Maria de Fátima Gonçalves Lima
Ilustração
Amaury Menezes
O Mundo
encantado
das telas de
O mundo encantado
das telas de
Amaury Menezes
CONSELHO EDITORIAL
Presidente
Antonio Almeida (in memoriam)
Coordenação da Editora Kelps
Waldeci Barros
Leandro Almeida
Conselho Editorial
Prof. Dr. Angel Marcos Dios (Universidad Salamanca – Espanha)
Prof. Dr. Antonio Donizeti Cruz (UNIOESTE, PR)
Profa. Dra. Bertha Roja Lopez (Universidade Nacional do Peru)
Profa. Dra. Berta Leni Costa Cardoso (UNEB)
Escritor Brasigóis Felício (AGL)
Prof. Dr. Divino José Pinto (PUC Goiás)
Profa. Dra. Catherine Dumas (Sorbonne Paris 3)
Prof. Dr. Francisco Itami Campos (UniEVANGÉLICA e AGL)
Prof. Dr. Iêdo Oliveira (UFPe)
Profa. Dra. Ivonete Coutinho (Universidade Federal do Pará)
Profa. Dra. Lacy Guaraciaba Machado (PUC Goiás)
Profa. Dra. Maria de Fátima Gonçalves Lima (PUC Goiás e AGL)
Profa. Dra. Maria Isabel do Amaral Antunes Vaz Ponce de Leão
(Universidade Fernando Pessoa. PT)
Escritora Sandra Rosa (AGNL)
Profa. Dra. Simone Gorete Machado (USP)
Escritor Ubirajara Galli (AGL)
Escritor revisor Prof. Me. Antônio C. M. Lopes
Maria de Fátima Gonçalves Lima
O mundo encantado
das telas de
Amaury Menezes
Ilustração
Amaury Menezes
Goiânia-GO
Kelps, 2020
Copyright © 2020 by Maria de Fátima Gonçalves Lima
EDITORA KELPS
Rua 19 nº 100 – St. Marechal Rondon
CEP 74.560-460 – Goiânia-GO
Fone: (62) 3211-1616
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REVISÃO
Autora
PROGRAMAÇÃO VISUAL
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Dartony Diocen T. Santos CRB-1 (1º Região)3294
L732
Lima, Maria de Fátima Gonçalves.
O mundo encantado das telas de Amaury Menezes. / Maria
de Fátima Gonçalves Lima. – Goiânia: Kelps, 2020.
40 p.: il.
ISBN: 978-65-5859-076-7
1. Literatura infantil. 2. Arte. 3. Pintura. I. Titulo.
CDU: 82.93
DIREITOS RESERVADOS
É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de
qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização
prévia e por escrito da autora. A violação dos Direitos
Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo
184 do Código Penal.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2020
A fada Luz pousou sobre o galho de um Ipê
que balançava suas folhas, no silêncio das horas.
A árvore produzia boa sombra na casa de Amaury,
um menino que inventava sonhos.
Luz observou o garoto na criação de uma nova
ideia. Ele recolhia pedras e construía um desenho
imaginário no chão.
Aos poucos, as pedras tomavam formas de
rodas, pneus, volante, faróis, portas e um motorista.
5
A forma criou vida e um carro
surgiu no olhar da Fada Luz
e do pai de menino, que ficou
intrigado com a cena.
6
– O que você esta fazendo,
Amaury?
O menino respondeu, com uma
pergunta.
– O que o senhor está vendo?
– Um carro. Respondeu o pai.
– Sim, é um carro, ele está
andando nesta rua.
7
À tarde, quando a Mãe
de Amaury preparava
bolo de laranja, e
espalhava na casa o
cheiro da natureza, o
pai entregou ao garoto
uma caixa, embrulhada
num papel de presente
vermelho. Era um estojo
de lápis.
8
Amaury abriu
aquele cofre de
cores e ficou com
olhos, coração
e o corpo em
êxtase. Era muita
emoção para
uma tarde só.
9
As cores saíram
dos lápis alegres em
movimento e formavam
desenhos
vivificados.
Nas mãos do menino,
encontraram espaço e o
caminho do arco-íris.
10
– Agora você pode
desenhar à vontade,
disse o pai.
– Sim, agora posso
criar sonhos em cores.
11
– Amaury foi correndo
contar para a fada Luz,
que era sua madrinha
de imaginações. Ela, ao
observar a alegria de
Amaury, logo perguntou o
que ele iria desenhar.
– Paisagem, natureza,
pessoas, tudo... respondeu
o menino. Depois, abriu
os braços olhando para o
horizonte e completou: vou
desenhar o mundo!
12
13
A fada pousou sobre um galho
de pingo de ouro. As flores
caiam como chuvas formando
tapete dourado no chão de
estrelas dos sonhos do menino.
Amaury começou a desenhar
as flores da árvore. À medida
que desenhava, o garoto
foi crescendo, crescendo e
crescendo. Tornou-se homem,
de repente.
14
15
Os lápis agora eram tintas e o papel, telas.
As flores transformaram-se em painéis
encantados de Bicos de papagaio, margaridas,
cenas, homens, mundo, vida e arte.
As fadas amigas, Nereida e Neide chegaram
cantando:
Nas telas de Amaury
Tem o azul das horas em movimento nas flores
O sol da manhã no barco do rio
A bailarina e arte em cena
O menino olhando a tarde da cidade
A noite de estrelas no ar.
16
17
O olhar do pintor formou
cores em agitação na cena
da rua. Um menino pedalava
sua bicicleta enquanto
olhava para a avenida.
O barulho saía da tela e
trazia êxtase para o homem
que contemplava o quadro e
se via ali, no menino, na rua,
na bicicleta em movimento.
18
Os pinceis dançavam
nas bailarinas da
tela, que esperavam
a hora do ballet. E
a música suave de
Chopin acompanhava
o compasso das tintas
que deslizavam nas
nuances da música
e voavam para os
passos da bailarina,
no plié, pirueta e
grand jeté.
19
20
A suavidade das
cores-músicas de
Chopin buscavam o
vermelho dos bicos de
papagaios.
A arte da natureza
infinda tremulavam
a tela na manhã de
maio que esvaia do
frio de outono.
Enquanto isso, as
fadas teciam telas
para Amaury pintar.
21
A fada Luz buscou algodão e começou a
desfiar.
Nereida e Neide teciam as telas, enquanto isso
o rio escorria nas horas azuis da natureza no barco
dos pescadores que esperam e olham a amplidão
multicolorida do óleo sobre a tela 80x80 cm.
O céu é pura luz em movimento. As cores
de Amaury Menezes balançam na tela do rio
Araguaia.
22
O rio iniciou a corrente de
cores em movimento.
E o brilho das correntes
salpicava os pingos de ouro
que escorriam o amarelo
das horas e angústia do fogo,
girassóis de Van Gogh.
23
As tintas
acompanhavam a
dança das fadas
que presenciavam
as bailarinas, no
preparo para a
próxima cena do
ballet, ao som do
O lago dos cisnes –
Tchaikowski.
24
25
26
Enquanto isso, a música descia pelos
traços e o vermelho das flores saia das
telas de Amaury.
A fada Luz, apenas sorria, a contemplar
o espetáculo das cores e as fadas
amigas, Nereida e Neide, cantavam:
Nas telas de Amaury
Tem o azul das horas em movimento
nas flores
O sol da manhã no barco do rio
A bailarina e arte em cena
O menino olhando a tarde da cidade
A noite de estrelas no ar.
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MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES LIMA
“Talvez tenha sido picada pela abelha dos ensinamentos de Clarice
Lispector, que dizia ter nascido para três coisas e para as quais daria
sua vida: Criar seus filhos, Amar os outros e Escrever. Essas três coisas também são minhas e nelas insiro minha Fé. [...] A fé me possibilita também a segunda coisa para a qual nasci: amar a humanidade.
Esse amor eu o desenvolvo na educação. [...]. A terceira coisa que a fé
me conduziu e para qual nasci foi escrever. Escrevo porque no ato da
escrita posso falar de mundos e criar outros. O mundo que mais me
encanta é o da poesia. Gosto de jogar com o ludismo enigmático do
poético e com sua construção solitária e solidária”.
Nasceu no dia 12 de fevereiro de1960 em Araguaína, norte de
Goiás, hoje, Tocantins. Filha de Manoelina Gonçalves Leitão e Francisco das Chagas Leitão. Seus avós, materno e paterno, foram pioneiros
naquela cidade. Fez seu primário na Escola Evangélica de Araguaína, o
ginásio e ensino médio (análises clínicas) no Colégio Santa Cruz. Sempre foi uma intelectual, amante da poesia e integrada às artes, especialmente o teatro. Em 1979, o sonho de ampliar seus estudos arrastou
a idealista à Capital – Goiânia. No ano seguinte ingressou na Faculdade
de Direito da Universidade Católica de Goiás, mas a paixão pela literatura induziu a jovem ao ingresso de outra graduação: Letras Vernáculas, também na UCG, hoje Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Em
28
1985, concluiu as graduações Direito e Letras. No ano de 1986 prestou
exame da ordem dos Advogados e começou a trabalhar na área jurídica
e cursinhos preparatórios para vestibular. No mesmo período, ingressou no Mestrado em Letras – Literatura da UFG. No início de 1989, defendeu sua dissertação de Mestrado: O signo de Eros na Poesia de Gilberto
Mendonça Teles, obra que mais tarde ganharia o concurso dos Novos
Valores da Literatura (Prêmio da Fundação Jaime Câmara). É casada
com o engenheiro Everaldo Correia de Lima e mãe de três filhos: Everaldo Correia de lima Júnior, Cecília Menezes Gonçalves Lima e Diana
Gonçalves Lima. A advogada se revelou uma palestrante movida por sua
capacidade comunicativa e seu dom para recitar poemas que encantavam as plateias dos cursinhos e seminários da época. A partir de 1990,
passou a integrar a equipe que escrevia o Vestilivros, depois, Vestiletras
(Suplemento Literário do Popular) analisando obras literárias. Nesse
período também já publicava artigos em grandes revistas nacionais. Em
1998, foi trabalhar no Departamento de Letras da UCG, como professora
convidada até 2000, quando foi aprovada no concurso para docentes
efetivos. Nesse período já fazia doutorado na pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) Campus de São José
do Rio Preto. Em 11 fevereiro de 2004, com a tese sobre O discurso do
Rio em João Cabral de melo Neto, recebeu o título de Doutora em Teoria
e Crítica Literária. Entre 2008 e 2009, realizou seu Pós-Doutoramento
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio com
a tese “As três margens da arte Roseana (Seis autores contemporâneos
no curso da terceira margem da palavra)”, sob a orientação do professor emérito doutor Gilberto Mendonça Teles. Em 2014, concluiu outro
Pós-doutorado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC
SP (2014) com a pesquisa com o estudo Poética e Performatividade. É
docente na Graduação e Pós-Graduação Curso de Letras da PUC Goiás
atuando especialmente em temáticas referentes a estudos sobre a linguagem do texto poético, poéticas do imaginário, ecocriticismo, Escritas contemporâneas, arte e performance. Foi Vice-Coordenadora período [01/07/2008 a 09/03/2009] e exerce o cargo de Coordenadora do
Pós-Graduação em Letras (PPGLETRAS) – Mestrado em Letras – Literatura e Crítica Literária da PUC Goiás desde 10/03/2009. Liderou o Grupo
de Pesquisa sobre A linguagem Jurídica, Direito e Literatura; É Vice-líder
do Grupo de Pesquisa CNPq – Estudos Literários e também do Grupo
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de pesquisa do CNPq – Poéticas do Imaginário, Memória e História; Fez
parte, como pesquisadora, do projeto de pesquisa O Romance em Goiás.
Coordenou o projeto de pesquisa A transfiguração da injustiça e o silêncio obra de Carmo Bernardes e Bernardo Élis e Linguagem Poética e
Performatividade; Coordena atualmente o Projeto Perfomance, Imaginário e Ciberecopoesia em Movimento. Faz parte do Comitê Editorial da
Revista Texto poético (GT- Teoria do Texto Poético – ANPOLL). Integrou a
equipe de Editores do LL Jounal; É Membro do editorial da Revista LHM
da UNIOESTE, PR e do conselho editorial da Revista Guará da PUC Goiás;
Parecerista das revistas LL Journal (USA) e Teoria do Texto Poético, entre
outras. Membro efetivo do GT- Teoria do texto poético (ANPOLL). Membro efetivo da ABRALIC. Consultora Ad-hoc CAPES. Desenvolve um estudo sobre A teoria da linguagem poética sobre o qual tem ministrado
muitas palestras em Congressos e Encontros Literários e Científicos por
todo o Brasil e outros países. Recebeu vários prêmios, entre os quais
são destaques: Novos valores da literatura – da Fundação Jaime Câmara
(2002), e a Câmara Municipal de Goiânia deu-lhe o diploma de Título Honorífico de Cidadã Goianiense (2012), pelo relevante serviço prestado ao
município e às Letras e Troféu Goiazes – gênero crítica literária da Academia Goiana de Letras (2013). Reconhecimento Pelos Relevantes Serviços
Prestados ao Estado De Goiás, Assembleia Legislativa do Estado de Goiás,
2019. Diploma de Honra ao Mérito Câmara Municipal de Goiânia, 2019;
Diploma Honra ao Mérito Troféu Jaburu. 2019; Diploma Honra do Mérito
Troféu Buriti 2019; Homenagem aos Acadêmicos – Prefeitura de Goiânia
Pelos 80 Anos da Academia Goiana de Letras, 2019; Homenagem aos Acadêmicos – Do Tribunal de Justiça de Goiás Pelos 80 Anos da Academia
Goiana de Letras, 2019; Certificado de Mérito Artístico do HUGOL – Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador
Otávio Lage de Siqueira. 2020 – Diploma de membro efetivo da Academia
Goiana de Letras – Empossada no dia 20 de setembro 2018 na Cadeira
nº 5; Além dos grupos de pesquisas, pertence a várias associações culturais; É membro do Conselho de Ensino, Pesquisa Extensão e Administração da PUC Goiás. Membro do Conselho Municipal de Preservação do
Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de Goiânia; Membro da União de Escritores, Secção Goiás (UBE). É membro da Academia
Goiana de Letras, (AGL) titular da cadeira nº 5
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I – OBRAS DA AUTORA
1. CRÍTICA / ENSAIO
1.1. Livros
O signo de Eros na poesia de G.M.T. Goiânia: Editora Kelps, 2005
Três Líricas Performativas. Coleção Prosa e Verso, Goiânia: Editora Kelps/
UCG, 2007.
Leitura & Poesia I,. Coleção Prosa e Verso, Goiânia: Editora Kelps/ UCG, 2009/
Leitura e Poesia II. Coleção Prosa e Verso, Goiânia: Editora Kelps/ PUC, 2011/
Leitura & Poesia III. Coleção Prosa e Verso, / Goiânia: Editora Kelps/ PUC, 2012/
O Discurso do Rio em João Cabral. Salamanca: Editora Lusoedições, 2016
O discurso do rio em João Cabral. Goiânia: Kelps 2016. 2ª edição 2020
O signo de Eros na poesia de G.M.T e outros ensaios. Goiânia: Editora
Kelps, 2020.
A poesia brasileira do Barroco ao Modernismo. Teoria e Prática. Goiânia:
Editora Kelps, 2020
Arte e Poesia em Goiás. Teoria e Prática. Goiânia. Kelps, 2020.
1.2. Alguns artigos publicados em revistas especializadas:
O Cão sem plumas de João Cabral de Melo Neto. Glauks. (UFV), v. 12, p.
20, 2015.
O discurso do poema “O rio” como expressão do eu-lírico na poesia de
João Cabral. Texto Poético, v. 10, p. 06, 2011.
O discurso do rio de João Cabral como didática da poesia das águas.
LIMITE - Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía, Cárceres. v. 5,
p. 195-214, 2011.
A Poética das águas em Educação pela Pedra de João Cabral de Melo
Neto. Revista Babilônia, Portugal. v. 5, p. 40-55, 2014
Saciologia Goiana: o sentido da arte de a (r) mar o poema. Guará: Linguagem e Literatura, v. 3, p. 79-89, 2013
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2. LITERATURA INFANTO-JUVENIL
O castelo de Branca de Neve. Goiânia: Editora Kelps. 2004
Renato e as bananas Ourinhos. Coleção Histórias que vovó Maria contava.
Goiânia: Editora Kelps/ Learte 2006;
O papagaio e a rocodela. Coleção Histórias que vovó Maria contava. Goiânia: Editora Kelps/Leart. 2007;
Sopa de pedras. Coleção Histórias que vovó Maria contava Goiânia: Editora
Kelps/Leart. 2005 e em 2007
A sopa de Viaro e outras estórias. Goiânia: Editora Kelps/Leart. 2007.
O bezerro e a rainha. Coleção Contos para crianças. Goiânia: Editora PUC
Goiás/ Kelps, 2009.
A pedra furada. Coleção Contos para crianças. Goiânia: Editora PUC Goiás/
Kelps, 2009.
Os cabelos de Rebeca. Coleção Contos para crianças. Goiânia: Editora PUC
Goiás/ Kelps, 2009.
O Canto de Iguaçu Coleção Contos e Cantos das Águas. Goiânia: Editora
PUC Goiás/ Kelps, 2014.
Pelo Amor de uma Tapuia Coleção Contos e Cantos das Águas. Goiânia:
Editora PUC Goiás/ Kelps, 2014.
O Papagaio Pintor e o Castelo de Baobá. Coleção Contos e Cantos das
Águas. Goiânia: Editora Kelps. 2014.
A Odisseia de Nívea e os sete anões. Goiânia: Editora Kelps, 2016.
Contos e Recontos Infantis. Coletânea. Goiânia: Editora Kelps, 2017.
Contos e Recontos Infantis. Coletânea. Goiânia: Editora Educart. 2018.
Contos e Recontos Infantis. Coletânea. Goiânia: Editora Educart, 2019.
Aninha e o concílio das musas. Coleção Contos e cantos de Aninha. Goiânia: Editora Kelps, 2018.
Cora coralina e a cidade de pedras. Coleção Contos e cantos de Aninha.
Goiânia: Editora Kelps, 2018.
O Mundo Encantado de Amaury Menezes. Cora coralina e a cidade de pedras. Goiânia: Editora Kelps, 2020.
Dois Mundos. Goiânia: Editora Kelps, 2020.
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3. ANTOLOGIAS ORGANIZADA PELA AUTORA
Literatura para PAS/ UnB - 2004. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2004.
Literatura para PAS/ UnB 2005. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2005.
Literatura para PAS/ UnB 2006. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2006.
Literatura para PAS/ UnB v1 2007. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2007.
Literatura para PAS/ UnB v2 2007. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2007.
Literatura para PAS/ UnB v3 2007. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2007.
Literatura para PAS / UnB v 1 2008. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2008.
Literatura para PAS/ UnB v 2 2008. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2008.
Literatura para PAS/ UnB v 3 2008. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2008.
Literatura para PAS/UnB v 1 2009. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2009.
Literatura para PAS/UNB, v2 2009. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2009.
Literatura para PAS/UnB v3 2009. Goiânia: Editora Kelps/ Learte, 2009.
Ecocrítica, Performance, Imaginário e Ciberecopoesia em Movimento.
Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora Prime, 2019
4. EM COLABORAÇÃO
Estudos de Literatura e Crítica. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora
PUC Goiás/ Kelps, 2011
Palavras Sobre Literatura e Crítica. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2011.
Literatura e Poéticas do Imaginário. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2013.
Literatura, Imaginário e Tradução. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora
PUC Goiás/ Kelps, 2013
Transfiguração, Literatura e Identidade. Coleção Prosa e Verso. Goiânia:
Editora PUC Goiás/ Kelps, 2013
Estudos de Literatura e Filosofia. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora
PUC Goiás/ Kelps, 2013
Literatura Poética do imaginário. (organizado por Antonio Donizeti Cruz e
Maria de Fátima Gonçalves Lima) Cascavel: EDUNIOESTE, 2012
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Interpretação e Múltiplos Olhares. Vol II (organizado por Acir Dias da
Silva, Lurdes Kaminski Éris Antônio Oliveira e Maria de Fátima Gonçalves
Lima) Cascavel: PR. UNIOESTE, Goiânia: Editora PUC Goiás - 2012.
Imaginário e Performatividade. (organizado por Maria de Fátima Gonçalves Lima, Iêdo de Oliveira Paes e Antonio Donizeti Cruz ), Goiânia: Editora
Kelps, 2016.
Arte e Performance. (organizado por Isabel Ponce Leão e Maria de Fátima
Gonçalves Lima). Goiânia: Editora Kelps, 2016.
Performance e Voz em O Cão sem Plumas e o O rio de João Cabral. (Ana
Maria Carrijo Barbosa e Maria de Fátima Gonçalves Lima), Goiânia: Editora
Kelps, 2018
II – OBRAS SOBRE O AUTOR
1. DISSERTAÇÕES, TESES, ARTIGOS E OUTROS ESTUDOS
1. ANDRADE, Cirlene da silva, Dialogismo e Recepção Estética obra de
Maria De Fátima Gonçalves Lima. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2011.
2. COSTA, Simone Rames Abrahão Basílio da. O Maneirismo na Literatura
Infantil. Coleção Prosa e Verso. Goiânia: Editora PUC Goiás/ Kelps, 2011
3. COSTA, Simone Rames Abrahão Basílio da O castelo de Branca de Neve
de Maria de Fátima Gonçalves Lima. https://www.yumpu.com/pt/document/view/50490800/o-castelo-de-branca-de-neve-de-maria-de-fatima-goncalves-lima-www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao15.
4. Eliane Regina Belloto Bisconsini. COMPREENSÃO LEITORA NAS SÉRIES
INICIAIS: Uma leitura da obra infanto-juvenil de Maria de Fátima Gonçalves Lima. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/
pdebusca/producoes_pde/2010/2010_unioeste_port_pdp_eliane_regina_belloto_bisconsini.pdfBelotto
5. Eliane Regina Belloto Bisconsini. Artigo. COMPREENSÃO LEITORA NAS
SÉRIES INICIAIS: uma leitura da obra infantojuvenil de Maria de Fátima
Gonçalves Lima https://docplayer.com.br/21825963-Compreensao-leitora-nas-series-iniciais-uma-leitura-da-obra-infantojuvenil-de-maria-de-fatima-goncalves-lima.html
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AMAURY MENEZES
Pintor, desenhista
José Amaury Menezes inicia seus estudos de pintura com Frei
Nazareno Confaloni, D.J. Oliveira e Ritter, na Escola de Belas Artes da
Universidade Católica de Goiás. Participa em São Paulo da exposição
10 Artistas de Goiás, em 1966, no Museu de Arte de São Paulo Assis
Chateaubriand - Masp. Entre 1963 e 1986, é professor de desenho e plástica
na Escola Goiana de Belas-Artes e no Departamento de Artes e Arquitetura
da Universidade Católica de Goiás. Atua como diretor da Escola Goiana de
Belas-Artes, entre 1968 e 1971. Na década de 1970, dedica-se à aquarela,
técnica em que se destaca. Recebe o Prix Lucien Martial, concedido pela
Societé Internacionale da Beaux Arts, na França, em 1991. Sua primeira
exposição foi realizada no Teatro Emergência, que ficava instalado no atual
Jóquei Clube de Goiás, em 1959, onde expôs duas aquarelas compradas
pela escritora Regina Lacerda.
Em 1970, quando Amaury resolve se dedicar à técnica em que mais
se destacaria, a aquarela, Goiânia passava por um movimento artístico e
cultural intenso. Foi o momento em que diversos ateliês foram abertos
na cidade e que artistas como Amaury, DJ Oliveira, Sáida Cunha e Juca
di Lima saiam pela cidade para pintar ao ar livre, retomando uma prática
atrelada ao movimento impressionista francês do século XIX. Além dessa
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articulação com artistas, Amaury atuou na Exposição do Congresso
Nacional dos Intelectuais em 1954, foi um dos fundadores do Museu de
Arte de Goiânia, onde uma das salas leva seu nome, e recebeu, em 1990, o
Prix Lucien Martial, concedido pela Societé Internacionale da Beaux Arts.
Amaury também produziu diversos retratos de personalidades políticas,
escritores, magistrados e figuras conhecidas goianas e tocantinenses a
lápis ou nanquim.
É membro efetivo da cadeira nº 25 do Instituto Histórico e Geográfico
de Goiás e membro efetivo da cadeira nº 13 da Academia de Letras e Artes
do Planalto. Até o ano de 2009 foi membro Titular do Conselho Estadual de
Cultura de Goiás. Em 2005 recebeu do Governo do Estado de Goiás o título
de “Comendador da Ordem do Mérito Anhanguera”. Recebeu, em 2007, da
Câmara Municipal de Luziânia o título de “Comendador de Santa Luzia”.
Em 2009 recebeu do Governo de Goiás a “Medalha do Mérito Cultural”
do Conselho Estadual de Cultura, pela contribuição no campo da cultura.
Em 2010, homenageado pela Prefeitura de Goiânia, teve seus trabalhos
ilustrando a capa de 136 livros, lançados simultaneamente pelo programa
editorial “Goiânia em Prosa e Verso”.
Acervos
Museu de Arte de Goiânia - GO
Exposições Individuais
1981 - Goiânia GO - Individual, no Escritório Galeria de Arte
1981 - Goiânia GO - Individual, na Casa Grande Galeria de Arte
1982 - Goiânia GO - Individual, na Galeria Casa Grande
1984 - Brasília DF - Individual, na Galeria Contemporânea de Arte
1985 - Goiânia GO - Individual, na Casa Grande Galeria de Arte
1987 - Goiânia GO - Individual, na Casa Grande Galeria de Arte
1989 - Goiânia GO - Individual, na Casa Grande Galeria de Arte
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Exposições Coletivas
s.d. - Goiânia GO - 16 Maneiras de Pintar em Goiás, na Época Galeria de
Artes
1963 - Goiânia GO - 1º Salão de Artes Plásticas da Universidade de Federal
de Goiás, na UFGO
1964 - Goiânia GO - 1º Salão do Artista Goiano - menção honrosa
1964 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão do Artista Goiano - menção honrosa
1964 - Rio de Janeiro RJ - 1ºSalão do Artista Goiano
1966 - São Paulo SP - 10 Artistas de Goiás, no Masp
1969 - Goiânia GO - Artistas Goianos, no Palácio da Cultura
1976 - Goiânia GO - 1º Salão Empresarial de Artes Plásticas - prêmio
aquisição
1977 - Goiânia GO - 4º Salão de Arte Frei Confaloni
1978 - Brasília DF - Mostra, no Clube Naval
1979 - Belém PA - Coletiva, na Galeria Teodoro Braga
1979 - Rio de Janeiro RJ - Mostra, na Galeria Franco de Andrade
1979 - Vitória ES - Coletiva, na Galeria Homero Massena
1980 - Goiânia GO - Exposição 20 Anos do Museu de Arte de Goiânia: acervo,
no Museu de Arte de Goiânia, aquarela
1981 - Brasília DF - 3ª Mostra de Arte do Centro Oeste, no MEC/Funarte
1981 - Goiânia GO - 4 Pintores Goianos
1981 - São Paulo SP - Coletiva, no Centro de Tradições Goianas
1982 - São Paulo SP - Mostra, no Centro de Tradições Goianas
1983 - Brasília DF - 4ª Mostra de Arte do Centro Oeste
1983 - Goiânia GO - 4 Artistas de Goiás, na Casa Grande Galeria de Arte
1983 - Goiânia GO - Desenhos de 5 Pintores Goianos, na Casa Grande Galeria
de Arte
1984 - Brasília DF - Coletiva de Inauguração, na Galeria Contemporânea de
Arte
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1984 - Brasília DF - Coletiva de Inauguração, na Performance Galeria de Arte
1984 - Brasília DF - Coletiva, na Performance Galeria de Arte
1984 - Brasília DF - Mostra, na Galeria Contemporânea de Arte
1984 - Goiânia GO - 6 Pintores de Goiás, na Casa Grande Galeria de Arte
1984 - Goiânia GO - 6 Pintores Goianos, na Galeria Casa Grande
1985 - Goiânia GO - 2º Salão Nacional de Artes Plásticas - prêmio aquisição
1985 - Goiânia GO - Arte Hoje - Coletiva de Pintores Goianos, na Multiarte
Galeria
1985 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração, na Félix Galeria
1985 - Goiânia GO - Coletiva de Pinturas, na Época Galeria de Arte
1986 - Brasília DF - Coletiva de Reabertura, na Galeria Contemporânea de
Arte
1986 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração, na Galeria Água Branca
1986 - Goiânia GO - Coletiva de Reabertura, no Gabinete de Arte Vanda
Pinheiro
1987 - Brasília DF - Levante Centro Oeste, na Fundação Cultural do Distrito
Federal - artista convidado
1987 - Goiânia GO - Coleção de Mini Obras, na Itaugaleria
1987 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração da Pinacoteca, na Caixa
Econômica do Estado de Goiás
1988 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração da Nova Sede, na Multiarte
1988 - Goiânia GO - Grande Coletiva de Pequenas Obras, na Itaugaleria
1988 - Goiás - 1ª Bienal Nacional de Artes em Goiás
1989 - Dijan (França) - Un Regard sun D’Art Contemporain du Brésil
1989 - Goiânia GO - Coletiva de Inauguração da Nova Sede, na Casa Grande
Galeria de Arte
1992 - Goiânia GO - Goiânia, Cada Canto um Encontro - Coletiva de Paisagens
da Cidade, na Casa Grande Galeria de Arte
1993 - Goiânia GO - 3ª Bienal de Artes de Goiás, no Museu de Arte
Contemporânea de Goiás
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1995 - Goiânia GO - Inauguração do Acervo da Fundação Jaime Câmara, na
Fundação Jaime Câmara
1997 - Goiânia GO - Exposição em Conjunto com Elder Rocha Lima, na
Fundação Jaime Câmara
1998 - Catalão GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, no Fórum
Municipal
1998 - Goiânia GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, na Fundação
Jaime Câmara
1998 - Itumbiara GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, na Casa
de Cultura de Itumbiara
1998 - Rio Verde GO - 60 Artistas nos 60 Anos do Jornal O Popular, na
Secretaria Municipal de Ciências, Tecnologia e Cultura. Palácio da
Intendência e outras mais atuais.
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Em apoio à sustentabilidade e à preservação
ambiental, a EDITORA KELPS declara que este
livro foi impresso com papel produzido de
florestas cultivadas em áreas degradadas e que
é inteiramente reciclável.
Este livro foi impresso na oficina da
EDITORA KELPS, no papel: Couche fosco 115g/m2,
composto na fonte Source Sans Pro,
Novembro, 2020
A revisão final desta obra é de responsabilidade da autora