Sobre o evento

A Seção Amazonas da Associação Nacional de História (ANPUH-AM) convida toda a comunidade historiadora do estado, bem como os professores e pesquisadores das demais ciências humanas e sociais para o VII Encontro Estadual de História da ANPUH-AM. O evento – que terá como tema “História do Amazonas: conexões e desafios” – celebra os 14 anos ininterruptos de nossa regional e marca a consolidação da historiografia profissional no Amazonas, por meio dos cursos de graduação e de pós-graduação, na capital e no interior. Reafirma também nosso compromisso com uma história capaz de servir aos povos da Amazônia em seu esforço de autocompreender-se e autodeterminar-se, falando ao país e ao mundo sobre a experiência habitar a floresta e conectar-se com suas diversidades.

O VII Encontro Estadual de História acontecerá, em Manaus, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Campus Senador Arthur Virgílio Filho, entre os dias 27 e 30 de agosto de 2024. A programação contempla conferências, mesas redondas, simpósios temáticos com apresentação de trabalhos, minicursos, além do lançamento de livros e reuniões administrativas dos GTs e da diretoria da ANPUH-AM.

A proposta é que possamos realizar um evento acolhedor, capaz de reunir tanto os historiadores e historiadoras mais experientes quanto as novas gerações de professores e pesquisadores, inclusive aqueles em formação. Os que habitam as cidades e a floresta. Amazônidas, indígenas, quilombolas e ribeirinhos, bem como todos aqueles que buscam compreender seus modos vida e suas historicidades. Com base no diálogo e no esforço interdisciplinar queremos aprofundar o debate acerca de temas canônicos de nossa formação social, cultural e política, bem como explorar novas possibilidades e novos campos que não cessam de surgir, como desafios e possibilidades, para melhor compreender os caminhos da História do e no Amazonas.

Portanto, dando continuidade ao que tem sido proposto pelos encontros acadêmicos da ANPUH-AM, é que os organizadores do VII Encontro Estadual de História, chamam todos e todas para mais este desafio.

Contamos com a colaboração e a presença de tod@s!

Site do evento

Sobre a arte do VII Encontro Estadual de História da ANPUH-AM

Sobre a arte de nosso cartaz, para o qual elegemos a cúpula do Teatro Amazonas, pintura de Jair Jacqmont - entendemos que mais do que a memória de uma fase de pompas e ostentação, o Teatro Amazonas simboliza as particularidades de uma cidade: Manaus, capital do Amazonas que sediará o VII Encontro Estadual de História da ANPUH-AM. Enquanto construção humana, a história do edifício se insere no contexto de múltiplas experiências de mulheres e homens (indígenas, negros, nordestinos, estrangeiros) que exerceram e exercem funções no Teatro e no universo cultural amazonense.

Ao tomar o Teatro Amazonas como “documento-monumento", no sentido que Le Goff deu ao conceito, aceitamos que sua imagem é indissociável da identidade da própria cidade. E que atualmente exerce sobre a população um apelo visível e sensível, que se traduz na presença e na participação das pessoas a tudo o que acontece neste espaço e seu entorno. Além disso, encampamos com esta justa homenagem a luta para que o Teatro Amazonas seja inscrito, juntamente com o Theatro da Paz, de Belém, no rol dos Patrimônios Mundiais da Humanidade, da UNESCO, pela unicidade das edificações e o contexto amazônico que ambas expressam!

Sobre Jair Jacqmont

Jair Jacqmont nasceu em Manaus/AM, e ao longo de sua carreira participou de grandes movimentos artísticos, como o Clube da Madrugada. Em sua trajetória, estudou na Pinacoteca do Estado (altos da Biblioteca Pública), no Museu de Arte Moderna do Rio, no Parque Lage (RJ) e cursou Restauro de Bens Culturais Móveis em Minas Gerais. Também foi curador de diversas mostras, entre elas os I e II Salão Plástica Amazônia, em 1998 e 1999, além de curador de segundo ZONARTES. Em 1980 ganhou Prêmio do Governo do Estado do Amazonas e, no mesmo ano, também desenhou o Altar do Papa João Paulo II (Um dos pontos altos na sua carreira). O artista também projetou a Berlinda de Nossa Senhora da Conceição na Catedral Metropolitana de Manaus, popularmente conhecida como Matriz e é conhecido por suas cúpulas do Teatro Amazonas.