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Criaturas parecem saltar da tela em filmes 3D exibidos por meio do sistema Imax | Divulgação/Imax
Criaturas parecem saltar da tela em filmes 3D exibidos por meio do sistema Imax| Foto: Divulgação/Imax

Tecnologia

Conheça algumas informações sobre a Imax.

> Criada em 1967, por quatro cineastas canadenses, a Imax tem 300 salas de cinema em museus e multiplex de 42 países.

> Em 2008, 75 milhões de pessoas foram a uma sala Imax.

> Os filmes de Hollywood começam a ser convertidos para a tecnologia Imax. São exemplos A Fantástica Fábrica de Chocolate, Homem-Aranha 2 e Madagascar. Batman – O Cavaleiro das Trevas chega ao Brasil em fevereiro.

> As telas do Imax em São Paulo e Curitiba têm 14 metros de altura por 21 metros de largura. A altura é equivalente a sete elefantes colocados uns sobre os outros.

São Paulo - "Se eu tivesse 8 anos, talvez me tornasse biólogo após assistir a um filme do Imax", disse Adhemar Oliveira, diretor de programação da Rede Unibanco Arteplex e do Espaço Unibanco Pompéia. Com essas palavras, ele inaugurou a sessão exclusiva para jornalistas do filme Fundo do Mar 3D (2006), que abre a programação do primeiro cinema Imax no Brasil, na Sala Unibanco Imax localizada no Bourbon Shopping Pompéia.

A segunda sala Imax está prevista para ser inaugurada em Curitiba, entre os meses de abril e maio, no Shopping Palladium, por iniciativa de seu proprietário, Aníbal Tacla, que desembolsou US$ 2,5 milhões na construção do espaço e na compra de equipamentos.

"O Grupo Tacla fez inúmeras visitas aos cinemas do Canadá e dos Estados Unidos para conhecer nossa tecnologia", conta o canadense W. Con Steers, representante da Imax no Brasil, que também negocia a abertura de salas em Salvador, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

Mas o que há de tão interessante neste formato de cinema criado em 1967 por quatro canadenses e ainda pouco difundido mundo afora devido ao alto custo de suas salas, à exceção do Canadá e dos Estados Unidos?

Basta pôr os óculos 3D para entender. Fundo do Mar, produzido pela própria Imax e dirigido pelo oceanógrafo Howard Hall, poderia ser só mais um documentário didático nos moldes dos que são exibidos no canal National Geographic se não proporcionasse uma viagem vertiginosa do público às profundezas marítimas.

No início, o mergulho de 50 minutos no oceano pode provocar tontura em quem nunca teve a chance de assistir a um filme 3D em uma das 300 salas Imax espalhadas em 42 países – 60% delas na América do Norte.

As imagens em perfeita definição parecem extrapolar a gigantesca tela de 14 metros de altura por 21 metros de largura – menor do que o formato original de 16m x 22m, como forma de adaptar a tela para as salas multiplex. Era possível ver alguns jornalistas tentando tocar com a ponta dos dedos as imagens de peixes, lulas, polvos e outros seres gigantes, que se caçam uns aos outros.

O truque pode ser desmascarado em um tirar de óculos. Filmadas em película em formato especial de 15 por 70 milímetros (o cinema convencional usa 35 milímetros), as produções da Imax em 3D ou 2D são feitas em um sistema específico de movimento de filme, o Rolling Loop, ou seja, duas faixas de filme que correm simultâneas pelo projetor a 24 quadros por segundo. Para ativar o efeito 3D, são utilizados dois projetores. Os óculos separam as imagens: cada lente vê a imagem de um projetor, e o cérebro humano se encarrega de associá-las.

Serviço

Fundo do Mar 3D. A partir de 16 de janeiro. Espaço Unibanco Pompéia, no Shopping Bourbon Pompéia (R. Turiassú, 2.100), (11) 3673-3949. 327 poltronas e sete lugares para pessoas com deficiência. Ingressos: de sexta a quarta-feira a R$ 30 e R$ 15 (meia) e às quintas-feiras a R$ 20 e R$ 10 (meia).

A jornalista viajou a convite da Rede Unibanco Arteplex

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