Presidente do Cremeb recebe do Exército o “Diploma Amigo do Hospital Geral de Salvador”

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), conselheiro Otávio Marambaia, foi homenageado pelo Exército Brasileiro com o “Diploma Amigo do Hospital Geral de Salvador (HGS)”. A honraria foi entregue pelo diretor da unidade, coronel Emerson da Silva Moraes, na tarde de ontem (19.02), durante solenidade alusiva ao 216º aniversário da organização militar de saúde. O evento, que contou com autoridades de diversas áreas da saúde e com os servidores do HGS, aconteceu no Centro Marechal Cantuária, no Quartel de Amaralina.

“Para nós, foi uma honra poder ter essa oportunidade de homenagear Dr. Marambaia, tendo em vista muito que ele fez pela medicina militar aqui na Bahia. Ele tem sido um parceiro de primeira linha na divulgação dos nossos editais, além disso, nos apoia com orientações sobre a parte da carreira dos médicos. Em resumo, Dr. Marambaia tem sido um grande amigo e um grande parceiro da nossa jornada”, declarou o coronel Moraes. Ao todo, 10 personalidades receberam o “Diploma de Amigo do HGS”.

Emocionado, o presidente do Cremeb disse que esta homenagem é para o Conselho, pelos trabalhos prestados aos médicos e a sociedade em geral. “Nós temos muito respeito pelo trabalho dos médicos militares, em especial, pelos médicos do Hospital Geral de Salvador. Na medida que nós possamos contribuir para que as organizações estejam atuando de maneira sinérgica, correta, defendendo a ética, a disciplina e, principalmente, o cuidado com os pacientes, nós estaremos sempre presentes. Me honrou muito ter recebido este diploma como representante do Cremeb, pois demonstra o respeito que o Exército tem pelo nosso Conselho”, afirmou Dr. Marambaia.

Curiosidade – A criação do HGS faz parte da história da medicina do Brasil. Em sua passagem por Salvador, o príncipe regente D. João VI fundou, por meio da carta régia de 18 de fevereiro de 1808, assinada pelo Ministro do Reino, D. Fernando José de Portugal, a Escola de Cirurgia da Bahia, sob orientação do pernambucano José Corrêa Picanço (1745-1824), cirurgião-mor do reino que acompanhava a família real no ‘exílio’. A Escola, que, em 1832, ganhou o nome de Faculdade de Medicina da Bahia, funcionava no antigo Hospital Real Militar da Cidade do Salvador, que ocupava o prédio do Colégio dos Jesuítas, construído em 1553, no Terreiro de Jesus.