Grafite: Cores cobrem a barreira que separa palestinos e israelenses

Atualizado em  26 de maio, 2014 - 04:55 (Brasília) 07:55 GMT

Os grafites do muro da discórdia no Oriente Médio

  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    Isralenses e palestinos não estão separados apenas por questões culturais, religiosas e políticas, mas também fisicamente. Uma barreira de mais de 700 quilômetros foi construída por Israel para se separar dos territórios palestinos. Segundo os israelenses, a barreira é serve para proteger sua população contra o "terrorismo". Mas o muro também divide terras e famílias e serve de cenário para protestos. E muitos deles surgem em grafites espalhados pela cerca. (Foto: Constanza Hola)
  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    O repórter da BBC Mundo Constanza Hola visitou Jerusalém na Semana Santa, e de lá foi para Belém, na Cisjordânia, para visitar a barreira. Lá ela conheceu Mohammed, que se ofereceu para guiá-la pelos grafites. A primeira parada foi a um trecho perto de uma torre de vigilância israelense. (Foto: Constanza Hola)
  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    De uma hora para outra, tudo se tornou caótico. Homens e jovens começaram a correr. Havia fumaça por toda a parte. Um grupo havia lançado um objeto incendiário na torre. “Não se preocupe, isso acontece todos os dias”, disse o guia. (Foto: Constanza Hola)
  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    Esse grafite mostra um menino palestino morto na violência da região. O guia explica que ele está sorrindo porque os mártires vão direto para o céu. (Foto: Constanza Hola)
  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    A América Latina é uma região bastante conhecida – e querida – pelos palestinos. Muitos de seus familiares emigraram para lá. Uma parte da barreira faz homenagem aos latino-americanos. (Foto: Constanza Hola)
  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    O renomado grafiteiro britânico Banksy também deixou sua marca em várias partes da cerca, mostrando seu apoio à causa palestina. Na foto, sua famosa imagem de uma garota revistando um soldado israelense. (Foto: Constanza Hola)
  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    Outra obra de Banksy mostra uma pomba da paz com um colete à prova de balas. O grafite fica diante de um posto de controle israelense, justamente para colocar a pomba "na mira" desses militares. (Foto: Constanza Hola)
  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    A barreira de concreto já foi bastante questionada pela comunidade internacional. Nesse trecho, um rinoceronte corre e rompe o muro. (Foto: Constanza Hola)
  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    A cerca, de cerca de sete metros de altura, começou a ser construída há mais de uma década, em meio à segunda Intifada. Segundo o governo de Israel, a barreira de segurança está sendo construída com o único propósito de salvar as vidas dos israelenses. Veículos da ONU são presença constante no local. (Foto: Constanza Hola)
  • Repórter da BBC Mundo visitou o local e encontrou obras de artistas locais, Banksy e homenagem a latino-americanos.
    Esse grafite retrata Leila Khaled, uma das principais líderes da Frente Popular para a Libertação da Palestina. Ela foi a primeira mulher que sequestrou um avião, em 1969. Foi presa e, depois, libertada em uma troca de prisioneiros. (Foto: Constanza Hola)

As cores da muralha

A repórter da BBC Mundo Constanza Hola visitou Jerusalém na Semana Santa e, de passagem por Belém, fotografou a barreira de concreto de mais de 700 quilômetros, construída por Israel para separar israelenses e palestinos.

Lá ela conheceu Mohammed, que se ofereceu para guiá-la pelos grafites.

Durante sua caminhada ao lado da cerca, a jornalista viu um ataque contra uma torre de vigilância israelense, grafite em homenagem a um menino palestino morto na violência da região, homenagens a ativistas palestinos famosos, obras do renomado artista britânico Banksy e até à América Latina, para onde muitos palestinos emigraram.


A barreira, de cerca de sete metros de altura, começou a ser construída há mais de uma década, em meio à segunda Intifada. Segundo o governo de Israel, a barreira de segurança está sendo construída com o único propósito de salvar as vidas dos israelenses. Veículos da ONU são presença constante no local.

BBC © 2014 A BBC não se responsabiliza pelo conteúdo de sites externos.

Esta página é melhor visualizada em um navegador atualizado e que permita o uso de linguagens de estilo (CSS). Com seu navegador atual, embora você seja capaz de ver o conteúdo da página, não poderá enxergar todos os recursos que ela apresenta. Sugerimos que você instale um navegados mais atualizado, compatível com a tecnologia.