Os Primeiros

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O protagonista é o gênio negro José Maurício Nunes Garcia, compositor, cantor, tecladista, violista, violeiro, mestre de capela, modinheiro, educador, poliglota… e padre. Em uma sociedade escravocrata, vive a glória artística e morre na pobreza. Intriga, romance e injustiça envolvem inesquecíveis personagens históricos e fictícios neste romance que transporta o leitor para a aurora do Brasil – e das nossas artes.

Descrição

Um romance histórico que conta a saga dos artistas que inventaram o Brasil

848 páginas

Formato
15,7 x 23 cm (L x A)

Peso
1,15kg

Acabamento
brochura, impresso em papel pólen soft 80g/m
capa laminação fosco, com hot stamp dourado
impressão: Ipsis

Lançamento
16/10/23

ISBN
978-85-69523-26-0

 

Sobre o Autor

Ricardo Prado nasceu no Rio de Janeiro e, atualmente, mora em São Paulo. Compositor e regente, escolheu dedicar-se exclusivamente à literatura e à educação nos últimos 12 anos, tendo a música como sua temática de coração.

 

Sinopse

Os Primeiros é o volume inicial de uma trilogia que pretende contar a história do Brasil que deu certo, consagrado aqui e por todo o mundo há muito tempo. O Brasil que se orgulha, que festeja e é festejado: o Brasil dos seus artistas.
O romance percorre os períodos do Brasil Colônia, do Reino Unido e do Primeiro Império, transformações que seu protagonista — o cantor, compositor, regente, mestre de capela, organista, pianista, violista, modinheiro, professor, poliglota e padre, José Maurício Nunes Garcia — viveu nas ruas do Rio de Janeiro, nas igrejas e, depois, dentro dos palácios como músico preferido de Dom João, o príncipe e rei que amava a música. Outros personagens envolvidos no que logo seria o Brasil — nomes da história como Tiradentes, Dona Maria I, Dona Carlota Joaquina, Dom Pedro I, Dona Leopoldina, José Bonifácio, e artistas como o poeta Silva Alvarenga, a cantora Lapinha e os mestres Aleijadinho, Valentim e Ataíde, entre outros — participam de tramas que se interligam ao longo da narrativa.
Na chegada ao Rio de Janeiro, a nova — e inimaginável — capital do Reino de Portugal, o príncipe regente vai assistir ao Te Deum para agradecer o sucesso da travessia. Dom João se encanta com a música e os elencos de tanta qualidade na distante colônia. Maior surpresa é descobrir que o mestre de capela do Rio de Janeiro é um negro:

José Maurício Nunes Garcia. O encontro marca uma futura amizade e predileção que obrigará José Maurício a uma rotina de composição estafante e o deixará exposto à perseguição do clero português e ao uso político por Carlota Joaquina. Ela fomentará um confronto dele com o compositor Marcos Portugal, após a vinda deste para o Brasil. No centro da disputa, a ameaça da delação de que o mantém uma família clandestina. O gênio musical e a vocação religiosa contrastam com a escravidão de negros como ele, entre os quais os mais importantes músicos, poetas e artistas de sua geração, fundadores das artes brasileiras, ao mesmo tempo que o mundo assistia às revoluções americana, industrial, francesa e de São Domingos e o Brasil vivia as conjurações de Minas, Rio, Pernambuco e Bahia. Dom João volta a Portugal e deixa em seu lugar o filho Pedro, já um político determinado. O radicalismo das Cortes portuguesas e as rebeliões nas províncias no Brasil precipitarão a independência, que tem em Leopoldina e em José Bonifácio mais do que apoiadores. Sem recursos, os artistas brasileiros e estrangeiros — os castrati italianos, os músicos portugueses e os artistas plásticos franceses trazidos por Dom João — são esquecidos por Dom Pedro e entram em decadência. José Maurício e Marcos Portugal, que ao longo dos anos desenvolvem uma relação de respeito mútuo, morrem em 1830, com poucas semanas de diferença.

 

Informação adicional

Peso 1,3 kg
Dimensões 15,7 × 23 cm

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