigos em grandes revistas nacionais. Em 1998, foi trabalhar no Departamento de Letras da UCG, como professora convidada até 2000, quando foi aprovada no concurso para docentes efetivos. Nesse período já fazia doutorado na pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) Campus de São José do Rio Preto. Em 11 fevereiro de 2004, com a tese sobre O discurso do Rio em João Cabral de melo Neto, recebeu o título de Doutora em Teoria e Crítica Literária. Entre 2008 e 2009, realizou seu Pós-Doutoramento pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio com a tese “As três margens da arte Roseana (Seis autores contemporâneos no curso da terceira margem da palavra)”, sob a orientação do professor emérito doutor Gilberto Mendonça Teles. Em 2014, concluiu outro Pós-doutorado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC SP (2014) com a pesquisa com o estudo Poética e Performatividade. É docente na Graduação e Pós-Graduação Curso de Letras da PUC Goiás atuando especialmente em temáticas referentes a estudos sobre a linguagem do texto poético, poéticas do imaginário, ecocriticismo, Escritas contemporâneas, arte e performance. Foi Vice-Coordenadora período [01/07/2008 a 09/03/2009] e exerce o cargo de Coordenadora do Pós-Graduação em Letras (PPGLETRAS) – Mestrado em Letras – Literatura e Crítica Literária da PUC Goiás desde 10/03/2009. Liderou o Grupo de Pesquisa sobre A linguagem Jurídica, Direito e Literatura; É Vice-líder do Grupo de Pesquisa CNPq – Estudos Literários e também do Grupo 29 de pesquisa do CNPq – Poéticas do Imaginário, Memória e História; Fez parte, como pesquisadora, do projeto de pesquisa O Romance em Goiás. Coordenou o projeto de pesquisa A transfiguração da injustiça e o silêncio obra de Carmo Bernardes e Bernardo Élis e Linguagem Poética e Performatividade; Coordena atualmente o Projeto Perfomance, Imaginário e Ciberecopoesia em Movimento. Faz parte do Comitê Editorial da Revista Texto poético (GT- Teoria do Texto Poético – ANPOLL). Integrou a equipe de Editores do LL Jounal; É Membro do editorial da Revista LHM da UNIOESTE, PR e do conselho editorial da Revista Guará da PUC Goiás; Parecerista das revistas LL Journal (USA) e Teoria do Texto Poético, entre outras. Membro efetivo do GT- Teoria do texto poético (ANPOLL). Membro efetivo da ABRALIC. Consultora Ad-hoc CAPES. Desenvolve um estudo sobre A teoria da linguagem poética sobre o qual tem ministrado muitas palestras em Congressos e Encontros Literários e Científicos por todo o Brasil e outros países. Recebeu vários prêmios, entre os quais são destaques: Novos valores da literatura – da Fundação Jaime Câmara (2002), e a Câmara Municipal de Goiânia deu-lhe o diploma de Título Honorífico de Cidadã Goianiense (2012), pelo relevante serviço prestado ao município e às Letras e Troféu Goiazes – gênero crítica literária da Academia Goiana de Letras (2013). Reconhecimento Pelos Relevantes Serviços Prestados ao Estado De Goiás, Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, 2019. Diploma de Honra ao Mérito Câmara Municipal de Goiânia, 2019; Diploma Honra ao Mérito Troféu Jaburu. 2019; Diploma Honra do Mérito Troféu Buriti 2019; Homenagem aos Acadêmicos – Prefeitura de Goiânia Pelos 80 Anos da Academia Goiana de Letras, 2019; Homenagem aos Acadêmicos – Do Tribunal de Justiça de Goiás Pelos 80 Anos da Academia Goiana de Letras, 2019; Certificado de Mérito Artístico do HUGOL – Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira. 2020 – Diploma de membro efetivo da Academia Goiana de Letras – Empossada no dia 20 de setembro 2018 na Cadeira nº 5; Além dos grupos de pesquisas, pertence a várias associações culturais; É membro do Conselho de Ensino, Pesquisa Extensão e Administração da PUC Goiás. Membro do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de Goiânia; Membro da União de Escritores, Secção Goiás (UBE). É membro da Academia Goiana de Letras, (AGL) titular da cadeira nº 5 30 I – OBRAS DA AUTORA 1. CRÍTICA / ENSAIO 1.1. Livros O signo de Eros na poesia de G.M.T. Goiânia: Editora Kelps, 2005 Três Líricas Performativas. Coleção Prosa e Verso, Goiânia: Editora Kelps/ UCG, 2007. Leitura & Poesia I,. Coleção Prosa e Verso, Goiânia: Editora Kelps/ UCG, 2009/ Leitura e Poesia II. Coleção Prosa e Verso, Goiânia: Editora Kelps/ PUC, 2011/ Leitura & Poesia III. Coleção Prosa e Verso, / Goiânia: Editora Kelps/ PUC, 2012/ O Discurso do Rio em João Cabral. Salamanca: Editora Lusoedições, 2016 O discurso do rio em João Cabral. Goiânia: Kelps 2016. 2ª edição 2020 O signo de Eros na poesia de G.M.T e outros ensaios. Goiânia: Editora Kelps, 2020. A poesia brasileira do Barroco ao Modernismo. Teoria e Prática. Goiânia: Editora Kelps, 2020 Arte e Poesia em Goiás. Teoria e Prática. Goiânia. Kelps, 2020. 1.2. Alguns artigos publicados em revistas especializadas: O Cão sem plumas de João Cabral de Melo Neto. Glauks. (UFV), v. 12, p. 20, 2015. O discurso do poema “O rio” como expressão do eu-lírico na poesia de João Cabral. Texto Poético, v. 10, p. 06, 2011. O discurso do rio de João Cabral como didática da poesia das águas. LIMITE - Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía, Cárceres. v. 5, p. 195-214, 2011. A Poética das águas em Educação pela Pedra de João Cabral de Melo Neto. Revista Babilônia, Portugal. v. 5, p. 40-55, 2014 Saciologia Goiana: o sentido da arte de a (r) mar o poema. Guará: Linguagem e Literatura, v. 3, p. 79-89, 2013 31 2. LITERATURA INFANTO-JUVENIL O castelo de Branca de Neve. Goiânia: Editora Kelps. 2004 Renato e as bananas Ourinhos. Coleção Histórias que vovó Maria contava. Goiânia: Editora Kelps/ Learte 2006; O papagaio e a rocodela. Coleção Histórias que vovó Maria contava. Goiânia: Editora Kelps/Leart. 2007; Sopa de pedras. Coleção Histórias que vovó Maria contava Goiânia: Editora Kelps/Leart. 2005 e em 2007 A sopa de Viaro e outras estórias. Goiânia: Editora Kelps/Leart. 2007. O bezerro e a rainha. Coleção Contos para crianças. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2009. A pedra furada. Coleção Contos para crianças. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2009. Os cabelos de Rebeca. Coleção Contos para crianças. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2009. O Canto de Iguaçu Coleção Contos e Cantos das Águas. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2014. Pelo Amor de uma Tapuia Coleção Contos e Cantos das Águas. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2014. O Papagaio Pintor e o Castelo de Baobá. Coleção Contos e Cantos das Águas. Goiânia: Editora Kelps. 2014. A Odisseia de Nívea e os sete anões. Goiânia: Editora Kelps, 2016. Contos e Recontos Infantis. Coletânea. Goiânia: Editora Kelps, 2017. Contos e Recontos Infantis. Coletânea. Goiânia: Editora Educart. 2018. Contos e Recontos Infantis. Coletânea. Goiânia: Editora Educart, 2019. Aninha e o concílio das musas. Coleção Contos e cantos de Aninha. Goiânia: Editora Kelps, 2018. Cora coralina e a cidade de pedras. Coleção Contos e cantos de Aninha. Goiânia: Editora Kelps, 2018. O Mundo Encantado de Amaury Menezes. Cora coralina e a cidade de pedras. Goiânia: Editora Kelps, 2020. Dois Mundos. Goiânia: Editora Kelps, 2020. 32 3. ANTOLOGIAS ORGANIZADA PELA AUTORA Literatura para PAS/ UnB - 2004. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2004. Literatura para PAS/ UnB 2005. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2005. Literatura para PAS/ UnB 2006. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2006. Literatura para PAS/ UnB v1 2007. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2007. Literatura para PAS/ UnB v2 2007. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2007. Literatura para PAS/ UnB v3 2007. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2007. Literatura para PAS / UnB v 1 2008. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2008. Literatura para PAS/ UnB v 2 2008. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2008. Literatura para PAS/ UnB v 3 2008. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2008. Literatura para PAS/UnB v 1 2009. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2009. Literatura para PAS/UNB, v2 2009. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2009. Literatura para PAS/UnB v3 2009. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2009. Ecocrítica, Performance, Imaginário e Ciberecopoesia em Movimento. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora Prime, 2019 4. EM COLABORAÇÃO Estudos de Literatura e Crítica. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2011 Palavras Sobre Literatura e Crítica. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2011. Literatura e Poéticas do Imaginário. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2013. Literatura, Imaginário e Tradução. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2013 Transfiguração, Literatura e Identidade. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2013 Estudos de Literatura e Filosofia. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2013 Literatura Poética do imaginário. (organizado por Antonio Donizeti Cruz e Maria de Fátima Gonçalves Lima) Cascavel: EDUNIOESTE, 2012 33 Interpretação e Múltiplos Olhares. Vol II (organizado por Acir Dias da Silva, Lurdes Kaminski Éris Antônio Oliveira e Maria de Fátima Gonçalves Lima) Cascavel: PR. UNIOESTE, Goiânia: Editora PUC Goiás - 2012. Imaginário e Performatividade. (organizado por Maria de Fátima Gonçalves Lima, Iêdo de Oliveira Paes e Antonio Donizeti Cruz ), Goiânia: Editora Kelps, 2016. Arte e Performance. (organizado por Isabel Ponce Leão e Maria de Fátima Gonçalves Lima). Goiânia: Editora Kelps, 2016. Performance e Voz em O Cão sem Plumas e o O rio de João Cabral. (Ana Maria Carrijo Barbosa e Maria de Fátima Gonçalves Lima), Goiânia: Editora Kelps, 2018 II – OBRAS SOBRE O AUTOR 1. DISSERTAÇÕES, TESES, ARTIGOS E OUTROS ESTUDOS 1. ANDRADE, Cirlene da silva, Dialogismo e Recepção Estética obra de Maria De Fátima Gonçalves Lima. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2011. 2. COSTA, Simone Rames Abrahão Basílio da. O Maneirismo na Literatura Infantil. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2011 3. COSTA, Simone Rames Abrahão Basílio da O castelo de Branca de Neve de Maria de Fátima Gonçalves Lima. https://www.yumpu.com/pt/document/view/50490800/o-castelo-de-branca-de-neve-de-maria-de-fatima-goncalves-lima-www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao15. 4. Eliane Regina Belloto Bisconsini. COMPREENSÃO LEITORA NAS SÉRIES INICIAIS: Uma leitura da obra infanto-juvenil de Maria de Fátima Gonçalves Lima. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/ pdebusca/producoes_pde/2010/2010_unioeste_port_pdp_eliane_regina_belloto_bisconsini.pdfBelotto 5. Eliane Regina Belloto Bisconsini. Artigo. COMPREENSÃO LEITORA NAS SÉRIES INICIAIS: uma leitura da obra infantojuvenil de Maria de Fátima Gonçalves Lima https://docplayer.com.br/21825963-Compreensao-leitora-nas-series-iniciais-uma-leitura-da-obra-infantojuvenil-de-maria-de-fatima-goncalves-lima.html 34 AMAURY MENEZES Pintor, desenhista José Amaury Menezes inicia seus estudos de pintura com Frei Nazareno Confaloni, D.J. Oliveira e Ritter, na Escola de Belas Artes da Universidade Católica de Goiás. Participa em São Paulo da exposição 10 Artistas de Goiás, em 1966, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp. Entre 1963 e 1986, é professor de desenho e plástica na Escola Goiana de Belas-Artes e no Departamento de Artes e Arquitetura da Universidade Católica de Goiás. Atua como diretor da Escola Goiana de Belas-Artes, entre 1968 e 1971. Na década de 1970, dedica-se à aquarela, técnica em que se destaca. Recebe o Prix Lucien Martial, concedido pela Societé Internacionale da Beaux Arts, na França, em 1991. Sua primeira exposição foi realizada no Teatro Emergência, que ficava instalado no atual Jóquei Clube de Goiás, em 1959, onde expôs duas aquarelas compradas pela escritora Regina Lacerda. Em 1970, quando Amaury resolve se dedicar à técnica em que mais se destacaria, a aquarela, Goiânia passava por um movimento artístico e cultural intenso. Foi o momento em que diversos ateliês foram abertos na cidade e que artistas como Amaury, DJ Oliveira, Sáida Cunha e Juca di Lima saiam pela cidade para pintar ao ar livre, retomando uma prática atrelada ao movimento impressionista francês do século XIX. Além dessa 35 articulação com artistas, Amaury atuou na Exposição do Congresso Nacional dos Intelectuais em 1954, foi um dos fundadores do Museu de Arte de Goiânia, onde uma das salas leva seu nome, e recebeu, em 1990, o Prix Lucien Martial, concedido pela Societé Internacionale da Beaux Arts. Amaury também produziu diversos retratos de personalidades políticas, escritores, magistrados e figuras conhecidas goianas e tocantinenses a lápis ou nanquim. É membro efetivo da cadeira nº 25 do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e membro efetivo da cadeira nº 13 da Academia de Letras e Artes do Planalto. Até o ano de 2009 foi membro Titular do Conselho Estadual de Cultura de Goiás. Em 2005 recebeu do Governo do Estado de Goiás o título de “Comendador da Ordem do Mérito Anhanguera”. Recebeu, em 2007, da Câmara Municipal de Luziânia o título de “Comendador de Santa Luzia”. Em 2009 recebeu do Governo de Goiás a “Medalha do Mérito Cultural” do Conselho Estadual de Cultura, pela contribuição no campo da cultura. Em 2010, homenageado pela Prefeitura de Goiânia, teve seus trabalhos ilustrando a capa de 136 livros, lançados simultaneamente pelo programa editorial “Goiânia em Prosa e Verso”. Acervos Museu de Arte de Goiânia - GO Exposições Individuais 1981 - Goiânia GO - Individual, no Escritório Galeria de Arte 1981 - Goiânia GO - Individual, na Casa Grande Galeria de Arte 1982 - Goiânia GO - Individual, na Galeria Casa Grande 1984 - Brasília DF - Individual, na Galeria Contemporânea de Arte 1985 - Goiânia GO - Individual, na Casa Grande Galeria de Arte 1987 - Goiânia GO - Individual, na Casa Grande Galeria de Arte 1989 - Goiânia GO - Individual, na Casa Grande Galeria de Arte 36 Exposições Coletivas s.d. - Goiânia GO - 16 Maneiras de Pintar em Goiás, na Época Galeria de Artes 1963 - Goiânia GO - 1º Salão de Artes Plásticas da Universidade de Federal de Goiás, na UFGO 1964 - Goiânia GO - 1º Salão do Artista Goiano - menção honrosa 1964 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão do Artista Goiano - menção honrosa 1964 - Rio de Janeiro RJ - 1ºSalão do Artista Goiano 1966 - São Paulo SP - 10 Artistas de Goiás, no Masp 1969 - Goiânia GO - Artistas Goianos, no Palácio da Cultura 1976 - Goiânia GO - 1º Salão Empresarial de Artes Plásticas - prêmio aquisição 1977 - Goiânia GO - 4º Salão de Arte Frei Confaloni 1978 - Brasília DF - Mostra, no Clube Naval 1979 - Belém PA - Coletiva, na Galeria Teodoro Braga 1979 - Rio de Janeiro RJ - Mostra, na Galeria Franco de Andrade 1979 - Vitória ES - Coletiva, na Galeria Homero Massena 1980 - Goiânia GO - Exposição 20 Anos do Museu de Arte de Goiânia: acervo, no Museu de Arte de Goiânia, aquarela 1981 - Brasília DF - 3ª Mostra de Arte do Centro Oeste, no MEC/Funarte 1981 - Goiânia GO - 4 Pintores Goianos 1981 - São Paulo SP - Coletiva, no Centro de Tradições Goianas 1982 - São Paulo SP - Mostra, no Centro de Tradições Goianas 1983 - Brasília DF - 4ª Mostra de Arte do Centro Oeste 1983 - Goiânia GO - 4 Artistas de Goiás, na Casa Grande Galeria de Arte 1983 - Goiânia GO - Desenhos de 5 Pintores Goianos, na Casa Grande Galeria de Arte 1984 - Brasília DF - Coletiva de Inauguração, na Galeria Contemporânea de Arte 37 1984 - Brasília DF - Coletiva de Inauguração, na Performance Galeria de Arte 1984 - Brasília DF - Coletiva, na Performance Galeria de Arte 1984 - Brasília DF - Mostra, na Galeria Contemporânea de Arte 1984 - Goiânia GO - 6 Pintores de Goiás, na Casa Grande Galeria de Arte 1984 - Goiânia GO - 6 Pintores Goianos, na Galeria Casa Grande 1985 - Goiânia GO - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas - prêmio aquisição 1985 - Goiânia GO - Arte Hoje - Coletiva de Pintores Goianos, na Multiarte Galeria 1985 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração, na Félix Galeria 1985 - Goiânia GO - Coletiva de Pinturas, na Época Galeria de Arte 1986 - Brasília DF - Coletiva de Reabertura, na Galeria Contemporânea de Arte 1986 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração, na Galeria Água Branca 1986 - Goiânia GO - Coletiva de Reabertura, no Gabinete de Arte Vanda Pinheiro 1987 - Brasília DF - Levante Centro Oeste, na Fundação Cultural do Distrito Federal - artista convidado 1987 - Goiânia GO - Coleção de Mini Obras, na Itaugaleria 1987 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração da Pinacoteca, na Caixa Econômica do Estado de Goiás 1988 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração da Nova Sede, na Multiarte 1988 - Goiânia GO - Grande Coletiva de Pequenas Obras, na Itaugaleria 1988 - Goiás - 1ª Bienal Nacional de Artes em Goiás 1989 - Dijan (França) - Un Regard sun D’Art Contemporain du Brésil 1989 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração da Nova Sede, na Casa Grande Galeria de Arte 1992 - Goiânia GO - Goiânia, Cada Canto um Encontro - Coletiva de Paisagens da Cidade, na Casa Grande Galeria de Arte 1993 - Goiânia GO - 3ª Bienal de Artes de Goiás, no Museu de Arte Contemporânea de Goiás 38 1995 - Goiânia GO - Inauguração do Acervo da Fundação Jaime Câmara, na Fundação Jaime Câmara 1997 - Goiânia GO - Exposição em Conjunto com Elder Rocha Lima, na Fundação Jaime Câmara 1998 - Catalão GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, no Fórum Municipal 1998 - Goiânia GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, na Fundação Jaime Câmara 1998 - Itumbiara GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, na Casa de Cultura de Itumbiara 1998 - Rio Verde GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, na Secretaria Municipal de Ciências, Tecnologia e Cultura. Palácio da Intendência e outras mais atuais. 39 Em apoio à sustentabilidade e à preservação ambiental, a EDITORA KELPS declara que este livro foi impresso com papel produzido de florestas cultivadas em áreas degradadas e que é inteiramente reciclável. Este livro foi impresso na oficina da EDITORA KELPS, no papel: Couche fosco 115g/m2, composto na fonte Source Sans Pro, Novembro, 2020 A revisão final desta obra é de responsabilidade da autora