Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação
Documento e institucionalidades: dimensões epistemológica e política2018 •
Revista Brasileira de Direitos Fundamentais & Justiça
A legitimidade na teoria institucionalO presente artigo tem o objetivo de analisar o fenômeno dos efeitos sistêmicos no âmbito da teoria institucional, sobretudo no que tange a possíveis aspectos legitimatórios que lhe sejam concernentes. Apresenta-se como a central dificuldade democrática a frequente dissociação entre o plano jurídico-normativo e o plano da realidade social, sustentando que somente por meio das instituições no desempenho de seu papel democrático seja possível promover uma aproximação satisfatória. O surgimento de problemas de ordem institucional, geralmente associados a efeitos sistêmicos com caráter negativo, enseja resistências a este processo de aproximação. Ao final, defendendo-se a existência de uma dimensão institucional da legitimidade, os efeitos sistêmicos são apresentados como um instrumento apto a indicar continuamente, como um indicativo de verificação, o grau de legitimidade existente em um Estado Democrático de Direito.
MODOS: Revista de História da Arte
Da crítica institucional à institucionalidade críticaCom o objetivo de interrogar alguns dos horizontes da crítica social que permeiam nosso tempo, o presente artigo aborda uma série de polêmicas suscitadas pelo suporte instalativo Poética do Dissenso. Exibido no âmbito da mostra O Abrigo e o Terreno, ocorrida no Museu de Arte do Rio entre março e julho de 2013, ele retratava a órbita do coletivismo artístico e ativista paulistano que se reuniu em torno da ocupação Prestes Maia, em São Paulo, no começo dos anos 2000. Contudo, esta mostra reacendeu a crítica institucional que havia acompanhado a própria formação dos coletivos paulistanos. Esta crítica foi agravada pela contradição de ocupar o Museu de Arte do Rio, epicentro simbólico de processos urbanos muito similares aos que os coletivos haviam combatido na cidade de São Paulo. Partindo do pensamento de Bruno Latour, Jacques Rancière e Michel Foucault, buscamos estabelecer os horizontes para uma institucionalidade crítica, a contrapelo da crítica institucional encetada pelos crítico...
Talvez uma clareira na floresta seja uma fronteira murada e o próprio ato de caminhar, que resta como refúgio do cético indeciso quanto ao que é, um desejo de fuga desenfreada, e tanto mais desesperada, por debater-se continuamente com o mencionado muro. Não foram poucas as vezes em que se decretou, invocou, desejou ou apontou o fim da filosofia, e nunca talvez se tenha atribuído a tantas práticas, escritas ou não, ditas ou não, o epíteto de filosóficas. O que está em jogo nesse deslocamento entre o substantivo e o adjetivo? Talvez a filosofia tenha algo dessa estranha instituição chamada literatura. Como diz Derrida, sua lei “tende, em princípio, a desafiar ou a suspender a lei” . Pergunta-se sobre o que ela é, sua base é refundada a cada vez ou simplesmente se mantém (in)definida como o que deve continuamente estar no caminho de se a definir. Graçar algo como filosófico é o mesmo que lhe permitir suspender o que seja filosofia ou até mesmo se voltar contra ela. Obsedada por vocação a questionar limites - dentre eles aqueles que definem seu regime discursivo - eis que a filosofia se torna a prática de um contágio, contato ou partilha entre discursividades heterogêneas. Ao se voltar sobre a experiência estética, ela experimenta no seu próprio corpo aquilo que interroga; ao querer fazer uma filosofia da rapsódia, ela termina às voltas com uma rapsódia filosófica, como nota Jean-Luc Nancy. Mas então o que não seria filosofia? Contra o que, para que e para quem, pelo que e por quem a filosofia seria instituída? Caberia a quem decidir sobre quais práticas são ou não filosóficas? Sob quais interesses, em quais circunstâncias? Ora, ainda que talvez seja possível estender o argumento de Nancy às outras práticas de pensamento que cruzam a filosofia (questões de filosofia política seriam questões políticas que por sua vez também revelariam uma política da filosofia, o mesmo sendo dito da ética, da ciência etc.), é no contato com a literatura que a filosofia se vê confrontada com a interrogação dos limites sobre os quais pretendemos nos deter. Por sua vez, não é menos verdade que a literatura se volta à filosofia, solicita-lhe recursos seja para se alimentar deles, seja para questioná-los ou recusá-los, algo extremamente notável nos momentos históricos em que sua estranha instituição oscila e a necessidade de pensar e de teorizar a prática da escrita e da crítica literária se faz sentir com mais intensidade. A proposta da comunicação é investigar esse movimento de vai-e-vem entre literatura e filosofia imbricado em quatro dos momentos históricos fundamentais de suas institucionalizações: dos anos 1920, Bakhtin e Valéry (em meio à crise do neokantismo e ao surgimento do formalismo teórico literário); e dos anos 1960/70, a ficção filosófica de Flusser e os textos de Derrida e Nancy (no turbilhão do processo de institucionalização da filosofia paulistana e da crise da filosofia institucionalizada na França). Um dos desafios motivadores da comunicação seria apreender – nesse contato entre filosofia e literatura – as afinidades e diferenças que estão inscritas não apenas nesse arco temporal entre momentos distintos do século XX, mas também nas intrincadas trocas e desequilíbrio de forças desses diferentes espaços: a Rússia e a França da década de 1920, esboçando – e já criticando – simultaneamente os primeiros passos do formalismo em literatura; e, nos anos 1960/1970, os novos dilemas e conflitos em torno da filosofia institucionalizada na França e em São Paulo, a partir da ressignificação do aspecto formal ou ficcional no interior da prática filosófica. Ao reivindicar no início dos anos 1920 soviéticos uma reflexão filosófica da literatura que leve em conta o todo da estética, Bakhtin vai encontrar|criar no interior do cânone cultural greco-romano (embora não de acordo com a apropriação europeia ocidental) os gêneros sério-cômicos fronteiriços do diálogo socrático e da sátira menipeia: práticas lítero-pensantes (para ressignificar a expressão) de fala, escrita e manifestações culturais que se constituem e se alimentam do vai-e-vem entre literatura e filosofia. Ressaltando, desse modo, nos diálogos platônicos, os aspectos retóricos poético-formais tanto quanto os filosóficos e de conteúdo, Bakhtin torna-se capaz de repensar os cortes que geram a distinção entre textos filosóficos e poéticos, entre ensaios e romances. Pela radicalidade da tentativa de não se deixar reduzir a um dos polos forma-conteúdo, arte-vida, tal gesto acaba revalorizando os gêneros híbridos, hesitantes. Da agitada primeira década soviética para um dos centros da Europa entre-guerras, França. Valéry também sente necessidade de um acerto de contas entre filosofia e literatura e, muito embora então esteja aparentemente na rota contrária à de Bakhtin – afirmação da autonomia da forma literária e crítica às pretensões filosóficas que justamente não assumem sua dívida com o trabalho poético de escrita e formalização da experiência linguística –, veremos igualmente que a reflexão desenvolvida em seus cadernos sobre a operação do pensamento a partir de trocas e modulações de práticas e saberes heterogêneos – literatura, termodinâmica, estética, biologia, política, matemática etc. – não apenas constitui ela mesma uma via alternativa à e para a filosofia, mas também sustenta a equivocidade poética – a hesitação prolongada voz-pensamento, ser-convenção, natureza-cultura – como principal fator crítico em condições de operar distinções, apreender detalhes mais sutis e fazer frente à flutuação cada vez maior das bolsas de valores – sejam elas econômicas, artísticas ou políticas – naquele momento. A compreensão valeriana da filosofia como “affaire de forme” será uma contribuição decisiva para o pensamento de Derrida sobre a escritura e a desconstrução contínua das dicotomias que sustentam a metafísica na filosofia ocidental, dentre elas a que divide de modo estanque pensamento e retórica, discurso e dicção. Escrevendo num momento em que a especulação sobre os lastros de valoração conhece implicações sociais ainda maiores, o filósofo magrebino procurará liberar o fazer e a responsabilidade poética para outras áreas, ao pensar a necessidade de instituições políticas cujo processo decisório esteja à altura da dupla injunção contraditória e equívoca inscrita na própria gramática do ato de decidir ou, ao pensar um espaço universitário capaz de acolher um ato performativo (cujo modelo é o ato de criação artística) que questione seus limites sem que isso incorra em arbitrariedade, mas sim em uma responsabilidade ética que compreende e vai além do cumprimento das leis já estabelecidas. Dos anos 1920/60 europeus à cena lítero-filosófica paulistana dos anos 60, um salto ao mesmo diferente. Em meio ao fogo cruzado entre acadêmicos da filosofia uspianos e o círculo em torno do Instituto Brasileiro de Filosofia, Flusser, a cada artigo que escrevia no Suplemento Literário do Estadão, expunha a determinação midiática – do corpo demasiadamente humano à escrita, das línguas à geografia – da filosofia e da ciência emancipadas pelo modo satírico com que as tratava. Em um momento em que o conluio literatura|filosofia era combatido com todas as forças pelos acadêmicos – para voltar recalcado nem uma década depois na saída pelo ceticismo e pela revalorização da forma ensaio –, veremos em que consistia a aposta de Flusser numa poética jornalístico-filosófica. Ao final desse percurso, teremos lançado as questões que nos parecem fundamentais para lidar com problemas contemporâneos como o cinismo, a perda dos lastros institucionais e os regimes de concentração de poder baseados na ampliação da especulação valorativa, muitas vezes despercebidos quando dizem respeito à delimitação da prática filosófica.
113 RESUMO Instituições e o Institucionalismo: Notas acerca da Construção do Debate e seus Principais Desafios na Contemporaneidade Assim como a relação entre ator e instituição é o grande mote das abordagens institucio-nalistas, podemos considerar que momentos de mudanças institucionais foram grandes propulsores para que a abordagem se renovasse e se mantivesse como uma das fontes expli-cativas mais utilizadas na Ciência Política. O cenário democrático contemporâneo trouxe novos desafios para compor o debate do institucionalismo, com foco especial acerca do papel das instituições em um contexto de democracia. A inserção de novos atores ao debate -tais como as empresas-se constitui em um aspecto que ganha relevância crescente no cerne das discussões sobre teoria democrática e o papel das instituições. A relação de-senvolvida entre Estado, empresa e interesses organizados no sistema democrático liberal fornece novos contornos ao debate acerca da democracia e do papel que essa desempenha-como instituição atuante no sistema político decisório-nos dias atuais. Palavras-chave: instituições, democracia, estado, empresa. ABSTRACT While the relationship between actor and institution is the great topic of institutional approaches, we can consider that moments of institutional changes were the main reason for the approach renew and remained as one of the explanatory sources commonly used in political science. The contemporary democratic scenario has brought new challenges to compose the institutionalism of the debate, with a special focus on the role of institutions in a democratic context. The inclusion of new actors in the debate-such as companies-constitutes an aspect that takes on increasing importance at the core of discussions on democratic theory and the role of institutions. The relationship developed between State, business and organized interests in the liberal democratic system provides new dimensions to the debate about democracy and the role that it advances-as an active institution in the political decision-making system-currently.
2004 •
This article is the first result of a research project that analyzes the presence of civil society organizations in Brazilian politics. Since the 1988 Constitution, but mainly after the PT took over the presidency of the republic, these organizations have assumed considerable importance in Brazilian national politics. The author’s current focus is on an analysis of two councils created by the Lula government: the Council for Economic and Social Development (CDES) and the National Council for Food Security (Conseas). The goal of the article is not to make an evaluation of these councils, but to examine them in relation to the participation of civil society. Key-words: civil society, participative democracy, councils, Lula’s governmentO presente artigo é o primeiro resultado de um projeto de pesquisa maior sobre a presença das organizações da sociedade civil nas instituições políticas brasileiras, que, a partir da Constituição de 1988, mas, principalmente, a partir da chegada do PT ao...
Revista De Administracao Publica
Formalismo no processo de institucionalização das bibliotecas universitárias2004 •
V. 13, n. 02
Considerações sobre o institucionalismo de Maurice Hauriou: bases filosóficas e verificação histórica2020 •
Objetivo: O presente artigo visa relembrar a produção de um autor que,não se sabe bem por que, anda meio esquecido em nosso país: Maurice Hauriou. Tirou-o do imerecido ostracismo o saudoso Prof.Miguel Reale em seus Fundamentos do Direito,publicado em 4ªedição pela Editora Migalhas,em 2014. Com efeito, trata-se de pensador e jurista francês que trouxe para o cenário jurídico o que considera o máximo problema da Filosofia do Direito: a passagem da situação de fato para o nível imperativo da norma jurídica. Terçaram armas a esse respeito juristas como Émile Durkheim,o criador da Sociologia Jurídica, os neokantianos Rudolf Stammler, Georg Jellinek, Gustav Radbruch, pai do culturalismo jurídico. Método: A solução de Maurice Hauriou mostra ser mais inteligente, pois integra os fatos sociais em torno de um objetivo racionalmente aceito como a busca da ordem social mais justa, sem considerá-la uma quimera, sem cair em hipóteses arriscadas como ponto de partida, nem reduzir o direito apenas à dimensão normativa, fática ou axiológica. Veremos que não se trata de caminho inexplorado até então, mas da retomada da crítica contra o racionalismo que, de Descartes a Kant, empolgou a intelectualidade europeia e cujo maior representante no campo político foi Jean-Jacques Rousseau, com enorme repercussão no campo jurídico, tendente a um voluntarismo, transferido da vontade do príncipe para a vontade da multidão, tornando-se secundário o aspecto justiça de uma norma jurídica,de acordo com o cínico aforisma: “Potestas,non sapientia,facit legem”= é o poder, e não a sabedoria que faz a lei.” Resultados: A crítica veio da Escola Histórica do Direito de Frederico Carlos von Savigny, mas esta, ainda que acertadamente lembrasse a importância da história das nações na formação do direito, soava como nostálgica e mesmo romântica,como defesa do passado para condenar a Revolução Liberal. Não é esta a filosofia de Maurice Hauriou, que se volta para a história com olhar evolucionista e dinâmico na linha de Henri Bergson, por isso considerado por Miguel Reale como o “Bergson da Ciência do Direito”. E Bergson, como se sabe, foi uma reação contra o idealismo kantiano, mostrando pontos de contato entre as ciências humanas e as ciências naturais, no seu clássico livro “L’Évolution Créatrice”(A Evolução Criadora) que logrou ser laureada com o Prêmio Nobel. Conclusões finais: Temos que frisar que a grande contribuição de Hauriou é a idéia de instituição. O direito nasce nas instituições de que o Estado é uma espécie importantíssima, mas não a única. No momento em que se discute em nosso país o gigantismo do Estado e se deseja abrir cada vez mais espaço para a sociedade civil, formada por pessoas com dignidade própria, vinculadas por um ideal comum em instituições representativas, este artigo pode ser portador de alguma luz, para basear toda uma revisão de conceitos consagrados dogmaticamente, sem exame crítico algum.
2019 •
2016 •
Rev Mex Ortop …
Fractura de Colles: Correlación anatomo-funcional mediante el esquema de Green y O'Brian2001 •
2021 •
Digestive and Liver Disease
Time-course of insulin resistance during antiviral therapy in non-diabetic non-cirrhotic patients with genotype 1 HCV infection2009 •
Annales de Chimie - Science des Matériaux
In-Situ Manufacturing of SiC-Doped MgB2 Used for Superconducting Wire2021 •
Journal of the Korea Institute of Military Science and Technology
금속유기화학증착법으로 사파이어 기판에 증착된 단층 SiO2, TiO2 저반사막의 광 투과율, 내열성, 기계적 특성에 관한 연구2014 •
Harvard Theological Review
A Tembel Hat in the Streets of Nazareth: Paul Gauthier’s Israeli Experience2017 •
Journal of Ophthalmic Inflammation and Infection
Abducens nerve palsy with associated retinal involvement secondary to rickettsia typhi infection2021 •
CERN European Organization for Nuclear Research - Zenodo
AI and vulnerabilities in sub-Saharan Africa: The need for trustworthiness, reliability and equitable access2022 •
2013 •
2017 •
V Revista del Grupo de Estudios de Derecho Social (GEDS)
Presupuestos teóricos de la inteligencia artificial decisoria: limitaciones del ChatGPT en el derecho argentino2023 •
2005 •
The American Journal of Gastroenterology
Eradication Therapy for Helicobacter pylori in Patients With Gastric MALT Lymphoma: A Pooled Data Analysis2009 •