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Santos

Iniciado restauro da fachada principal no Teatro Coliseu em Santos

Restauração integra primeira etapa das obras

Da Reportagem

Publicado em 07/08/2023 às 18:01

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Para a realização do trabalho, o passeio nesse trecho foi bloqueado / Divulgação

O restauro e a modernização do Teatro Coliseu, em Santos, foram retomados na última semana com os serviços de recuperação da fachada frontal, localizada na Rua Amador Bueno, no Centro Histórico. Para a realização do trabalho, o passeio nesse trecho foi bloqueado, permitindo assim a instalação do tapume e a montagem dos andaimes.

O serviço de restauro da entrada do edifício histórico teve início com a remoção da tinta da parte inferior da parede, passando agora para a parte superior.

"O objetivo é executar primeiramente a recuperação da fachada frontal para que, à medida que o trabalho for sendo finalizado, a área possa ser liberada gradativamente", informa a secretária de Infraestrutura e Edificações, Larissa de Oliveira Cordeiro.

No edifício é realizada a substituição de todo o telhamento cerâmico - telhas de barro do telhado principal do Teatro e as esquadrias - janelas e portas estão sendo restauradas com equipes trabalhando no local. Os projetos para serviços internos como recuperação e troca da estrutura do palco e também detalhamento das definições para iniciar a estrutura metálica da sua cobertura estão sendo concluídos, para início dos trabalhos.

A primeira etapa de obras no Teatro Coliseu compreende a restauração da fachada e a pintura do prédio anexo, atualização do sistema de para-raios e modernização do sistema de iluminação cênica da fachada, além da cobertura do palco e recuperação do terraço da fachada. Também está incluída no projeto a recuperação da calçada do entorno, em concreto desempenado, no padrão Calçada para Todos, entre outros itens.


CONTINUIDADE

A reforma e o restauro do prédio tombado pelos órgãos de defesa do patrimônio histórico estadual (Condephaat) e municipal (Condepasa) têm continuidade com gerenciamento da Secretaria de Infraestrutura e Edificações (Siedi) e serviços da Lemam Construções e Comércio.

Segunda colocada na licitação de 2019, a empresa foi contratada com o valor de R$ 3,2 milhões e prazo de execução das obras de 12 meses. O governo do Estado aprovou o aditamento do convênio Dadetur para contratação da empresa e liberação da verba.

A Leman substitui a primeira colocada no certame, a Spalla Engenharia, que teve os serviços paralisados por inexecução parcial da obra. O motivo da medida foi o vencimento do contrato da obra, em abril de 2022, sem que os serviços estivessem concluídos. 

A Spalla responde por inexecução parcial da obra, com as correspondentes sanções, de acordo com as cláusulas contratuais, que incluem multa de mais de R$ 1 milhão, calculada sobre os serviços não finalizados.


OUTRAS ETAPAS

A segunda etapa de obras no Teatro Coliseu envolve a reforma de manutenção da estrutura superior do palco, chamada de urdimento. O sistema que aciona as cortinas e as luzes de palco (varas cênicas) será modernizado, assim como a vestimenta de palco (cortinas). Já a 3ª etapa prevê o mobiliário da plateia.

O Município negocia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) a obtenção de R$ 11 milhões para as outras etapas de obras no Teatro. Para a reforma e restauro total do Teatro Coliseu são necessários cerca de R$ 22 milhões: além dos R$ 11 milhões em tratativa com o BNDES, são R$ 5,5 milhões de verba Dadetur e R$ 5,5 milhões de uma empresa do Porto de Santos para incentivo à cultura, por intermédio da Lei Rouanet.


MAIOR TEATRO DE SANTOS

Com capacidade para 1 mil espectadores, o Coliseu possui a configuração atual desde 1924. O prédio em estilo eclético, belos afrescos e detalhes arquitetônicos, conta com acústica excelente e requintes de decoração que lhe deram fama e o classificaram entre os melhores do país.

Palco da estreia do cinema falado em Santos, em 1929, o Teatro Coliseu recebeu os principais musicais, concertos, óperas, peças teatrais e outros espetáculos de companhias nacionais e internacionais. Entrou em decadência nos anos 1970 e foi desativado na década seguinte. Abandonado, passou quase 10 anos em obras de recuperação e reabriu as portas em 2006.

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