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Dia de Iemanjá, a rainha do mar, é celebrado em 2 de fevereiro

Reprodução/Mapio
Imagem: Reprodução/Mapio

do BOL

02/02/2018 08h07

Este sábado (2) é dia de prestar homenagens a orixá Iemanjá. Rainha do mar, ela é generosa, protege pescadores, zela pelo amor e pela fertilidade e sabe retribuir os presentes ofertados, afinal, é dando que se recebe. Confira um pouco mais sobre a "mãe cujos filhos são peixes".

  • João Alvarez/UOL

    Rio Vermelho

    É no bairro, em Salvador, que uma das festas mais bonitas do calendário religioso e popular, para homenagear Iemanjá, acontece todo dia 2 de fevereiro desde a década de 1920

  • João Alvarez/UOL

    Rito

    Durante a homenagem para Iemanjá, os fiéis, em sua maioria, vestem branco e fazem uma procissão até o templo dedicado a ela, na praia do Rio Vermelho. Lá, deixam seus presentes nos barcos, que os levam diretamente para o mar. Muitas flores, especialmente rosas brancas e amarelas, bijuterias, perfumes, sabonetes, espelhos e comidas são enviados para Iemanjá e acredita-se que quando a oferenda não afunda ou volta para terra firme é porque não foi aceita e está sendo devolvida

  • Jorge William/Agência O Globo

    Orixá feminino

    Iemanjá é cultuada tanto na Umbanda como no Candomblé, considerada como a mão de quase todos os orixás. Mas é também sincretizada no catolicismo como Nossa Senhora do Navegantes, Nossa Senhora de Candeias, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria

  • Ale Silva/Futura Press

    Significado do nome

    O nome Iemanjá tem origem no idioma africano yorubá, sendo o termo "Yéyé Omó Ejá", que numa tradução literal seria algo como "mãe cujos filhos são peixes"

  • Wikipedia

    Imagem alterada

    Originalmente, Iemanjá era representada por uma mulher de pele escura com seios enormes, mas a mudança para a imagem que conhecemos atualmente aconteceu por influência do sincretismo com santas do catolicismo

  • Fernando Maia/UOL

    Rainha negra

    Em Cuba, no entanto, Iemanjá, ou Yemayá, como é chamada por lá, também possui as cores azul e branca, mas é uma rainha negra. Seu nome cristão é La Virgen de La Regla, conhecida como padroeira dos portos de Havana. Ela faz parte da Santeria

  • João Alvarez/UOL

    Fruto da mistura entre culturas

    Iemanjá, tal qual a conhecemos no Brasil, é o resultado da miscigenação de elementos culturais e religiosos africanos, europeus e até ameríndios

  • Lúcio Távora/UOL

    Diversos nomes

    Aliás, não é só a imagem de Iemanjá que apresenta diferentes representações. Ela também é conhecida por uma extensa lista de nomes, como Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia do Mar, Sereia, Dona Iemanjá, entre outros, dependendo da região

  • Fernando Maia/UOL

    Afrodite brasileira

    Iemanjá é conhecida como a padroeira dos amores a quem recorrem os apaixonados, especialmente em casos de desafetos amorosos. Exerce verdadeiro fascínio sobre os homens, por meio da imagem que conhecemos, com sua vaidade, cabelos longos e pretos e corpo escultural

  • Fernando Maia/UOL

    Dá-lhe amor

    Ela é também o arquétipo da maternidade, sendo seus cultos originais associados à fertilidade feminina e à vida

  • Marcelo Jesus/UOL

    Poder sobre o mar

    Iemanjá é também padroeira dos pescadores e estão sob seus cuidados todos aqueles que escolhem entrar em seu domínio, o mar. Logo, detém poder sobre a vida daqueles que vivem no mar, como os pescadores, que devem respeitá-la, pois cabe a Iemanjá decidir se as águas permanecerão calmas ou formarão tempestades. Em algumas de suas representações, Iemanjá chega a se apresentar como Iara, metade mulher, metade peixe

  • Lúcio Távora/UOL

    Ciclos da lua

    Se você pensa que a influência da poderosa Iemanjá acabou, engana-se. Ela é também uma deusa lunar, que além de ser responsável por reger os ciclos naturais ligados às águas, também acaba gerenciando as fases de "mudanças" nas mulheres, que acontecem por influência dos ciclos da lua. Além disso, segundo a lenda de Iemanjá, quando foi convocada pelos soberanos para receber a insígnia real que lhe concedia o amplo poder para gerir as águas, ela recebeu de seus pais orgulhosos a lua, que passou a usar no dedo mínimo como joia de grande valor

  • João Alvarez/UOL

    Diferentes datas e ritos

    Já vimos que em Cuba, Iemanjá é um pouquinho diferente, bem como sua festa, celebrada em 7 de setembro. No entanto, dentro do próprio Brasil, algumas datas podem mudar. No Rio, por exemplo, o culto a Iemanjá é celebrado na própria virada de ano, em 31 de dezembro, e lembrado na superstição de pular ondinhas. Já umbandistas celebram a data em 15 de agosto, mas também há referências a celebrar a data em 8 de dezembro

  • Fernando Maia/UOL

    É dando que se recebe

    Iemanjá é conhecida, desde sua lenda, por gostar de dar presentes. Foi assim que ela acabou presentando Ogum, Oxum, Oiá, entre outros. Porém, quanto mais ela ofertava, mais recebia de volta. Esse ensinamento da história de Iemanjá, reforça a ideia de que é dando que se recebe e, por isso, ela também sabe retribuir àqueles que tanto lhe ofertam presentes em seu dia

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