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    Monarquia no Brasil durou de 1822 até 1889

    Dom Pedro II foi o governante com mais tempo de poder

    Estátua de Dom Pedro II, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro
    Estátua de Dom Pedro II, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Adriana De Lucada CNN

    em São Paulo

    No Brasil, o período monárquico durou de 1822, ano em que foi declarada nossa Independência, e data que completou duzentos anos na última quarta-feira (7), até 1889, quando foi proclamada a República.

    Essa etapa da história brasileira é dividida em três partes: o Primeiro Reinado, quando o país foi governado por Dom Pedro I e que durou até ele abdicar do trono em favor do filho, Dom Pedro II, em 1831.

    Como à época Dom Pedro II tinha apenas cinco anos, instituiu-se o regime da regência até que ele pudesse assumir. A era foi marcada por revoltas regionais como a Cabanagem, a Balaiada e a Guerra dos Farrapos.

    E durou até 1840, quando ocorreu o chamado “golpe da maioridade”, que declarou o príncipe regente apto a assumir o trono do império com apenas 14 anos incompletos.

    Ao segundo imperador caberia comandar o país durante todo o período final da monarquia no Brasil. D. Pedro II foi o chefe de Estado que permaneceu no poder por mais tempo no país.

    O início de seu reinado se caracterizou pela luta por estabilidade interna e a reorganização política do país com a instauração do parlamentarismo em 1847 como forma de governo.

    Apesar do nome, Dom Pedro II concentrava todos os poderes para si, tendo controle absoluto da Assembleia e podendo demitir todo o ministério, dissolver a Câmara ou convocar novas eleições.

    Seu prestigiou se desgastou ao longo do tempo após episódios como a Guerra do Paraguai e o fim da escravidão, que fez com que os produtores de café retirassem o apoio ao imperador e ao seu regime.

    Assim, em 15 de novembro de 1889, vem o golpe que derruba a Monarquia e instaura a República.

    E, em 1993, mais de cem anos após o fim do período monárquico, e pouco tempo após o fim da Ditadura Militar, ocorreu um plebiscito para determinar se o país deveria ter uma forma de governo republicana ou monarquista.

    A opção pela República venceu com 86,6% dos votos. Os cidadãos também tiveram de responder se preferiam o regime presidencialista ou o parlamentarista, com o presidencialismo obtendo 69,2% dos votos.