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Estado de Minas JUVENTUDE REVERSA

Em 2023, vamos colocar a paz no centro de nossas palavras e ações

Que a pauta do envelhecimento avance nos debates da sociedade brasileira para desencadear um processo de se enxergar a idade também como diversidade. Viva 2023!


05/01/2023 06:00

pessoal com braços abertos
Que em 2023 seja restaurada a paz nas vidas das pessoas, lares e em todo mundo (foto: Pixabay/Reprodução)
Como resposta a eventos trágicos da segunda Guerra Mundial, em 1945, 50 nações reuniram-se em São Francisco, EUA, para criar uma nova organização – a Organização das Nações Unidas. As nações, incluindo o Brasil, assinaram a Carta das Nações Unidas, a qual estabelece os ideais a serem alcançados para um mundo melhor, onde todas as pessoas possam desfrutar de paz, prosperidade e direitos humanos.
 
A ONU, atualmente, é composta por 193 países membros. Nesses 77 anos, a Organização aborda questões globais e contribui para a solução de problemas que transcendem as fronteiras nacionais e não podem ser resolvidas por nenhum país agindo sozinho. Mediação de conflitos, problemas econômicos, sociais e humanitários são alguns exemplos de ações empreendidas pela ONU.
 
À medida em que os problemas enfrentados pela humanidade crescem, o trabalho das Nações Unidas também vai ganhando vulto. Questões específicas como juventude, igualdade de gênero, mudança climática, ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, AIDS, refugiados e idosos, entre outros temas, são tratados de modo a diminuir os impactos negativos para a vida de bilhões de pessoas.
 
 
De acordo com discurso institucional das Nações Unidas, “o envelhecimento populacional está prestes a se tornar uma das transformações sociais mais significativas do século XXI, com implicações para quase todos os setores da sociedade, incluindo os mercados de trabalho e financeiro, a demanda por bens e serviços, como moradia, transporte e proteção social, bem como estruturas familiares e laços intergeracionais”. Globalmente, a população - pessoas com 65 anos ou mais - está crescendo mais rapidamente que todas as outras faixas etárias. 
 
 
A primeira Assembleia Mundial sobre Envelhecimento realizada pela Organização das Nações Unidas ocorreu em 1982, o que resultou na produção do Plano de Ação Internacional de Viena sobre o Envelhecimento. Em 1991, a Assembleia Geral adotou os Princípios das Nações Unidas para Pessoas Idosas. A segunda Assembleia Mundial sobre Envelhecimento foi realizada em 2002 e produziu a Declaração e o Plano de Ação Internacional de Madrid sobre o Envelhecimento. A Assembleia Geral da ONU, em dezembro de 2020, declarou os anos entre 2020 e 2030 como a Década do Envelhecimento Saudável para as Américas. 
 
Enquanto a ONU se concentra em novos desafios relacionados ao envelhecimento no século XXI, essa pauta continua praticamente ignorada em nosso país, cada vez mais grisalho.
 
Que novos começos, segundas chances, encontros inspiradores e, principalmente a ESPERANÇA façam parte de nossas jornadas em 2023! Que a pauta do envelhecimento avance nos debates da sociedade brasileira, para que a idade seja considerada como um aspecto da diversidade social. Todas as diversidades juntas são maiores e melhores! É preciso afastar o etarismo, que afeta não só os que têm mais de cinquenta anos, mas também os jovens de agora no futuro. Todos envelhecemos, todos nós, sem exceção. 
 
 
Aproveito o espaço para compartilhar a mensagem de esperança de Antonio Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas, para que em 2023 seja restaurada a paz nas vidas das pessoas, lares e em todo mundo:

“Todo Ano Novo é um momento de renascimento.
 
Varremos as cinzas do ano velho e nos preparamos para um dia mais brilhante.
Em 2022, milhões de pessoas em todo o mundo literalmente varreram as cinzas.
 
Da Ucrânia ao Afeganistão, à República Democrática do Congo e além, as pessoas deixaram as ruínas de suas casas e vidas em busca de algo melhor.
 
Em todo o mundo, cem milhões de pessoas estavam em movimento, fugindo de guerras, incêndios florestais, secas, pobreza e fome.
 
Em 2023, precisamos de paz, agora mais do que nunca.
 
Paz uns com os outros, através do diálogo para acabar com o conflito.
 
Paz com a natureza e o nosso clima, para construir um mundo mais sustentável.
 
Paz no lar, para que mulheres e meninas possam viver com dignidade e segurança.
 
Paz nas ruas e em nossas comunidades, com a plena proteção de todos os direitos humanos.
 
Paz em nossos locais de culto, com respeito pelas crenças uns dos outros.
E paz online, livre de discursos de ódio e abusos.
 
Em 2023, vamos colocar a paz no centro de nossas palavras e ações.
 
Juntos, vamos fazer de 2023 um ano em que a paz seja restaurada em nossas vidas, em nossos lares e em nosso mundo”.
 
 

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