Hélio Leites e Efigênia Rolim (Wagner Roger)

A exposição ‘Os Significadores do Insignificante’, que celebra vida e obra de Efigênia Rolim e Hélio Leites, inaugurada dia 10 de dezembro no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR), realiza um encontro com o artista Hélio Leites, todas as quintas, entre 15 e 16 horas. No encontro, os artistas conversam com o público sobre a mostra.

Nas quartas, acontecem também atividades coordenadas pela Ação Educativa, com visitas mediadas, entre 11h e 12h, e oficinas, das 14h às 16h30 – abertas a todo o público – lembrando que todas as quartas o acesso ao museu é gratuito.

As ações ocorrem até o fim da mostra, marcada para o dia 26 de março, no MAC-PR, que está funcionando temporiamente no Museu Oscar Niemeyer (MON). A mostra está aberta de terça-feira a domingo, das 10h às 17h30 – a permanência vai até as 18h.

Conhecidos pela originalidade de suas criações, Efigênia Rolim e Hélio Leites são artistas de importância fundamental nas artes visuais, tanto no Paraná como no Brasil. Ambos utilizam a mesma matéria-prima: o resíduo e a sucata, transformados em arte, poesia, alegria e histórias, seja por meio de um papel de bala ou de uma lata de atum.

O projeto tem autoria de Estela Sandrini, com curadoria de Dinah Ribas e Maria José Justino. A mostra possui cerca de 260 obras, muitas inéditas, advindas de acervos institucionais e particulares.

Sobre os artistas:
Efigênia Rolim é artesã, contadora de histórias, poeta, assobiadora, performer e estilista. Nasceu em 1931, em Vila Granada, Santo Antônio de Matipó, município de Abre Campo (MG). Em 1965, mora com a família ao norte do Paraná, e em 1971 chega a Curitiba. Participou de inúmeras exposições coletivas e individuais, desde o ano de 1991 até hoje, além de ter lançado livros, participado de performances, desfiles de moda, filmes, congressos, e concedido entrevistas a nomes como Jô Soares e Caco Barcellos. O documentário “O filme da Rainha”, com direção do argentino Sergio Mercurio, foi premiado no Festival de Cinema do México; Recebeu do Ministério da Cultura em 2007 e 2008, respectivamente, as premiações “Culturas Populares Mestre Duda” e “Medalha da Ordem do Mérito Cultural”. Obteve várias outras menções honrosas, teses acadêmicas, entre outras realizações.

Hélio Leites nasceu em 21 de janeiro de 1951 na cidade da Lapa, Paraná. Formado em Economia, trabalhou 25 anos como bancário até a década de 1980. Porém, desde os anos de 1970 desenvolve o trabalho de performer e artista plástico, tendo desde então recebido diversos prêmios em salões e festivais pelo Brasil. Em 1986 começa a expor, interagir com o público e vender suas obras na Feira do Largo da Ordem, no centro de Curitiba. Sua barraca é um movimentado ponto de encontro de pessoas interessadas nas suas histórias e obras, sempre relacionadas com a estética do mínimo. Em 2010 formou-se na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Criador da Associação Nacional de Colecionadores de Botão, Secretário Geral do Fiu-Fiuuu Sport Club – Clube de Assobiadores, Diretor de Harmonia da Ex-Cola de Samba Unidos do Botão, Coordenador da Campanha Mundial de Anti-taxidermismo, Secretário da Associação Internacional de Kinderovistas, Curador dos museus do Óculos, da Caixa de Fósforos, do Lápis e do Minipresépio.

Serviço:
Exposição ‘Os Significadores do Insignificante’, de Efigênia Rolim e Hélio Leites, e bate-papo com os autores
Onde: Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) – que está funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer (MON), nas salas 8 e 9 (Rua Marechal Hermes 999, Centro Cívico)
Tour virtual: https://www.tourvirtual360.com.br/monos
Quando: Todas as quintas, 15h às 16h
Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)
Ingressos e horários especiais: https://www.museuoscarniemeyer.org.br/visite/ingressos-horarios